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CLIPPING – 23/06/2015
Acesse: www.cncafe.com.br
Café: ferrugem surpreende no Sul de Minas com evolução atípica e agressiva
Notícias Agrícolas
23/06/2015
Por Aleksander Horta / Nandra Bites
Na região Sul de Minas Gerais, produtores
seguem com a colheita do café, porém
surpreendidos pela evolução atípica da ferrugem
(foto: IICA). Este ano o fungo que parecia
controlado até o mês de maio, atingiu nos últimos
dias mais de 95% de algumas lavouras em
Varginha.
Para Rodrigo Naves Paiva, engenheiro agrônomo
da Fundação Procafé, até o produtor que fez a
aplicação de fungicidas no tempo certo, deverá
aplicá-la mais uma vez até o final da colheita. “O
que ocasionou essa pressão foi a evolução da
ferrugem de anos anteriores no final dos ciclos. As precipitações em março, juntamente com a
temperatura na faixa de 20º a 24º, acompanhada de períodos de chuvas e orvalhos, provocou esse
índice alarmante”.
Contrariamente a outras safras, onde o habitual é que se façam três aplicações de remédios -
dependendo da variação do clima -, este ano, segundo o agrônomo, a aplicação poderá ocorrer
novamente em plena colheita, nos casos em que o fungo atingiu até 65% da lavoura. “Nos casos em
que passou deste percentual, não tem mais solução, o produtor deverá colher o café e fazer a
triagem após a colheita”.
A ferrugem é considerada a doença mais relevante na cafeicultura, segundo Paiva. Os fungos
causam lesões nas folhas e essas lesões reduzem a área planto sintética, provocando a desfolha.
“Quando há redução nas folhas, isso interfere diretamente na produtividade do ano seguinte, porque
essas folhas que estão caindo é que ajudam na produção da próxima safra. A folha remanescente
ajuda tanto na manutenção, como no crescimento do próximo ciclo”, explica.
Com isso, o período atual é de índices elevados da ferrugem, porém a tendência é que isso diminua
nas próximas semanas. “O pico já foi atingido em abril e maio, portanto essas grandes quantidades
de folhas infectadas que caíram farão que haja um índice menor da praga, bem como a temperatura
amena, com menos chuvas e com a chegada do inverno. Em Boa Esperança (MG), por exemplo, o
índice já diminuiu para o produtor”.
Entretanto, para o agrônomo, o ideal é que o cafeicultor da região fique atento ao relatório mensal
desenvolvido para eles, com o aviso fitossanitário de acompanhamento da evolução da ferrugem e de
outras pragas.
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ES tem perda prevista de R$ 1,2 bilhões com safra do café em 2015
G1 ES
23/06/2015
Do G1 ES, com informações da TV Gazeta
A estiagem ocasionou queda na produção do café conilon no Espírito Santo. Segundo o Centro de
Comércio de Café de Vitória, a produção de 2015 perdeu cerca de 4 milhões de sacas do produto, o
que representa um rombo de R$ 1,2 bilhões na economia do estado.
"O Espírito Santo atravessou a pior seca dos últimos 40 anos, segundo o Incaper. Em dezembro de
2014 a janeiro e fevereiro de 2015, o nível de chuvas foi pequeno. Isso está refletindo no café, nessa
produção, que é bem menor do que a de 2014", explicou o presidente do Centro de Comércio de
Café de Vitória (CCCV), Jorge Luiz Nicchio.
Os cinco principais destinos do café do estado são Estados Unidos, Alemanha, Bélgica, Reino Unido
e Turquia. De acordo com o CCCV, as exportações de 2015 aumentaram 40% nos cinco primeiros
meses, em relação a 2014, mas esse café é da safra passada, de 2014. A expectativa é que o
volume de exportação diminua a partir de agosto e setembro de 2015.
"Para falar em números absolutos, em 2015, nós vamos colher cerca de quatro milhões de sacas a
menos que em 2014. Isso significa 1,2 bilhões a menos na economia capixaba", completou o
presidente do CCCV.
