1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 10/08/2016
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Colheita de café na área de atuação da Cooxupé chega a 73,38%
P1 / Ascom CNC
10/08/2016
Paulo André Colucci Kawasaki
A Cooperativa Regional de Cafeicultores em
Guaxupé (Cooxupé), associada ao
Conselho Nacional do Café (CNC),
informou, hoje, que a colheita total de café
na sua área de atuação chegou a 73,38%
em todos os municípios da abrangência,
apresentando avanço em relação aos
trabalhos realizados até o mesmo período
de 2015, que tinham alcançado 62,55%.
Em relação à colheita somente dos
cooperados da Cooxupé, os trabalhos
atingem 75,34%, também com evolução frente ao andamento do ano passado, quando os
associados à cooperativa haviam realizado a cata de 63,69%.
Por área de atuação, a Cooperativa informa que a colheita total chegou a 69,53% em São
Paulo, 75,84% no Sul de Minas Gerais e a 68,14% no Cerrado Mineiro. Já os cooperados
realizaram a cata, nessas mesmas áreas, de 75,92% (SP), 79,93% (Sul de MG) e 68,39%
(Cerrado), respectivamente.
Coopervass realiza sétima edição da feira de agronegócios Fenecoop
CCCMG
10/08/2016
A Cooperativa Agropecuária do Vale do
Sapucaí Ltda (Coopervass) promove, nos
dias 23, 24, 25 e 26 de agosto, a VII
Fenecoop – Feira de Agronegócios
Coopervass. O evento é a consolidação da
rodada de negócios implantada a partir de
2008, cujo sucesso justificou a ampliação
para a Fenecoop.
Trata-se de uma modalidade de
negociações em bloco, com grande volume,
através da intermediação da Coopervass,
proporcionando melhores condições para
todos os produtores, indistintamente.
Todos ganham, produtores, fornecedores e a própria cooperativa que alcança seu objetivo ao
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propiciar rentabilidade aos associados, na hora de comprar insumos. Ênfase para o café, milho,
insumos, mudas de seringueira e eucalipto.
Patrocínio está na contramão da crise; café contribui com empregos
Diário do Comércio
10/08/2016
Mara Bianchetti
Patrocínio (foto: Alair Vieira/ALMG),
no Alto Paranaíba, está entre os 20
municípios brasileiros que mais
geraram empregos durante a crise
econômica que assola o País. De
2014 até junho de 2016, a cidade
de apenas 82 mil habitantes criou
2.316 postos de trabalhos com
carteira assinada. Somente no
primeiro semestre deste exercício, o
saldo de vagas chegou a 1.904.
Com esses números, Patrocínio aparece em 16º lugar no ranking dos municípios que se
encontram na contramão da maioria do País, que fechou mais de 91 mil postos somente no
sexto mês deste ano. Desde 2014, quando a economia brasileira começou a declinar, mais de
1,5 milhão de pessoas perderam seus empregos. No acumulado deste ano foram 531.765
vagas fechadas.
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), ainda no intervalo de 2014 até junho último, o
município de Canaã dos Carajás, no Pará, apareceu como a cidade que mais abriu vagas com
carteira assinada, gerando um saldo de 5,1 mil contratações.
Logo em seguida apareceu Cristalina, em Goiás, cujo resultado foi de 4,18 mil. Em terceiro
lugar veio Bebedouro, do interior de São Paulo, com 4.179. Juazeiro, na Bahia, teve saldo de
3.799, e Arapiraca, em Alagoas, de 3.646 empregos.
De acordo com o prefeito de Patrocínio, Lucas Campos de Siqueira, o resultado da geração de
empregos no município do Alto Paranaíba está relacionado ao perfil econômico. Segundo ele,
como a cidade não tem perfil industrial e a crise afeta, sobretudo o setor fabril, os impactos da
recessão sentidos na região foram menores.
“Nossa empregabilidade ocorre principalmente nos setores de serviços e agropecuário. Nos
últimos meses, em especial, a colheita de café teve início e elevou ainda mais os números”,
explica.
