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Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 28 e 29/07/2014
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Estoque privado de café totaliza 15,2 milhões de sacas
Conab - Assessoria de Imprensa
29/07/2014
Os estoques privados de café no Brasil (foto: CCCMG),
apurados pela Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab), estão em 15,2 milhões de sacas. O número
refere-se á posição em março e é 9,2% superior ao
contabilizado na pesquisa do ano passado, quando
chegou a 13,9 milhões. O levantamento (11º) está
disponível no site da Conab
(http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/1
4_07_23_12_08_46_relat_cafe_final.pdf).
O volume maior é de café arábica, com 14,1 milhões de
sacas, sendo que o estado de Minas Gerais concentra
o maior quantitativo, cerca de 11 milhões ou o equivalente a 74% do total nacional. Os estoques do
conilon foram de pouco mais de 1 milhão de sacas.
O levantamento realizado pela Conab atende demanda do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa), tendo por fundamento a lei agrícola (Lei 8.171, de 17/01/91).
Seca e calor afetaram produção nacional de café
Valor Econômico
28/07/2014
Carine Ferreira
Como já previam especialistas, os grãos da safra de café 2014/15, que
estão sendo colhidos atualmente, têm apresentado uma queda
significativa em seu peso como resultado da seca e do forte calor
registrados nos primeiros meses do ano nas regiões produtoras. O mais
afetado é o café arábica produzido no Sudeste e também no Paraná. De
acordo com o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas
Brasileiro (foto: divulgação CNC), deve haver uma redução de 5% a 7%
no peso do grão.
Diante dessa constatação, Brasileiro estima que a safra de café do país em 2014/15 deve ser mais
próxima de 40 milhões de sacas. A pedido do CNC, a Fundação Procafé fez um estudo, divulgado em
abril deste ano, que apontou a produção de café no país entre 40,09 milhões e 43,30 milhões de
sacas neste ciclo, com base na primeira estimativa feita para o grão pela Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab). Em seu segundo levantamento, divulgado em maio, a autarquia projeta
colheita de 44,57 milhões de sacas em 2014/15.
Um outro levantamento está sendo preparado pela Fundação Procafé e deverá ser divulgado no fim
do próximo mês.
O clima ruim este ano pode afetar também a próxima safra de café, a 2015/16. Segundo o presidente
do CNC, poderá haver mais problemas caso o período chuvoso atual leve a floradas antecipadas,
que dificilmente se fixarão. Se isso ocorrer, as flores que iriam se transformar em frutos serão
abortadas.
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As preocupações com os efeitos da estiagem têm ampliado a volatilidade dos preços da commodity
no mercado internacional.
Nesse sentido, a Conab afirma, em relatório da semana passada, que os amplos estoques de
passagem da safra 2013 - 9,2% superiores aos da temporada anterior e já esperados pelo mercado -
terão papel fundamental para o equilíbrio entre a oferta e a demanda em um mercado consumidor e
exportador cada vez mais crescente.
Conforme estimativa da Conab, os estoques de passagem (privados) da safra 2013/14 somavam
15,218 milhões de sacas em 31 de março deste ano. O volume é o maior desde a safra 2007, quando
o estoque de passagem em 31 de março daquele ano ficou em 17,584 milhões de sacas.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3628270/seca-e-calor-afetaram-producao-
nacional#ixzz38nPQXUcE
Chuvas reduzem ritmo de colheita de café dos cooperados da Cooxupé
Thomson Reuters
29/07/2014
Roberto Samora
Reuters - A colheita de café dos cooperados da Cooxupé, maior cooperativa de
cafeicultores do Brasil, avançou em um ritmo mais lento na última semana na
comparação com períodos anteriores, em função de chuvas que atingiram as áreas
produtoras.
Quando o tempo está chuvoso, a colheita de café é paralisada, com os produtores
evitando colocar o grão no terreiro para secar em busca de uma melhor qualidade.
Até a semana terminada no dia 25 de julho, a colheita dos cooperados avançou para 64,6 por cento
do total previsto para a atual temporada, informou a instituição nesta terça-feira.
A colheita teve um avanço de cerca de 5 pontos percentuais ante a semana anterior, contra um ritmo
semanal de 10 pontos anteriormente.
Entretanto, a colheita ainda segue avançada na comparação com o mesmo período do ano passado,
quando 54,9 por cento do total havia sido colhido.
