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Conselho Nacional do Café – CNC
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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 09/05/2018
Acesse: www.cncafe.com.br
´Vivendo café e gerando valor compartilhado´ é o tema dos 25 anos da Expocaccer
Comunicação Expocaccer
09/05/2018
Em setembro de 2018 a Expocaccer comemora 25 anos. A cooperativa que foi criada por um
grupo de cafeicultores, em 1993, que almejavam ter um espaço próprio para armazenarem
seus cafés, foi além do objetivo de sua criação. Impulsionada pelo perfil empreendedor e de
atitude de seus fundadores, cooperados e diretores; a Expocaccer hoje é uma cooperativa
armazenadora, comercializadora e exportadora de café.
Com mais de 500 cooperados, 197 colaboradores e 120 clientes nacionais e internacionais, a
Expocaccer deseja comemorar os 25 anos resgatando a sua história, relembrando os
propósitos para os quais foi criada e transmitindo isto para os novos cooperados,
colaboradores e também a sociedade, demonstrando que o crescimento alcançado representa
a união de esforços com foco em solidez. Tudo isto sem perder o viés da atitude e da inovação,
características que estão enraizadas nos produtores da Região do Cerrado Mineiro.
Uma história marcada pela coragem
Fundada como Coocacer – Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado, nome que denominava
as cooperativas do Sistema Café do Cerrado, a sua história, assim como a do café na Região
do Cerrado Mineiro, foi marcada pela coragem.
Em 1995, diante de uma visão estratégica seus cooperados inovaram ao fundarem com outras
cooperativas da região a Expocaccer Central de Cooperativas do Cerrado, cujo objetivo era
exportar seus cafés, sem saber que dali despertaria o diferencial da Coocacer Patrocínio. Em
1999 a Coocacer assumiu a Expocaccer Central de Cooperativas, alterando sua razão social
para Expocaccer Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado por integrar a seus negócios a
exportação do café da Região do Cerrado Mineiro.
Assim, as exportações de café que começaram com 31 mil sacas, hoje têm, em média, 500 mil
sacas contabilizadas. Durante esta mudança a comercialização também ganhou força e o que
teve início com pouco mais de 160 mil sacas, somam, em média, 1 milhão de sacas.
Movida a desafios
A busca pelo desafio é algo que impulsiona o crescimento. Em 2015 a Expocaccer construiu a
Unidade 2 para recebimento e processamento de café. A moderna estrutura conta com
capacidade de armazenamento para 590 mil sacas e processamento de café de 8 mil sacas ao
dia. Assim, a Expocaccer passa a ser uma das maiores unidades armazenadoras de café da
região, uma vez que juntamente com sua sede administrativa possui um complexo de
armazéns e processamento de café, tendo, ao todo, somando as duas unidades, capacidade
estática de armazenagem para 950 mil de sacas e preparo de café para 10 mil sacas ao dia.
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Movida a desafio, o futuro é algo que motiva. Dentro do seu planejamento estratégico,
elaborado em 2017, a Expocaccer projeta movimentar em 2020, 2.020 milhões de sacas,
firmando-se como uma das maiores cooperativas de café do país.
Relembrando os propósitos e definindo o futuro
Com o tema “Vivendo café e gerando valor compartilhado” a Expocaccer projeta sua
celebração com foco no cooperado e na reafirmação de sua essência cooperativista.
“O ano de 2017, com o Planejamento Estratégico, nos apresentou uma necessidade: a de nos
aproximar de nosso cooperado, de ouvir, de conversar, de visitar, de melhorar e de estar mais
perto para saber tudo que é preciso fazer e, ao mesmo tempo, contar a ele tudo que é possível
fazer se estivermos juntos, conectados e aliados. Esta proximidade é extremamente
importante, pois somos a extensão do seu negócio. Ao celebrar os 25 anos, nosso desejo é
reafirmar os nossos propósitos cooperativistas, resgatando em nossa memória e em nossa
história, os ideais pelos quais a Expocaccer foi criada e, assim, traçarmos um futuro de
sucesso, com sustentabilidade e solidez”, afirma Ricardo Bartholo, presidente da Expocaccer.
Para a celebração, ações serão promovidas para ressaltar a essência cooperativista e valorizar
a trajetória da cooperativa. Uma delas é o vídeo que está no site da Expocaccer e também no
canal do Youtube e nas redes sociais da cooperativa, bem como outras ações que serão
executadas, tanto com cooperados, quanto com a comunidade, para ressaltar o trabalho
desenvolvido desde 1993.
Assista ao vídeo: https://www.expocaccer.com.br/expo/#home
Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=ZbiOZI_uZis
Café especial: Brasil se consolida como fornecedor de qualidade no mercado dos EUA
P1 / Ascom BSCA
09/05/2018
Cada vez mais aceito e conhecido
pela população mundial, o
segmento de cafés especiais
experimenta crescimentos
constantes e significativos ao longo
dos anos. O Brasil desempenha seu
papel como um dos principais
players desse nicho, sendo
impulsionado pelos trabalhos do
projeto setorial "Brazil. The Coffee
Nation", desenvolvido em parceria
pela Associação Brasileira de Cafés
Especiais (BSCA) e pela Agência
Brasileira de Promoção de
Exportações e Investimentos (Apex-
Brasil).
O resultado mais recente do
desempenho nacional ocorreu na principal feira de cafés especiais do mundo, a Global
Specialty Coffee Expo, realizada de 20 a 24 de abril pela Specialty Coffee Association (SCA),
em Seattle, nos Estados Unidos. A delegação brasileira contou com a participação de 35
empresas e concretizou US$ 32,405 milhões em negócios durante o evento. Nos próximos 12
meses, os empresários estimam fechar US$ 270,835 milhões após os mais de 800 contatos
realizados, elevando o total gerado para US$ 303,240 milhões.
Como comparação, a participação de também 35 empresas brasileiras na Global Specailty
Coffee Expo em 2017 rendeu um total de US$ 77,356 milhões (US$ 10,576 milhões presenciais
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e US$ 66,780 milhões nos 12 meses seguintes), o que implica significativo crescimento de
392% na projeção para os negócios a serem concretizados em função da presença do Brasil
na feira em 2018.
