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Conselho Nacional do Café – CNC
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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 05/09/2016
Acesse: www.cncafe.com.br
Bienalidade e clima deverão afetar colheita de café arábica em 2017/18
Valor Econômico
05/09/2016
Alda do Amaral Rocha
Com a colheita da safra 2016/17 de café arábica se aproximando do fim no país, já começam a
surgir incertezas em relação ao próximo ciclo, o 2017/18. A florada da nova temporada se
iniciou precocemente em parte dos cafezais do Sudeste – principal região produtora do país –
após chuvas em agosto, e as condições das plantas preocupam especialistas e produtores.
Além de o próximo ciclo ter bienalidade negativa – o que já sinaliza menor produção –
problemas climáticos afetaram o desenvolvimento vegetativo das plantas, de acordo com a
Fundação Procafé. Isso poderia agravar o quadro, levando a uma queda ainda maior da
colheita em relação à safra atual, que está estimada em 40,3 milhões de sacas, segundo a
última estimativa da Conab.
Embora algumas previsões de queda para a próxima safra já circulem no mercado, mesmo no
setor produtivo e entre operadores a avaliação é que é cedo para estimar qual o tamanho da
eventual redução. Isso porque o desenvolvimento da safra vai depender, em grande parte, do
comportamento das chuvas.
As principais intempéries que afetaram o desenvolvimento das plantas para a próxima safra
foram a forte estiagem entre os meses de abril e maio, a geada em junho e o inverno chuvoso.
Segundo Marco Antonio dos Santos, agrometeorologista da Rural Clima, o clima
"extremamente quente" impactou o desenvolvimento das plantas. As geadas em algumas
áreas de cultivo também devem resultar em redução da produção, pois queimaram parte das
folhagens das plantas.
Agrônomos da Fundação Procafé afirmam, em nota técnica, que cafezais do Sul de Minas, do
Alto Paranaíba e da Mogiana, em São Paulo, apresentam um estado vegetativo desfavorável,
com plantas desfolhadas e ramos poucos desenvolvidos.
Entre os problemas que deixaram as plantas nessas
condições estão também as fortes chuvas no fim de 2015 e
início deste ano, segundo a Procafé. José Braz Matiello (foto:
arquivo pessoal), especialista da Procafé, explica que essas
precipitações "lavaram" a primeira adubação dos cafezais,
afetando a nutrição das plantas.
Ele também cita a estiagem entre abril e maio deste ano e o
inverno chuvoso, que favoreceu doenças.
Com os ramos dos cafeeiros menos desenvolvidos, há menor área para os frutos do café,
explica Santos, da Rural Clima. Além disso, segundo a Procafé, ramos nessas condições "não
apresentam boas condições para suportar a floração e a frutificação".
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Assim, as floradas – que devem se intensificar entre meados de setembro e meados de
novembro, com as chuvas – podem ter "baixo pegamento".
As condições ruins dos cafezais em algumas regiões têm levado produtores a antecipar podas
que fariam no ano que vem, para recuperar os cafeeiros, segundo Matiello. Em muitos casos,
têm sido feita a chamada "poda zero", com o esqueletamento das plantas. Nesse caso, a
produção dessas plantas será zero no ciclo 2016/17 e só vai se recuperar na safra seguinte.
Santos, da Rural Clima, pondera que o esqueletamento – que ajuda a reduzir o custo das
lavouras – tem sido feito apenas em partes das propriedades, mas tem ocorrido em várias
regiões de café do país.
Com as primeiras floradas ocorrendo nos cafezais do Sudeste, a
expectativa agora é em relação às chuvas, fundamentais para
que as flores vinguem. As previsões atuais indicam que em
setembro deve haver menos episódios de chuvas nas regiões de
café do país, de acordo com Santos. Esse cenário poderia afetar
o pegamento das floradas.
O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas
Brasileiro (foto: divulgação CNC), diz que é cedo para fazer
prognósticos para a próxima safra de arábica.
Ele também destaca que o desempenho "vai depender do volume de chuvas". Afora isso, o
dirigente observa que a bienalidade no café é menos acentuada hoje do que era no passado, já
que houve incremento nos tratos culturais dos cafezais.
Carlos Alberto Paulino da Costa (foto: Phábrica de Ideias),
presidente da Cooxupé, de Guaxupé (MG), a maior
exportadora de café do país, considera que será possível
fazer uma avaliação sobre as primeiras floradas quando
chover.
Segundo ele, o que é certo, até agora, é que as geadas de
junho devem provocar uma quebra de 5% na próxima safra
na região de atuação da cooperativa, que no ciclo atual colhe 19 milhões de sacas. Agrônomos
da Cooxupé chegaram a esse percentual pois foram a campo após as geadas. Mas como
houve outros problemas climáticos, como a seca de abril e maio, a queda pode ser maior, diz
Costa.
As preocupações com a próxima safra ainda não influenciam o mercado futuro em Nova York.
Os baixos estoques brasileiros de café é que têm sido os responsáveis pelas recentes altas na
bolsa americana, segundo Eduardo Carvalhaes, do Escritório Carvalhaes.
