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Conselho Nacional do Café – CNC
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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 18/04/2016
Acesse: www.cncafe.com.br
CNC se posiciona sobre novas denúncias de trabalho escravo em fazendas de Brasil
Notícias Agrícolas
18/04/2016
Jhonatas Simião
A cafeicultura brasileira voltou a ser alvo de denúncias
envolvendo trabalho escravo nesta quarta-feira (13). Um
relatório conjunto publicado pela Catholic Relief Sevices,
uma agência internacional humanitária da comunidade
católica dos Estados Unidos, e a organização Repórter Brasil
aponta a ocorrência dessas condições em pelo menos 15
fazendas de café espalhadas pelo Brasil.
O CNC (Conselho Nacional do Café) "lamenta o fato e
recorda que essa atitude cria o risco de uma repercussão
negativa na cadeia, gerando retrocessos, uma vez que essas entidades prestam um desserviço
na luta contra o trabalho escravo e ‘punem’ o Brasil e sua cafeicultura exatamente por serem
transparentes e rigorosos na defesa do trabalhador".
Para a pesquisa, as instituições se basearam em entrevistas com trabalhadores rurais, fiscais,
produtores e sindicalistas. O relatório descreve que os agrícolas são "submetidos a trabalhos
forçados, trabalho extenuante, condições de trabalho degradantes e servidão por dívidas", o
que o governo brasileiro considera como "condições análogas à escravidão". Mas admite que
isso "não é muito amplo" no setor.
As condições descritas pelos inspetores em um sítio visitado inclui jornadas de 11 horas de
trabalho, casas sem banheiros e água imprópria para o consumo humano. Também há relatos
de vítimas de servidão por dívidas e de trabalhadores que não tinham permissão para deixar as
fazendas.
O CNC é totalmente contrário e repudia toda e qualquer forma de trabalho análoga à
escravidão. "Destacamos que os escassos casos existentes já foram identificados pela Justiça
Brasileira, que está analisando e dará o veredito a respeito. Se comprovada a existência de
trabalho análogo à escravidão, somos favoráveis à punição", diz a nota enviada ao Notícias
Agrícolas.
Há pouco mais de um mês, a ONG dinamarquesa Danwatch também denunciou a ocorrência
de graves problemas na produção de café do Brasil. Segundo a instituição, as más condições
trabalhistas afetam a cadeia de fornecedores das duas maiores empresas globais de café – a
Nestlé, sediada na Suíça, e a multinacional holandesa Jacobs Douwe Egberts. Juntas, elas
controlam aproximadamente 40% das vendas mundiais do produto.
Veja, abaixo, o posicionamento na íntegra elaborado pelo Conselho Nacional do Café:
“Inicialmente, é muito importante destacar que o Brasil é completamente contrário e repudia
toda e qualquer forma de trabalho análoga à escravidão. Dito isso, destacamos que os
escassos casos existentes já foram identificados pela Justiça Brasileira, que está analisando e
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dará o veredito a respeito. Se comprovada a existência de trabalho análogo à escravidão,
somos favoráveis à punição.
Por outro lado, entendemos que o mundo deveria tomar como exemplo o combate por parte do
Brasil a todas as formas de exploração no trabalho e a dedicação que o País possui na
preservação do meio ambiente, dispondo das mais rígidas legislações mundiais nesses
setores.
O fato de sermos expostos é exatamente porque assumimos a responsabilidade do combate a
crimes ambientais e trabalhistas, o que demonstra que nossa fiscalização existe e funciona.
O CNC recorda que, de acordo com o Índice de Escravidão Global da Fundação Walk Free, o
Brasil tem o menor índice de trabalho escravo entre todos os países produtores de café no
mundo e possui a legislação mais moderna e as melhores formas de combate à escravidão do
que qualquer nação produtora de café no planeta.
Além disso, no Ranking de Responsabilidade Governamental na Luta Contra a Escravidão,
também da Fundação Walk Free, o Brasil ocupa a 14ª posição – entre 167 nações –, liderando
a categoria ‘BB’, acima de países como Alemanha, Canadá, França, Itália e principalmente
Dinamarca, nação esta que teve um de seus órgãos governamentais financiando o tendencioso
relatório.
Essa colocação no ranking é importante porque a classificação leva em conta a análise dos
seguintes itens:
(i) Identificação e apoio às vítimas resgatadas;
(ii) Mecanismos de justiça penal que combatam as condições análogas à escravidão;
(iii) Existência de mecanismos de coordenação e responsabilidade governamental;
(iv) Existência de aparato institucional que permita o ataque às condições de trabalho
análogas à escravidão; e
(v) Interrupção da aquisição, por parte de empresas e governos, de bens e serviços
produzidos através de condições similares ao trabalho escravo.
Mesmo cientes de todo o arcabouço positivo de combate a formas de trabalho análogo a
escravo no Brasil, determinadas instituições e ONGs ainda insistem na divulgação de trabalhos
“viesados” e distorcidos, pegando uma parcela minúscula dentro do universo da cafeicultura
brasileira e a disseminando como uma realidade de toda a atividade.
