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Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 13/07/2016
Acesse: www.cncafe.com.br
Colheita de café na área de atuação da Cooxupé alcança 40,41% do previsto
P1 / Ascom CNC
13/07/2016
Paulo André Colucci Kawasaki
A colheita total de café na área de atuação da Cooperativa Regional de
Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), associada ao Conselho Nacional do
Café (CNC), chegou a 40,41% em todos os municípios da abrangência,
apresentando avanço em relação aos trabalhos realizados até o mesmo
período de 2015, que tinham alcançado 25,79%. A informação foi emitida, na
terça-feira, 12 de julho, pela entidade.
Em relação à colheita somente dos cooperados da Cooxupé, os trabalhos
chegaram 43,26%, também com evolução frente ao andamento do ano passado, quando os
associados à cooperativa haviam realizado a cata de 27,25%.
Por área de atuação, a Cooperativa informa que a colheita total chegou a 34,17% em São
Paulo, 41,93% no Sul de Minas Gerais e a 37,95% no Cerrado Mineiro. Já os cooperados
realizaram a cata, nessas mesmas áreas, de 40,23% (SP), 46,37% (Sul de MG) e 39,09%
(Cerrado), respectivamente.
Produção de café pode recuar até 40%
Diário do Comércio
13/07/2016
Michelle Valverde
As chuvas registradas em importantes regiões produtoras de café,
entre maio e junho, impactaram na qualidade dos grãos e vão
reduzir a oferta de cafés especiais. Com a demanda mundial
crescente, a tendência é de valorização dos preços pagos pelos
grãos diferenciados. A estimativa inicial é que a produção dos
cafés de alto padrão recue entre 20% e 40% nas regiões
afetadas, como o Sul de Minas Gerais. A quebra de safra ocorre
em um período em que a demanda mundial cresce cerca de 10%
ao ano.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Cafés
Especiais (BSCA), Adolfo Henrique Vieira Ferreira (foto:
divulgação BSCA), as chuvas ocorreram no período de colheita da
safra, o que causa perdas da qualidade dos grãos que foram derrubados precocemente e pelo
aumento da umidade.
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“Estávamos com expectativa muito boa para este ano. A estimativa era de uma safra maior e
de alta qualidade, mas as chuvas interferiram nos planos. As precipitações ocorreram por uma
temporada longa em um período crítico, que é a fase de colheita dos grãos. O fator climático
não vai inviabilizar a produção, mas vamos disponibilizar menor quantidade de cafés especiais
para um mercado que vem crescendo continuamente”, explicou.
Apesar de não ter uma estimativa do impacto da menor oferta nos volumes a serem
exportados, a tendência é de manutenção da demanda em alta e, consequentemente, de
valorização da saca. Os principais países compradores do café de alta qualidade são os
Estados Unidos, seguido pela Europa e Japão.
“A oferta menor contribui para uma ligeira elevação dos preços dos grãos especiais, como
também do café commodity. A demanda pelos cafés diferenciados cresce em torno de 10% ao
ano, o que deverá sustentar os preços. Além de atender os mercados norte-americano,
europeu e japonês, recentemente, outros países asiáticos têm mostrado um grande interesse
pelo café especial brasileiro, o que é muito importante”, disse Ferreira.
De acordo com os dados da BSCA, a produção de café arábica especial no País responde por
20% da produção total do arábica, que, segundo os dados da Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab), será de 40,3 milhões de toneladas. Minas Gerais é o principal
produtor, com um volume total de 28,1 milhões de sacas. Em 2015, o Brasil produziu 6,5
milhões de sacas de cafés especiais, sendo o Sul de Minas Gerais a região com maior
produção.
“Ainda não fizemos uma estimativa, é difícil porque são muitas as microrregiões no Sul de
Minas Gerais e as consequências das chuvas variam conforme a propriedade e o grau de
maturação do café afetado pelas chuvas. Acredito que teremos perdas não só nos cafés
especiais, mas em toda a produção. A chuva vai prejudicar a qualidade entre o mínimo de 20%
e o máximo de 40%, dependendo da região”.
Expectativas
Apesar da quebra de safra, as expectativas em relação ao mercado para o café especial são
positivas. Isto pelo fato de os cafeicultores estarem cada vez mais empenhados em investir na
produção do grão diferenciado, o que agrega valor e contribui para o planejamento futuro da
produção.
“Nós, da BSCA, apesar do ano atípico, continuamos muito animados e engajados na
campanha de promover e valorizar o café especial do Brasil. O Brasil é o único País capaz de
atender a demanda mundial crescente pelos cafés especiais. O produtor brasileiro já descobriu
que é possível produzir café de qualidade e vem buscando novas tecnologias para ofertar ao
mercado esse produto e agregar valor. A medida que se investe em tecnologia e procura
aprimorar, o cafeicultor aumenta a qualidade como um todo, desde o café mais baixo até o
padrão alto. Com isso, agrega qualidade e valor como um todo”, disse Ferreira.
Em relação ao consumo nacional, a expectativa é que a crise econômica não interfira na
demanda pela bebida especial. “Observamos que quando ocorrem períodos de preços mais
altos, o consumidor migra a forma de consumo, às vezes deixa de consumir fora do lar, mas
não suspende o consumo”.
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Receita cambial com exportação de café foi superior a US$ 5,3 bilhões na safra 2015/16
CeCafé / CDN Comunicação
13/07/2016
O Brasil exportou mais de 35 milhões de sacas de café no
ano safra (julho de 2015 a junho de 2016), ao preço médio
de US$ 151,26, gerando US$ 5,3 bilhões em receita. Os
dados foram anunciados pelo Cecafé – Conselho dos
Exportadores de Café do Brasil. O café arábica se destacou,
respondendo por 83,2% das exportações (mais de 29,4
milhões de sacas), enquanto o robusta representou 6,5%
(mais de 2,3 milhões de sacas).
