O documento discute: (1) A construção de terreiros para café de baixo custo será demonstrada na FEMAGRI; (2) A 21a edição da Fenicafé teve resultado positivo com volume de negócios de R$32 milhões; (3) A falta de chuva vem prejudicando a produção de café conilon no Espírito Santo, reduzindo a produtividade e aumentando custos.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 14 e 15/03/2016
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Femagri ensina cafeicultores a construir terreiro com baixo custo
Imprensa Femagri
14/03/2016
Mexer o café no terreiro é um dos pontos de
atenção do cafeicultor para manter a
qualidade dos grãos depois de colhido. É
nesta etapa que começa o trabalho do
produtor para conseguir padrões de
qualidade elevados durante a classificação,
refletindo em comercializações mais
favoráveis para atender aos paladares mais
exigentes. Durante a 15ª FEMAGRI - Feira
de Máquinas, Implementos e Insumos
Agrícolas, realizada pela Cooxupé,
profissionais do campo construirão, ao vivo,
terreiro a base de lama de cimento com implantação de baixo custo aos cafeicultores. A
demonstração acontecerá na Fazendinha da Feira, de 16 a 18 de março.
O gerente do departamento de Desenvolvimento Técnico da Cooxupé, Mário Ferraz, confirma a
importância do terreiro na lida do cafeicultor. "Entre todos os processos pós-colheita, o terreiro
tem grande influência na conservação da qualidade do café. Os produtores precisam ficar
atentos nesta etapa e se prepararem, fazendo o dimensionamento correto de seus terreiros,
pois se esta área receber um volume maior que o suportado, a safra corre o risco de
fermentação perdendo, automaticamente, a qualidade", explica o engenheiro agrônomo.
Além do terreiro feito com lama de cimento, a FEMAGRI ainda traz na Fazendinha
demonstrações de sistema de irrigação para as lavouras de café e de diferentes sistemas de
plantios que podem ser adotados nas lavouras. A cooperativa ainda apresentará aos
produtores a instalação de biodigestor como alternativa para o descarte correto de água
residuária gerada no processamento pós-colheita via úmida.
Quebra-ventos e plantas de cobertura também serão demonstrados aos cafeicultores como
formas minimizar as mudanças climáticas e aumentar a produtividade. O Núcleo de Educação
Ambiental estará presente no evento, passando informações sobre a regularização ambiental
das propriedades.
Outro espaço que chama a atenção do público é onde ficam as invenções dos produtores. A
criatividade deles dá forma e movimento em máquinas inventadas ou adaptadas, trazendo
redução de custo e mais facilidade na execução das atividades do cafeicultor. Neste ano, 19
invenções estarão expostas incluindo, entre os itens, moto adaptada para roçar café e para
adubar a terra; motocicleta multifuncional, além de bomba d´água feita com pulverizador costal
- criação de baixo custo e que, segundo o produtor de São Pedro da União, não consome
energia elétrica nem combustível.
A FEMAGRI funcionará das 08h às 18h. A entrada é gratuita.
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Com resultado positivo, Fenicafé fecha sua 21ª edição
Fenicafé Divulgação
14/03/2016
A 21ª edição da Fenicafé – Feira Nacional
de Irrigação em Cafeicultura fecha com
balanço positivo. A organização do evento,
realizado de 08 a 10 de março, em Araguari,
no Triangulo Mineiro, acredita que o volume
de negócio possa ultrapassar a casa dos 32
milhões de negócios. “É claro que a feira é o
primeiro contato entre empresários e
produtores. A negociação se dá ao longo
dos meses e este número pode mudar”,
adianta superintende da ACA, Maria Cecília,
que coordena a Fenicafé.
O número de empresas expositoras também surpreendeu a organização. “Mesmo com as
condições não favoráveis à realização do evento, juntamos parcerias e conseguimos promover
novamente a Fenicafé. Este ano, o número de empresas expositoras foi maior que a do ano
passado, mas é, no momento de crise econômica, que os produtores mostram a necessidade
de se adequar”, avalia, dizendo que “outro fator de grande importância e que contribui para o
crescimento do evento são os anuários e as pesquisas realizados pela Associação dos
Cafeicultores de Araguari no Campo Experimental Izidoro Bronze”.
Ainda, segundo a superintendente da ACA, Maria Cecília, o feedback dos participantes e
palestrantes que aqui estiveram garantem a credibilidade do evento, já na sua 21ª edição, faz
com que as pessoas se agendem para a próxima Fenicafé. Entre agradecimentos, Maria
Cecília destacou o apoio da prefeitura municipal de Araguari, entre outros parceiros.
