SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
Baixar para ler offline
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 14/06/2018
Acesse: www.cncafe.com.br
Minasul adquire espaço à altura de sua expansão
Ascom Minasul
14/06/2018
Um dia e uma conquista para não
esquecer. Assim ficará registrado o
dia 12 de junho de 2018, data em
que a Minasul adquiriu, em um leilão
judicial, todo o patrimônio físico da
antiga indústria de equipamentos
industriais FL Smidth, no Jardim JK,
em Varginha (MG).
Martelo batido, a efetuação do
pagamento foi feita na manhã de
ontem, 13 de junho, e a ocupação
da área pela Minasul durante a
tarde.
Caminhões com diversos
equipamentos já descarregavam
nos galpões da nova casa durante a
tarde, sem aperto para manobras,
nem para distribuir a carga –
situação bem diferente da que os
funcionários estão acostumados a
enfrentar no dia a dia, na atual sede
do alto da Vila Paiva.
De acordo com o presidente da Minasul, José Marcos Rafael Magalhães, a aquisição é uma
conquista, com gosto de vitória, visto que a Cooperativa já procurava, há algum tempo, um
local adequado para abrigar suas novas demandas, de lojas, armazéns, revendas e
distribuição de produtos.
“A expansão da Minasul já pedia essa providência há algum tempo e nós começamos a
observar locais com as condições que precisávamos. Olhamos com muita calma, cuidado e
critério. Foi uma compra estudada, planejada, que casou a nossa demanda com a
oportunidade deste local vir a leilão”, diz.
Todos os passos da negociação foram acompanhados pelos cooperados, segundo critérios
estatutários, que se reuniram em uma assembleia extraordinária, na última segunda-feira, para
analisar a decisão da compra.
Com todos os trâmites legais assegurados, a Minasul arrematou o patrimônio da antiga
FLSmidth, de “porteira fechada”, ou seja, um terreno medindo 142 mil metros quadrados, com
22 mil metros de área construída e toda a infraestrutura existentes que, segundo técnicos da
cooperativa, está em ótimas condições, sendo possível a ocupação imediata.
“Claro que, aos poucos, a Minasul irá imprimir, em todo espaço, reformas e adequações,
visando ao melhor aproveitamento de cada galpão, cada sala e ambientando tudo ao seu
estilo. Mas o que encontramos está em boas condições de conservação e já nos permite a
mudança de alguns departamentos que pediam mais urgência. Hoje estamos literalmente
atolados em máquinas e implementos nos rodeando por todos os lados. O primeiro objetivo é o
desafogo e melhores condições de acomodação para tudo isso”, enfatiza.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Já os planos para o futuro são tão amplos quanto o novo espaço. Uma segunda nova loja, bem
maior que a atual; armazenamento já para a colheita da safra 2018/2019; uma revenda de
tratores da marca Mahindra e a cereja do bolo: um amplo centro de distribuição de produtos e
serviços diversos.
LOCALIZAÇÃO
Além do espaço e instalações, pesou muito na decisão da compra a localização às margens da
rodovia, com acesso em minutos à BR 381 (Fernão Dias); a proximidade com o aeroporto,
Porto Seco (Estação Aduaneira) e vias de acesso rápidas ao centro da cidade.
“Nós buscávamos por essas condições que são vitais para o funcionamento da Minasul, nas
condições que a cooperativa exige hoje. Lá temos logística para receber, sem problemas,
caminhões bitrens, sem remanejo de carga, como acontece hoje. Tudo passará pelo controle
de balanças e segue direto para a estocagem nos galpões, nos possibilitando muito melhor
controle e eficiência dos serviços”, informa.
De acordo com ele, uma compra de 300 mil litros de fertilizantes está feita e o produto
aguardando condições de estoque para deixar as empresas rumo a Varginha. “Ficávamos
driblando questões assim, que, com esse novo espaço, se resolve numa tacada”.
A conquista que vem emparelhada a este novo momento de expansão da Minasul representa
um marco, um salto gigantesco na estrutura da organização que beneficiará a todos os
cooperados, ressalta o presidente.
“É uma aquisição de todos os associados, o resultado de todo o trabalho somado das gestões
anteriores, que deu credibilidade à Minasul para chegar a essa nova era de crescimento”, diz,
lembrando que a cooperativa não visa lucro, mas a estabilidade e o fomento da produção de
todos os cafeicultores e associados da região.
Cooperados aprovam venda da antiga unidade da Cocapec em Claraval (MG)
SeCom Cocapec
14/06/2018
Os cooperados aprovaram por
unanimidade em Assembleia Geral
Extraordinária (AGE) a autorização
para a venda do prédio comercial e
o terreno localizado na cidade de
Claraval/MG. O local abrigou até
2013 o núcleo da Cocapec, que veio
mudar após a construção de uma
nova unidade no município.
DSC_0172 (Copy)Os trabalhos
iniciaram às 14h com a presença de
mais de 60 cooperados que
participaram ativamente
proporcionando um grande debate.
O diretor presidente Carlos
Yoshiyuki Sato, juntamente com os demais diretores, esclareceu todas as dúvidas do plenário e
colocou a proposta em votação
Claraval foi a primeira cidade a receber um núcleo da Cocapec em 1987. Desde então, a
cooperativa mantém uma relação muito próxima com os mais de 500 cooperados. Em 2013
inaugurou um novo local modernizando o atendimento de acordo com as necessidades dos
produtores desta localidade.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
BSCA realiza curso “Cafés do Mundo” em Varginha (MG)
BSCA
14/06/2018
Uma oportunidade ímpar para
provadores brasileiros degustarem e
conhecerem cafés de diversas
origens produtoras mundiais! É isso
que a BSCA disponibiliza com o
curso “Cafés do Mundo”, que será
realizado nos dias 23 e 24 de junho,
na sede da Associação, em
Varginha (MG).
O curso inclui a degustação de
vários cafés, além de informações
sobre história, cultivares e qualidade
existentes nas diferentes origens
produtoras do mundo.
Tendo como público-alvo
profissionais do setor de café, o
curso será ministrado pelo
experiente degustador internacional
Joel Shuler, entre as 8h e as 18h
nos dois dias, e o investimento é de
R$ 1.000 para associados BSCA e
de R$ 1.100 para não associados.
Não perca a oportunidade e venha com a BSCA aprimorar seus conhecimentos sobre os cafés
produzidos nas principais origens do mundo!
Inscrições: http://bsca.com.br/qgrader
Mais informações: (35) 99824-9845 / 99879-8943 / 3212-4705 / simone@bsca.com.br
Cepea: ritmo de negócios com café segue lento no Brasil
Cepea/Esalq USP
14/06/2018
Segundo levantamento do Cepea, o ritmo de negócios envolvendo os cafés arábica e robusta
segue lento no Brasil, cenário que vem sendo verificado desde a segunda quinzena de maio,
quando ocorreu a greve dos caminhoneiros. Nos últimos dias, especificamente, foram a forte
oscilação do dólar e as incertezas relacionadas ao mercado externo que afastaram agentes do
mercado de café.
Além desse quadro, agentes consultados pelo Cepea observaram que o tabelamento dos
fretes no País também vem atrapalhando as negociações e as entregas de café, especialmente
nas regiões produtoras mais distantes, como Noroeste do Paraná e Rondônia.
Na terça-feira, 12, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica, tipo 6 bebida dura para melhor,
posto na capital paulista, fechou a R$ 455,19/saca de 60 kg, queda de 0,8% em relação ao dia
5. Quanto ao robusta, o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima fechou a
R$ 335,42/saca de 60 kg nessa terça, queda de 0,9% em relação à terça anterior (Fonte:
Cepea – www.cepea.esalq.usp.br).
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Cotação de fertilizantes pode aumentar caso tabela de fretes não mude
CaféPoint
14/06/2018
Segundo estudo divulgado na última sexta-feira pela INTL FCStone, o reajuste da tabela de
frete até então estabelecido pelo governo, pode elevar as cotações dos fertilizantes, o que
levará os produtores a concentrar as compras no segundo semestre.
O valor da tabela ainda está em discussão com o governo, porém, considerando ainda a tabela
do dia 30 de maio, editada por meio de Medida Provisória pelo governo -, o preço da ureia
deve subir 14%, para R$ 1.377/tonelada, segundo a consultoria. No caso do adubo fosfatado
MAP, o reajuste será de 9%, para R$ 2.069/t. No caso do cloreto de potássio (KCl), o
acréscimo será de 11%, para R$ 1.615/t, diz a INTL FCStone.
Isso porque, sob a Resolução nº 5.820 da ANTT, o preço mínimo a ser pago pelo transporte de
fertilizantes em um caminhão bitrem com 7 eixos e capacidade de 36 toneladas entre o Porto
de Paranaguá (PR) e Rondonópolis (MT) será de R$ 281,16 por tonelada, segundo o relatório.
Pela série histórica elaborada pela INTL FCStone, o preço máximo registrado foi de R$ 192/t,
e, antes da greve, em maio, o valor médio para o trecho era de R$ 120/t. O valor da tabela
supera também o recorde de R$ 193/t cobrado para o transporte de adubos em trem entre o
Porto de Santos (SP) e Rondonópolis.
As informações são do site Dinheiro Rural.
Exportação de café cai 11,3% no Porto de Santos após a greve dos caminhoneiros
G1 Santos e Região
14/06/2018
Por Mariane Rossi
As exportações de café verde do Brasil despencaram 36,9% em maio, em comparação com o
ano passado, para 1,46 milhão de sacas de 60 kg, o menor volume exportado pelo país desde
fevereiro de 2004, quando o país embarcou 1,4 milhão de sacas, de acordo com dados do
Conselho dos Exportadores de Café (Cecafé). O Porto de Santos se manteve na liderança
sendo a porta de saída de 83% das sacas de café do Brasil em maio. Porém, assim como o
cenário nacional, o cais santista apresentou uma queda de 11,3% em comparação a maio de
2017. Empresários ainda estão embarcando sacas que ficaram paradas nos armazéns por
conta da greve dos caminhoneiros.
Em maio deste ano, o Brasil exportou um total de 1,7 milhão de sacas de café, com receita
cambial de US$ 258,6 milhões. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve uma queda
de 34,7% no volume de café exportado, o que reflete o momento da entressafra da produção,
somado aos impactos da greve dos caminhoneiros e das manifestações de diversos setores
