Produtores de café buscam impedir importação do grão verde do Peru
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 16/05/2016
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Produtores de café do Brasil buscam impedir importação do grão verde do Peru
Thomson Reuters
16/05/2016
Por Natália Scalzaretto
Reuters - O Conselho Nacional do
Café (CNC) anunciou nesta sexta-
feira que protocolou na Câmara dos
Deputados um Projeto de Decreto
Legislativo (PDC) para voltar a
impedir a importação de café verde do Peru, alegando o risco de contaminação das lavouras
brasileiras por uma praga oriunda do país andino.
No dia 10 de maio, o Ministério da Agricultura revogou decisão tomada um ano antes, de proibir
a importação da commodity peruana até que a Organização Nacional de Proteção
Fitossanitária do Peru apresentasse projetos que atendessem aos critérios do Departamento
de Sanidade Vegetal (DSV) do Brasil.
A autorização, publicada esta semana no Diário Oficial da União, foi recebida com fortes
protestos dos agricultores locais, que classificaram a medida como uma "ameaça" aos cultivos
de café do maior produtor e exportador global.
Isso porque o Peru seria um foco de disseminação do fungo Moniliophthora roreri, responsável
pela monilíase do cacaueiro, doença que provoca apodrecimento das sementes no cacau. A
praga poderia ser transmitida "pelo transporte de frutos contaminados, material vegetativo e
embalagens contendo esporos do fungo, como a sacaria de café", disse o CNC, citando
estudos realizados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
"Portanto, trazer o café peruano para o Brasil significaria importar o Moniliophthora roreri e
devastar culturas centenárias de nosso país", protestou o CNC, em nota.
A importação do café verde peruano atende, principalmente, a uma demanda das torrefadoras,
que utilizam o produto na elaboração de blends especiais.
CNA apresenta custos de produção da cafeicultura em palestra na Feira Agrobrasília
Assessoria de Comunicação CNA
16/05/2016
Estudantes universitários, produtores
rurais e especialistas em agricultura, todos
reunidos em um mesmo evento sobre o
mercado atual do café brasileiro e as
tendências para o setor. O Fórum
Brasileiro de Café Irrigado, promovido
pela 9ª edição da Feira AgroBrasília –
Feira Internacional dos Cerrados, reuniu
aproximadamente 100 participantes
durante essa quinta-feira, (12/05). A
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) marcou presença com a palestra
sobre os custos de produção da cultura.
2. Conselho Nacional do Café – CNC
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Em sua fala, a Coordenadora de Produção Agrícola da CNA, Natália Fernandes (foto: Rafael
Fernandes), apresentou os dados dos custos de produção, levantados pelo Projeto Campo
Futuro, no início deste ano. Natália explicou a importância da coleta de informações nas
principais regiões produtoras, para auxiliar os produtores rurais na administração de gastos,
riscos de preços e gerenciamento da propriedade. “O objetivo do Campo Futuro é auxiliar o
cafeicultor na tomada de decisão para minimizar os custos e otimizar os investimentos na
atividade”, afirmou Fernandes.
Por meio dos dados do Campo Futuro foi possível constatar que o custo de produção nas
regiões montanhosas são superiores, pois a colheita é feita manualmente. Por exemplo, em
Luís Eduardo Magalhães, na Bahia, onde o sistema de produção é mecanizado e irrigado por
pivô central, o Custo Operacional Efetivo (COE) é de R$ 263,60 por saca, sendo que dos 18%
gasto com colheita e pós-colheita, apenas 13% é direcionado para pessoas. Já em Santa Rita
do Sapucaí, em Minas Gerais, o sistema é manual e não irrigado e o COE fica em R$ 329,01,
sendo que 44% é gasto com as operações de colheita e pós-colheita, e desse percentual, 84%
é destinado ao pagamento de pessoas.
Com relação à lucratividade média do café arábica, nas regiões analisadas, a coordenadora
revelou que apenas Luís Eduardo Magalhães tem obtido lucro. Com o preço médio de venda
no município baiano em R$ 472 a saca de 60 kg (em abril de 2016), a margem bruta está em
R$ 219,15, a margem líquida em 156,23 e o lucro R$ 80,98. Em Monte Carmelo e Capelinha,
em Minas Gerais, regiões com sistema produtivo mecanizado, o prejuízo está contabilizado em
R$ 33,72 e R$ 47,73, respectivamente.
“Os dados revelam que somente nas regiões onde se consegue ganho em escala, devido ao
tamanho da área produtiva e produtividade, como em Luís Eduardo Magalhães, a atividade
cafeeira tem dado lucro. Nas demais regiões, mesmo com a elevação dos preços de venda
registrados desde meados de 2014, a cafeicultura não tem gerado lucro devido ao custo de
produção mais elevado”, explicou Natália.
A coordenadora encerrou a palestra falando sobre importância das práticas de pós-colheita
para garantir um café de qualidade. “Conduzir bem as técnicas de pós-colheita é fundamental
para produzir cafés especiais, com maior valor agregado, permitindo uma renda maior”.