Para Jorge Luiz Nicchio, o produtor é o mais prejudicado, mas a queda na produção atinge outras
áreas da economia. "Isso vai refletir na economia como um todo. É menos dinheiro circulando, é
menor arrecadação para o Espírito Santo também", comentou.
De acordo com o Centro de Comércio de Café de Vitória, o mercado de café é cotado a níveis
internacionais. "A alta do dólar não vai nem para o produtor nem para o exportador. O que é
vantajoso é que o café do Espírito Santo ganha em competitividade com os seus principais
concorrentes, que são a Colômbia e o Vietnã", disse o presidente do CCCV.
Concorrentes – O segundo maior produtor mundial de café é o Vietnã, com uma estimativa de 29
milhões de sacas para 2015, sendo 95% de conilon. A Colômbia, que é o terceiro maior produtor,
com 13 milhões de sacas. Minas Gerais, que é o maior produtor do Brasil, tem uma perspectiva de
produção maior do que em 2014.
Safra – A safra do café conilon teve queda de 50% em São Gabriel da Palha, no Noroeste do Espírito
Santo. "Foi um susto muito grande. Quando nós trazíamos o café para secar e pilar, o café não dava
o que se esperava. E os compromissos agora? Chega na hora de pagar, tem que pagar", disse o
produtor rural Romário Medeiros.
Em 2014, o produtor colheu 3.800 sacas do grão. A produção de 2015 não chegou nem a 1.600
sacas, uma queda de 54%.
São poucas as lavouras que ainda têm café no estado. A colheita já terminou em 80% das
propriedades.
De acordo com o Incaper, as perdas nas lavouras chegam a 50%. Por conta da longa estiagem, o
produtor José Colombi Filho também perdeu metade da produção. "O verão foi tão abafado, tão
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quente, sem chuva, que mesmo irrigando as plantas não aguentavam. A terra estava molhada, mas a
planta estava sentindo", explicou José Filho.
O armazém da maior cooperativa do estado não fica cheio. "O café que entra na cooperativa, entra
por uma porta e sai pela outra. O sócio gosta de guardar café, mas hoje não está dando para
guardar, o preço é muito alto", contou o responsável pelo local.
Em Vargem Alta (ES), chuvas derrubam os cafés maduros das plantas
Notícias Agrícolas
23/06/2015
Fernanda Custódio
Os produtores rurais iniciaram a colheita do grão arábica na região de Vargem Alta (ES). Nesse
momento, a preocupação é com as chuvas que está derrubando os grãos maduros e deve afetar a
qualidade dos cafés. Devido ao clima irregular, os grãos estão desuniformes e a quebra na produção
deve ficar acima do projetado inicialmente.
O cafeicultor do município, Amarildo José Sartori, explica que, a perspectiva inicial era de uma quebra
ao redor de 18% no estado, entre as variedades de arábica e conilon, conforme dados do Incaper
(Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural). Para o arábica, a projeção
era de perda de 3,9% em relação à produção do ano anterior.
“O que percebemos é uma desuniformidade nos grãos, temos café passa, café verde, café maduro, o
que acaba acentuando a quebra. Falo isso, pois precisaremos de mais medidas para fazer uma saca
de café beneficiado. Outro fator preponderante é a maturação desigual dos grãos, o que irá tornar a
colheita muito mais difícil”, afirma o cafeicultor.
Preços x Custos de produção – Já os preços da saca do bebida rio estão ao redor de R$ 290,00 a
R$ 305,00 na localidade. O café de melhor qualidade é cotado entre R$ 390,00 a R$ 400,00.
Entretanto, com a alta do dólar, todos os insumos utilizados para a fertilização estão mais altos.
“Custos de produção elevados associado a esse valor depreciado e mão-de-obra cara, irá fazer com
que o produtor empate, ou fique no prejuízo nesta safra”, diz Sartori.
