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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 27/06/2016
Acesse: www.cncafe.com.br
Cooxupé vê queda na oferta de café de qualidade superior após chuvas
Thomson Reuters
27/062016
Roberto Samora
Reuters – Chuvas volumosas em maio e junho
derrubaram mais de 30 por cento do café da área
dos cooperados da Cooxupé, o que resultará em
uma oferta menor de grãos de alta qualidade,
afirmou nesta quinta-feira o presidente da maior
cooperativa de cafeicultores do Brasil, Carlos
Paulino da Costa (foto: divulgação Cooxupé).
Segundo ele, a maior quantidade de café caído no
solo em relação ao normal deverá reduzir a oferta
de grãos arábica de qualidade superior da Cooxupé para entre 60 e 65 por cento, ante 70 a 80
por cento normalmente, o que está sustentando os preços do produto em plena colheita.
"Caiu 22 por cento do café... além dos 10 por cento que caem normalmente. O que vai
acontecer? Esse café vai perder qualidade, fica no chão, sofre ataque de microorganismos e
vai ter deteriorada a qualidade", disse Costa à Reuters.
O grão que cai é depois varrido e recolhido, mas perde qualidade. Nem todo o grão que não cai
se transforma, necessariamente, em um produto de alta qualidade.
Os percentuais sobre a queda do café no solo foram obtidos em pesquisas realizadas em
lavouras de cooperados da Cooxupé nas regiões do Cerrado de Minas Gerais, Sul de Minas e
São Paulo, que respondem por uma produção de 7 milhões de sacas de 60 kg, ou cerca de 15
por cento da produção nacional (arábica e robusta).
Os números apurados pela Cooxupé estão próximos de uma avaliação feita na semana
passada pelo pesquisador Celso Vegro, do Instituto de Economia Agrícola (IEA), órgão do
governo do Estado de São Paulo.
Segundo Costa, ainda que os grãos tenham caído no chão em volume maior do que o normal,
não há elementos que indiquem mudança expressiva na quantidade de produção. Por isso a
cooperativa mantém a expectativa de recebimento de 6 milhões de sacas este ano, ante pouco
mais de 5 milhões na temporada passada.
A colheita dos cooperados da Cooxupé está mais avançada este ano, após um tempo muito
quente em abril, ressaltou Costa. Até a semana passada, os produtores tinham colhido cerca
de 20 por cento da área.
Mesmo com a colheita adiantada, os preços do café estão sustentados, reflexo da menor oferta
de produto de alta qualidade, disse Costa.
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"O mercado está enxergando que vai ter problema de café de qualidade. Em uma reunião de
cooperados eu disse: o quanto vai subir (o preço) ninguém consegue adivinhar, mas eu acho
que não vai baixar. Agora não tem espaço para cair na colheita", afirmou ele.
Os problemas ocorrem após um período de déficits globais na oferta de café, após safras ruins
no Brasil, o maior produtor e exportador global.
Ele disse ainda que, mesmo o café de qualidade inferior tem mercados no exterior, como
Grécia, Turquia, Jordânia, "que bebem café bebida Rio, pelo hábito". O mesmo acontece no
mercado interno. Algumas regiões preferem um café mais fraco, por uma questão de paladar,
afirmou.
Otimismo com a safra 2016/17 de café do Brasil fica cada vez menor
Notícias Agrícolas
24/06/2016
Jhonatas Simião
Lideranças da cafeicultura brasileira estão cada vez menos otimistas em relação à produção da
safra 2016/17 do Brasil, antes estimada – em volume e qualidade – como uma das melhores
dos últimos anos. Nos primeiros dias de junho, quando a maioria dos cafezais estavam
próximos de serem colhidos ou os produtores já haviam iniciado os trabalhos no campo,
chuvas fortes, principalmente em São Paulo e Sul de Minas Gerais, prejudicaram as lavouras.
De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Boa Esperança (MG), Manoel Joaquim da
Costa, as chuvas retiraram a proteção natural dos frutos favorecendo a maturação mais rápida
e a proliferação de microrganismos. "O grão mais seco é muito mais fácil de cair do pé e se
torna café de varrição. Isso afeta bastante a qualidade da bebida", explica. Além disso, "com
essa situação, o produtor não consegue mais comercializar o grão como cereja descascado
[que tem maior valor de mercado]", ressalta.
Sem a possibilidade de colher o cereja, os cafeicultores perdem mais de R$ 100 por saca.
Segundo Costa, a previsão é de que a produção do tipo cairá mais de 50% na região somente
neste ano.
Para discutir as perdas causadas pelas intempéries climáticas, sindicatos de Minas Gerais e
São Paulo convocaram uma reunião, em Cabo Verde (MG), com a Comissão Técnica de
Cafeicultura da FAEMG (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais) na
última terça-feira (21). O encontro reuniu cerca de 40 pessoas entre lideranças, produtores e
agrônomos da região.
"Tudo indicava uma safra muito boa de arábica neste ano, tanto em qualidade como em
quantidade, mas aconteceu essa catástrofe. As chuvas fora de hora derrubaram entre 25% e
50% dos grãos, comprometendo fortemente a qualidade da safra", afirma o diretor da FAEMG
e presidente da Comissão de Cafeicultura da FAEMG e da Presidente da Comissão Nacional
de Café da CNA, Breno Mesquita, que prefere ainda não fazer previsões quantitativas das
perdas. Lavouras da região Sul de Minas Gerais e de São Paulo foram as mais afetadas.