Nesse cenário, qualquer receio em relação à produção da próxima safra deixa o mercado ainda
mais nervoso. "Não há margem para erro. Tem que chover e ter boas floradas para o Brasil
conseguir manter o ritmo de exportação, porque se isso não acontecer nós não vamos
conseguir mantê-lo". (Colaborou Cleyton Vilarino)
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Tudo preparado para a 1ª Feira de Negócios Cocatrel Minasul
Minasul - Depto. Marketing e Comunicação
05/09/2016
Inovando desde o começo, já pela união na
realização deste evento, Cocatrel e Minasul trazem
para a região a maior oportunidade de negócios para
o produtor rural. Com um plano ousado de
comercialização de insumos e implementos
agrícolas e faturamento previsto de R$ 70 mi, a 1ª
Feira de Negócios Cocatrel Minasul, vai oferecer aos
seus 11 mil associados o que há de melhor no
mercado agrícola.
Durante os próximos três dias – 5, 6 e 7 de setembro
–, o cooperado Minasul e Cocatrel poderá fazer suas
compras de defensivos e fertilizantes em 13 pontos
de venda, sendo da Minasul em Varginha, Elói
Mendes, Três Corações, Monsenhor Paulo, Carmo
da Cachoeira, Conceição do Rio Verde, Cambuquira
e Oliveira; e da Cocatrel em Santana da Vargem,
Nepomuceno, Coqueiral, Carmo da Cachoeira, além
da área de exposição, montada em Três Pontas.
Durante a 1ª Feira de Negócios Cocatrel Minasul, o produtor rural terá a oportunidade de fazer
negócios com condições especiais de preço e prazo. O cooperado que desejar, poderá optar
por pagamentos até agosto de 2017 com financiamento via cooperativas, bancos, ou ainda,
efetuar a troca de café por produtos – a modalidade de pagamento mais segura e rentável para
o produtor rural.
A 1ª Feira de Negócios Cocatrel Minasul é uma realização da Minasul – Cooperativa dos
Cafeicultores da Zona de Varginha Ltda, e da Cocatrel – Cooperativa dos Cafeicultores da
Zona de Três Pontas, com promoção da Café Editora - empresa especializada em eventos e
conteúdo na área de café, e patrocínio de Sicoob Coopersul, Sicoob Credivar, Unimed Três
Pontas, Banco BDMG, Grupo Montesanto Tavares e INTL FC Stone.
ÁREA DE EXPOSIÇÃO
Com entrada gratuita, numa área de 100 mil m², o visitante poderá conhecer o que há de mais
moderno em tecnologia para a cafeicultura. No Espaço Cocatrel, em Três Pontas, ele
encontrará mais de 70 empresas expositoras e uma estrutura completa, que inclui uma praça
de alimentação bastante atraente e diversificada. Entrando na onda dos “Food Trucks”
(caminhões de alimentação gourmet), o evento proporcionará esta experiência aos visitantes,
com trucks estilizados e lanches variados: Churros Gourmet, Kebab, Costelinha e Hambúrguer
Suíno, Burger Tradicional Artesanal, Paletas Artesanais, Waffles doces e salgados de diversos
sabores, Milk Shakes variados, Temaki, Espetinhos de Kafta; Queijo Coalho; Linguiça e Frango
e muitas outras delícias.
A entrada é gratuita e o credenciamento para acesso ao pavilhão, poderá ser feito na recepção
da Feira. Como a organização do evento prevê cerca de 3.000 visitantes, quem desejar
antecipar sua credencial poderá fazê-la através do hot site do evento:
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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
www.feiracocatrelminasul.com.br.
SERVIÇO: 1ª FEIRA DE NEGÓCIOS COCATREL MINASUL
05 e 06/09/2016: 8h às 17h
07/09/2016: 8h às 12h
Entrada: gratuita
Informações: (35) 3265-1358 (Cocatrel) / (35) 3219-6956 (Minasul) /
feiradenegocios@feiradenegocios.com.br
Mapa contrata instituições interessadas no financiamento para cafezais danificados
Mapa - Assessoria de comunicação social
05/09/2016
Inez De Podestà
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está contratando instituições
financeira para atuarem na aplicação de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira
(Funcafé) na linha de crédito para financiamento de Recuperação de Cafezais Danificados. A
linha, que atende aos cafezais atingidos por chuva de granizo, geadas, vendavais ou outros
fenômenos climáticos, conta com R$ 20 milhões.
As instituições interessadas deverão encaminhar proposta de contratação dos recursos até o
dia 9 de setembro à Secretaria de Política Agrícola do Mapa no endereço: Esplanada dos
Ministérios, Bloco D, 5º andar, Edifício Sede, CEP 70.043-900 – Brasília – DF.
Confira o Aviso no Diário Oficial da União acessando o link
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=3&pagina=7&data=05/09/2016.
Novos leilões dos estoques públicos de café ofertam 4,2 mil toneladas
Conab - Gerência de Imprensa
05/09/2016
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) programou para a próxima quinta-feira (08)
três novos leilões de café arábica. São cerca de 4,2 mil toneladas do grão ensacado que estão
estocadas em armazéns de São Paulo e de Minas Gerais. Mais detalhes dos pregões podem
ser obtidos nos Avisos 138, 139 e 140, disponíveis no site da Conab. Clique aqui para
acessar. http://www.conab.gov.br/conteudos.php?a=1156&t=2
O preço de venda do quilo, sem o ICMS, será divulgado com antecedência de até dois dias
úteis da data de realização do leilão. Podem participar interessados que estejam cadastrados
na bolsa de valores pela qual pretendam realizar a operação, e que estejam também em
situação regular no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab (Sircoi).
As operações continuam até o fim do ano, para atender estratégia do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa) de regular o mercado interno, em virtude da elevação dos
preços do produto. Os técnicos da Companhia acompanham diariamente o comportamento do
produto no mercado.