que ocorreu durante o mês. Já em relação ao mês de abril, a queda foi de 28,3%.
Entre as variedades embarcadas no mês, o café arábica se manteve na liderança de café
exportado, representando 83,5% do volume total de exportações (1.419.511 sacas), seguido
pelo solúvel, com 13,7% (233.566 sacas), e robusta, com 2,7% (46.488 sacas). Já no
acumulado, de janeiro a maio de 2018, o Brasil registrou um total de 11.989.057 sacas
exportadas, queda de 7,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita
cambial também teve declínio, alcançando US$ 1,88 bilhão.
Segundo o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes, devido ao período de entressafra, já era
prevista uma menor oferta para a exportação. Os protestos e a greve dos caminhoneiros
contribuíram para a queda. “Com a estimativa de que teremos uma safra recorde de café para
o próximo ano cafeeiro, que oficialmente se iniciará em julho, o Cecafé espera recuperação dos
volumes exportados”, declarou Carvalhaes no relatório do Cecafé.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
O Porto de Santos se manteve na liderança da maior parte das exportações de café, porém,
apresentou uma queda em relação a 2017. De janeiro a maio de 2017, foram exportadas
11.225.537 sacas de 60 kg, ou seja, 86,9% das sacas embarcadas no país. No mesmo período
deste ano, esse número caiu para 9.953.355, que corresponde a 83% das exportações de café
no Brasil.
“Essa greve atingiu o volume de café que era para ser exportado, cerca de 400 mil sacas. Na
realidade, já esperávamos um nível menor que do ano anterior, em maio. A greve não só
atingiu o volume de café embarcado, mas todo o comércio de café no interior, já que 100% do
transporte de café para o Porto de Santos é feito por caminhão. Tudo ficou parado”, diz Moacir
Delfim Leite, coordenador da Câmara Setorial de Exportadores de Café da Associação
Comercial de Santos.
Segundo ele, de 1.400 a 1.600 contêineres com café deixaram de ser embarcados durante as
duas semanas da greve. Desta forma, os exportadores deixaram de ganhar, neste período,
cerca de US$ 60 milhões de dólares. Os Estados Unidos, a Alemanha e a Itália ocupam,
respectivamente, os três primeiros lugares no ranking dos principais países consumidores do
café brasileiro, com 17,4% (2.081.399 sacas), 16% (1.922.109 sacas) e 10,1% (1.216.216
sacas), respectivamente.
“Afetou também o capital de giro das exportadoras de café. Normalmente, recebem o dinheiro
quando é embarcado o café. Tem gente que ainda não embarcou. O café ainda está parado
em terminais, armazéns, estão em trânsito. Esse volume que não embarcou em maio, vai ser
embarcado em junho. Ele está acumulando e estamos encontrando dificuldade de espaço nos
navios”, diz Soares.
De acordo com ele, a expectativa é que a situação se normalize nas próximas semanas.
Porém, há possibilidade do cais santista perder uma parcela da exportação de café para outros
portos brasileiros.
“A seca afetou a produção do café conilon. Agora, está voltando a produção e o Brasil
começou a ficar competitivo. O porto de Vitória deve aumentar a exportação de café conilon e
vai tirar uma fatia do Porto de Santos. A produção da Bahia e norte do Espírito Santo vai ser
exportada por lá. A parcela de Santos deve cair de 83% (hoje) para até 75%”, comenta.
Exportações do agro em maio alcançaram US$ 9,97 bilhões
Ascom MAPA
14/06/2018
As exportações brasileiras de produtos do agronegócio atingiram US$ 9,97 bilhões em maio,
3% acima do valor registrado em igual mês do ano passado. O aumento é atribuído à elevação
de 1,3% no índice de preço e de 2% na quantidade. Para meses de maio, foi o terceiro maior
valor da série histórica iniciada em 1997, situando-se abaixo apenas de 2012 e 2013.
O montante representa 51,8% das exportações totais brasileiras, superando o percentual de
maio do ano passado, de 48,9%. A sazonalidade do escoamento da soja, cujo auge
normalmente é atingido nesse período, explica o elevado montante registrado na exportação
do mês.
As importações caíram 16,5%, recuando de US$ 1,30 bilhão para US$ 1,08 bilhão em maio
deste ano. Como consequência, o superavit passou de US$ 8,38 bilhões para US$ 8,88
bilhões, o segundo maior saldo da série histórica, para meses de maio, muito próximo do
registrado em 2012, de US$ 8,92 bilhões.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Alta de 22,9%
Em maio se concentram os embarques de soja com as exportações atingindo US$ 5,81
bilhões, superando em 22,9% o valor contabilizado em igual mês do ano anterior e
representando 58,2% de toda a exportação agrícola.
As vendas de soja em grão tiveram aumento de 23%, alcançando US$ 5 bilhões e equivalendo
ao embarque de 12,35 milhões de toneladas. O desempenho dessas vendas foi explicado
pelos acréscimos de 12,7% no volume exportado e de 9,1% no preço médio. As exportações
de farelo somaram US$ 709,96 milhões, com acréscimo de 24,9% (+1,4% em quantidade e
+23,2% no preço médio), e as de óleo, US$ 96,91 milhões, com aumento de 7,9% (+8,0% em
quantidade e -0,1% no preço médio).
As exportações de produtos florestais, segundo setor da pauta em maio, atingiram US$ 1,11
bilhão, superando em 14,2% o valor de igual mês do ano anterior. A celulose foi o grande
destaque, cujas vendas chegaram a US$ 727,81 milhões (1,28 milhão de toneladas),
significando aumento de 37,9% (+7,8% em volume e +27,9% no preço médio). Essas
exportações vêm registrando sucessivos recordes repetidos nesse em valor e quantidade.
As exportações de madeira e suas obras recuaram 12% (+1,9% em quantidade e -13,6% no
preço médio), caindo de US$ 278,31 milhões para US$ 244,94 milhões. Também caíram as
vendas de papel, com decréscimo de 17,1% (-26,8% em quantidade e +13,2% no preço
médio), reduzindo de US$ 166,40 milhões para US$ 137,92 milhões no período em análise.
Na terceira posição da pauta, as exportações de carnes caíram 9,6% de US$ 1,22 bilhão para
US$ 1,11 bilhão. A maior redução ocorreu nas vendas de carne frango (-US$ 77,28 milhões),
motivada principalmente pela retração nos mercados da África e Oriente Médio. As vendas de
carne suína recuaram em US$ 30,72 milhões, impactadas pelo embargo russo, e as de peru,
em US$ 5,11 milhões. As exportações de carne bovina também recuaram (-US$ 2,46 milhões).
A interrupção das vendas à Rússia foi compensada principalmente pelo acréscimo das
exportações à China (+US$ 49,86 milhões) e ao Chile (+US$ 10,53 milhões).
O complexo sucroalcooleiro registrou queda de 36,4%, posicionando-se na quarta posição da
pauta. Desde abril do ano passado o açúcar em bruto registra quedas no preço médio de
exportação, o mesmo acontecendo com o açúcar refinado.
O café, com queda de 42,3%, manteve-se como quinto principal setor na pauta. As vendas de
café verde caíram 44,5% (-38,4% em quantidade e -9,9% no preço médio), passando de US$
386,25 milhões para US$ 214,49 milhões. Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do
Brasil (Cecafé), a queda em maio teve influência da menor oferta em face do período de
entressafra e de baixos estoques, agravada pela paralisação dos caminhoneiros que atrasou
parte dos embarques.
Registraram-se recordes de exportações , além de soja em grão e celulose: suco de laranja
(recorde em quantidade), arroz (em quantidade), bovinos vivos (em valor), mangas (em
quantidade), castanha do pará (em valor) e melões (em valor e quantidade).
Nas importações, a pauta foi liderada por cereais, farinhas e preparações, cujas aquisições.
Compõem o grupo, o trigo (- 10,8%, atingindo US$ 83,51 milhões), o malte (-27,1%; US$ 27,86
milhões), o arroz (-53,9%; US$ 13,83 milhões) e a farinha de trigo (+0,4%; US$ 10,66 milhões).
O segundo setor foi o de produtos florestais (-8,2%; US$ 122,19 milhões), oleaginosos
(+31,9%; US$ 98,70 milhões), pescados (-19,0%; US$ 85,29 milhões) e lácteos (-27,6%; US$
43,98 milhões).
Participação de 59,4% da Ásia
A Ásia esteve na liderança entre os destinos das exportações que alcançaram US$ 5,92
bilhões, representando 59,4% do total. Em relação a maio do ano passado houve aumento de
14,9%, devido às vendas de soja em grão e em farelo.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
O segundo principal destino foi a União Europeia, ainda que as vendas ao bloco tenham
recuado 14,9%, passando de US$ 1,69 bilhão em maio do ano passado para US$ 1,44 bilhão.
Houve quedas nas vendas de café (-US$ 106,61 milhões) e de soja a grão (-US$ 104,47
milhões).
Ao Nafta, terceiro destino das exportações, as vendas somaram US$ 691,08 milhões, 1,3%
abaixo de maio de 2017. A pauta contemplou principalmente celulose, madeira, suco de
laranja, café, soja, açúcar, álcool, couros e peles, carnes bovina e de frango e papel.
Com recuo de 18,0% nas exportações ao Oriente Médio, quarto principal destino das
exportações, a participação desse destino caiu de 7,1% em maio do ano passado para 5,7%. À
exceção da soja em grão, que registrou aumento de 135,8% (+US$ 93,70 milhões), os demais
itens entre os principais da pauta tiveram decréscimos: açúcar, milho, carne de frango, farelo
de soja e carne bovina.
Cresceram as vendas para países da Europa Ocidental (+122,7%), principalmente, aTurquia. O
aumento das exportações ao país explica-se, sobretudo, pelos acréscimos em soja em grão
(+US$ 99,20 milhões), bovinos vivos (+US$ 41,50 milhões) e farelo de soja (+US$ 22,49
milhões).
Alta de 3,8% desde janeiro
As exportações do agronegócio somam US$ 40,32 bilhões entre janeiro e maio, 3,8% acima
dos US$ 38,86 bilhões exportados entre janeiro e maio do ano anterior. O crescimento das
vendas externas ocorreu em função do crescimento das quantidades exportadas ( 4,1%),
enquanto o índice de preço das exportações diminuiu 0,4 no período em análise.
As exportações do agronegócio representam no período 43,1% do total das exportações
brasileiras, 1,1 ponto percentual inferior aos 44,2% de igual período em 2017.
As importações de produtos do agronegócio diminuíram de US$ 6,14 bilhões. O crescimento
das exportações e a redução das importações aumentou o saldo superavitário dos produtos do
agronegócio, que passou de US$ 32,72 bilhões para US$ 34,33 bilhões.
