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CLIPPING – 29/05/2017
Acesse: www.cncafe.com.br
Governo federal vai destinar R$ 4,9 bilhões para o setor cafeeiro
CaféPoint
29/05/2017
Durante a Abertura Oficial da
Colheita do Café que ocorreu em
Alpinópolis (MG) na última sexta-
feira (26), o governo federal
anunciou que vai destinar quase R$
5 bilhões para o setor cafeeiro na
safra 2017/2018. O volume é 6%
maior em relação ao montante
apresentado no ano passado.
Para facilitar o acesso aos
produtores, quase um terço dos
recursos serão liberados via
sistema cooperativo e as taxas de
juros não passarão de 9,5%, com a expectativa, segundo o presidente do Conselho Nacional
do Café (CNC), Silas Brasileiro, de chegar ao final do ano com juros de 6%.
"Isso é revertido no primeiro momento em custeio, depois em comercialização e estocagem. O
produtor colhe o café e pode financiar por inicialmente 12 meses e, se necessário, 24 meses",
disse.
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Minas Gerais, região
responsável por quase um terço da safra nacional, o cenário para o setor cafeeiro é de preços
menores e produção mais baixa, com uma queda estimada em 20%, devido à bienalidade
negativa da cultura.
#CaféForte: Veja como fazer o manejo de café com excelência
Canal Rural
29/05/2017
Henrique Bighetti
Em Guaxupé, importante região
produtora do Brasil, são colhidos
alguns dos melhores grãos do
mundo.
Para se produzir um café de
qualidade são exigidos cuidados
que vão desde a colheita até o
processamento do grão. Em cada
uma das etapas, o produtor precisa
conhecer a técnica e o manejo para
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não prejudicar o sabor da bebida. Nossa equipe foi até uma fazenda em Guaxupé, em Minas
Gerais, para mostrar o manejo com excelência de um cafezal.
Tudo começa na colheita, que pode ser mecanizada ou manual, dependendo do tipo de terreno
da região. Na fazenda do Gustavo Nehemy Faria, a retirada do produto é feita por máquinas e,
nesta safra, o cafeicultor começou a colher mais cedo para aproveitar a qualidade dos grãos.
“Mesmo que faça um pouco de café verde, se você despoupar esse café, ele gera qualidade
tanto quanto esperar o ponto certo e começar a cair café no chão, porque a colheita fica mais
cara porque é preciso varrer o café do chão, prejudicando a qualidade e a perda pode ser de
R$ 40,50 até R$ 100 por saco de café”, disse o cafeicultor.
Após a colheita, o café vai para o lavador, um equipamento que faz a primeira separação e os
chamados “gRão boia” (pretos e com maturação menor) são separados dos grãos verdes, de
maturação mais tardia, e dos cafés cerejas, que já estão no ponto ideal.
O produto de menor qualidade é enviado para o terreiro para ser secado junto com a casca e o
restante vai para o despolpador. Segundo Gustavo, a estrutura é fundamental para agregar
qualidade no café.
“Hoje um café despolpado vale entre R$ 50 a R$ 60 a mais que o preço normal e você tem um
ágil de 10% a 12%, ganhando espaço no terreiro, tempo com a secagem e otimização no
processo. Enquanto o café normal fica 15 dias no terreiro, o cereja fica de oito a nove dias”,
contou.
Os cafés cerejas devem ser despolpados, já os grãos verdes podem passar pelo processo de
secagem com ou sem a casca. Para retirar a casca dos cafés verdes é preciso deixar os grãos
24 horas na água antes de colocá-los no despolpador.
“Coloca-se em água para diminuir o risco de fermentação, pois para fermentar são precisos
três fatores: açúcar, calor e umidade. Na água evitamos esse risco de fermentação, pois
qualidade é sinônimo de preço”, analisou o assistente técnico da Cooperativa Regional de
Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), Adriano da Silva.
Após o processo de despolpamento, o café vai para o terreiro para iniciar o processo de
secagem. Os grãos boia demoram até quinze dias para chegar no ponto ideal e os
despolpados ficam em média sete dias no terreiro. Nesta etapa, o café deve ser mexido no
mínimo doze vezes ao dia para retirar a umidade.
“No primeiro dia deve-se colocar o café em camadas bem finas no terreiro para evitar o risco de
fermentação e para garantir uniformidade. A partir do segundo dia, precisamos "dobrar" o café.
Por exemplo: se a produção está esparramada em 40 metros quadrados, nós vamos trazer
para 20 metros quadrados”, explicou Adriano.
Em seguida o café passa pelo secador até chegar a umidade de 11% para ser beneficiado.
Antes desta última etapa, é interessante que os grãos passem por um período de repouso.
“Quanto mais o café descansa, as características dele aparecem mais na xícara, como corpo,
gosto, açúcar e até o achocolatado no caso do cereja, aqui da nossa região”, finalizou o técnico
da Cooxupé.
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Mais de 80% das cidades do Sul de Minas contam com café para impulsionar economia
G1 Sul de Minas / EPTV
29/05/2017
O café é um dos principais produtos
da economia brasileira,
movimentando o mercado de
exportações e gerando milhares de
empregos sazonais. No Sul de
Minas, no entanto, o produto ganha
uma importância ainda maior, ao ser
base ou pelo menos parte da
economia de mais de 80% das
cidades da região (foto: Reprodução
EPTV).