O presidente da Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA) disse que a associação,
entidade promotora do evento só tem a comemorar. “A Fenicafé foi um sucesso. Enfrentamos
um período de crise e podemos ver uma feira cheia e expositores satisfeitos. Portanto, a
realização deste evento já demonstrou os resultados que dele se esperam, pois a cada ano
vem aumentando consideravelmente a produtividade com a redução nos custos de produção”,
explica Claudio Garcia.
Visita ilustre – Entre as autoridades presentes na solenidade de abertura, a Fenicafé recebeu
a visita do vice-governador do estado de Minas Gerais Antônio Andrade. Andrade, que foi
ministro da Agricultura entre os anos de 2013 e 2014, cumprimentou presidente da ACA,
Cláudio Morales Garcia, “pela coragem de realizar a Fenicafé neste momento. Atravessamos
uma crise econômica, mas ela não afeta de forma alguma o setor do agronegócio”, enfatizou.
Reivindicação – Em seu discurso, o prefeito de Araguari, Raul José Belém, disse ter muito
orgulho de ter visto seu pai ser um dos precursores da cafeicultura aragurarina. “Nossos
produtores são guerreiros. Hoje Araguari é a cidade que mais produz café por hectare, já
podemos nos considerar líderes no setor; líderes em tecnologia”. O prefeito Raul Belém
aproveitou a oportunidade para entregar ao vice governador um oficio que reivindica a
retomada das obras de duplicação LMG-748, que liga Araguari à Indionópolis.
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Discursos e polêmicas – O presidente do Conselho Nacional do Café, deputado Silas
Brasileiro, afirmou que a semana foi difícil para a cafeicultura brasileira em função do relatório
da organização não governamental dinamarquesa Danwatch.
Segundo o presidente do CNC, a ação da entidade no momento está voltada para “conter
essas informações”. Brasileiro disse que procurou representante do Itamaraty que é
responsável pelos produtos de base. “Enviamos a ele nossa nota de repúdio, assim como
mandamos para todas as embaixadas do Brasil no exterior e também para a Organização
Mundial do Comércio e adidos agrícolas internacionais, para que esses agentes possam
defender nossos interesses”.
Food Trucks – Os Food Trucks estão ganhando espaço e não foi diferente aqui na Fenicafé.
Três Deles participaram do maior evento da cafeicultura irrigada do pais. Tratam-se do Libertas
– Livre para comer bem; Doceria Luz e Tatá Beer. O Libertas traz os mais variados pratos da
comida mineira e, na Fenicafé, apresentou inusitadas iguarias. Já as bebidas ficam a cargo da
Tatá Beer. Como sobremesa, os visitantes da Fenicafé podem se deliciar no Doceria Luz.
Novidades – A Fenicafé já se mostrou como uma vitrine de produtos e serviços. Todos os
anos, as empresas expositoras deixam para lançar seus produtos aqui, na maior Feira Irrigação
em Cafeicultura do país. Entre as novidades lançadas em 2016, destacam-se a colhedeira
eletrônica da TDI, a Gama Phylgreen, da Tradecorp fertilizantes; o sistema UManage; o
inseticida Benevia®; a máquina CaféCap; a Jacto K3500; e a Oxbo 9220, entre outros.
Responsabilidade ambiental – As ações sustentáveis começam a se tornar uma tendência e
chegam também à Fenicafé. Para isso, a organização contabilizou as emissões de Gás
Carbônico (CO²) emitidas na atmosfera e farão a sua neutralização. Ela se dá por meio do
plantio de árvores correspondente a quantidade de gases de efeito estufa que são emitidos
pelo evento. Ou seja, quanto maior for o evento, mais árvores deverão ser plantadas para
captar CO2 e armazená-lo em forma de biomassa, retirando assim os gases da atmosfera. No
caso da Fenicafé, cerca de 100 árvores serão plantadas.
O evento é promovido pela Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA) e pela Federação
dos Cafeicultores do Cerrado, com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e
abastecimento (Mapa), Embrapa Café, Prefeitura e Câmara Municipal de Araguari.
Falta de água para irrigação prejudica os cafezais no Espírito Santo
Globo Rural
15/03/2016
Vico Iasi
Produtores de café conilon do Espírito Santo, principal produtor do país, estão sofrendo com a
estiagem dos últimos meses. A situação de alguns cafeicultores é de desespero.