Além da apresentação da representante da CNA, o Fórum também contou com a exposição de
especialistas sobre manejo e condução da cultura do café na região do Cerrado, irrigação e
mecanização, oportunidades para a agricultura familiar e compras governamentais,
organização da produção e qualidade e mercado de cafés.
Valor da produção é R$ 508,4 bilhões em 2016; Mato Grosso é líder nacional
Mapa – Assessoria de comunicação social
16/05/2016
João Carlos Rodrigues
O valor bruto da produção agropecuária (VBP) previsto para 2016 é estimado em R$ 508,4
bilhões. As lavouras representam R$ 332,5 bilhões, e a pecuária, R$ 175,9 bilhões. O Mato
Grosso lidera o ranking entre as unidades da Federação, com R$ 71,8 bi neste ano. Os
números foram divulgados nesta segunda-feira (16) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA)
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do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
De acordo com a SPA, o valor bruto da produção é referente a abril e se situa 1,5 % abaixo do
resultado de 2015, de R$ 516,0 bilhões. As lavouras tiveram queda de 0 ,2 % e a pecuária, 3,9
%. No caso das lavouras, um dos principais fatores determinantes do desempenho foi a
redução da estimativa da safra neste ano em relação a 2015.
A retração pode ser observada pelas estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab), vinculada ao Mapa, para a safra de grãos, que passou de 207,67 milhões de
toneladas em 2015 para 202,34 milhões este ano. Seca e excesso de chuva atingiram lavouras
importantes, como algodão, arroz, soja e milho, e contribuíram para esse resultado.
No entanto, vários produtos se destacam pelo crescimento do faturamento este ano. Os
principais aumentos podem ser observados na banana (+22,3 %); batata-inglesa (+14,5%);
café (+15,7%); feijão (+7,9 %); milho (+6,7%); soja (+3,7%); trigo (+9,9%); maçã (+10,9%).
Esse grupo de produtos representa 67% do VBP das lavouras.
Alguns produtos vêm apresentando redução de faturamento neste ano. São eles: algodão (-
8,2%); arroz (-10,6 %); cebola (-8,0 %); fumo (-26,5%); laranja (-13,2%); mandioca (-13,3 %);
tomate (-47,6%); e uva (-17,7%).
Ainda segundo a SPA, os preços dos produtos agrícolas em níveis mais elevados que no
passado, como em soja, milho, algodão e café conilon, evitaram quedas mais acentuadas do
faturamento de diversos produtos que tiveram queda da expectativa de produção.
Carnes, leite e ovos
A pecuária apresenta valor da produção menor do que no ano passado. Isso se deve a
reduções dos valores de produção de todos os itens desse segmento – carne bovina, carne de
frango, carne suína, leite e ovos.
Os resultados do VBP regional continuam mostrando a liderança da região Sul, com R$ 146,2
bilhões, seguida do Centro-Oeste, com R$ 141,9 bilhões. O Sudeste aparece na terceira
posição, com R$ 133,9 bilhões. O Nordeste, R$ 47,3 bilhões, ficou em lugar, e Norte, com R$
29,6 bilhões, em quinto.
Por estado, Mato Grosso aparece em primeiro lugar, com faturamento equivalente a 14,2 % do
total do país. As lavouras, lideradas pela soja, milho e algodão, representam 80% do valor da
produção do estado.
O valor bruto da produção agropecuária foi calculado com base nas estimativas de safras
divulgadas na semana passada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab),
vinculada ao Mapa, e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Confira aqui o VPB nacional e regional.
http://www.agricultura.gov.br/comunicacao/noticias/2016/05/valor-da-producao-e-rs-508-
bilhoes-em-2016--mato-grosso-e-lider-nacional
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Café: cotação do robusta deve continuar sustentada por queda na produção
Agência Estado
16/05/2016
Caio Rinaldi, com Dow Jones Newswires
Os preços internacionais do café robusta devem continuar a subir, sustentados por condições
climáticas desfavoráveis nas principais áreas produtoras, afirma a consultoria BMI Research.
"Nos últimos meses, as cotações tiveram suporte de condições climáticas excepcionalmente
secas na Ásia, por causa do El Niño, e esperamos que a escalada dos preços continue diante
da deterioração dos fundamentos", aponta a BMI.
A consultoria projeta uma queda de 10% na produção na Índia e um recuo de 8% no Vietnã.
"Sistemas de irrigação não foram suficientes para proteger as lavouras das condições."
Para a BMI, as preocupações em torno do robusta deverão manter o nível de preço do tipo
arábica, considerado de melhor qualidade, nos níveis atuais ou um pouco acima. O robusta é
adicionado ao arábica para compor os blends das indústrias, de modo que uma queda na
oferta pode provocar impactos nos preços. "Apesar disso, um mercado balanceado e o
enfraquecimento do real pode impedir um rali mais significativo", aponta.