Safra conilon – Para o café conilon, a projeção também é de quebra acima do esperado. Com a
colheita mais adiantada, alguns produtores já relatam perdas de até 50% na produção, mesmo em
lavouras irrigadas. As altas temperaturas e o déficit hídrico foram os principais fatores que resultaram
na perda.
Café: exportações pelo Porto de Santos aumentam 16% em maio
Agência SAFRAS
23/06/2015
Fábio Rübenich
As exportações de café em grãos pelo Porto de Santos cresceram 15,7 por cento
em maio comparado ao mesmo mês do ano de 2014. Conforme informações da
assessoria de comunicação social da Codesp (Companhia Docas do Estado de
São Paulo), os embarques de café no mês de maio de 2015 totalizaram 132.391
toneladas, contra 114.451 toneladas no mesmo mês de 2014.
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No acumulado do ano de 2015 até maio, foram exportadas 675.863 toneladas de café em grãos pelo
Porto de Santos, alta de 29 por cento ante as 523.988 toneladas embarcadas em igual período de
2014.
Consumo de café cai nos EUA com expansão das cápsulas individuais
© Thomson Reuters
23/06/2015
Luc Cohen
Reuters – Os norte-americanos estão gastando mais dinheiro do que nunca com café, mas pela
primeira vez em seis anos eles irão beber um volume menor, depois que a revolução provocada por
máquinas de café em cápsula transformou os hábitos de preparo no país que mais consome a bebida
no mundo.
O consumo de café nos Estados Unidos deverá cair para 23,7 milhões de sacas na temporada
2015/16, ante 24 milhões de sacas no período que termina em setembro, no primeiro recuo desde
2009/10, apontou na sexta-feira o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) em um relatório
semestral.
O país será o único entre os oito principais consumidores mundiais de café a registrar um declínio no
consumo, com a demanda global subindo quase 2 milhões de sacas, para 147,6 milhões de sacas.
O relatório reforça as evidências de que a popularidade das máquinas dose única, em um mercado
dominado pela Keurig Green Mountain, está tendo um impacto tangível na demanda norte-americana
por grãos de café verde, segundo participantes do mercado.
Ao consumir menos o café tradicional torrado e moído e mais café produzido para cápsulas, os norte-
americanos preparam apenas o que planejam beber, reduzindo o volume que é jogado fora no ralo.
"As pessoas costumavam preparar uma garrafa de café, agora elas fazer uma xícaras", disse Pedro
Gavina, proprietário da torrefadora Gavina & Sons, da Califórnia. "Atualmente nós estamos perdendo
a pia como consumidora."
O uso de máquinas de café em cápsulas disparou em 2015, presentes hoje em mais 25 por cento dos
lares norte-americanos, ante apenas 15 por cento em 2014, segundo pesquisa divulgada em março
pela Associação Nacional de Café dos EUA, um índice que ainda não é tão alto em outros países.
Produção de café no México cai em 60%
CaféPoint
23/06/2015
Reportagem: http://www.nssoaxaca.com / Tradução: Juliana Santin
A ferrugem do café não somente provocou uma queda de 60% na produção do grão,
principalmente em Chiapas, Guerrero e Oaxaca, mas também a perda de milhões de
empregos e o aumento da migração de indígenas e camponeses que ficaram sem
receita substancial para continuar suas atividades.
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“É a quebra dos cafeicultores”, disse o porta-voz da Aliança Nacional de Organizações Agropecuárias
e Cafeeiras, Javier Galván. Ele pediu ajuda à Secretaria de Agricultura, mas a resposta foi tardia e a
baixa na produção não parou desde 2013. “Estamos diante de uma situação complicada que não se
resolve com a criação de viveiros para novas mudas, pois a cafeicultura se desenvolve em 350 mil
unidades de produção, a maioria delas em regiões indígenas de alta e muito alta marginalidade”. Em
Chiapas e Guerrero, a situação é deplorável e em Oaxaca está bem ruim, advertiu ele, que também é
representante dos cafeicultores da União Nacional de Organizações Regionais Camponesas
Autônomas.