Os Estados Unidos são os maiores importadores e consumidores de café no mundo, além de
principal destino das exportações brasileiras do produto. Em linha com a dimensão desse
mercado, a Global Specialty Coffee Expo se consolida, há anos, como o principal evento
internacional de cafés especiais e reúne todos os segmentos ligados a esse setor, desde
origens produtoras aos baristas, que são responsáveis pela conexão direta com o cliente final.
"Pela importância dos Estados Unidos no universo cafeeiro e pela quantidade de profissionais
e clientes que a feira envolve, nossa participação é fundamental e estratégica para reafirmar o
Brasil como fornecedor de qualidade e para monitorarmos a evolução do segmento e dos
diferentes temas relacionados ao mercado do café", destaca a diretora da BSCA, Vanusia
Nogueira.
Dados oficiais de café devem ser levados mais a sério, diz superintendente da Cooxupé
Agência Estado
09/05/2018
Tomas Okuda
O superintendente comercial da Cooperativa Regional de
Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), Lúcio de Araújo Dias, disse
hoje que os dados oficiais sobre a cafeicultura brasileira devem ser
levados mais a sério.
Entre outras justificativas, segundo ele, é que não há mais gestão
política que possa interferir nos levantamentos oficiais do governo
sobre o setor. "Os números mostram consistência", afirmou Dias, que
realizou palestra durante o 22º Seminário Internacional do Café,
realizado hoje e amanhã, em Guarujá, no litoral paulista.
Os dados oficiais da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)
e da Cooxupé praticamente coincidem em relação à área de café
total e em produção em 2017 no País, respectivamente, de 2,208
milhões de hectares e 1,863 milhão de hectares.
Com relação à produção deste ano, Lúcio Dias informou durante a palestra que as lavouras
novas sofreram demais com o clima adverso no sul de Minas Gerais e no Cerrado, por isso a
safra "poderá não ser tão interessante quanto gostaríamos". Ele reforçou que o clima não tem
sido favorável aos cafezais. "Abril deste ano foi o mais seco dos últimos anos e as previsões
meteorológicas indicam que as chuvas vão chegar mais tarde", comentou.
Café: mercado olha para frente; teremos grande safra no Brasil, diz Sette
Agência Estado
09/05/2018
Tomas Okuda
O diretor executivo da Organização Internacional do Café (OIC), José Sette, minimizou o dado
de déficit global de 254 mil sacas de 60 kg, estimado para 2017 pela própria OIC, que poderia
favorecer as cotações do produto.
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"O mercado trabalha olhando para frente e o que temos pela frente é uma grande safra
brasileira", afirmou ele, que participa do 22º Seminário Internacional do Café, no Guarujá. O
Brasil começa a colher uma de suas melhores safras, estimada em até 58,5 milhões de sacas
pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Com relação à safra de café em outras partes do mundo, Sette ponderou que o potencial
produtivo dos cafezais do Vietnã, segundo maior produtor mundial, atrás apenas do Brasil, já
atingiu a plenitude e essas áreas não têm apresentado crescimento tão vigoroso como
anteriormente. Questionado se haveria algum outro país ou região com que o Brasil deveria se
preocupar em termos de competitividade, o diretor executivo observou que o Brasil "tem de
olhar para si mesmo, melhorando as condições de competitividade".
Sette comentou, ainda, sobre a baixa volatilidade das cotações futuras do arábica na Bolsa de
Nova York (ICE Futures US). Segundo ele, a boa safra brasileira já está precificada e o
mercado "deve continuar trabalhando em estreito intervalo de preços, aguardando uma notícia
nova", concluiu.
OIC: déficit global de café atinge 254 mil sacas em 2017
Agência Estado
09/05/2018
A Organização Internacional do Café (OIC) considera
que o mundo deve ter em 2017 pelo menos o quarto ano
consecutivo de produção do grão menor do que a
demanda. O déficit global no ano passado está estimado
em 254 mil sacas de 60 kg (produção de 159,663
milhões de sacas e consumo de 159,917 milhões de sacas).
Nos últimos quatro anos, o pior déficit ocorreu em 2015 (3,605 milhões de sacas), com
produção de 152,107 milhões de sacas e consumo de 155,712 milhões de sacas. Em 2016, o
déficit foi de 164 mil sacas (produção de 157,694 milhões de sacas e consumo de 157,858
milhões de sacas).
Em contrapartida, o estoque certificado de café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US)
registrou em abril passado o nível mais alto dos últimos 12 meses. O volume alcançou 2,26
milhões de sacas, em comparação com 1,58 milhão de sacas em abril de 2017. Na Bolsa de
Londres (ICE Futures Europe), entretanto, o estoque certificado de robusta em abril de 2018
bateu o nível o mais baixo em 12 meses, atingindo 1,32 milhão de sacas ante 2,87 milhões de
sacas em abril do ano passado.
Conforme a OIC, as exportações mundiais de café totalizaram 10,81 milhões de sacas em
março de 2018, em comparação com 10,91 milhões em março de 2017, pressionadas "pela
redução dos embarques de arábica, particularmente dos Suaves Colombianos". As
exportações nos primeiros seis meses do ano cafeeiro de 2017/18 (outubro a março) caíram
0,6%, para 59,96 milhões de sacas, em comparação com o mesmo período do ano cafeeiro
anterior.
Expocafé 2018 traz inovações para a cafeicultura
Imprensa EPAMIG
09/05/2018
A Expocafé, um dos principais eventos da cafeicultura nacional acontece na próxima semana,
em Três Pontas (Sul de Minas). O evento, realizado pelo Governo de Minas Gerais, ocorre de
16 a 18 de maio no Campo Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas
Gerais (EPAMIG).
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Com um público estimado de 15 mil
visitantes, a Expocafé conta com
cerca de 160 empresas expositoras,
a maioria vinda do interior de São
Paulo. Segundo a coordenadora do
evento, Ana Paula Pinheiro, a cada
ano a feira está se renovando para
atender a necessidade dos
visitantes.