Em 2017, o Sul de Minas deve produzir de 13 a 14 milhões de sacas, enquanto todo o Estado
deve chegar a 25 a 26 milhões, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab). Uma das cidades responsáveis por isso é Cabo Verde (MG), que segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tem uma população estimada em 14,3 mil pessoas.
"Eu tenho 100 hectares de café e espero colher umas 100 mil sacas", afirma o cafeicultor Ivan
Carlos de Santana.
A cidade chega a receber cerca de 3,5 mil trabalhadores rurais na época da panha, gerando
não só empregos, mas também movimentando o comércio local.
As lavouras ocupam aproximadamente 20% de toda a área do município e a produção deve
chegar a 240 mil sacas de café neste ano, o que equivale a mais de uma tonelada por
habitante e deve levar o Produto Interno Bruno (PIB) a R$ 180 milhões.
"O município não tem outras atividades para empregar as pessoas, então a gente depende do
café 100%", diz o comerciante Wellington de Souza.
Alternativas
No entanto, há cidades que sobrevivem sem o café. Ainda de acordo com dados do IBGE, 132
dos 162 municípios da região têm lavouras de café, ou seja, apenas 30 cidades deixam de
produzir o grão - o que equivale a 18,5%. Estiva é uma das cidades que não conta com o café,
mas sim com o morango. O município tem 1,2 mil produtores.
"Estiva hoje tem 330 hectares de morango, com uma média de 50 toneladas por hectare,
gerando um grande número de empregos diretos e indiretos. Diretos, principalmente, em torno
de 5280 empregos", Antônio Augusto de Alvarenga, que é engenheiro da Empresa de
Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG).
"Hoje o que move a economia da cidade, 90% é o morango", completa o tesoureiro da
Associação de Morangueiros de Estiva.
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Parceria eleva produtividade do café no Sul de Minas Gerais
Secom Embrapa
29/05/2017
Gustavo Porpino
Os resultados dos dez anos de parceria do produtor Adolfo Vieira
Ferreira (foto: Gustavo Porpino), da Fazenda Passeio (Belo Monte-
MG), com o Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do
Café (CBP&D/Café), saltam aos olhos de quem visita os 170 hectares
cultivados com café na região montanhosa de Belo Monte-MG, sul de
Minas Gerais. A Fazenda Passeio é uma das unidades de validação
de tecnologias do CBP&D/Café e também avança em produtividade
graças ao conhecimento dos técnicos da região, formados pelo
Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (Muzambinho-MG), antiga
Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho, fundada em 1953.
O IF Sul de Minas sediou, em 25 de maio, o “Encontro de
pesquisadores, estudantes, técnicos e produtores de cafés especiais”,
oferecido em conjunto com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa),
Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e Guy Carvalho Consultoria.
Encontros com produtores e técnicos “retroalimentam a pesquisa, é ótima oportunidade de
captar as necessidades do setor da cafeicultura”, salienta Gabriel Bartholo, chefe geral da
Embrapa Café (Brasília – DF).
O produtor Adolfo Vieira, presidente da Associação Brasileira de Cafés Especiais, conta que
nos últimos 10 anos, quando passou a adotar um conjunto de tecnologias transferidas pela
Embrapa e parceiros, conseguiu reduzir o uso de defensivos químicos e fungicidas em 30% e
viu a produtividade na fazenda saltar do patamar de 30 a 35 sacas de 60 kg por hectare para
em torno de 45 sacas. A produtividade alcançada por Adolfo é quase o dobro da média
nacional de 24,3 sacas por hectare, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab). “Há 8 anos uso braquiária nas entrelinhas da lavoura de café, e o uso do fósforo
também contribuiu para ter uma planta mais equilibrada”, ressalta.
O manejo com braquiária nas entrelinhas propicia reter mais água no solo e, por consequência,
aumenta a proliferação de microorganismos benéficos para as plantas, explica o pesquisador
Omar Rocha, da Embrapa Cerrados (Planaltina - DF), que apresentou no Encontro resultados
de experimentos sobre uso da braquiária como planta de cobertura nas entrelinhas do cafeeiro.
“É uma prática conservacionista que contribui para aumentar a colonização radicular por fungos
micorrízicos arbusculares”, comenta Rocha.
Ênfase na qualidade sensorial do café
Para o produtor Adolfo Vieira, os ganhos com as tecnologias adotadas também são percebidos
na qualidade da bebida. “A planta mais sadia também propicia grãos de melhor qualidade na
xícara”, salienta. O produtor conta que, há três anos, instalou um laboratório de qualidade
sensorial na própria fazenda, prática essencial para quem almeja focar no mercado de cafés
especiais. “A qualidade, em termos de corpo, doçura e acidez da bebida, é muito importante.
Hoje de 50 a 60% da minha produção é de cafés especiais”, comenta Adolfo.
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Quem também segue o mesmo caminho é a produtora Carmem Lucia Brito, das Fazendas
Caxambu e Aracaçu, em Três Pontas-MG. “Às vezes uma cultivar se sai muito bem no campo
em termos de produtividade, mas não tem tanta qualidade na xícara”, salienta. Para avaliar
melhor quais cultivares plantar, e também para testar novas técnicas de manejo, a produtora
montou há 3 anos uma área experimental de 1 hectare em uma das fazendas.
