O novo ministro da agricultura, Blairo Maggi, planeja implementar várias mudanças nas políticas do ministério, incluindo abortar o programa de modernização de armazéns da Conab e propor alterações no Plano Safra 2016/17 para melhorar o acesso ao crédito rural. A produção de café em Minas Gerais deve crescer 27,8% na safra 2016, chegando a 28,49 milhões de sacas.
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CLIPPING – 25/05/2016
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Novo ministro define suas prioridades
Valor Econômico
25/05/2016
Cristiano Zaia
Antes de partir para a China em sua
primeira investida internacional em busca da
ampliação de mercados para as carnes e
outros produtos do Brasil, o senador Blairo
Maggi (foto: Ruy Baron/Valor) definiu suas
prioridades à frente do Ministério da
Agricultura. Em entrevista ao Valor,
sinalizou que vai manter algumas políticas já
desenvolvidas pela antecessora Kátia
Abreu, sobretudo no front externo, mas
deixou claro que diversas ações tocadas pela ex-ministra serão revistas ou abandonadas. E se
sentiu à vontade para se posicionar sobre uma das grandes polêmicas do setor nos últimos
anos ao defender a aquisição de terras por estrangeiros no país, com menos travas do que as
atualmente discutidas.
No rol das mudanças que planeja implementar na Pasta, Maggi afirmou que pretende "abortar"
completamente o programa de modernização de armazéns da Companhia Nacional de
Abastecimento da (Conab). O plano foi anunciado como estratégico em 2013 pela presidente
afastada Dilma Rousseff e previa a reforma de 80 armazéns e a construção de outros dez pela
companhia. Mas nem chegou a sair do papel devido a uma série de atrasos em licitações.
Para o ministro, o mercado privado tem melhores condições de vender serviços de
armazenagem agrícola a preços competitivos e pode perfeitamente assegurar a qualidade de
grãos estocados, o que nem sempre é garantido pelo governo. Ele defende, porém, que ainda
existam armazéns estratégicos para manter a política tradicional de estoques reguladores. "O
setor público não é um bom gestor final".
Maggi também articula alterações no desenho do Plano Safra 2016/17, ainda que continue
descartando comprar uma briga política com a equipe econômica do governo para baixar as
taxas de juro das linhas de crédito anunciadas pelo governo Dilma no início de maio, como
pressiona o setor. Ele já negocia com o Banco Central melhorias nas regras de contratação de
crédito rural gerado pelas emissões de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA).
A ideia é que, na safra 2016/17, que terá início em 1º de julho, uma fatia de 35% do valor
decorrente das emissões desses títulos seja totalmente direcionada para operações de crédito
rural com taxa de juros fixada em 12,5% ao ano, o que poderia resultar em um total entre R$ 11
bilhões e R$ 12 bilhões. De acordo com as regras anunciadas pela ex-ministra Kátia no
lançamento do Plano Safra 2016/17, somente parte dessas emissões poderia ser ofertada
pelas instituições financeiras com juros fixos (15 pontos percentuais dos 35% previstos).
Segundo Maggi, o Banco do Brasil, líder em desembolsos de crédito rural no país, se opõe à
regra atualmente vigente que obriga as instituições a destinarem 50% das emissões de LCAs a
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financiamentos ao setor agropecuário.
Como o Conselho Monetário Nacional (CMN), do qual faz parte o BC, ainda não regulamentou
essas regras, o ministro admite que, se essa questão não for solucionada, há um risco iminente
de o novo Plano Safra ser desconfigurado. Pelo desenho do plano lançado pelo governo
anterior, serão ofertados R$ 40 bilhões em crédito rural garantido pelas emissões de LCAs, que
são isentas de Imposto de Renda. "Antes de baixar os juros eu tenho brigas importantes para
fazer. Se o BC não aceitar essas regras, inviabiliza o Plano Safra.