“Nesse ano a área da foi expandida
para 14 mil m², um aumento de 16%
em relação a 2017. Outro grande
diferencial é que além da exposição
de máquinas, a Expocafé prioriza o
conhecimento, com uma
programação técnica diversificada,” avalia.
A empresa agrícola Agrolord, que atua no ramo de filmes plásticos agrícolas, participa pela
primeira vez da feira. “Sabemos que a Expocafé tem uma movimentação de pessoas
diretamente relacionadas à cultura do café e que estão dispostas a conhecer as tecnologias
que os auxiliem no seu dia-a-dia", avalia Nelson Iida, gerente de Plasticultura da empresa, que
apresentará um plástico filme ecologicamente correto destinado ao cuidado com o solo.
A empresa Solarizar, voltada para a captação de energia solar, também participará da feira
pela primeira vez. “Os produtores de café são um público em potencial para o nosso negócio,
de acordo com as instalações já realizadas na região, então temos grandes expectativas em
relação à Expocafé” afirma o gerente comercial Fábio Henrique.
A empresa trabalha com energia solar fotovoltaica, o que possibilita o funcionamento do
maquinário 24h por dia, trazendo ainda a possibilidade de redução no valor da energia elétrica.
A empresa vai apresentar produtos, projetos e planos de instalações personalizados
O Banco Santander oferecerá linhas de financiamento de longo e curto prazo, como o Crédito
Pessoal (CP Agro), financiamento de máquinas, equipamentos e implementos (CDC Agro),
Consórcio Agro e Seguro, adequado à capacidade de pagamento do produtor de acordo com a
colheita.
O 9º Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira, abre a programação técnica da Expocafé
no dia 15 de maio. O evento, que é voltado para participantes previamente inscritos, tem como
tema “Manejo mecanizado e colheita seletiva visando à qualidade do café.” As inscrições
podem ser feitas pelo site até o dia 10/05 ou no dia e local do evento. Os valores variam de R$
50 para estudantes (com apresentação da carteira) e R$ 100 para os demais.
CEPEA: Boletins Agromensais do Mercado de Café - Abril de 2018
Cepea/Esalq USP
09/05/2018
O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) divulgou seu boletim
agromensal sobre os mercados dos cafés arábica e robusta no Brasil referentes a abril de
2018. Leia, abaixo, a íntegra do documento.
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ANÁLISE CONJUNTURAL CAFÉ ARÁBICA — Os preços internos do arábica terminaram
abril praticamente estáveis, com a média do Indicador CEPEA/ESALQ do arábica a R$
430,71/saca de 60 kg, leve alta de 0,2% em relação à média de março. Já no comparativo com
abril/17, as cotações tiveram
queda de 9,7% (valores
deflacionados pelo IGP-DI
março/2018). Parte dos agentes
esteve afastado do mercado em
abril, devido à aproximação com
a temporada 2018/19, cenário
que manteve a liquidez interna
baixa.
No mercado externo, os futuros
oscilaram, influenciados
positivamente por fatores
técnicos e, negativamente, pela
aproximação da safra 2018/19.
Em abril, a média de todos os
contratos na Bolsa de Nova York
(ICE Futures) foi de 118,95
centavos de dólar por libra-peso,
queda de 1,6% em relação a
março. O dólar ficou em média a
R$ 3,318, avanço de 1,3% na
mesma comparação.
Quanto aos poucos negócios
desse mês, foram de cafés mais
finos, fechados em dias de alta
dos futuros e, principalmente, do
dólar. Apesar da menor
movimentação no mercado
físico, agentes consultados pelo
Cepea observaram que o
aumento do dólar impulsionou
negócios futuros da variedade no
final do mês, especialmente no
Sul e Cerrado Mineiro.
CAMPO — Com a colheita
adiantada, o clima mais firme em
abril auxiliou na preparação dos
trabalhos de campo e na fase
final de desenvolvimento das
lavouras de arábica. As temperaturas mais altas favoreceram a maturação dos grãos em todas
as regiões acompanhadas pelo Cepea. Em meados de abril, algumas lavouras da região de
Garça (SP) e da Zona da Mata (MG) iniciaram a colheita da temporada 2018/19.
No final do mês, os trabalhos de campo também foram iniciados, mesmo que parcialmente, em
algumas localidades do Noroeste do Paraná e Sul de Minas. Até o momento, as atividades
ainda estão restritas às lavouras mais novas, com maturação acelerada, já que ainda há uma
alta incidência de grãos verdes em todas as regiões. Porém, a expectativa é que, com o clima
mais firme, mais produtores iniciem os trabalhos no campo – todas as regiões de arábica
devem estar em colheita até o final de maio.
ANÁLISE CONJUNTURAL CAFÉ ROBUSTA — Após um primeiro trimestre em queda, os
preços internos do robusta reagiram em abril. Com o leve atraso da colheita da safra 2018/19
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de robusta no Brasil, indústrias de torrefação nacional, que estavam com estoques mais
enxutos, voltaram a comprar lotes do grão no spot.
Já do lado vendedor, com o início da atividade no Espírito Santo programada efetivamente
apenas para maio, muitos produtores preferiram aguardar uma valorização mais expressiva
para comercializar o café remanescente. Além disso, as cotações também foram influenciadas
pelos valores externos e pela valorização do dólar. Assim, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6
peneira 13 acima teve média de R$ 320,04/saca de 60 kg no mês, avanço de 4,7% em relação
a março.
Entretanto, os preços ainda são 22,2% inferiores em comparação a abril/17 (valores reais,
deflacionados pelo IGP-DI março/2018). Para o tipo 7/8 bica corrido, a média foi de R$
311,77/sc, elevação de 4,8% no mesmo comparativo. Em relação a abril/17, registrou queda foi
de 23,7%. No mercado externo, as cotações recuaram, devido, principalmente, a fatores
técnicos. O contrato Maio/18 do robusta negociado na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe)
fechou a US$ 1.717/t em 30 de abril, queda de 0,4% em comparação com o dia anterior.