“O microclima interfere muito na produtividade e qualidade. Materiais que não vão bem em
áreas experimentais da Epamig, por exemplo, podem se sair muito bem na fazenda. E cada
produtor diz uma coisa sobre cultivares, então estou diminuindo minha margem de erro”,
destaca Carmem Lucia para justificar a importância de ter uma área experimental na própria
fazenda.
A última novidade nas lavouras de café da produtora, resultante dos testes na própria área
experimental, é a cultivar Arara da Fundação Procafé, introduzida neste ano. A produtora diz
tomar a decisão do que plantar baseada no alinhamento das características da cultivar avaliada
na fazenda com aspectos valorizados pelos compradores. “É óbvio que preciso de
produtividade, mas às vezes tenho uma cultivar que me dá uma bebida única que meu cliente
vai comprar”, ressalta.
A necessidade de preencher ao máximo os anseios dos compradores faz a produtora apostar
no cultivo por microlotes nos 210 hectares cultivados com café nas duas fazendas. “Tenho
cultivares de 100 procedências”, conta. Ao apostar em tamanha diversificação, a produtora
oferece o diferencial de atender cada detalhe em termos de qualidade sensorial exigido pelos
compradores de cafés especiais.
“A grande massa dos produtores ainda não faz avaliação física e sensorial do café. Quem faz é
o comprador, mas avaliar dentro da fazenda é importante e deve ser incentivado para os
pequenos e médios produtores”, destaca o professor José Marcos Mendonça, do Laboratório
da classificação de café do IF Sul de Minas.
O professor ressalta que ao apresentarem a descrição sensorial para os compradores, os
produtores de café podem conseguir ampliar a margem de lucro. Mendonça sugere
potencializar as características das regiões produtoras de café do Brasil via descrição
sensorial. A valorização das diferenças sensoriais de cada região permitiria ao País ir além do
selo “Cafés do Brasil” e apresentar ao mercado consumidor global a riqueza da diversidade dos
cafés nacionais.
A força do Sul de Minas
No primeiro quadrimestre de 2017 o Brasil exportou US$ 1,8 bilhão em café, conforme dados
do Agrostat do Ministério da Agricultura. Minas Gerais, com US$ 1,19 bilhão exportado,
respondeu por 65,8% das exportações brasileiras de café no primeiro quadrimestre.
“É uma região caracterizada pelo empreendedorismo dos produtores e técnicos. O
conhecimento científico aplicado aqui se transforma em inovação. A melhor coisa da pesquisa
é ver a casa pronta, o impacto concreto da pesquisa na vida das pessoas”, salienta Antônio
Guerra, chefe de pesquisa da Embrapa Café.
Para a produtora Carmem Lucia, a força do sul de Minas está na união de diferentes agentes
da cadeia do café. “É preciso o produtor acreditar na pesquisa, não podemos ficar só dentro da
porteira. Tem que ir em busca da tecnologia e testar”.
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Chuva prejudica a colheita do café produzido no ES e em MG
Globo Rural
29/05/2017
Ernane Fiuza / Mônica Camolesi
A chuva, que geralmente é bem vinda para a agricultura, neste momento está prejudicando a
colheita de café no Espírito Santo e em Minas Gerais.
Na fazenda do agricultor João Kennedy Rocha, em Campo do Meio, no sul de Minas Gerais, as
máquinas não puderam ir para o cafezal. Já estava tudo pronto para começar a colheita, mas
ele precisou adiar o trabalho por conta da chuva.
Em maio já choveu 104 milímetros em algumas regiões do sul de Minas Gerais. Setenta e sete
milímetros se concentraram entre os dias 15 e 23, justamente quando a maioria dos
cafeicultores começou a colher.
Na fazenda do agricultor José Márcio Rocha os primeiros grãos colhidos já estão sendo
beneficiados. Como acompanha a previsão na internet, ele conseguiu tirar tudo do terreiro
antes da chuva chegar. Mas enfrentou o problema da queda do café.
Tanto o café que cai durante a chuva quanto o grão que acaba se molhando nos terreiros pode
apresentar problemas. Normalmente, o excesso de umidade nos grãos favorece o surgimento
de fungos.
Nos pés de café está o reflexo de uma safra antecipada no Espírito Santo. Os grãos
maduraram mais cedo, mas a chuva está atrasando a colheita capixaba. O agricultor João
Dias, da cidade de Iúna, tem 3,5 hectares de café arábica, o mais cultivado no sul do estado.
Muitos grãos já estão no chão e nos galhos o café está fermentando.
Em maio a chuva foi dentro do esperado. Mas a chuva constante nas duas últimas semanas
agravou a situação.
Em outra propriedade, o café está espalhado no terreiro há uma semana à espera do sol. Mas
com os grãos não será possível fazer um café especial, com qualidade. Os grãos estão
úmidos, mofados e com um cheiro muito forte. O único secador da propriedade não dá conta
do trabalho. Se normalmente leva-se 30 horas para secar os grãos, nessas condições são
necessárias 50 horas.
Porto de Santos comercializou US$ 31,7 bilhões até abril, 27,6% do total do País
Agência Estado
29/05/2017
O Porto de Santos (SP) comercializou US$ 31,7 bilhões de janeiro a abril deste ano, de acordo
com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) compilados pela
Gerência de Estatísticas da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). O montante
representa 27,6% do total de US$ 114,9 bilhões do comércio exterior do País no período.
