1. Conselho Nacional do Café – CNC
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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 21/06/2016
Acesse: www.cncafe.com.br
Colheita na área de atuação da Cooxupé chega a 17,25%; cooperados colheram 19,33%
P1 / Ascom CNC
21/06/2016
Com informações da assessoria da Cooxupé
A colheita total de café na área de atuação da Cooperativa Regional de
Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), associada ao Conselho Nacional do
Café (CNC), alcançou 17,25% em todos os municípios da abrangência,
apresentando avanço em relação aos trabalhos de cata realizados até o
mesmo período de 2015, que tinham alcançado 10,09%. A informação foi
emitida, hoje, pela entidade.
No que diz respeito à colheita dos associados da Cooxupé, os trabalhos
chegaram 19,33%, também com evolução frente ao andamento do ano passado, quando os
associados à cooperativa haviam realizado a cata de 11,32%.
Por área de atuação, a Cooperativa informa que a colheita total chegou a 17,38% em São
Paulo, 17,58% no Sul de Minas Gerais e a 16,43% no Cerrado Mineiro. Já os cooperados
realizaram a cata, nessas mesmas áreas, de 17,90% (SP), 20,13% (Sula de MG) e 18,38%
(Cerrado), respectivamente.
Cerrado Mineiro busca profissionais com formação em Ciências Agrárias
CaféPoint
21/06/2016
A Federação dos Cafeicultores do Cerrado abriu vagas para
profissionais com formação em Ciências Agrárias. A
oportunidade é para atuar no Projeto Integra Cerrado
Mineiro, realizado pela Denominação de Origem do Região
do Cerrado Mineiro, controlada pela Federação.
O Projeto visa integrar os cafeicultores da região à
Denominação de Origem através de seus credenciamentos e
de suas propriedades. “Esse Projeto é um grande esforço conjunto entre as Cooperativas,
Associações e Federação dos Cafeicultores para levar informações ao campo e visa gerar
benefícios aos produtores, de modo a valorizar cada vez mais a nossa Região. Assim,
buscamos profissionais que se identifiquem com esse propósito e queiram contribuir com a
evolução da cultura do café”, pontuou a instituição no comunicado.
Perfil do Profissional - Agente de Integração
• Formação: em Ciências Agrárias (Agronomia, Técnico em Cafeicultura, Agronegócio, Técnico
Agrícola, entre outros) ou experiência em atendimento ao produtor rural de no mínimo 3 anos;
• Domínio em informática;
• Faixa etária: 18 a 40 anos;
• Disponibilidade para viagens: fundamental;
2. SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala
Assessoria de Comunicação: (61) 3
E-mail: imprensa@cncafe.com.br
• Habilitação: B;
• Boa capacidade de relacionamento e trabalho em equipe;
• Interesse de atuar no campo junto a produtores rurais: fundamental.
Vagas disponíveis para as seguintes Microrregiões
Microrregião 1 – Município Pólo
Gotardo, Rio Paranaíba, etc.–
Microrregião 2 – Município Pólo: Araxá | Demais cidades atendidas: Ibiá, Perdizes, Tapira, etc
1 vaga disponível
Microrregião 3 – Município Pólo: Patro
Patos de Minas, Coromandel,etc
Microrregião 4 – Município Pólo: Monte Carmelo | Demais cidades atendidas: Romaria,
Estrela do Sul,Iraí de Minas,etc.
Microrregião 5 – Município Pólo: Araguari | Demais cidades atendidas: Indianópolis, Unaí, etc.
1 vaga disponível
Total: 7 Vagas
* O candidato pode escolher a micro
decorrer do projeto poderá haver remanejamento entre as
Processo seletivo
• O envio dos currículos deve ser feito para
21h. Mais informações: (34) 3831.2096 ou
Colheita do café no Sudeste volta a sofrer com a chuva
Climatempo / Portal Terra
21/06/2016
grãos (foto: reprodução EPTV / G1 Sul de Minas
colheita em Minas e São Paulo. No Espírito Santo, a falta de chuva prejud
Os cafeicultores devem ficar muito atentos com a previsão meteorológica no decorrer da
semana para a Região Sudeste porque a chuva vai aumentar novamente, depois de alguns
dias secos e muito frios.