De uma maneira geral, a colheita está mais adiantada no Brasil nesta temporada, depois que uma
severa seca no início do ano acelerou o ciclo de maturação dos cafezais. Uma antecipação da
colheita por muitos produtores, temendo a ocorrência de chuvas que afetariam a qualidade do grão,
também explica o avanço.
O ritmo de colheita dos cooperados da Cooxupé, com atuação em São Paulo e Minas Gerais, ilustra
o ritmo dos trabalhos no Brasil, o maior produtor e exportador global da commodity.
A colheita dos cooperados da Cooxupé é estimada em 6,5 milhões de sacas 2014, com quebra
expressiva após a estiagem atípica do início do ano. Esse volume representa quase 15 por cento da
safra nacional.
Neste início de semana, o tempo está aberto na área da cooperativa, e a previsão não indica chuvas
para os próximos dias, disse um representante da cooperativa. Isso deve permitir uma retomada dos
trabalhos.
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Extremo sul baiano torna-se novo polo de produção de café robusta
Valor Econômico
28/07/2014
Carine Ferreira
Reconhecido pelas culturas de cacau e de eucalipto, o
extremo sul da Bahia desponta também como um importante
polo de produção de café robusta (ou conilon) no país. O
avanço se deu principalmente nos últimos cinco anos, e
nesta safra 2014/15, a colheita do produto na região deve
superar, pela primeira vez, 1 milhão de sacas, segundo
Roberto Cangussu, vice-presidente para o sul do Estado da
Associação dos Produtores de Café da Bahia (Assocafé).
Cinco anos atrás, a produção de conilon na região, conhecida como Atlântico, não passava de 400
mil sacas, de acordo com Cangussu - não há dados precisos sobre a cultura no Estado. A Assocafé
estima que nos últimos quatro anos tenham sido implantados 10 mil hectares de café, o que elevou a
área total no extremo sul da Bahia para 30 mil hectares.
Boa parte do "sucesso" da atividade no sul baiano é creditada à boa luminosidade, à topografia da
região e ao clima favorável, com chuvas regulares. João Lopes Araújo, presidente da Assocafé,
acrescenta que os preços atrativos do café conilon nos últimos três anos também incentivaram novos
projetos de cultivo. A maior parte desses novos plantios é tocada por produtores capixabas que já
não tinham áreas disponíveis e adequadas para a expansão da atividade no Espírito Santo, o maior
produtor nacional de conilon e o segundo maior produtor de café do país.
Já Cangussu avalia que o crescimento do conilon na Bahia foi impulsionado pela grande demanda do
produto por parte da indústria brasileira e também do exterior, que usa os grãos nas misturas com o
café arábica, considerado mais nobre.
Apesar do avanço dos últimos anos, alguns produtores consideram que essa expansão pode perder
força em função da falta de mão de obra e de mecanização e da rentabilidade menos atrativa.
No Espírito Santo, maior produtor nacional de robusta, o crescimento da oferta nos últimos anos se
deu em decorrência do aumento da produtividade. A safra 2014/15 no Estado é estimada pela
Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) em 9,35 milhões de sacas, 14% acima do período
anterior - equivalente a 75,8 % da safra nacional de robusta (12,33 milhões de sacas).
Para o extremo sul da Bahia, a Conab projeta área de 24.179 hectares e produção de 769,5 mil sacas
em 2014/15, com produtividade média de 31,83 sacas por hectare, ante 32,81 sacas no Espírito
Santo.
Entretanto, cafeicultores e Assocafé estimam que a produtividade é muito mais alta na região: cerca
de 60 sacas por hectare nas áreas não irrigadas e 80 sacas nas irrigadas. Embora as chuvas sejam
bem distribuídas na região, o período de dezembro a fevereiro, quando ocorre o desenvolvimento dos
grãos, pode enfrentar estiagem, como ocorreu no ano passado.
Embora seja mais produtivo em comparação com o café
arábica - segundo a Conab, a produtividade média em Minas
Gerais é de 23 sacas por hectare-, o custo de produção do
conilon é relativamente alto, uma vez que seu manejo
demanda mais mão de obra por conta de certas
especificidades. É necessário, por exemplo, retirar, ao longo
do ano, brotos que nascem nos diversos troncos do conilon.
Além disso, a colheita não é mecanizada - os equipamentos
existentes para esse fim ainda não são adequados. Outro
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fator é que os grãos do conilon são mais difíceis de ser retirados da planta que o arábica, explicam
produtores.