O ano safra 2015/2016 foi encerrado no último mês de junho,
quando a entidade registrou mais de 2,3 milhões de sacas,
responsáveis por uma receita de mais de US$ 350 milhões.
Com relação ao ano civil (janeiro a junho de 2016), o Brasil
exportou 16,2 milhões de sacas, com destaque para o
crescimento de 2% nos embarques de arábica, resultando
numa receita cambial de US$ 2,3 bilhões.
“Por conta de fatores climáticos e baixos estoques, houve uma retração nos últimos meses.
Mas, a expectativa com a abertura da nova safra é que as exportações voltem ao patamar de
crescimento ao longo do ano”, afirma Nelson Carvalhaes, Presidente do Cecafé.
Um ponto que deverá manter as exportações de café aquecidas e em crescimento no país é o
aumento do consumo mundial, que segundo dados da OIC (Organização Internacional do
Café) deverá saltar de 152,1 milhões de sacas consumidas em 2015 para até 170 milhões até
2020.
“A produção de café cresceu em um ritmo de 0,7% ao ano nos últimos cinco anos, enquanto o
consumo aumenta a uma taxa de 2,2%. Sendo assim, o Brasil, que exerce papel de
protagonismo mundial no segmento, certamente vai investir cada vez mais para ampliar sua
fatia neste mercado”, finaliza Nelson.
Principais destinos
No ano safra (2015/2016), 127 países consumiram o café brasileiro. Os EUA tem a liderança,
com 7.265.327 sacas, seguido pela Alemanha, com 6.345.101 sacas. A Itália fica no terceiro
lugar, com 2.969.065 sacas.
No ano civil (de janeiro a junho de 2016), a Alemanha segue como o maior consumidor, com
3.028.164 de sacas, seguida de perto pelos EUA, com 3.005.333 de sacas. O Japão segue
uma tendência de aumento do consumo (4% acima do mesmo período do ano anterior, com
1.258.257 sacas), assim como a Federação Russa (22,11% a mais, com 431.086 sacas).
Especificamente em junho deste ano, o país que mais consumiu café brasileiro foi os EUA, com
503.126 sacas.
Diferenciados
Os cafés diferenciados atingiram 7.800.485 sacas no ano safra (2015/2016), resultando em
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uma receita superior a US$ 1,6 bilhões. Os principais destinos seguem sendo os EUA
(1.825.974 sacas), Alemanha (1.017.630 sacas), Japão (946.404 sacas), Itália (825.324sacas),
Bélgica (716.479 sacas), Reino Unido (282.716 sacas), Canadá (211.490 sacas), Espanha
(182.456 sacas), Suécia (157.835 sacas) e Austrália (147.843 sacas).
Os cafés diferenciados já atingiram mais de 3,2 milhões de sacas no ano civil (de janeiro a
junho de 2016), o que representa cerca de 19,9% das exportações, resultando em uma receita
de mais de US$ 605 milhões. Os principais destinos seguem sendo os EUA (608.491 sacas),
Japão (455.965 sacas), Alemanha (387.023 sacas), Itália (364.152 sacas), Bélgica (337.595
sacas), Reino Unido (104.314 sacas), Espanha (100.880 sacas), Austrália (79.994 sacas),
Suécia (75.424 sacas) e Canadá (72.734 sacas).
Preços
O preço médio registrado ao longo do ano safra (2015/2016) foi de US$ 151,26. Em junho de
2016, o valor médio registrado do café foi de US$ 147,29, uma ligeira alta em relação aos
quatro meses anteriores.
Portos
O Porto de Santos concentrou a maior parte das exportações do ano safra (2015/2016), com
83,7% do volume embarcado (29.637.538 sacas). O Porto do Rio de Janeiro também teve um
desempenho expressivo, com 12,0% dos embarques (4.235.636 sacas) do período.
Em junho de 2016, 84,9% dos embarques passaram por Santos (2.021.488 sacas).
Café arábica ganha manchas e perde preço em Minas Gerais
Canal Rural
13/07/2016
Henrique Bighetti
No sul de Minas Gerais, 40% da
safra de café arábica será colhida
no chão nesta safra, devido aos
problemas causados pelo clima,
segundo a Fundação Pró Café. Isso
tem atrapalhado os planos de
exportação dos produtores e
diminuído o preço do produto no
mercado interno. A má formação do
fruto, tem causado manchas nos
grãos, devido ao aceleramento da
maturação.
Desde abril, os termômetros
marcam temperaturas acima da média histórica, provocando veranico de quase 40 dias,
atingindo as principais regiões produtoras de café do país.
“Esses frutos apresentaram de 70 a 50 manchas. No início de junho, tivemos precipitação
acumulada de 90 milímetros em algumas regiões em pleno momento da colheita o que dificulta
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o cafeicultor e paralisa o trabalho. Então esses frutos que apresentaram essas manchas,
tiveram aceleramento da maturação. Os frutos cereja passaram para o estado de seco e alguns
frutos verdes que apresentaram essas manchas, passaram pra seco. Isso vem trazer o
problema na queda desses frutos”, explica o engenheiro agrônomo e pesquisador da Fundação
Pró Café, Marcelo Jordão Filho.
Os pesquisadores buscam uma forma de evitar que esse fenômeno cause danos para as
próximas safras.
“Onde falta água e é permitido, a gente consegue fazer irrigação. Agora, no momento de
colheita, temos o excesso de chuva, aí só São Pedro para ajudar”, brinca e finaliza o
engenheiro.
Café: seca afeta lavouras e faz produtor rural abandonar a vida no ES
G1 ES / A Gazeta
13/07/2016
Raquel Lopes
De A Gazeta
A crise hídrica que afeta o Espírito Santo está prejudicando moradores e produtores. Por causa
da pouca água e da dificuldade de irrigar a lavoura, em Cascatinha do Pancas, interior de
Colatina, Noroeste do Espírito Santo, tem produtor deixando a terra para recomeçar a produção
em outro estado.