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Seca no Espírito Santo pode prejudicar produção do café brasileiro
Bloomberg
05/09/2016
Fabiana Batista e Marvin G. Perez
Bloomberg -- Amantes do café, atenção. Os grãos usados para fazer a bebida estão sofrendo
com uma seca terrível no Brasil.
No Espírito Santo, a terra está tão ressecada que o governo restringiu a água usada para irrigar
plantações durante meses. Como os cursos d'água secaram ainda mais, as restrições foram
prolongadas e ficaram ainda mais rigorosas em agosto.
Em algumas áreas, os produtores estão proibidos de bombear água dos rios para as
plantações. A região é o maior produtor de grãos robusta do Brasil.
Para entender o quanto o clima seco pode ser destrutivo para as plantações é só olhar para
Moysés Alvino Covre, da quarta geração de fazendeiros na família, que tem uma plantação de
2.500 hectares de robusta em oito fazendas no norte do Estado.
Em metade dos cafezais as bombas de água foram lacradas pelo governo, o que significa que
ele não tem como irrigar essas terras. Na outra metade, ele tem autorização para irrigar à noite,
mas isso não traz muito alívio.
"Não está ajudando muito, porque os rios estão secos", disse Covre, 57, acrescentando que
quase não há água nem para beber. "Não tem água, não tem chuva e essas plantas não estão
crescendo".
Futuros em alta
A colheita de robusta do Brasil provavelmente cairá 16% neste ano, para 9,4 milhões de sacas
de 60 kg, a menor desde 2006, de acordo com a Conab.
A diminuição da oferta alimentou uma alta de 21% dos futuros negociados em Londres e o
Société Générale prevê que os preços poderiam subir mais 30% na próxima safra que começa
em outubro de 2017.
Para piorar o aperto da oferta, os pés de café estão murchando em um momento em que o
governo dos EUA prevê que o consumo mundial de café será o maior de todos os tempos.
No Espírito Santo, as chuvas no período de seis meses até agosto foram de apenas 25% do
normal em algumas áreas, de acordo com Drew Lerner, presidente da World Weather em
Overland Park, Kansas, nos EUA. A falta de umidade e o calor aceleraram a evaporação e
prolongaram uma seca que já dura vários anos, disse ele.
As chuvas continuarão escassas até setembro e, apesar de uma possível melhoria em outubro,
isso não será suficiente para salvar as plantações das condições severas, disse Alexandre
Nascimento, meteorologista do Climatempo em São Paulo.
Renda e produção menores
Além de prejudicar a safra desta temporada, o prolongamento da seca significa que os
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rendimentos e a produção também cairão no ano que vem.
Os cafeeiros estão no começo da temporada de florescimento, quando a umidade é
extremamente necessária. No Espírito Santo, essa etapa costuma começar em agosto e seu
ponto mais crítico ocorre em setembro.
"Mesmo se começar a chover agora, é pouco provável que a gente tenha uma boa colheita no
ano que vem", disse Romário Gava Ferrão, pesquisador do Instituto Capixaba de Pesquisa,
Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), vinculado à Secretaria de Estado da
Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) do Espírito Santo.
Chuvas favorecem florada precoce em áreas de café do Brasil
Thomson Reuters
05/09/2016
Reese Ewing
Reuters - Chuvas generalizadas em toda a metade sul da principal região produtora de café
arábica do Brasil estão despertando floradas precoces nos cafezais, as quais poderão formar
os primeiros frutos a amadurecerem para a colheita de 2017.
A primeira onda de chuvas, que quebrou um período de seca que começou em junho,
desencadeou uma floração moderada vista pela Reuters durante uma viagem por áreas de
café na quarta-feira.
As flores adiantadas são potencialmente um bom sinal para o próximo ano, mas é muito cedo
para dizer com certeza o resultado disso para a safra. A questão se essas flores vão produzir o
café que chegará ao mercado é fator fundamental para os comerciantes, torrefadores locais e
compradores internacionais da commodity.
O mundo está entrando em seu segundo ano de um déficit global de café, estimado por
analistas do Rabobank em 2,2 milhões de sacas em 2016/2017.
Esse déficit eventualmente pode aumentar se houver pouca chuva nos próximos meses para
sustentar o desenvolvimento do café, disse o engenheiro agrônomo Ezelino Tessarini, na
cooperativa Coopinhal, que movimenta mais de 125.000 sacas de grãos de arábica por ano.
"Eu não sei se o volume de café dessas flores será grande. É muito cedo", disse Tessarini, em
um armazém onde ele ajuda a aconselhar os produtores que circulam pela pelas ladeiras de
Espírito Santo do Pinhal, agora que a maior parte da safra atual já foi colhida.
Da flor à cereja madura de café demora pouco mais de seis meses, disse Tessarini,
acrescentando que os grãos formados a partir destas flores estariam prontos em março, "o que
ainda é dois meses antes do início tradicional da colheita aqui".
O grupo de pesquisa de café Procafé disse na quarta-feira que árvores em Varginha, no
coração da região produtora de arábica do Sul de Minas Gerais, que a floração ocorreu pelo
menos duas semanas mais cedo do que o normal, o que tem levantado preocupações sobre a
viabilidade das primeiras flores.
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"Também estamos entrando em período de La Niña, o que significa que um período de seca é
provável antes das chuvas de dezembro começarem para valer, então eu não contaria muito
com esta florada", acrescentou Tessarini.