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A ideia da FAEMG agora é fazer um levantamento dos prejuízos em todo o cinturão produtivo
de café junto a cooperativas e sindicatos para ter um panorama mais geral e, posteriormente
pleitear ações do governo. "Queremos provar que houve problemas e resolvê-los. A
cafeicultura brasileira não pode mais viver sem seguro e com subvenções tão baixas", pondera
Mesquita.
Dentre as alternativas propostas estão a discussão do passivo, a orientação a municípios
afetados para que decretem estado de emergência e, principalmente, a instrução dos
produtores a terem cautela na negociação de sua produção, calculando a valoração de sua
safra.
A produção da temporada 2016/17 de café do Brasil foi estimada em maio pela Conab
(Companhia Nacional de Abastecimento) em 49,67 milhões de sacas de 60 kg, um aumento de
14,9% em relação ao ano passado. A produção do arábica é estimada em 40,27 milhões de
sacas, enquanto que a de conilon, que tem queda prevista de 16% em relação à safra 2015/16,
deve ter colheita de 9,4 milhões de sacas.
Cafeicultor corre risco de não cumprir contratos por perda de qualidade
Canal Rural
27/06/2016
Larissa Pansani
A perda de qualidade desta safra de café pode impactar a entrega dos contratos fechados no
mercado futuro. O excesso de chuvas durante o período de colheita causou dois problemas
para o produtor: fez o grão cair das árvores e ainda fermentar nas próprias lavouras.
Durante entrevista para a segunda edição do Mercado & Companhia desta quinta, dia 23, o
pesquisador do Instituto de Economia Agrícola Celso Vegro disse que os 20% da safra que
foram colhidos antes das precipitações das chuvas não perderam qualidade, mas não
garantem que os cafeicultores vão conseguir cumprir os negócios.
O que deve acontecer é um rally do café de qualidade para cumprir os contratos a partir de
setembro. O pesquisador aconselha ao produtor ficar atento aos lotes de cafés finos para
garantir a entrega do produto.
Por outro lado, a quebra do café conilon, causada devido à estiagem do último ano, deve
valorizar o café arábica no mercado interno, mesmo aquele que perdeu qualidade. A escassez
do robusta contribuirá para a alta dos preços do arábica, principalmente com o aumento da
demanda para formação de blend nas torrefadoras.
Vegro só faz um alerta: o aumento do custo de produção para a recuperação do café que caiu
das árvores. Os cafeicultores que varreram os grãos para debaixo das folhas com o objetivo de
colher o produto de qualidade, vão precisar varrer novamente, para o conteúdo sem qualidade
ser destinado às torrefadoras. Ele finaliza dizendo que a volta do Departamento do Café no
Ministério da Agricultura é fundamental, assim como pessoas capacitadas para gerir os
recursos destinados ao segmento.
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Indústria de café do Brasil adota cautela após problemas com chuvas
Thomson Reuters
27/06/2016
Roberto Samora
Reuters - A indústria de café do Brasil está mais cautelosa em relação ao tamanho e à
qualidade da safra deste ano do país após uma euforia inicial, quando as lavouras dos
principais Estados produtores ainda não tinham sido atingidas por chuvas intensas que
derrubaram parte dos grãos dos cafezais.
"O cenário ainda está um pouco confuso, a chuva atrapalhou, andou caindo grãos. A gente
está meio cauteloso. Estávamos muito eufóricos com a safra, seria um volume alto e de boa
qualidade", afirmou à Reuters o novo presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café
(Abic), Ricardo Sousa Silveira.
O dirigente, proprietário da torrefadora Café Cristal, com sede em Patos de Minas (MG), Estado
afetado pelas chuvas em maio e início de junho, esperava em abril uma safra do Brasil superior
à prevista pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
"E com esse problema que teve com o clima a gente não sabe até que ponto vai atingir a
qualidade e o processo da colheita", declarou ele, que ocupava a presidência da associação
interinamente e foi eleito na última quarta-feira para seguir à frente do comando da Abic.
Na quinta-feira, o presidente da Cooxupé, Carlos Paulino da Costa, afirmou à Reuters que as
lavouras na área de atuação da cooperativa, no Sul de Minas, Cerrado Mineiro e São Paulo,
registraram queda expressiva de frutos pelas chuvas, e que isso resultará em redução na oferta
de café de qualidade superior.
Silveira, da Abic, evitou fazer ponderações sobre o tamanho da safra. "Vamos aguardar...
Provavelmente deve ter atingido a qualidade."
Ele disse ainda acreditar que, com o avanço da colheita, os preços deverão sofrer a pressão
sazonal. Já Paulino, da Cooxupé, afirmou que a redução da oferta de café de alta qualidade
está sustentando as cotações em plena safra.
Ricardo Silveira é eleito presidente da Abic
Estadão Conteúdo via DBO
27/06/2016
O mineiro Ricardo de Sousa Silveira (foto: Abic), 53 anos, foi eleito
presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) para
o triênio 2016/18, durante reunião realizada na quarta-feira, 22, na
sede da entidade, no Rio de Janeiro. Apesar de formado em
Engenharia Civil, Ricardo optou desde o início por dar continuidade
aos negócios da família, a torrefadora Café Cristal, empresa sócio-
fundadora da Abic, criada em 1947 em Patos de Minas. Ele ocupava
a presidência da Abic desde março de 2015, quando o presidente
Américo Sato se afastou por motivos de saúde.