Marcos Loosi perdeu mais de 90% da produção de café. Das 89 sacas colhidas em 2015,
neste ano, ele conseguiu apenas oito. Sem água para tentar reconstruir a plantação e sem
alternativa, ele, a mulher e o filho vão deixar o Espírito Santo. A família está com as passagens
compradas para Alta Floresta do Oeste, em Rondônia, para o dia 30 de julho.
“A água até para beber está difícil. A gente vai abandonar aqui e tentar reconstruir a vida lá,
não estamos indo por vontade, mas por necessidade. Quem sabe um dia a gente volta. Lá eu
irei plantar café junto com parte da família que se encontra na cidade”, disse Marcos.
Na comunidade, muitos outros produtores estão perdendo a plantação de café . O produtor
Geraldo Butzlaff Filho chegou a produzir cerca de 300 sacas de café , mas não tirou nem 15
sacas em 2016.
“Como um pai de família vai viver com isso durante um ano? Perdemos mais de 90% da
produção de café, agora temos de esperar 2017 e 2018”, comentou.
Para não deixar o município, ele teve que pensar em uma alternativa: investir no gado leiteiro.
São 40 animais para alimentar, sendo que 11 estão produzindo cerca de 200 litros de leite por
dia. Atualmente, o produtor afirma que está tendo prejuízo, pois tem que comprar comida.
“Apesar da chuva que caiu nos últimos dias e de o pasto ter melhorado, o problema ainda não
foi resolvido. O gasto ainda é maior que o lucro, mas estamos apostando nos animais. Tem
cinco anos que estamos melhorando a genética. Para a vaca, a gente consegue comprar
silagem, já o café, perdemos”, disse.
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Apesar do prejuízo também com o gado, ele acredita no futuro. “Se chover mais, o gado vai
ficar bonito e forte e a gente vai começar a ganhar dinheiro novamente”, garantiu.
Poço – Apesar de ter chovido nos últimos dias, a falta de água ainda é um problema. Segundo
o produtor, o jeito foi perfurar poços para ajudar no abastecimento. “Perfurei um poço, mas a
água acabou e agora consegui outro poço para beber, abastecer a ordenha e o curral”, finaliza.
Ajuda para comprar alimento – O secretário Municipal de Desenvolvimento Rural de Colatina,
Ricardo Pretti, afirma que o cenário está desolador no interior da cidade. Uma das medidas
para ajudar o produtor foi através de um decreto lançado pela prefeitura. Pelo documento, o
executivo oferece ajuda no transporte para produtores que precisam comprar alimento em
outro local para o gado.
“A Prefeitura disponibiliza o carro e o motorista para comprar alimento em outra cidade. O
produtor fica responsável por comprar o alimento e o combustível do veículo”, comenta. O
requerimento pode ser preenchido na Secretaria de Agricultura, Associação dos Produtores
Rurais de Colatina (Aprucol), Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Colatina (STR) e Sindicato
Rural de Colatina (Senar).
O secretário informou que está trabalhando em parceria com outras secretarias para realizar o
cadastramento de todas as famílias do interior para saber a real situação.
A intenção é acionar a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que
possui políticas públicas para o enfrentamento da crise. O secretário afirma que a queda na
produção de café do município deve chegar a 60%, já a produção de leite também teve uma
queda grande. “Os produtores estão alimentando o gado para manter os animais vivos”,
conclui.
Especialista do ES lista maneiras de salvar plantações de café
G1 ES / A Gazeta
13/07/2016
Raquel Lopes
De A Gazeta
Com as lavouras de café castigadas
pela seca, muitos produtores do
Espírito Santo não sabem o que
fazer com o que restou do plantio.
Para ajudar os produtores, o
Instituto Capixaba de Pesquisa,
Assistência Técnica e Rural
(Incaper) traçou quatro situações
que devem ser analisadas pelo
cafeicultor para renovar o parque
cafeeiro do estado.
O produtor rural Clebson Comper,
de Marilândia, tinha tudo para ter
uma boa produção de café. Ele plantou clones de café conilon, com o espaçamento indicado
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e adubou as plantas. No entanto, faltou água.
O produtor tem 25 mil pés de café e esperava colher 400 sacas, mas a produção não passou
de 30. A queda foi de 92% e agora falta dinheiro para recuperar a lavoura. “Plantei certinho,
adubei, mas acabou a água e começou a torrar as folhas”, disse.
De acordo com o Incaper, mais de 60% das lavouras têm salvação. O pesquisador do Instituto,
Abraão Carlos Verdin, explica as diferentes maneiras de lidar com a situação.
Quando as plantas estão sem folhas, mas o pé de café ainda está vivo, a orientação é fazer a
recepa, que é o corte da planta, para promover a renovação. Mas o pesquisar alerta que, para
realizar o procedimento, o produtor precisa irrigar as plantas ou esperar a chuva chegar. A
plantação demora, em média, dois anos para crescer novamente.
“Quando se faz a recepa acontece uma morte muito grande das raízes, então não pode ser
feita agora, porque a raiz já vai morrer e tem a seca que auxilia na perda da planta”.
Ele também orienta como deve ser realizado o corte da recepa. “É indicado cortar por volta de
20 a 30 centímetros da base da planta. O produtor também tem que observar os nós, que é o
lugar em que as plantas irão emitir novos brotos”, acrescentou.
Nos casos em que a planta não sofreu tanto com o sol, está cheia de folhas, mas é uma
lavoura antiga, a orientação é que seja retirado todo o pé de café . “O espaçamento não está
mais adequado, o material genético é antigo e tem pouca potencialidade de produção. Então a
alternativa é retirar as plantas”, explicou.