Com todos esses cuidados, o custo médio da produção no sul da Bahia está em torno de R$ 200 a
saca, conforme Cangussu, enquanto o produto é comercializado por entre R$ 235 e R$ 240 a saca.
Essa rentabilidade não tão atrativa é um fator de desestímulo para a expansão da produção no sul da
Bahia, segundo Rodrigo Silva Ernani, classificador de café da Cafenorte, uma das maiores empresas
da região. A companhia tem produção de conilon no sul da Bahia e uma exportadora no Espírito
Santo para comercializar café.
Uma das pioneiras a chegar ao extremo sul da Bahia, há 30 anos, no município de Itamaraju, a
Cafenorte já teve 6 milhões de pés de café na região e atualmente tem 4 milhões de pés (1.800
hectares), segundo Ernani.
Nesta safra 2014/15, devem ser colhidas nessa área 61 mil sacas, acima das cerca de 55 mil do ciclo
anterior, prejudicado pela seca. Ernani estima que a área de café conilon no sul baiano não será
ampliada significativamente também por falta de mão de obra.
José Alberto De Martins, produtor que mantém duas fazendas com total de 800 hectares na região,
engrossa o coro dos que não acreditam mais em expansão da cultura no local. Segundo ele, muitos
produtores que foram à região saíram da atividade. "Devem ficar poucos no mercado", diz ele.
Para se manter no mercado, De Martins tem recorrido à renovação dos plantios com menor
espaçamento e ao uso de variedades clonais mais tardias, o que permite colher depois de julho,
quando há mão de obra disponível. Normalmente, a colheita se inicia em abril e maio. Além disso, o
produtor tem investido em conilon de alta qualidade, obtido a partir de processos controlados de
secagem em silos.
Apesar das dificuldades apontadas, Cangussu, da Assocafé, avalia que há ainda muitas áreas aptas
para a expansão do conilon no Atlântico. Ele estima que a região tem potencial para produzir mais de
2 milhões de sacas por safra, caso os gargalos como o da mecanização sejam ultrapassados.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3628268/extremo-sul-baiano-torna-se-novo-polo-de-
producao-de-cafe-robusta#ixzz38nPa04md
Minas, onde o arábica predomina, resiste ao conilon
Valor Econômico
28/07/2014
Carine Ferreira
Enquanto no extremo sul da Bahia a área de robusta avançou nos últimos anos, em Minas Gerais -
principal produtor de café do país -, os plantios da espécie não são significativos e se concentram em
regiões mais próximas da divisa do Estado com o Espírito Santo.
Ainda não existem estimativas oficiais sobre a área cultivada e a produção do conilon em terras
mineiras, mas o plantio está presente em partes de regiões como a Zona da Mata, leste e no norte.
De acordo com Niwton Castro Moraes, assessor especial de café da Secretaria de Agricultura de
Minas, alguns cultivos foram iniciados há mais de dez anos e muitos são irrigados.
Ele afirma que o conilon deve representar menos de 1% da produção mineira de café, que é
predominantemente de arábica. A produção total de café em Minas é estimada em 22,992 milhões de
sacas nesta safra 2014/15, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Ricardo Tadeu Galvão Pereira, coordenador técnico regional da Empresa de Assistência Técnica e
Extensão Rural (Emater-MG) de Muriaé, diz que a Zona da Mata tem grande potencial para a
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produção de conilon. A região de Muriaé, por exemplo, tem altitude abaixo de 400 metros e
temperatura anual mais alta, condições favoráveis para o cultivo de conilon. Ele explica que o café
arábica só pode ser cultivado em altitude acima de 600 metros.
Segundo Pereira, o plantio de conilon em algumas áreas da Zona da Mata tem sido opção de
diversificação à pecuária de leite. Agrônomo, Pereira também iniciou no ano passado uma lavoura de
conilon em apenas três hectares. Por causa da seca e do forte calor este ano, ele teve de replantar
alguns cafeeiros este ano.
O coordenador técnico regional da Emater avalia que há interessados em cultivar conilon na região e
considera que existem perspectivas para a agricultura familiar. O grande gargalo, na sua avaliação, é
a mão de obra cara e não qualificada.
Mas há quem considere que falta incentivo para a expansão do plantio de conilon em Minas. Paulo
Roberto Vieira Corrêa, coordenador técnico da Emater em Manhuaçu, diz que não há pesquisa sobre
o conilon no Estado. As tecnologias e variedades clonais usadas foram desenvolvidas por órgãos do
Espírito Santo, o maior produtor brasileiro de café robusta.