PRÓXIMOS MESES CRUCIAIS
A principal florescimento da cultura do café arábica do Brasil normalmente ocorre em algumas
ondas do final de setembro a novembro. E se essas flores, que são vulneráveis a períodos de
seca, abortarem na próximos meses, o potencial de produzir estará em risco.
A analista Judith Ganes, da J Ganes Consulting, disse depois de ver fotos de floradas feitas
pela Reuters que elas não eram robustas e poderiam ser perdidas antes da colheita.
A colheita do próximo ano, por várias estimativas, já será menor do que a enorme colheita de
arábica deste ano, estimada entre 40 milhões e 50 milhões de saca, com os pés de café em
sua maioria em seu período de baixa do ciclo bianual.
Enquanto isso, torrefadores locais dizem que estão lutando para encontrar grandes
suprimentos de café no mercado, especialmente de robusta, mesmo com colheita perto de
terminar no Brasil.
Exportações recordes em 2015, combinadas com três anos de seca em várias partes do
cinturão do café, têm consumido os estoques de produtores.
Isto levou o governo a retomar nas últimas semanas leilões de estoques de arábica para ajudar
torrefadores em dificuldade.
As chuvas, que atingiram a metade inferior da principal região produtora de café do Brasil ao
longo da divisa entre São Paulo e Minas Gerais até o anoitecer de quarta-feira, suspenderam a
colheita do fim da safra.
O diretor comercial da Coopinhal, Carlos Eduardo Jeremias, disse que cerca de 10 por cento
dos cafezais da região ainda estavam para ser colhidos.
"Somente as maiores altitudes foram deixadas por fazer", disse ele. "Alguns dos melhores
cafés são provenientes dessas altitudes."
Café de melhor qualidade da nova safra do Brasil começa a chegar ao mercado
Thomson Reuters
05/09/2016
Reese Ewing
Reuters - Os grãos de café arábica de alta altitude do Brasil, considerados entre os melhores
do país, já começaram a chegar aos armazéns após terem sido beneficiados, afirmaram
representantes do setor nesta sexta-feira.
O valor do produto de melhor qualidade, que deve continuar seguindo para o mercado nas
próximas duas a três semanas, supera de longe o preço das outras variedades do Brasil, o
maior produtor e exportador do grão.
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"Os melhores grãos da safra foram colhidos no final de julho. Leva um mês para secar e
beneficiar o café", disse Adelson Donizetti Costa, o proprietário da comercializadora Costa
Café, que movimenta 1,2 milhão de sacas por ano a partir de seu escritório em Varginha, no
Estado de Minas Gerais.
Os grãos de alta qualidade constituem menos de 5 por cento da produção de 50 a 60 milhões
sacas do país este ano, sendo destinados a torrefadores de elite da América do Norte, Europa
e Ásia.
A associação norte-americana de cafés especiais considera esses grãos como os melhores do
Brasil, pois têm poucos defeitos e uma boa aparência, sabor e aroma.
Produtores destacam outras vantagens do produto colhido mais tarde na temporada.
"Os grãos de maturação tardia são mais uniformes, com menos verdes, como normalmente
acontece na colheita precoce", disse Guilherme Rezende, diretor de café na MinaSul,
cooperativa de Varginha que movimenta 1,3 milhão de sacas ao ano.
Fazendas de café de montanha no Brasil, a pouco mais de 1.000 metros acima do nível do
mar, são incapazes de concorrer com o produto das altitudes da América Central e produtores
andinos como o Peru, que produz premiados cafés em mais de 1.800 metros.
Contudo, mesmo sem tais prêmios, esses cafés brasileiros podem render entre 1.000 reais e
1.500 reais por saca de 60 kg (2,33 a 3,50 dólares por libra-peso) antes da torrefação, muito
mais do que os grãos naturais brasileiros finos e extras, que obtêm seu nome pela forma como
são secos ao sol nos terreiros.
A demanda da Ásia tem sido especialmente forte pelos melhores grãos do café de Minas
Gerais e de São Paulo.
"Nós acabamos de terminar de carregar o nosso terceiro contêiner para Seul", disse Carlos
Eduardo Jeremias, o chefe de vendas da Coopinhal, em Espírito Santo do Pinhal (SP),
mostrando um cartão de visita impresso no alfabeto coreano.
Tomar café traz melhorias na visão de atletas
Mexido de Ideias
05/09/2016
Marina Oliveira
Você adora praticar exercícios e ao mesmo tempo é um apaixonado por café? Então essa
novidade vai te deixar ainda mais feliz – e motivado a continuar com os dois hábitos. Segundo
novas pesquisas, a bebida pode trazer benefícios à visão de atletas depois do treino.
O grupo de cientistas que chegou a essa conclusão trabalha na University of Waterloo School
of Optometry and Vision Science, no Canadá. Foram escolhidos como participantes da
pesquisa ciclistas profissionais de longas distâncias. Eles pedalaram por três horas em
intensidade moderada e, em seguida, fizeram testes de visão.
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Como adicional ao treinamento, alguns atletas receberam suplementos de carboidrato a base
de cafeína – outros consumiram apenas um placebo. Quem não tomou a bebida cafeinada teve
um desempenho 8% pior nos testes de velocidade e movimentação dos olhos.
De acordo com os cientistas, isso provavelmente acontece por conta da fadiga que impede o
sistema nervoso de coordenar o movimento dos músculos da forma efetiva no pós-exercício. A
ingestão da cafeína (proporcional a duas xícaras de café) trouxe um efeito contrário: melhora
de 11% nos testes de visão.
