1) A Cooxupé, maior cooperativa de café do Brasil, apareceu em diversas categorias de um ranking que avalia as principais empresas do país devido ao seu crescimento e faturamento.
2) A colheita de café na região da Alta Mogiana, atendida pela cooperativa Cocapec, atingiu entre 30% a 35% da produção esperada, dentro da média dos últimos anos.
3) Os preços do café arábica subiram em junho impulsionados pela baixa oferta, enquanto a colheita avançou nas princip
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CLIPPING – 14/07/2016
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Cooxupé é destaque em premiação que avalia as principais empresas sediadas no Brasil
Cooxupé / Phábrica de Ideias
14/07/2016
Anualmente a revista Exame
divulga um estudo que atualiza o
mercado sobre o andamento das
principais empresas do país. Com
um faturamento de mais de R$ 4
bilhões em 2015, a Cooxupé
estampou a publicação este ano
aparecendo em diversas categorias,
sendo a 1ª no Ranking Atacado
(aumento das vendas líquidas), a 5ª
empresa entre as que mais
cresceram em valor real de vendas
no país e a 2ª na categoria
Agronegócios entre as empresas
ligadas ao segmento café. Ao todo,
foram 10 diferentes categorias.
De acordo com Carlos Paulino da Costa, presidente da Cooxupé, a gestão eficiente da
cooperativa, pautada em uma série de direcionamentos e decisões certeiras que beneficiam
principalmente seus mais de 13 mil cooperados, tem sido um importante aliado destes
resultados. “Os números mais uma vez mostram que estamos no caminho certo. Nosso
objetivo central sempre será produzir por meio dos nossos produtores cooperados, um café de
qualidade, reconhecimento, rastreável e que conquiste cada vez mais novos mercados”, avalia.
A premiação está em sua 43ª edição e analisa critérios como lucro, eficiência, rentabilidade em
empresas de mais de 20 segmentos diferentes. Para chegar à lista final, o prêmio faz um
balanço de 3.000 companhias e 80.000 indicadores financeiros de forma minuciosa.
Cocapec: colheita de café na Alta Mogiana alcança índice de 30% a 35%
Agência SAFRAS
14/07/2016
Fábio Rübenich
A colheita da safra 2016/17 de café
arábica na área de atuação da
Cooperativa de Cafeicultores e
Agropecuaristas (Cocapec), na
região conhecida como Alta
Mogiana, no sudeste do estado de
São Paulo, está começando a
ganhar ritmo. "Após as chuvas de
maio e junho os trabalhos enfim
aceleraram", disse o gerente de
comercialização da Cocapec, Jandir
de Castro.
2. Conselho Nacional do Café – CNC
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Segundo ele, o total de safra colhido até agora gira em torno de 30% a 35% da produção
esperada pela Cocapec, já dentro da média dos últimos anos após o atraso inicial.
Sem previsão de chuvas para as próximas semanas, a colheita na região deve permanecer em
ritmo acelerado entre julho e setembro.
A produção na região deve aumentar para 2,4 milhões de sacas de 60 quilos em 2016, contra
1,1 milhão de sacas em 2015, uma diferença de 118 por cento.
A explicação está na quebra de safra ocorrida no ano passado, cujo volume foi a metade
daquele observado em 2014. Ainda há a bienalidade do arábica, que está no ciclo alto em
2016. Os dois últimos anos foram marcados por estiagem, o que afetou bastante a
produtividade.
A Cocapec recebeu no ano passado cerca de 750 mil sacas de café de seus cooperados e
estima receber, em 2016, um volume que deve oscilar entre 1,5 e 1,6 milhão de sacas.
Os preços dos cafés mais finos, que estavam em cerca de R$ 510,00 a saca no final de junho,
subiram para até R$ 550,00 com a reação em Nova York, a pouca oferta já disponível e a
grande demanda para exportação.
Baixa oferta eleva arábica em 5% em junho
Cepea/Esalq USP
14/07/2016
Os preços do café arábica subiram em junho, impulsionados pela baixa oferta.
O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São
Paulo, teve média de R$ 484,87/saca de 60 kg, avanço de 5,35% em relação
ao mês anterior. A maioria dos cafeicultores seguiu reservando os melhores
grãos para o cumprimento de contratos. Segundo agentes consultados pelo
Cepea, um volume maior deve ser ofertado no mercado spot apenas em
setembro. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures), a média de todos os contratos foi de 138,18
centavos de dólar por libra-peso em junho, considerável aumento de 10% frente ao mês
anterior. O dólar teve média de R$ 3,42 em junho, queda de 3,35% se comparado com maio.