Em 12 meses, crescimento de 11,9%
Entre junho do ano passado e maio deste ano, as exportações do agronegócio brasileiro
alcançaram US$ 97,47 bilhões, em alta de 11,9% em relação aos US$ 87,10 bilhões dos 12
meses anteriores. Com isso, o agronegócio participou com 43,6% do total das exportações do
país, mantendo a mesma posição de igual período apurado em 2017. As importações caíram
5,2% e totalizaram US$ 14,01 bilhões, resultando em saldo positivo deUS$ 83,47 bilhões
(+15,4%).
Nas importações de produtos do agronegócio, o volume é de US$ 14,01 bilhões em 12 meses,
sobressaindo trigo (US$ 1,18 bilhão e -14,8%); papel (US$ 896,64 milhões e +17,0%); álcool
etílico (US$ 842,32 milhões e +2,2%); vestuário e outros produtos têxteis de algodão (US$
600,44 milhões e +33,4%); salmão (US$ 490,57 milhões e -4,6%); azeite de oliva (US$ 423,10
milhões e +38,5%); malte (US$ 420,46 milhões e -11,8%); borracha natural (US$ 399,38
milhões e +7,4%); vinho (US$ 391,44 milhões e +29,0%); e óleo de dendê ou de palma (US$
378,25 milhões e -8,1%).
A Ásia segue no posto de principal destino dos produtos com US$ 45,19 bilhões (+ 16,1% em
comparação com 12 meses anteriores) A região concentra 46,4% do total). O segundo principal
bloco, a União Europeia, apresentou alta de 7,8%, alcançando US$ 17,54 bilhões.
Confira a nota técnica (http://www.agricultura.gov.br/noticias/exportacoes-do-agro-em-maio-
alcancaram-us-9-97-bilhoes/Maio2018.docx) e o resumo
(http://www.agricultura.gov.br/noticias/exportacoes-do-agro-em-maio-alcancaram-us-9-97-
bilhoes/MaioBalanaComercialdoAgronegcioResumida.xls).
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
MG: faturamento do agronegócio recua 4,9% de janeiro a maio
Diário do Comércio
14/06/2018
Michelle Valverde
As exportações do agronegócio de Minas Gerais retraíram 4,9% em faturamento ao longo dos
primeiros cinco meses do ano e movimentaram US$ 3 bilhões. Entre janeiro e maio, a queda
de 19,4% no valor das exportações de café afetou o desempenho estadual. Apesar do
resultado negativo, alguns setores, como o de soja e produtos florestais, por exemplo,
mantiveram os embarques em alta.
De acordo com os dados da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Seapa), nos primeiros cinco meses de 2018, Minas exportou 4 milhões de toneladas de
produtos oriundos das atividades agrícola e pecuária. O volume ficou 8,9% maior que o
embarcado em igual intervalo de 2017.
Apesar do maior volume destinado ao mercado internacional, o preço da tonelada praticado no
mercado externo ficou menor, o que também contribuiu para a queda de 4,9% verificada no
faturamento, que encerrou os primeiros cinco meses em US$ 3 bilhões.
Enquanto a cotação média paga pela tonelada de produtos agropecuários entre janeiro e maio
de 2017 foi de US$ 881,17, em igual período do ano atual o valor recuou para US$ 769,34,
queda de 12,69%.
Com a queda no faturamento, a balança comercial do agronegócio encerrou os cinco primeiros
meses de 2018 com superávit de US$ 2,8 bilhões, valor que retraiu 6,53% frente aos US$ 3
bilhões registrados no mesmo intervalo do ano passado. No período, foi verificado aumento de
16,54% nas importações, que movimentaram US$ 268,6 milhões.
Nesse intervalo, Minas Gerais teve como principais países importadores a China, com
participação de 24,2% e movimentando US$ 746,7 milhões, seguido pelos Estados Unidos
(8,4% e faturamento de US$ 259,4 milhões), Alemanha (7,7% e faturamento de US$ 238,8),
Itália (5,9% e US$ 183,6 milhões) e Japão (5,4% e movimentando US$ 183,6 milhões).
Grãos – Dentre os produtos, foi verificada queda de 19,4% no faturamento gerado com os
embarques de café, principal item da pauta exportadora do agronegócio mineiro e que
corresponde a 38,5% dos embarques do setor. Ao todo, a comercialização do grão com o
mercado externo movimentou US$ 1,18 bilhão.
Ao longo dos primeiros cinco meses do ano foram exportadas 448,1 mil toneladas de café,
variação negativa de 11,2%. Em relação aos preços da tonelada, foi observada queda de
9,27%, com a cotação média caindo de US$ 2.921 – valor praticado na média dos primeiros
cinco meses de 2017 - para US$ 2.650 entre janeiro e maio de 2018.
De acordo com o superintende de Abastecimento e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo
Albanez, a expectativa é de que haja reação nos embarques do café.
“Iniciamos a colheita da safra de café em abril e nossa expectativa é que ocorra maior
embarque do grão nos próximos meses, o que contribuirá para a recuperação das exportações
do setor agropecuário. O desempenho dos embarques de café também foi afetado pela
paralisação dos caminhoneiros, que impediu o transporte de produtos”.
Outro produto importante, a soja, apresentou resultados positivos. No complexo soja os
embarques movimentaram US$ 827 milhões, alta de 32,5%. Já em volume, a elevação foi de
27,4% com a destinação de 2 milhões de toneladas de produtos da soja ao mercado externo. O
complexo soja responde por 26,8% das exportações do agronegócio.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
As exportações de soja em grão somaram US$ 742,8 milhões, incremento de 32,1%. O volume
embarcado ficou 26,2% superior e encerrou o período em 1,86 milhão de toneladas. As
negociações de farelo cresceram 32,9% em faturamento, chegando a US$ 81,1 milhões, e
42,4% em volume, com 145,9 mil toneladas. Foram destinadas ao mercado internacional 3,8
mil toneladas de óleo de soja, volume 270% maior, o que elevou em 270% o faturamento,
encerrando o período em US$ 2,9 mil.
“O café e a soja foram os produtos mais exportados nos primeiros cinco meses do ano.
Observamos que a participação da soja cresceu em relação ao ano passado. Em 2017, as
exportações do complexo soja representaram 13,9% do volume total e, neste ano, já responde
por 26,8%”, disse Albanez.
Produtos florestais
Outro item que apresentou alta em faturamento foram os produtos florestais. A receita
movimentada está 34,3% maior e somou US$ 332,9 milhões. Ao todo, foram destinados ao
mercado internacional 511 mil toneladas, queda de 7,5%.
Sucroalcooleiro
Com a desvalorização dos preços do açúcar no mercado internacional, os embarques do
complexo sucroalcooleiro estão em queda. Entre janeiro e maio de 2018, as exportações do
setor somaram US$ 271,5 milhões, recuo de 19,7%. O volume embarcado permaneceu
praticamente estável, com pequena variação positiva de apenas 0,9% e 810 mil toneladas
destinadas ao mercado internacional. O preço da tonelada caiu de US$ 421,4 para US$ 335,1,
desvalorização de 20,4%.
Pesquisadores publicam nova sequência genética do café arábica
CaféPoint
14/06/2018
Previsões indicam que por conta das mudanças climáticas que estão ocorrendo no planeta,
cerca de 50% da área de cultivo de café irá diminuir até 2050. Para tentar solucionar esta
problemática, muitas pesquisas em torno do grão estão sendo feitas com o objetivo de
melhorar suas resistências e sua capacidade de sobrevivência em condições meteorológicas
extremas.
Ano passado, geneticistas da Universidade da Califórnia publicaram a primeira sequência
genômica pública do café arábica (coffea arabica), principal espécie cultivada no mundo, que
fornece 70% de toda a produção mundial.
Agora, pesquisadores do mesmo centro publicaram uma nova sequência do genoma dessa
mesma variedade no Phytozome.net, banco de dados público de genômica comparativa de
plantas coordenado pelo Joint Genome Institute, do Departamento de Energia dos Estados
Unidos. Este novo genoma é de acesso aberto para cientistas e melhoradores de plantas em
todo o mundo.
Juan Medrano, geneticista da Faculdade de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade de
Davies e co-pesquisador do estudo, explicou que esta nova sequência do genoma contém
informações cruciais para desenvolver variedades de café de alta qualidade e resistentes a
doenças que podem ser adaptadas aos efeitos das mudanças climáticas e que podem
ameaçar a produção mundial de café nos próximos 30 anos.
O lançamento da nova sequência também é significativo para a Califórnia, onde as plantas de
café estão sendo cultivadas comercialmente pela primeira vez. Deste modo, surge uma nova
indústria de café.
As informações são da Universidade de Davies, publicada no Agrodigital / Tradução Juliana
Santin.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Congressista do Quênia propõe lei para banir exportações de café não processado
Thomson Reuters
14/06/2018
Por Duncan Miriri
NAIRÓBI (Reuters) - Um congressista do Quênia disse que levará ao parlamento uma proposta
de lei que visa banir as exportações do café não processado para impulsionar os ganhos de
agricultores.
A nação do leste africano é uma pequena produtora da commodity, representando cerca de 1
por cento da produção global anual, mas seus grãos arábica de alta qualidade são procurados
por torrefadores globais que os usam em misturas com outras variedades.
Grãos de cafés crus, que são a quinta maior fonte de renda do Quênia, são geralmente
vendidos em um leilão semanal na capital Nairóbi ou diretamente para compradores
estrangeiros que então torram, empacotam e vendem com prêmios pesados.
As exportações de café chegaram a 214 milhões de dólares no ano até março.
Moses Kuria, do partido governante Jubilee, disse que alguns países estão importando café
bruto queniano, processando-o e re-exportando de volta ao Quênia para vender às custas dos
agricultores que “não colhem o máximo dos benefícios do que eles produzem”.
Ele disse que seu novo projeto de lei proibirá a exportação de café cru de qualquer forma.
“Eu estou... introduzindo um projeto de lei na assembléia nacional que providenciará que o café
será exportado apenas em sua forma processada, tendo sido torrado, moído, embalado e
rotulado, claramente rotulado com a inscrição ‘Made in Kenya”, ele disse em carta para o líder
do parlamento, vista pela Reuters nesta quarta-feira.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Informe rural 17/07/13
Informe rural 17/07/13Informe rural 17/07/13
Informe rural 17/07/13Informe Rural
 