O CNC lamenta o fato e recorda que essa atitude cria o risco de uma repercussão negativa na
cadeia, gerando retrocessos, uma vez que essas entidades prestam um desserviço na luta
contra o trabalho escravo e "punem" o Brasil e sua cafeicultura exatamente por serem
transparentes e rigorosos na defesa do trabalhador.
Discordamos veemente disso, pois, por termos a legislação mais rígida do mundo, com critérios
tão ou mais rigorosos que os da própria Organização Internacional do Trabalho (OIT),
deveríamos ser recompensados e não penalizados”.
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O café brasileiro é sustentável e os compradores sabem disso
CaféPoint
18/04/2016
* Eduardo Cesar Silva
Recentemente, dois relatórios de ONGs internacionais mostraram ao mundo
casos de trabalho infantil e escravo em algumas fazendas de café do Brasil.
Ambos foram publicados pouco antes de grandes eventos internacionais, o
que fez alguns suspeitarem de intenções maliciosas para prejudicar a
imagem do nosso café. Acredito que a intenção seja colocar em discussão a
qualidade do trabalho nas lavouras para que o setor encontre soluções para
os problemas ainda existentes, não só no Brasil, mas em todos os países
produtores. E isso exige a participação dos demais elos da cadeia.
Na verdade, as empresas que supostamente compraram café colhido por menores de idade ou
escravos modernos receberam mais atenção da mídia internacional do que o próprio Brasil. No
Reino Unido, por exemplo, as notícias que saíram deram destaque para o posicionamento
destas empresas e o que elas fariam a respeito.
Os consumidores na Europa e nos Estados Unidos estão cada vez mais conscientes sobre
ética, meio ambiente e saúde, o que, entre outras consequências, está fazendo com que as
empresas abandonem até os corantes artificiais em favor dos naturais na fabricação de
alimentos. Essa tendência mais ampla foi analisada em outro artigo: http://goo.gl/8xkHTW.
Neste exato momento, a indústria do chocolate enfrenta uma pressão imensa dos
consumidores e ONGs, visto que as condições de trabalho em Gana e Costa do Marfim, os
dois maiores produtores de cacau do mundo, são críticas. Estima-se em mais de 2 milhões o
número de menores de idade trabalhando em condições precárias na produção de cacau
nessas nações. Embora seja um problema cuja solução depende principalmente do
governantes locais, é sobre as ações dos fabricantes de chocolate que a indignação dos
consumidores se faz presente.
Quanto ao café brasileiro, sua qualidade é reconhecida por toda a cadeia e as grandes
empresas de torrefação conhecem a realidade das lavouras nacionais. A cada ano, centenas
de profissionais estrangeiros ligados à exportadoras, torrefadoras e cafeterias visitam fazendas
no país. Só a UFLA recebe dezenas de estudantes e profissionais na InovaCafé anualmente e
eles ficam conhecendo toda a estrutura da universidade votlada para o café. Todos eles sabem
que os tais relatórios mostram as excessões que precisam ser combatidas, não a regra da
cafeicultura brasileira.
O Brasil, hoje, é um grande fornecedor de
cafés certificados, com importância
estratégica para as torrefadoras
comprometidas em comprar cada vez mais
produto sustentável. Como exemplo disso,
destaca-se que a Lavazza lançou uma nova
linha de cafés sustentáveis (foto: FoodBev)
para o segmento de hotéis e restaurantes.
São quatro opções com certificação
Rainforest Alliance: três blends do Brasil e um da Tanzânia. Os relatórios das ONGs podem até
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comprometer a imagem do café brasileiro perante algumas pessoas (bem poucas, acredito),
mas a realidade do mercado, evidenciada pela qualidade dos grãos nacioanais, fala mais alto.
E este é o melhor marketing que pode haver para o nosso café.
* Coordenador do Bureau de Inteligência Competitiva do Café e professor do Departamento de
Adminsitração e Economia da UFLA
Estados podem liberar fabricantes de café de antecipação de ICMS
Valor Econômico
18/04/2016
Laura Ignacio
Os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia foram
autorizados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) a liberar fabricantes de
café da antecipação do ICMS. Assim, nas operações entre os Estados signatários com café em
grão cru ou em coco, essas companhias podem pagar o imposto após a operação.
A novidade foi instituída por meio do Protocolo ICMS nº 12 do Confaz, publicado no Diário
Oficial da União. A antecipação foi criada pelo Protocolo nº 55, de 2013, para tentar inibir
transferências fictícias do produto, consideradas ilegais.
"Com isso, a empresa pode ter crédito acumulado de ICMS que não consegue usar para abater
o imposto a pagar. Houve quem entrasse com medida judicial para tentar livrar-se da
antecipação", afirma o advogado Marcelo Jabour, presidente da Lex Legis Consultoria
Tributária.
Atualmente, se a antecipação do imposto não é comprovada, as mercadorias ficam presas na
fronteira entre os Estados. Agora, as empresas indicadas pelos Estados - por serem
consideradas idôneas - serão incluídas em Ato Cotepe (nacional) e estarão liberadas da
obrigação.
A fiscalização dos estabelecimentos relacionados em Ato Cotepe poderá ser exercida, conjunta
ou isoladamente, pelos Estados envolvidos nas operações. Contudo, o Fisco da unidade
federada interessada deverá se credenciar previamente na Secretaria da Fazenda do Estado
do estabelecimento a ser fiscalizado.