A forma como a cafeína impede a fadiga muscular ainda é desconhecida, mas os
pesquisadores concluíram que sua ação estimulante pode afetar o equilíbrio dos
neurotransmissores de uma forma benéfica, garantindo mais foco e concentração.
O próximo passo é esperar por pesquisas mais conclusivas em relação aos efeitos do café na
visão dos atletas. Mas uma coisa nós podemos afirmar: Café e esporte foram feitos um para o
outro!

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 05/09/2016 Acesse: www.cncafe.com.br Bienalidade e clima deverão afetar colheita de café arábica em 2017/18 Valor Econômico 05/09/2016 Alda do Amaral Rocha Com a colheita da safra 2016/17 de café arábica se aproximando do fim no país, já começam a surgir incertezas em relação ao próximo ciclo, o 2017/18. A florada da nova temporada se iniciou precocemente em parte dos cafezais do Sudeste – principal região produtora do país – após chuvas em agosto, e as condições das plantas preocupam especialistas e produtores. Além de o próximo ciclo ter bienalidade negativa – o que já sinaliza menor produção – problemas climáticos afetaram o desenvolvimento vegetativo das plantas, de acordo com a Fundação Procafé. Isso poderia agravar o quadro, levando a uma queda ainda maior da colheita em relação à safra atual, que está estimada em 40,3 milhões de sacas, segundo a última estimativa da Conab. Embora algumas previsões de queda para a próxima safra já circulem no mercado, mesmo no setor produtivo e entre operadores a avaliação é que é cedo para estimar qual o tamanho da eventual redução. Isso porque o desenvolvimento da safra vai depender, em grande parte, do comportamento das chuvas. As principais intempéries que afetaram o desenvolvimento das plantas para a próxima safra foram a forte estiagem entre os meses de abril e maio, a geada em junho e o inverno chuvoso. Segundo Marco Antonio dos Santos, agrometeorologista da Rural Clima, o clima "extremamente quente" impactou o desenvolvimento das plantas. As geadas em algumas áreas de cultivo também devem resultar em redução da produção, pois queimaram parte das folhagens das plantas. Agrônomos da Fundação Procafé afirmam, em nota técnica, que cafezais do Sul de Minas, do Alto Paranaíba e da Mogiana, em São Paulo, apresentam um estado vegetativo desfavorável, com plantas desfolhadas e ramos poucos desenvolvidos. Entre os problemas que deixaram as plantas nessas condições estão também as fortes chuvas no fim de 2015 e início deste ano, segundo a Procafé. José Braz Matiello (foto: arquivo pessoal), especialista da Procafé, explica que essas precipitações "lavaram" a primeira adubação dos cafezais, afetando a nutrição das plantas. Ele também cita a estiagem entre abril e maio deste ano e o inverno chuvoso, que favoreceu doenças. Com os ramos dos cafeeiros menos desenvolvidos, há menor área para os frutos do café, explica Santos, da Rural Clima. Além disso, segundo a Procafé, ramos nessas condições "não apresentam boas condições para suportar a floração e a frutificação".
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Assim, as floradas – que devem se intensificar entre meados de setembro e meados de novembro, com as chuvas – podem ter "baixo pegamento". As condições ruins dos cafezais em algumas regiões têm levado produtores a antecipar podas que fariam no ano que vem, para recuperar os cafeeiros, segundo Matiello. Em muitos casos, têm sido feita a chamada "poda zero", com o esqueletamento das plantas. Nesse caso, a produção dessas plantas será zero no ciclo 2016/17 e só vai se recuperar na safra seguinte. Santos, da Rural Clima, pondera que o esqueletamento – que ajuda a reduzir o custo das lavouras – tem sido feito apenas em partes das propriedades, mas tem ocorrido em várias regiões de café do país. Com as primeiras floradas ocorrendo nos cafezais do Sudeste, a expectativa agora é em relação às chuvas, fundamentais para que as flores vinguem. As previsões atuais indicam que em setembro deve haver menos episódios de chuvas nas regiões de café do país, de acordo com Santos. Esse cenário poderia afetar o pegamento das floradas. O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro (foto: divulgação CNC), diz que é cedo para fazer prognósticos para a próxima safra de arábica. Ele também destaca que o desempenho "vai depender do volume de chuvas". Afora isso, o dirigente observa que a bienalidade no café é menos acentuada hoje do que era no passado, já que houve incremento nos tratos culturais dos cafezais. Carlos Alberto Paulino da Costa (foto: Phábrica de Ideias), presidente da Cooxupé, de Guaxupé (MG), a maior exportadora de café do país, considera que será possível fazer uma avaliação sobre as primeiras floradas quando chover. Segundo ele, o que é certo, até agora, é que as geadas de junho devem provocar uma quebra de 5% na próxima safra na região de atuação da cooperativa, que no ciclo atual colhe 19 milhões de sacas. Agrônomos da Cooxupé chegaram a esse percentual pois foram a campo após as geadas. Mas como houve outros problemas climáticos, como a seca de abril e maio, a queda pode ser maior, diz Costa. As preocupações com a próxima safra ainda não influenciam o mercado futuro em Nova York. Os baixos estoques brasileiros de café é que têm sido os responsáveis pelas recentes altas na bolsa americana, segundo Eduardo Carvalhaes, do Escritório Carvalhaes. Nesse cenário, qualquer receio em relação à produção da próxima safra deixa o mercado ainda mais nervoso. "Não há margem para erro. Tem que chover e ter boas floradas para o Brasil conseguir manter o ritmo de exportação, porque se isso não acontecer nós não vamos conseguir mantê-lo". (Colaborou Cleyton Vilarino)