Mais procurados (20)

Clipping cnc 15032017 versão de impressão
Clipping cnc 15032017   versão de impressãoClipping cnc 15032017   versão de impressão
Clipping cnc 15032017 versão de impressão
 
Clipping cnc 27102016 versão de impressão
Clipping cnc 27102016   versão de impressãoClipping cnc 27102016   versão de impressão
Clipping cnc 27102016 versão de impressão
 
Clipping cnc 04042017 versão de impressão
Clipping cnc 04042017   versão de impressãoClipping cnc 04042017   versão de impressão
Clipping cnc 04042017 versão de impressão
 
Clipping cnc 28072015 versão de impressão
Clipping cnc 28072015   versão de impressãoClipping cnc 28072015   versão de impressão
Clipping cnc 28072015 versão de impressão
 
Clipping cnc 22092015 versão de impressão
Clipping cnc 22092015   versão de impressãoClipping cnc 22092015   versão de impressão
Clipping cnc 22092015 versão de impressão
 
Clipping cnc 22082017 versão de impressão
Clipping cnc 22082017   versão de impressãoClipping cnc 22082017   versão de impressão
Clipping cnc 22082017 versão de impressão
 
Clipping cnc 29082016 versão de impressão
Clipping cnc 29082016   versão de impressãoClipping cnc 29082016   versão de impressão
Clipping cnc 29082016 versão de impressão
 
Clipping cnc 10082017 versão de impressão
Clipping cnc 10082017   versão de impressãoClipping cnc 10082017   versão de impressão
Clipping cnc 10082017 versão de impressão
 
Clipping cnc 27032015 versão de impressão
Clipping cnc 27032015   versão de impressãoClipping cnc 27032015   versão de impressão
Clipping cnc 27032015 versão de impressão
 
Clipping cnc 27032015 versão de impressão
Clipping cnc 27032015   versão de impressãoClipping cnc 27032015   versão de impressão
Clipping cnc 27032015 versão de impressão
 
Clipping cnc 16042014 versao de impressao
Clipping cnc 16042014   versao de impressaoClipping cnc 16042014   versao de impressao
Clipping cnc 16042014 versao de impressao
 
Clipping cnc 06042016 versão de impressão
Clipping cnc 06042016   versão de impressãoClipping cnc 06042016   versão de impressão
Clipping cnc 06042016 versão de impressão
 
Clipping cnc 08072015 versão de impressão
Clipping cnc 08072015   versão de impressãoClipping cnc 08072015   versão de impressão
Clipping cnc 08072015 versão de impressão
 
Clipping cnc 23092014 versao de impressao
Clipping cnc 23092014   versao de impressaoClipping cnc 23092014   versao de impressao
Clipping cnc 23092014 versao de impressao
 
Clipping cnc 14022017 versão de impressão
Clipping cnc 14022017   versão de impressãoClipping cnc 14022017   versão de impressão
Clipping cnc 14022017 versão de impressão
 
Informe rural 17/07/13
Informe rural 17/07/13Informe rural 17/07/13
Informe rural 17/07/13
 
Clipping cnc 08092014 versao de impressao
Clipping cnc 08092014   versao de impressaoClipping cnc 08092014   versao de impressao
Clipping cnc 08092014 versao de impressao
 
Clipping cnc 26072016 versão de impressão
Clipping cnc 26072016   versão de impressãoClipping cnc 26072016   versão de impressão
Clipping cnc 26072016 versão de impressão
 
Clipping cnc 02092015 versão de impressão
Clipping cnc 02092015   versão de impressãoClipping cnc 02092015   versão de impressão
Clipping cnc 02092015 versão de impressão
 
Clipping cnc 23052014 versao de impressao
Clipping cnc 23052014   versao de impressaoClipping cnc 23052014   versao de impressao
Clipping cnc 23052014 versao de impressao
 

Semelhante a Clipping cnc 14062018

Semelhante a Clipping cnc 14062018 (20)

Clipping cnc 16102015 versão de impressão
Clipping cnc 16102015   versão de impressãoClipping cnc 16102015   versão de impressão
Clipping cnc 16102015 versão de impressão
 
Clipping cnc 16102015 versão de impressão
Clipping cnc 16102015   versão de impressãoClipping cnc 16102015   versão de impressão
Clipping cnc 16102015 versão de impressão
 
Clipping cnc 15e16052018
Clipping cnc   15e16052018Clipping cnc   15e16052018
Clipping cnc 15e16052018
 