O protocolo também deixa claro que os Estados poderão, a qualquer tempo, sugerir a exclusão
de empresas de Ato Cotepe.
Embarques de café somam US$ 1,3 bilhão no 1º trimestre
Mapa - Assessoria de comunicação social
18/04/2016
Inez De Podestà
As exportações brasileiras de café atingiram 8,8 milhões de sacas de 60 kg no primeiro
trimestre de 2016. Os embarques, principalmente para a União Europeia, Estados Unidos e
Japão, representaram divisas de US$ 1,3 bilhão. Os dados são do Informe Estatístico do Café,
atualizado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa).
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Segundo Airton Camargo, assessor do Departamento de Crédito, Recursos e Riscos da SPA,
as vendas externas, embora ainda em números um pouco inferiores às do ano passado (-
0,68%), vêm crescendo neste primeiro trimestre, sendo 9,2% de janeiro para fevereiro e 3,3%
de fevereiro para março, quando chegaram ao equivalente a 3,1 milhões de sacas.
A receita também registrou redução em relação ao ano anterior (-23,4%), por causa dos preços
médios inferiores (-22,9%). Mesmo assim, acumula crescimento (10,9% de janeiro para
fevereiro e agora mais 1,6%, atingindo US$ 454,8 milhões no mês de março.
No mercado interno, neste primeiro trimestre, os preços se mantiveram estáveis, alcançando
uma média de R$ 490 a saca de café verde da variedade arábica e de R$ 380 a a de robusta.
Entre os tipos de cafés, o verde representou 89,4% do total exportado, com 7,9 milhões de
sacas. Em seguida, vem o café solúvel, com 10% (875 mil sacas). O restante foi de café
torrado (8.145 sacas) e demais subprodutos – cascas, extratos e películas (60.181 sacas).
Os preços médios obtidos na exportação estão 22,9% inferiores aos do trimestre anterior,
passando de U$ 190,79 para U$ 147,19 a saca.
Na balança comercial do agronegócio, o café mantém o quinto lugar entre as commodities de
maior destaque, representando 6,5% de todas as exportações do agronegócio, seguida do
complexo soja, carnes (bovina, de ave e suína), produtos florestais e sucroalcooleiros.
Além dos dados de produção, o Informe Estatístico do Café traz números da área plantada,
produtividade, consumo interno, estoques públicos e privados, preços e o ranking de produção
e consumo mundiais.
Cooperativa leva café de cooperados a Coffee Expo Seoul 2016 e a SCAA Expo 2016
Coopinhal - Departamento de TI
18/04/2016
A Coopinhal, com o objetivo de
agregar valor ao café dos
cooperados, participou, de 14 a 17
de abril, da Coffee Expo Seoul 2016
(foto: Coopinhal), uma das
principais feiras do mercado
cafeeiro asiático, realizada na
Coreia do Sul, com o suporte do
Sistema OCB e da
OCESP/SESCOOP-SP, e da SCAA
Expo 2016, em Atlanta, nos
Estados Unidos, com apoio da
SYNGENTA NUTRADE.
Coffee Expo Seoul 2016 - A
Coopinhal, que participou do mesmo evento em 2015 e, desde então, já exportou para a Coreia
do Sul volume significativo de café especial, com maior valor agregado, agora pretende, com a
ação, firmar contrato de fornecimento de 30 contêineres de 320 sacas por ano, durante três
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anos. A indústria de café da Coreia duplicou nos últimos sete anos, com a "explosão" das
importações e do consumo interno, impulsionando o país para o posto de 11º maior mercado
de café do mundo. Assim, os sul-coreanos estão entre os maiores consumidores mundiais da
bebida e a nação é lar de mais de 12.300 lojas de café. Como a maioria do produto é
importada e com o surgimento de um gosto por novas variedades de bebidas quentes e frias, a
indústria de café coreana é, certamente, um lugar correto para se estar. Junto com a expansão
maciça do mercado cafeeiro da Coreia, a Coffee Expo Seoul dobrou seu tamanho em apenas
três anos, a partir de seu lançamento em 2012.
SCAA Expo 2016 - A SCAA Expo 2016 é o evento mais concorrido do ano nos Estados
Unidos, onde é possível aprender, crescer e compartilhar experiências com os mais renomados
profissionais das indústrias de café. A feira recebe centenas de expositores, milhares de
participantes e oferece mais de 130 cursos e eventos complementares para os visitantes. A
SCAA Expo foi projetada para ser um balcão único do profissional de café, possuindo tudo o
que existe de melhor para impulsionar seu sucesso na indústria e no mercado. A edição deste
ano também comportou a realização do US Barista Championship, o Campeonato Norte-
americano de Baristas.
SP: café, soja e milho registram aumento na produção, aponta Secretaria de Agricultura
Ascom SAA/SP
18/04/2016
Paloma Minke
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de
Economia Agrícola (IEA) e da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), divulga o
resultado das previsões de área e produção de culturas da safra agrícola 2015/16. O
levantamento, realizado no mês de fevereiro de 2016, consolida os números finais para as
culturas da batata e do feijão das safras das águas e traz o acompanhamento das culturas de
algodão, milho, arroz, cana-de-açúcar, laranja, mandioca, soja, tomate e trigo.