No Espírito Santo, a falta de água para irrigação traz dificuldades para os produtores de café
conilon. O estado é o maior produtor nacional de um tipo de café, que rende uma bebida
encorpada e rica em cafeína: o café conilon.
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O problema é que de uns meses para cá, os agricultores capixabas estão sofrendo com a falta
de água para irrigar os cafezais.
A região de São Gabriel da Palha, no noroeste do Espírito Santo, é terra de sol forte, muito
calor e milhares de pequenos sitiantes, que trabalham principalmente com café conilon irrigado.
O problema é que choveu pouco nos últimos dois anos. Com isso, as reservas de água da
região foram secando e muitas famílias tiveram que reduzir ou até parar a irrigação dos
cafezais.
Ângela Risse e Adeir Boecker cultivam 21 hectares de café e estão assustados. Eles contam
que, em 2015, as chuvas não passaram 430 milímetros. Um terço do que costuma chover na
região.
“Eu nunca presenciei uma seca dessa grandiosidade. Nunca, primeira vez. Esta está
realmente sendo uma seca estarrecedora”, fala Ângela.
O sistema de irrigação do sítio se baseia em represas que armazenam água durante os meses
de chuva. O casal tem cinco reservatórios. Dois tem pouca água e três estão totalmente secos.
Com irrigação normal, Ângela e Adeir costumam colher, em média, 55 sacas de café por
hectare. Nesse ano, a previsão é que produtividade não passe de 25.
Outro problema foi o calor excessivo dos últimos seis meses, que provocou o secamento e a
queda de folhas e derrubou ainda mais a produção.
Situações como da Ângela e do Adeir se repetem em toda a região. Segundo a Cooabriel, que
é a principal cooperativa de cafeicultores do Espírito Santo, a falta de água para irrigação deve
provocar uma queda na produção de 35%, em relação ao que seria uma safra normal.
O aumento dos custos de produção tem sido outra dor de cabeça. Humberto Damasceno tem
nove hectares de café, que mantém com ajuda da esposa, Neurizete e dois filhos. A família
calcula que de um ano para cá, os gastos subiram quase 40%.
“A energia subiu muito, está caro, os adubos que a gente está usando por causa do preço do
dólar, aí tudo foi aumentando”, diz Humberto.
Na opinião do presidente da Cooabriel, Toninho de Souza Neto, o que poderá trazer algum
alívio para os agricultores nos próximos meses é o preço do conilon. Afinal, com safra
pequena, a tendência é de cotações melhores ao longo do ano.
Toninho também lembra que a seca atual revelou uma fragilidade do setor: é preciso ajustar a
área cultivada ao volume de água disponível em cada sítio.
“Nós não estávamos preparados jamais para uma seca dessas. Eu nunca achava que ia dar
uma seca tão grande então nós temos que nos preparar mesmo. Plantar ou não mais café.
Porque não adianta só plantar se você não tem água”.
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Café com selo do Certifica Minas começa a ser vendido pela internet
Ascom Emater-MG
15/03/2016
Raquel Paes Leme
O café produzido na Fazenda Ninho da Águia, no município
do Alto Caparaó, na Zona da Mata mineira, ganhou o mundo
virtual e passou a ser comercializado também pela internet.
A propriedade onde ele é cultivado faz parte do programa
Certifica Minas Café, criado pelo Governo do Estado de
Minas para atestar as boas práticas de produção, seguindo
padrões internacionais. O café da fazenda também recebeu
recentemente o prêmio Coffee of the Year 2015 (Café do
Ano), do mais importante e concorrido concurso de café do
país, além do primeiro lugar no Concurso Estadual de
Qualidade dos Cafés de Minas Gerais 2015. O produto já é
exportado para Inglaterra, Alemanha, França, Austrália e
Japão.
A propriedade faz parte do Certifica Minas Café desde 2012. O programa é executado pela
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG), em parceria com o Instituto
Mineiro de Agropecuária (IMA). O selo do Certifica Minas, obtido pela fazenda, estampa a
embalagem de café. Este ano, o produto passou a fazer parte o catálogo do Café Store, um
dos mais renomados sites de vendas de café e produtos ligados à cafeicultura do país. O site
(www.cafestore.com.br) criou a série Coleção Café Store, um projeto que busca parceria direta
com produtores e microtorrefadores disponibilizando cafés especiais e exclusivos para compra
pela internet. O café da fazenda Ninho da Águia é o primeiro grão a integrar a série criada pelo
site de vendas.