Ele estimou que em Chiapas, 10% dos 180 mil produtores abandonaram seus cafezais; em Oaxaca,
20% dos 105 mil, inclusive há funcionários do governo estadual e federal que creem que muitos
produtores abandonarão o cultivo, mas não consideram que a situação também é produto de uma
política que não se renovou. Estamos diante de um forte problema social, porque o café é circulação
monetária e emprego nas comunidades. Para o atual ciclo, a previsão é de uma produção de 3,1
milhões de sacas de 60 quilos.
José A. Rocha Flores, da SPR Uniónde Ejidos e Comunidades de San Fernando – produtores de café
orgânico – disse que se perderam 613 mil sacas de 60 quilos e 12 milhões de empregos em Chiapas.
Não se tomaram as medidas necessárias para deter a ferrugem dos cafezais, disse.
Ele disse que há dois anos, a organização propôs que em Chiapas se estabelecesse um cerco
sanitário na fronteira com a Guatemala, pois a doença tem uma rota migratória, já que as esporas dos
fungos pegam na roupa ou o calçado e se disseminam conforme as pessoas avançam entre os
campos, além da criação de zonas de amortização e prevenção. A Secretaria de Agricultura ignorou
as propostas e, atualmente, a perda de área de café pela ferrugem está entre 30% e 50%.
Trabalho manual no campo é tema da nova exposição do Museu do Café
Museu do Café
23/06/2015
O Museu do Café, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de
São Paulo, inaugura, no dia 25 de junho, às 19h30, a exposição
temporária “Feito à Mão”. Com curadoria compartilhada entre a
equipe da instituição cultural e o fotógrafo Vilson Palaro Júnior, a
exposição apresenta fotografias do trabalho manual realizado na
lavoura e no preparo de café.
Todas as imagens foram registradas durante aproximadamente
dois anos pelo fotógrafo, que visitou inúmeras fazendas e pequenas produções de café em diferentes
estados para compor o seu acervo. “Foi a minha primeira experiência com café, nunca tinha
trabalhado com isso antes. Conhecia os cafeicultores, pois sempre morei perto de regiões produtoras,
então foi fácil o acesso a eles”, explica.
São 38 imagens que mostram ao público todos os processos que o grão passa, desde o plantio até o
preparo do café, sempre focando na técnica artesanal, bastante comum em produções de pequena
escala. Segundo a coordenadora técnica do Museu do Café, Marcela Rezek, “Vilson Palaro é uma
pessoa apaixonada pelo tema, que se interessa em preservar a cultura do café. Essa parceria traz
para o museu uma visão bem peculiar do campo, mostrando ao público um pouco desse cotidiano”.
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Para o fotógrafo, a oportunidade de ter o seu trabalho exposto no Museu do Café é um grande
reconhecimento. “Eu fotografei, editei e também filmei as visitas às fazendas, e ver o resultado desse
processo é muito gratificante. Não haveria lugar melhor para mostrar meu trabalho”.
Sobre o autor – Vilson Palaro Junior começou a fotografar por hobbie há 25 anos. Hoje, leva sua
carreira de fotógrafo lado a lado com a de juiz no interior do Estado de São Paulo. Com seus
registros, conquistou prêmios nacionais e internacionais, como o concurso Arte da Magistratura e a
Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Florença, na Itália, além de ter produzido exposições
por todo o Brasil.
O Museu do Café fica à rua XV de Novembro, 95, no Centro Histórico de Santos. Seu horário de
funcionamento é de terça a sábado das 9h às 17h, e aos domingos entre 10h e 17h. Os ingressos
para visitação custam R$ 6, estudantes e pessoas acima de 60 anos pagam meia-entrada. Aos
sábados, a visitação é gratuita. Já a Cafeteria do Museu funciona de segunda a sábado das 9h às
18h, e aos domingos entre 10h e 18h. Outras informações estão disponíveis no site
www.museudocafe.org.br.