Maggi também informou que vai suspender por 90 dias a autorização para importação de café
em grão verde do Peru. Definida no fim da gestão da ministra Kátia Abreu, a medida
desagradou aos cafeicultores brasileiros. Na próxima segunda-feira, deverá ser publicada uma
nova portaria revogando a permissão. Será a segunda vez que o ministério recua da decisão
de liberar a entrada no Brasil do café peruano.
Dois decretos assinados antes de Maggi ocupar a cadeira de ministro, que estabelecem
critérios para a nomeação da diretoria da Embrapa e da Conab, também poderão ser revistos.
As normas estabelecem tempo de experiência para indicados à presidência e a postos de
diretoria dos dois órgãos, vinculados à Agricultura. Pelas novas regras, não poderão participar
delas postulantes que tiverem registrado candidatura a mandato público eletivo e dirigentes
estatutários de partidos políticos, entre outros critérios.
Brincando com o fato de que nem todas as diretrizes vão ser modificadas em um ministério que
existe desde o imperador Dom Pedro II, o ministro promete dar prosseguimento à agenda
internacional da antecessora Kátia Abreu. Nesse contexto, vai tentar intensificar negociações já
iniciada para ampliar mercados, inclusive na China.
No dia 1º de junho, Maggi vai desembarcar em Pequim e tratará, entre outros temas, da
habilitação para exportação de mais seis frigoríficos de carnes de frango e suína, incluindo um
da BRF e outro da JBS. Ele também disse que viajará em breve para Coreia do Sul e Vietnã
para tentar ampliar o comércio, e novamente as carnes estão entre os produtos prioritários. E
prometeu rodadas de viagens para prospectar mercados para os lácteos brasileiros. Segundo a
Viva Lácteos, entidade que representa as 26 maiores indústrias do segmento no país, os
mercados-alvo neste momento são Panamá e Bolívia, mas o segmento também busca habilitar
novas fábricas de leite em pó para exportar ao Chile – mercado já aberto para o Brasil.
Dentro das linhas de ação que tendem a ser preservadas, o ministro também tenta honrar
compromissos deixados pelo governo anterior na área so seguro rural: seu foco imediato será
pagar R$ 217 milhões referentes a subvenções que deveriam ter sido liberadas no ano
passado. Depois, o foco será garantir os R$ 400 milhões previstos no orçamento deste ano.
Maggi disse, no entanto, que vai tentar alterar a médio prazo o modelo de seguro rural com
prêmio subsidiado vigente no país. A ideia é repassar a subvenção ao prêmio diretamente para
a conta dos produtores para que estes negociem com as seguradoras. Atualmente, as
empresas de seguro são responsáveis por administrar a gestão desses recursos, normalmente
alvo de contingenciamentos.
Por fim, Maggi pretende manter o projeto, também da gestão anterior, de subsidiar contratos de
opção para travar preços de commodities agrícolas em bolsas de valores. Para isso, no
entanto, vai propor a criação de um fundo para financiar esses contratos, para que a estratégia
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não fique refém de orçamento.
Entre os temas espinhosos, Maggi, conhecido como produtor de soja bem-sucedido no Mato
Grosso, disse que aumento de impostos "é loucura" e vai tentar brigar para que o produtor, que
já padece com margens apertadas, não seja penalizado com um possível tributo sobre as
exportações agrícolas. Ele também apoia o projeto polêmico, em tramitação há anos no
Congresso, que prevê a liberação da compra e do arrendamento de terras no Brasil por
estrangeiros. No entanto, defende que sejam definidas limitações em áreas de grãos. No caso
de culturas perenes como cana, laranja e eucalipto, o novo ministro é contra qualquer restrição.
Produção de café deve crescer 27,8% em Minas Gerais
Diário do Comércio
25/05/2016
Michelle Valverde
A produção de café em Minas Gerais foi estimada em 28,49 milhões de sacas na safra 2016,
incremento de 27,8% sobre a safra anterior, que foi prejudicada pela estiagem. Do volume total
a ser colhido, 28,18 milhões de sacas são de café arábica e 318,4 mil sacas de café conilon.