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Tudo preparado para a 1ª Feira de Negócios Cocatrel Minasul Minasul - Depto. Marketing e Comunicação 05/09/2016 Inovando desde o começo, já pela união na realização deste evento, Cocatrel e Minasul trazem para a região a maior oportunidade de negócios para o produtor rural. Com um plano ousado de comercialização de insumos e implementos agrícolas e faturamento previsto de R$ 70 mi, a 1ª Feira de Negócios Cocatrel Minasul, vai oferecer aos seus 11 mil associados o que há de melhor no mercado agrícola. Durante os próximos três dias – 5, 6 e 7 de setembro –, o cooperado Minasul e Cocatrel poderá fazer suas compras de defensivos e fertilizantes em 13 pontos de venda, sendo da Minasul em Varginha, Elói Mendes, Três Corações, Monsenhor Paulo, Carmo da Cachoeira, Conceição do Rio Verde, Cambuquira e Oliveira; e da Cocatrel em Santana da Vargem, Nepomuceno, Coqueiral, Carmo da Cachoeira, além da área de exposição, montada em Três Pontas. Durante a 1ª Feira de Negócios Cocatrel Minasul, o produtor rural terá a oportunidade de fazer negócios com condições especiais de preço e prazo. O cooperado que desejar, poderá optar por pagamentos até agosto de 2017 com financiamento via cooperativas, bancos, ou ainda, efetuar a troca de café por produtos – a modalidade de pagamento mais segura e rentável para o produtor rural. A 1ª Feira de Negócios Cocatrel Minasul é uma realização da Minasul – Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha Ltda, e da Cocatrel – Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas, com promoção da Café Editora - empresa especializada em eventos e conteúdo na área de café, e patrocínio de Sicoob Coopersul, Sicoob Credivar, Unimed Três Pontas, Banco BDMG, Grupo Montesanto Tavares e INTL FC Stone. ÁREA DE EXPOSIÇÃO Com entrada gratuita, numa área de 100 mil m², o visitante poderá conhecer o que há de mais moderno em tecnologia para a cafeicultura. No Espaço Cocatrel, em Três Pontas, ele encontrará mais de 70 empresas expositoras e uma estrutura completa, que inclui uma praça de alimentação bastante atraente e diversificada. Entrando na onda dos “Food Trucks” (caminhões de alimentação gourmet), o evento proporcionará esta experiência aos visitantes, com trucks estilizados e lanches variados: Churros Gourmet, Kebab, Costelinha e Hambúrguer Suíno, Burger Tradicional Artesanal, Paletas Artesanais, Waffles doces e salgados de diversos sabores, Milk Shakes variados, Temaki, Espetinhos de Kafta; Queijo Coalho; Linguiça e Frango e muitas outras delícias. A entrada é gratuita e o credenciamento para acesso ao pavilhão, poderá ser feito na recepção da Feira. Como a organização do evento prevê cerca de 3.000 visitantes, quem desejar antecipar sua credencial poderá fazê-la através do hot site do evento:
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck www.feiracocatrelminasul.com.br. SERVIÇO: 1ª FEIRA DE NEGÓCIOS COCATREL MINASUL 05 e 06/09/2016: 8h às 17h 07/09/2016: 8h às 12h Entrada: gratuita Informações: (35) 3265-1358 (Cocatrel) / (35) 3219-6956 (Minasul) / feiradenegocios@feiradenegocios.com.br Mapa contrata instituições interessadas no financiamento para cafezais danificados Mapa - Assessoria de comunicação social 05/09/2016 Inez De Podestà O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está contratando instituições financeira para atuarem na aplicação de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) na linha de crédito para financiamento de Recuperação de Cafezais Danificados. A linha, que atende aos cafezais atingidos por chuva de granizo, geadas, vendavais ou outros fenômenos climáticos, conta com R$ 20 milhões. As instituições interessadas deverão encaminhar proposta de contratação dos recursos até o dia 9 de setembro à Secretaria de Política Agrícola do Mapa no endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco D, 5º andar, Edifício Sede, CEP 70.043-900 – Brasília – DF. Confira o Aviso no Diário Oficial da União acessando o link http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=3&pagina=7&data=05/09/2016. Novos leilões dos estoques públicos de café ofertam 4,2 mil toneladas Conab - Gerência de Imprensa 05/09/2016 A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) programou para a próxima quinta-feira (08) três novos leilões de café arábica. São cerca de 4,2 mil toneladas do grão ensacado que estão estocadas em armazéns de São Paulo e de Minas Gerais. Mais detalhes dos pregões podem ser obtidos nos Avisos 138, 139 e 140, disponíveis no site da Conab. Clique aqui para acessar. http://www.conab.gov.br/conteudos.php?a=1156&t=2 O preço de venda do quilo, sem o ICMS, será divulgado com antecedência de até dois dias úteis da data de realização do leilão. Podem participar interessados que estejam cadastrados na bolsa de valores pela qual pretendam realizar a operação, e que estejam também em situação regular no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab (Sircoi). As operações continuam até o fim do ano, para atender estratégia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) de regular o mercado interno, em virtude da elevação dos preços do produto. Os técnicos da Companhia acompanham diariamente o comportamento do produto no mercado.