CAMPO — Em meados abril, foi iniciada a colheita do café robusta em Rondônia, segundo
maior produtor da variedade no Brasil. Inicialmente, os trabalhos de campo foram prejudicados
pelas chuvas no estado, que dificultaram a entrada de trabalhadores nas lavouras e a retirada
dos grãos colhidos.
Porém, com o clima mais firme no final do mês, a colheita foi intensificada – na última semana
de abril, o volume colhido já chegava aos 20% da produção estimada para a safra 2018/19. Por
outro lado, é lenta a chegada de café novo ao mercado, uma vez que, além de uma parte dos
grãos ainda estar nos secadores, muitos produtores seguram a mercadoria, no aguardo de
maior preço de comercialização do robusta.
Já no Espírito Santo, o clima mais firme a partir de meados de abril auxiliou na maturação dos
cafezais. Apesar de alguns produtores terem iniciado a colheita no final do mês, agentes
consultados pelo Cepea indicam que ainda é alto o percentual de grãos verdes – os trabalhos
no campo devem se intensificar apenas em meados de maio, com um maior volume de café
robusta chegando ao mercado a partir do final do mês.
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Consórcio Pesquisa Café seleciona projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação
Embrapa Café
09/05/2018
Jamilsen Santos
A Embrapa Café, coordenadora do Consórcio
Pesquisa Café, publicou em sete de maio a
Chamada Embrapa/Consórcio Pesquisa Café Nº
20/2018 – Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação na
Cafeicultura que tem o objetivo de selecionar
projetos para promover o desenvolvimento científico-
tecnológico do negócio do café no Brasil. O processo
de seleção terá início com a apresentação de carta-
consulta, a qual deverá ser preenchida pelo proponente Líder do projeto por meio de formulário
on-line do Sistema de Gestão do Consórcio Pesquisa Café – ConCafé, no período de 25 de
junho a 10 de julho de 2018. Os projetos deverão ter no máximo quatro anos de duração e
cada projeto selecionado poderá receber apoio financeiro de custeio, oriundo do Fundo de
Defesa da Economia Cafeeira – Funcafé, até o limite de R$ 100 mil por ano.
Assim, a Chamada 20/2018 busca selecionar projetos que contribuam para superação dos
desafios de inovação do setor produtivo identificados no âmbito do Consórcio Pesquisa Café,
especialmente nos seguintes temas que foram considerados relevantes e prioritários:
Melhoramento focado em qualidade e resistência a fatores bióticos e abióticos; Fortalecimento
dos bancos ativos de germoplasma das instituições do Consórcio Pesquisa Café;
Adaptabilidade e estabilidade de produção de cultivares para indicação em microrregiões
produtoras; Racionalização e otimização do uso da água; Aproveitamento de cafés de
qualidade inferior para o desenvolvimento de novos produtos e embalagens; Aperfeiçoamento
de máquinas e técnicas de cultivo para a cultura do café; Desenvolvimento de protocolos para
detecção de impurezas e grãos de diferentes espécies de café; Serviços ambientais
relacionados às mudanças climáticas e sistemas de produção de café; Cafeicultura de
precisão; Emprego de nanotecnologia na cafeicultura; e Fontes de nutrientes e bioprotetores
que influenciam a qualidade da bebida.
Nesse contexto, os projetos podem ter aplicação nos diversos elos da cadeia agroindustrial do
café e devem ser especializados nas áreas de competência das instituições consorciadas e
parceiras. De acordo com o Chefe-Geral da Embrapa Café, Antônio Fernando Guerra, a
Chamada 20/2018 “busca atender demandas do setor produtivo especialmente no
desenvolvimento de soluções tecnológicas para aumentar a competitividade do agronegócio
café do Brasil na economia global por meio do aumento da produtividade, redução de custos e
melhoria da qualidade, ampliando assim a lucratividade do setor e garantindo sua
sustentabilidade”.
Chamada Embrapa/Consórcio Pesquisa Café Nº 20/2018
Conforme mencionado, a primeira etapa dessa seleção de projetos consiste na apresentação
de carta-consulta, que deverá ocorrer no período de 25 de junho a 10 de julho de 2018. Os
resultados das análises das cartas-consulta serão divulgados em 25 de julho. Em seguida, os
proponentes de cartas-consulta aprovadas deverão apresentar a proposta de projeto completa
no período de 26 de julho a 27 de agosto. As quais serão avaliadas pelos critérios de
conformidade, mérito técnico-científico e mérito estratégico e o resultado final dessa análise
será divulgado até 10 de novembro. O cronograma completo do processo de seleção e mais
informações da Chamada 20/2018 podem ser acessadas pela sua página oficial no portal do
Consórcio Pesquisa Café, através do link
http://www.consorciopesquisacafe.com.br/index.php/programa-de-pesquisa/separador-
4/chamada-de-projetos.
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Exportações de café solúvel rendem US$ 41,6 milhões em abril de 2018
Abics
09/05/2018
As exportações brasileiras de café solúvel
totalizaram 257.780 sacas de 60 kg em abril de
2018, implicando queda de 6,40% em relação às
275.399 sacas no mesmo mês do ano passado. Os
dados constam no Relatório Mensal de Exportações
do Cecafé e foram compilados pela Associação
Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics).
O volume embarcado concedeu ao segmento de
solúvel o segundo lugar nos tipos de café
embarcados no mês passado, com uma
representatividade de 11,5% nas exportações
nacionais, atrás apenas da variedade arábica (86,1%), mas à frente do café robusta (2,4%).
Com a geração de uma receita cambial de US$ 41,583 milhões em abril, os cafés solúveis do
Brasil obtiveram o melhor preço médio de venda do setor no mês passado, ao serem
comercializados a uma cotação equivalente a US$ 161,31 por saca.
No acumulado dos quatro primeiros meses deste ano, os embarques do setor alcançaram o
volume de 1.056.346 sacas, ficando 5,34% aquém do montante registrado entre janeiro e abril
de 2017 (1.115.940 sacas). Em receita, a queda foi de 12,02%, saindo de US$ 204,066
milhões para US$ 179,547 milhões no primeiro quadrimestre de 2018.