Os dados foram divulgados ontem, em Belo Horizonte, pela Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab). Minas Gerais será o responsável por 57% da produção nacional, que
foi estimada em 49,67 milhões de sacas, aumento de 14,9%.
No Estado, a área total de café em produção é de 1 milhão de hectares, espaço 4,04% superior
ao registrado na safra passada. A área total em produção e formação é de 1,18 milhão de
hectares, representando 67% da área nacional ocupada pelo café. A produtividade média do
Estado ficou em 28,27 sacas por hectare, ganho de 22,82% em relação ao resultado obtido na
safra 2015.
Durante o evento, o secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, João Cruz
Reis Filho, destacou que a retomada do crescimento da produção de café em Minas Gerais,
após dois anos de perdas promovidas pelo clima adverso, é muito positiva para o Estado. Ele
frisou ainda que Minas Gerais tem o café como principal item do agronegócio e um dos
produtos mais importantes para a economia no Estado, com destaque na balança comercial,
que em janeiro teve o produto como o principal, superando os embarques do minério de ferro.
“De cada US$ 100 que ingressam no Estado com as exportações, US$ 20 vem do café. A
recuperação produtiva é fundamental por gerar maior renda para o produtor e por contribuir
para que o Estado supere o momento de crise. Além disso, a recuperação da produção mostra
ao mercado internacional que, após dois anos de perdas provocadas pela estiagem,
conseguimos manter o abastecimento mundial sem deprimir o preço para o produtor. É um
sinal para os demais países produtores de que Minas Gerais e o Brasil não estão mortos, por
que senão haveria o desencadeamento do plantio de café em outros países, aumentando a
oferta e prejudicando a formação de preços”, disse Reis Filho.
Mesmo com uma produção nacional 14,9% superior, o presidente interino da Conab, Igo dos
Santos Nascimento, acredita na manutenção dos preços do café nos patamares atuais. A saca
de 60 quilos, no dia 23 de maio, foi negociada em torno de R$ 455, conforme os dados do
Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
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“Não tem nenhum risco de os preços do café caírem e, provavelmente, vão continuar os
mesmos. O aumento de produção é significativo, mas não interfere diretamente nos preços do
mercado. Os estoques estão controlados, dentro da medida aceitáveis pela economia e pelo
mercado”, explicou Nascimento.
De acordo com o superintendente de Informações do agronegócio da Conab, Aroldo Antônio
de Oliveira Neto, o clima se mostrou favorável para a cafeicultura na safra 2016, em Minas
Gerais. As chuvas, ocorridas no último trimestre de 2014 e ao longo de quase todo o primeiro
semestre de 2015, contribuíram para a recuperação das lavouras, para o crescimento dos
ramos produtivos e para o enchimento de grãos. A forte estiagem ocorrida ao longo de abril
provavelmente não comprometeu a produtividade das lavouras, visto que os grãos já se
encontravam bem formados e granados no período.
Apesar da alta dos preços dos insumos, grande parte dos produtores procurou manter os tratos
culturais dentro da normalidade, adubando e fazendo aplicações de fungicida e inseticida de
solo em face dos preços de mercado do café e da expectativa de crescimento da produção em
2016, visando ao incremento da renda e a quitação de eventuais débitos pendentes devido à
frustração das últimas duas safras. O clima e a manutenção dos tratos foram fundamentais
para o ganho em produtividade.
“Observamos que, na média de Minas Gerais, os custos de produção de uma saca de 60 quilos
cresceram cerca de 5% na comparação de junho de 2016 com igual mês de 2015, enquanto os
preços do café subiram em torno de 10%. Desta forma, o cafeicultor manteve a rentabilidade e
as condições de investir nas lavouras”, explicou Oliveira Neto.