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Nas exportações, o valor das transações comerciais internacionais pelo Porto de Santos foi de
US$ 18,4 bilhões no acumulado do ano. Isso representa 27% de participação do Porto no
período. O total do Brasil é de US$ 68,1 bilhões. A China continua como principal parceira
comercial, 20,4% do total no período, ou cerca de US$ 3,74 bilhões. Estados Unidos (11,4%,
cerca de US$ 2,09 bilhões), Argentina (7,4%, aproximadamente US$ 1,36 bilhão), Holanda
(2,9%), México (2,8%), Bélgica (2,5%), Arábia Saudita, Tailândia (ambos com 2,4% de
participação) e Irã (2,1%) completam os dez principais importadores pelo cais santista.
Nas importações feitas pelo porto santista, o resultado entre janeiro e abril é de US$ 13,4
bilhões, correspondente a 28,6% do total brasileiro (US$ 46,8 bilhões). A participação da China
é de US$ 2,91 bilhões (21,8% no total do porto). Em segundo, Estados Unidos, com US$ 2,17
bilhões e participação de 16,3%. Completam os dez maiores parceiros comerciais na
importação: Alemanha (8,7%, com US$ 1,15 bilhão), Coreia do Sul (4,8%), Japão (4,6%),
França (3,7%), Índia (2,9%), Itália (2,9%), México (2,7%) e Argentina (2,5%).
Produtos
Em valores comerciais, a principal carga exportada pelo Porto de Santos neste período é a
soja, com US$ 3,24 bilhões, correspondente a 17,6% do total. China, Tailândia e Coreia do Sul
são os principais importadores do produto até o momento.
O segundo produto de maior participação comercial nas exportações em 2017 é o açúcar, com
9,9% de participação no total do Porto (US$ 1,82 bilhão). Nesse período, a Argélia é a principal
importadora, seguida de Bangladesh e Índia. O açúcar seguiu ainda para outros 43 países.
O terceiro produto de maior valor comercial na exportação no ano é o café em grãos, com 7,7%
(US$ 1,41 bilhão), exportado principalmente para Alemanha, Estados Unidos e Itália. Outros 63
países também recebem café embarcado no Porto de Santos.
A carne bovina também foi destaque nas exportações pelo Porto de Santos, com a participação
comercial de US$ 694,9 milhões, equivalente a 3,8% do total. As peças foram para a China,
Hong Kong, Irã e mais 58 países.
Nas importações, as cargas de maior valor comercial desembarcadas em Santos foram óleo
diesel (US$ 344,7 milhões), importado dos Estados Unidos, Suíça e Portugal; caixas de
marchas (US$ 228,8 milhões), importadas do Japão, Coreia do Sul e Indonésia, além de outros
14 países; e células e painéis solares, vindas principalmente da China, Malásia e Vietnã, no
valor de US$ 155,7 milhões.
Camarões: comercialização de café e cacau é retomada após fim de greve em porto
Agência Estado
29/05/2017
As importações e exportações de café, cacau e outras commodities de Camarões foram
retomadas após os funcionários do porto de Douala voltarem ao trabalho. A categoria entrou
em greve no início do mês por causa de atrasos nos pagamentos de salários e lutando por
melhores condições de trabalho.
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Os líderes dos sindicatos entraram em negociação com as autoridades portuárias e o governo.
As atividades foram retomadas depois de parte dos 80 presos durante as manifestações terem
sido libertados.
Vários exportadores afirmaram que não tiveram problemas no carregamento e
descarregamento de cacau, café e outras commodities no final de semana. O porto de Douala
é a porta de entrada e saída de pelo menos 95% das mercadorias em Camarões, além de ser
um corredor importante para outros países vizinhos. Fonte: Dow Jones Newswires.
Produção de café da Etiópia deve ficar estável na safra 2017/18
Agência Estado
29/05/2017
Cristian Favaro
A safra de café 2017/18 na Etiópia, um dos principais produtores da África, deve ficar
praticamente estável em relação ao período anterior. A estimativa do adido no país do
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) é de que a produção seja de 6,545
milhões de sacas de 60 kg, leve alta de 0,38% ante os 6,520 milhões estimados para 2016/17.
Em relatório, a agência destacou a intenção do governo local de mais do que dobrar a atual
produção para cerca de 16,7 milhões de sacas até a temporada 2019/10. Entretanto, o USDA
disse que, ao considerar a atual produção, alcançar essa meta não vai ser viável em tão curto
prazo.
"Para ampliar a produtividade das lavouras, maiores investimentos e recursos precisam ser
empregados", disse a agência. "Caso a Etiópia consiga administrar sua área plantada existente
e dobrar sua produtividade para alcançar os níveis semelhantes ao do Brasil, a produção pode
saltar para cerca de 13,33 milhões de sacas, trazendo o indicador para perto de sua meta",
defendeu.
O consumo no país para a temporada 2017/18 está estimado em 3,24 milhões de sacas,
praticamente estável ante a temporada imediatamente anterior. A agência projetou que o
consumo deve se fortalecer sobretudo na temporada 2016/17, por causa do aumento da
demanda e da redução nas estimativas de exportação. Pouco mais da metade da produção do
país é consumida internamente.
