O Brasil deverá colher 42,15 milhões de sacas de café em 2015, uma redução de 7% em relação ao ano anterior. A produção de café arábica deve cair 3,1% e a de conilon deve cair 16,7%, principalmente devido à estiagem no Espírito Santo. A área plantada com café no país caiu 0,4% em relação ao ano passado.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 29/09/2015
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Brasil deverá colher 42,15 milhões de sacas de café em 2015
Conab - Gerência de Imprensa
29/09/2015
O Brasil deverá
colher 42,15 milhões
de sacas de 60
quilos de café
beneficiado este ano,
de acordo com a estimativa para a safra 2015 das espécies arábica e conilon. O resultado, em
período de baixa bienalidade da cultura, representa redução de 7% em relação à produção de
45,34 milhões de sacas obtidas em 2014. É o que indica o terceiro levantamento, divulgado
nesta terça-feira (29) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O estudo foi
realizado entre os dias 2 e 15 do mês passado.
Em relação ao levantamento de 44,28 milhões de sacas, divulgado em maio, observa-se uma
redução de 4,8%, o que corresponde a menos 2,1 milhões de sacas. Essa se deve,
principalmente, à queda na carga produtiva de café em coco, mensurada por ocasião da
colheita, além da redução no rendimento do café no beneficiamento.
O café arábica representa 74,2% da produção total do país. Para esta safra, estima-se que
sejam colhidas 31,3 milhões de sacas. Este resultado marca uma redução de 3,1% e deve-se,
principalmente, ao expressivo decréscimo de 1.534,1 mil sacas no Cerrado Mineiro e 753,9 mil
em São Paulo, correspondendo a 26,8 e 16,4%, respectivamente, de queda frente à safra
2014.
O café arábica apresenta ganho de produção apenas na Zona da Mata Mineira, Paraná,
Espírito Santo e Rio de Janeiro. A Zona da Mata está em ano de bienalidade positiva e, apesar
das condições climáticas adversas, a produtividade é satisfatória. No Paraná, a produção
recupera-se das condições climáticas adversas, principalmente em razão das baixas
temperaturas, que afetaram a safra 2014. No Espírito Santo, a produção é superior à safra
anterior, mesmo sendo afetada pelas condições climáticas adversas nesta safra.
A produção do conilon, estimada em 10,9 milhões de sacas, representa uma redução de
16,7%. Esse resultado deve-se, principalmente, à queda da produção no Espírito Santo, maior
estado produtor da espécie, causada pela estiagem da safra atual. As lavouras do estado
foram afetadas por déficit hídrico, elevadas temperaturas e grande insolação em dezembro de
2014, janeiro e fevereiro de 2015, período de formação e enchimento de grãos, o que levou à
má formação dos grãos, menores e mais leves.
Rondônia e Bahia, segundo e terceiro maiores produtores, apresentam ganho de produção de
café conilon. Em Rondônia, as condições climáticas foram favoráveis durante todo o ciclo da
cultura e na região do Atlântico (BA), apesar de uma baixa restrição hídrica em
janeiro/fevereiro, a produção ainda assim será superior à da safra 2014, reflexo também do
ganho de área de 8,1%.
ÁREA – Com relação à área total plantada no país (espécies arábica e conilon), o
levantamento apura que totaliza 2.246,7 mil hectares, 0,4% inferior à da safra passada e
corresponde à redução de 8.455,6 hectares. Desse total, 316,6 mil hectares (14,1%) estão em
formação e 1.930,1 mil hectares (85,9%) estão em produção.
Com relação ao café arábica, a área plantada no país soma 1.774,1 mil hectares. Para a nova
safra, houve um acréscimo de 0,1% (1.815,4 hectares). Minas Gerais concentra a maior área
com a espécie, 1.181,3 mil hectares, seguido de São Paulo, com 215,1 mil hectares. Para o
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café conilon, o levantamento indica redução de 2,1% na área, estimada em 472,6 mil hectares.
Desse total, 432,9 mil hectares estão em produção e 39,7 mil hectares em formação.
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Confira o relatório completo no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=14
Cooxupé investe no geoprocessamento para auxiliar associados
Notícias Agrícolas
29/09/2015
Com informações da assessoria de imprensa
A Cooperativa Regional dos Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) realiza,
desde 2005, o mapeamento das áreas de café na sua região de
abrangência – utilizando imagens de satélite. O projeto se tornou uma
importante ferramenta de informações que está auxiliando a cooperativa e o
produtor na tomada de decisões.
O objetivo é identificar as áreas em café e a produção, conhecer as
características e necessidades das regiões onde o seu parque cafeeiro está
implantado, além das pastagens, benfeitorias, matas, bem como
quantificando as áreas de preservação permanente para que o produtor possa gerenciar
melhor o seu negócio. Este mapeamento está sendo atualizado anualmente pelo departamento
técnico da Cooxupé.