Tanto São Paulo como Sul de Minas Gerais e
quarta e na quinta-feira e que pode ocorrer com moderada a forte intensidade em algumas
Conselho Nacional do Café – CNC
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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
• Boa capacidade de relacionamento e trabalho em equipe;
• Interesse de atuar no campo junto a produtores rurais: fundamental.
Vagas disponíveis para as seguintes Microrregiões
Município Pólo: Carmo do Paranaíba | Demais cidades atendidas: São
– 2 vagas disponíveis
Município Pólo: Araxá | Demais cidades atendidas: Ibiá, Perdizes, Tapira, etc
Município Pólo: Patrocínio | Demais cidades atendidas: Serra do Salitre,
Patos de Minas, Coromandel,etc – 2 vagas disponíveis
Município Pólo: Monte Carmelo | Demais cidades atendidas: Romaria,
Estrela do Sul,Iraí de Minas,etc.– 1 vaga disponível
Município Pólo: Araguari | Demais cidades atendidas: Indianópolis, Unaí, etc.
* O candidato pode escolher a micro-região de atuação, levando em consideração que no
decorrer do projeto poderá haver remanejamento entre as micro-regiões.
• O envio dos currículos deve ser feito para integra@cerradmineiro.org até 4 de julho/2016 às
21h. Mais informações: (34) 3831.2096 ou integra@cerradomineiro.org.
este volta a sofrer com a chuva
Tradicionalmente a colheita do café na
Região Sudeste começa em maio e
prossegue até o fim de julho ou meados de
agosto. Com os cafezais do Sul de Minas e
do Cerrado (Triângulo/Alto Paranaíba),
Minas Gerais responde pela maior produção
de café arábica do país. São Paulo também
é grande produtor de arábica e o Esp
Santo tem a maior produção do café
conilon.
A produção de 2016 já foi prejudicada pela
chuvarada de maio que derrubou muitos
foto: reprodução EPTV / G1 Sul de Minas) e a chuva de junho está dificultando muito a
colheita em Minas e São Paulo. No Espírito Santo, a falta de chuva prejudicou a safra.
Os cafeicultores devem ficar muito atentos com a previsão meteorológica no decorrer da
semana para a Região Sudeste porque a chuva vai aumentar novamente, depois de alguns
Tanto São Paulo como Sul de Minas Gerais e o Cerrado devem ter chuva generalizada na
feira e que pode ocorrer com moderada a forte intensidade em algumas
CEP 70711-902 – Brasília (DF)
: Carmo do Paranaíba | Demais cidades atendidas: São
Município Pólo: Araxá | Demais cidades atendidas: Ibiá, Perdizes, Tapira, etc –
cínio | Demais cidades atendidas: Serra do Salitre,
Município Pólo: Monte Carmelo | Demais cidades atendidas: Romaria,
Município Pólo: Araguari | Demais cidades atendidas: Indianópolis, Unaí, etc.–
região de atuação, levando em consideração que no
até 4 de julho/2016 às
Tradicionalmente a colheita do café na
ça em maio e
prossegue até o fim de julho ou meados de
agosto. Com os cafezais do Sul de Minas e
do Cerrado (Triângulo/Alto Paranaíba),
Minas Gerais responde pela maior produção
de café arábica do país. São Paulo também
é grande produtor de arábica e o Espírito
Santo tem a maior produção do café
A produção de 2016 já foi prejudicada pela
chuvarada de maio que derrubou muitos
e a chuva de junho está dificultando muito a
icou a safra.
Os cafeicultores devem ficar muito atentos com a previsão meteorológica no decorrer da
semana para a Região Sudeste porque a chuva vai aumentar novamente, depois de alguns
o Cerrado devem ter chuva generalizada na
feira e que pode ocorrer com moderada a forte intensidade em algumas
3. Conselho Nacional do Café – CNC
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áreas.
A chuva dá uma pequena trégua entre os dias 24 e 26 de junho, mas deve retornar com outra
frente fria prevista para os últimos dias de junho.
Com clima irregular, cafés estão amadurecendo mais rápido em Boa Esperança (MG)
Notícias Agrícolas
21/06/2016
Fernanda Custódio e Larissa Albuquerque
As adversidades climáticas estão acelerando o processo de maturação nas lavouras de café
em Boa Esperança (MG). E as perdas em relação à qualidade da bebida podem superar os
30% nesta safra.
