1) A Cooperativa Cooxupé informou que a colheita de café da safra 2018 atingiu 11,47% até 8 de junho, acima do índice do ano passado.
2) Produtores brasileiros aproveitaram a alta do dólar para fixar preços de café e açúcar com margens de lucro, vendendo mais sacas.
3) As exportações brasileiras de café totalizaram 1,7 milhão de sacas em maio, abaixo do ano passado devido à entressafra e paralisação de caminhoneiros.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 12 e 13/06/2018
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Cooxupé: colheita de café da safra 2018 alcança 11,47% até 8 de junho
Agência Estado
13/06/2018
A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), no sul de Minas,
considerada a maior do setor no mundo, informa que o trabalho de colheita dos cooperados,
que se iniciou oficialmente em 28 de maio, atingia 11,47% até a sexta-feira da semana
passada (8). Na sexta anterior (1º de junho), o índice era de 8,5%.
Em 2016, nesta mesma época do ano, o desempenho era de colheita de 12,55% do total. No
ano passado, o resultado atingia 11,43% nesta mesma época. Para 2018, a meta da
cooperativa é receber 5,4 milhões de sacas de 60 kg de café verde, tipo arábica.
Por região de atuação, até 8 de junho, a colheita de cooperados da Cooxupé em São Paulo
estava mais adiantada, atingindo 19,80% (16,81% até 1º de junho). No sul de Minas, o
porcentual era de 13,65% (ante 10,05%), enquanto no Cerrado mineiro o índice era de 6,53%
(3,58% até 1º de junho).
Produtores brasileiros de café e açúcar lucram com alta do dólar
Thomson Reuters
12/06/2018
Marcelo Teixeira; reportagem adicional por José Roberto Gomes e Roberto Samora
Reuters – Muito produtores brasileiros de café e açúcar viram na semana passada um rara
oportunidade para fixar preços com margens razoáveis de lucro em um momento de excesso
de oferta global para os dois produtos, agindo rápido para lucrar quando a moeda brasileira
atingiu sua mínima em dois anos frente ao dólar.
2. Conselho Nacional do Café – CNC
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Produtores de grãos também fecharam algumas vendas, principalmente para a próxima safra
de soja, mas as negociações foram mais lentas em decorrência do debate político sobre custos
de frete, disseram à Reuters analistas e participantes do mercado.
O real despencou cerca de 5 por cento em 7 de junho, com a moeda norte-americana
avançando para quase 4 reais, em meio a receios sobre a política econômica errática e a
corrida presidencial muito aberta. Para os produtores vendendo commodities em dólar, isso
significa mais reais por tonelada de café, açúcar ou milho.
Fundos investindo em commodities e processadores de alimentos ficam atentos a informações
de volumes de vendas de grandes produtores, como o Brasil, para ajustar melhor suas
posições no mercado.
“Houve um bom volume de vendas de açúcar quando o real chegou a 3,90 por dólar”, disse
Douglas Oliveira, um consultor que aconselha usinas de etanol e açúcar sobre estratégia de
vendas. “Era uma oportunidade que você não poderia perder.”
Segundo ele, usinas fecham em bancos e corretoras operações casadas que incluem venda de
futuros do açúcar em Nova York e venda de dólares no Brasil em contratos conhecidos como
NDF (non deliverable forward), as duas operações com o mesmo período de maturação.
“Nós fixamos quando há picos (nos preços)”, disse José Aparecido Naimeg, que produz café na
região do Cerrado em Minas Gerais e entrega seu produto para a cooperativa Expocaccer. A
cooperativa se encarrega de fazer o hedge em Nova York.
Ele disse que viu vendas pesadas por produtores na semana passada, quando os preços em
real saltaram cerca de 40 reais por saca (60 quilos), aproximando-se de 500 reais por saca de
café arábica.
O volume negociado para o café em Nova York em 7 de junho foi o máximo desde junho de
2016.
O operador-chefe em uma das principais exportadoras de café do país, que pediu anonimato,
disse que um comprador adquiriu 100.000 sacas por volta de 490 reais por saca na semana
passada, já que os produtores estavam mais dispostos a fechar negócios.
Thiago Cazarini, corretor na Cazarini Tranding Company, disse que os acordos esfriaram de
novo depois que o Banco Central aumentou suas interferências no mercado de câmbio,
trazendo o real de volta para cerca de 3,70 por dólar.
Exportações de café brasileiro chegam a 1,7 milhão de sacas em maio
Ascom Cecafé / CDN Comunicação
12/06/2018
Em maio deste ano, o Brasil exportou um total de 1,7 milhão de sacas de café, com receita
cambial de US$ 258,6 milhões. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve uma queda
de 34,7% no volume de café exportado, o que reflete o momento da entressafra da produção,
somado aos impactos da greve dos caminhoneiros e das manifestações de diversos setores
que ocorreu durante o mês. Já em relação ao mês de abril, a queda foi de 28,3%.