Serviço: Inauguração da exposição “Feito à Mão”
Local: Museu do Café
Endereço: Rua XV de Novembro, 95 – Centro Histórico – Santos – SP
Data: 25 de junho
Horário: 19h30
Preço: Grátis
Telefone: (13) 3213-1750

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 23/06/2015 Acesse: www.cncafe.com.br Café: ferrugem surpreende no Sul de Minas com evolução atípica e agressiva Notícias Agrícolas 23/06/2015 Por Aleksander Horta / Nandra Bites Na região Sul de Minas Gerais, produtores seguem com a colheita do café, porém surpreendidos pela evolução atípica da ferrugem (foto: IICA). Este ano o fungo que parecia controlado até o mês de maio, atingiu nos últimos dias mais de 95% de algumas lavouras em Varginha. Para Rodrigo Naves Paiva, engenheiro agrônomo da Fundação Procafé, até o produtor que fez a aplicação de fungicidas no tempo certo, deverá aplicá-la mais uma vez até o final da colheita. “O que ocasionou essa pressão foi a evolução da ferrugem de anos anteriores no final dos ciclos. As precipitações em março, juntamente com a temperatura na faixa de 20º a 24º, acompanhada de períodos de chuvas e orvalhos, provocou esse índice alarmante”. Contrariamente a outras safras, onde o habitual é que se façam três aplicações de remédios - dependendo da variação do clima -, este ano, segundo o agrônomo, a aplicação poderá ocorrer novamente em plena colheita, nos casos em que o fungo atingiu até 65% da lavoura. “Nos casos em que passou deste percentual, não tem mais solução, o produtor deverá colher o café e fazer a triagem após a colheita”. A ferrugem é considerada a doença mais relevante na cafeicultura, segundo Paiva. Os fungos causam lesões nas folhas e essas lesões reduzem a área planto sintética, provocando a desfolha. “Quando há redução nas folhas, isso interfere diretamente na produtividade do ano seguinte, porque essas folhas que estão caindo é que ajudam na produção da próxima safra. A folha remanescente ajuda tanto na manutenção, como no crescimento do próximo ciclo”, explica. Com isso, o período atual é de índices elevados da ferrugem, porém a tendência é que isso diminua nas próximas semanas. “O pico já foi atingido em abril e maio, portanto essas grandes quantidades de folhas infectadas que caíram farão que haja um índice menor da praga, bem como a temperatura amena, com menos chuvas e com a chegada do inverno. Em Boa Esperança (MG), por exemplo, o índice já diminuiu para o produtor”. Entretanto, para o agrônomo, o ideal é que o cafeicultor da região fique atento ao relatório mensal desenvolvido para eles, com o aviso fitossanitário de acompanhamento da evolução da ferrugem e de outras pragas.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck ES tem perda prevista de R$ 1,2 bilhões com safra do café em 2015 G1 ES 23/06/2015 Do G1 ES, com informações da TV Gazeta A estiagem ocasionou queda na produção do café conilon no Espírito Santo. Segundo o Centro de Comércio de Café de Vitória, a produção de 2015 perdeu cerca de 4 milhões de sacas do produto, o que representa um rombo de R$ 1,2 bilhões na economia do estado. "O Espírito Santo atravessou a pior seca dos últimos 40 anos, segundo o Incaper. Em dezembro de 2014 a janeiro e fevereiro de 2015, o nível de chuvas foi pequeno. Isso está refletindo no café, nessa produção, que é bem menor do que a de 2014", explicou o presidente do Centro de Comércio de Café de Vitória (CCCV), Jorge Luiz Nicchio. Os cinco principais destinos do café do estado são Estados Unidos, Alemanha, Bélgica, Reino Unido e Turquia. De acordo com o CCCV, as exportações de 2015 aumentaram 40% nos cinco primeiros meses, em relação a 2014, mas esse café é da safra passada, de 2014. A expectativa é que o volume de exportação diminua a partir de agosto e setembro de 2015. "Para falar em números absolutos, em 2015, nós vamos colher cerca de quatro milhões de sacas a menos que em 2014. Isso significa 1,2 bilhões a menos