O café terá recorde de produção, indicando que a safra 2015/16, relativa à produção, e
2016/17 relativa à comercialização poderá chegar a 5,57 milhões de sacas, ou 334,4 mil
toneladas de café beneficiado, a maior quantidade registrada desde a década de 1970. Outro
fator que contribuiu para a colheita foi o clima favorável às lavouras, resultante do fenômeno El
Niño, que representará um incremento de 19,8% na colheita esperada para o EDR de São
João da Boa Vista e de 7,4% no EDR de Marília.
O estudo constata um aumento de 5,6% de produtividade na 1ª safra de milho, com elevação
em 1,9% na produção, em relação ao ano de 2015, principalmente devido a boa condição
climática. Em relação ao mercado, observa-se situação propícia ao produtor, tanto em relação
ao preço influenciado pela cotação elevada do dólar, quanto em relação ao baixo volume do
produto em estoque. As regiões de Itapetininga e São João da Boa Vista concentram
aproximadamente 25% do volume de produção paulista do milho de 1ª safra. O aumento de
12,3% da área plantada resultou no incremento de 10,4% na produção do milho safrinha,
apesar de registrar uma redução de 1,7% na produtividade.
O levantamento aponta ainda o crescimento de 6,7% de área cultivada e 18,3% na produção
da soja, equivalente a 2,64 milhões de toneladas do grão no Estado de São Paulo. Com os
resultados, espera-se o incremento de 10,9% na produção em relação à safra 2014/15.
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O cenário para a cana-de-açúcar se mostra mais promissor do que na safra anterior,
apontando um crescimento de 1,2% na produção, o equivalente a 441,7 milhões de toneladas,
e de 1,8% na produtividade, apesar de uma leve queda de 1% na área plantada.
Também houve aumento de 13,2% na área cultivada de batata das águas em relação à safra
anterior, que representa 7,6 mil hectares. No período, houve um crescimento de 32,9% na
produção, com ganhos de 17,4% na produtividade. O clima também foi um fator determinante a
essa cultura, sendo que 87,6% da produção está concentrada em Itapetininga, Itapeva, Avaré e
São João da Boa Vista.
A previsão é de aumento de 4,8% na área cultivada da batata da seca, equivalente a 8,9 mil
hectares, e de 13,0% na produção, com 272,2 mil toneladas, refletindo aumento de 7,8% na
produtividade esperada, em comparação à safra anterior.
A produção estimada pelo estudo para o feijão das águas é de 123,7 mil toneladas, número
27,4% superior à safra passada. O resultado se deve aos aumentos de 18,5% da área
cultivada e 7,5% da produtividade, totalizando com 2.256 kg/ha. As regiões de Itapeva e Avaré
foram as principais produtoras paulistas do grão, representando, respectivamente, 43,8% e
34,8% do total cultivado.
O feijão da seca deverá ter uma retração de 8,4% na área cultivada, o que representa 18,4 mil
hectares, que impactará na queda de 5,3% na produção em relação ao ciclo anterior. Contudo,
espera-se um aumento de 3,4% da produtividade, equivalente a 2mil quilos por hectare.
O estudo completo, que traz o detalhamento dos demais produtos da safra paulista, está
disponível No link http://www.iea.sp.gov.br/out/LerTexto.php?codTexto=14040.
Seca no Vietnã pode reduzir safra de café na principal área produtora
Thomson Reuters
18/04/2016
Ho Binh Minh
Reuters - A seca pode reduzir em cerca de um terço a produção de café da principal província
produtora do Vietnã, Daklak, na temporada 2016/17, para o menor nível em uma década, disse
uma autoridade do governo local nesta quinta-feira.
Uma produção menor no maior produtor de grãos robusta do mundo, junto com o aperto da
oferta do Brasil e da Indonésia, pode manter os preços globais do café firmes nos próximos
meses. No entanto, seu impacto nas exportações deve ser mínimo, com operadores dizendo
que muitos produtores têm estoques da última temporada.
A seca pode reduzir a safra de café de Daklak em cerca de 30 por cento ante as 450 mil
toneladas previstas anteriormente, disse Nguyen Hai Ninh, o vice-presidente do conselho do
Comitê do Povo de Daklak, o governo provincial.
"Danos causados pela seca são principalmente no café" disse Ninh á Reuters, nos bastidores
de um fórum de promoções em Hanói.
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GCA: estoques de café verde dos EUA sobem quase 160 mil sacas em março
Notícias Agrícolas
18/04/2016
Jhonatas Simião
Os estoques de café verde dos Estados Unidos
subiram quase 160 mil sacas em março deste ano,
totalizando 6,03 milhões de sacas. A informação foi
divulgada nesta sexta-feira (15) pela GCA (Green
Coffee Association) e indica que a demanda pelo grão no país continua firme nesses primeiros
meses do ano, mesmo em período de entressafra, apontam agências internacionais.
