O diretor da OIC está preocupado com a oferta global de café nos próximos 5 anos devido aos baixos preços e mudanças climáticas. O IBGE manteve estável a produção de café do Brasil em 2017. A colheita do café conilon no ES chegou a 90% e a safra deve ficar acima da anterior.
CNC: Diretor da OIC preocupa com oferta global de café nos próximos 5 anos
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CLIPPING – 11/07/2017
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Diretor da OIC se diz "preocupado" com oferta global de café nos próximos 5 anos
Thomson Reuters
11/07/2017
Por Marcy Nicholson
Reuters - O diretor executivo da Organização Internacional do Café (OIC), José Sette, afirmou
nesta terça-feira estar "preocupado" com a oferta global da commodity nos próximos cinco
anos, em razão dos preços baixos e das mudanças climáticas.
"Em muitos países, os preços não são considerados remuneradores", disse ele, no intervalo do
Fórum Mundial de Produtores de Café em Medellín, na Colômbia.
Sette disse ser difícil definir um preço de longo prazo capaz de desencorajar a produção de
café, mas acrescentou que os níveis de produção da cultura também estão em risco por causa
das mudanças climáticas.
O contrato de café arábica para setembro na bolsa ICE caiu para uma mínima de 16 meses em
junho, a 1,155 dólar por libra-peso.
IBGE mantém praticamente estável safra de café do Brasil em 2017
Thomson Reuters
11/07/2017
Por Roberto Samora
Reuters - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) manteve nesta terça-feira
praticamente estável a produção total de café do Brasil deste ano, cuja colheita está em
desenvolvimento.
A safra de café arábica foi prevista em 36,678 milhões de sacas de 60 kg, pequeno aumento
ante as 36,659 milhões de sacas na projeção divulgada em junho, de acordo com números do
IBGE.
O volume estimado neste mês representa uma queda de 14,7 por cento ante a temporada
anterior, que foi a de alta no ciclo bianual do arábica.
Já a produção de café robusta (conilon) foi projetada pelo IBGE em 9,827 milhões de sacas,
ligeira redução ante as 9,863 milhões de sacas do levantamento divulgado no mês passado.
Dessa forma, a produção de café robusta do país deverá crescer 26,2 por cento ante a
temporada anterior, quando os cafezais sofreram os efeitos de uma seca severa.
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Colheita do café conilon chega a 90% no ES e safra deve ficar acima da anterior
Notícias Agrícolas
11/07/2017
Fernanda Custódio e Izadora Pimenta
Com melhora no clima, estado deve colher entre 5,8 a 6 milhões de saca de café conilon nesta
safra. Porém, ainda será preciso um volume maior de chuvas para a recomposição dos
mananciais. Em 2016, seca comprometeu a produção e safra ficou em 5 mi de sacas. No
arábica, colheita alcança 70% e safra deve ficar ao redor de 2,7 mi de sacas.
Romário Ferrão, pesquisador e coordenador do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência
Técnica e Extensão Rural (INCAPER), destaca que mais de 90% da safra de café conilon já foi
colhida no estado do Espírito Santo.
O estado passou pela maior seca dos últimos cem anos e a produção caiu pela metade em
2016. Esse ano, já é perceptível uma recuperação dessa produção, que deve ser de 5,8 a 6
milhões de sacas.
De uma forma geral, o clima passa a voltar para uma certa normalidade, mas isso não se
reflete ainda em intensidade. Ainda são necessárias chuvas para recompor os mananciais que
abastecem a irrigação do café.
Há um revigoramento da planta de café de forma generalizada, mas um parecer só será
possível após a florada deste ano, que deve acontecer no mês de agosto. Caso ocorra tudo
bem, o ano de 2018 deverá trazer uma recuperação para a produção de café na região.
Nesta safra, não houve nada de expressivo em termos de pragas e doenças, com um cenário
um pouco mais otimista para os produtores.
O estado também produz o café arábica, que vem aumentando de forma progressiva,
alcançando a maior produção da história no ano passado, de 4 milhões de sacas. Como a
bienalidade é bastante grande, a safra deve ser em torno de 25% menor.
Deral: colheita de café da safra 2016/17 atinge 45% no Paraná
Agência SAFRAS
11/07/2017
Arno Baasch
O Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e
do Abastecimento do Paraná (SEAB), divulgou sua estimativa semanal e apontou que a
colheita da safra 2016/17 de café do estado atinge 45% da área cultivada de 46,018 mil
hectares. A área deve ficar levemente abaixo dos 46,2 mil hectares cultivados na temporada
anterior (2015/16).