Colheita avança, mas negócios foram calmos em junho
Iniciada em meados de maio, a colheita de café arábica da safra 2016/17 foi interrompida na
primeira quinzena de junho, devido às chuvas, sendo retomada na metade do mês, com o
clima mais firme. As atividades dessa temporada estão um pouco mais avançadas em relação
à safra anterior, que atrasou por conta principalmente da maturação desuniforme dos grãos.
Até a última semana de junho, porém, o maior percentual de grãos colhidos na atual temporada
não representava mais café disponível para comercialização. Pelo contrário, no geral, o
mercado se manteve lento, com grande parte dos produtores preparando e reservando os
grãos para o cumprimento de contratos com entregas já programadas.
Em termos de colheita, a região mais adiantada era o Noroeste do Paraná. Agentes locais
consultados pelo Cepea estimavam que cerca de 45% do volume total já havia sido colhido até
a última semana de junho, ante os 30% do mesmo período de 2015.
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No Sul de Minas e na região de Garça (SP), o total colhido se aproximava dos 30% até o
encerramento de junho, sendo que, há um ano, não passava dos 20% na praça mineira e dos
10% na paulista. No Sul de Minas, na última semana de junho, choveu de forma pontual em
alguns municípios, mas, segundo colaboradores, as precipitações foram localizadas e não
causaram grandes prejuízos.
No Cerrado Mineiro e na Mogiana (SP), o total colhido correspondia a 20% da produção, contra
os 10% em período equivalente de 2015. A Zona da Mata Mineira é a única entre as regiões
pesquisadas pelo Cepea onde a colheita até o final de junho estava mais lenta que em 2015,
com 25% do volume colhido - em 2015, as atividades correspondiam a 30%.
Preço do robusta sobe pelo terceiro mês e ultrapassa R$ 390 em junho
Cepea/Esalq USP
14/07/2016
Em junho, os preços internos do café robusta subiram com força pelo terceiro
mês consecutivo, voltando a superar os R$ 390,00/saca da 60 kg. Apesar de
a colheita estar na reta final, poucos lotes foram disponibilizados para
negociação. Além disso, o rendimento esteve pouco satisfatório, limitando
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ainda mais a oferta da variedade.
O Indicador do robusta tipo 6 peneira 13 acima teve média de R$ 391,4/sc de 60 kg em junho,
1,21% superior à de maio. O tipo 7/8 bica corrida foi de R$ 381,59/sc, alta de 1,27% na mesma
comparação – ambos a retirar no Espírito Santo.
No mercado internacional, o contrato de robusta negociado na Bolsa de Londres (Euronext
Liffe) com vencimento em setembro fechou a US$ 1.727/tonelada em 30 de junho, aumento de
4,98% na comparação com 31 de maio.
Clima seco favorece colheita do robusta
Até a última semana de
junho, agentes consultados
pelo Cepea indicavam que
a colheita de café robusta
da safra 2016/17 se
aproximava dos 90% no
Espírito Santo, mesmo
percentual da safra
passada. A expectativa é
que as atividades sejam
finalizadas em meados de
julho.
O avanço na colheita foi
favorecido pelo clima seco
desde dezembro no
Estado. Por outro lado, a
falta de chuva reduziu a
produção e prejudicou a
qualidade dos grãos.
Agentes relataram que,
para os primeiros lotes de
entregas futuras,
compradores renegociaram
contratos aceitando até
mesmo receber cafés de
qualidade inferior.
Em Rondônia, a colheita foi
concluída no final de junho
e, assim como no Espírito
Santo, a qualidade do grão
colhido foi baixa. Agentes
consultados apontam
também para um volume reduzido frente aos anos anteriores.
Para a próxima temporada, o estado dos pés de cafés preocupa, devido justamente à falta de
chuva em grande volume há quase seis meses.
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Assim, muitos cafeicultores acabaram arrancando os pés ou abandonando as lavouras. Para
agravar, a previsão é que o volume de chuva seja baixo no segundo semestre.
Dados divulgados no dia 18 de junho pelo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos), apontaram que o Brasil deve produzir 12,1 milhões de sacas na temporada 2016/17,
mas, para agentes consultados pelo Cepea, os números da Conab (Companhia Nacional do
Abastecimento) estão mais próximos da realidade.
Segundo a entidade, a safra de robusta deve totalizar aproximadamente 9,4 milhões de sacas.
Essa menor produção, inclusive, já vem limitando as exportações da variedade no Brasil, para
volumes bem inferiores aos da safra anterior.