Uma terceira opção, ainda mais radical, é acabar de vez com a plantação. Isso deve ser feito
em locais de difícil acesso e que não têm água.
“Numa lavoura velha, que teve várias podas consecutivas e com base genética fraca que não
responde à produção, o caminho é trocar para outra cultura. Uma boa alternativa para a região
do Vale do Rio Doce seria a manga”, apontou.
Já para as plantas que resistem à seca, a orientação é fazer a poda programada (foto: GZ).
“Tirar o ramo ortotrópico, que são os galhos, e deixar vir uma nova plantação. Esses galhos
são cortados na base da planta, é preciso deixar um galho. Outra alternativa é realizar a
limpeza dos ramos que já completaram a produção”, disse.
Irrigação deficitária pode causar redução no tamanho dos frutos do cafeeiro
CaféPoint
13/07/2016
Por José Braz Matiello e Rodrigo N.
Paiva, engenheiros agrônomos da
Fundação Procafé, e Anderson T. Duarte,
técnico agrícola/consultor, Vanderlei S.
Oliveira, administrador de emrpesa, e
Bianca L. Aquino, tecnóloga em Grãos,
Solução Agronegócios de Unaí (MG)
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Nesta safra de café de 2016 verificou-se que cafezais na região Norte-Noroeste de Minas
apresentaram frutos de tamanho pequeno, resultando em grãos de peneiras baixas, isso
acontecendo apesar das lavouras contarem com suporte em irrigação sistemática, de forma
tecnológica.
As observações foram realizadas em áreas de chapada, na região de Unaí, onde existem
grandes projetos de cafeicultura empresarial, com uso de irrigação quase totalmente pelo
sistema de pivô central-lepa. Nessas áreas, a chuva normal, anual, se situa em cerca de 1100
mm, mas neste último ano agrícola choveu apenas cerca de 740 mm e as temperaturas se
situaram cerca de 1,5 a 2,0oC acima do normal.
No campo, nos cafés ainda não colhidos, podem ser observados frutos pequenos e muitos com
presença de grãos moka. Nos cafés já colhidos e beneficiados verificou-se que somente 22%
dos grãos apresentaram peneiras 16 e acima, quando o normal seria pelo menos o dobro
disso. Em regiões de montanha, mais sombreadas, esse percentual pode atingir até 60 a 70%.
Na safra de 2015 já se havia verificado a ocorrência anormal de frutos/grãos pequenos, pelo
efeito de pouca chuva em janeiro e fevereiro, em lavouras de café de sequeiro no Sul de
Minas. Agora, são constatados problemas de tamanho dos frutos, mesmo em áreas irrigadas,
indicando que, sob condições de déficit hídrico e altas temperaturas, isso levando a maiores
necessidades de água pelas plantas, e, ainda, provavelmente pela condição estar refletindo em
menor fotossíntese, os frutos não crescem normalmente, devido às plantas não terem
conseguido se abastecer adequadamente, mesmo com a irrigação normal, tecnológica.
Resta indicar que, sob condições adversas de clima, as irrigações necessitam ser
reprogramadas, visando reduzir/evitar perdas quantitativas/qualitativas nos frutos/grãos de
café.
Cafezal catuai, conduzido de forma empresarial, sob irrigação com pivô-lepa, em Unaí (MG)
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Poucos frutos de tamanho normal nas rosetas, com maioria de frutos pequenos, resultando na
colheita de frutos que darão peneiras baixas, Unaí (MG), junho de 2016
Vietnã: com preços mais altos, produtores venderam quase toda safra 2015/16 de café
Agência Estado
13/07/2016
Os produtores de café do Vietnã já venderam quase toda a produção, tirando vantagem dos
recentes ganhos globais da commodity. Os agricultores retêm agora apenas cerca de 10% do
total da produção da safra 2015/16, comparado com uma sobra de 20% durante esta mesma
época no ano passado, afirmou Le Hung Anh, CEO da Minh Anh Coffee.
"Os preços estavam muito baixos no início da safra, incentivando os produtores a segurarem
os grãos, mas eles acabaram vendendo muito nos últimos dois meses, por causa dos preços
mais altos", acrescentou.
Ele citou que ainda é muito cedo para estimar a produção da próxima temporada que deve ter
início em outubro, mas acrescentou que a perspectiva é de queda, em virtude da seca no
começo deste ano.
O segundo vencimento do contrato futuro de café robusta, setembro, na Bolsa de Londres (ICE
Futures Europe), que serve de referência para o mercado, subiu cerca de 12% desde o início
do ano. Nos últimos 30 dias, a alta é de pouco mais de 7%.
O Vietnã é o segundo maior exportador de café do mundo, atrás apenas do Brasil. Com relação
à variedade robusta, o país asiático lidera a produção global. Fonte: Dow Jones Newswire.
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Produtores e governo anunciam criação de Instituto Mexicano de Café
CaféPoint
13/07/2016
A fim de fortalecer e impulsionar o setor de café no México, a Secretaria de
Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Rural, Pesca e Alimentação (Sagarpa)
anunciou a criação do Instituto Mexicano de Café, que terá como propósito
principal reposicionar esta indústria no mercado internacional.
“Estamos comprometidos com o café do México, o país é um membro cada vez
mais importante. Não podemos deixar à sorte o tema agropecuário do país”, disse o
subsecretário de Agricultura, Jorge Armando Narváez, durante a inauguração da Cúpula
Latino-Americana de Café, realizada em 7 a 9 de julho no Centro Banamex da Cidade do
México. “Estamos iniciando os trabalhos para ter um Instituto Mexicano de Café que gere a
confiança e a consistência que perdemos”.
Ele ressaltou que esse instituto estará focado nos produtores e, dessa maneira, buscará
sinergias com todas as partes da cadeia produtiva cafeeira do país e, assim, conseguir fazer
com que o México seja o quinto lugar global na produção de café.