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Ele é também presidente do Sindicato das Indústrias de Café de Minas Gerais, informa a Abic,
em comunicado. Como 1º vice-presidente, foi eleito o capixaba Egídio Malanquini, 58 anos, da
torrefação Café Vista Linda, de Vila Velha, ES. É também presidente do Sindicato das
Indústrias de Café do Estado do Espírito Santo, vice-presidente da Federação das Indústrias
do Espírito (Findes) e, na gestão da Abic no triênio 2013/16, atuou como vice-presidente de
Relações Institucionais.
Neste seu mandato, Silveira pretende dar continuidade ao trabalho que vinha desenvolvendo,
estabelecido em três pilares de atuação interligados: compromisso com a qualidade; marketing
e incentivo ao consumo, e desenvolvimento do associado.
Confira o novo conselho de administração da Abic para o 2016-2019
Vice-Presidente de Relações Institucionais - Carlos Roberto Viana - Dicasa Ind. e Comércio
de Alimentos - GO
VP Jurídico - Dagmar Oswaldo Cupaiolo - Café Lourenço Ind. e Com. Ltda. - SP
VP de Planejamento e Exportação - Lívio Baraúna Assayag - Ind. de Café Manaus Ltda. - AM
VP de Qualidade e Programa de Certificação - Pavel Monteiro Cardoso - Sobesa Indl. de
Alim. Santanense Ltda. - BA
VP de Marketing e Comunicação - Bernardo Wolfson - Melitta do Brasil Ind. e Com. Ltda. - SP
VP de Tecnologia e Modernização - Sílvio Aparecido Alves - Florão Alimentos Ltda. - PR
Vice-Presidente de Administração e Finanças - Marco Antônio Campos - Café Itaú Ltda. -
MG
VP de Economia e Estatística – Edvaldo Frasson Teixeira- Treviolo Café Ltda. - SP
VP de PMES, Meio Ambiente e Sustentabilidade - Micheli Poli Silva Gelsleitchter - J.J.
Mattos Ind. e Com. de Café Ltda. - SC
IAC comemora 129 anos de relevantes contribuições para a agricultura
Embrapa Café
24/06/2016
Lucas Tadeu Ferreira e Jamilsen Santos
O Instituto Agronômico (IAC) foi criado em 27 de junho de 1887 pelo
Imperador do Brasil Dom Pedro II com o objetivo inicial de assistir
tecnicamente o desenvolvimento da cafeicultura nacional. No
decorrer de 129 anos, o IAC ampliou e adequou sua missão ao
desenvolvimento da agricultura por meio da pesquisa e da formação
de recursos humanos e de ações que desenvolveram e transferiram
tecnologias e produtos capazes de promover a otimização dos
sistemas de produção agrícola de forma sustentável, focados no
desenvolvimento socioeconômico e na segurança alimentar.
Especificamente em relação à cafeicultura, o IAC iniciou o programa de melhoramento genético
do cafeeiro em 1932 e, hoje, passados 84 anos, suas cultivares de café são adotadas em todas
as regiões produtoras do nosso País e também em países da América Central e Latina. Tanto é
que no Registro Nacional de Cultivares – RNC do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento – Mapa constam 67 registradas pelo IAC, as quais 66 são de café arábica e
uma de café robusta. Apenas duas cultivares de café arábica dos grupos Mundo Novo e Catuaí
representam cerca de 90% dos cafés arábicas cultivados no País. Nesse contexto, na década
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de 90, o IAC criou o Centro de Café "Alcides Carvalho".
Como resultado das pesquisas de café realizadas pelo IAC nesse período, em colaboração
com as demais instituições de pesquisa, ensino e extensão, o nosso País produz atualmente
um terço da produção mundial, afirmando-se como o maior produtor e exportador e o segundo
maior consumidor café do mundo. Como a produção mundial de café está estimada para 2016
em torno de 150 milhões de sacas e o Brasil deverá produzir perto de 50 milhões, pode-se
afirmar que de cada três xícaras consumidas no mundo uma é brasileira.
129° Aniversário do Instituto Agronômico (IAC) – Para comemorar o aniversário o Instituto
realizará uma solenidade de premiação e um workshop no período de 27 a 29 de junho. Na
solenidade de premiação, no dia 27, será entregue o Prêmio IAC 2016 na Categoria Interna a
Eduardo Caruso Machado, pesquisador científico, e também a Valdecir Avelino do Nascimento,
servidor de apoio. E na Categoria Externa o homenageado será Carlos Henrique Jorge Brando,
como personalidade do agronegócio.
Nos dias 28 e 29 será realizado o "1º Workshop Bioeconomia, uma oportunidade para o Brasil:
de uma economia baseada em recursos fósseis rumo à bioeconomia". O workshop tem o
objetivo de promover o compartilhamento de conhecimento e experiências para implementação
de mudanças tecnológicas na área de bioeconomia e contará com a presença de agrônomos,
pesquisadores e demais técnicos que têm interesse na cafeicultura.
Os eventos comemorativos serão realizados na sede do IAC, na cidade de Campinas, São
Paulo, avenida Barão de Itapura, 1.481. As inscrições deverão ser realizadas até 24 de junho,
sexta-feira.