Em fevereiro, os estoques norte-americanos de café, sem torrar, eram de 5,87 milhões de
sacas, quando tiveram uma leve alta em relação ao primeiro mês de 2016, que registrou 5,83
milhões de sacas. Os Estados Unidos são um dos principais países importadores da
commodity brasileira.
Segundo dados do CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), os embarques
totais de café verde do Brasil em março atingiram 2,696 milhões de sacas de 60 kg, o volume é
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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 18/04/2016 Acesse: www.cncafe.com.br CNC se posiciona sobre novas denúncias de trabalho escravo em fazendas de Brasil Notícias Agrícolas 18/04/2016 Jhonatas Simião A cafeicultura brasileira voltou a ser alvo de denúncias envolvendo trabalho escravo nesta quarta-feira (13). Um relatório conjunto publicado pela Catholic Relief Sevices, uma agência internacional humanitária da comunidade católica dos Estados Unidos, e a organização Repórter Brasil aponta a ocorrência dessas condições em pelo menos 15 fazendas de café espalhadas pelo Brasil. O CNC (Conselho Nacional do Café) "lamenta o fato e recorda que essa atitude cria o risco de uma repercussão negativa na cadeia, gerando retrocessos, uma vez que essas entidades prestam um desserviço na luta contra o trabalho escravo e ‘punem’ o Brasil e sua cafeicultura exatamente por serem transparentes e rigorosos na defesa do trabalhador". Para a pesquisa, as instituições se basearam em entrevistas com trabalhadores rurais, fiscais, produtores e sindicalistas. O relatório descreve que os agrícolas são "submetidos a trabalhos forçados, trabalho extenuante, condições de trabalho degradantes e servidão por dívidas", o que o governo brasileiro considera como "condições análogas à escravidão". Mas admite que isso "não é muito amplo" no setor. As condições descritas pelos inspetores em um sítio visitado inclui jornadas de 11 horas de trabalho, casas sem banheiros e água imprópria para o consumo humano. Também há relatos de vítimas de servidão por dívidas e de trabalhadores que não tinham permissão para deixar as fazendas. O CNC é totalmente contrário e repudia toda e qualquer forma de trabalho análoga à escravidão. "Destacamos que os escassos casos existentes já foram identificados pela Justiça Brasileira, que está analisando e dará o veredito a respeito. Se comprovada a existência de trabalho análogo à escravidão, somos favoráveis à punição", diz a nota enviada ao Notícias Agrícolas. Há pouco mais de um mês, a ONG dinamarquesa Danwatch também denunciou a ocorrência de graves problemas na produção de café do Brasil. Segundo a instituição, as más condições trabalhistas afetam a cadeia de fornecedores das duas maiores empresas globais de café – a Nestlé, sediada na Suíça, e a multinacional holandesa Jacobs Douwe Egberts. Juntas, elas controlam aproximadamente 40% das vendas mundiais do produto. Veja, abaixo, o posicionamento na íntegra elaborado pelo Conselho Nacional do Café: “Inicialmente, é muito importante destacar que o Brasil é completamente contrário e repudia toda e qualquer forma de trabalho análoga à escravidão. Dito isso, destacamos que os escassos casos existentes já foram identificados pela Justiça Brasileira, que está analisando e
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck dará o veredito a respeito. Se comprovada a existência de trabalho análogo à escravidão, somos favoráveis à punição. Por outro lado, entendemos que o mundo deveria tomar como exemplo o combate por parte do Brasil a todas as formas de exploração no trabalho e a dedicação que o País possui na preservação do meio ambiente, dispondo das mais rígidas legislações mundiais nesses setores. O fato de sermos expostos é exatamente porque assumimos a responsabilidade do combate a crimes ambientais e trabalhistas, o que demonstra que nossa fiscalização existe e funciona. O CNC recorda que, de acordo com o Índice de Escravidão Global da Fundação Walk Free, o Brasil tem o menor índice de trabalho escravo entre todos os países produtores de café no mundo e possui a legislação mais moderna e as melhores formas de combate à escravidão do que qualquer nação produtora de café no planeta. Além disso, no Ranking de Responsabilidade Governamental na Luta Contra a Escravidão, também da Fundação Walk Free, o Brasil ocupa a 14ª posição – entre 167 nações –, liderando a categoria ‘BB’, acima de países como Alemanha, Canadá, França, Itália e principalmente Dinamarca, nação esta que teve um de seus órgãos governamentais financiando o tendencioso relatório. Essa colocação no ranking é importante porque a classificação leva em conta a análise dos seguintes itens: (i) Identificação e apoio às vítimas resgatadas; (ii) Mecanismos de justiça penal que combatam as condições análogas à escravidão; (iii) Existência de mecanismos de coordenação e responsabilidade governamental; (iv) Existência de aparato institucional que permita o ataque às condições de trabalho análogas à escravidão; e (v) Interrupção da aquisição, por parte de empresas e governos, de bens e serviços produzidos através de condições similares ao trabalho escravo. Mesmo cientes de todo o arcabouço positivo de combate a formas de trabalho análogo a escravo no Brasil, determinadas instituições e ONGs ainda insistem na divulgação de trabalhos “viesados” e distorcidos, pegando uma parcela minúscula dentro do universo da cafeicultura brasileira e a disseminando como uma realidade de toda a atividade. O CNC lamenta o fato e recorda que essa atitude cria o risco de uma repercussão negativa na cadeia, gerando retrocessos, uma vez que essas entidades prestam um desserviço na luta contra o trabalho escravo e "punem" o Brasil e sua cafeicultura exatamente por serem transparentes e rigorosos na defesa do trabalhador. Discordamos veemente disso, pois, por termos a legislação mais rígida do mundo, com critérios tão ou mais rigorosos que os da própria Organização Internacional do Trabalho (OIT), deveríamos ser recompensados e não penalizados”.