“A presença no site, de certa forma, é um reconhecimento ao trabalho de certificação das
propriedades que adotam boas práticas de produção, uma gestão moderna da propriedade,
que incentivam a preservação ambiental. Além disso, a comercialização das commodities no
mundo virtual já é uma tendência do mercado e o café não podia ficar fora”, afirma o
coordenador técnico da Emater-MG, Bernardino Cangussu.
O Certifica Minas Café
O Certifica Minas Café estimula os produtores a adotarem boas práticas de produção, uma
gestão moderna da propriedade e incentiva a preservação ambiental. De acordo com o
coordenador técnico da Emater-MG, o programa orienta o produtor para que utilize práticas que
preservem a qualidade do café. “Os cuidados devem começar na colheita com a busca e
seleção de grãos maduros. O produtor deve ter bastante cuidado no processo de seleção para
separar os grãos verdes e os que avançaram demais na maturação, utilizando somente
aqueles que estão no ponto ideal. A secagem do grão deve ser feita de forma lenta e
acompanhada permanentemente para não haver fermentação indesejada” afirma Bernardino.
Atualmente, 214 municípios mineiros participam do Certifica Minas Café. O número de
propriedades certificadas é de cerca de 1.200. E 800 propriedades estão em processo de
certificação. “Quando o produtor coloca o selo do Certifica Minas no café que ele produz, ele
cria a possibilidade dos consumidores terem acesso a um café cultivado de forma sustentável e
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de excepcional qualidade. Um processo que respeita o meio ambiente, as pessoas que
trabalham na produção e o consumidor”, comenta Bernardino.
Para receber o certificado, o produtor deve procurar a Emater-MG para que a empresa realize
um trabalho de assistência técnica na sua propriedade. O produtor terá prazo de cerca de um
ano para se adequar as exigências do programa. Após ter realizado as adequações ele é
auditado pelo IMA e, se tiver cumprido todos os requisitos exigidos, recebe o certificado e
poderá utilizar o selo do Certifica Minas Café.
Embarques de café torrado e moído mantêm crescimento
Mapa - Assessoria de comunicação social
15/03/2016
Inez De Podestà
As exportações de café torrado e moído cresceram 41,1% em faturamento e 21,7% em volume
no primeiro bimestre do ano, em relação ao mesmo período de 2015. Os dados são do Informe
Estatístico do Café, publicado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Apesar da quantidade de café torrado e moído ainda ser pequena – 4,5 mil sacas de 60 Kg–, o
produto exportado vem se recuperando desde 2014, com aumento de 5,9% nos dois primeiros
meses deste ano. O café solúvel também apresenta crescimento de 4,3% nesse período,
segundo Airton Camargo, assessor do Departamento de Crédito, Recursos e Riscos da SPA.
Os principais importadores do grão torrado e moído são os Estados Unidos e países da
América do Sul, como Bolívia, Uruguai, Paraguai, Chile e Argentina.
De acordo com a publicação online, a quantidade total exportada (verde, solúvel, torrado e
moído, outros extratos e casca e películas) nestes dois primeiros meses do ano é igual ao do
mesmo período de 2015, de 5,76 milhões de sacas, o equivalente a US$ 851,1 milhões.
Camargo diz que, neste aspecto, o valor reflete mais um ano positivo para o setor da
cafeicultura nacional.
Os tradicionais importadores do café brasileiro se mantiveram no período estudado: EUA,
Alemanha, Itália, Japão e Bélgica.
Os números estimados para a nova safra (50,5 milhões de sacas, conforme a Conab)
recuperam a participação do Brasil na produção mundial, passando de 30,1% para 35,2%.
Além dos dados de produção, o Informe Estatístico do Café, traz números da área plantada,
produtividade, consumo interno, estoques públicos e privados, preços e o ranking de produção
e consumo mundiais.
Confira o Informe Estatístico do Café de fevereiro, acessando o link
http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/vegetal/Estatistica/Caf%C3%A9/informes-
estatisticos-cafe-fevereiro-2016.xlsx.
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Faturamento das lavouras e pecuária atinge R$ 515,2 bi em 2016
Mapa - Assessoria de comunicação social
14/03/2016
João Carlos Rodrigues
O valor bruto da produção agropecuária (VBP) registra alta em 2016 em relação a 2015.
Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (14) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA)
do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o faturamento do setor dentro
dos estabelecimentos rurais é estimado em R$ 515,2 bilhões, o que representa um aumento de
0,7% na comparação com os R$ 511,4 bilhões do ano passado.