Clipping cnc 17072015 versão de impressão
Clipping cnc 17072015   versão de impressãoClipping cnc 17072015   versão de impressão
Clipping cnc 17072015 versão de impressão
 
Clipping cnc 25072014 versao de impressao
Clipping cnc 25072014   versao de impressaoClipping cnc 25072014   versao de impressao
Clipping cnc 25072014 versao de impressao
 
Clipping cnc 24082015 versão de impressão
Clipping cnc 24082015   versão de impressãoClipping cnc 24082015   versão de impressão
Clipping cnc 24082015 versão de impressão
 
Clipping cnc 28082014 versao de impressao
Clipping cnc 28082014   versao de impressaoClipping cnc 28082014   versao de impressao
Clipping cnc 28082014 versao de impressao
 
Clipping cnc 08022018 versão de impressão
Clipping cnc 08022018   versão de impressãoClipping cnc 08022018   versão de impressão
Clipping cnc 08022018 versão de impressão
 
Clipping cnc 04062018
Clipping cnc 04062018Clipping cnc 04062018
Clipping cnc 04062018
 
Clipping cnc 08012015 versão de impressão
Clipping cnc 08012015   versão de impressãoClipping cnc 08012015   versão de impressão
Clipping cnc 08012015 versão de impressão
 
Clipping cnc 29032016 versão de impressão
Clipping cnc 29032016   versão de impressãoClipping cnc 29032016   versão de impressão
Clipping cnc 29032016 versão de impressão
 
Clipping cnc 25082016 versão de impressão
Clipping cnc 25082016   versão de impressãoClipping cnc 25082016   versão de impressão
Clipping cnc 25082016 versão de impressão
 
Clipping cnc 26032018
Clipping cnc 26032018Clipping cnc 26032018
Clipping cnc 26032018
 
Clipping cnc 03042017 versão de impressão
Clipping cnc 03042017   versão de impressãoClipping cnc 03042017   versão de impressão
Clipping cnc 03042017 versão de impressão
 
Clipping cnc 05092017 versão de impressão
Clipping cnc 05092017   versão de impressãoClipping cnc 05092017   versão de impressão
Clipping cnc 05092017 versão de impressão
 
Clipping cnc 02022017 versão de impressão
Clipping cnc 02022017   versão de impressãoClipping cnc 02022017   versão de impressão
Clipping cnc 02022017 versão de impressão
 
Clipping cnc 23082016 versão de impressão
Clipping cnc 23082016   versão de impressãoClipping cnc 23082016   versão de impressão
Clipping cnc 23082016 versão de impressão
 
Clipping cnc 01042016 versão de impressão
Clipping cnc 01042016   versão de impressãoClipping cnc 01042016   versão de impressão
Clipping cnc 01042016 versão de impressão
 
Clipping cnc 27022018
Clipping cnc 27022018Clipping cnc 27022018
Clipping cnc 27022018
 
Clipping cnc 22e23052018
Clipping cnc 22e23052018Clipping cnc 22e23052018
Clipping cnc 22e23052018
 

Mais de Paulo André Colucci Kawasaki

Mais de Paulo André Colucci Kawasaki (20)

Thatiana pimentel diario de pernambuco
Thatiana pimentel   diario de pernambucoThatiana pimentel   diario de pernambuco
Thatiana pimentel diario de pernambuco
 
Abics fechamento outubro
Abics   fechamento outubroAbics   fechamento outubro
Abics fechamento outubro
 
Cecafe relatorio-mensal-outubro-2018
Cecafe relatorio-mensal-outubro-2018Cecafe relatorio-mensal-outubro-2018
Cecafe relatorio-mensal-outubro-2018
 
Clipping cnc 19062018
Clipping cnc 19062018Clipping cnc 19062018
Clipping cnc 19062018
 
Clipping cnc 18062018
Clipping cnc 18062018Clipping cnc 18062018
Clipping cnc 18062018
 
Relatorio anual de gestao 2017
Relatorio anual de gestao   2017Relatorio anual de gestao   2017
Relatorio anual de gestao 2017
 
Clipping cnc 12e13062018
Clipping cnc 12e13062018Clipping cnc 12e13062018
Clipping cnc 12e13062018
 
Cecafe relatorio-mensal-maio-2018
Cecafe relatorio-mensal-maio-2018Cecafe relatorio-mensal-maio-2018
Cecafe relatorio-mensal-maio-2018
 
Clipping cnc 11062018
Clipping cnc 11062018Clipping cnc 11062018
Clipping cnc 11062018
 
Clipping cnc 07062018
Clipping cnc 07062018Clipping cnc 07062018
Clipping cnc 07062018
 
Clipping cnc 06062018
Clipping cnc 06062018Clipping cnc 06062018
Clipping cnc 06062018
 
Clipping cnc 05062018
Clipping cnc 05062018Clipping cnc 05062018
Clipping cnc 05062018
 
Clipping cnc 21052018
Clipping cnc 21052018Clipping cnc 21052018
Clipping cnc 21052018
 
Clipping cnc 14052018
Clipping cnc 14052018Clipping cnc 14052018
Clipping cnc 14052018
 
Clipping cnc 09052018
Clipping cnc 09052018Clipping cnc 09052018
Clipping cnc 09052018
 
Clipping cnc 18042018
Clipping cnc 18042018Clipping cnc 18042018
Clipping cnc 18042018
 
Clipping cnc 17042018
Clipping cnc 17042018Clipping cnc 17042018
Clipping cnc 17042018
 
Clipping cnc 12042018
Clipping cnc 12042018Clipping cnc 12042018
Clipping cnc 12042018
 
Clipping cnc 11042018
Clipping cnc 11042018Clipping cnc 11042018
Clipping cnc 11042018
 
Clipping cnc 10042018
Clipping cnc 10042018Clipping cnc 10042018
Clipping cnc 10042018
 