Mais informações sobre as comemorações do 129° Aniversário do Instituto Agronômico (IAC) e
sobre como participar dos eventos podem ser obtidas pelo telefone (19) 2137-0644 e pelo e-
mail comunic@iac.sp.gov.br e/ou pelo link
http://www.iac.sp.gov.br/imagem_eventos/premio2016.html
Rede Social do Café comemora uma década
Embrapa Café
27/06/2016
Lucas Tadeu Ferreira e Jamilsen Santos
A Rede Social do Café, criada em 28 de junho de 2006, comemora
dez anos de construção coletiva do conhecimento em café
promovendo a troca de informações no âmbito do Consórcio
Pesquisa Café. É uma comunidade virtual que tem se firmado ano a
ano com o objetivo de promover a integração das instituições de
pesquisa, ensino, extensão e demais agentes do sistema
agroindustrial do café.
Nesses dez anos de existência, a Rede já recebeu em torno de 17
milhões de acessos por meio de internautas de 164 países dos cinco
continentes, além de acessos de 1064 municípios brasileiros. Mediada pelo pesquisador Sérgio
Parreiras Pereira, do Instituto Agronômico – IAC, conta com apoio do Consórcio Pesquisa Café
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coordenado pela Embrapa Café, além da parceria da Fundação de Apoio à Pesquisa do
Estado de Minas Gerais - Fapemig, Universidade Federal de Lavras – UFLA, Polo de
Excelência do Café, Agência de Inovação do Café e do Instituto Nacional de Ciência e
Tecnologia do Café – INCT e do Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e
Tecnológico – CNPq.
Foi idealizada conjuntamente pelo Consórcio Pesquisa Café e Conselho Nacional do Café -
CNC como uma iniciativa pioneira no setor agropecuário nacional que está servindo de
exemplo para outras cadeias produtivas. Segundo Sérgio Pereira, mediador da Rede, "No
inicio, para explicar o que era a iniciativa, falávamos que seria o Orkut do café, uma vez que as
redes não eram tão difundidas; o facebook e o Twitter, por exemplo, ainda estavam no início de
suas atividades. E, no decorrer do tempo, vimos inúmeras iniciativas na internet não tendo
prosseguimento. A Rede é fundamentada em pressupostos que favorecem a comunicação
entre os diferentes agentes do setor, estimulando iniciativas que possam subsidiar e
potencializar os processos de difusão de informações e conhecimento aos integrantes do
agronegócio café".
Para o gerente-geral da Embrapa Café, Gabriel Ferreira Bartholo, nesses dez anos de
existência, a Rede vem cumprindo de forma extremamente satisfatória o seu papel de informar
e estabelecer diálogos entre os diferentes atores ligados à temática café. "Os debates que
ocorrem são de grande relevância e a Rede é um arquivo "on-line" e livre que armazena
grande parte da trajetória dos Cafés do Brasil na última década. São mais de 35 mil diferentes
tópicos que aborda, incluindo o genoma do café, pesquisa sobre tendências de consumo, ou
seja, monitora a trajetória do café da semente à xicara. Tem ainda papel importante ao auxiliar
a prospecção de demandas de novas pesquisas e a promoção e a difusão das tecnologias
geradas no âmbito do Consorcio Pesquisa Café, conclui.
Em relação especificamente à transferência de tecnologias geradas e/ou validadas pela
pesquisa, a Rede vem aprimorando o que se convencionou denominar de "Dia de Campo
Virtual" e "Cardápio de Palestras". Essas ações são resultado de um trabalho de equipe que
inclui a gravação das apresentações, edição de imagens, inserções na WEB e disponibilização
do conteúdo. A iniciativa vem sendo considerada uma das grandes inovações do setor
cafeeiro, pois possibilita a quebra de barreiras geográficas, a otimização de recursos e tempo.
Nesse caso, na impossibilidade de participar de eventos de café, os interessados podem
acessar os conteúdos, palestras e informações assistindo às transmissões diretas e/ou os
vídeos dos eventos gravados.
Conteúdo da Rede Social do Café – A Rede é atualizada diariamente com análises, notícias
e vídeos referentes a clima, cotação e comercialização do café, industrialização e
beneficiamento, resultados de pesquisa do Consórcio Pesquisa Café, que incluem, entre
outros, manejo de pragas e doenças, colheita, pós-colheita e mecanização. Para tanto, conta
com a contribuição e a colaboração de pesquisadores, professores, produtores,
empreendedores rurais e demais representantes do setor café no Brasil.
Debates – Os debates na Rede Social do Café são o "carro-chefe" da página. À medida que
surgem assuntos de relevância, os membros interagem entre si por meio de postagens de
textos, imagens e vídeos, trazendo aos participantes grande número de análises, dados e
informações sobre o setor cafeeiro. As edições das postagens e das notícias ocorrem de forma
livre pelos integrantes, tornando-os não apenas leitores, mas geradores e provedores de
conteúdo, além de debatedores.
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CaféWebTV – A Rede também produz o programa CaféWebTV que apresenta conteúdo
audiovisual de entrevistas e variedades ligadas ao ramo cafeeiro. A equipe atua na cobertura e
na transmissão ao vivo de eventos de destaque (simpósios, seminários, congressos da
cafeicultura, entre muitos outros) e na produção do "Cardápio de Palestras" - outra inovação da
Rede - que disponibiliza conteúdos no formato de vídeos para que os interessados tenham
acesso a novas tecnologias e produtos, democratizando assim a informação.