No tocante aos principais destinos do produto no acumulado deste ano, os Estados Unidos
encabeçam o ranking em volume, tendo obtido o equivalente a 194.022 sacas de 60 kg (US$
30,326 milhões) de solúvel do Brasil. Na sequência, vieram Rússia, com 122.392 sacas (US$
21,421 milhões); Japão, com 98.127 sacas (US$ 23,038 milhões); Indonésia, com 69.497
sacas (US$ 10,646 milhões); e Argentina, com a aquisição de 41.488 sacas (US$ 5,849
milhões) do produto nacional.
Confira o relatório completo no site da Abics, disponível no link
http://www.abics.com.br/desempenho-das-exportacoes-de-cafe-abr2018/.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 09/05/2018 Acesse: www.cncafe.com.br ´Vivendo café e gerando valor compartilhado´ é o tema dos 25 anos da Expocaccer Comunicação Expocaccer 09/05/2018 Em setembro de 2018 a Expocaccer comemora 25 anos. A cooperativa que foi criada por um grupo de cafeicultores, em 1993, que almejavam ter um espaço próprio para armazenarem seus cafés, foi além do objetivo de sua criação. Impulsionada pelo perfil empreendedor e de atitude de seus fundadores, cooperados e diretores; a Expocaccer hoje é uma cooperativa armazenadora, comercializadora e exportadora de café. Com mais de 500 cooperados, 197 colaboradores e 120 clientes nacionais e internacionais, a Expocaccer deseja comemorar os 25 anos resgatando a sua história, relembrando os propósitos para os quais foi criada e transmitindo isto para os novos cooperados, colaboradores e também a sociedade, demonstrando que o crescimento alcançado representa a união de esforços com foco em solidez. Tudo isto sem perder o viés da atitude e da inovação, características que estão enraizadas nos produtores da Região do Cerrado Mineiro. Uma história marcada pela coragem Fundada como Coocacer – Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado, nome que denominava as cooperativas do Sistema Café do Cerrado, a sua história, assim como a do café na Região do Cerrado Mineiro, foi marcada pela coragem. Em 1995, diante de uma visão estratégica seus cooperados inovaram ao fundarem com outras cooperativas da região a Expocaccer Central de Cooperativas do Cerrado, cujo objetivo era exportar seus cafés, sem saber que dali despertaria o diferencial da Coocacer Patrocínio. Em 1999 a Coocacer assumiu a Expocaccer Central de Cooperativas, alterando sua razão social para Expocaccer Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado por integrar a seus negócios a exportação do café da Região do Cerrado Mineiro. Assim, as exportações de café que começaram com 31 mil sacas, hoje têm, em média, 500 mil sacas contabilizadas. Durante esta mudança a comercialização também ganhou força e o que teve início com pouco mais de 160 mil sacas, somam, em média, 1 milhão de sacas. Movida a desafios A busca pelo desafio é algo que impulsiona o crescimento. Em 2015 a Expocaccer construiu a Unidade 2 para recebimento e processamento de café. A moderna estrutura conta com capacidade de armazenamento para 590 mil sacas e processamento de café de 8 mil sacas ao dia. Assim, a Expocaccer passa a ser uma das maiores unidades armazenadoras de café da região, uma vez que juntamente com sua sede administrativa possui um complexo de armazéns e processamento de café, tendo, ao todo, somando as duas unidades, capacidade estática de armazenagem para 950 mil de sacas e preparo de café para 10 mil sacas ao dia.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Movida a desafio, o futuro é algo que motiva. Dentro do seu planejamento estratégico, elaborado em 2017, a Expocaccer projeta movimentar em 2020, 2.020 milhões de sacas, firmando-se como uma das maiores cooperativas de café do país. Relembrando os propósitos e definindo o futuro Com o tema “Vivendo café e gerando valor compartilhado” a Expocaccer projeta sua celebração com foco no cooperado e na reafirmação de sua essência cooperativista. “O ano de 2017, com o Planejamento Estratégico, nos apresentou uma necessidade: a de nos aproximar de nosso cooperado, de ouvir, de conversar, de visitar, de melhorar e de estar mais perto para saber tudo que é preciso fazer e, ao mesmo tempo, contar a ele tudo que é possível fazer se estivermos juntos, conectados e aliados. Esta proximidade é extremamente importante, pois somos a extensão do seu negócio. Ao celebrar os 25 anos, nosso desejo é reafirmar os nossos propósitos cooperativistas, resgatando em nossa memória e em nossa história, os ideais pelos quais a Expocaccer foi criada e, assim, traçarmos um futuro de sucesso, com sustentabilidade e solidez”, afirma Ricardo Bartholo, presidente da Expocaccer. Para a celebração, ações serão promovidas para ressaltar a essência cooperativista e valorizar a trajetória da cooperativa. Uma delas é o vídeo que está no site da Expocaccer e também no canal do Youtube e nas redes sociais da cooperativa, bem como outras ações que serão executadas, tanto com cooperados, quanto com a comunidade, para ressaltar o trabalho desenvolvido desde 1993. Assista ao vídeo: https://www.expocaccer.com.br/expo/#home Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=ZbiOZI_uZis Café especial: Brasil se consolida como fornecedor de qualidade no mercado dos EUA P1 / Ascom BSCA 09/05/2018 Cada vez mais aceito e conhecido pela população mundial, o segmento de cafés especiais experimenta crescimentos constantes e significativos ao longo dos anos. O Brasil desempenha seu papel como um dos principais players desse nicho, sendo impulsionado pelos trabalhos do projeto setorial "Brazil. The Coffee Nation", desenvolvido em parceria pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex- Brasil). O resultado mais recente do desempenho nacional ocorreu na principal feira de cafés especiais do mundo, a Global Specialty Coffee Expo, realizada de 20 a 24 de abril pela Specialty Coffee Association (SCA), em Seattle, nos Estados Unidos. A delegação brasileira contou com a participação de 35 empresas e concretizou US$ 32,405 milhões em negócios durante o evento. Nos próximos 12 meses, os empresários estimam fechar US$ 270,835 milhões após os mais de 800 contatos realizados, elevando o total gerado para US$ 303,240 milhões. Como comparação, a participação de também 35 empresas brasileiras na Global Specailty Coffee Expo em 2017 rendeu um total de US$ 77,356 milhões (US$ 10,576 milhões presenciais