Segundo o Deral, 89% das lavouras estão em boas condições, 10% em condições médias e
1% em situação ruim, divididas entre as fases de frutificação (1%) e maturação (99%). A
produção de café do estado em 2016/17 foi estimada em 73,873 mil toneladas, 13% superior a
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registrada na temporada anterior (2015/16), de 65,282 mil toneladas. A produtividade média foi
estimada em 1.605 quilos por hectare, 14% acima dos 1.413 quilos registrados na última safra
(2015/16).
Clima atrasa colheita do café na região de Marília
G1 / TV TEM / Nosso Campo
11/07/2017
Antônio Neto Fernandes cultiva café em mais de 200 hectares em Garça (SP). Já era para a
safra estar no finalzinho, mas a colheita está pelo menos um mês atrasada na região por causa
das chuvas fora de época.
Entre maio e junho choveu quase 300 milímetros em um período tradicionalmente marcado
pela estiagem. O produtor explica que as máquinas não trabalham quando o solo está úmido, e
que é preciso pelo menos uma semana de sol para que o solo fique seco o suficiente para
começar a colheita.
Garça é uma das maiores regiões cafeeiras do Estado. São quase 500 produtores e mais de
700 mil sacas de café colhidas por ano.
Teve produtor que até deu férias coletivas aos funcionários. O temor é que a safra se
prolongue demais e coincida com a florada de setembro. Isso causaria uma perda de safra
futura.
O agrônomo Omar Abido explica que a chuva na época da colheita atrapalha a uniformidade
de maturação, além de derrubar muitos grãos. A qualidade também é prejudicada quando o
clima não é o ideal.
Paulo Ferreira Granchelli investiu em secadores automáticos para que o café depois de colhido
não fique ainda mais exposto às chuvas.
A situação só não é ainda mais preocupante porque, dentro do ciclo da bienalidade do café,
este é um ano de baixa colheita na região, o que torna o prejuízo menor.
Balança comercial do agronegócio tem melhor resultado para junho desde 2014
Agência Brasil
10/07/2017
Maiana Diniz - Repórter da Agência Brasil
Edição: Luana Lourenço
O superávit comercial do agronegócio brasileiro passou de US$ 7,22 bilhões em junho de 2016
para US$ 8,12 bilhões em junho de 2017. O resultado é o segundo maior da série histórica
para meses de junho, abaixo apenas de junho de 2014, quando atingiu US$ 8,40 bilhões. Os
dados foram divulgados hoje (10) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
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No último mês, as exportações brasileiras do agronegócio atingiram US$ 9,27 bilhões,
superando em 11,6% o resultado do mesmo período de 2016. Já as importações registraram
crescimento de 6,1%, totalizando US$ 1,16 bilhão em junho deste ano.
Principais segmentos
As vendas para o mercado externo foram lideradas pelo complexo soja (grão, farelo e óleo). Os
produtos representaram 42,7% do total das exportações do agronegócio em junho e atingiram
US$ 3,96 bilhões.
O complexo sucroalcooleiro ficou em segundo lugar, com exportações de US$ 1,36 bilhão no
período, aumento de 32,9% sobre junho de 2016. O acréscimo foi puxado pelas vendas de
açúcar bruto, que tiveram incremento de 39,7%, alcançando US$ 1,07 bilhão no período.
O setor de carnes aparece em seguida, com exportações de US$ 1,32 bilhão, avanço de 1,7%
sobre junho de 2016. As vendas de carne suína obtiveram o melhor desempenho do setor, com
elevação de 26,9% sobre junho de 2016, passando para US$ 154,53 milhões.
O quarto lugar ficou com as exportações de produtos florestais, que atingiram US$ 1,03 bilhão
em junho de 2017, superando em 21% o resultado de junho de 2016. As vendas de celulose
tiveram destaque, com aumento de 38,5% em relação ao mesmo período do ano anterior,
alcançando US$ 620,15 milhões.
O quinto melhor desempenho das exportações foi do café, totalizando US$ 368,96 milhões,
4,2% a mais que em junho de 2016. O principal item foi o café verde, com exportações de US$
309,30 milhões em junho de 2017, valor 2% maior que o registrado em junho do ano passado.
As exportações dos cinco segmentos que lideraram as vendas somaram US$ 8,04 bilhões,
representando 86,7% do total das exportações em junho.
Projeto institui política para a produção de café superior
Agência Senado
11/07/2017
Por Agência Senado
O cultivo de cafés superiores poderá contar com uma política específica, que inclui o crédito
rural para a produção, industrialização e comercialização; a pesquisa agrícola e o
desenvolvimento tecnológico; a assistência técnica e a extensão rural; o seguro rural; as
certificações de origem, social e de qualidade dos produtos. É o que estabelece o Projeto de
Lei da Câmara (PLC) 41/2017, que institui a Política Nacional de Incentivo à Produção de Café
de Qualidade.