Neste sentido, dados do Caged mostram que somente no acumulado deste ano, o saldo de
postos de trabalho no campo da cidade chegou a 1.686. Ao todo foram 4.246 contratações e
2.560 demissões. “Cerca de 80% do pessoal foram contratados para trabalhar na colheita. O
restante, no transporte e armazenamento”, completa o prefeito.
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Na parte de serviços, os dados do cadastro revelam saldo de 167 vagas no acumulado dos
seis primeiros meses de 2016, provenientes de 1.205 admissões e 1.038 desligamentos.
Investimentos – Patrocínio promete se manter na parte de cima da tabela de geração de
empregos no País. Conforme Siqueira, as vagas serão criadas por novos empreendimentos
que estão se instalando na região. O primeiro deles diz respeito a um laticínio que está
investindo R$ 76 milhões na cidade e promete gerar mais 200 empregos diretos até o fim do
ano. Além disso, uma unidade do supermercado Mart Minas também será inaugurada nos
próximos meses e vai criar outros 180 postos. Neste caso, os aportes são da ordem de R$ 30
milhões.
“E, por último, temos a Vale, com a retomada do antigo Projeto Salitre, com inversões da
ordem de R$ 1 bilhão. Hoje já estão empregando cerca de 250 pessoas. A partir do ano que
vem este número deverá saltar para 500, chegando a 600 no pico da obra. Depois, durante as
operações, serão entre 400 e 500 profissionais”, afirma o prefeito.
RO: sem quebra, cafeicultores aproveitam alta do conilon
Canal Rural
10/08/2016
Larissa Pansani
Os cafeicultores de Rondônia estão
aproveitando os preços recordes pagos pela
saca do conilon, que subiram quase 50%
em um ano. Ao contrário do Espírito Santo,
o estado não foi tão afetado pela estiagem e
comemora a produção que se manteve
praticamente estável em relação à safra
anterior.
Segundo o secretário de Agricultura de
Rondônia, Evandro Padovani, com a alta
dos preços e consequentemente o aumento
da remuneração, os cafeicultores vão investir mais na próxima safra. Ele espera que até 2019 o
volume produzido no estado ultrapasse quatro milhões de sacas, mais que o dobro da
produção média dos últimos anos, que é de cerca de 1,6 milhão de sacas.
Padovani finaliza dizendo que Rondônia está cada vez mais propícia ao cultivo do café conilon.
O solo é favorável, assim como o volume de água e o uso de tecnologia oferece ao cafeicultor
uma colheita em larga escala. Ele acredita que, nos próximos anos, a área destinada à cultura
deve crescer bastante e se tornar uma região tão importante no setor cafeeiro quanto o Espírito
Santo.
Conteúdo original no link http://www.canalrural.com.br/noticias/mercado-cia/sem-quebra-
cafeicultores-aproveitam-alta-conilon-63351
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Semana Internacional do Café deve movimentar R$ 27 milhões
Diário do Comércio
10/08/2016
Michelle Valverde
A SIC (Semana Internacional do
Café 2016), que será realizada
entre os dias 21 e 23 de setembro
no Centro de Feiras e Exposições
George Norman Kutova
(Expominas), em Belo Horizonte,
deve gerar em torno de R$ 27
milhões em negócios, valor 8%
superior ao registrado na edição
anterior. O evento, que reúne toda a
cadeia cafeeira, é classificado como uma das principais vitrines do grão. Durante o evento
serão discutidos assuntos como as tendências de mercado, as tecnologias disponíveis para o
setor e o futuro do café.
A solenidade de lançamento da SIC 2016 aconteceu ontem, no Museu das Minas e do Metal,
em Belo Horizonte. Após a apresentação, foi promovida uma degustação de diferentes
variedades de café, na Praça da Liberdade.
Realizada pela FAEMG, pela Café Editora, pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas) e pela Seapa (Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento), a SIC terá como principais temas a sustentabilidade e as oportunidades para o
café especial.