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck e US$ 66,780 milhões nos 12 meses seguintes), o que implica significativo crescimento de 392% na projeção para os negócios a serem concretizados em função da presença do Brasil na feira em 2018. Os Estados Unidos são os maiores importadores e consumidores de café no mundo, além de principal destino das exportações brasileiras do produto. Em linha com a dimensão desse mercado, a Global Specialty Coffee Expo se consolida, há anos, como o principal evento internacional de cafés especiais e reúne todos os segmentos ligados a esse setor, desde origens produtoras aos baristas, que são responsáveis pela conexão direta com o cliente final. "Pela importância dos Estados Unidos no universo cafeeiro e pela quantidade de profissionais e clientes que a feira envolve, nossa participação é fundamental e estratégica para reafirmar o Brasil como fornecedor de qualidade e para monitorarmos a evolução do segmento e dos diferentes temas relacionados ao mercado do café", destaca a diretora da BSCA, Vanusia Nogueira. Dados oficiais de café devem ser levados mais a sério, diz superintendente da Cooxupé Agência Estado 09/05/2018 Tomas Okuda O superintendente comercial da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), Lúcio de Araújo Dias, disse hoje que os dados oficiais sobre a cafeicultura brasileira devem ser levados mais a sério. Entre outras justificativas, segundo ele, é que não há mais gestão política que possa interferir nos levantamentos oficiais do governo sobre o setor. "Os números mostram consistência", afirmou Dias, que realizou palestra durante o 22º Seminário Internacional do Café, realizado hoje e amanhã, em Guarujá, no litoral paulista. Os dados oficiais da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e da Cooxupé praticamente coincidem em relação à área de café total e em produção em 2017 no País, respectivamente, de 2,208 milhões de hectares e 1,863 milhão de hectares. Com relação à produção deste ano, Lúcio Dias informou durante a palestra que as lavouras novas sofreram demais com o clima adverso no sul de Minas Gerais e no Cerrado, por isso a safra "poderá não ser tão interessante quanto gostaríamos". Ele reforçou que o clima não tem sido favorável aos cafezais. "Abril deste ano foi o mais seco dos últimos anos e as previsões meteorológicas indicam que as chuvas vão chegar mais tarde", comentou. Café: mercado olha para frente; teremos grande safra no Brasil, diz Sette Agência Estado 09/05/2018 Tomas Okuda O diretor executivo da Organização Internacional do Café (OIC), José Sette, minimizou o dado de déficit global de 254 mil sacas de 60 kg, estimado para 2017 pela própria OIC, que poderia favorecer as cotações do produto.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck "O mercado trabalha olhando para frente e o que temos pela frente é uma grande safra brasileira", afirmou ele, que participa do 22º Seminário Internacional do Café, no Guarujá. O Brasil começa a colher uma de suas melhores safras, estimada em até 58,5 milhões de sacas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Com relação à safra de café em outras partes do mundo, Sette ponderou que o potencial produtivo dos cafezais do Vietnã, segundo maior produtor mundial, atrás apenas do Brasil, já atingiu a plenitude e essas áreas não têm apresentado crescimento tão vigoroso como anteriormente. Questionado se haveria algum outro país ou região com que o Brasil deveria se preocupar em termos de competitividade, o diretor executivo observou que o Brasil "tem de olhar para si mesmo, melhorando as condições de competitividade". Sette comentou, ainda, sobre a baixa volatilidade das cotações futuras do arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). Segundo ele, a boa safra brasileira já está precificada e o mercado "deve continuar trabalhando em estreito intervalo de preços, aguardando uma notícia nova", concluiu. OIC: déficit global de café atinge 254 mil sacas em 2017 Agência Estado 09/05/2018 A Organização Internacional do Café (OIC) considera que o mundo deve ter em 2017 pelo menos o quarto ano consecutivo de produção do grão menor do que a demanda. O déficit global no ano passado está estimado em 254 mil sacas de 60 kg (produção de 159,663 milhões de sacas e consumo de 159,917 milhões de sacas). Nos últimos quatro anos, o pior déficit ocorreu em 2015 (3,605 milhões de sacas), com produção de 152,107 milhões de sacas e consumo de 155,712 milhões de sacas. Em 2016, o déficit foi de 164 mil sacas (produção de 157,694 milhões de sacas e consumo de 157,858 milhões de sacas). Em contrapartida, o estoque certificado de café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) registrou em abril passado o nível mais alto dos últimos 12 meses. O volume alcançou 2,26 milhões de sacas, em comparação com 1,58 milhão de sacas em abril de 2017. Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), entretanto, o estoque certificado de robusta em abril de 2018 bateu o nível o mais baixo em 12 meses, atingindo 1,32 milhão de sacas ante 2,87 milhões de sacas em abril do ano passado. Conforme a OIC, as exportações mundiais de café totalizaram 10,81 milhões de sacas em março de 2018, em comparação com 10,91 milhões em março de 2017, pressionadas "pela redução dos embarques de arábica, particularmente dos Suaves Colombianos". As exportações nos primeiros seis meses do ano cafeeiro de 2017/18 (outubro a março) caíram 0,6%, para 59,96 milhões de sacas, em comparação com o mesmo período do ano cafeeiro anterior. Expocafé 2018 traz inovações para a cafeicultura Imprensa EPAMIG 09/05/2018 A Expocafé, um dos principais eventos da cafeicultura nacional acontece na próxima semana, em Três Pontas (Sul de Minas). O evento, realizado pelo Governo de Minas Gerais, ocorre de 16 a 18 de maio no Campo Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG).