Desta forma, a Rede vem se consolidando como um espaço de comunicação, difusão de
tecnologias e aprendizagem coletiva. Para Sérgio Pereira, "A Rede tornou-se um canal
inovador de comunicação sobre informações necessárias para quem atua no setor café,
aproximando cafeicultores, pesquisadores, extensionistas, torrefadores, exportadores e
apaixonados pela bebida. Vida longa à Rede Social do Café", enfatiza o mediador da Rede e
pesquisador do IAC.

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Chuvas prejudicam qualidade e volume da safra de café 2016/17 no Brasil

  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 27/06/2016 Acesse: www.cncafe.com.br Cooxupé vê queda na oferta de café de qualidade superior após chuvas Thomson Reuters 27/062016 Roberto Samora Reuters – Chuvas volumosas em maio e junho derrubaram mais de 30 por cento do café da área dos cooperados da Cooxupé, o que resultará em uma oferta menor de grãos de alta qualidade, afirmou nesta quinta-feira o presidente da maior cooperativa de cafeicultores do Brasil, Carlos Paulino da Costa (foto: divulgação Cooxupé). Segundo ele, a maior quantidade de café caído no solo em relação ao normal deverá reduzir a oferta de grãos arábica de qualidade superior da Cooxupé para entre 60 e 65 por cento, ante 70 a 80 por cento normalmente, o que está sustentando os preços do produto em plena colheita. "Caiu 22 por cento do café... além dos 10 por cento que caem normalmente. O que vai acontecer? Esse café vai perder qualidade, fica no chão, sofre ataque de microorganismos e vai ter deteriorada a qualidade", disse Costa à Reuters. O grão que cai é depois varrido e recolhido, mas perde qualidade. Nem todo o grão que não cai se transforma, necessariamente, em um produto de alta qualidade. Os percentuais sobre a queda do café no solo foram obtidos em pesquisas realizadas em lavouras de cooperados da Cooxupé nas regiões do Cerrado de Minas Gerais, Sul de Minas e São Paulo, que respondem por uma produção de 7 milhões de sacas de 60 kg, ou cerca de 15 por cento da produção nacional (arábica e robusta). Os números apurados pela Cooxupé estão próximos de uma avaliação feita na semana passada pelo pesquisador Celso Vegro, do Instituto de Economia Agrícola (IEA), órgão do governo do Estado de São Paulo. Segundo Costa, ainda que os grãos tenham caído no chão em volume maior do que o normal, não há elementos que indiquem mudança expressiva na quantidade de produção. Por isso a cooperativa mantém a expectativa de recebimento de 6 milhões de sacas este ano, ante pouco mais de 5 milhões na temporada passada. A colheita dos cooperados da Cooxupé está mais avançada este ano, após um tempo muito quente em abril, ressaltou Costa. Até a semana passada, os produtores tinham colhido cerca de 20 por cento da área. Mesmo com a colheita adiantada, os preços do café estão sustentados, reflexo da menor oferta de produto de alta qualidade, disse Costa.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck "O mercado está enxergando que vai ter problema de café de qualidade. Em uma reunião de cooperados eu disse: o quanto vai subir (o preço) ninguém consegue adivinhar, mas eu acho que não vai baixar. Agora não tem espaço para cair na colheita", afirmou ele. Os problemas ocorrem após um período de déficits globais na oferta de café, após safras ruins no Brasil, o maior produtor e exportador global. Ele disse ainda que, mesmo o café de qualidade inferior tem mercados no exterior, como Grécia, Turquia, Jordânia, "que bebem café bebida Rio, pelo hábito". O mesmo acontece no mercado interno. Algumas regiões preferem um café mais fraco, por uma questão de paladar, afirmou. Otimismo com a safra 2016/17 de café do Brasil fica cada vez menor Notícias Agrícolas 24/06/2016 Jhonatas Simião Lideranças da cafeicultura brasileira estão cada vez menos otimistas em relação à produção da safra 2016/17 do Brasil, antes estimada – em volume e qualidade – como uma das melhores dos últimos anos. Nos primeiros dias de junho, quando a maioria dos cafezais estavam próximos de serem colhidos ou os produtores já haviam iniciado os trabalhos no campo, chuvas fortes, principalmente em São Paulo e Sul de Minas Gerais, prejudicaram as lavouras. De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Boa Esperança (MG), Manoel Joaquim da Costa, as chuvas retiraram a proteção natural dos frutos favorecendo a maturação mais rápida e a proliferação de microrganismos. "O grão mais seco é muito mais fácil de cair do pé e se torna café de varrição. Isso afeta bastante a qualidade da bebida", explica. Além disso, "com essa situação, o produtor não consegue mais comercializar o grão como cereja descascado [que tem maior valor de mercado]", ressalta. Sem a possibilidade de colher o cereja, os cafeicultores perdem mais de R$ 100 por saca. Segundo Costa, a previsão é de que a produção do tipo cairá mais de 50% na região somente neste ano. Para discutir as perdas causadas pelas intempéries climáticas, sindicatos de Minas Gerais e São Paulo convocaram uma reunião, em Cabo Verde (MG), com a Comissão Técnica de Cafeicultura da FAEMG (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais) na última terça-feira (21). O encontro reuniu cerca de 40 pessoas entre lideranças, produtores e agrônomos da região. "Tudo indicava uma safra muito boa de arábica neste ano, tanto em qualidade como em quantidade, mas aconteceu essa catástrofe. As chuvas fora de hora derrubaram entre 25% e 50% dos grãos, comprometendo fortemente a qualidade da safra", afirma o diretor da FAEMG e presidente da Comissão de Cafeicultura da FAEMG e da Presidente da Comissão Nacional de Café da CNA, Breno Mesquita, que prefere ainda não fazer previsões quantitativas das perdas. Lavouras da região Sul de Minas Gerais e de São Paulo foram as mais afetadas.