Brasil consome mais de 13% do café produzido no mundo em 2015
Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café
14/07/2016
Jamilsen Santos e Lucas Tadeu Ferreira
A Organização Internacional do Café – OIC,
sediada em Londres, Inglaterra, da qual o
Brasil é membro, divulgou o Relatório sobre
o mercado de café - junho 2016, o qual
aponta que foram produzidas 144,8 milhões
de sacas de 60kg de café e que o consumo
mundial foi de 152,1 milhões de sacas de
60kg em 2015. Esse consumo foi 1,3%
superior ao do ano anterior e representa
uma taxa média anual de crescimento de
2% desde 2012. Em relação ao Brasil, a
OIC destacou que o nosso consumo interno
de café, em 2015, foi de 20,5 milhões de
sacas, o que representa 13,48% do total
consumido mundialmente.
O Relatório sobre o mercado de café - junho 2016, que está disponível no Observatório do
Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, analisa ainda as taxas de
crescimento do consumo mundial na Ásia e Oceania, América do Norte, Europa, América do
Sul, América Central e África. Na Ásia e Oceania, a OIC destaca que ocorreu o crescimento
mais expressivo de consumo de café nos últimos anos a uma taxa média de 5,2%, superior à
média global de 2%. Esse crescimento ocorreu tanto em países produtores, como Indonésia,
Vietnã e Índia, e em países importadores, como Turquia e Japão, cujos mercados internos
revelam dinamismo de demanda, segundo as análises da OIC.
Em relação à América do Norte, o Relatório demonstra que houve um crescimento significativo
de 2,8% nos quatro últimos anos, o que se traduz num acréscimo de 2,2 milhões de sacas no
período. Baseado na Pesquisa das Tendências do Consumo de Café da National Coffee
Association (USA), a OIC explica que grande parte desse incremento é consequência da
preferência crescente de consumidores mais jovens por bebidas gourmet à base de café
expresso.
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Outras análises do Relatório apontam que o consumo de café cresceu em proporções mais
modestas na Europa, a uma taxa média de 0,4%, assim como na América do Sul. Enquanto
que, na América Central e México, a taxa foi de 0,6%, e na União Europeia o volume total da
demanda foi de 41,6 milhões de sacas de café.
No caso da África, a OIC indica que a taxa média de crescimento do consumo de café foi de
2,6%, excedendo a taxa média global, e atribui grande parte desse crescimento a países como
Etiópia, onde o hábito de tomar café tem uma longa tradição. Além disso, o Relatório também
informa que o consumo de café vem crescendo em países em desenvolvimento, como Quênia
e Tanzânia, devido principalmente à crescente popularidade das casas de café nas áreas
urbanas, mas esse cenário ainda não está refletido nos dados disponíveis da Organização.
Assim, com relação ao consumo mundial de café, a OIC conclui que nos quatro últimos anos o
crescimento do consumo representou um acréscimo 8,7 milhões de sacas e que há indicações
de potencial expressivo para continuar crescendo no futuro.
No que diz respeito às exportações mundiais de café, o Relatório destaca que 9,3 milhões de
sacas foram exportadas em maio de 2016, volume inferior ao mesmo mês de 2015. De acordo
ainda com a Organização, maio foi o segundo mês consecutivo de queda dos volumes
exportados, mas, no total, as exportações dos oito primeiros meses do ano cafeeiro de 2015/16
(outubro a maio) aumentaram 1,6%, alcançando um volume recorde de 75,9 milhões de sacas
e excedendo o recorde anterior alcançado em 2012/13.
Além dessas análises da conjuntura da cafeicultura em nível mundial, o Relatório destaca a
expressiva recuperação dos preços do café no mês de junho, correlacionando esse fato à
oscilação da moeda brasileira - o Real - que valorizou em relação ao dólar norte-americano,
além de efeitos climáticos ocorridos na safra brasileira em algumas regiões produtoras. Com
isso, a média mensal do preço indicativo composto apurado pela OIC bateu um recorde de 14
meses, registrando 127,05 centavos de dólar por libra-peso, ou seja, 6% acima da média de
maio.
Essas e outras análises são demonstradas com gráficos e planilhas constantes do Relatório
sobre o mercado de café - junho 2016 que está disponível na íntegra no Observatório do Café
coordenado pela Embrapa Café.
Vietnã: exportação de café sobe 39,6% no primeiro semestre de 2016
Agência Estado
14/07/2016
As exportações de café do Vietnã aumentaram 39,6% no primeiro semestre de 2016 ante igual
período do ano passado. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo governo do país,
os embarques somaram 983,891 mil toneladas (16,4 milhões de sacas de 60 kg), ante 684,527
mil toneladas (11,4 milhões de sacas) alcançadas nos primeiros seis meses de 2015.
Em junho, foram embarcadas 158,491 mil toneladas (2,6 milhões de sacas), uma queda de
2,2% na comparação com o volume apurado em maio.
O Vietnã é o segundo maior exportador de café do mundo, atrás apenas do Brasil. Com relação
à variedade robusta, o país asiático lidera a produção global. Fonte: Dow Jones Newswires.