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Com um público estimado de 15 mil visitantes, a Expocafé conta com cerca de 160 empresas expositoras, a maioria vinda do interior de São Paulo. Segundo a coordenadora do evento, Ana Paula Pinheiro, a cada ano a feira está se renovando para atender a necessidade dos visitantes. “Nesse ano a área da foi expandida para 14 mil m², um aumento de 16% em relação a 2017. Outro grande diferencial é que além da exposição de máquinas, a Expocafé prioriza o conhecimento, com uma programação técnica diversificada,” avalia. A empresa agrícola Agrolord, que atua no ramo de filmes plásticos agrícolas, participa pela primeira vez da feira. “Sabemos que a Expocafé tem uma movimentação de pessoas diretamente relacionadas à cultura do café e que estão dispostas a conhecer as tecnologias que os auxiliem no seu dia-a-dia", avalia Nelson Iida, gerente de Plasticultura da empresa, que apresentará um plástico filme ecologicamente correto destinado ao cuidado com o solo. A empresa Solarizar, voltada para a captação de energia solar, também participará da feira pela primeira vez. “Os produtores de café são um público em potencial para o nosso negócio, de acordo com as instalações já realizadas na região, então temos grandes expectativas em relação à Expocafé” afirma o gerente comercial Fábio Henrique. A empresa trabalha com energia solar fotovoltaica, o que possibilita o funcionamento do maquinário 24h por dia, trazendo ainda a possibilidade de redução no valor da energia elétrica. A empresa vai apresentar produtos, projetos e planos de instalações personalizados O Banco Santander oferecerá linhas de financiamento de longo e curto prazo, como o Crédito Pessoal (CP Agro), financiamento de máquinas, equipamentos e implementos (CDC Agro), Consórcio Agro e Seguro, adequado à capacidade de pagamento do produtor de acordo com a colheita. O 9º Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira, abre a programação técnica da Expocafé no dia 15 de maio. O evento, que é voltado para participantes previamente inscritos, tem como tema “Manejo mecanizado e colheita seletiva visando à qualidade do café.” As inscrições podem ser feitas pelo site até o dia 10/05 ou no dia e local do evento. Os valores variam de R$ 50 para estudantes (com apresentação da carteira) e R$ 100 para os demais. CEPEA: Boletins Agromensais do Mercado de Café - Abril de 2018 Cepea/Esalq USP 09/05/2018 O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) divulgou seu boletim agromensal sobre os mercados dos cafés arábica e robusta no Brasil referentes a abril de 2018. Leia, abaixo, a íntegra do documento.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck ANÁLISE CONJUNTURAL CAFÉ ARÁBICA — Os preços internos do arábica terminaram abril praticamente estáveis, com a média do Indicador CEPEA/ESALQ do arábica a R$ 430,71/saca de 60 kg, leve alta de 0,2% em relação à média de março. Já no comparativo com abril/17, as cotações tiveram queda de 9,7% (valores deflacionados pelo IGP-DI março/2018). Parte dos agentes esteve afastado do mercado em abril, devido à aproximação com a temporada 2018/19, cenário que manteve a liquidez interna baixa. No mercado externo, os futuros oscilaram, influenciados positivamente por fatores técnicos e, negativamente, pela aproximação da safra 2018/19. Em abril, a média de todos os contratos na Bolsa de Nova York (ICE Futures) foi de 118,95 centavos de dólar por libra-peso, queda de 1,6% em relação a março. O dólar ficou em média a R$ 3,318, avanço de 1,3% na mesma comparação. Quanto aos poucos negócios desse mês, foram de cafés mais finos, fechados em dias de alta dos futuros e, principalmente, do dólar. Apesar da menor movimentação no mercado físico, agentes consultados pelo Cepea observaram que o aumento do dólar impulsionou negócios futuros da variedade no final do mês, especialmente no Sul e Cerrado Mineiro. CAMPO — Com a colheita adiantada, o clima mais firme em abril auxiliou na preparação dos trabalhos de campo e na fase final de desenvolvimento das lavouras de arábica. As temperaturas mais altas favoreceram a maturação dos grãos em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. Em meados de abril, algumas lavouras da região de Garça (SP) e da Zona da Mata (MG) iniciaram a colheita da temporada 2018/19. No final do mês, os trabalhos de campo também foram iniciados, mesmo que parcialmente, em algumas localidades do Noroeste do Paraná e Sul de Minas. Até o momento, as atividades ainda estão restritas às lavouras mais novas, com maturação acelerada, já que ainda há uma alta incidência de grãos verdes em todas as regiões. Porém, a expectativa é que, com o clima mais firme, mais produtores iniciem os trabalhos no campo – todas as regiões de arábica devem estar em colheita até o final de maio. ANÁLISE CONJUNTURAL CAFÉ ROBUSTA — Após um primeiro trimestre em queda, os preços internos do robusta reagiram em abril. Com o leve atraso da colheita da safra 2018/19
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck de robusta no Brasil, indústrias de torrefação nacional, que estavam com estoques mais enxutos, voltaram a comprar lotes do grão no spot. Já do lado vendedor, com o início da atividade no Espírito Santo programada efetivamente apenas para maio, muitos produtores preferiram aguardar uma valorização mais expressiva para comercializar o café remanescente. Além disso, as cotações também foram influenciadas pelos valores externos e pela valorização do dólar. Assim, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima teve média de R$ 320,04/saca de 60 kg no mês, avanço de 4,7% em relação a março. Entretanto, os preços ainda são 22,2% inferiores em comparação a abril/17 (valores reais, deflacionados pelo IGP-DI março/2018). Para o tipo 7/8 bica corrido, a média foi de R$ 311,77/sc, elevação de 4,8% no mesmo comparativo. Em relação a abril/17, registrou queda foi de 23,7%. No mercado externo, as cotações recuaram, devido, principalmente, a fatores técnicos. O contrato Maio/18 do robusta negociado na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe) fechou a US$ 1.717/t em 30 de abril, queda de 0,4% em comparação com o dia anterior. CAMPO — Em meados abril, foi iniciada a colheita do café robusta em Rondônia, segundo maior produtor da variedade no Brasil. Inicialmente, os trabalhos de campo foram prejudicados pelas chuvas no estado, que dificultaram a entrada de trabalhadores nas lavouras e a retirada dos grãos colhidos. Porém, com o clima mais firme no final do mês, a colheita foi intensificada – na última semana de abril, o volume colhido já chegava aos 20% da produção estimada para a safra 2018/19. Por outro lado, é lenta a chegada de café novo ao mercado, uma vez que, além de uma parte dos grãos ainda estar nos secadores, muitos produtores seguram a mercadoria, no aguardo de maior preço de comercialização do robusta. Já no Espírito Santo, o clima mais firme a partir de meados de abril auxiliou na maturação dos cafezais. Apesar de alguns produtores terem iniciado a colheita no final do mês, agentes consultados pelo Cepea indicam que ainda é alto o percentual de grãos verdes – os trabalhos no campo devem se intensificar apenas em meados de maio, com um maior volume de café robusta chegando ao mercado a partir do final do mês.