O aumento de 27,78% na produção estadual é pautado, principalmente, pela expansão
observada nas regiões do Cerrado e Sul de Minas. Para a região da Zona da Mata, que
apresenta bienalidade invertida em relação ao Estado, a estimativa é de redução da produção.
No Cerrado Mineiro, produção de café deve ter alta de 60,2%
Diário do Comércio
25/05/2016
Michelle Valverde
Segundo o levantamento da Conab, a produção estimada para a safra 2016 na região Sul de
Minas é de 14,939 milhões de sacas de 60 quilos de café, resultado que sinaliza um
crescimento de 38,22% em relação à safra 2015, que fechou em 10,8 milhões de sacas, e
38,28% superior à safra 2014, que também foi de 10,8 milhões de sacas. O clima favorável foi
o fator de maior impacto no aumento da produção da safra 2015/16. Neste início de colheita, os
dias estão em condições ideais, ensolarados, com temperaturas amenas.
Na região do Cerrado, que envolve os municípios das regiões do Triângulo, Alto Paranaíba e
Noroeste, a estimativa de produção é de 6,78 milhões de sacas de 60 quilos, aumento de
60,2%, quando comparada com a safra anterior. A produtividade média apresentou um
incremento de 49,1%, passando de 24,81 sacas por hectare em 2015 para 36,99 sacas por
hectare em 2016.
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O aumento estimado para a produção de café na safra 2015/16 se deve ao ganho de
produtividade, decorrente do ciclo bienal da cultura e pelo aume
A área de café em produção teve um acréscimo de 7,4% em relação à safra passada,
alcançando 208,45 mil hectares. Deste total 183,27 mil hectares estão em produção e 25,20 mil
hectares estão em formação e renovação.
A colheita de café na Mata Mineira, que envolve as regiões da Zona da Mata, Rio Doce e
Central, deve alcançar 6,14 milhões de sacas. O levantamento da Conab aponta para redução
de 7,03% quando comparada com a safra anterior.
A área em produção está estimada em 269,48 mi
safra 2015. A produtividade média, 22,8 sacas por hectare, ficará praticamente estável com
pequena variação negativa de 0,9%. A redução da produção deve
das lavouras e à redução da área
após ano de alta produção em 2015.
No Norte, Jequitinhonha e Mucuri a produção de café será de 634,37 mil sacas, que representa
variação negativa de 2,74% em relação à safra 2015. A área em produção p
praticamente estável em relação a 2015, com variação negativa de apenas 1,84%, em função
das podas realizadas. A área total de café é de 35,98 mil hectares, sendo que 3,21 mil hectares
estão em formação.
MG: certificação de café pode expandir 30
Diário do Comércio
25/05/2016
Michelle Valverde
O programa deve alcançar 1,6 mil propriedades este
ano/Epamig/Samantha Mapa/Divulgação
O Programa Certifica Minas Café de
2016, alcançando 1,6 mil propriedades certificadas. O projeto tem
como principal objetivo a implantação de boas práticas de produção
nas propriedades cafeeiras do Estado, ampliando a visibilidade e a
competitividade do café minei
internacional.
“Imaginamos chegar ao final de 2016 com 1,6 mil propriedades certificadas, o que será um
ganho importante. O programa é essencial para o setor cafeeiro e está cada vez mais
consolidado, sendo reconhecido pelo merc
aos padrões da UTZ e do 4C. A demanda dos produtores interessados em aderir ao projeto é
muito grande diante dos bons resultados”, disse o secretário de Estado da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, João Cruz Reis Filho.
O projeto tem quatro pilares: o circuito mineiro de cafeicultura, o concurso de qualidade do
café, a certificação das propriedades e o mapeamento do parque cafeeiro do Estado.
“O mapeamento do parque cafeeiro é uma demanda antiga dos produ
servir de base na formulação de políticas públicas no Estado. Iniciamos este projeto e vamos
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O aumento estimado para a produção de café na safra 2015/16 se deve ao ganho de
produtividade, decorrente do ciclo bienal da cultura e pelo aumento da área de produção.