na economia capixaba", completou o presidente do CCCV. Para Jorge Luiz Nicchio, o produtor é o mais prejudicado, mas a queda na produção atinge outras áreas da economia. "Isso vai refletir na economia como um todo. É menos dinheiro circulando, é menor arrecadação para o Espírito Santo também", comentou. De acordo com o Centro de Comércio de Café de Vitória, o mercado de café é cotado a níveis internacionais. "A alta do dólar não vai nem para o produtor nem para o exportador. O que é vantajoso é que o café do Espírito Santo ganha em competitividade com os seus principais concorrentes, que são a Colômbia e o Vietnã", disse o presidente do CCCV. Concorrentes – O segundo maior produtor mundial de café é o Vietnã, com uma estimativa de 29 milhões de sacas para 2015, sendo 95% de conilon. A Colômbia, que é o terceiro maior produtor, com 13 milhões de sacas. Minas Gerais, que é o maior produtor do Brasil, tem uma perspectiva de produção maior do que em 2014. Safra – A safra do café conilon teve queda de 50% em São Gabriel da Palha, no Noroeste do Espírito Santo. "Foi um susto muito grande. Quando nós trazíamos o café para secar e pilar, o café não dava o que se esperava. E os compromissos agora? Chega na hora de pagar, tem que pagar", disse o produtor rural Romário Medeiros. Em 2014, o produtor colheu 3.800 sacas do grão. A produção de 2015 não chegou nem a 1.600 sacas, uma queda de 54%. São poucas as lavouras que ainda têm café no estado. A colheita já terminou em 80% das propriedades. De acordo com o Incaper, as perdas nas lavouras chegam a 50%. Por conta da longa estiagem, o produtor José Colombi Filho também perdeu metade da produção. "O verão foi tão abafado, tão
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck quente, sem chuva, que mesmo irrigando as plantas não aguentavam. A terra estava molhada, mas a planta estava sentindo", explicou José Filho. O armazém da maior cooperativa do estado não fica cheio. "O café que entra na cooperativa, entra por uma porta e sai pela outra. O sócio gosta de guardar café, mas hoje não está dando para guardar, o preço é muito alto", contou o responsável pelo local. Em Vargem Alta (ES), chuvas derrubam os cafés maduros das plantas Notícias Agrícolas 23/06/2015 Fernanda Custódio Os produtores rurais iniciaram a colheita do grão arábica na região de Vargem Alta (ES). Nesse momento, a preocupação é com as chuvas que está derrubando os grãos maduros e deve afetar a qualidade dos cafés. Devido ao clima irregular, os grãos estão desuniformes e a quebra na produção deve ficar acima do projetado inicialmente. O cafeicultor do município, Amarildo José Sartori, explica que, a perspectiva inicial era de uma quebra ao redor de 18% no estado, entre as variedades de arábica e conilon, conforme dados do Incaper (Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural). Para o arábica, a projeção era de perda de 3,9% em relação à produção do ano anterior. “O que percebemos é uma desuniformidade nos grãos, temos café passa, café verde, café maduro, o que acaba acentuando a quebra. Falo isso, pois precisaremos de mais medidas para fazer uma saca de café beneficiado. Outro fator preponderante é a maturação desigual dos grãos, o que irá tornar a colheita muito mais difícil”, afirma o cafeicultor. Preços x Custos de produção – Já os preços da saca do bebida rio estão ao redor de R$ 290,00 a R$ 305,00 na localidade. O café de melhor qualidade é cotado entre R$ 390,00 a R$ 400,00. Entretanto, com a alta do dólar, todos os insumos utilizados para a fertilização estão mais altos. “Custos de produção elevados associado a esse valor depreciado e mão-de-obra cara, irá fazer com que o produtor empate, ou fique no prejuízo nesta safra”, diz Sartori. Safra conilon – Para o café conilon, a projeção também é de quebra acima do esperado. Com a colheita mais adiantada, alguns produtores já relatam perdas de até 50% na