Dentre as principais causas do fenômeno estão as chuvas recentes, que atingiram os cafezais
do sul de Minas e as baixas temperaturas registradas nos últimos dias.
O presidente do sindicato rural, Manoel Joaquim, conta que os grãos estão passando da fase
verde para o seco, sem a formação do cereja. "A chuva em excesso lavou o mel dos grãos,
perdendo o prazo de maturação, que deveria durar de 30 a 40 dias", explica.
No processo natural de maturação, o grão verde é transformado em cereja; em seguida, o grão
"passa" e por fim o seco ou boia, como é comunmente conhecido, estando pronto para
colheita.
Sem a possibilidade de colher o cereja, os cafeicultores devem perder mais de R$ 100,00 por
saca. De acordo com o presidente, a produção do cereja descascado cairá mais de 50% neste
ano, devido à aceleração no processo de maturação.
Atualmente, o cereja descascado é comercializado entre R$ 600,00 e R$ 640,00/sc, enquanto
o "natural" de boa qualidade varia entre R$ 500,00 e R$ 530,00/sc e o bebida rio é negociado
de R$ 300,00 a R$ 320,00.
Na região, a colheita chegou a 45% da área e o clima continua preocupando. "Se voltarem as
chuvas, o café que estava no chão e na árvore poderá perder ainda mais qualidade", alerta.
Consumo de café no mundo atingirá recorde em 2016/17, diz USDA
Thomson Reuters
21/06/2016
Marcy Nicholson
Reuters - Os estoques globais de café vão cair para uma mínima de quatro anos no ano safra
2016/17, uma vez que o consumo deverá crescer e atingir um recorde de 150,8 milhões de
sacas de 60 quilos, afirmou o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) em seu relatório
bianual na sexta-feira.
4. Conselho Nacional do Café – CNC
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A produção global de café em 16/17 deve atingir 155,7 milhões de sacas, crescimento de 2,4
milhões ante 15/16.
A colheita no Brasil, maior produtor e exportador global, foi estimada em 55,95 milhões de
sacas em 16/17, aumento de 6,6 milhões ante 15/16.
A safra do Vietnã, segundo produtor global, foi prevista em 27,3 milhões de sacas em 16/17,
queda de 2 milhões ante 15/16, devido a altas temperaturas e condições secas para as
lavouras.
A Colômbia teve sua safra de café estimada em 13,3 milhões de sacas, queda de 300 mil
sacas ante 15/16, devido a pesadas chuvas esperadas para o final de 2016.
Café sombreado com abacate aumenta diversidade de inimigos naturais de pragas
Ascom UFLA
21/06/2016
Camila Caetano, jornalista/bolsista da UFLA
O cafeeiro é atacado por diversas pragas,
no entanto, existem inimigos naturais
capazes de realizar o controle biológico.
Estudos mostram que a diversificação das
lavouras é uma importante ferramenta para
sua manutenção. A utilização de árvores
para sombreamento também traz
significativas melhorias para o
agroecossistema.
Nesse sentido, a pesquisa de mestrado de
Vitor BarrileTomazella avaliou, sob a
orientação do professor Luís Cláudio
Paterno Silveira, no Programa de Pós-Graduação em Entomologia da Universidade Federal de
Lavras (UFLA), a influência que algumas espécies arbóreas para sombreamento exercem
sobre a diversidade de parasitoides e vespas em café convencional.
A pesquisa foi realizada na Fazenda da Lagoa, em Santo Antônio do Amparo, em lavouras de
café sombreado com Teca, Cedro, Acácia e Abacate (foto: Ascom UFLA), plantados em duas
densidades diferentes. Para efeitos comparativos, os pesquisadores utilizaram uma lavoura a
pleno sol como testemunha. As coletas foram mensais de outubro de 2014 a setembro de
2015. Os insetos foram identificados até o nível de família e separados por morfoespécies.
Os pesquisadores coletaram 23 espécies de vespas sociais, importantes inimigos naturais de
insetos praga. Segundo eles, mesmo em baixos níveis populacionais, esses predadores
contribuem na diminuição da quantidade de pragas, reduzindo os picos de infestação. A
presença desses insetos está associada à diminuição de danos causados por pragas em
diversas plantações, como algodão, fumo, repolho e café, mostrando a importância dessa
família para estudos com controle biológico de pragas.
