A produção brasileira de café em 2016 pode ser a segunda maior da história, ficando atrás apenas da safra recorde de 2012. A safra deve ficar entre 49,13 e 51,94 milhões de sacas, representando um aumento de 13,6% a 20,1% em relação a 2015. Além disso, pesquisa da UFLA sobre novas embalagens para café especial pode revolucionar o mercado, mantendo a qualidade dos grãos por mais tempo.
Brasil pode ter segunda maior safra de café da história em 2016
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 20/01/2016
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Conab: Brasil pode ter a segunda maior produção de café da história
Conab - Gerência de Imprensa
20/01/2016
De acordo com a primeira estimativa da
safra 2016 de café (espécies arábica e
conilon), a produção brasileira deverá ficar
entre 49,13 e 51,94 milhões de sacas de 60
quilos de café beneficiado. Se considerada a
média de produção (50,5 mi), esta pode ser
a segunda maior safra da história, ficando
atrás apenas da safra de 2012, que foi de
50,8 mi. A previsão indica um acréscimo de
13,6% a 20,1% em relação à produção de
43,24 milhões de sacas obtidas em 2015. Os
dados foram divulgados nesta quarta-feira
(20) pela Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab).
Este é um ano de alta bienalidade para o
café. A característica dessa cultura faz com
que a planta obtenha melhores rendimentos
em anos alternados, especialmente o café
arábica, e independe de tratamento do solo ou de outras ações tecnológicas.
Assim, esta primeira estimativa aponta um crescimento de 17,8% a 24,4% na produção de
arábica, que abrange 76,5% do total de café produzido no país. Estima-se que sejam colhidas
entre 37,74 e 39,87 mi sacas. O resultado deve-se principalmente ao aumento de 67,6 mil
hectares da área em produção, à incorporação de novas áreas que se encontravam em
formação e renovação e às condições climáticas mais favoráveis.
Já a produção do conilon, que representa 23,2% do total, é estimada entre 11,39 e 12,08
milhões de sacas, representando um crescimento entre 1,8 e 8% em relação à safra 2015.
Esse resultado deve-se, sobretudo, à recuperação da produtividade nos estados do Espírito
Santo, Bahia e em Rondônia, bem como ao maior uso de tecnologias.
Área – A área total plantada no país com café chegou a 2,25 milhões de hectares,
praticamente a mesma cultivada em 2015. Desse total, 271 mil ha (12,1%) estão em formação
e 1,98 milhão ha (87,9%) em produção. A área plantada do café arábica soma 1,78 milhão de
ha, o que corresponde a 79,2% da área existente com lavouras de café. Para a nova safra,
estima-se um crescimento de 0,8% (13,4 mil ha). Minas Gerais concentra a maior área com a
espécie (1,2 milhão ha), correspondendo a 67,8% da área ocupada com café arábica, em nível
nacional.
Para o café conilon o levantamento indica redução de 2,9% na área estimada em 468,2 mil ha.
Desse total, 430 mil ha estão em produção e 38,1 mil ha em formação. No estado do Espírito
Santo está a maior área, 286,4 mil ha, seguido de Rondônia, com 94,6 mil ha e logo após a
Bahia, com 48,6 mil ha.
Produtividade – Quanto à produtividade total, a estimativa situa-se entre 24,84 e 26,27 sacas
por ha, equivalendo a um ganho de 10,4% a 16,8%, em relação à safra passada. Com exceção
de Paraná, Rondônia e região da Zona da Mata mineira, todos os demais estados apresentam
crescimento de produtividade. Os motivos são as condições climáticas mais favoráveis nas
principais regiões produtoras de arábica, aliadas ao ciclo de bienalidade positiva. Os maiores
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ganhos são observados na região do Triângulo Mineiro, em São Paulo e no sul/centro-oeste
mineiro.
O relatório completo pode ser acessado no site do CNC, através do link
http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=14.
Lineu: existe possibilidade de safra de café ser recorde em 2016
Agência Estado
20/01/2016
Victor Martins
O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Lineu Olímpio de Souza,
reforçou em entrevista coletiva que a produção de café pode ser recorde este ano. "Há
possibilidade de ser uma safra recorde de café em 2016. Isso vai ser constatado a partir do
início da colheita, em abril", disse o presidente da Conab, durante a apresentação dos
números.
Segundo o primeiro levantamento da instituição, divulgado nesta quarta-feira (20), a produção
brasileira deverá ficar entre 49,13 milhões e 51,94 milhões de sacas de 60 quilos de café
beneficiado.
Para o diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, João Marcelo Intini, há uma
retomada de áreas de produção, que sofreram por diversos fatores que prejudicaram a
qualidade do parque cafeeiro. "O clima favorável, o preço e o manejo compõem condições para
que as áreas que não estavam em boa situação fossem recompostas", explicou. "Isso gera
incremento de produção e volume. Com exceção do Paraná, todos os Estados têm ganho de
produtividade", relatou.
Segundo Intini, mesmo que a expansão da área não seja elevada, o volume de café será maior
em 2016. "Todo o prognóstico indica clima melhor. O efeito do El Niño começa a diminuir. Os
padrões de chuva devem voltar dentro da normalidade", disse. Ele relatou, ainda, que a
situação atual do Paraná é de "bienalidade negativa" - o parque cafeeiro da região atravessa
ano de baixa produção, que deverá alternar para elevada safra no ano que vem.