De acordo com os números da SPA, o valor dos principais produtos das lavouras é de R$
338,6 bilhões e da pecuária, de R$ 176,6 bilhões. Entre as lavouras, o destaque é para a soja,
que deve representar este ano 36,5 % do valor desse grupo, seguida pela cana-de-açúcar,
14,5 %, e milho, 13 %. Na pecuária, a liderança é da carne bovina (42,5%). Em seguida,
aparecem a carne de frango (28,8%), o leite (14,4%), a carne suína (7,7%) e os ovos (6,6%).
Entre os produtos que vêm obtendo melhores resultados no VBP em 2016, destacam-se a
banana (+15%), batata-inglesa (+11,6%), cacau (+9,3%), café (+17,7 %), soja (+12,3 %), trigo
(+16,8%) e maçã (+25%).
“Os preços reais mais elevados neste ano favorecem vários produtos, como a batata-inglesa,
café conilon, soja, uva e maçã, embora na relação de produtos analisados nesta pesquisa
predominam os preços mais baixos do que em 2015”, assinala o coordenador-gera de Estudos
e Análises da SPA, José Gasques.
Os dados regionais mostram que o maior faturamento do valor bruto da produção agropecuária
é no Sul, com R$ 150,3 bilhões. Em seguida, aparece o Centro-Oeste, com R$ 142,6 bilhões.
O Sudeste ocupa a terceira posição, com R$ 133,9 bilhões, o Nordeste, a quarta, com R$ 49,8
bilhões, e o Norte, a quinta, com R$ 30 bilhões. Entre as unidades da federação, a liderança é
de Mato Grosso, seguido por São Paulo e Paraná.
Jamboree reúne profissionais do café para workshops e palestras em Brasília
Revista eSpresso
15/03/2016
No próximo dia 19 de março,
Brasília recebe o Jamboree Brasil
Café, evento que reúne
profissionais que trabalham com o
grão e interessados pelo tema para
discutir tendências, preparos,
produção, torrefação e
equipamentos.
A edição Centro-Oeste contará com
as palestras “O que há de novo no
mundo das cafeterias”, do jornalista
especializado em gastronomia,
Rafael Tonon, e “Extração de café:
uma visão microscópica”, do
8. Conselho Nacional do Café – CNC
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idealizador do evento, Ensei Neto (foto: Café Editora).
Além disso, os chamados Laboratórios de Experiências, divididos em estações de trabalho,
trarão uma harmonização de café com cachaça, workshops com o moinho manual Bravo,
apresentação de porta-filtro em porcelana da marca Melitta e baristas de cafeterias de Brasília
e Goiânia apresentando diferentes métodos de extração de café.
As vagas são limitadas e a inscrição dá acesso a todas as palestras e workshops. Durante o
evento haverá, ainda, exposição de cartuns “Minha Vida Cafeinada” do artista visual Daniel
Kondo.
Serviço
Jamboree Brasil Café/Centro-Oeste
Data: 19 de março, de 8h às 18h
Local: Salão do Brasília Palace Hotel, SCEN Trecho 1, Asa Norte
Inscrição: R$ 125
Mais informações: http://jamboreebrasil.coffee/ e www.facebook.com/JamboreeBrasilCafe
Vietnã: exportação de café avança 27,3% nos dois primeiros meses do ano
Agência Estado
15/03/2016
As exportações de café pelo Vietnã, segundo maior produtor e principal fornecedor de robusta
no mundo, avançaram 27,3% no acumulado dos meses de janeiro e fevereiro, na comparação
com o mesmo período de 2015, afirmou nesta terça-feira o serviço alfandegário do país. No
bimestre, os embarques somaram 296,7 mil toneladas (4,95 milhões de sacas de 60 kg).
Já no mês de fevereiro, as exportações totalizaram 118,9 mil toneladas (1,98 milhão de sacas),
recuo de 30,1% na comparação com janeiro. As festividades do ano novo chinês pesaram
sobre o volume embarcado, já que os negócios ficaram em segundo plano por mais de uma
semana, afirmam analistas.
Seca – O ministério das Relações Exteriores do Vietnã afirmou na última segunda-feira (14)
que iniciou conversas com diplomatas chineses para solicitar a abertura das comportas da
represa Jinghong, no rio Mekong, para mitigar os impactos do clima seco sobre as lavouras do
país. O cultivo de arroz é o mais afetado, ainda que os campos de café também estejam
sofrendo prejuízos. A expectativa é que o clima continue seco até junho. O porta-voz do
ministério disse que o governo chinês concordou com o pedido e vai aumentar a vazão das
águas a partir desta semana até abril. Fonte: Dow Jones Newswires.