Clipping cnc 14062018

  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 14/06/2018 Acesse: www.cncafe.com.br Minasul adquire espaço à altura de sua expansão Ascom Minasul 14/06/2018 Um dia e uma conquista para não esquecer. Assim ficará registrado o dia 12 de junho de 2018, data em que a Minasul adquiriu, em um leilão judicial, todo o patrimônio físico da antiga indústria de equipamentos industriais FL Smidth, no Jardim JK, em Varginha (MG). Martelo batido, a efetuação do pagamento foi feita na manhã de ontem, 13 de junho, e a ocupação da área pela Minasul durante a tarde. Caminhões com diversos equipamentos já descarregavam nos galpões da nova casa durante a tarde, sem aperto para manobras, nem para distribuir a carga – situação bem diferente da que os funcionários estão acostumados a enfrentar no dia a dia, na atual sede do alto da Vila Paiva. De acordo com o presidente da Minasul, José Marcos Rafael Magalhães, a aquisição é uma conquista, com gosto de vitória, visto que a Cooperativa já procurava, há algum tempo, um local adequado para abrigar suas novas demandas, de lojas, armazéns, revendas e distribuição de produtos. “A expansão da Minasul já pedia essa providência há algum tempo e nós começamos a observar locais com as condições que precisávamos. Olhamos com muita calma, cuidado e critério. Foi uma compra estudada, planejada, que casou a nossa demanda com a oportunidade deste local vir a leilão”, diz. Todos os passos da negociação foram acompanhados pelos cooperados, segundo critérios estatutários, que se reuniram em uma assembleia extraordinária, na última segunda-feira, para analisar a decisão da compra. Com todos os trâmites legais assegurados, a Minasul arrematou o patrimônio da antiga FLSmidth, de “porteira fechada”, ou seja, um terreno medindo 142 mil metros quadrados, com 22 mil metros de área construída e toda a infraestrutura existentes que, segundo técnicos da cooperativa, está em ótimas condições, sendo possível a ocupação imediata. “Claro que, aos poucos, a Minasul irá imprimir, em todo espaço, reformas e adequações, visando ao melhor aproveitamento de cada galpão, cada sala e ambientando tudo ao seu estilo. Mas o que encontramos está em boas condições de conservação e já nos permite a mudança de alguns departamentos que pediam mais urgência. Hoje estamos literalmente atolados em máquinas e implementos nos rodeando por todos os lados. O primeiro objetivo é o desafogo e melhores condições de acomodação para tudo isso”, enfatiza.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Já os planos para o futuro são tão amplos quanto o novo espaço. Uma segunda nova loja, bem maior que a atual; armazenamento já para a colheita da safra 2018/2019; uma revenda de tratores da marca Mahindra e a cereja do bolo: um amplo centro de distribuição de produtos e serviços diversos. LOCALIZAÇÃO Além do espaço e instalações, pesou muito na decisão da compra a localização às margens da rodovia, com acesso em minutos à BR 381 (Fernão Dias); a proximidade com o aeroporto, Porto Seco (Estação Aduaneira) e vias de acesso rápidas ao centro da cidade. “Nós buscávamos por essas condições que são vitais para o funcionamento da Minasul, nas condições que a cooperativa exige hoje. Lá temos logística para receber, sem problemas, caminhões bitrens, sem remanejo de carga, como acontece hoje. Tudo passará pelo controle de balanças e segue direto para a estocagem nos galpões, nos possibilitando muito melhor controle e eficiência dos serviços”, informa. De acordo com ele, uma compra de 300 mil litros de fertilizantes está feita e o produto aguardando condições de estoque para deixar as empresas rumo a Varginha. “Ficávamos driblando questões assim, que, com esse novo espaço, se resolve numa tacada”. A conquista que vem emparelhada a este novo momento de expansão da Minasul representa um marco, um salto gigantesco na estrutura da organização que beneficiará a todos os cooperados, ressalta o presidente. “É uma aquisição de todos os associados, o resultado de todo o trabalho somado das gestões anteriores, que deu credibilidade à Minasul para chegar a essa nova era de crescimento”, diz, lembrando que a cooperativa não visa lucro, mas a estabilidade e o fomento da produção de todos os cafeicultores e associados da região. Cooperados aprovam venda da antiga unidade da Cocapec em Claraval (MG) SeCom Cocapec 14/06/2018 Os cooperados aprovaram por unanimidade em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) a autorização para a venda do prédio comercial e o terreno localizado na cidade de Claraval/MG. O local abrigou até 2013 o núcleo da Cocapec, que veio mudar após a construção de uma nova unidade no município. DSC_0172 (Copy)Os trabalhos iniciaram às 14h com a presença de mais de 60 cooperados que participaram ativamente proporcionando um grande debate. O diretor presidente Carlos Yoshiyuki Sato, juntamente com os demais diretores, esclareceu todas as dúvidas do plenário e colocou a proposta em votação Claraval foi a primeira cidade a receber um núcleo da Cocapec em 1987. Desde então, a cooperativa mantém uma relação muito próxima com os mais de 500 cooperados. Em 2013 inaugurou um novo local modernizando o atendimento de acordo com as necessidades dos produtores desta localidade.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck BSCA realiza curso “Cafés do Mundo” em Varginha (MG) BSCA 14/06/2018 Uma oportunidade ímpar para provadores brasileiros degustarem e conhecerem cafés de diversas origens produtoras mundiais! É isso que a BSCA disponibiliza com o curso “Cafés do Mundo”, que será realizado nos dias 23 e 24 de junho, na sede da Associação, em Varginha (MG). O curso inclui a degustação de vários cafés, além de informações sobre história, cultivares e qualidade existentes nas diferentes origens produtoras do mundo. Tendo como público-alvo profissionais do setor de café, o curso será ministrado pelo experiente degustador internacional Joel Shuler, entre as 8h e as 18h nos dois dias, e o investimento é de R$ 1.000 para associados BSCA e de R$ 1.100 para não associados. Não perca a oportunidade e venha com a BSCA aprimorar seus conhecimentos sobre os cafés produzidos nas principais origens do mundo! Inscrições: http://bsca.com.br/qgrader Mais informações: (35) 99824-9845 / 99879-8943 / 3212-4705 / simone@bsca.com.br Cepea: ritmo de negócios com café segue lento no Brasil Cepea/Esalq USP 14/06/2018 Segundo levantamento do Cepea, o ritmo de negócios envolvendo os cafés arábica e robusta segue lento no Brasil, cenário que vem sendo verificado desde a segunda quinzena de maio, quando ocorreu a greve dos caminhoneiros. Nos últimos dias, especificamente, foram a forte oscilação do dólar e as incertezas relacionadas ao mercado externo que afastaram agentes do mercado de café. Além desse quadro, agentes consultados pelo Cepea observaram que o tabelamento dos fretes no País também vem atrapalhando as negociações e as entregas de café, especialmente nas regiões produtoras mais distantes, como Noroeste do Paraná e Rondônia. Na terça-feira, 12, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica, tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 455,19/saca de 60 kg, queda de 0,8% em relação ao dia 5. Quanto ao robusta, o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 335,42/saca de 60 kg nessa terça, queda de 0,9% em relação à terça anterior (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br).
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Cotação de fertilizantes pode aumentar caso tabela de fretes não mude CaféPoint 14/06/2018 Segundo estudo divulgado na última sexta-feira pela INTL FCStone, o reajuste da tabela de frete até então estabelecido pelo governo, pode elevar as cotações dos fertilizantes, o que levará os produtores a concentrar as compras no segundo semestre. O valor da tabela ainda está em discussão com o governo, porém, considerando ainda a tabela do dia 30 de maio, editada por meio de Medida Provisória pelo governo -, o preço da ureia deve subir 14%, para R$ 1.377/tonelada, segundo a consultoria. No caso do adubo fosfatado MAP, o reajuste será de 9%, para R$ 2.069/t. No caso do cloreto de potássio (KCl), o acréscimo será de 11%, para R$ 1.615/t, diz a INTL FCStone. Isso porque, sob a Resolução nº 5.820 da ANTT, o preço mínimo a ser pago pelo transporte de fertilizantes em um caminhão bitrem com 7 eixos e capacidade de 36 toneladas entre o Porto de Paranaguá (PR) e Rondonópolis (MT) será de R$ 281,16 por tonelada, segundo o relatório. Pela série histórica elaborada pela INTL FCStone, o preço máximo registrado foi de R$ 192/t, e, antes da greve, em maio, o valor médio para o trecho era de R$ 120/t. O valor da tabela supera também o recorde de R$ 193/t cobrado para o transporte de adubos em trem entre o Porto de Santos (SP) e Rondonópolis. As informações são do site Dinheiro Rural. Exportação de café cai 11,3% no Porto de Santos após a greve dos caminhoneiros G1 Santos e Região 14/06/2018 Por Mariane Rossi As exportações de café verde do Brasil despencaram 36,9% em maio, em comparação com o ano passado, para 1,46 milhão de sacas de 60 kg, o menor volume exportado pelo país desde fevereiro de 2004, quando o país embarcou 1,4 milhão de sacas, de acordo com dados do Conselho dos Exportadores de Café (Cecafé). O Porto de Santos se manteve na liderança sendo a porta de saída de 83% das sacas de café do Brasil em maio. Porém, assim como o cenário nacional, o cais santista apresentou uma queda de 11,3% em comparação a maio de 2017. Empresários ainda estão embarcando sacas que ficaram paradas nos armazéns por conta da greve dos caminhoneiros. Em maio deste ano, o Brasil exportou um total de 1,7 milhão de sacas de café, com receita cambial de US$ 258,6 milhões. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve uma queda de 34,7% no volume de café exportado, o que reflete o momento da entressafra da produção, somado aos impactos da greve dos caminhoneiros e das manifestações de diversos setores que ocorreu durante o mês. Já em relação ao mês de abril, a queda foi de 28,3%. Entre as variedades embarcadas no mês, o café arábica se manteve na liderança de café exportado, representando 83,5% do volume total de exportações (1.419.511 sacas), seguido pelo solúvel, com 13,7% (233.566 sacas), e robusta, com 2,7% (46.488 sacas). Já no acumulado, de janeiro a maio de 2018, o Brasil registrou um total de 11.989.057 sacas exportadas, queda de 7,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita cambial também teve declínio, alcançando US$ 1,88 bilhão. Segundo o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes, devido ao período de entressafra, já era prevista uma menor oferta para a exportação. Os protestos e a greve dos caminhoneiros contribuíram para a queda. “Com a estimativa de que teremos uma safra recorde de café para o próximo ano cafeeiro, que oficialmente se iniciará em julho, o Cecafé espera recuperação dos volumes exportados”, declarou Carvalhaes no relatório do Cecafé.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck O Porto de Santos se manteve na liderança da maior parte das exportações de café, porém, apresentou uma queda em relação a 2017. De janeiro a maio de 2017, foram exportadas 11.225.537 sacas de 60 kg, ou seja, 86,9% das sacas embarcadas no país. No mesmo período deste ano, esse número caiu para 9.953.355, que corresponde a 83% das exportações de café no Brasil. “Essa greve atingiu o volume de café que era para ser exportado, cerca de 400 mil sacas. Na realidade, já esperávamos um nível menor que do ano anterior, em maio. A greve não só atingiu o volume de café embarcado, mas todo o comércio de café no interior, já que 100% do transporte de café para o Porto de Santos é feito por caminhão. Tudo ficou parado”, diz Moacir Delfim Leite, coordenador da Câmara Setorial de Exportadores de Café da Associação Comercial de Santos. Segundo ele, de 1.400 a 1.600 contêineres com café deixaram de ser embarcados durante as duas semanas da greve. Desta forma, os exportadores deixaram de ganhar, neste período, cerca de US$ 60 milhões de dólares. Os Estados Unidos, a Alemanha e a Itália ocupam, respectivamente, os três primeiros lugares no ranking dos principais países consumidores do café brasileiro, com 17,4% (2.081.399 sacas), 16% (1.922.109 sacas) e 10,1% (1.216.216 sacas), respectivamente. “Afetou também o capital de giro das exportadoras de café. Normalmente, recebem o dinheiro quando é embarcado o café. Tem gente que ainda não embarcou. O café ainda está parado em terminais, armazéns, estão em trânsito. Esse volume que não embarcou em maio, vai ser embarcado em junho. Ele está acumulando e estamos encontrando dificuldade de espaço nos navios”, diz Soares. De acordo com ele, a expectativa é que a situação se normalize nas próximas semanas. Porém, há possibilidade do cais santista perder uma parcela da exportação de café para outros portos brasileiros. “A seca afetou a produção do café conilon. Agora, está voltando a produção e o Brasil começou a ficar competitivo. O porto de Vitória deve aumentar a exportação de café conilon e vai tirar uma fatia do Porto de Santos. A produção da Bahia e norte do Espírito Santo vai ser exportada por lá. A parcela de Santos deve cair de 83% (hoje) para até 75%”, comenta. Exportações do agro em maio alcançaram US$ 9,97 bilhões Ascom MAPA 14/06/2018 As exportações brasileiras de produtos do agronegócio atingiram US$ 9,97 bilhões em maio, 3% acima do valor registrado em igual mês do ano passado. O aumento é atribuído à elevação de 1,3% no índice de preço e de 2% na quantidade. Para meses de maio, foi o terceiro maior valor da série histórica iniciada em 1997, situando-se abaixo apenas de 2012 e 2013. O montante representa 51,8% das exportações totais brasileiras, superando o percentual de maio do ano passado, de 48,9%. A sazonalidade do escoamento da soja, cujo auge normalmente é atingido nesse período, explica o elevado montante registrado na exportação do mês. As importações caíram 16,5%, recuando de US$ 1,30 bilhão para US$ 1,08 bilhão em maio deste ano. Como consequência, o superavit passou de US$ 8,38 bilhões para US$ 8,88 bilhões, o segundo maior saldo da série histórica, para meses de maio, muito próximo do registrado em 2012, de US$ 8,92 bilhões.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Alta de 22,9% Em maio se concentram os embarques de soja com as exportações atingindo US$ 5,81 bilhões, superando em 22,9% o valor contabilizado em igual mês do ano anterior e representando 58,2% de toda a exportação agrícola. As vendas de soja em grão tiveram aumento de 23%, alcançando US$ 5 bilhões e equivalendo ao embarque de 12,35 milhões de toneladas. O desempenho dessas vendas foi explicado pelos acréscimos de 12,7% no volume exportado e de 9,1% no preço médio. As exportações de farelo somaram US$ 709,96 milhões, com acréscimo de 24,9% (+1,4% em quantidade e +23,2% no preço médio), e as de óleo, US$ 96,91 milhões, com aumento de 7,9% (+8,0% em quantidade e -0,1% no preço médio). As exportações de produtos florestais, segundo setor da pauta em maio, atingiram US$ 1,11 bilhão, superando em 14,2% o valor de igual mês do ano anterior. A celulose foi o grande destaque, cujas vendas chegaram a US$ 727,81 milhões (1,28 milhão de toneladas), significando aumento de 37,9% (+7,8% em volume e +27,9% no preço médio). Essas exportações vêm registrando sucessivos recordes repetidos nesse em valor e quantidade. As exportações de madeira e suas obras recuaram 12% (+1,9% em quantidade e -13,6% no preço médio), caindo de US$ 278,31 milhões para US$ 244,94 milhões. Também caíram as vendas de papel, com decréscimo de 17,1% (-26,8% em quantidade e +13,2% no preço médio), reduzindo de US$ 166,40 milhões para US$ 137,92 milhões no período em análise. Na terceira posição da pauta, as exportações de carnes caíram 9,6% de US$ 1,22 bilhão para US$ 1,11 bilhão. A maior redução ocorreu nas vendas de carne frango (-US$ 77,28 milhões), motivada principalmente pela retração nos mercados da África e Oriente Médio. As vendas de carne suína recuaram em US$ 30,72 milhões, impactadas pelo embargo russo, e as de peru, em US$ 5,11 milhões. As exportações de carne bovina também recuaram (-US$ 2,46 milhões). A interrupção das vendas à Rússia foi compensada principalmente pelo acréscimo das exportações à China (+US$ 49,86 milhões) e ao Chile (+US$ 10,53 milhões). O complexo sucroalcooleiro registrou queda de 36,4%, posicionando-se na quarta posição da pauta. Desde abril do ano passado o açúcar em bruto registra quedas no preço médio de exportação, o mesmo acontecendo com o açúcar refinado. O café, com queda de 42,3%, manteve-se como quinto principal setor na pauta. As vendas de café verde caíram 44,5% (-38,4% em quantidade e -9,9% no preço médio), passando de US$ 386,25 milhões para US$ 214,49 milhões. Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), a queda em maio teve influência da menor oferta em face do período de entressafra e de baixos estoques, agravada pela paralisação dos caminhoneiros que atrasou parte dos embarques. Registraram-se recordes de exportações , além de soja em grão e celulose: suco de laranja (recorde em quantidade), arroz (em quantidade), bovinos vivos (em valor), mangas (em quantidade), castanha do pará (em valor) e melões (em valor e quantidade). Nas importações, a pauta foi liderada por cereais, farinhas e preparações, cujas aquisições. Compõem o grupo, o trigo (- 10,8%, atingindo US$ 83,51 milhões), o malte (-27,1%; US$ 27,86 milhões), o arroz (-53,9%; US$ 13,83 milhões) e a farinha de trigo (+0,4%; US$ 10,66 milhões). O segundo setor foi o de produtos florestais (-8,2%; US$ 122,19 milhões), oleaginosos (+31,9%; US$ 98,70 milhões), pescados (-19,0%; US$ 85,29 milhões) e lácteos (-27,6%; US$ 43,98 milhões). Participação de 59,4% da Ásia A Ásia esteve na liderança entre os destinos das exportações que alcançaram US$ 5,92 bilhões, representando 59,4% do total. Em relação a maio do ano passado houve aumento de 14,9%, devido às vendas de soja em grão e em farelo.
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck O segundo principal destino foi a União Europeia, ainda que as vendas ao bloco tenham recuado 14,9%, passando de US$ 1,69 bilhão em maio do ano passado para US$ 1,44 bilhão. Houve quedas nas vendas de café (-US$ 106,61 milhões) e de soja a grão (-US$ 104,47 milhões). Ao Nafta, terceiro destino das exportações, as vendas somaram US$ 691,08 milhões, 1,3% abaixo de maio de 2017. A pauta contemplou principalmente celulose, madeira, suco de laranja, café, soja, açúcar, álcool, couros e peles, carnes bovina e de frango e papel. Com recuo de 18,0% nas exportações ao Oriente Médio, quarto principal destino das exportações, a participação desse destino caiu de 7,1% em maio do ano passado para 5,7%. À exceção da soja em grão, que registrou aumento de 135,8% (+US$ 93,70 milhões), os demais itens entre os principais da pauta tiveram decréscimos: açúcar, milho, carne de frango, farelo de soja e carne bovina. Cresceram as vendas para países da Europa Ocidental (+122,7%), principalmente, aTurquia. O aumento das exportações ao país explica-se, sobretudo, pelos acréscimos em soja em grão (+US$ 99,20 milhões), bovinos vivos (+US$ 41,50 milhões) e farelo de soja (+US$ 22,49 milhões). Alta de 3,8% desde janeiro As exportações do agronegócio somam US$ 40,32 bilhões entre janeiro e maio, 3,8% acima dos US$ 38,86 bilhões exportados entre janeiro e maio do ano anterior. O crescimento das vendas externas ocorreu em função do crescimento das quantidades exportadas ( 4,1%), enquanto o índice de preço das exportações diminuiu 0,4 no período em análise. As exportações do agronegócio representam no período 43,1% do total das exportações brasileiras, 1,1 ponto percentual inferior aos 44,2% de igual período em 2017. As importações de produtos do agronegócio diminuíram de US$ 6,14 bilhões. O crescimento das exportações e a redução das importações aumentou