“A Semana Internacional do Café marca Minas Gerais como grande produtor. É o evento que
abrange toda a cadeia produtiva, o que é muito importante, indo da produção até o consumidor
final. Apoiamos as ações de agregação de valor, a definição de áreas produtivas e os avanços
do setor. Vamos promover a cadeia como um todo, porque ela é realmente importante para o
Estado e para o País”, explicou o presidente da Faemg, Roberto Simões.
Ele também destacou que o consumo do café é crescente e que é necessário manter os
investimentos em qualidade e inovação, como por exemplo, nas cápsulas da bebida.
Tecnologia que começa a ser utilizada também pelos cafeicultores do Estado.
“O café, hoje, é uma grife que agrada a todo mundo e precisamos sempre evoluir. O consumo
vem crescendo e nós, produtores, temos tudo para produzir o grão de forma adequada, com
sustentabilidade e agregando valor”.
O secretário de estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, João Cruz Reis Filho,
ressaltou que Minas Gerais é o maior produtor de café sustentável e de qualidade do País,
respondendo por 47% dos empregos gerados na atividade agrícola do Estado e principal item
da pauta exportadora do agronegócio.
“O café tem uma importância social e econômica enorme, que dispensa comentários. A
produção tem impacto muito grande em mais de 500 municípios produtores do grão. Estamos
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felizes em realizar o evento em Belo Horizonte. Vamos mostrar a produção da fazenda até a
xícara, o que é muito importante para que os nossos cafeicultores saibam o que acontece com
o café no mundo e a cadeia de agregação de valor que ocorre no grão, que é colhido com
muito suor e trabalho. A iniciativa vem preencher esta lacuna, empodera e traz maior confiança
e alegria ao cafeicultor”, disse Reis Filho.
A expectativa é receber cerca de 14 mil visitantes e movimentar R$ 27 milhões em negócios ao
longo do evento, o que, se alcançado, representará um incremento de 8% sobre os resultados
obtidos em 2015. Serão 165 marcas expositoras.
“Nosso objetivo é gerar oportunidades para toda a cadeia de café brasileiro no acesso ao
mercado, conhecimento e negócios. O evento tem três pilares: desenvolvimento de mercado e
de consumo, conhecimento e inovação (pilar estratégico já que há disseminação do
conhecimento desde a área de pesquisa até serviços) e a parte de negócios e
empreendedorismos. O evento terá mais de 25 eventos paralelos dentro da programação da
SIC”, disse o diretor de planejamento da Editora Café, Caio Alonso Fontes.
Destaques
Entre os eventos que compõem a SIC, destaque para o seminário DNA Café, que receberá
palestrantes nacionais e internacionais para discutir as tendências, desafios e o futuro do
mercado do café. No Fórum da Agricultura Sustentável serão discutidas as ações da
cafeicultura e o desenvolvimento sustentável da produção.
“Vamos mostrar exemplos e casos de sucesso na agricultura sustentável e o Brasil se portando
como grande ator nessa cadeia. Os eventos estão bem alinhados ao modelo sustentável
desenvolvido no País”, explicou Fontes.
Um dos grandes momentos da SIC é o Coffe of the Year Brasil 2016, evento que selecionará
os 10 melhores cafés produzidos no Brasil. Na edição anterior foram 200 amostras enviadas
pelos produtores e analisadas durante o concurso. “Os cafés participantes são de altíssima
qualidade com notas acima de 90 pontos na prova de xícaras”, disse Fontes.
Governo de Minas Gerais promove ação conjunta para atender a jovens do campo
Agência Minas
10/08/2016
Em Andradas, no Território Sul, os produtores, Rodrigo Dias de Pádua, de 25 anos, e Matheus
José dos Santos, de 23, estão ansiosos para aprender novas técnicas no cultivo do café. Os
dois e outros agricultores estão sendo ouvidos pela Secretaria de Estado de Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Seapa), em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e
Extensão Rural (Emater), no intuito de implementar ações voltadas para a juventude que vive
no meio rural.
Segundo Rodrigo Dias, escassez de instituições de ensino na zona rural dificulta o
desenvolvimento profissional dos jovens. Para ele, bastam apenas alguns cursos de
capacitação, nos finais de semana, sobre técnicas de produção e comercialização de
hortifrutigranjeiros.