O presidente da Associação Nacional da Indústria de Café (Anicafé), Félix Martínez Cabreba,
destacou os trabalhos entre a iniciativa privada e o governo para impulsionar a cafeicultura e,
assim, reverter a curva de baixa produção.
O México produz cerca de 3 milhões de sacas de café por ano. Pouco mais de 60% dessa
produção é exportada.
As informações são do http://mundoejecutivo.com.mx / Tradução por Juliana Santin

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 13/07/2016 Acesse: www.cncafe.com.br Colheita de café na área de atuação da Cooxupé alcança 40,41% do previsto P1 / Ascom CNC 13/07/2016 Paulo André Colucci Kawasaki A colheita total de café na área de atuação da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), associada ao Conselho Nacional do Café (CNC), chegou a 40,41% em todos os municípios da abrangência, apresentando avanço em relação aos trabalhos realizados até o mesmo período de 2015, que tinham alcançado 25,79%. A informação foi emitida, na terça-feira, 12 de julho, pela entidade. Em relação à colheita somente dos cooperados da Cooxupé, os trabalhos chegaram 43,26%, também com evolução frente ao andamento do ano passado, quando os associados à cooperativa haviam realizado a cata de 27,25%. Por área de atuação, a Cooperativa informa que a colheita total chegou a 34,17% em São Paulo, 41,93% no Sul de Minas Gerais e a 37,95% no Cerrado Mineiro. Já os cooperados realizaram a cata, nessas mesmas áreas, de 40,23% (SP), 46,37% (Sul de MG) e 39,09% (Cerrado), respectivamente. Produção de café pode recuar até 40% Diário do Comércio 13/07/2016 Michelle Valverde As chuvas registradas em importantes regiões produtoras de café, entre maio e junho, impactaram na qualidade dos grãos e vão reduzir a oferta de cafés especiais. Com a demanda mundial crescente, a tendência é de valorização dos preços pagos pelos grãos diferenciados. A estimativa inicial é que a produção dos cafés de alto padrão recue entre 20% e 40% nas regiões afetadas, como o Sul de Minas Gerais. A quebra de safra ocorre em um período em que a demanda mundial cresce cerca de 10% ao ano. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), Adolfo Henrique Vieira Ferreira (foto: divulgação BSCA), as chuvas ocorreram no período de colheita da safra, o que causa perdas da qualidade dos grãos que foram derrubados precocemente e pelo aumento da umidade.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck “Estávamos com expectativa muito boa para este ano. A estimativa era de uma safra maior e de alta qualidade, mas as chuvas interferiram nos planos. As precipitações ocorreram por uma temporada longa em um período crítico, que é a fase de colheita dos grãos. O fator climático não vai inviabilizar a produção, mas vamos disponibilizar menor quantidade de cafés especiais para um mercado que vem crescendo continuamente”, explicou. Apesar de não ter uma estimativa do impacto da menor oferta nos volumes a serem exportados, a tendência é de manutenção da demanda em alta e, consequentemente, de valorização da saca. Os principais países compradores do café de alta qualidade são os Estados Unidos, seguido pela Europa e Japão. “A oferta menor contribui para uma ligeira elevação dos preços dos grãos especiais, como também do café commodity. A demanda pelos cafés diferenciados cresce em torno de 10% ao ano, o que deverá sustentar os preços. Além de atender os mercados norte-americano, europeu e japonês, recentemente, outros países asiáticos têm mostrado um grande interesse pelo café especial brasileiro, o que é muito importante”, disse Ferreira. De acordo com os dados da BSCA, a produção de café arábica especial no País responde por 20% da produção total do arábica, que, segundo os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), será de 40,3 milhões de toneladas. Minas Gerais é o principal produtor, com um volume total de 28,1 milhões de sacas. Em 2015, o Brasil produziu 6,5 milhões de sacas de cafés especiais, sendo o Sul de Minas Gerais a região com maior produção. “Ainda não fizemos uma estimativa, é difícil porque são muitas as microrregiões no Sul de Minas Gerais e as consequências das chuvas variam conforme a propriedade e o grau de maturação do café afetado pelas chuvas. Acredito que teremos perdas não só nos cafés especiais, mas em toda a produção. A chuva vai prejudicar a qualidade entre o mínimo de 20% e o máximo de 40%, dependendo da região”. Expectativas Apesar da quebra de safra, as expectativas em relação ao mercado para o café especial são positivas. Isto pelo fato de os cafeicultores estarem cada vez mais empenhados em investir na produção do grão diferenciado, o que agrega valor e contribui para o planejamento futuro da produção. “Nós, da BSCA, apesar do ano atípico, continuamos muito animados e engajados na campanha de promover e valorizar o café especial do Brasil. O Brasil é o único País capaz de atender a demanda mundial crescente pelos cafés especiais. O produtor brasileiro já descobriu que é possível produzir café de qualidade e vem buscando novas tecnologias para ofertar ao mercado esse produto e agregar valor. A medida que se investe em tecnologia e procura aprimorar, o cafeicultor aumenta a qualidade como um todo, desde o café mais baixo até o padrão alto. Com isso, agrega qualidade e valor como um todo”, disse Ferreira. Em relação ao consumo nacional, a expectativa é que a crise econômica não interfira na demanda pela bebida especial. “Observamos que quando ocorrem períodos de preços mais altos, o consumidor migra a forma de consumo, às vezes deixa de consumir fora do lar, mas não suspende o consumo”.