Segundo Corrêa, no município de Pocrane, na região de Manhuaçu, há cerca de 300 hectares
cultivados com conilon, a maior parte em pequenas propriedades de agricultores familiares. A
produtividade média do grão irrigado é de cerca de 70 sacas por hectare.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3628272/minas-onde-o-arabica-predomina-resiste-ao-
conilon#ixzz38nPK87Qs
No ES, qualidade do café conilon é boa, mas o preço desanima
Globo Rural
28/07/2014
Os produtores de café do Espírito Santo estão finalizando a colheita do conilon. Este ano, o clima
ajudou e a produção cresceu, só que o preço é motivo de preocupação.
O Espírito Santo é o maior produtor de café conilon do país. A safra deve chegar a 9,3 milhões de
sacas, quase 14% a mais que no ano passado. Mas a oferta maior fez o preço baixar. A saca está
sendo vendida, em média, por R$ 235, queda de 5% comparando com o mesmo período do ano
passado.
Na fazenda do cafeicultor Isaac Venturim falta colher cerca de 10% de toda a produção. Ele tem 170
mil pés de café em São Gabriel da Palha, noroeste do Espírito Santo e para conseguir um preço
melhor na venda, resolveu investir em uma máquina que despolpa o café. A casca é retirada e o grão
descascado vai para um secador de fogo indireto. Beneficiando o café, Isaac consegue mais
qualidade e preço. "A gente chegou a vender a R$ 316 e existe interesse de cafeterias, que buscam
contratos diretos para comprar e revender nas lojas. Isso nos dá um retorno melhor", diz.
A cooperativa de São Gabriel da Palha recebeu, até agora, pouco mais de 1 milhão de sacas de café,
o maior volume já recebido na história da cooperativa.
Safra de café 14/15 do Vietnã deve cair para 23 mi sacas, diz associação
Thomson Reuters
29/07/2014
Ho Binh Minh
Reuters - A safra de café 2014/15 do Vietnã deverá cair 1,3 por cento ante a temporada anterior,
atingindo 23 milhões de sacas, devido a uma seca no início deste ano e a chuvas torrenciais em
meses recentes, disse nesta terça-feira um alto executivo do setor.
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"Os pés de café sofreram com a seca no período de floração e tem havido chuva demais
recentemente, que provocou a ocorrência de fungos, com queda de grãos verdes", disse o presidente
do Conselho da Associação de Café e Cacau do Vietnã (Vicofa), Luong Van Tu.
Cerca de 15 por cento das cerejas de café caíram em muitas áreas do cinturão cafeeiro das planícies
centrais, fator que contribui para uma menor produção, disse Tu à Reuters.
A colheita da safra 2014/15 deverá começar no final de outubro no Vietnã, maior produtor global da
variedade robusta e segundo produtor mundial de café, atrás apenas do Brasil.
A temporada 2013/14 atingiu 23,3 milhões de sacas, ou 1,4 milhão de toneladas, disse o executivo.
Café: exportações de Uganda devem diminuir mais uma vez em julho
Agência Safras
29/07/2014
Fábio Rübenich
As exportações de café de Uganda devem diminuir mais uma vez em julho por
conta da estiagem nas duas principais regiões produtoras do país. A Autoridade
para o Desenvolvimento do Café em Uganda estima que os embarques do
principal exportador de café do continente africano neste mês vão cair cerca de
29% em julho, atingindo 280 mil sacas de 60 quilos, estendendo o declínio dos
dois últimos dois meses.
As exportações de café nos primeiros dez meses da temporada 2013/14 estão estimadas em 2,9
milhões de sacas, abaixo das 3,04 milhões de sacas do mesmo período do ano passado. A safra de
café em Uganda inicia em outubro e é encerrada em setembro.
As exportações de café de Uganda começaram um declínio em maio, encerrando um período de 11
meses de crescimento contínuo. A indústria de café de Uganda é extremamente dependente das
chuvas e agora tem sentido o efeito da estiagem do final do ano passado e do início de 2014.
Uganda produz basicamente grãos de café robusta, que são usados para os blends de cafés
instantâneos misturados com café arábica. O país responde por cerca de 3% da produção mundial de
café.