A exportação na temporada 2017/18 deve alcançar 3,31 milhões de sacas. O governo
anunciou recentemente reformas no setor para incentivar os embarques ao exterior, entretanto,
o impacto dessas mudanças, que deveriam atingir o mercado em meados de junho, ainda
permanecem incertos.
Os estoques do país na temporada 2017/18 estão projetados para alcançar as 20 mil sacas,
abaixo das 25 mil sacas projetadas para a temporada 2016/17.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 29/05/2017 Acesse: www.cncafe.com.br Governo federal vai destinar R$ 4,9 bilhões para o setor cafeeiro CaféPoint 29/05/2017 Durante a Abertura Oficial da Colheita do Café que ocorreu em Alpinópolis (MG) na última sexta- feira (26), o governo federal anunciou que vai destinar quase R$ 5 bilhões para o setor cafeeiro na safra 2017/2018. O volume é 6% maior em relação ao montante apresentado no ano passado. Para facilitar o acesso aos produtores, quase um terço dos recursos serão liberados via sistema cooperativo e as taxas de juros não passarão de 9,5%, com a expectativa, segundo o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, de chegar ao final do ano com juros de 6%. "Isso é revertido no primeiro momento em custeio, depois em comercialização e estocagem. O produtor colhe o café e pode financiar por inicialmente 12 meses e, se necessário, 24 meses", disse. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Minas Gerais, região responsável por quase um terço da safra nacional, o cenário para o setor cafeeiro é de preços menores e produção mais baixa, com uma queda estimada em 20%, devido à bienalidade negativa da cultura. #CaféForte: Veja como fazer o manejo de café com excelência Canal Rural 29/05/2017 Henrique Bighetti Em Guaxupé, importante região produtora do Brasil, são colhidos alguns dos melhores grãos do mundo. Para se produzir um café de qualidade são exigidos cuidados que vão desde a colheita até o processamento do grão. Em cada uma das etapas, o produtor precisa conhecer a técnica e o manejo para
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck não prejudicar o sabor da bebida. Nossa equipe foi até uma fazenda em Guaxupé, em Minas Gerais, para mostrar o manejo com excelência de um cafezal. Tudo começa na colheita, que pode ser mecanizada ou manual, dependendo do tipo de terreno da região. Na fazenda do Gustavo Nehemy Faria, a retirada do produto é feita por máquinas e, nesta safra, o cafeicultor começou a colher mais cedo para aproveitar a qualidade dos grãos. “Mesmo que faça um pouco de café verde, se você despoupar esse café, ele gera qualidade tanto quanto esperar o ponto certo e começar a cair café no chão, porque a colheita fica mais cara porque é preciso varrer o café do chão, prejudicando a qualidade e a perda pode ser de R$ 40,50 até R$ 100 por saco de café”, disse o cafeicultor. Após a colheita, o café vai para o lavador, um equipamento que faz a primeira separação e os chamados “gRão boia” (pretos e com maturação menor) são separados dos grãos verdes, de maturação mais tardia, e dos cafés cerejas, que já estão no ponto ideal. O produto de menor qualidade é enviado para o terreiro para ser secado junto com a casca e o restante vai para o despolpador. Segundo Gustavo, a estrutura é fundamental para agregar qualidade no café. “Hoje um café despolpado vale entre R$ 50 a R$ 60 a mais que o preço normal e você tem um ágil de 10% a 12%, ganhando espaço no terreiro, tempo com a secagem e otimização no processo. Enquanto o café normal fica 15 dias no terreiro, o cereja fica de oito a nove dias”, contou. Os cafés cerejas devem ser despolpados, já os grãos verdes podem passar pelo processo de secagem com ou sem a casca. Para retirar a casca dos cafés verdes é preciso deixar os grãos 24 horas na água antes de colocá-los no despolpador. “Coloca-se em água para diminuir o risco de fermentação, pois para fermentar são precisos três fatores: açúcar, calor e umidade. Na água evitamos esse risco de fermentação, pois qualidade é sinônimo de preço”, analisou o assistente técnico da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), Adriano da Silva. Após o processo de despolpamento, o café vai para o terreiro para iniciar o processo de secagem. Os grãos boia demoram até quinze dias para chegar no ponto ideal e os despolpados ficam em média sete dias no terreiro. Nesta etapa, o café deve ser mexido no mínimo doze vezes ao dia para retirar a umidade. “No primeiro dia deve-se colocar o café em camadas bem finas no terreiro para evitar o risco de fermentação e para garantir uniformidade. A partir do segundo dia, precisamos "dobrar" o café. Por exemplo: se a produção está esparramada em 40 metros quadrados, nós vamos trazer para 20 metros quadrados”, explicou Adriano. Em seguida o café passa pelo secador até chegar a umidade de 11% para ser beneficiado. Antes desta última etapa, é interessante que os grãos passem por um período de repouso. “Quanto mais o café descansa, as características dele aparecem mais na xícara, como corpo, gosto, açúcar e até o achocolatado no caso do cereja, aqui da nossa região”, finalizou o técnico da Cooxupé.