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Seca no Espírito Santo pode prejudicar produção do café brasileiro Bloomberg 05/09/2016 Fabiana Batista e Marvin G. Perez Bloomberg -- Amantes do café, atenção. Os grãos usados para fazer a bebida estão sofrendo com uma seca terrível no Brasil. No Espírito Santo, a terra está tão ressecada que o governo restringiu a água usada para irrigar plantações durante meses. Como os cursos d'água secaram ainda mais, as restrições foram prolongadas e ficaram ainda mais rigorosas em agosto. Em algumas áreas, os produtores estão proibidos de bombear água dos rios para as plantações. A região é o maior produtor de grãos robusta do Brasil. Para entender o quanto o clima seco pode ser destrutivo para as plantações é só olhar para Moysés Alvino Covre, da quarta geração de fazendeiros na família, que tem uma plantação de 2.500 hectares de robusta em oito fazendas no norte do Estado. Em metade dos cafezais as bombas de água foram lacradas pelo governo, o que significa que ele não tem como irrigar essas terras. Na outra metade, ele tem autorização para irrigar à noite, mas isso não traz muito alívio. "Não está ajudando muito, porque os rios estão secos", disse Covre, 57, acrescentando que quase não há água nem para beber. "Não tem água, não tem chuva e essas plantas não estão crescendo". Futuros em alta A colheita de robusta do Brasil provavelmente cairá 16% neste ano, para 9,4 milhões de sacas de 60 kg, a menor desde 2006, de acordo com a Conab. A diminuição da oferta alimentou uma alta de 21% dos futuros negociados em Londres e o Société Générale prevê que os preços poderiam subir mais 30% na próxima safra que começa em outubro de 2017. Para piorar o aperto da oferta, os pés de café estão murchando em um momento em que o governo dos EUA prevê que o consumo mundial de café será o maior de todos os tempos. No Espírito Santo, as chuvas no período de seis meses até agosto foram de apenas 25% do normal em algumas áreas, de acordo com Drew Lerner, presidente da World Weather em Overland Park, Kansas, nos EUA. A falta de umidade e o calor aceleraram a evaporação e prolongaram uma seca que já dura vários anos, disse ele. As chuvas continuarão escassas até setembro e, apesar de uma possível melhoria em outubro, isso não será suficiente para salvar as plantações das condições severas, disse Alexandre Nascimento, meteorologista do Climatempo em São Paulo. Renda e produção menores Além de prejudicar a safra desta temporada, o prolongamento da seca significa que os
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck rendimentos e a produção também cairão no ano que vem. Os cafeeiros estão no começo da temporada de florescimento, quando a umidade é extremamente necessária. No Espírito Santo, essa etapa costuma começar em agosto e seu ponto mais crítico ocorre em setembro. "Mesmo se começar a chover agora, é pouco provável que a gente tenha uma boa colheita no ano que vem", disse Romário Gava Ferrão, pesquisador do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) do Espírito Santo. Chuvas favorecem florada precoce em áreas de café do Brasil Thomson Reuters 05/09/2016 Reese Ewing Reuters - Chuvas generalizadas em toda a metade sul da principal região produtora de café arábica do Brasil estão despertando floradas precoces nos cafezais, as quais poderão formar os primeiros frutos a amadurecerem para a colheita de 2017. A primeira onda de chuvas, que quebrou um período de seca que começou em junho, desencadeou uma floração moderada vista pela Reuters durante uma viagem por áreas de café na quarta-feira. As flores adiantadas são potencialmente um bom sinal para o próximo ano, mas é muito cedo para dizer com certeza o resultado disso para a safra. A questão se essas flores vão produzir o café que chegará ao mercado é fator fundamental para os comerciantes, torrefadores locais e compradores internacionais da commodity. O mundo está entrando em seu segundo ano de um déficit global de café, estimado por analistas do Rabobank em 2,2 milhões de sacas em 2016/2017. Esse déficit eventualmente pode aumentar se houver pouca chuva nos próximos meses para sustentar o desenvolvimento do café, disse o engenheiro agrônomo Ezelino Tessarini, na cooperativa Coopinhal, que movimenta mais de 125.000 sacas de grãos de arábica por ano. "Eu não sei se o volume de café dessas flores será grande. É muito cedo", disse Tessarini, em um armazém onde ele ajuda a aconselhar os produtores que circulam pela pelas ladeiras de Espírito Santo do Pinhal, agora que a maior parte da safra atual já foi colhida. Da flor à cereja madura de café demora pouco mais de seis meses, disse Tessarini, acrescentando que os grãos formados a partir destas flores estariam prontos em março, "o que ainda é dois meses antes do início tradicional da colheita aqui". O grupo de pesquisa de café Procafé disse na quarta-feira que árvores em Varginha, no coração da região produtora de arábica do Sul de Minas Gerais, que a floração ocorreu pelo menos duas semanas mais cedo do que o normal, o que tem levantado preocupações sobre a viabilidade das primeiras flores.