Analistas apontam que as cotações internacionais do café arábica poderão atingir US$ 2,00 por libra-
peso pela segunda vez neste ano em meio às preocupações com a oferta do Brasil. Os preços do
robusta também aumentaram, tocando em uma máxima de dois anos, em US$ 2.069,00 por tonelada,
podendo ir até US$ 2.100,00 por tonelada. As informações partem de agências internacionais.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 28 e 29/07/2014 Acesse: www.cncafe.com.br Estoque privado de café totaliza 15,2 milhões de sacas Conab - Assessoria de Imprensa 29/07/2014 Os estoques privados de café no Brasil (foto: CCCMG), apurados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estão em 15,2 milhões de sacas. O número refere-se á posição em março e é 9,2% superior ao contabilizado na pesquisa do ano passado, quando chegou a 13,9 milhões. O levantamento (11º) está disponível no site da Conab (http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/1 4_07_23_12_08_46_relat_cafe_final.pdf). O volume maior é de café arábica, com 14,1 milhões de sacas, sendo que o estado de Minas Gerais concentra o maior quantitativo, cerca de 11 milhões ou o equivalente a 74% do total nacional. Os estoques do conilon foram de pouco mais de 1 milhão de sacas. O levantamento realizado pela Conab atende demanda do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), tendo por fundamento a lei agrícola (Lei 8.171, de 17/01/91). Seca e calor afetaram produção nacional de café Valor Econômico 28/07/2014 Carine Ferreira Como já previam especialistas, os grãos da safra de café 2014/15, que estão sendo colhidos atualmente, têm apresentado uma queda significativa em seu peso como resultado da seca e do forte calor registrados nos primeiros meses do ano nas regiões produtoras. O mais afetado é o café arábica produzido no Sudeste e também no Paraná. De acordo com o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro (foto: divulgação CNC), deve haver uma redução de 5% a 7% no peso do grão. Diante dessa constatação, Brasileiro estima que a safra de café do país em 2014/15 deve ser mais próxima de 40 milhões de sacas. A pedido do CNC, a Fundação Procafé fez um estudo, divulgado em abril deste ano, que apontou a produção de café no país entre 40,09 milhões e 43,30 milhões de sacas neste ciclo, com base na primeira estimativa feita para o grão pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em seu segundo levantamento, divulgado em maio, a autarquia projeta colheita de 44,57 milhões de sacas em 2014/15. Um outro levantamento está sendo preparado pela Fundação Procafé e deverá ser divulgado no fim do próximo mês. O clima ruim este ano pode afetar também a próxima safra de café, a 2015/16. Segundo o presidente do CNC, poderá haver mais problemas caso o período chuvoso atual leve a floradas antecipadas, que dificilmente se fixarão. Se isso ocorrer, as flores que iriam se transformar em frutos serão abortadas.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck As preocupações com os efeitos da estiagem têm ampliado a volatilidade dos preços da commodity no mercado internacional. Nesse sentido, a Conab afirma, em relatório da semana passada, que os amplos estoques de passagem da safra 2013 - 9,2% superiores aos da temporada anterior e já esperados pelo mercado - terão papel fundamental para o equilíbrio entre a oferta e a demanda em um mercado consumidor e exportador cada vez mais crescente. Conforme estimativa da Conab, os estoques de passagem (privados) da safra 2013/14 somavam 15,218 milhões de sacas em 31 de março deste ano. O volume é o maior desde a safra 2007, quando o estoque de passagem em 31 de março daquele ano ficou em 17,584 milhões de sacas. Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3628270/seca-e-calor-afetaram-producao- nacional#ixzz38nPQXUcE Chuvas reduzem ritmo de colheita de café dos cooperados da Cooxupé Thomson Reuters 29/07/2014 Roberto Samora Reuters - A colheita de café dos cooperados da Cooxupé, maior cooperativa de cafeicultores do Brasil, avançou em um ritmo mais lento na última semana na comparação com períodos anteriores, em função de chuvas que atingiram as áreas produtoras. Quando o tempo está chuvoso, a colheita de café é paralisada, com os produtores evitando colocar o grão no terreiro para secar em busca de uma melhor qualidade. Até a semana terminada no dia 25 de julho, a colheita dos cooperados avançou para 64,6 por cento do total previsto para a atual temporada, informou a instituição nesta terça-feira. A colheita teve