5. Conselho Nacional do Café – CNC
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A pesquisa constatou que houve uma maior riqueza e abundância de insetos no tratamento
abacate na maior densidade, enquanto nos demais tratamentos sombreados observou-se
apenas uma tendência nesse sentido. “No tocante às densidades de plantio das espécies
arbóreas companheiras, o abacate mostrou resultados significativos, tendo sido coletados mais
insetos na maior densidade. Isso pode ser explicado pelo fato de que há maior disponibilidade
de recursos, uma vez que o abacateiro possui uma grande quantidade de flores durante sua
floração, ficando mais fácil de os inimigos naturais se estabilizarem”, afirmam.
Os pesquisadores explicam que o consórcio com espécies arbóreas é uma boa prática, pois
visa fornecer ao produtor um lucro extra na mesma área, seja pela comercialização de produtos
ou da madeira, além de fornecer vantagens ao sistema, que vão desde preservação do solo,
até melhoria na qualidade de bebida.
“Um ambiente diversificado, mesmo que seja por acréscimo de poucas espécies vegetais, já
apresenta um impacto positivo e significativo na diversidade desses insetos benéficos. São
comumente encontradas 26 famílias de parasitoides em cultivos de café, além de diversos
gêneros de vespas. Até mesmo plantas espontâneas apresentam grande potencial na
manutenção desses insetos, uma vez que a abundância e diversidade de insetos entomófagos
estão intimamente relacionadas com a vegetação do agroecossistema”, comentam Vitor e Luís
Cláudio.
Como funciona
O controle biológico conservativo se baseia na manutenção, na área de cultivo, dos inimigos
naturais de pragas. Para tanto, são utilizadas plantas atrativas, realizando-se um complexo
arranjo espacial, sendo que essas plantas irão fornecer, entre outras coisas, abrigo e alimento
alternativo para os inimigos naturais. Essa diversificação vegetal proporciona um aumento do
número de inimigos naturais na área, permitindo que esses atuem na regulação dos insetos-
praga.
“A utilização de sombreamento na cafeicultura é uma prática muito antiga. Ainda que, devido
ao melhoramento genético, tenha sido regularmente cultivado a pleno sol, o cultivo do café à
sombra traz grandes benefícios à cultura e ao ambiente. A utilização de árvores para
sombreamento promove um maior equilíbrio térmico do ambiente; diminui riscos com erosão;
aumenta a serapilheira e presença de simbiontes; mantém a umidade relativa em níveis
maiores, promovendo um maior conforto as espécies vegetais e animais; auxilia no sequestro
de carbono e aumenta a diversidade de animais”, comentam os pesquisadores.
Desse modo, acredita-se que o uso de plantas para o sombreamento venha a aumentar a
diversidade de insetos benéficos (parasitoides e vespas predadoras) na cultura do café, dando,
assim, condições para que esses organismos venham a auxiliar na regulação dos insetos
praga.
Apesar das vantagens do controle biológico, atualmente a forma de condução mais utilizada é
a convencional, com grandes e frequentes aplicações de produtos químicos para o controle de
moléstias da cultura, especialmente fungos e insetos, pragas como a bicho mineiro e broca do
café, principais pragas da cultura no Estado de Minas Gerais. “A aplicação dos citados
produtos afeta diretamente e indiretamente os inimigos naturais, ocasionando grandes perdas
da diversidade dos mesmos nas lavouras”, complementam.
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MG: parceria facilita aquisição da agricultura familiar por instituição federal
Conab - Gerência de Imprensa
21/06/2016
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) fechou uma parceria com a Polícia
Rodoviária Federal em Minas Gerais para que a aquisição de café e açúcar consumidos na
instituição em 2016 seja feita diretamente da agricultura familiar. A medida segue legislação
que determina que, no âmbito da Administração Pública Federal, um mínimo de 30% do total
de recursos destinados à aquisição de gêneros alimentícios seja originário da agricultura
familiar.