produção, mesmo em lavouras irrigadas. As altas temperaturas e o déficit hídrico foram os principais fatores que resultaram na perda. Café: exportações pelo Porto de Santos aumentam 16% em maio Agência SAFRAS 23/06/2015 Fábio Rübenich As exportações de café em grãos pelo Porto de Santos cresceram 15,7 por cento em maio comparado ao mesmo mês do ano de 2014. Conforme informações da assessoria de comunicação social da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), os embarques de café no mês de maio de 2015 totalizaram 132.391 toneladas, contra 114.451 toneladas no mesmo mês de 2014.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck No acumulado do ano de 2015 até maio, foram exportadas 675.863 toneladas de café em grãos pelo Porto de Santos, alta de 29 por cento ante as 523.988 toneladas embarcadas em igual período de 2014. Consumo de café cai nos EUA com expansão das cápsulas individuais © Thomson Reuters 23/06/2015 Luc Cohen Reuters – Os norte-americanos estão gastando mais dinheiro do que nunca com café, mas pela primeira vez em seis anos eles irão beber um volume menor, depois que a revolução provocada por máquinas de café em cápsula transformou os hábitos de preparo no país que mais consome a bebida no mundo. O consumo de café nos Estados Unidos deverá cair para 23,7 milhões de sacas na temporada 2015/16, ante 24 milhões de sacas no período que termina em setembro, no primeiro recuo desde 2009/10, apontou na sexta-feira o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) em um relatório semestral. O país será o único entre os oito principais consumidores mundiais de café a registrar um declínio no consumo, com a demanda global subindo quase 2 milhões de sacas, para 147,6 milhões de sacas. O relatório reforça as evidências de que a popularidade das máquinas dose única, em um mercado dominado pela Keurig Green Mountain, está tendo um impacto tangível na demanda norte-americana por grãos de café verde, segundo participantes do mercado. Ao consumir menos o café tradicional torrado e moído e mais café produzido para cápsulas, os norte- americanos preparam apenas o que planejam beber, reduzindo o volume que é jogado fora no ralo. "As pessoas costumavam preparar uma garrafa de café, agora elas fazer uma xícaras", disse Pedro Gavina, proprietário da torrefadora Gavina & Sons, da Califórnia. "Atualmente nós estamos perdendo a pia como consumidora." O uso de máquinas de café em cápsulas disparou em 2015, presentes hoje em mais 25 por cento dos lares norte-americanos, ante apenas 15 por cento em 2014, segundo pesquisa divulgada em março pela Associação Nacional de Café dos EUA, um índice que ainda não é tão alto em outros países. Produção de café no México cai em 60% CaféPoint 23/06/2015 Reportagem: http://www.nssoaxaca.com / Tradução: Juliana Santin A ferrugem do café não somente provocou uma queda de 60% na produção do grão, principalmente em Chiapas, Guerrero e Oaxaca, mas também a perda de milhões de empregos e o aumento da migração de indígenas e camponeses que ficaram sem receita substancial para continuar suas atividades.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck “É a quebra dos cafeicultores”, disse o porta-voz da Aliança Nacional de Organizações Agropecuárias e Cafeeiras, Javier Galván. Ele pediu ajuda à Secretaria de Agricultura, mas a resposta foi tardia e a baixa na produção não parou desde 2013. “Estamos diante de uma situação complicada que não se resolve com a criação de viveiros para novas mudas, pois a cafeicultura se desenvolve em 350 mil unidades de produção, a maioria delas em regiões indígenas de alta e muito alta marginalidade”. Em Chiapas e Guerrero, a situação é deplorável e em Oaxaca está bem ruim, advertiu ele, que também é representante dos cafeicultores da União Nacional de Organizações Regionais Camponesas Autônomas. Ele estimou que em Chiapas, 10% dos 180 mil produtores abandonaram seus