um avanço de cerca de 5 pontos percentuais ante a semana anterior, contra um ritmo semanal de 10 pontos anteriormente. Entretanto, a colheita ainda segue avançada na comparação com o mesmo período do ano passado, quando 54,9 por cento do total havia sido colhido. De uma maneira geral, a colheita está mais adiantada no Brasil nesta temporada, depois que uma severa seca no início do ano acelerou o ciclo de maturação dos cafezais. Uma antecipação da colheita por muitos produtores, temendo a ocorrência de chuvas que afetariam a qualidade do grão, também explica o avanço. O ritmo de colheita dos cooperados da Cooxupé, com atuação em São Paulo e Minas Gerais, ilustra o ritmo dos trabalhos no Brasil, o maior produtor e exportador global da commodity. A colheita dos cooperados da Cooxupé é estimada em 6,5 milhões de sacas 2014, com quebra expressiva após a estiagem atípica do início do ano. Esse volume representa quase 15 por cento da safra nacional. Neste início de semana, o tempo está aberto na área da cooperativa, e a previsão não indica chuvas para os próximos dias, disse um representante da cooperativa. Isso deve permitir uma retomada dos trabalhos.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Extremo sul baiano torna-se novo polo de produção de café robusta Valor Econômico 28/07/2014 Carine Ferreira Reconhecido pelas culturas de cacau e de eucalipto, o extremo sul da Bahia desponta também como um importante polo de produção de café robusta (ou conilon) no país. O avanço se deu principalmente nos últimos cinco anos, e nesta safra 2014/15, a colheita do produto na região deve superar, pela primeira vez, 1 milhão de sacas, segundo Roberto Cangussu, vice-presidente para o sul do Estado da Associação dos Produtores de Café da Bahia (Assocafé). Cinco anos atrás, a produção de conilon na região, conhecida como Atlântico, não passava de 400 mil sacas, de acordo com Cangussu - não há dados precisos sobre a cultura no Estado. A Assocafé estima que nos últimos quatro anos tenham sido implantados 10 mil hectares de café, o que elevou a área total no extremo sul da Bahia para 30 mil hectares. Boa parte do "sucesso" da atividade no sul baiano é creditada à boa luminosidade, à topografia da região e ao clima favorável, com chuvas regulares. João Lopes Araújo, presidente da Assocafé, acrescenta que os preços atrativos do café conilon nos últimos três anos também incentivaram novos projetos de cultivo. A maior parte desses novos plantios é tocada por produtores capixabas que já não tinham áreas disponíveis e adequadas para a expansão da atividade no Espírito Santo, o maior produtor nacional de conilon e o segundo maior produtor de café do país. Já Cangussu avalia que o crescimento do conilon na Bahia foi impulsionado pela grande demanda do produto por parte da indústria brasileira e também do exterior, que usa os grãos nas misturas com o café arábica, considerado mais nobre. Apesar do avanço dos últimos anos, alguns produtores consideram que essa expansão pode perder força em função da falta de mão de obra e de mecanização e da rentabilidade menos atrativa. No Espírito Santo, maior produtor nacional de robusta, o crescimento da oferta nos últimos anos se deu em decorrência do aumento da produtividade. A safra 2014/15 no Estado é estimada pela Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) em 9,35 milhões de sacas, 14% acima do período anterior - equivalente a 75,8 % da safra nacional de robusta (12,33 milhões de sacas). Para o extremo sul da Bahia, a Conab projeta área de 24.179 hectares e produção de 769,5 mil sacas em 2014/15, com produtividade média de 31,83 sacas por hectare, ante 32,81 sacas no Espírito Santo. Entretanto, cafeicultores e Assocafé estimam que a produtividade é muito mais alta na região: cerca de 60 sacas por hectare nas áreas não irrigadas e 80 sacas nas irrigadas. Embora as chuvas sejam bem distribuídas na região, o período de dezembro a fevereiro, quando ocorre o desenvolvimento dos grãos, pode enfrentar estiagem, como ocorreu no ano passado. Embora seja mais produtivo em comparação com o café arábica - segundo a Conab, a produtividade média em Minas Gerais é de 23 sacas por hectare-, o custo de produção do conilon é relativamente alto, uma vez que seu manejo demanda mais mão de obra por conta de certas especificidades. É necessário, por exemplo, retirar, ao longo do ano, brotos que nascem nos diversos troncos do conilon. Além disso, a colheita não é mecanizada - os equipamentos existentes para esse fim ainda não são adequados. Outro