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Receita cambial com exportação de café foi superior a US$ 5,3 bilhões na safra 2015/16 CeCafé / CDN Comunicação 13/07/2016 O Brasil exportou mais de 35 milhões de sacas de café no ano safra (julho de 2015 a junho de 2016), ao preço médio de US$ 151,26, gerando US$ 5,3 bilhões em receita. Os dados foram anunciados pelo Cecafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil. O café arábica se destacou, respondendo por 83,2% das exportações (mais de 29,4 milhões de sacas), enquanto o robusta representou 6,5% (mais de 2,3 milhões de sacas). O ano safra 2015/2016 foi encerrado no último mês de junho, quando a entidade registrou mais de 2,3 milhões de sacas, responsáveis por uma receita de mais de US$ 350 milhões. Com relação ao ano civil (janeiro a junho de 2016), o Brasil exportou 16,2 milhões de sacas, com destaque para o crescimento de 2% nos embarques de arábica, resultando numa receita cambial de US$ 2,3 bilhões. “Por conta de fatores climáticos e baixos estoques, houve uma retração nos últimos meses. Mas, a expectativa com a abertura da nova safra é que as exportações voltem ao patamar de crescimento ao longo do ano”, afirma Nelson Carvalhaes, Presidente do Cecafé. Um ponto que deverá manter as exportações de café aquecidas e em crescimento no país é o aumento do consumo mundial, que segundo dados da OIC (Organização Internacional do Café) deverá saltar de 152,1 milhões de sacas consumidas em 2015 para até 170 milhões até 2020. “A produção de café cresceu em um ritmo de 0,7% ao ano nos últimos cinco anos, enquanto o consumo aumenta a uma taxa de 2,2%. Sendo assim, o Brasil, que exerce papel de protagonismo mundial no segmento, certamente vai investir cada vez mais para ampliar sua fatia neste mercado”, finaliza Nelson. Principais destinos No ano safra (2015/2016), 127 países consumiram o café brasileiro. Os EUA tem a liderança, com 7.265.327 sacas, seguido pela Alemanha, com 6.345.101 sacas. A Itália fica no terceiro lugar, com 2.969.065 sacas. No ano civil (de janeiro a junho de 2016), a Alemanha segue como o maior consumidor, com 3.028.164 de sacas, seguida de perto pelos EUA, com 3.005.333 de sacas. O Japão segue uma tendência de aumento do consumo (4% acima do mesmo período do ano anterior, com 1.258.257 sacas), assim como a Federação Russa (22,11% a mais, com 431.086 sacas). Especificamente em junho deste ano, o país que mais consumiu café brasileiro foi os EUA, com 503.126 sacas. Diferenciados Os cafés diferenciados atingiram 7.800.485 sacas no ano safra (2015/2016), resultando em
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck uma receita superior a US$ 1,6 bilhões. Os principais destinos seguem sendo os EUA (1.825.974 sacas), Alemanha (1.017.630 sacas), Japão (946.404 sacas), Itália (825.324sacas), Bélgica (716.479 sacas), Reino Unido (282.716 sacas), Canadá (211.490 sacas), Espanha (182.456 sacas), Suécia (157.835 sacas) e Austrália (147.843 sacas). Os cafés diferenciados já atingiram mais de 3,2 milhões de sacas no ano civil (de janeiro a junho de 2016), o que representa cerca de 19,9% das exportações, resultando em uma receita de mais de US$ 605 milhões. Os principais destinos seguem sendo os EUA (608.491 sacas), Japão (455.965 sacas), Alemanha (387.023 sacas), Itália (364.152 sacas), Bélgica (337.595 sacas), Reino Unido (104.314 sacas), Espanha (100.880 sacas), Austrália (79.994 sacas), Suécia (75.424 sacas) e Canadá (72.734 sacas). Preços O preço médio registrado ao longo do ano safra (2015/2016) foi de US$ 151,26. Em junho de 2016, o valor médio registrado do café foi de US$ 147,29, uma ligeira alta em relação aos quatro meses anteriores. Portos O Porto de Santos concentrou a maior parte das exportações do ano safra (2015/2016), com 83,7% do volume embarcado (29.637.538 sacas). O Porto do Rio de Janeiro também teve um desempenho expressivo, com 12,0% dos embarques (4.235.636 sacas) do período. Em junho de 2016, 84,9% dos embarques passaram por Santos (2.021.488 sacas). Café arábica ganha manchas e perde preço em Minas Gerais Canal Rural 13/07/2016 Henrique Bighetti No sul de Minas Gerais, 40% da safra de café arábica será colhida no chão nesta safra, devido aos problemas causados pelo clima, segundo a Fundação Pró Café. Isso tem atrapalhado os planos de exportação dos produtores e diminuído o preço do produto no mercado interno. A má formação do fruto, tem causado manchas nos grãos, devido ao aceleramento da maturação. Desde abril, os termômetros marcam temperaturas acima da média histórica, provocando veranico de quase 40 dias, atingindo as principais regiões produtoras de café do país. “Esses frutos apresentaram de 70 a 50 manchas. No início de junho, tivemos precipitação acumulada de 90 milímetros em algumas regiões em pleno momento da colheita o que dificulta
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck o cafeicultor e paralisa o trabalho. Então esses frutos que apresentaram essas manchas, tiveram aceleramento da maturação. Os frutos cereja passaram para o estado de seco e alguns frutos verdes que apresentaram essas manchas, passaram pra seco. Isso vem trazer o problema na queda desses frutos”, explica o engenheiro agrônomo e pesquisador da Fundação Pró Café, Marcelo Jordão Filho. Os pesquisadores buscam uma forma de evitar que esse fenômeno cause danos para as próximas safras. “Onde falta água e é permitido, a gente consegue fazer irrigação. Agora, no momento de colheita, temos o excesso de chuva, aí só São Pedro para ajudar”, brinca e finaliza o engenheiro. Café: seca afeta lavouras e faz produtor rural abandonar a vida no ES G1 ES / A Gazeta 13/07/2016 Raquel Lopes De A Gazeta A crise hídrica que afeta o Espírito Santo está prejudicando moradores e produtores. Por causa da pouca água e da dificuldade de irrigar a lavoura, em Cascatinha do Pancas, interior de Colatina, Noroeste do Espírito Santo, tem produtor deixando a terra para recomeçar a produção em outro estado. Marcos Loosi perdeu mais de 90% da