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck A ideia da FAEMG agora é fazer um levantamento dos prejuízos em todo o cinturão produtivo de café junto a cooperativas e sindicatos para ter um panorama mais geral e, posteriormente pleitear ações do governo. "Queremos provar que houve problemas e resolvê-los. A cafeicultura brasileira não pode mais viver sem seguro e com subvenções tão baixas", pondera Mesquita. Dentre as alternativas propostas estão a discussão do passivo, a orientação a municípios afetados para que decretem estado de emergência e, principalmente, a instrução dos produtores a terem cautela na negociação de sua produção, calculando a valoração de sua safra. A produção da temporada 2016/17 de café do Brasil foi estimada em maio pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) em 49,67 milhões de sacas de 60 kg, um aumento de 14,9% em relação ao ano passado. A produção do arábica é estimada em 40,27 milhões de sacas, enquanto que a de conilon, que tem queda prevista de 16% em relação à safra 2015/16, deve ter colheita de 9,4 milhões de sacas. Cafeicultor corre risco de não cumprir contratos por perda de qualidade Canal Rural 27/06/2016 Larissa Pansani A perda de qualidade desta safra de café pode impactar a entrega dos contratos fechados no mercado futuro. O excesso de chuvas durante o período de colheita causou dois problemas para o produtor: fez o grão cair das árvores e ainda fermentar nas próprias lavouras. Durante entrevista para a segunda edição do Mercado & Companhia desta quinta, dia 23, o pesquisador do Instituto de Economia Agrícola Celso Vegro disse que os 20% da safra que foram colhidos antes das precipitações das chuvas não perderam qualidade, mas não garantem que os cafeicultores vão conseguir cumprir os negócios. O que deve acontecer é um rally do café de qualidade para cumprir os contratos a partir de setembro. O pesquisador aconselha ao produtor ficar atento aos lotes de cafés finos para garantir a entrega do produto. Por outro lado, a quebra do café conilon, causada devido à estiagem do último ano, deve valorizar o café arábica no mercado interno, mesmo aquele que perdeu qualidade. A escassez do robusta contribuirá para a alta dos preços do arábica, principalmente com o aumento da demanda para formação de blend nas torrefadoras. Vegro só faz um alerta: o aumento do custo de produção para a recuperação do café que caiu das árvores. Os cafeicultores que varreram os grãos para debaixo das folhas com o objetivo de colher o produto de qualidade, vão precisar varrer novamente, para o conteúdo sem qualidade ser destinado às torrefadoras. Ele finaliza dizendo que a volta do Departamento do Café no Ministério da Agricultura é fundamental, assim como pessoas capacitadas para gerir os recursos destinados ao segmento.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Indústria de café do Brasil adota cautela após problemas com chuvas Thomson Reuters 27/06/2016 Roberto Samora Reuters - A indústria de café do Brasil está mais cautelosa em relação ao tamanho e à qualidade da safra deste ano do país após uma euforia inicial, quando as lavouras dos principais Estados produtores ainda não tinham sido atingidas por chuvas intensas que derrubaram parte dos grãos dos cafezais. "O cenário ainda está um pouco confuso, a chuva atrapalhou, andou caindo grãos. A gente está meio cauteloso. Estávamos muito eufóricos com a safra, seria um volume alto e de boa qualidade", afirmou à Reuters o novo presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Ricardo Sousa Silveira. O dirigente, proprietário da torrefadora Café Cristal, com sede em Patos de Minas (MG), Estado afetado pelas chuvas em maio e início de junho, esperava em abril uma safra do Brasil superior à prevista pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). "E com esse problema que teve com o clima a gente não sabe até que ponto vai atingir a qualidade e o processo da colheita", declarou ele, que ocupava a presidência da associação interinamente e foi eleito na última quarta-feira para seguir à frente do comando da Abic. Na quinta-feira, o presidente da Cooxupé, Carlos Paulino da Costa, afirmou à Reuters que as lavouras na área de atuação da cooperativa, no Sul de Minas, Cerrado Mineiro e São Paulo, registraram queda expressiva de frutos pelas chuvas, e que isso resultará em redução na oferta de café de qualidade superior. Silveira, da Abic, evitou fazer ponderações sobre o tamanho da safra. "Vamos aguardar... Provavelmente deve ter atingido a qualidade." Ele disse ainda acreditar que, com o avanço da colheita, os preços deverão sofrer a pressão sazonal. Já Paulino, da Cooxupé, afirmou que a redução da oferta de café de alta qualidade está sustentando as cotações em plena safra. Ricardo Silveira é eleito presidente da Abic Estadão Conteúdo via DBO 27/06/2016 O mineiro Ricardo de Sousa Silveira (foto: Abic), 53 anos, foi eleito presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) para o triênio 2016/18, durante reunião realizada na quarta-feira, 22, na sede da entidade, no Rio de Janeiro. Apesar de formado em Engenharia Civil, Ricardo optou desde o início por dar continuidade aos negócios da família, a torrefadora Café Cristal, empresa sócio- fundadora da Abic, criada em 1947 em Patos de Minas. Ele ocupava a presidência da Abic desde março de 2015, quando o presidente Américo Sato se afastou por motivos de saúde.