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Mais de 80% das cidades do Sul de Minas contam com café para impulsionar economia G1 Sul de Minas / EPTV 29/05/2017 O café é um dos principais produtos da economia brasileira, movimentando o mercado de exportações e gerando milhares de empregos sazonais. No Sul de Minas, no entanto, o produto ganha uma importância ainda maior, ao ser base ou pelo menos parte da economia de mais de 80% das cidades da região (foto: Reprodução EPTV). Em 2017, o Sul de Minas deve produzir de 13 a 14 milhões de sacas, enquanto todo o Estado deve chegar a 25 a 26 milhões, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Uma das cidades responsáveis por isso é Cabo Verde (MG), que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tem uma população estimada em 14,3 mil pessoas. "Eu tenho 100 hectares de café e espero colher umas 100 mil sacas", afirma o cafeicultor Ivan Carlos de Santana. A cidade chega a receber cerca de 3,5 mil trabalhadores rurais na época da panha, gerando não só empregos, mas também movimentando o comércio local. As lavouras ocupam aproximadamente 20% de toda a área do município e a produção deve chegar a 240 mil sacas de café neste ano, o que equivale a mais de uma tonelada por habitante e deve levar o Produto Interno Bruno (PIB) a R$ 180 milhões. "O município não tem outras atividades para empregar as pessoas, então a gente depende do café 100%", diz o comerciante Wellington de Souza. Alternativas No entanto, há cidades que sobrevivem sem o café. Ainda de acordo com dados do IBGE, 132 dos 162 municípios da região têm lavouras de café, ou seja, apenas 30 cidades deixam de produzir o grão - o que equivale a 18,5%. Estiva é uma das cidades que não conta com o café, mas sim com o morango. O município tem 1,2 mil produtores. "Estiva hoje tem 330 hectares de morango, com uma média de 50 toneladas por hectare, gerando um grande número de empregos diretos e indiretos. Diretos, principalmente, em torno de 5280 empregos", Antônio Augusto de Alvarenga, que é engenheiro da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG). "Hoje o que move a economia da cidade, 90% é o morango", completa o tesoureiro da Associação de Morangueiros de Estiva.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Parceria eleva produtividade do café no Sul de Minas Gerais Secom Embrapa 29/05/2017 Gustavo Porpino Os resultados dos dez anos de parceria do produtor Adolfo Vieira Ferreira (foto: Gustavo Porpino), da Fazenda Passeio (Belo Monte- MG), com o Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (CBP&D/Café), saltam aos olhos de quem visita os 170 hectares cultivados com café na região montanhosa de Belo Monte-MG, sul de Minas Gerais. A Fazenda Passeio é uma das unidades de validação de tecnologias do CBP&D/Café e também avança em produtividade graças ao conhecimento dos técnicos da região, formados pelo Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (Muzambinho-MG), antiga Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho, fundada em 1953. O IF Sul de Minas sediou, em 25 de maio, o “Encontro de pesquisadores, estudantes, técnicos e produtores de cafés especiais”, oferecido em conjunto com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e Guy Carvalho Consultoria. Encontros com produtores e técnicos “retroalimentam a pesquisa, é ótima oportunidade de captar as necessidades do setor da cafeicultura”, salienta Gabriel Bartholo, chefe geral da Embrapa Café (Brasília – DF). O produtor Adolfo Vieira, presidente da Associação Brasileira de Cafés Especiais, conta que nos últimos 10 anos, quando passou a adotar um conjunto de tecnologias transferidas pela Embrapa e parceiros, conseguiu reduzir o uso de defensivos químicos e fungicidas em 30% e viu a produtividade na fazenda saltar do patamar de 30 a 35 sacas de 60 kg por hectare para em torno de 45 sacas. A produtividade alcançada por Adolfo é quase o dobro da média nacional de 24,3 sacas por hectare, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). “Há 8 anos uso braquiária nas entrelinhas da lavoura de café, e o uso do fósforo também contribuiu para ter uma planta mais equilibrada”, ressalta. O manejo com braquiária nas entrelinhas propicia reter mais água no solo e, por consequência, aumenta a proliferação de microorganismos benéficos para as plantas, explica o pesquisador Omar Rocha, da Embrapa Cerrados (Planaltina - DF), que apresentou no Encontro resultados de experimentos sobre uso da braquiária como planta de cobertura nas entrelinhas do cafeeiro. “É uma prática conservacionista que contribui para aumentar a colonização radicular por fungos micorrízicos arbusculares”, comenta Rocha. Ênfase na qualidade sensorial do café Para o produtor Adolfo Vieira, os ganhos com as tecnologias adotadas também são percebidos na qualidade da bebida. “A planta mais sadia também propicia grãos de melhor qualidade na xícara”, salienta. O produtor conta que, há três anos, instalou um laboratório de qualidade sensorial na própria fazenda, prática essencial para quem almeja focar no mercado de cafés especiais. “A qualidade, em termos de corpo, doçura e acidez da bebida, é muito importante. Hoje de 50 a 60% da minha produção é de cafés especiais”, comenta Adolfo.