A área de café em produção teve um acréscimo de 7,4% em relação à safra passada,
alcançando 208,45 mil hectares. Deste total 183,27 mil hectares estão em produção e 25,20 mil
hectares estão em formação e renovação.
afé na Mata Mineira, que envolve as regiões da Zona da Mata, Rio Doce e
Central, deve alcançar 6,14 milhões de sacas. O levantamento da Conab aponta para redução
de 7,03% quando comparada com a safra anterior.
A área em produção está estimada em 269,48 mil hectares, decréscimo de 6,2% em relação à
safra 2015. A produtividade média, 22,8 sacas por hectare, ficará praticamente estável com
pequena variação negativa de 0,9%. A redução da produção deve-se à bienalidade negativa
das lavouras e à redução da área em produção, já que parte delas teve que ser reformada
após ano de alta produção em 2015.
No Norte, Jequitinhonha e Mucuri a produção de café será de 634,37 mil sacas, que representa
variação negativa de 2,74% em relação à safra 2015. A área em produção p
praticamente estável em relação a 2015, com variação negativa de apenas 1,84%, em função
das podas realizadas. A área total de café é de 35,98 mil hectares, sendo que 3,21 mil hectares
MG: certificação de café pode expandir 30%
O programa deve alcançar 1,6 mil propriedades este
ano/Epamig/Samantha Mapa/Divulgação
O Programa Certifica Minas Café deve crescer cerca de 30% em
2016, alcançando 1,6 mil propriedades certificadas. O projeto tem
como principal objetivo a implantação de boas práticas de produção
nas propriedades cafeeiras do Estado, ampliando a visibilidade e a
competitividade do café mineiro nos mercados nacional e
internacional.
“Imaginamos chegar ao final de 2016 com 1,6 mil propriedades certificadas, o que será um
ganho importante. O programa é essencial para o setor cafeeiro e está cada vez mais
consolidado, sendo reconhecido pelo mercado como uma certificação importante, atendendo
aos padrões da UTZ e do 4C. A demanda dos produtores interessados em aderir ao projeto é
muito grande diante dos bons resultados”, disse o secretário de Estado da Agricultura, Pecuária
ruz Reis Filho.
O projeto tem quatro pilares: o circuito mineiro de cafeicultura, o concurso de qualidade do
café, a certificação das propriedades e o mapeamento do parque cafeeiro do Estado.
“O mapeamento do parque cafeeiro é uma demanda antiga dos produtores e essencial para
servir de base na formulação de políticas públicas no Estado. Iniciamos este projeto e vamos
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O aumento estimado para a produção de café na safra 2015/16 se deve ao ganho de
nto da área de produção.
A área de café em produção teve um acréscimo de 7,4% em relação à safra passada,
alcançando 208,45 mil hectares. Deste total 183,27 mil hectares estão em produção e 25,20 mil
afé na Mata Mineira, que envolve as regiões da Zona da Mata, Rio Doce e
Central, deve alcançar 6,14 milhões de sacas. O levantamento da Conab aponta para redução
l hectares, decréscimo de 6,2% em relação à
safra 2015. A produtividade média, 22,8 sacas por hectare, ficará praticamente estável com
se à bienalidade negativa
em produção, já que parte delas teve que ser reformada
No Norte, Jequitinhonha e Mucuri a produção de café será de 634,37 mil sacas, que representa
variação negativa de 2,74% em relação à safra 2015. A área em produção permanece
praticamente estável em relação a 2015, com variação negativa de apenas 1,84%, em função
das podas realizadas. A área total de café é de 35,98 mil hectares, sendo que 3,21 mil hectares
O programa deve alcançar 1,6 mil propriedades este
ve crescer cerca de 30% em
2016, alcançando 1,6 mil propriedades certificadas. O projeto tem
como principal objetivo a implantação de boas práticas de produção
nas propriedades cafeeiras do Estado, ampliando a visibilidade e a
ro nos mercados nacional e
“Imaginamos chegar ao final de 2016 com 1,6 mil propriedades certificadas, o que será um
ganho importante. O programa é essencial para o setor cafeeiro e está cada vez mais
ado como uma certificação importante, atendendo
aos padrões da UTZ e do 4C. A demanda dos produtores interessados em aderir ao projeto é
muito grande diante dos bons resultados”, disse o secretário de Estado da Agricultura, Pecuária
O projeto tem quatro pilares: o circuito mineiro de cafeicultura, o concurso de qualidade do
café, a certificação das propriedades e o mapeamento do parque cafeeiro do Estado.