o saldo superavitário dos produtos do agronegócio, que passou de US$ 32,72 bilhões para US$ 34,33 bilhões. Em 12 meses, crescimento de 11,9% Entre junho do ano passado e maio deste ano, as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram US$ 97,47 bilhões, em alta de 11,9% em relação aos US$ 87,10 bilhões dos 12 meses anteriores. Com isso, o agronegócio participou com 43,6% do total das exportações do país, mantendo a mesma posição de igual período apurado em 2017. As importações caíram 5,2% e totalizaram US$ 14,01 bilhões, resultando em saldo positivo deUS$ 83,47 bilhões (+15,4%). Nas importações de produtos do agronegócio, o volume é de US$ 14,01 bilhões em 12 meses, sobressaindo trigo (US$ 1,18 bilhão e -14,8%); papel (US$ 896,64 milhões e +17,0%); álcool etílico (US$ 842,32 milhões e +2,2%); vestuário e outros produtos têxteis de algodão (US$ 600,44 milhões e +33,4%); salmão (US$ 490,57 milhões e -4,6%); azeite de oliva (US$ 423,10 milhões e +38,5%); malte (US$ 420,46 milhões e -11,8%); borracha natural (US$ 399,38 milhões e +7,4%); vinho (US$ 391,44 milhões e +29,0%); e óleo de dendê ou de palma (US$ 378,25 milhões e -8,1%). A Ásia segue no posto de principal destino dos produtos com US$ 45,19 bilhões (+ 16,1% em comparação com 12 meses anteriores) A região concentra 46,4% do total). O segundo principal bloco, a União Europeia, apresentou alta de 7,8%, alcançando US$ 17,54 bilhões. Confira a nota técnica (http://www.agricultura.gov.br/noticias/exportacoes-do-agro-em-maio- alcancaram-us-9-97-bilhoes/Maio2018.docx) e o resumo (http://www.agricultura.gov.br/noticias/exportacoes-do-agro-em-maio-alcancaram-us-9-97- bilhoes/MaioBalanaComercialdoAgronegcioResumida.xls).
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck MG: faturamento do agronegócio recua 4,9% de janeiro a maio Diário do Comércio 14/06/2018 Michelle Valverde As exportações do agronegócio de Minas Gerais retraíram 4,9% em faturamento ao longo dos primeiros cinco meses do ano e movimentaram US$ 3 bilhões. Entre janeiro e maio, a queda de 19,4% no valor das exportações de café afetou o desempenho estadual. Apesar do resultado negativo, alguns setores, como o de soja e produtos florestais, por exemplo, mantiveram os embarques em alta. De acordo com os dados da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), nos primeiros cinco meses de 2018, Minas exportou 4 milhões de toneladas de produtos oriundos das atividades agrícola e pecuária. O volume ficou 8,9% maior que o embarcado em igual intervalo de 2017. Apesar do maior volume destinado ao mercado internacional, o preço da tonelada praticado no mercado externo ficou menor, o que também contribuiu para a queda de 4,9% verificada no faturamento, que encerrou os primeiros cinco meses em US$ 3 bilhões. Enquanto a cotação média paga pela tonelada de produtos agropecuários entre janeiro e maio de 2017 foi de US$ 881,17, em igual período do ano atual o valor recuou para US$ 769,34, queda de 12,69%. Com a queda no faturamento, a balança comercial do agronegócio encerrou os cinco primeiros meses de 2018 com superávit de US$ 2,8 bilhões, valor que retraiu 6,53% frente aos US$ 3 bilhões registrados no mesmo intervalo do ano passado. No período, foi verificado aumento de 16,54% nas importações, que movimentaram US$ 268,6 milhões. Nesse intervalo, Minas Gerais teve como principais países importadores a China, com participação de 24,2% e movimentando US$ 746,7 milhões, seguido pelos Estados Unidos (8,4% e faturamento de US$ 259,4 milhões), Alemanha (7,7% e faturamento de US$ 238,8), Itália (5,9% e US$ 183,6 milhões) e Japão (5,4% e movimentando US$ 183,6 milhões). Grãos – Dentre os produtos, foi verificada queda de 19,4% no faturamento gerado com os embarques de café, principal item da pauta exportadora do agronegócio mineiro e que corresponde a 38,5% dos embarques do setor. Ao todo, a comercialização do grão com o mercado externo movimentou US$ 1,18 bilhão. Ao longo dos primeiros cinco meses do ano foram exportadas 448,1 mil toneladas de café, variação negativa de 11,2%. Em relação aos preços da tonelada, foi observada queda de 9,27%, com a cotação média caindo de US$ 2.921 – valor praticado na média dos primeiros cinco meses de 2017 - para US$ 2.650 entre janeiro e maio de 2018. De acordo com o superintende de Abastecimento e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez, a expectativa é de que haja reação nos embarques do café. “Iniciamos a colheita da safra de café em abril e nossa expectativa é que ocorra maior embarque do grão nos próximos meses, o que contribuirá para a recuperação das exportações do setor agropecuário. O desempenho dos embarques de café também foi afetado pela paralisação dos caminhoneiros, que impediu o transporte de produtos”. Outro produto importante, a soja, apresentou resultados positivos. No complexo soja os embarques movimentaram US$ 827 milhões, alta de 32,5%. Já em volume, a elevação foi de 27,4% com a destinação de 2 milhões de toneladas de produtos da soja ao mercado externo. O complexo soja responde por 26,8% das exportações do agronegócio.
  • 9. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck As exportações de soja em grão somaram US$ 742,8 milhões, incremento de 32,1%. O volume embarcado ficou 26,2% superior e encerrou o período em 1,86 milhão de toneladas. As negociações de farelo cresceram 32,9% em faturamento, chegando a US$ 81,1 milhões, e 42,4% em volume, com 145,9 mil toneladas. Foram destinadas ao mercado internacional 3,8 mil toneladas de óleo de soja, volume 270% maior, o que elevou em 270% o faturamento, encerrando o período em US$ 2,9 mil. “O café e a soja foram os produtos mais exportados nos primeiros cinco meses do ano. Observamos que a participação da soja cresceu em relação ao ano passado. Em 2017, as exportações do complexo soja representaram 13,9% do volume total e, neste ano, já responde por 26,8%”, disse Albanez. Produtos florestais Outro item que apresentou alta em faturamento foram os produtos florestais. A receita movimentada está 34,3% maior e somou US$ 332,9 milhões. Ao todo, foram destinados ao mercado internacional 511 mil toneladas, queda de 7,5%. Sucroalcooleiro Com a desvalorização dos preços do açúcar no mercado internacional, os embarques do complexo sucroalcooleiro estão em queda. Entre janeiro e maio de 2018, as exportações do setor somaram US$ 271,5 milhões, recuo de 19,7%. O volume embarcado permaneceu praticamente estável, com pequena variação positiva de apenas 0,9% e 810 mil toneladas destinadas ao mercado internacional. O preço da tonelada caiu de US$ 421,4 para US$ 335,1, desvalorização de 20,4%. Pesquisadores publicam nova sequência genética do café arábica CaféPoint 14/06/2018 Previsões indicam que por conta das mudanças climáticas que estão ocorrendo no planeta, cerca de 50% da área de cultivo de café irá diminuir até 2050. Para tentar solucionar esta problemática, muitas pesquisas em torno do grão estão sendo feitas com o objetivo de melhorar suas resistências e sua capacidade de sobrevivência em condições meteorológicas extremas. Ano passado, geneticistas da Universidade da Califórnia publicaram a primeira sequência genômica pública do café arábica (coffea arabica), principal espécie cultivada no mundo, que fornece 70% de toda a produção mundial. Agora, pesquisadores do mesmo centro publicaram uma nova sequência do genoma dessa mesma variedade no Phytozome.net, banco de dados público de genômica comparativa de plantas coordenado pelo Joint Genome Institute, do Departamento de Energia dos Estados Unidos. Este novo genoma é de acesso aberto para cientistas e melhoradores de plantas em todo o mundo. Juan Medrano, geneticista da Faculdade de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade de Davies e co-pesquisador do estudo, explicou que esta nova sequência do genoma contém informações cruciais para desenvolver variedades de café de alta qualidade e resistentes a doenças que podem ser adaptadas aos efeitos das mudanças climáticas e que podem ameaçar a produção mundial de café nos próximos 30 anos. O lançamento da nova sequência também é significativo para a Califórnia, onde as plantas de café estão sendo cultivadas comercialmente pela primeira vez. Deste modo, surge uma nova indústria de café. As informações são da Universidade de Davies, publicada no Agrodigital / Tradução Juliana Santin.
  • 10. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Congressista do Quênia propõe lei para banir exportações de café não processado Thomson Reuters 14/06/2018 Por Duncan Miriri NAIRÓBI (Reuters) - Um congressista do Quênia disse que levará ao parlamento uma proposta de lei que visa banir as exportações do café não processado para impulsionar os ganhos de agricultores. A nação do leste africano é uma pequena produtora da commodity, representando cerca de 1 por cento da produção global anual, mas seus grãos arábica de alta qualidade são procurados por torrefadores globais que os usam em misturas com outras variedades. Grãos de cafés crus, que são a quinta maior fonte de renda do Quênia, são geralmente vendidos em um leilão semanal na capital Nairóbi ou diretamente para compradores estrangeiros que então torram, empacotam e vendem com prêmios pesados. As exportações de café chegaram a 214 milhões de dólares no ano até março. Moses Kuria, do partido governante Jubilee, disse que alguns países estão importando café bruto queniano, processando-o e re-exportando de volta ao Quênia para vender às custas dos agricultores que “não colhem o máximo dos benefícios do que eles produzem”. Ele disse que seu novo projeto de lei proibirá a exportação de café cru de qualquer forma. “Eu estou... introduzindo um projeto de lei na assembléia nacional que providenciará que o café será exportado apenas em sua forma processada, tendo sido torrado, moído, embalado e rotulado, claramente rotulado com a inscrição ‘Made in Kenya”, ele disse em carta para o líder do parlamento, vista pela Reuters nesta quarta-feira.