Entre as variedades embarcadas no mês, o café arábica se manteve na liderança de café
exportado, representando 83,5% do volume total de exportações (1.419.511 sacas), seguido
pelo solúvel, com 13,7% (233.566 sacas), e robusta, com 2,7% (46.488 sacas).
Já no acumulado do ano civil (de janeiro a maio de 2018), o Brasil registrou um total de
11.989.057 sacas exportadas, queda de 7,2% na comparação com o mesmo período do ano
passado. A receita cambial também teve declínio, alcançando US$ 1,88 bilhão.
3. Conselho Nacional do Café – CNC
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Importante dado a destacar foi que, no ano civil, o volume de exportação de café robusta
cresceu 114,5% em relação ao mesmo período de 2017 (de 99.236 para 212.849 sacas
exportadas neste ano).
“No mês de maio foi evidenciada a menor oferta para a exportação, como já prevíamos devido
ao período de entressafra. Além disso, com os protestos e a greve dos caminhoneiros, o
volume foi ainda menor, pois deixamos de embarcar entre 400 a 500 mil sacas neste mês. Com
a estimativa de que teremos uma safra recorde de café para o próximo ano cafeeiro, que
oficialmente se iniciará em julho, o Cecafé espera recuperação dos volumes exportados”,
declara Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé.
Principais destinos – No ano civil, EUA, Alemanha e Itália ocupam, respectivamente, os três
primeiros lugares no ranking dos principais países consumidores do café brasileiro, com 17,4%
(2.081.399 sacas), 16% (1.922.109 sacas) e 10,1% (1.216.216 sacas), respectivamente.
Na sequência estão Japão, com 7,3% (879.904 sacas); Bélgica, com 5,5% (663.955 sacas);
Turquia,
com 3,1% (372.509 sacas); Federação Russa, com 2,8% (337.903 sacas); França, com 2,7%
(328.429 sacas); Canadá, com 2,7% (318.683 sacas); e Reino Unido, com 2,6% (316.895
sacas).
Comparado ao ano civil de 2017, Canadá e Reino Unido foram os países que apresentaram
maior crescimento no consumo de café brasileiro com aumento de 4,28% e 26,24%,
respectivamente.
Diferenciados – Em relação aos cafés diferenciados, no ano civil, o Brasil exportou 2.075.924
sacas, uma participação de 17,3% no total do café exportado, e 20,9% da receita. Em relação
ao mesmo período de 2017, o volume representou um crescimento de 15,5%.
Os principais destinos no período foram: Estados Unidos, responsável por 23% (478.415
sacas); seguido pela Alemanha, com 13,7% (283.649 sacas); Bélgica, com 12,8% (265.932
sacas); Japão, com 9% (185.843 sacas); Itália, com 6,2% (128.646 sacas); e Reino Unido, com
5,5% (114.128 sacas).
Preços – Em maio, o preço médio foi de US$ 152,14/saca, um decréscimo de 11% na
comparação com o mesmo mês no ano passado, quando a média era de US$ 170,92.
Portos – O Porto de Santos se manteve na liderança da maior parte das exportações no ano
civil, com 83% (9.953.355 sacas). O Porto do Rio de Janeiro aparece na sequência, com 11,1%
dos embarques (1.335.092 sacas).
* Relatório completo no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=17
Embarque de café solúvel rende US$ 230 milhões no acumulado de 2018
Abics
13/06/2018
A remessa de café solúvel brasileiro ao exterior
apresentou declínio de 15% em maio de 2018 na
comparação com o mesmo mês do ano anterior. O
volume saiu de 275.522 sacas para as atuais
233.566 sacas. Em relação à receita cambial, o
segmento gerou US% 37,315 milhões no mês
passado, com declínio de 29% frente a maio de
2017. Os dados constam no Relatório Mensal de
Exportações do Cecafé e foram compilados pela
Abics.
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Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel, a queda observada em volume
e receita no mês passado é reflexo da paralisação dos caminhoneiros no Brasil, que deve ter
impossibilitado os embarques de aproximadamente 50 mil sacas no período.
No acumulado de 2018, a exportação de café solúvel do Brasil totaliza 1,374 milhão de sacas,
gerando uma receita da ordem de US$ 230,119 milhões. Esse desempenho coloca o segmento
na segunda colocação entre os tipos de café embarcados no ano, respondendo por 11,5% do
total, atrás apenas da variedade arábica (86,7%). O melhor preço médio do produto, nos cinco
primeiros meses do ano, ficou em US$ 167,48 por saca.