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck O café brasileiro é sustentável e os compradores sabem disso CaféPoint 18/04/2016 * Eduardo Cesar Silva Recentemente, dois relatórios de ONGs internacionais mostraram ao mundo casos de trabalho infantil e escravo em algumas fazendas de café do Brasil. Ambos foram publicados pouco antes de grandes eventos internacionais, o que fez alguns suspeitarem de intenções maliciosas para prejudicar a imagem do nosso café. Acredito que a intenção seja colocar em discussão a qualidade do trabalho nas lavouras para que o setor encontre soluções para os problemas ainda existentes, não só no Brasil, mas em todos os países produtores. E isso exige a participação dos demais elos da cadeia. Na verdade, as empresas que supostamente compraram café colhido por menores de idade ou escravos modernos receberam mais atenção da mídia internacional do que o próprio Brasil. No Reino Unido, por exemplo, as notícias que saíram deram destaque para o posicionamento destas empresas e o que elas fariam a respeito. Os consumidores na Europa e nos Estados Unidos estão cada vez mais conscientes sobre ética, meio ambiente e saúde, o que, entre outras consequências, está fazendo com que as empresas abandonem até os corantes artificiais em favor dos naturais na fabricação de alimentos. Essa tendência mais ampla foi analisada em outro artigo: http://goo.gl/8xkHTW. Neste exato momento, a indústria do chocolate enfrenta uma pressão imensa dos consumidores e ONGs, visto que as condições de trabalho em Gana e Costa do Marfim, os dois maiores produtores de cacau do mundo, são críticas. Estima-se em mais de 2 milhões o número de menores de idade trabalhando em condições precárias na produção de cacau nessas nações. Embora seja um problema cuja solução depende principalmente do governantes locais, é sobre as ações dos fabricantes de chocolate que a indignação dos consumidores se faz presente. Quanto ao café brasileiro, sua qualidade é reconhecida por toda a cadeia e as grandes empresas de torrefação conhecem a realidade das lavouras nacionais. A cada ano, centenas de profissionais estrangeiros ligados à exportadoras, torrefadoras e cafeterias visitam fazendas no país. Só a UFLA recebe dezenas de estudantes e profissionais na InovaCafé anualmente e eles ficam conhecendo toda a estrutura da universidade votlada para o café. Todos eles sabem que os tais relatórios mostram as excessões que precisam ser combatidas, não a regra da cafeicultura brasileira. O Brasil, hoje, é um grande fornecedor de cafés certificados, com importância estratégica para as torrefadoras comprometidas em comprar cada vez mais produto sustentável. Como exemplo disso, destaca-se que a Lavazza lançou uma nova linha de cafés sustentáveis (foto: FoodBev) para o segmento de hotéis e restaurantes. São quatro opções com certificação Rainforest Alliance: três blends do Brasil e um da Tanzânia. Os relatórios das ONGs podem até
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck comprometer a imagem do café brasileiro perante algumas pessoas (bem poucas, acredito), mas a realidade do mercado, evidenciada pela qualidade dos grãos nacioanais, fala mais alto. E este é o melhor marketing que pode haver para o nosso café. * Coordenador do Bureau de Inteligência Competitiva do Café e professor do Departamento de Adminsitração e Economia da UFLA Estados podem liberar fabricantes de café de antecipação de ICMS Valor Econômico 18/04/2016 Laura Ignacio Os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia foram autorizados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) a liberar fabricantes de café da antecipação do ICMS. Assim, nas operações entre os Estados signatários com café em grão cru ou em coco, essas companhias podem pagar o imposto após a operação. A novidade foi instituída por meio do Protocolo ICMS nº 12 do Confaz, publicado no Diário Oficial da União. A antecipação foi criada pelo Protocolo nº 55, de 2013, para tentar inibir transferências fictícias do produto, consideradas ilegais. "Com isso, a empresa pode ter crédito acumulado de ICMS que não consegue usar para abater o imposto a pagar. Houve quem entrasse com medida judicial para tentar livrar-se da antecipação", afirma o advogado Marcelo Jabour, presidente da Lex Legis Consultoria Tributária. Atualmente, se a antecipação do imposto não é comprovada, as mercadorias ficam presas na fronteira entre os Estados. Agora, as empresas indicadas pelos Estados - por serem consideradas idôneas - serão incluídas em Ato Cotepe (nacional) e estarão liberadas da obrigação. A fiscalização dos estabelecimentos relacionados em Ato Cotepe poderá ser exercida, conjunta ou isoladamente, pelos Estados envolvidos nas operações. Contudo, o Fisco da unidade federada interessada deverá se credenciar previamente na Secretaria da Fazenda do Estado do estabelecimento a ser fiscalizado. O protocolo também deixa claro que os Estados poderão, a qualquer tempo, sugerir a exclusão de empresas de Ato Cotepe. Embarques de café somam US$ 1,3 bilhão no 1º trimestre Mapa - Assessoria de comunicação social 18/04/2016 Inez De Podestà As exportações brasileiras de café atingiram 8,8 milhões de sacas de 60 kg no primeiro trimestre de 2016. Os embarques, principalmente para a União Europeia, Estados Unidos e Japão, representaram divisas de US$ 1,3 bilhão. Os dados são do Informe Estatístico do Café, atualizado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Segundo Airton Camargo, assessor do Departamento