tores e essencial para
servir de base na formulação de políticas públicas no Estado. Iniciamos este projeto e vamos
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levantar o número de produtores, as regiões, a produção e as formas de cultivo”, explicou.
Um dos principais resultados promovidos pelo Certifica Minas é o ganho em qualidade do café.
Com isso, muitos dos produtores envolvidos no projeto são premiados nos principais concursos
do País.
O secretário Reis Filho convidou os produtores do Estado a participar do Concurso de
Qualidade dos Cafés de Minas Gerais, cujo resultado será anunciado na segunda quinzena de
novembro.
Os produtores interessados devem entregar as amostras até 2 de setembro. Entre 8 de
setembro e 15 de novembro serão feitas as análises físicas e sensoriais. Em 2015 foram 1,3
mil amostras inscritas e a expectativa é superar o volume.
“Este é o maior concurso de qualidade do Brasil e do mundo. Reuniremos mais de 1,5 mil
amostras dos cafés produzidos em todas as regiões do Estado”, disse Reis Filho.
São Paulo abre colheita do café com perspectiva de crescimento de 20% na safra
Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP
25/05/2016
Hélio Filho
O secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, abriu na
manhã desta quarta-feira, 25, em São Paulo, a colheita do café em território paulista no ano de
2016, que deve ser 20% maior que no ano anterior. Na abertura do 11º Sabor da Colheita, na
sede do Instituto Biológico (IB) da Pasta, foi lançado também o “Guia de sanidade” e as
apostilas e vídeos da tecnologia sustentável desenvolvida pelo Biológico.
Arnaldo Jardim ressaltou o crescimento nacional da safra cafeeira esperado para este ano, que
deve chegar a 14,6% - passando das 4,5 milhões de sacas de 2015 para 5,5 milhões em 2016.
O secretário destacou ainda que, no Estado de São Paulo, esse aumento será ainda maior,
acima de 20%, um reflexo do bom trabalho que o setor tem feito em áreas como pesquisa
tecnológica, sanidade e manejo.
“Queria desejar um bom início de colheita. Que se colha mais do que o produto, se colha aquilo
que agrega renda ao produtor rural”, desejou o secretário, elogiando que “em um momento
onde muitos se quedam com a crise, no Estado de São Paulo temos um governador, Geraldo
Alckmin, empreendedor que tem apontado rumos. Temos ainda um setor que responde a isso
e uma equipe de qualidade na Secretaria”.
Elogios também foram feitos por Nelson Carvalhaes, presidente da Câmara Setorial do Café da
Secretaria, destacando que quase 25% dos grãos exportados pelo Brasil são considerados
pelo mercado mundial como de ótima qualidade. “É o resultado de um trabalho constante. O
café vem melhorando e a produtividade vem crescendo”, lembrou.
Ele disse também que o território paulista pode não ser mais o maior produtor nacional, mas
continua sendo essencial para o desenvolvimento da cafeicultura. Isso porque grande parte
das empresas de torrefação, além do maior porto exportador de café, em Santos, ficam em São
7. Conselho Nacional do Café – CNC
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Paulo. O próprio Instituto Biológico, com o único cafezal urbano do mundo, foi criado para
auxiliar a solucionar problemas da cultura, como a broca.