Ele ponderou que, com exceção de eventos pontuais de chuvas tardias em alguns locais, o
desenvolvimento das lavouras tem ocorrido bem, de forma geral. No sul de Minas Gerais, por
exemplo, houve boas condições climáticas. "Lá a recomposição de área foi bastante positiva",
afirmou.
Pesquisa da UFLA é tema de reportagem especial sobre café na televisão
Ascom UFLA
20/01/2016
Camila Caetano (jornalista, bolsista/UFLA) e Ana Eliza Alvim (jornalista/UFLA)
No último sábado (16/1), o Jornal da EPTV
exibiu uma reportagem especial (disponível
abaixo desse texto) sobre a importância das
embalagens para o café especial. A
reportagem teve como foco a pesquisa em
desenvolvimento na Universidade Federal
de Lavras (UFLA) pelo professor do
Departamento de Engenharia da UFLA
(DEG) Flávio Meira Borém. “É necessário
proteger o café, colocar uma barreira entre o
café e o meio ambiente”, comentou o
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professor na reportagem.
A pesquisa tem o objetivo de analisar as características de cafés especiais após um período de
estocagem em embalagens específicas, produzidas em papel e plástico. A expectativa é de
trazer resultados revolucionários para o mercado de embalagens de café.
Atualmente, são utilizados sacos de juta, que, segundo o professor Borém, levam a perdas de
qualidade do café em curto período (menos de três meses), devido à variação do teor de água
nos grãos e sua interação com o ar ambiente. Há ainda as embalagens a vácuo, que
conseguem manter a qualidade dos grãos, contudo, possuem um alto custo.
Já com as novas embalagens, criadas pelas empresas Klabin S.A. e Videplast, que serão
utilizadas na pesquisa intitulada “Desenvolvimento de embalagens e métodos de
armazenamento para cafés especiais”, será possível constatar se os diferentes materiais que
constituem essas embalagens proporcionam resultados positivos para a manutenção dos
atributos sensoriais dos cafés especiais. As novas embalagens possuem uma alta barreira que
permite a preservação da qualidade dos grãos, e com um menor custo.
“Já são mais de doze meses de estudo, e o resultado dos testes surpreendeu os
pesquisadores. Eles enviaram o café para os Estados Unidos nas novas embalagens, e
quando chegaram lá, encontraram um café bem fresquinho” – trecho extraído da reportagem.
“A nossa felicidade foi na hora que nós abrimos as embalagens com alta barreira o café estava
absolutamente bem preservado, com cheiro de café fresco, novo” – complementou o professor
Borém em entrevista ao Jornal da EPTV.
A pesquisa tem como parceria a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), da Agência
Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e das empresas Klabin
S.A. e Videplast Indústria de Embalagens LTDA, além da colaboração da Bourbon Specialty
Coffees e da Carmocoffees. Representantes de três dessas empresas e instituições estiveram
na Universidade no dia 6 de janeiro para assinar o convênio.
A reportagem pode ser assistida no site do CNC, através do link
http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=11694.
CeCafé: exportação de café do Brasil é recorde de 36,89 mi de sacas em 2015
Agência Estado
20/01/2016
Tomas Okuda
O Brasil registrou exportação recorde de 36,89
milhões de sacas de 60 kg em 2015, o que
corresponde a um crescimento de 1,3% em
comparação com o ano anterior (36,42 milhões de
sacas). Os dados foram divulgado há pouco pelo
Conselho dos Exportadores de Café do Brasil
(CeCafé).
A receita cambial, no entanto, caiu 7% no ano
passado, para US$ 6,136 bilhões, ante US$ 6,597
bilhões em 2014. A queda é decorrente
principalmente da queda dos preços internacionais
do produto.
No último mês de 2015, a exportação brasileira atingiu 3,189 milhões de sacas, representando
queda de 0,9% ante o mesmo mês de 2014 (3,218 milhões de sacas). Em termos de receita
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cambial, houve redução de 25,2% em dezembro passado, para US$ 482,676 milhões (US$
645,450 milhões em dezembro de 2014).
O relatório completo pode ser acessado no site do CNC, através do link:
http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=17.
Carvalhaes: é cedo para estimar queda na exportação neste 1º semestre
Agência Estado
20/01/2016
Tomas Okuda
O presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil
(Cecafé), Nelson Carvalhaes, disse ontem que a exportação
brasileira do grão em 2016 vai depender do tamanho da safra
nacional, a maior do mundo, cuja colheita começa entre abril e maio.
"Devemos pelo menos repetir o resultado da exportação de 2015,
dependendo da nova safra, que promete ser boa", afirmou ele.
No curto prazo, no primeiro semestre de 2016, Carvalhaes observou
que ainda é cedo para se prever uma possível redução da exportação
brasileira do grão no período, considerando a menor oferta nacional
em 2014 e 2015, por causa de adversidades climáticas, e da diminuição dos estoques internos.
"É possível que ocorra uma redução da exportação no primeiro semestre, mas ainda é cedo
para estimar um número", disse.
Com relação aos preços, Carvalhaes comentou que é difícil afirmar que as cotações não vão
cair em 2016, pois depende de muitos fatores, como o comportamento da economia global. "A
tendência são preços bons (do café) para quem compra e razoáveis para quem produz",
informou.
Carvalhaes também avaliou que não há preocupação com a questão logística, principalmente
levando em conta os acidentes nos portos, como o vazamento de produtos na semana
passada em Santos. "O Brasil não tem perdido embarque. Foram problemas pontuais, que não
afetaram a cadeia produtiva do café, o que pode ser confirmado pelo desempenho recorde em
2015", argumentou.