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck fator é que os grãos do conilon são mais difíceis de ser retirados da planta que o arábica, explicam produtores. Com todos esses cuidados, o custo médio da produção no sul da Bahia está em torno de R$ 200 a saca, conforme Cangussu, enquanto o produto é comercializado por entre R$ 235 e R$ 240 a saca. Essa rentabilidade não tão atrativa é um fator de desestímulo para a expansão da produção no sul da Bahia, segundo Rodrigo Silva Ernani, classificador de café da Cafenorte, uma das maiores empresas da região. A companhia tem produção de conilon no sul da Bahia e uma exportadora no Espírito Santo para comercializar café. Uma das pioneiras a chegar ao extremo sul da Bahia, há 30 anos, no município de Itamaraju, a Cafenorte já teve 6 milhões de pés de café na região e atualmente tem 4 milhões de pés (1.800 hectares), segundo Ernani. Nesta safra 2014/15, devem ser colhidas nessa área 61 mil sacas, acima das cerca de 55 mil do ciclo anterior, prejudicado pela seca. Ernani estima que a área de café conilon no sul baiano não será ampliada significativamente também por falta de mão de obra. José Alberto De Martins, produtor que mantém duas fazendas com total de 800 hectares na região, engrossa o coro dos que não acreditam mais em expansão da cultura no local. Segundo ele, muitos produtores que foram à região saíram da atividade. "Devem ficar poucos no mercado", diz ele. Para se manter no mercado, De Martins tem recorrido à renovação dos plantios com menor espaçamento e ao uso de variedades clonais mais tardias, o que permite colher depois de julho, quando há mão de obra disponível. Normalmente, a colheita se inicia em abril e maio. Além disso, o produtor tem investido em conilon de alta qualidade, obtido a partir de processos controlados de secagem em silos. Apesar das dificuldades apontadas, Cangussu, da Assocafé, avalia que há ainda muitas áreas aptas para a expansão do conilon no Atlântico. Ele estima que a região tem potencial para produzir mais de 2 milhões de sacas por safra, caso os gargalos como o da mecanização sejam ultrapassados. Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3628268/extremo-sul-baiano-torna-se-novo-polo-de- producao-de-cafe-robusta#ixzz38nPa04md Minas, onde o arábica predomina, resiste ao conilon Valor Econômico 28/07/2014 Carine Ferreira Enquanto no extremo sul da Bahia a área de robusta avançou nos últimos anos, em Minas Gerais - principal produtor de café do país -, os plantios da espécie não são significativos e se concentram em regiões mais próximas da divisa do Estado com o Espírito Santo. Ainda não existem estimativas oficiais sobre a área cultivada e a produção do conilon em terras mineiras, mas o plantio está presente em partes de regiões como a Zona da Mata, leste e no norte. De acordo com Niwton Castro Moraes, assessor especial de café da Secretaria de Agricultura de Minas, alguns cultivos foram iniciados há mais de dez anos e muitos são irrigados. Ele afirma que o conilon deve representar menos de 1% da produção mineira de café, que é predominantemente de arábica. A produção total de café em Minas é estimada em 22,992 milhões de sacas nesta safra 2014/15, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Ricardo Tadeu Galvão Pereira, coordenador técnico regional da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG) de Muriaé, diz que a Zona da Mata tem grande potencial para a
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck produção de conilon. A região de Muriaé, por exemplo, tem altitude abaixo de 400 metros e temperatura anual mais alta, condições favoráveis para o cultivo de conilon. Ele explica que o café arábica só pode ser cultivado em altitude acima de 600 metros. Segundo Pereira, o plantio de conilon em algumas áreas da Zona da Mata tem sido opção de diversificação à pecuária de leite. Agrônomo, Pereira também iniciou no ano passado uma lavoura de conilon em apenas três hectares. Por causa da seca e do forte calor este ano, ele teve de replantar alguns cafeeiros este ano. O coordenador técnico regional da Emater avalia que há interessados em cultivar conilon na região e considera que existem perspectivas para a agricultura familiar. O grande gargalo, na sua avaliação, é a mão de obra cara e não qualificada. Mas há quem considere que falta incentivo para a expansão do plantio de conilon em Minas. Paulo Roberto Vieira Corrêa, coordenador técnico da Emater em Manhuaçu, diz que não há pesquisa sobre o conilon no Estado. As tecnologias e variedades clonais usadas foram desenvolvidas por órgãos do Espírito Santo, o maior produtor brasileiro de café robusta. Segundo Corrêa, no município de Pocrane, na região de Manhuaçu, há cerca de 300 hectares cultivados com conilon, a maior parte em pequenas propriedades de agricultores familiares. A produtividade média do grão irrigado é de cerca de 70 sacas por hectare. Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3628272/minas-onde-o-arabica-predomina-resiste-ao- conilon#ixzz38nPK87Qs No ES, qualidade do café conilon é boa, mas o preço desanima Globo Rural 28/07/2014 Os produtores de café do Espírito Santo estão finalizando a colheita do conilon. Este ano, o clima ajudou e a produção cresceu, só que o preço é motivo de preocupação. O Espírito Santo é o maior produtor de café conilon do país. A safra deve chegar a 9,3 milhões de sacas, quase 14% a mais que no ano passado. Mas a oferta maior fez o preço baixar. A saca está sendo vendida, em média, por R$ 235, queda de 5% comparando com o mesmo período do ano passado. Na fazenda do cafeicultor Isaac Venturim falta colher cerca de 10% de toda a produção. Ele tem 170 mil pés de café em São Gabriel da Palha, noroeste do Espírito Santo e para conseguir um preço melhor na venda, resolveu investir em uma máquina que despolpa o café. A casca é retirada e o grão descascado vai para um secador de fogo indireto. Beneficiando o café, Isaac consegue mais qualidade e preço. "A gente chegou a vender a R$ 316 e existe interesse de cafeterias, que buscam contratos diretos para comprar e revender nas lojas. Isso nos dá um retorno melhor", diz. A cooperativa de São Gabriel da Palha recebeu, até agora, pouco mais de 1 milhão de sacas de café, o maior volume já recebido na história da cooperativa. Safra de café 14/15 do Vietnã deve cair para 23 mi sacas, diz associação Thomson Reuters 29/07/2014 Ho Binh Minh Reuters - A safra de café 2014/15 do Vietnã deverá cair 1,3 por cento ante a temporada anterior, atingindo 23 milhões de sacas, devido a uma seca no início deste ano e a chuvas torrenciais em meses recentes, disse nesta terça-feira um alto executivo do setor.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck "Os pés de café sofreram com a seca no período de floração e tem havido chuva demais recentemente, que provocou a ocorrência de fungos, com queda de grãos verdes", disse o presidente do Conselho da Associação de Café e Cacau do Vietnã (Vicofa), Luong Van Tu. Cerca de 15 por cento das cerejas de café caíram em muitas áreas do cinturão cafeeiro das planícies centrais, fator que contribui para uma menor produção, disse Tu à Reuters. A colheita da safra 2014/15 deverá começar no final de outubro no Vietnã, maior produtor global da variedade robusta e segundo produtor mundial de café, atrás apenas do Brasil. A temporada 2013/14 atingiu 23,3 milhões de sacas, ou 1,4 milhão de toneladas, disse o executivo. Café: exportações de Uganda devem diminuir mais uma vez em julho Agência Safras 29/07/2014 Fábio Rübenich As exportações de café de Uganda devem diminuir mais uma vez em julho por conta da estiagem nas duas principais regiões produtoras do país. A Autoridade para o Desenvolvimento do Café em Uganda estima que os embarques do principal exportador de café do continente africano neste mês vão cair cerca de 29% em julho, atingindo 280 mil sacas de 60 quilos, estendendo o declínio dos dois últimos dois meses. As exportações de café nos primeiros dez meses da temporada 2013/14 estão estimadas em 2,9 milhões de sacas, abaixo das 3,04 milhões de sacas do mesmo período do ano passado. A safra de café em Uganda inicia em outubro e é encerrada em setembro. As exportações de café de Uganda começaram um declínio em maio, encerrando um período de 11 meses de crescimento contínuo. A indústria de café de Uganda é extremamente dependente das chuvas e agora tem sentido o efeito da estiagem do final do ano passado e do início de 2014. Uganda produz basicamente grãos de café robusta, que são usados para os blends de cafés instantâneos misturados com café arábica. O país responde por cerca de 3% da produção mundial de café. Analistas apontam que as cotações internacionais do café arábica poderão atingir US$ 2,00 por libra- peso pela segunda vez neste ano em meio às preocupações com a oferta do Brasil. Os preços do robusta também aumentaram, tocando em uma máxima de dois anos, em US$ 2.069,00 por tonelada, podendo ir até US$ 2.100,00 por tonelada. As informações partem de agências internacionais.