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Ele é também presidente do Sindicato das Indústrias de Café de Minas Gerais, informa a Abic, em comunicado. Como 1º vice-presidente, foi eleito o capixaba Egídio Malanquini, 58 anos, da torrefação Café Vista Linda, de Vila Velha, ES. É também presidente do Sindicato das Indústrias de Café do Estado do Espírito Santo, vice-presidente da Federação das Indústrias do Espírito (Findes) e, na gestão da Abic no triênio 2013/16, atuou como vice-presidente de Relações Institucionais. Neste seu mandato, Silveira pretende dar continuidade ao trabalho que vinha desenvolvendo, estabelecido em três pilares de atuação interligados: compromisso com a qualidade; marketing e incentivo ao consumo, e desenvolvimento do associado. Confira o novo conselho de administração da Abic para o 2016-2019 Vice-Presidente de Relações Institucionais - Carlos Roberto Viana - Dicasa Ind. e Comércio de Alimentos - GO VP Jurídico - Dagmar Oswaldo Cupaiolo - Café Lourenço Ind. e Com. Ltda. - SP VP de Planejamento e Exportação - Lívio Baraúna Assayag - Ind. de Café Manaus Ltda. - AM VP de Qualidade e Programa de Certificação - Pavel Monteiro Cardoso - Sobesa Indl. de Alim. Santanense Ltda. - BA VP de Marketing e Comunicação - Bernardo Wolfson - Melitta do Brasil Ind. e Com. Ltda. - SP VP de Tecnologia e Modernização - Sílvio Aparecido Alves - Florão Alimentos Ltda. - PR Vice-Presidente de Administração e Finanças - Marco Antônio Campos - Café Itaú Ltda. - MG VP de Economia e Estatística – Edvaldo Frasson Teixeira- Treviolo Café Ltda. - SP VP de PMES, Meio Ambiente e Sustentabilidade - Micheli Poli Silva Gelsleitchter - J.J. Mattos Ind. e Com. de Café Ltda. - SC IAC comemora 129 anos de relevantes contribuições para a agricultura Embrapa Café 24/06/2016 Lucas Tadeu Ferreira e Jamilsen Santos O Instituto Agronômico (IAC) foi criado em 27 de junho de 1887 pelo Imperador do Brasil Dom Pedro II com o objetivo inicial de assistir tecnicamente o desenvolvimento da cafeicultura nacional. No decorrer de 129 anos, o IAC ampliou e adequou sua missão ao desenvolvimento da agricultura por meio da pesquisa e da formação de recursos humanos e de ações que desenvolveram e transferiram tecnologias e produtos capazes de promover a otimização dos sistemas de produção agrícola de forma sustentável, focados no desenvolvimento socioeconômico e na segurança alimentar. Especificamente em relação à cafeicultura, o IAC iniciou o programa de melhoramento genético do cafeeiro em 1932 e, hoje, passados 84 anos, suas cultivares de café são adotadas em todas as regiões produtoras do nosso País e também em países da América Central e Latina. Tanto é que no Registro Nacional de Cultivares – RNC do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa constam 67 registradas pelo IAC, as quais 66 são de café arábica e uma de café robusta. Apenas duas cultivares de café arábica dos grupos Mundo Novo e Catuaí representam cerca de 90% dos cafés arábicas cultivados no País. Nesse contexto, na década
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck de 90, o IAC criou o Centro de Café "Alcides Carvalho". Como resultado das pesquisas de café realizadas pelo IAC nesse período, em colaboração com as demais instituições de pesquisa, ensino e extensão, o nosso País produz atualmente um terço da produção mundial, afirmando-se como o maior produtor e exportador e o segundo maior consumidor café do mundo. Como a produção mundial de café está estimada para 2016 em torno de 150 milhões de sacas e o Brasil deverá produzir perto de 50 milhões, pode-se afirmar que de cada três xícaras consumidas no mundo uma é brasileira. 129° Aniversário do Instituto Agronômico (IAC) – Para comemorar o aniversário o Instituto realizará uma solenidade de premiação e um workshop no período de 27 a 29 de junho. Na solenidade de premiação, no dia 27, será entregue o Prêmio IAC 2016 na Categoria Interna a Eduardo Caruso Machado, pesquisador científico, e também a Valdecir Avelino do Nascimento, servidor de apoio. E na Categoria Externa o homenageado será Carlos Henrique Jorge Brando, como personalidade do agronegócio. Nos dias 28 e 29 será realizado o "1º Workshop Bioeconomia, uma oportunidade para o Brasil: de uma economia baseada em recursos fósseis rumo à bioeconomia". O workshop tem o objetivo de promover o compartilhamento de conhecimento e experiências para implementação de mudanças tecnológicas na área de bioeconomia e contará com a presença de agrônomos, pesquisadores e demais técnicos que têm interesse na cafeicultura. Os eventos comemorativos serão realizados na sede do IAC, na cidade de Campinas, São Paulo, avenida Barão de Itapura, 1.481. As inscrições deverão ser realizadas até 24 de junho, sexta-feira. Mais informações sobre as comemorações do 129° Aniversário do Instituto Agronômico (IAC) e sobre como participar dos eventos podem ser obtidas pelo telefone (19) 2137-0644 e pelo e- mail comunic@iac.sp.gov.br e/ou pelo link http://www.iac.sp.gov.br/imagem_eventos/premio2016.html Rede Social do Café comemora uma década Embrapa Café 27/06/2016 Lucas Tadeu Ferreira e Jamilsen Santos A Rede Social do Café, criada em 28 de junho de 2006, comemora dez anos de construção coletiva do conhecimento em café promovendo a troca de informações no âmbito do Consórcio Pesquisa Café. É uma comunidade virtual que tem se firmado ano a ano com o objetivo de promover a integração das instituições de pesquisa, ensino, extensão e demais agentes do sistema agroindustrial do café. Nesses dez anos de existência, a Rede já recebeu em torno de 17 milhões de acessos por meio de internautas de 164 países dos cinco continentes, além de acessos de 1064 municípios brasileiros. Mediada pelo pesquisador Sérgio Parreiras Pereira, do Instituto Agronômico – IAC, conta com apoio do Consórcio Pesquisa Café