Principais Destinos - Os principais compradores do café solúvel brasileiro de janeiro a maio
são: (i) Estados Unidos, com a aquisição de 222.832 sacas de 60 kg (US$ 34,869 milhões);
Rússia, com 149.221 sacas (US$ 26,267 milhões); Japão, com 124.056 sacas (US$ 27,994
milhões); Argentina, com 112.900 sacas (US$ 15,373 milhões); e Indonésia, com a importação
de 106.403 sacas (US$ 15,885 milhões) do produto nacional. Confira o relatório completo no
site da Abics: http://www.abics.com.br/desempenho-das-exportacoes-de-cafe-mai2018/.
Café: IBGE aponta safra brasileira em 57,1 milhões de sacas em 2018
Agência SAFRAS
12/06/2018
Com informações do DeCom Social do IBGE - Revisão: Rodrigo Ramos / Agência SAFRAS
O IBGE estimou a produção de café em 3,4 milhões de toneladas, ou 57,1 milhões de sacas de
60 kg (aumento de 3,2% em relação a abril). A produção de café é recorde na série histórica. O
rendimento médio aumentou 3,3%, em decorrência do clima.
A estimativa da produção do café arábica, de 2,6 milhões de toneladas, ou 43,4 milhões de
sacas de 60 kg, foi elevada em 2,9% em relação ao mês anterior, com o rendimento médio
aumentando 3,2%.
Para o café canephora (conilon), a estimativa da produção foi de 822 mil toneladas (13,7
milhões de sacas de 60 kg), aumento de 4,1% em relação ao mês anterior.
A área plantada e a área colhida tiveram aumento de 0,8% e 0,7%, respectivamente, enquanto
o rendimento médio aumentou 3,3%.
O destaque coube à Bahia, que elevou sua estimativa da produção para 117 mil toneladas
(1,95 milhão de sacas), aumento de 38,2% em relação a abril. O rendimento médio teve
aumento de 29,5%, com 2.438 kg/há (40,6 scs/ha).
A abundância e boa distribuição das chuvas favoreceu a produção da Bahia. Juntamente com
a recuperação da produção do Espírito Santo (+38,3%), após dois anos de seca, e as boas
safras de Rondônia, espera-se em 2018 a maior produção de café conilon da série histórica do
IBGE. Esses três estados devem responder por 95,8% da produção nacional em 2018.
Deral: colheita de café da safra 2018 do Paraná atinge 30%
Agência SAFRAS
12/06/2018
Arno Baasch
O Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do
Abastecimento do Paraná informou, em seu relatório semanal, que a colheita da safra 2017/18
do Paraná atinge 30% da área estimada de 37,397 mil hectares, que deve cair 14% frente aos
43,247 mil hectares cultivados na temporada anterior.
5. Conselho Nacional do Café – CNC
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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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Segundo o Deral, 92% das lavouras estão em boas condições, 7% em situação média e 1% em
condições ruins, entre as fases de frutificação (16%) e maturação (84%).
A produção de café do Paraná deve alcançar 60,422 mil toneladas, com retração de 17% frente
às 72,766 mil toneladas obtidas na temporada anterior.
A produtividade média deve ficar em 1.616 quilos por hectare, 4% aquém dos 1.683 quilos por
hectare obtidos na temporada 2016/17.
Exportações de café do Vietnã caem 3,8% em maio ante abril
Reuters via Último Instante
12/06/2018
REUTERS, por Mai Nguyen / Tradução Redação São Paulo
Reuters – O Vietnã, maior produtor de café robusta do mundo, exportou 149.773 toneladas (2,5
milhões de sacas de 60 quilos) de café em maio, mostraram dados da alfândega, um pouco
mais do que a estimativa do governo de 140 mil toneladas.
As exportações de café em maio foram 3,8 por cento menores do que em abril, informou a
alfândega em relatório mensal. Os embarques de café de janeiro a maio subiram 8,4 por cento
ante o ano passado, para 877.804 toneladas, disse o departamento alfandegário.
A receita da exportação de café nos cinco meses caiu 6,8 por cento, para 1,7 bilhão de dólares.
Produção de café colombiano aumenta em maio
CaféPoint
12/06/2018
Depois do Brasil e Vietnã, a Colômbia leva o título de terceiro produtor mundial de café e na
última terça-feira, a Federação Nacional dos Produtores informou números positivos para o
café colombiano. A colheita cresceu cerca de 32% em maio, enquanto as exportações
aumentaram 15%.
No mesmo período do ano passado a colheita de café arábico lavado havia sido de 901 mil
sacas, neste ano alcançou 1,18 milhão. Entre janeiro e maio, a safra cresceu 2 por cento a
5,44 milhões de sacas, e nos últimos 12 meses aumentou 1 por cento, a pouco mais de 14,3
milhões de sacas.