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Os talhões são mapeados na sua Estação de Geoprocessamento, localizada na cidade de
Monte Santo de Minas, no Sul de Minas Gerais, checados e validados estatisticamente no
campo.
Ao todo foram mapeados 350 mil hectares em café. No Sul de Minas foram 35 municípios,
sendo 215.440 hectares de café mapeados e mais de 33 mil quilômetros rodados para a
comprovação e avaliação estatística in loco.
Na região do Cerrado Mineiro foram 24 municípios, 145.437 hectares em café mapeados e
mais de 45 mil quilômetros rodados in loco. Foram seis meses de trabalho que envolveu mais
de 160 técnicos.
No total foram mapeadas 14.000 propriedades, no universo de 12.000 cooperados.
Segundo o Coordenador da unidade de Geoprocessamento da Cooxupé, "a Cooperativa
abraçou essa causa que tem mostrado a importância do café, buscando comprovar a dimensão
da cafeicultura no cenário brasileiro".
Kátia Abreu: Ministério dividiu País por regiões para trabalhar políticas mais específicas
Agência Estado
29/09/2015
Victor Martins
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu (foto: reprodução Facebook),
afirmou que está dividindo o País por microrregiões para trabalhar
políticas específicas para cada área e identificar o que é importante para
cada uma delas. Ela acrescentou que, no Sul, o leite e o café foram
identificados como produtos que precisam de tratamento diferenciado.
Segundo a ministra, depois do programa do Leite Sustentável, lançado
hoje, o próximo a ser lançado será o do café. "Temos que manter crédito,
lutar por seguro rural e trabalhar a infraestrutura", citou a ministra.
Ao apresentar o programa do leite, ela explicou que apenas 12% dos
brasileiros no campo estão na classe média e que entre os produtores de
leite e de café é onde a pobreza mais se acentua. Na avaliação dela, o
uso de tecnologia vai ajudar a diminuir os desequilíbrios sociais no campo. "Precisamos levar
tecnologia e assistência técnica para esses produtores fora da classe média", disse. Ele
defendeu ainda que os pecuaristas de leite trabalhem em consórcio para aumentar a
produtividade.
Colatina decreta situação de emergência por causa da seca, no ES
G1 ES
29/09/2015
Do G1 ES, com informações da TV Gazeta
O município de Colatina, no Noroeste do estado, decretou situação de emergência na zona
rural por causa da falta de chuvas. O córrego São João Pequeno está completamente seco e
mais de 400 propriedades da região estão sendo prejudicadas.
Segundo o secretário Municipal de Agricultura, Ricardo Pretti, a média de chuvas em setembro
ficou abaixo do normal.
"Nossa média histórica de precipitação gira em torno de 900 a 1100 mm. No ano passado nós
já tivemos apenas 600 mm. Esse ano nós tivemos 302 mm", disse o secretário.
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Sem a chuva, a vegetação da região está completamente seca. Para quem precisa da terra
para sobreviver, a seca traz ainda mais preocupação.
"Estamos em um período crítico porque agora começa o enchimento do grão do café e a planta
vai precisar de água para que a produção não seja comprometida", explicou o secretário.
O produtor rural Guilherme Giuberti tem medo que a seca prejudique ainda mais a produção do
café. "Se não chover nos próximos dias, a tendência é perder esse café", disse.
A prefeitura decretou situação de emergência na zona rural do município em virtude da falta de
água. E enquanto não chove, foi firmado um acordo entre os produtores rurais e o Ministério
Público.
"É uma medida que vai dar uma disciplinada no uso da água, principalmente nas cabeceiras,
pra ver se essa água consegue chegar aqui em baixo", explicou o secretário Pretti.
Deral: colheita da safra 2015 de café no Paraná alcança 98% da área
Agência SAFRAS
29/09/2015
Arno Baasch
O Departamento de Economia Rural (Deral), órgão da Secretaria de
Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná, acompanha a colheita
da safra 2015 de café. Segundo levantamento semanal do Deral, o índice
de produção de café já colhido no estado alcançava 98% até 28 de
setembro, contra 96% na semana anterior.
As lavouras de café paranaenses estão com condições consideradas boas em maioria, com um
índice de 92%, com 8% em condições médias. No momento, 100% das lavouras estão em
maturação.
O Deral indica que serão colhidas 73.926 toneladas de café em 2015. A produtividade dos
cafezais está estimada em 1.661 quilos de por hectare cultivado. A área a ser colhida deve ser
de 44.499 hectares.