Para facilitar o processo de aquisição, a Companhia oferece apoio técnico aos órgãos e
entidades compradores nas aquisições institucionais. No caso da Polícia Rodoviária, serão
feitas capacitações, por meio da Superintendência Regional da Conab em Minas Gerais,
quanto às regras das Chamadas Públicas, além de compartilhar o cadastro de agricultores
familiares ligados ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), executado pela estatal.
Essa transferência de conhecimento e experiência agiliza a gestão das políticas públicas
voltadas para o setor agrícola, envolvendo processos de compras, pesquisas de preços,
transporte, recebimento, controle de qualidade, armazenagem e distribuição de produtos
alimentícios.
O apoio técnico será também oferecido a outras entidades públicas que demandem aquisições
de alimentos na modalidade de Compras Institucionais.
Pesquisadores criam filtro solar à base de café com proteção potencializada
G1 São Carlos e Araraquara
21/06/2016
Pesquisadores da Universidade Estadual
Paulista (Unesp) de Araraquara, em
parceria com a Universidade de Lisboa,
desenvolveram um protetor solar natural, à
base de café (foto: Reprodução/EPTV), com
maior fator de proteção.
O creme utiliza os óleos da borra do café e
da semente verde, dois componentes que
atualmente são descartados pela indústria e
que, de acordo com a professora de
cosmetologia Vera Lúcia Isaac,
potencializam o nível de proteção solar.
Com o café, explicou a docente da Unesp, um creme de fator 15 pode chegar ao fator 35. Hoje,
para conseguir esse aumento na proteção, é necessário elevar a porcentagem de produtos
químicos na fórmula.
“O café tem componentes que fazem com que ele atue também na prevenção do
fotoenvelhecimento, que acontece pela formação de radicais livres com a radiação ultravioleta”,
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relatou Vera.
Impacto — O dermatologista Sérgio Delort afirma que a pesquisa é bem-vinda principalmente
para épocas como o outono e o inverno, em que as pessoas deixam de passar o protetor solar.
“Não é porque estamos no frio que temos uma menor quantidade de radiação ultravioleta e
sabemos que essa radiação é o principal fator de envelhecimento e de alterações da molécula
do DNA, levando ao câncer de pele”, alertou o médico.
Ainda não existe previsão de quando o produto vai chegar ao mercado e quanto deve custar.
Ministério do Trabalho da Colômbia e FNC se unem contra trabalho infantil
CaféPoint
21/06/2016
As informações são da FNC / Tradução por Juliana Santin
Aproveitando o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil (12 de junho), o
Ministério do Trabalho da Colômbia e a Federação Nacional de Cafeicultores do
país (FNC) concordaram em trabalhar juntos para prevenir e erradicar o
trabalho e a exploração infantil na indústria de café.
Através de um memorando de entendimento assinado entre as entidades no
final de 2015, Clara López, ministra do Trabalho, e Roberto Vélez, CEO da FNC, se
comprometeram a conjuntamente prevenir o trabalho infantil de acordo com o sistema legal e
com o princípio de responsabilidade compartilhada e para promover o respeito aos direitos de
todos os meninos, meninas e adolescentes envolvidos no setor de café.
Entre as iniciativas que o Ministério e a FNC concordaram em fazer estão o projeto e a
implementação de uma conscientização conjunta e campanhas de educação referentes ao
trabalho infantil, o projeto e a implementação de campanhas conjuntas de prevenção e
erradicação referente à exploração sexual e compartilhamento de informação entre o Ministério
e a FNC visando facilitar o alcance das metas determinadas no memorando.
Como representante de mais de 500 mil famílias de produtores de café da Colômbia, a FNC
condena todas as formas de abuso infantil, exploração ou trabalho que comprometa o
desenvolvimento emocional, a saúde ou a educação das crianças. É por esse motivo que por
mais de 89 anos, a federação desenvolveu programas de investimentos que estimulam o
acesso das crianças à educação, à transferência de conhecimentos de geração a geração e a
equidade social.
Com isso em mente, é importante destacar que, no contexto da família rural, onde os
cafeicultores colombianos estão, o café, em si, não é uma atividade que gera trabalho infantil.
Além disso, nem todo envolvimento de crianças e jovens na produção de café deve ser definido
como exploração ou deve ser abolido. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho
(ILO), “a participação de crianças e adolescentes no trabalho que não afete sua saúde e
desenvolvimento pessoal ou que não interfira com a escola é geralmente vista como algo
positivo” (ILO, 2004:p16). No contexto colombiano, essa é a essência da transferência de
conhecimento que ocorre de geração à geração nas famílias produtoras de café.