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck coordenado pela Embrapa Café, além da parceria da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - Fapemig, Universidade Federal de Lavras – UFLA, Polo de Excelência do Café, Agência de Inovação do Café e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café – INCT e do Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq. Foi idealizada conjuntamente pelo Consórcio Pesquisa Café e Conselho Nacional do Café - CNC como uma iniciativa pioneira no setor agropecuário nacional que está servindo de exemplo para outras cadeias produtivas. Segundo Sérgio Pereira, mediador da Rede, "No inicio, para explicar o que era a iniciativa, falávamos que seria o Orkut do café, uma vez que as redes não eram tão difundidas; o facebook e o Twitter, por exemplo, ainda estavam no início de suas atividades. E, no decorrer do tempo, vimos inúmeras iniciativas na internet não tendo prosseguimento. A Rede é fundamentada em pressupostos que favorecem a comunicação entre os diferentes agentes do setor, estimulando iniciativas que possam subsidiar e potencializar os processos de difusão de informações e conhecimento aos integrantes do agronegócio café". Para o gerente-geral da Embrapa Café, Gabriel Ferreira Bartholo, nesses dez anos de existência, a Rede vem cumprindo de forma extremamente satisfatória o seu papel de informar e estabelecer diálogos entre os diferentes atores ligados à temática café. "Os debates que ocorrem são de grande relevância e a Rede é um arquivo "on-line" e livre que armazena grande parte da trajetória dos Cafés do Brasil na última década. São mais de 35 mil diferentes tópicos que aborda, incluindo o genoma do café, pesquisa sobre tendências de consumo, ou seja, monitora a trajetória do café da semente à xicara. Tem ainda papel importante ao auxiliar a prospecção de demandas de novas pesquisas e a promoção e a difusão das tecnologias geradas no âmbito do Consorcio Pesquisa Café, conclui. Em relação especificamente à transferência de tecnologias geradas e/ou validadas pela pesquisa, a Rede vem aprimorando o que se convencionou denominar de "Dia de Campo Virtual" e "Cardápio de Palestras". Essas ações são resultado de um trabalho de equipe que inclui a gravação das apresentações, edição de imagens, inserções na WEB e disponibilização do conteúdo. A iniciativa vem sendo considerada uma das grandes inovações do setor cafeeiro, pois possibilita a quebra de barreiras geográficas, a otimização de recursos e tempo. Nesse caso, na impossibilidade de participar de eventos de café, os interessados podem acessar os conteúdos, palestras e informações assistindo às transmissões diretas e/ou os vídeos dos eventos gravados. Conteúdo da Rede Social do Café – A Rede é atualizada diariamente com análises, notícias e vídeos referentes a clima, cotação e comercialização do café, industrialização e beneficiamento, resultados de pesquisa do Consórcio Pesquisa Café, que incluem, entre outros, manejo de pragas e doenças, colheita, pós-colheita e mecanização. Para tanto, conta com a contribuição e a colaboração de pesquisadores, professores, produtores, empreendedores rurais e demais representantes do setor café no Brasil. Debates – Os debates na Rede Social do Café são o "carro-chefe" da página. À medida que surgem assuntos de relevância, os membros interagem entre si por meio de postagens de textos, imagens e vídeos, trazendo aos participantes grande número de análises, dados e informações sobre o setor cafeeiro. As edições das postagens e das notícias ocorrem de forma livre pelos integrantes, tornando-os não apenas leitores, mas geradores e provedores de conteúdo, além de debatedores.
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CaféWebTV – A Rede também produz o programa CaféWebTV que apresenta conteúdo audiovisual de entrevistas e variedades ligadas ao ramo cafeeiro. A equipe atua na cobertura e na transmissão ao vivo de eventos de destaque (simpósios, seminários, congressos da cafeicultura, entre muitos outros) e na produção do "Cardápio de Palestras" - outra inovação da Rede - que disponibiliza conteúdos no formato de vídeos para que os interessados tenham acesso a novas tecnologias e produtos, democratizando assim a informação. Desta forma, a Rede vem se consolidando como um espaço de comunicação, difusão de tecnologias e aprendizagem coletiva. Para Sérgio Pereira, "A Rede tornou-se um canal inovador de comunicação sobre informações necessárias para quem atua no setor café, aproximando cafeicultores, pesquisadores, extensionistas, torrefadores, exportadores e apaixonados pela bebida. Vida longa à Rede Social do Café", enfatiza o mediador da Rede e pesquisador do IAC.