IAC: do centro de pesquisa para o prato dos brasileiros
Correio Popular
29/09/2015
Arroz, feijão, café, frutas, hortaliças e legumes. Alimentos essenciais, presentes diariamente na
mesa de milhões de brasileiros, carregam o sabor das pesquisas desenvolvidas no Instituto
Agronômico de Campinas (IAC) ao longo de seus 128 anos. No centro de uma polêmica por
conta da transferência de dois acervos históricos para São Paulo e de parte de sua estrutura
instalada em Jundiaí para Campinas, o IAC tem se destacado como instituição pioneira no
desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação de produtos agrícolas no País e no mundo,
garantindo a oferta de alimentos à população e de matéria-prima às indústrias.
Fundado em 1887 pelo Imperador D. Pedro II para estudar o café que se expandia no País, o
IAC trabalha atualmente com 99 espécies de plantas e já desenvolveu 1.034 cultivares —
subdivisões da espécie a partir de intervenções em laboratório — por meio de melhoramento
genético funcional. Desenvolve pesquisas relacionadas à análise de solos, fertilizantes,
irrigação. Também atua nas áreas de mecanização agrícola e de pós-colheita. Diretor-geral do
IAC, Sérgio Augusto Morais Carbonell afirma que o instituto tem como missão “gerar e
transferir ciência, tecnologia e produtos para otimização dos sistemas de produção vegetal,
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com responsabilidade ambiental, visando ao desenvolvimento socioeconômico e à segurança
alimentar”.
Segundo ele, o instituto atua com foco em resultados que tragam melhoria na qualidade de
vida da população — o que pode ser observado ao longo do centenário da instituição, graças
ao esforço dos pesquisadores. “Nossa pesquisa tem que ser essencial, responsável,
competitiva, baseada na credibilidade e importante para a sociedade. A gente também tem que
ser competitivo e por isso estamos sempre em busca de uma nova solução tecnológica,
procurando sair do lugar comum”, diz Carbonell. Entre os seus principais desafios está buscar
soluções para problemas atuais, como é o caso dos pacotes tecnológicos gerados que
envolvem o uso racional e conservação dos recursos hídricos.
Café – A pesquisa com café no IAC sempre foi importante e continua sendo um dos carros-
chefes da instituição. Cerca de 90% das cultivares do café arábica foram desenvolvidas pelo
IAC. Os trabalhos são focados no aumento da eficiência produtiva e na qualidade, procurando
atender a um consumidor cada vez mais exigente. “Temos um programa de café de qualidade,
desde o descafeinado, que estamos em fase de estudo, até bebidas diferentes, com sabor de
hortelã, mais amadeirado, mais achocolatado. Em 2004, o instituto fez uma descoberta com
repercussão internacional: uma planta de café naturalmente sem cafeína, batizada de AC, em
homenagem a Alcides Carvalho, responsável por 65 cultivares de café desenvolvidas no IAC.
Atualmente, pesquisadores trabalham por um produto comercialmente viável.
Unanimidade entre os brasileiros, o famoso feijão carioquinha nasceu nos laboratórios do IAC.
Os trabalhos com melhoramento genético de feijoeiro tiveram início em 1932 no instituto e até
hoje os pesquisadores buscam o aperfeiçoamento do produto, desde o enriquecimento
nutricional, resistência às pragas, passando pela redução do tempo de cozimento na panela,
rendimento, coloração, tamanho, até a redução do consumo de água no cultivo. “A pesquisa
nunca tem fim. O desafio é sempre a melhoria e o avanço do conhecimento. Você sempre tem
o que potencializar e melhorar”, completou Carbonell.
Vietnã: exportação de café deve recuar 30,5% em 2015 até setembro
Agência Estado
29/09/2015
As exportações de café do Vietnã devem somar 90 mil toneladas em setembro (1,5 milhão de
sacas de 60 kg), uma retração de 3% na comparação com o mês anterior, afirmou nesta terça-
feira o Departamento de Estatísticas do país. No acumulado do ano até setembro, o
departamento estima embarques de 969 mil toneladas (16,150 milhões de sacas), volume
30,5% menor que o apurado em igual período do ano passado.
Ontem, o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural do país havia estimado que os
embarques devem recuar 12,5% em setembro ante agosto, para 81 mil toneladas (1,350
milhão de sacas). No acumulado do ano, o ministério projeta exportação de 961 mil toneladas
(16,017 milhões de sacas), queda de 31,2% na comparação com igual período do ano
passado.
O Vietnã é o segundo maior produtor mundial de café, atrás apenas do Brasil. Considerando-se
a variedade robusta, o país asiático lidera a produção global. Analistas afirmam que os
agricultores do Vietnã estão segurando seus estoques nesta temporada, esperando uma
recuperação das cotações no mercado internacional. Fonte: Dow Jones Newswires.