produção de café. Das 89 sacas colhidas em 2015, neste ano, ele conseguiu apenas oito. Sem água para tentar reconstruir a plantação e sem alternativa, ele, a mulher e o filho vão deixar o Espírito Santo. A família está com as passagens compradas para Alta Floresta do Oeste, em Rondônia, para o dia 30 de julho. “A água até para beber está difícil. A gente vai abandonar aqui e tentar reconstruir a vida lá, não estamos indo por vontade, mas por necessidade. Quem sabe um dia a gente volta. Lá eu irei plantar café junto com parte da família que se encontra na cidade”, disse Marcos. Na comunidade, muitos outros produtores estão perdendo a plantação de café . O produtor Geraldo Butzlaff Filho chegou a produzir cerca de 300 sacas de café , mas não tirou nem 15 sacas em 2016. “Como um pai de família vai viver com isso durante um ano? Perdemos mais de 90% da produção de café, agora temos de esperar 2017 e 2018”, comentou. Para não deixar o município, ele teve que pensar em uma alternativa: investir no gado leiteiro. São 40 animais para alimentar, sendo que 11 estão produzindo cerca de 200 litros de leite por dia. Atualmente, o produtor afirma que está tendo prejuízo, pois tem que comprar comida. “Apesar da chuva que caiu nos últimos dias e de o pasto ter melhorado, o problema ainda não foi resolvido. O gasto ainda é maior que o lucro, mas estamos apostando nos animais. Tem cinco anos que estamos melhorando a genética. Para a vaca, a gente consegue comprar silagem, já o café, perdemos”, disse.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Apesar do prejuízo também com o gado, ele acredita no futuro. “Se chover mais, o gado vai ficar bonito e forte e a gente vai começar a ganhar dinheiro novamente”, garantiu. Poço – Apesar de ter chovido nos últimos dias, a falta de água ainda é um problema. Segundo o produtor, o jeito foi perfurar poços para ajudar no abastecimento. “Perfurei um poço, mas a água acabou e agora consegui outro poço para beber, abastecer a ordenha e o curral”, finaliza. Ajuda para comprar alimento – O secretário Municipal de Desenvolvimento Rural de Colatina, Ricardo Pretti, afirma que o cenário está desolador no interior da cidade. Uma das medidas para ajudar o produtor foi através de um decreto lançado pela prefeitura. Pelo documento, o executivo oferece ajuda no transporte para produtores que precisam comprar alimento em outro local para o gado. “A Prefeitura disponibiliza o carro e o motorista para comprar alimento em outra cidade. O produtor fica responsável por comprar o alimento e o combustível do veículo”, comenta. O requerimento pode ser preenchido na Secretaria de Agricultura, Associação dos Produtores Rurais de Colatina (Aprucol), Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Colatina (STR) e Sindicato Rural de Colatina (Senar). O secretário informou que está trabalhando em parceria com outras secretarias para realizar o cadastramento de todas as famílias do interior para saber a real situação. A intenção é acionar a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que possui políticas públicas para o enfrentamento da crise. O secretário afirma que a queda na produção de café do município deve chegar a 60%, já a produção de leite também teve uma queda grande. “Os produtores estão alimentando o gado para manter os animais vivos”, conclui. Especialista do ES lista maneiras de salvar plantações de café G1 ES / A Gazeta 13/07/2016 Raquel Lopes De A Gazeta Com as lavouras de café castigadas pela seca, muitos produtores do Espírito Santo não sabem o que fazer com o que restou do plantio. Para ajudar os produtores, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Rural (Incaper) traçou quatro situações que devem ser analisadas pelo cafeicultor para renovar o parque cafeeiro do estado. O produtor rural Clebson Comper, de Marilândia, tinha tudo para ter uma boa produção de café. Ele plantou clones de café conilon, com o espaçamento indicado
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck e adubou as plantas. No entanto, faltou água. O produtor tem 25 mil pés de café e esperava colher 400 sacas, mas a produção não passou de 30. A queda foi de 92% e agora falta dinheiro para recuperar a lavoura. “Plantei certinho, adubei, mas acabou a água e começou a torrar as folhas”, disse. De acordo com o Incaper, mais de 60% das lavouras têm salvação. O pesquisador do Instituto, Abraão Carlos Verdin, explica as diferentes maneiras de lidar com a situação. Quando as plantas estão sem folhas, mas o pé de café ainda está vivo, a orientação é fazer a recepa, que é o corte da planta, para promover a renovação. Mas o pesquisar alerta que, para realizar o procedimento, o produtor precisa irrigar as plantas ou esperar a chuva chegar. A plantação demora, em média, dois anos para crescer novamente. “Quando se faz a recepa acontece uma morte muito grande das raízes, então não pode ser feita agora, porque a raiz já vai morrer e tem a seca que auxilia na perda da planta”. Ele também orienta como deve ser realizado o corte da recepa. “É indicado cortar por volta de 20 a 30 centímetros da base da planta. O produtor também tem que observar os nós, que é o lugar em que as plantas irão emitir novos brotos”, acrescentou. Nos casos em que a planta não sofreu tanto com o sol, está cheia de folhas, mas é uma lavoura antiga, a orientação é que seja retirado todo o pé de café . “O espaçamento não está mais adequado, o material genético é antigo e tem pouca potencialidade de produção. Então a alternativa é retirar as plantas”, explicou. Uma terceira opção, ainda mais radical, é acabar de vez com a plantação. Isso deve ser feito em locais de difícil acesso e que não têm água. “Numa lavoura velha, que teve várias podas consecutivas e com base genética fraca que não responde à produção, o caminho é trocar para outra cultura. Uma boa alternativa para a região do Vale do Rio Doce seria a manga”, apontou. Já para as plantas que resistem à seca, a orientação é fazer a poda programada (foto: GZ). “Tirar o ramo ortotrópico, que são os galhos, e deixar vir uma nova plantação. Esses galhos são cortados na base da planta, é preciso deixar um galho. Outra alternativa é realizar a limpeza dos ramos que já completaram a produção”, disse. Irrigação deficitária pode causar redução no tamanho dos frutos do cafeeiro CaféPoint 13/07/2016 Por José Braz Matiello e Rodrigo N. Paiva, engenheiros agrônomos da Fundação Procafé, e Anderson T. Duarte, técnico agrícola/consultor, Vanderlei S. Oliveira, administrador de emrpesa, e Bianca L. Aquino, tecnóloga em Grãos, Solução Agronegócios de Unaí (MG)