A edição do evento que abre oficialmente a colheita atraiu visitantes da capital paulista e do
Grande ABC, como Abadia Chaves, presidente da Associação Renascer, de Diadema, formada
por animadas mulheres da melhor idade. Aos 72 anos, a mineira de São Sebastião do Paraíso
colheu café dos 4 aos 18 anos e tem uma memória afetiva com a cafeicultura. “Eu volto no
tempo quando vejo um cafezal tão bonito assim”, confessou, revelando ainda que mantém
várias mudas da planta em sua casa.
A estudante Alexia Araújo, de 19 anos, também gostou de visitar o cafezal do IB – pela primeira
vez, mesmo morando na Vila Mariana. “Achei o lugar lindo, quero voltar mais vezes. É bom
vermos de perto assim para saber como é feita a produção”, contou. Os grãos colhidos pela
população serão beneficiados e resultarão em um lote especial que será doado ao Fundo
Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (Fussesp), presidido pela primeira-dama
paulista, Lu Alckmin.
Conhecimento – A manhã no Biológico foi o momento também de seguir as orientações do
governador Geraldo Alckmin para a Secretaria, aproximando do produtor rural o conhecimento
gerado nas pesquisas do Instituto. Foi feito o lançamento do “Guia de Sanidade Vegetal”, uma
reunião de informações úteis sobre culturas, pragas e doenças para ser usado no campo ou
nas pesquisas.
A pesquisadora da Secretaria que atua no IB Eliana Ribas explicou que “o Guia está aberto a
receber mais informações. Acessem e participem com a colaboração de vocês”. A plataforma
online permite que o interessado acesse os dados de qualquer lugar do mundo, na lavoura, no
laboratório ou em sala de aula – basta estar conectado à internet.
Também foi lançado o material de tecnologia sustentável do Instituto, formado por vídeos e
apostilas do Programa de Sanidade na Agricultura Familiar (Prosaf) da Secretaria. “Com esse
material, estamos seguindo o que sempre disse o secretário Arnaldo Jardim: aproximar o
conhecimento gerado por nós da aplicação dele no campo”, finalizou Antonio Batista Filho,
diretor do Biológico.
O cafezal urbano tem 1.600 pés distribuídos em 10 mil metros quadrados e é aberto à
visitação. Mais informações pelo telefone (11) 5087-1701 ou pelo site www.biologico.sp.gov.br.
O Instituto Biológico fica na Avenida Conselheiro Rodrigues Alves, 1252, Vila Mariana - São
Paulo (SP).
Exportações de café salvadorenho não se recuperam e caem em 37% até abril
CaféPoint
25/05/2016
As informações são da agência EFE / Tradução por Juliana Santin
As exportações de café de El Salvador não se recuperaram da tendência de
baixa iniciada em novembro do ano passado e reportaram uma queda
acumulada de 37% em volume e de 47,6% em valor, segundo dados do
Conselho Salvadorenho de Café (CSC).
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De acordo com dados do CSC, entre outubro de 2015, quando iniciou o ciclo atual, e abril de
2016, foram exportadas um total de 243.833,73 sacas de 60 quilos, com um valor de US$ 52,8
milhões.
No mesmo período de 2014/2015, o volume de grãos exportados foi de 386.991,1 sacas, no
valor de US$ 100,7 milhões, o que representa uma queda de 37% em volume e de 47,6% em
valor.
Entre 1 de outubro de 2015 e 30 de abril de 2016, o total de café colhido foi de 572,853,33
sacas e essa atividade gerou 37.360 empregos.
Em meados de janeiro, o diretor do CSC, Hugo Hernández, disse que a baixa nas exportações
de café se deve ao fato de as vendas terem atrasado porque os produtores estavam à espera
de preços melhores no mercado internacional.
“Os exportadores estão especulando com um possível aumento do preço, porque temos um
comportamento no preço internacional bastante baixo”.
El Salvador produz as variedades de café Bourbon, pacas e pacamara em seis regiões
cafeeiras diferentes.