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck "Também estamos entrando em período de La Niña, o que significa que um período de seca é provável antes das chuvas de dezembro começarem para valer, então eu não contaria muito com esta florada", acrescentou Tessarini. PRÓXIMOS MESES CRUCIAIS A principal florescimento da cultura do café arábica do Brasil normalmente ocorre em algumas ondas do final de setembro a novembro. E se essas flores, que são vulneráveis a períodos de seca, abortarem na próximos meses, o potencial de produzir estará em risco. A analista Judith Ganes, da J Ganes Consulting, disse depois de ver fotos de floradas feitas pela Reuters que elas não eram robustas e poderiam ser perdidas antes da colheita. A colheita do próximo ano, por várias estimativas, já será menor do que a enorme colheita de arábica deste ano, estimada entre 40 milhões e 50 milhões de saca, com os pés de café em sua maioria em seu período de baixa do ciclo bianual. Enquanto isso, torrefadores locais dizem que estão lutando para encontrar grandes suprimentos de café no mercado, especialmente de robusta, mesmo com colheita perto de terminar no Brasil. Exportações recordes em 2015, combinadas com três anos de seca em várias partes do cinturão do café, têm consumido os estoques de produtores. Isto levou o governo a retomar nas últimas semanas leilões de estoques de arábica para ajudar torrefadores em dificuldade. As chuvas, que atingiram a metade inferior da principal região produtora de café do Brasil ao longo da divisa entre São Paulo e Minas Gerais até o anoitecer de quarta-feira, suspenderam a colheita do fim da safra. O diretor comercial da Coopinhal, Carlos Eduardo Jeremias, disse que cerca de 10 por cento dos cafezais da região ainda estavam para ser colhidos. "Somente as maiores altitudes foram deixadas por fazer", disse ele. "Alguns dos melhores cafés são provenientes dessas altitudes." Café de melhor qualidade da nova safra do Brasil começa a chegar ao mercado Thomson Reuters 05/09/2016 Reese Ewing Reuters - Os grãos de café arábica de alta altitude do Brasil, considerados entre os melhores do país, já começaram a chegar aos armazéns após terem sido beneficiados, afirmaram representantes do setor nesta sexta-feira. O valor do produto de melhor qualidade, que deve continuar seguindo para o mercado nas próximas duas a três semanas, supera de longe o preço das outras variedades do Brasil, o maior produtor e exportador do grão.
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck "Os melhores grãos da safra foram colhidos no final de julho. Leva um mês para secar e beneficiar o café", disse Adelson Donizetti Costa, o proprietário da comercializadora Costa Café, que movimenta 1,2 milhão de sacas por ano a partir de seu escritório em Varginha, no Estado de Minas Gerais. Os grãos de alta qualidade constituem menos de 5 por cento da produção de 50 a 60 milhões sacas do país este ano, sendo destinados a torrefadores de elite da América do Norte, Europa e Ásia. A associação norte-americana de cafés especiais considera esses grãos como os melhores do Brasil, pois têm poucos defeitos e uma boa aparência, sabor e aroma. Produtores destacam outras vantagens do produto colhido mais tarde na temporada. "Os grãos de maturação tardia são mais uniformes, com menos verdes, como normalmente acontece na colheita precoce", disse Guilherme Rezende, diretor de café na MinaSul, cooperativa de Varginha que movimenta 1,3 milhão de sacas ao ano. Fazendas de café de montanha no Brasil, a pouco mais de 1.000 metros acima do nível do mar, são incapazes de concorrer com o produto das altitudes da América Central e produtores andinos como o Peru, que produz premiados cafés em mais de 1.800 metros. Contudo, mesmo sem tais prêmios, esses cafés brasileiros podem render entre 1.000 reais e 1.500 reais por saca de 60 kg (2,33 a 3,50 dólares por libra-peso) antes da torrefação, muito mais do que os grãos naturais brasileiros finos e extras, que obtêm seu nome pela forma como são secos ao sol nos terreiros. A demanda da Ásia tem sido especialmente forte pelos melhores grãos do café de Minas Gerais e de São Paulo. "Nós acabamos de terminar de carregar o nosso terceiro contêiner para Seul", disse Carlos Eduardo Jeremias, o chefe de vendas da Coopinhal, em Espírito Santo do Pinhal (SP), mostrando um cartão de visita impresso no alfabeto coreano. Tomar café traz melhorias na visão de atletas Mexido de Ideias 05/09/2016 Marina Oliveira Você adora praticar exercícios e ao mesmo tempo é um apaixonado por café? Então essa novidade vai te deixar ainda mais feliz – e motivado a continuar com os dois hábitos. Segundo novas pesquisas, a bebida pode trazer benefícios à visão de atletas depois do treino. O grupo de cientistas que chegou a essa conclusão trabalha na University of Waterloo School of Optometry and Vision Science, no Canadá. Foram escolhidos como participantes da pesquisa ciclistas profissionais de longas distâncias. Eles pedalaram por três horas em intensidade moderada e, em seguida, fizeram testes de visão.
  • 9. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Como adicional ao treinamento, alguns atletas receberam suplementos de carboidrato a base de cafeína – outros consumiram apenas um placebo. Quem não tomou a bebida cafeinada teve um desempenho 8% pior nos testes de velocidade e movimentação dos olhos. De acordo com os cientistas, isso provavelmente acontece por conta da fadiga que impede o sistema nervoso de coordenar o movimento dos músculos da forma efetiva no pós-exercício. A ingestão da cafeína (proporcional a duas xícaras de café) trouxe um efeito contrário: melhora de 11% nos testes de visão. A forma como a cafeína impede a fadiga muscular ainda é desconhecida, mas os pesquisadores concluíram que sua ação estimulante pode afetar o equilíbrio dos neurotransmissores de uma forma benéfica, garantindo mais foco e concentração. O próximo passo é esperar por pesquisas mais conclusivas em relação aos efeitos do café na visão dos atletas. Mas uma coisa nós podemos afirmar: Café e esporte foram feitos um para o outro!