6. Conselho Nacional do Café – CNC
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“Como produtor de café gostaria de aprender novas técnicas, porem não tenho como arcar com
os custos. Um curso de degustação de café, por exemplo, sairia por mais de mil reais”, conta.
Já o produtor Matheus José defende o ensino para as mulheres. “As mulheres poderiam ter
alguma renda no campo com artesanato, por exemplo”, diz.
De acordo com a assessora técnica da Secretaria de Agricultura, Fabrícia Ferraz Mateus
Lopes, a proposta do projeto “Gerações no Campo”, da Seapa, é justamente envolver os
jovens na construção das políticas públicas necessárias para o desenvolvimento econômico e
sustentável do meio rural.
“Sem oportunidade de trabalhar no campo, o jovem se vê obrigado a mudar para cidade
grande, que, por sua vez, não consegue absorvê-lo. A ideia é que ele se desenvolva na região
que nasceu”, afirma Fabrícia.
No entanto, segundo a assessora técnica, a Seapa e a Emater promovem oficinas em sete
polos dos 17 territórios mineiros, voltadas para a juventude rural, para levantar as demandas de
cada região.
As demandas servem como referência para viabilizar capacitações específicas; valorizar as
atividades agropecuárias no currículo escolar; promover melhoria de equipamentos públicos
(postos de atendimento, escolas), que garantem a qualidade de vida dos moradores;
infraestrutura adequada para escoamento da produção e mais segurança nas fazendas.
Contexto do projeto
A parceria entre a pasta e a Emater-MG viabilizou um estudo detalhado sobre as políticas
públicas voltadas para a juventude rural no estado, ao longo de sete décadas. Para tanto, a
secretaria é responsável pelo monitoramento e financiamento das ações e a Emater fica
encarregada da assistência técnica.
A iniciativa conta também com o apoio da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do
Estado de Minas Gerais (Fetaemg). As próximas oficinas serão realizadas todas em agosto,
nos seguintes municípios: Governador Valadares (16/8); Viçosa (18/8); Uberaba (25/8) e
Montes Claros (29/8).
Outras ações para o interior
O programa Novos Encontros, lançado pelo Governo de Minas Gerais, é uma estratégia de
enfrentamento da pobreza no campo, com investimentos de R$ 1,3 bilhão até 2018 em todos
os 17 Territórios de Desenvolvimento do estado.
Também entram como prioridades do programa a garantia de ligação de energia elétrica em
pequenas propriedades rurais e a adesão ao Programa Garantia Safra, que destina R$ 42,5
milhões para renda mínima das famílias de agricultores.
“Nós queremos colocar o Estado em função do combate à pobreza, à discriminação, à
desigualdade, ao esquecimento social, que é a grande mancha que nós temos hoje no Brasil e
no mundo inteiro”, destacou o governador Fernando Pimentel no lançamento do programa.
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Artigo: Governo e empresários desenham plano para ampliar agronegócio
Folha de S.Paulo
10/08/2016
* Marcos Sawaya Jank
A Olimpíada do Rio é um belo exemplo de livre acesso de atletas e torcedores
do mundo inteiro, que se reúnem em um país, integrando-se para competir no
mesmo campo esportivo, sob as mesmas regras. Infelizmente em outros
campos nem sempre há livre acesso, regras comuns e competição.
Um dos exemplos mais notáveis é o comércio exterior: tarifas, subsídios
domésticos e toda sorte de barreiras não tarifárias (técnicas, sanitárias,
burocráticas etc.) dificultam o acesso aos mercados, impedindo a competição
leal e prejudicando milhões de consumidores. Além das barreiras comerciais mais visíveis, o
acesso aos mercados é também impactado por percepções de clientes e consumidores que
têm gerado dificuldades e barreiras de "imagem".
Acesso aos mercados é a capacidade de cruzar fronteiras, entrar no mercado e lutar de forma
justa pela preferência do consumidor. No caso do agronegócio, esse é seguramente o tema
mais complexo e desafiador do setor, que, se bem conduzido, pode produzir resultados
expressivos em comércio e investimentos.