de Crédito, Recursos e Riscos da SPA, as vendas externas, embora ainda em números um pouco inferiores às do ano passado (- 0,68%), vêm crescendo neste primeiro trimestre, sendo 9,2% de janeiro para fevereiro e 3,3% de fevereiro para março, quando chegaram ao equivalente a 3,1 milhões de sacas. A receita também registrou redução em relação ao ano anterior (-23,4%), por causa dos preços médios inferiores (-22,9%). Mesmo assim, acumula crescimento (10,9% de janeiro para fevereiro e agora mais 1,6%, atingindo US$ 454,8 milhões no mês de março. No mercado interno, neste primeiro trimestre, os preços se mantiveram estáveis, alcançando uma média de R$ 490 a saca de café verde da variedade arábica e de R$ 380 a a de robusta. Entre os tipos de cafés, o verde representou 89,4% do total exportado, com 7,9 milhões de sacas. Em seguida, vem o café solúvel, com 10% (875 mil sacas). O restante foi de café torrado (8.145 sacas) e demais subprodutos – cascas, extratos e películas (60.181 sacas). Os preços médios obtidos na exportação estão 22,9% inferiores aos do trimestre anterior, passando de U$ 190,79 para U$ 147,19 a saca. Na balança comercial do agronegócio, o café mantém o quinto lugar entre as commodities de maior destaque, representando 6,5% de todas as exportações do agronegócio, seguida do complexo soja, carnes (bovina, de ave e suína), produtos florestais e sucroalcooleiros. Além dos dados de produção, o Informe Estatístico do Café traz números da área plantada, produtividade, consumo interno, estoques públicos e privados, preços e o ranking de produção e consumo mundiais. Cooperativa leva café de cooperados a Coffee Expo Seoul 2016 e a SCAA Expo 2016 Coopinhal - Departamento de TI 18/04/2016 A Coopinhal, com o objetivo de agregar valor ao café dos cooperados, participou, de 14 a 17 de abril, da Coffee Expo Seoul 2016 (foto: Coopinhal), uma das principais feiras do mercado cafeeiro asiático, realizada na Coreia do Sul, com o suporte do Sistema OCB e da OCESP/SESCOOP-SP, e da SCAA Expo 2016, em Atlanta, nos Estados Unidos, com apoio da SYNGENTA NUTRADE. Coffee Expo Seoul 2016 - A Coopinhal, que participou do mesmo evento em 2015 e, desde então, já exportou para a Coreia do Sul volume significativo de café especial, com maior valor agregado, agora pretende, com a ação, firmar contrato de fornecimento de 30 contêineres de 320 sacas por ano, durante três
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck anos. A indústria de café da Coreia duplicou nos últimos sete anos, com a "explosão" das importações e do consumo interno, impulsionando o país para o posto de 11º maior mercado de café do mundo. Assim, os sul-coreanos estão entre os maiores consumidores mundiais da bebida e a nação é lar de mais de 12.300 lojas de café. Como a maioria do produto é importada e com o surgimento de um gosto por novas variedades de bebidas quentes e frias, a indústria de café coreana é, certamente, um lugar correto para se estar. Junto com a expansão maciça do mercado cafeeiro da Coreia, a Coffee Expo Seoul dobrou seu tamanho em apenas três anos, a partir de seu lançamento em 2012. SCAA Expo 2016 - A SCAA Expo 2016 é o evento mais concorrido do ano nos Estados Unidos, onde é possível aprender, crescer e compartilhar experiências com os mais renomados profissionais das indústrias de café. A feira recebe centenas de expositores, milhares de participantes e oferece mais de 130 cursos e eventos complementares para os visitantes. A SCAA Expo foi projetada para ser um balcão único do profissional de café, possuindo tudo o que existe de melhor para impulsionar seu sucesso na indústria e no mercado. A edição deste ano também comportou a realização do US Barista Championship, o Campeonato Norte- americano de Baristas. SP: café, soja e milho registram aumento na produção, aponta Secretaria de Agricultura Ascom SAA/SP 18/04/2016 Paloma Minke A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA) e da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), divulga o resultado das previsões de área e produção de culturas da safra agrícola 2015/16. O levantamento, realizado no mês de fevereiro de 2016, consolida os números finais para as culturas da batata e do feijão das safras das águas e traz o acompanhamento das culturas de algodão, milho, arroz, cana-de-açúcar, laranja, mandioca, soja, tomate e trigo. O café terá recorde de produção, indicando que a safra 2015/16, relativa à produção, e 2016/17 relativa à comercialização poderá chegar a 5,57 milhões de sacas, ou 334,4 mil toneladas de café beneficiado, a maior quantidade registrada desde a década de 1970. Outro fator que contribuiu para a colheita foi o clima favorável às lavouras, resultante do fenômeno El Niño, que representará um incremento de 19,8% na colheita esperada para o EDR de São João da Boa Vista e de 7,4% no EDR de Marília. O estudo constata um aumento de 5,6% de produtividade na 1ª safra de milho, com elevação em 1,9% na produção, em relação ao ano de 2015, principalmente devido a boa condição climática. Em relação ao mercado, observa-se situação propícia ao produtor, tanto em relação ao preço influenciado pela cotação elevada do dólar, quanto em relação ao baixo volume do produto em estoque. As regiões de Itapetininga e São João da Boa Vista concentram aproximadamente 25% do volume de produção paulista do milho de 1ª safra. O aumento de 12,3% da área plantada resultou no incremento de 10,4% na produção do milho safrinha, apesar de registrar uma redução de 1,7% na produtividade. O levantamento aponta ainda o crescimento de 6,7% de área cultivada e 18,3% na produção da soja, equivalente a 2,64 milhões de toneladas do grão no Estado de São Paulo. Com os resultados, espera-se o incremento de 10,9% na produção em relação à safra 2014/15.