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Quem também segue o mesmo caminho é a produtora Carmem Lucia Brito, das Fazendas Caxambu e Aracaçu, em Três Pontas-MG. “Às vezes uma cultivar se sai muito bem no campo em termos de produtividade, mas não tem tanta qualidade na xícara”, salienta. Para avaliar melhor quais cultivares plantar, e também para testar novas técnicas de manejo, a produtora montou há 3 anos uma área experimental de 1 hectare em uma das fazendas. “O microclima interfere muito na produtividade e qualidade. Materiais que não vão bem em áreas experimentais da Epamig, por exemplo, podem se sair muito bem na fazenda. E cada produtor diz uma coisa sobre cultivares, então estou diminuindo minha margem de erro”, destaca Carmem Lucia para justificar a importância de ter uma área experimental na própria fazenda. A última novidade nas lavouras de café da produtora, resultante dos testes na própria área experimental, é a cultivar Arara da Fundação Procafé, introduzida neste ano. A produtora diz tomar a decisão do que plantar baseada no alinhamento das características da cultivar avaliada na fazenda com aspectos valorizados pelos compradores. “É óbvio que preciso de produtividade, mas às vezes tenho uma cultivar que me dá uma bebida única que meu cliente vai comprar”, ressalta. A necessidade de preencher ao máximo os anseios dos compradores faz a produtora apostar no cultivo por microlotes nos 210 hectares cultivados com café nas duas fazendas. “Tenho cultivares de 100 procedências”, conta. Ao apostar em tamanha diversificação, a produtora oferece o diferencial de atender cada detalhe em termos de qualidade sensorial exigido pelos compradores de cafés especiais. “A grande massa dos produtores ainda não faz avaliação física e sensorial do café. Quem faz é o comprador, mas avaliar dentro da fazenda é importante e deve ser incentivado para os pequenos e médios produtores”, destaca o professor José Marcos Mendonça, do Laboratório da classificação de café do IF Sul de Minas. O professor ressalta que ao apresentarem a descrição sensorial para os compradores, os produtores de café podem conseguir ampliar a margem de lucro. Mendonça sugere potencializar as características das regiões produtoras de café do Brasil via descrição sensorial. A valorização das diferenças sensoriais de cada região permitiria ao País ir além do selo “Cafés do Brasil” e apresentar ao mercado consumidor global a riqueza da diversidade dos cafés nacionais. A força do Sul de Minas No primeiro quadrimestre de 2017 o Brasil exportou US$ 1,8 bilhão em café, conforme dados do Agrostat do Ministério da Agricultura. Minas Gerais, com US$ 1,19 bilhão exportado, respondeu por 65,8% das exportações brasileiras de café no primeiro quadrimestre. “É uma região caracterizada pelo empreendedorismo dos produtores e técnicos. O conhecimento científico aplicado aqui se transforma em inovação. A melhor coisa da pesquisa é ver a casa pronta, o impacto concreto da pesquisa na vida das pessoas”, salienta Antônio Guerra, chefe de pesquisa da Embrapa Café. Para a produtora Carmem Lucia, a força do sul de Minas está na união de diferentes agentes da cadeia do café. “É preciso o produtor acreditar na pesquisa, não podemos ficar só dentro da porteira. Tem que ir em busca da tecnologia e testar”.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Chuva prejudica a colheita do café produzido no ES e em MG Globo Rural 29/05/2017 Ernane Fiuza / Mônica Camolesi A chuva, que geralmente é bem vinda para a agricultura, neste momento está prejudicando a colheita de café no Espírito Santo e em Minas Gerais. Na fazenda do agricultor João Kennedy Rocha, em Campo do Meio, no sul de Minas Gerais, as máquinas não puderam ir para o cafezal. Já estava tudo pronto para começar a colheita, mas ele precisou adiar o trabalho por conta da chuva. Em maio já choveu 104 milímetros em algumas regiões do sul de Minas Gerais. Setenta e sete milímetros se concentraram entre os dias 15 e 23, justamente quando a maioria dos cafeicultores começou a colher. Na fazenda do agricultor José Márcio Rocha os primeiros grãos colhidos já estão sendo beneficiados. Como acompanha a previsão na internet, ele conseguiu tirar tudo do terreiro antes da chuva chegar. Mas enfrentou o problema da queda do café. Tanto o café que cai durante a chuva quanto o grão que acaba se molhando nos terreiros pode apresentar problemas. Normalmente, o excesso de umidade nos grãos favorece o surgimento de fungos. Nos pés de café está o reflexo de uma safra antecipada no Espírito Santo. Os grãos maduraram mais cedo, mas a chuva está atrasando a colheita capixaba. O agricultor João Dias, da cidade de Iúna, tem 3,5 hectares de café arábica, o mais cultivado no sul do estado. Muitos grãos já estão no chão e nos galhos o café está fermentando. Em maio a chuva foi dentro do esperado. Mas a chuva constante nas duas últimas semanas agravou a situação. Em outra propriedade, o café está espalhado no terreiro há uma semana à espera do sol. Mas com os grãos não será possível fazer um café especial, com qualidade. Os grãos estão úmidos, mofados e com um cheiro muito forte. O único secador da propriedade não dá conta do trabalho. Se normalmente leva-se 30 horas para secar os grãos, nessas condições são necessárias 50 horas. Porto de Santos comercializou US$ 31,7 bilhões até abril, 27,6% do total do País Agência Estado 29/05/2017 O Porto de Santos (SP) comercializou US$ 31,7 bilhões de janeiro a abril deste ano, de acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) compilados pela Gerência de Estatísticas da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). O montante representa 27,6% do total de US$ 114,9 bilhões do comércio exterior do País no período.