Produtos agrícolas como soja, milho, café verde, celulose e algodão circulam com bastante
facilidade pelo mundo. Porém produtos mais processados como óleo de soja, açúcar, etanol,
carnes, laticínios, papel e café solúvel enfrentam maiores barreiras. Além disso, a falta de
comunicação adequada sobre a realidade gera percepções de imagem distorcidas e
equivocadas sobre quase todos os produtos exportados, principalmente nos temas ambiental
(desmatamento, biodiversidade, emissões de carbono) e social (condições de trabalho,
questões indígenas).
Não há dúvida de que o tema acesso a mercados depende, em primeira instância, da fluidez e
da qualidade do diálogo entre os governos envolvidos. O dia a dia do "acesso" passa pela
assinatura de acordos de equivalência sanitária, preenchimento de questionários, trâmite ágil
de documentos, missões de inspeção de plantas produtivas, visitas de ministros e autoridades,
listas de pedidos e troca de concessões de parte a parte. Eventualmente o acesso passa,
também, por negociações mais amplas e formais, em nível bilateral, regional ou multilateral.
Mas a experiência de vários países mostra que o sucesso das ações depende, também, da
presença e do comprometimento do setor privado no processo. Afinal, são as empresas, e não
os governos, que realizam o comércio e os investimentos.
Ações de suporte ao tema comumente praticadas por empresas e entidades do setor privado
são o mapeamento e o engajamento de stakeholders locais (clientes, associações, mídia,
academia, formadores de opinião, ONGs e outros), o entendimento do ambiente regulatório e
de políticas públicas do país destino, a montagem de coalizões com grupos locais que tenham
visões confluentes e a defesa formal de interesses via ações de lobby nos países em que a
atividade é regulamentada.
8. Conselho Nacional do Café – CNC
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O trabalho de relações públicas e governamentais oferece um amplo menu de opções, que
precisa ser estudado e adaptado a cada realidade institucional. Tais atividades são executadas
pelo setor privado, e não pelo governo, e há muitos exemplos de sucesso no mundo, seja na
conquista do acesso aos mercados, seja na melhoria da imagem do país e de suas empresas e
produtos.
Um amplo esforço de cooperação entre o governo (Mapa, MRE e Apex) e uma dezena de
entidades privadas do agronegócio começa a ser desenhado neste momento. Um esforço que
chega em ótima hora, num país que precisa desesperadamente se organizar melhor para
recuperar o tempo perdido.
* Especialista em questões globais do agronegócio. Vive em Cingapura.
Oferta de café do Vietnã aperta com produtores segurando vendas
Thomson Reuters
10/08/2016
Ho Binh Minh / Tradução Redação São Paulo
Reuters - A oferta de café do Vietnã deve cair nas próximas semanas com produtores
segurando vendas enquanto alguns compradores mudaram para grãos de robusta recém
colhidos na Indonésia, disseram operadores nesta terça-feira.
Uma queda projetada nos embarques deste mês no Vietnã, o principal produtor mundial de
café robusta, somado a expectativas de uma safra 2016/17 menor para o país devido ao clima
seco podem sustentar os preços dos futuros de robusta.
"Produtores estão vendendo lentamente, tornando difícil para exportadores garantirem grãos",
disse um operador de uma empresa europeia em Ho Chi Minh, observando que os preços
domésticos ficaram abaixo do nível chave de 40.000 dong por quilo.
Os preços no Vietnã seguem de perto o mercado de futuros de Londres, onde as cotações
foram sustentadas na segunda-feira por expectativas de exportações vietnamitas mais lentas.
Os descontos nos grãos pretos e quebrados do robusta vietnamita grau 2,5 diminuíram para 10
a 30 dólares por tonelada sobre os futuros de novembro da ICE LRCX6 nesta terça-feira, ante
40 a 45 dólares por tonelada há uma semana.
"Exportadores estão relutantes em se comprometer com entregas em setembro e outubro
porque não conseguiram comprar o suficiente em mercados domésticos, enquanto as ofertas
para entrega de novembro ainda não são muitas", disse outro operador em Ho Chi Minh.