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck O cenário para a cana-de-açúcar se mostra mais promissor do que na safra anterior, apontando um crescimento de 1,2% na produção, o equivalente a 441,7 milhões de toneladas, e de 1,8% na produtividade, apesar de uma leve queda de 1% na área plantada. Também houve aumento de 13,2% na área cultivada de batata das águas em relação à safra anterior, que representa 7,6 mil hectares. No período, houve um crescimento de 32,9% na produção, com ganhos de 17,4% na produtividade. O clima também foi um fator determinante a essa cultura, sendo que 87,6% da produção está concentrada em Itapetininga, Itapeva, Avaré e São João da Boa Vista. A previsão é de aumento de 4,8% na área cultivada da batata da seca, equivalente a 8,9 mil hectares, e de 13,0% na produção, com 272,2 mil toneladas, refletindo aumento de 7,8% na produtividade esperada, em comparação à safra anterior. A produção estimada pelo estudo para o feijão das águas é de 123,7 mil toneladas, número 27,4% superior à safra passada. O resultado se deve aos aumentos de 18,5% da área cultivada e 7,5% da produtividade, totalizando com 2.256 kg/ha. As regiões de Itapeva e Avaré foram as principais produtoras paulistas do grão, representando, respectivamente, 43,8% e 34,8% do total cultivado. O feijão da seca deverá ter uma retração de 8,4% na área cultivada, o que representa 18,4 mil hectares, que impactará na queda de 5,3% na produção em relação ao ciclo anterior. Contudo, espera-se um aumento de 3,4% da produtividade, equivalente a 2mil quilos por hectare. O estudo completo, que traz o detalhamento dos demais produtos da safra paulista, está disponível No link http://www.iea.sp.gov.br/out/LerTexto.php?codTexto=14040. Seca no Vietnã pode reduzir safra de café na principal área produtora Thomson Reuters 18/04/2016 Ho Binh Minh Reuters - A seca pode reduzir em cerca de um terço a produção de café da principal província produtora do Vietnã, Daklak, na temporada 2016/17, para o menor nível em uma década, disse uma autoridade do governo local nesta quinta-feira. Uma produção menor no maior produtor de grãos robusta do mundo, junto com o aperto da oferta do Brasil e da Indonésia, pode manter os preços globais do café firmes nos próximos meses. No entanto, seu impacto nas exportações deve ser mínimo, com operadores dizendo que muitos produtores têm estoques da última temporada. A seca pode reduzir a safra de café de Daklak em cerca de 30 por cento ante as 450 mil toneladas previstas anteriormente, disse Nguyen Hai Ninh, o vice-presidente do conselho do Comitê do Povo de Daklak, o governo provincial. "Danos causados pela seca são principalmente no café" disse Ninh á Reuters, nos bastidores de um fórum de promoções em Hanói.
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck GCA: estoques de café verde dos EUA sobem quase 160 mil sacas em março Notícias Agrícolas 18/04/2016 Jhonatas Simião Os estoques de café verde dos Estados Unidos subiram quase 160 mil sacas em março deste ano, totalizando 6,03 milhões de sacas. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (15) pela GCA (Green Coffee Association) e indica que a demanda pelo grão no país continua firme nesses primeiros meses do ano, mesmo em período de entressafra, apontam agências internacionais. Em fevereiro, os estoques norte-americanos de café, sem torrar, eram de 5,87 milhões de sacas, quando tiveram uma leve alta em relação ao primeiro mês de 2016, que registrou 5,83 milhões de sacas. Os Estados Unidos são um dos principais países importadores da commodity brasileira. Segundo dados do CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), os embarques totais de café verde do Brasil em março atingiram 2,696 milhões de sacas de 60 kg, o volume é 3,1% mais alto em relação ao mês de fevereiro.