No Brasil, contudo, um operador europeu afirmou que a queda global na produção de robusta
está transferindo a demanda para os frutos de café arábica de menor qualidade produzidos no
País. Ele afirma que, em certo grau, o robusta de alta qualidade e o arábica de menor
qualidade são substitutos.
Com uma forte seca no Espírito Santo, principal produtor de robusta no País, os preços
subiram, o que elevou a demanda pelo tipo arábica. Hoje, segundo o trader, o spread entre
robusta de alta qualidade e o arábica de baixa qualidade é cerca de um terço do verificado há
um ano.
Pesquisa revela novas tendências de consumo de café até 2019
CaféPoint
16/05/2016
Por Mariana Proença
* Reportagem publicada no site da Revista Espresso – parceiro do site CaféPoint.
A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) apresentou estudo recente realizado pela
Euromonitor International que fez a análise das tendências de consumo para a bebida no
período de 2014 até 2019.
Os dados são motivadores para o mercado de food service, mas, principalmente, para o de
cápsulas. A pesquisa aponta que o Brasil possui grande participação de vendas de café no
varejo se comparado a outros países. O nosso alto consumo dentro do lar está vinculado à
compra de café no varejo, que corresponde a 3,5%. Nos Estados Unidos, por exemplo, essa
mesma participação corresponde a 0,8%.
O volume consumido de café no Brasil concentra-se 68% no varejo e 32% no food service. A
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projeção da Euromonitor para 2019 é de aumento do food service para 36% e de redução do
varejo para 64%, o que mostra que o consumidor buscará mais o consumo do café fora do lar.
Segundo Ricardo de Sousa Silveira, presidente da Abic, mesmo com as dificuldades neste ano:
“o consumidor não deixa de comprar café, pois existe café de todos os preços”.
Dados de 2014 mostram que o grão torrado no varejo tem participação nas vendas de 8%,
contra 92% no food service. O café em pó no varejo corresponde a 81% das vendas, contra
19% no consumo fora do lar e as cápsulas têm participação de 94% no varejo e de somente
6% no food service.
A pesquisa indica que: A desaceleração econômica impactou o consumo fora do lar, o qual
deve se recuperar a partir de 2017 e a expectativa é que o consumo de café fora do lar volte a
ganhar mais espaço entre os brasileiros. Apesar da diminuição no número de transações no
consumo fora do lar, houve forte crescimento no consumo de café espresso, especialmente
entre cafeterias e cafés preparados por baristas.
Mercado de cápsulas dobrará de tamanho
O relatório trouxe dados positivos para o mercado de cápsulas que hoje corresponde a 0,6%
do volume consumido no Brasil no total de 980 mil de toneladas e que, até 2019, chegará a
1,1% do volume, crescendo entre 2015 e 2019, 15,3% ao ano.
Espera-se que o mercado de cápsulas movimente 2,2 bilhões de reais e 12 mil toneladas de
café até 2019. A pesquisa aponta este crescimento à maior disponibilidade e aos preços
acessíveis do produto, que serão grandes impulsionadores.
Consumo entre jovens
Outro ponto importante abordado pela pesquisa é o aumento do interesse dos jovens de 16 a
25 anos por cafés, principalmente nas grandes metrópoles, por conta dos conceitos das
cafeterias e inovações na categoria. Segundo dados de 2014 dessa mesma pesquisa, 49% dos
jovens tomam café diariamente. O maior consumo fica para a faixa etária de 60 acima, onde
mais de 89% declaram tomar café todos os dias.
Crescimento de consumo
Espera-se, segundo a Euromonitor, que cafeterias especializadas cresçam a taxas de 3,2% em
números de lojas ao ano, aproveitando a tendência de “premiunização e gourmetização”.
O consumo brasileiro também deve crescer de 2016 a 2017 a taxa de 2,9%. “Esperamos
chegar a 21,3 milhões de sacas consumidas no Brasil”, prevê Nathan Herszkowicz, diretor-
executivo da Abic. Para ele a indústria de café, que foi foco de outra pesquisa realizada pela
Associação, “acredita em aumento de vendas em 2016”.
Vietnã: exportações de café avançam 3% em abril
Agência Estado
16/05/2016
As exportações de café pelo Vietnã somaram 185,96 mil toneladas (3,1 milhões de sacas de 60
kg) em abril, volume 3% superior ao embarcado em março, segundo o Departamento
Alfandegário do país. O resultado supera a expectativa do governo, que projetava 160 mil
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toneladas (2,7 milhões de sacas). Em relação ao primeiro trimestre do ano, as exportações
somaram 662,74 mil toneladas (11,05 milhões de sacas), 36,2% acima ante igual período do
ano anterior.
Os embarques vietnamitas avançaram diante de uma recuperação dos preços, sustentados
pela perspectiva de estiagem em regiões produtoras. O Vietnã é o maior produtor global de
robusta e os produtores locais estavam segurando as sacas à espera de preços maiores.
Fonte: Dow Jones Newswires.