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Nas exportações, o valor das transações comerciais internacionais pelo Porto de Santos foi de US$ 18,4 bilhões no acumulado do ano. Isso representa 27% de participação do Porto no período. O total do Brasil é de US$ 68,1 bilhões. A China continua como principal parceira comercial, 20,4% do total no período, ou cerca de US$ 3,74 bilhões. Estados Unidos (11,4%, cerca de US$ 2,09 bilhões), Argentina (7,4%, aproximadamente US$ 1,36 bilhão), Holanda (2,9%), México (2,8%), Bélgica (2,5%), Arábia Saudita, Tailândia (ambos com 2,4% de participação) e Irã (2,1%) completam os dez principais importadores pelo cais santista. Nas importações feitas pelo porto santista, o resultado entre janeiro e abril é de US$ 13,4 bilhões, correspondente a 28,6% do total brasileiro (US$ 46,8 bilhões). A participação da China é de US$ 2,91 bilhões (21,8% no total do porto). Em segundo, Estados Unidos, com US$ 2,17 bilhões e participação de 16,3%. Completam os dez maiores parceiros comerciais na importação: Alemanha (8,7%, com US$ 1,15 bilhão), Coreia do Sul (4,8%), Japão (4,6%), França (3,7%), Índia (2,9%), Itália (2,9%), México (2,7%) e Argentina (2,5%). Produtos Em valores comerciais, a principal carga exportada pelo Porto de Santos neste período é a soja, com US$ 3,24 bilhões, correspondente a 17,6% do total. China, Tailândia e Coreia do Sul são os principais importadores do produto até o momento. O segundo produto de maior participação comercial nas exportações em 2017 é o açúcar, com 9,9% de participação no total do Porto (US$ 1,82 bilhão). Nesse período, a Argélia é a principal importadora, seguida de Bangladesh e Índia. O açúcar seguiu ainda para outros 43 países. O terceiro produto de maior valor comercial na exportação no ano é o café em grãos, com 7,7% (US$ 1,41 bilhão), exportado principalmente para Alemanha, Estados Unidos e Itália. Outros 63 países também recebem café embarcado no Porto de Santos. A carne bovina também foi destaque nas exportações pelo Porto de Santos, com a participação comercial de US$ 694,9 milhões, equivalente a 3,8% do total. As peças foram para a China, Hong Kong, Irã e mais 58 países. Nas importações, as cargas de maior valor comercial desembarcadas em Santos foram óleo diesel (US$ 344,7 milhões), importado dos Estados Unidos, Suíça e Portugal; caixas de marchas (US$ 228,8 milhões), importadas do Japão, Coreia do Sul e Indonésia, além de outros 14 países; e células e painéis solares, vindas principalmente da China, Malásia e Vietnã, no valor de US$ 155,7 milhões. Camarões: comercialização de café e cacau é retomada após fim de greve em porto Agência Estado 29/05/2017 As importações e exportações de café, cacau e outras commodities de Camarões foram retomadas após os funcionários do porto de Douala voltarem ao trabalho. A categoria entrou em greve no início do mês por causa de atrasos nos pagamentos de salários e lutando por melhores condições de trabalho.
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Os líderes dos sindicatos entraram em negociação com as autoridades portuárias e o governo. As atividades foram retomadas depois de parte dos 80 presos durante as manifestações terem sido libertados. Vários exportadores afirmaram que não tiveram problemas no carregamento e descarregamento de cacau, café e outras commodities no final de semana. O porto de Douala é a porta de entrada e saída de pelo menos 95% das mercadorias em Camarões, além de ser um corredor importante para outros países vizinhos. Fonte: Dow Jones Newswires. Produção de café da Etiópia deve ficar estável na safra 2017/18 Agência Estado 29/05/2017 Cristian Favaro A safra de café 2017/18 na Etiópia, um dos principais produtores da África, deve ficar praticamente estável em relação ao período anterior. A estimativa do adido no país do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) é de que a produção seja de 6,545 milhões de sacas de 60 kg, leve alta de 0,38% ante os 6,520 milhões estimados para 2016/17. Em relatório, a agência destacou a intenção do governo local de mais do que dobrar a atual produção para cerca de 16,7 milhões de sacas até a temporada 2019/10. Entretanto, o USDA disse que, ao considerar a atual produção, alcançar essa meta não vai ser viável em tão curto prazo. "Para ampliar a produtividade das lavouras, maiores investimentos e recursos precisam ser empregados", disse a agência. "Caso a Etiópia consiga administrar sua área plantada existente e dobrar sua produtividade para alcançar os níveis semelhantes ao do Brasil, a produção pode saltar para cerca de 13,33 milhões de sacas, trazendo o indicador para perto de sua meta", defendeu. O consumo no país para a temporada 2017/18 está estimado em 3,24 milhões de sacas, praticamente estável ante a temporada imediatamente anterior. A agência projetou que o consumo deve se fortalecer sobretudo na temporada 2016/17, por causa do aumento da demanda e da redução nas estimativas de exportação. Pouco mais da metade da produção do país é consumida internamente. A exportação na temporada 2017/18 deve alcançar 3,31 milhões de sacas. O governo anunciou recentemente reformas no setor para incentivar os embarques ao exterior, entretanto, o impacto dessas mudanças, que deveriam atingir o mercado em meados de junho, ainda permanecem incertos. Os estoques do país na temporada 2017/18 estão projetados para alcançar as 20 mil sacas, abaixo das 25 mil sacas projetadas para a temporada 2016/17.