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Consórcio Pesquisa Café seleciona projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Embrapa Café 09/05/2018 Jamilsen Santos A Embrapa Café, coordenadora do Consórcio Pesquisa Café, publicou em sete de maio a Chamada Embrapa/Consórcio Pesquisa Café Nº 20/2018 – Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação na Cafeicultura que tem o objetivo de selecionar projetos para promover o desenvolvimento científico- tecnológico do negócio do café no Brasil. O processo de seleção terá início com a apresentação de carta- consulta, a qual deverá ser preenchida pelo proponente Líder do projeto por meio de formulário on-line do Sistema de Gestão do Consórcio Pesquisa Café – ConCafé, no período de 25 de junho a 10 de julho de 2018. Os projetos deverão ter no máximo quatro anos de duração e cada projeto selecionado poderá receber apoio financeiro de custeio, oriundo do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira – Funcafé, até o limite de R$ 100 mil por ano. Assim, a Chamada 20/2018 busca selecionar projetos que contribuam para superação dos desafios de inovação do setor produtivo identificados no âmbito do Consórcio Pesquisa Café, especialmente nos seguintes temas que foram considerados relevantes e prioritários: Melhoramento focado em qualidade e resistência a fatores bióticos e abióticos; Fortalecimento dos bancos ativos de germoplasma das instituições do Consórcio Pesquisa Café; Adaptabilidade e estabilidade de produção de cultivares para indicação em microrregiões produtoras; Racionalização e otimização do uso da água; Aproveitamento de cafés de qualidade inferior para o desenvolvimento de novos produtos e embalagens; Aperfeiçoamento de máquinas e técnicas de cultivo para a cultura do café; Desenvolvimento de protocolos para detecção de impurezas e grãos de diferentes espécies de café; Serviços ambientais relacionados às mudanças climáticas e sistemas de produção de café; Cafeicultura de precisão; Emprego de nanotecnologia na cafeicultura; e Fontes de nutrientes e bioprotetores que influenciam a qualidade da bebida. Nesse contexto, os projetos podem ter aplicação nos diversos elos da cadeia agroindustrial do café e devem ser especializados nas áreas de competência das instituições consorciadas e parceiras. De acordo com o Chefe-Geral da Embrapa Café, Antônio Fernando Guerra, a Chamada 20/2018 “busca atender demandas do setor produtivo especialmente no desenvolvimento de soluções tecnológicas para aumentar a competitividade do agronegócio café do Brasil na economia global por meio do aumento da produtividade, redução de custos e melhoria da qualidade, ampliando assim a lucratividade do setor e garantindo sua sustentabilidade”. Chamada Embrapa/Consórcio Pesquisa Café Nº 20/2018 Conforme mencionado, a primeira etapa dessa seleção de projetos consiste na apresentação de carta-consulta, que deverá ocorrer no período de 25 de junho a 10 de julho de 2018. Os resultados das análises das cartas-consulta serão divulgados em 25 de julho. Em seguida, os proponentes de cartas-consulta aprovadas deverão apresentar a proposta de projeto completa no período de 26 de julho a 27 de agosto. As quais serão avaliadas pelos critérios de conformidade, mérito técnico-científico e mérito estratégico e o resultado final dessa análise será divulgado até 10 de novembro. O cronograma completo do processo de seleção e mais informações da Chamada 20/2018 podem ser acessadas pela sua página oficial no portal do Consórcio Pesquisa Café, através do link http://www.consorciopesquisacafe.com.br/index.php/programa-de-pesquisa/separador- 4/chamada-de-projetos.
  • 9. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Exportações de café solúvel rendem US$ 41,6 milhões em abril de 2018 Abics 09/05/2018 As exportações brasileiras de café solúvel totalizaram 257.780 sacas de 60 kg em abril de 2018, implicando queda de 6,40% em relação às 275.399 sacas no mesmo mês do ano passado. Os dados constam no Relatório Mensal de Exportações do Cecafé e foram compilados pela Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics). O volume embarcado concedeu ao segmento de solúvel o segundo lugar nos tipos de café embarcados no mês passado, com uma representatividade de 11,5% nas exportações nacionais, atrás apenas da variedade arábica (86,1%), mas à frente do café robusta (2,4%). Com a geração de uma receita cambial de US$ 41,583 milhões em abril, os cafés solúveis do Brasil obtiveram o melhor preço médio de venda do setor no mês passado, ao serem comercializados a uma cotação equivalente a US$ 161,31 por saca. No acumulado dos quatro primeiros meses deste ano, os embarques do setor alcançaram o volume de 1.056.346 sacas, ficando 5,34% aquém do montante registrado entre janeiro e abril de 2017 (1.115.940 sacas). Em receita, a queda foi de 12,02%, saindo de US$ 204,066 milhões para US$ 179,547 milhões no primeiro quadrimestre de 2018. No tocante aos principais destinos do produto no acumulado deste ano, os Estados Unidos encabeçam o ranking em volume, tendo obtido o equivalente a 194.022 sacas de 60 kg (US$ 30,326 milhões) de solúvel do Brasil. Na sequência, vieram Rússia, com 122.392 sacas (US$ 21,421 milhões); Japão, com 98.127 sacas (US$ 23,038 milhões); Indonésia, com 69.497 sacas (US$ 10,646 milhões); e Argentina, com a aquisição de 41.488 sacas (US$ 5,849 milhões) do produto nacional. Confira o relatório completo no site da Abics, disponível no link http://www.abics.com.br/desempenho-das-exportacoes-de-cafe-abr2018/.