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Durante uma reunião com o Ministério do Trabalho, a FNC encorajou o governo colombiano a
implementar uma regulamentação que condena o trabalho infantil no setor de café enquanto
permite que as crianças sejam parte das tradições de família e processos inerentes à produção
de café da Colômbia. Essas práticas são precisamente o que tornam o café da Colômbia um
produto mundialmente reconhecido e um motor de desenvolvimento. Não somente o setor de
café representa 23% do PIB da agricultura do país, mas quase 2,2 milhões de colombianos
derivam sua receita diretamente ou indiretamente da produção de café.
Além do Ministério do Trabalho e do CEO da FNC, o presidente da Telefónica Colômbia –
Alfonso Gómez – e a diretora da Fundación Aviatur, Sandra Aguilera, também participaram do
evento. Gómez e Aguilera são parte da Aliança Colombiana contra o Trabalho Infantil: uma
parceria privada entre o Ministério do Trabalho, a Global Compact Colombia e trinta e duas
companhias e dez aliados.
Estadão: café de Cuba no mercado americano
O Estado de S.Paulo
21/06/2016
Jamil Chade, correspondente
Com o fim do embargo comercial contra Havana, o primeiro produto cubano que ganhará as
lojas dos EUA não será nem o cigarro e nem o rum. Ontem (20), os suíços da Nestlé
anunciaram que começarão a importar ao mercado americano o café produzido em Cuba,
depois de 50 anos de uma relação comercial congelada pela Guerra Fria. O produto será
usado em cápsulas para o Nespresso.
As vendas estão sendo planejadas para que possam ocorrer já em setembro, em mais um sinal
claro da normalização das relações entre americanos e cubanos. Por anos, foram os suíços
que agiam como intermediários diplomáticos entre Washington e Havana. Agora, passarão a
tirar vantagens comerciais de 50 anos de “bons ofícios”.
Num primeiro momento, o café será usado para uma nova cápsula, que ganhará o nome de
Cafecito de Cuba. O produto estará disponível nas lojas da Nespresso e no seu e-commerce.
Mas, para o presidente da Nespresso USA, Guillaume Le Cunff, o objetivo será o de construir
uma relação para garantir um abastecimento de longo prazo do café cubano para o mercado
americano. “Não estamos encarando isso como um projeto de curto prazo”, disse. “Esse é o
ponto de partida de uma iniciativa de longo prazo”, insistiu o executivo.
Entre as dezenas de medidas que o governo de Barack Obama anunciou em relação ao
mercado cubano, uma delas permite que os cidadãos americanos possam viajar até a ilha e
trazer bebidas e cigarros em um total de US$ 100. Mas a importação regular dos dois principais
produtos ainda está bloqueada por falta de leis que permitam a distribuição.
Mas, em abril, uma nova lei permitiu que o café fosse comercializado e que saísse da lista dos
produtos sob embargo. A Nestlé não demorou para usar a brecha e começar a fornecer o
produto para o maior mercado do mundo.
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Num primeiro momento, a empresa vai comprar o café cubano via Europa, destino para onde o
café já é enviado e processado. Mas a empresa já planeja um abastecimento direto de uma
economia praticamente em sua fronteira.
Padronização — A Nestlé fechou um acordo com a ONG TechnoServe, dos EUA, para ajudar
os produtores cubanos a colher um café nos padrões que atendem ao mercado mundial,
elevando a produtividade. Para isso, precisarão garantir novos equipamentos para os
fazendeiros cubanos, assim como financiamento.
Hoje, a agricultura cubana é administrada em pequenos lotes de cooperativas. Sua produção é,
então, vendida ao governo, que toma a decisão de vender no mercado doméstico ou exportar.
Dados oficiais apontam que Cuba tem uma produção anual de 100 mil sacas de café arábica.
Ainda que seja cinco vezes o volume da Jamaica, o montante é apenas uma fração da
produção colombiana de 13,5 milhões de sacas ou das 49 milhões de sacas previstas no Brasil
em 2016 para todos os tipos de café.