A proposição, que aguarda votação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), tem o
objetivo de elevar o padrão de qualidade do café brasileiro por meio do estímulo à produção,
industrialização e comercialização de cafés de categorias superiores, assim considerados os
cafés das espécies Coffea arabica e Coffea canephora (conillon ou robusta).
A Política Nacional de Incentivo à Produção de Café de Qualidade também contempla a
capacitação gerencial e a formação de mão de obra qualificada; o associativismo, o
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cooperativismo e os arranjos produtivos locais; as informações de mercado; e os fóruns,
câmaras e conselhos setoriais, públicos e privados.
Entre as ações que deverão ser implementadas na execução da política pelo Conselho
Deliberativo da Política do Café (CDPC) e demais órgãos competentes estão a de estabelecer
parcerias com entidades públicas e privadas; considerar as reivindicações e sugestões do setor
cafeeiro e dos consumidores; apoiar o comércio interno e externo de cafés especiais e de
qualidade; adotar ações sanitárias e fitossanitárias visando a elevar a qualidade da produção
cafeeira; ofertar linhas de crédito e de financiamento que viabilizem os investimentos
necessários à produção ou industrialização de cafés de qualidade e especiais, em condições
adequadas de taxas de juros e de prazos de pagamento.
De autoria do deputado Evair Vieira de Melo (PV-ES), o projeto (PL 1.713/2015, na Casa de
origem) teve como relator o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), favorável à proposição,
também encaminhada para análise da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA).
Consumir café aumenta longevidade, apontam pesquisas
E+ Estadão
11/07/2017
Fonte: AGÊNCIA ANSA - ANSA
ROMA - Vida longa aos amantes de café: de acordo com dois novos estudos realizados sobre
os benefícios da bebida, quem bebe ao menos uma xícara de café por dia vive mais do que
quem não consome o produto, independentemente do método de preparação ou da escolha
entre normal ou descafeinado.
Segundo os estudos, beber 350 ml de café por dia diminui os riscos de se morrer mais cedo em
12% em 16 anos, enquanto três xícaras da bebida a cada 24 horas podem reduzir o risco em
18% no mesmo período. "Nossos resultados sugerem que um consumo moderado de café, até
três xícaras por dia, não é ruim para a sua saúde, e que incorporar café na sua dieta pode ter
benefícios para a saúde", afirmou o doutor Marc Gunter, da Agência Internacional de Pesquisa
sobre Câncer (Iarc) da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A primeira pesquisa, a mais ampla realizada sobre o assunto, foi conduzida por especialistas
da Iarc e do Imperial College de Londres em mais de 1,5 milhão de pessoas com mais de 35
anos de 10 países europeus, entre eles a Itália. Segundo a pesquisa, divulgada nesta segunda-
feira, dia 10, na revista científica Annals of Internal Medicine, foram analisados em detalhes o
consumo de café dos participantes, que faziam parte do estudo Epic (European Prospective
Investigation into Cancer and Nutrition), os modos e técnicas de preparação da bebida de cada
um deles e a presença maior ou menor de cafeína em todos os casos.
Os participantes foram monitorados por um tempo médio de 16 anos e todos os que morreram
tiveram as causas de suas mortes registradas e levadas em consideração. Durante esse
período, 42 mil dos indivíduos participantes da pesquisa acabaram falecendo.
Após considerar o modo de vida dessas pessoas, seus hábitos alimentares e de fumo, os
pesquisadores descobriram que o grupo que bebia cotidianamente café estava associado a um
risco menor de morte por qualquer causa, principalmente por doenças dos sistemas circulatório
6. Conselho Nacional do Café – CNC
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e digestivo. "Nós descobrimos que um consumo maior de café estava associado com um risco
menor de morte por qualquer causa, especificamente por doenças no sistema circulatório e
digestivo", disse Gunter.
Já a segunda pesquisa, também divulgada na Annals of Internal Medicine na segunda, 10, foi
conduzida pela norte-americana Southern California University (USC) com uma amostra de 215
mil pessoas, entre elas uma grande proporção de negros, latinos e asiáticos que moram nos
Estados Unidos.
Os resultados desse estudo demonstraram que ao beber uma xícara de café por dia, os riscos
de morte diminuem 12% e que essa porcentagem aumenta para 18% se o número de taças
aumentar para três. (ANSA)