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Nesta safra de café de 2016 verificou-se que cafezais na região Norte-Noroeste de Minas apresentaram frutos de tamanho pequeno, resultando em grãos de peneiras baixas, isso acontecendo apesar das lavouras contarem com suporte em irrigação sistemática, de forma tecnológica. As observações foram realizadas em áreas de chapada, na região de Unaí, onde existem grandes projetos de cafeicultura empresarial, com uso de irrigação quase totalmente pelo sistema de pivô central-lepa. Nessas áreas, a chuva normal, anual, se situa em cerca de 1100 mm, mas neste último ano agrícola choveu apenas cerca de 740 mm e as temperaturas se situaram cerca de 1,5 a 2,0oC acima do normal. No campo, nos cafés ainda não colhidos, podem ser observados frutos pequenos e muitos com presença de grãos moka. Nos cafés já colhidos e beneficiados verificou-se que somente 22% dos grãos apresentaram peneiras 16 e acima, quando o normal seria pelo menos o dobro disso. Em regiões de montanha, mais sombreadas, esse percentual pode atingir até 60 a 70%. Na safra de 2015 já se havia verificado a ocorrência anormal de frutos/grãos pequenos, pelo efeito de pouca chuva em janeiro e fevereiro, em lavouras de café de sequeiro no Sul de Minas. Agora, são constatados problemas de tamanho dos frutos, mesmo em áreas irrigadas, indicando que, sob condições de déficit hídrico e altas temperaturas, isso levando a maiores necessidades de água pelas plantas, e, ainda, provavelmente pela condição estar refletindo em menor fotossíntese, os frutos não crescem normalmente, devido às plantas não terem conseguido se abastecer adequadamente, mesmo com a irrigação normal, tecnológica. Resta indicar que, sob condições adversas de clima, as irrigações necessitam ser reprogramadas, visando reduzir/evitar perdas quantitativas/qualitativas nos frutos/grãos de café. Cafezal catuai, conduzido de forma empresarial, sob irrigação com pivô-lepa, em Unaí (MG)
  • 9. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Poucos frutos de tamanho normal nas rosetas, com maioria de frutos pequenos, resultando na colheita de frutos que darão peneiras baixas, Unaí (MG), junho de 2016 Vietnã: com preços mais altos, produtores venderam quase toda safra 2015/16 de café Agência Estado 13/07/2016 Os produtores de café do Vietnã já venderam quase toda a produção, tirando vantagem dos recentes ganhos globais da commodity. Os agricultores retêm agora apenas cerca de 10% do total da produção da safra 2015/16, comparado com uma sobra de 20% durante esta mesma época no ano passado, afirmou Le Hung Anh, CEO da Minh Anh Coffee. "Os preços estavam muito baixos no início da safra, incentivando os produtores a segurarem os grãos, mas eles acabaram vendendo muito nos últimos dois meses, por causa dos preços mais altos", acrescentou. Ele citou que ainda é muito cedo para estimar a produção da próxima temporada que deve ter início em outubro, mas acrescentou que a perspectiva é de queda, em virtude da seca no começo deste ano. O segundo vencimento do contrato futuro de café robusta, setembro, na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), que serve de referência para o mercado, subiu cerca de 12% desde o início do ano. Nos últimos 30 dias, a alta é de pouco mais de 7%. O Vietnã é o segundo maior exportador de café do mundo, atrás apenas do Brasil. Com relação à variedade robusta, o país asiático lidera a produção global. Fonte: Dow Jones Newswire.
  • 10. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Produtores e governo anunciam criação de Instituto Mexicano de Café CaféPoint 13/07/2016 A fim de fortalecer e impulsionar o setor de café no México, a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Rural, Pesca e Alimentação (Sagarpa) anunciou a criação do Instituto Mexicano de Café, que terá como propósito principal reposicionar esta indústria no mercado internacional. “Estamos comprometidos com o café do México, o país é um membro cada vez mais importante. Não podemos deixar à sorte o tema agropecuário do país”, disse o subsecretário de Agricultura, Jorge Armando Narváez, durante a inauguração da Cúpula Latino-Americana de Café, realizada em 7 a 9 de julho no Centro Banamex da Cidade do México. “Estamos iniciando os trabalhos para ter um Instituto Mexicano de Café que gere a confiança e a consistência que perdemos”. Ele ressaltou que esse instituto estará focado nos produtores e, dessa maneira, buscará sinergias com todas as partes da cadeia produtiva cafeeira do país e, assim, conseguir fazer com que o México seja o quinto lugar global na produção de café. O presidente da Associação Nacional da Indústria de Café (Anicafé), Félix Martínez Cabreba, destacou os trabalhos entre a iniciativa privada e o governo para impulsionar a cafeicultura e, assim, reverter a curva de baixa produção. O México produz cerca de 3 milhões de sacas de café por ano. Pouco mais de 60% dessa produção é exportada. As informações são do http://mundoejecutivo.com.mx / Tradução por Juliana Santin