cafezais; em Oaxaca, 20% dos 105 mil, inclusive há funcionários do governo estadual e federal que creem que muitos produtores abandonarão o cultivo, mas não consideram que a situação também é produto de uma política que não se renovou. Estamos diante de um forte problema social, porque o café é circulação monetária e emprego nas comunidades. Para o atual ciclo, a previsão é de uma produção de 3,1 milhões de sacas de 60 quilos. José A. Rocha Flores, da SPR Uniónde Ejidos e Comunidades de San Fernando – produtores de café orgânico – disse que se perderam 613 mil sacas de 60 quilos e 12 milhões de empregos em Chiapas. Não se tomaram as medidas necessárias para deter a ferrugem dos cafezais, disse. Ele disse que há dois anos, a organização propôs que em Chiapas se estabelecesse um cerco sanitário na fronteira com a Guatemala, pois a doença tem uma rota migratória, já que as esporas dos fungos pegam na roupa ou o calçado e se disseminam conforme as pessoas avançam entre os campos, além da criação de zonas de amortização e prevenção. A Secretaria de Agricultura ignorou as propostas e, atualmente, a perda de área de café pela ferrugem está entre 30% e 50%. Trabalho manual no campo é tema da nova exposição do Museu do Café Museu do Café 23/06/2015 O Museu do Café, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, inaugura, no dia 25 de junho, às 19h30, a exposição temporária “Feito à Mão”. Com curadoria compartilhada entre a equipe da instituição cultural e o fotógrafo Vilson Palaro Júnior, a exposição apresenta fotografias do trabalho manual realizado na lavoura e no preparo de café. Todas as imagens foram registradas durante aproximadamente dois anos pelo fotógrafo, que visitou inúmeras fazendas e pequenas produções de café em diferentes estados para compor o seu acervo. “Foi a minha primeira experiência com café, nunca tinha trabalhado com isso antes. Conhecia os cafeicultores, pois sempre morei perto de regiões produtoras, então foi fácil o acesso a eles”, explica. São 38 imagens que mostram ao público todos os processos que o grão passa, desde o plantio até o preparo do café, sempre focando na técnica artesanal, bastante comum em produções de pequena escala. Segundo a coordenadora técnica do Museu do Café, Marcela Rezek, “Vilson Palaro é uma pessoa apaixonada pelo tema, que se interessa em preservar a cultura do café. Essa parceria traz para o museu uma visão bem peculiar do campo, mostrando ao público um pouco desse cotidiano”.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Para o fotógrafo, a oportunidade de ter o seu trabalho exposto no Museu do Café é um grande reconhecimento. “Eu fotografei, editei e também filmei as visitas às fazendas, e ver o resultado desse processo é muito gratificante. Não haveria lugar melhor para mostrar meu trabalho”. Sobre o autor – Vilson Palaro Junior começou a fotografar por hobbie há 25 anos. Hoje, leva sua carreira de fotógrafo lado a lado com a de juiz no interior do Estado de São Paulo. Com seus registros, conquistou prêmios nacionais e internacionais, como o concurso Arte da Magistratura e a Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Florença, na Itália, além de ter produzido exposições por todo o Brasil. O Museu do Café fica à rua XV de Novembro, 95, no Centro Histórico de Santos. Seu horário de funcionamento é de terça a sábado das 9h às 17h, e aos domingos entre 10h e 17h. Os ingressos para visitação custam R$ 6, estudantes e pessoas acima de 60 anos pagam meia-entrada. Aos sábados, a visitação é gratuita. Já a Cafeteria do Museu funciona de segunda a sábado das 9h às 18h, e aos domingos entre 10h e 18h. Outras informações estão disponíveis no site www.museudocafe.org.br. Serviço: Inauguração da exposição “Feito à Mão” Local: Museu do Café Endereço: Rua XV de Novembro, 95 – Centro Histórico – Santos – SP Data: 25 de junho Horário: 19h30 Preço: Grátis Telefone: (13) 3213-1750