Café, leilões, Conab, estoque público, chuva de granizo, Sul de MG, SP, granizo, interior de São Paulo, Zona da Mata de Minas, Incaper, Marilândia, ES, seca
1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 04/10/2016
Acesse: www.cncafe.com.br
Novos leilões de venda de café ocorrem nesta quinta
Canal Rural
04/10/2016
Nesta quinta, dia 6, mais 3 mil toneladas de café serão colocadas a venda em dois leilões
eletrônicos realizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), detalhados nos
avisos 180 e 181. O produto é do tipo arábica em grãos e está estocado em armazéns de São
Paulo e Minas Gerais.
Estas ofertas regulares de café arábica estão previstas para ocorrer até o final do ano e fazem
parte da estratégia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em atuar na
regulação do mercado interno, devido à elevação dos preços do produto. Técnicos da
Companhia acompanham diariamente o comportamento do café no mercado.
Na última semana de setembro, a Conab vendeu 4,18 mil toneladas de café arábica oferecidas
em outros três leilões, que aconteceram no dia 22 de setembro. As operações arrecadaram
mais de R$ 31,73 milhões. O produto pertence aos estoques do programa de Contrato de
Opção do governo federal.
Os interessados em participar dessas operações devem estar em situação regular no Sistema
de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab (Sircoi), entre outras exigências detalhadas
nos editais.
Café: produtores têm prejuízos com chuva de granizo no Sul de MG e SP
Notícias Agrícolas
04/10/2016
A previsão de chuvas fortes no cinturão
produtivo de café para esta semana se
confirmou já na segunda-feira (3) com o
registro de granizo em pelo menos quatro
cidades do Sul de Minas Gerais e também
municípios do interior de São Paulo, em
uma faixa de aproximadamente 3500
metros. De acordo com imagens enviadas
pelos internautas do Notícias Agrícolas e
reprodução nas redes sociais, a condição
climática, inclusive, atingiu lavouras de
café (fotos: reprodução Redes Sociais) da
safra 2017/18 e gerou prejuízos para os cafeicultores.
Segundo informações reportadas pelo site G1-Sul de Minas, os danos com as chuvas de
granizo aconteceram principalmente nas cidades de Cabo Verde (MG), Pratápolis (MG) e
Muzambinho (MG). Produtores relataram que as cidades de Campestre (MG), Alterosa (MG),
São Pedro da União (MG) e Bom Jesus da Penha (MG) também tiveram chuvas fortes. Já em
2. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
São Paulo, os municípios de São Sebastião da Grama (SP), São José do Rio Pardo (SP),
Vargem Grande do Sul (SP), Divinolândia (SP) e Caconde (SP), foram os mais afetados.
De acordo com o cafeicultor José Geraldo Gomes, diversas lavouras de café na região de
Alterosa (MG) foram afetadas pelas chuvas de granizo na segunda-feira. "O estrago foi terrível.
Com o granizo e os ventos fortes, minha lavoura teve perdas de muitas folhas e isso impacta a
futura safra. Além disso, os botões florais também caíram e agora temos que esperar pra ver
se dá pra segurar alguma coisa", afirma. Poucos produtores na região possuem seguro de
suas plantações.
Normalmente, as chuvas de granizo atingem áreas isoladas, como foi o caso, e os prejuízos
são pontuais. No entanto, essas fortes precipitações vieram em um momento delicado para as
lavouras, uma vez que elas estão próximas de receber a principal florada. Com isso, as
preocupações dos produtores só aumentam. A safra 2017/18 do Brasil já deve ser de
bienalidade baixa para a maioria das regiões produtoras do país.
Segundo o engenheiro agrônomo da Fundação Procafé, Marcelo Jordão Filho, na região da
Mogiana Paulista, as chuvas na segunda-feira foram de 25 a 45 milímetros e os prejuízos dos
cafeicultores por lá também foram isolados. Ainda assim, essa condição climática foi bem mais
forte do que as vistas nos últimos meses. "Agora, é recomendado que o produtor que teve as
plantações afetadas utilize fungicida protetivo à base de cobre nas próximas 48 horas. Isso
ajuda nas lesões causadas pelas chuvas e reduz a proliferação de fungos e bactérias", diz.
Previsão do tempo
De acordo com mapas climáticos, a semana deve continuar com chuvas fortes sobre o cinturão
produtivo de café do Brasil. O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) aponta que entre hoje
(4) e quarta-feira (5) choverá mais de 40 milímetros no Sul de Minas Gerais e Cerrado Mineiro
e entre 20 e 30 milímetros no Espírito Santo, Alta Mogiana e em parte do Sul da Bahia. No
Paraná, Oeste de São Paulo e Baixa Mogiana, a chuva deve ser mais fraca.
Granizo atinge lavouras no interior em São Paulo
Canal Rural
04/10/2016
O produtor de café Pedro Mengali,
de Divinolândia, interior de São
Paulo, testemunhou uma intensa
chuva de granizo na tarde desta
segunda-feira, dia 3. A precipitação
deixou montanhas inteiras com a
cor branca, conforme relatou
Mengali em mensagem enviada ao
WhatsApp do Canal Rural.
“Ficamos surpresos com a
quantidade de gelo que caiu. Até os
mais velhos relataram que nunca viram um fenômeno como este”, disse o cafeicultor que
agradeceu por não ter a lavoura afetada. “Graças a Deus não afetou a minha produção, mas
há relatos de lavouras destruídas em outros bairros”, completou.
3. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Tempo Nesta segunda, a frente fria que está avançando pela região Sudeste chegou a
provocar granizo em alguns pontos da região da mogiana paulista. Houve danos significativos
em lavouras de café e os riscos permanecem ao longo desta semana, conforme relatou o
agrometeorologista Marco Antônio dos Santos, da Somar Meteorologia.
Segundo a editora de Tempo do Canal Rural, Pryscilla Paiva, a semana inteira será de tempo
instável nas áreas de café no Sudeste. Muita atenção principalmente na faixa que vai do
Triângulo Mineiro à Zona da Mata em Minas Gerais. Os volumes podem chegar aos 55
milímetros acumulados. Segundo Pryscilla, as chuvas vêm acompanhadas de rajadas de vento
e com potencial para a queda de granizo.
Por outro lado, as regiões Sul e Nordeste receberão pouca chuva nesta semana, com exceção
de algumas áreas do oeste e sul da Bahia. “Esta chuva no Brasil central ainda não é a
regularização da precipitação no Brasil”, alerta Celso Oliveira, da Somar Meteorologia. Nos
últimos dias de outubro, a chuva vai ficar mais intensa sobre o Sul e diminuir no Norte e na
área central do país.
O centro do Brasil tem previsão de chuva forte nesta semana, com acumulado superior a 50
milímetros no Triângulo Mineiro, sul de Minas Gerais, centro e sul de Goiás, leste, sul e
sudoeste de Mato Grosso e norte de Mato Grosso do Sul.
Zona da Mata de Minas registra melhora na qualidade do café
Notícias Agrícolas
04/10/2016
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Na Zona da Mata de Minas Gerais, os produtores de café estão animados com as expectativas
para a próxima safra. Neste momento, as floradas mostram que a produção tem saúde e
condições de dar um bom retorno no próximo ano.
De acordo com o presidente da Câmara do Café da Mata de Minas, Admar Rodrigues Soares,
o clima, as condições financeiras e o acompanhamento técnico foram fundamentais para que
as plantas de café se encontrassem saudáveis neste momento. Cerca de 90% das lavouras
não enfrentaram problemas climáticos.
Na última safra, os resultados também foram animadores, com produção de cerca de 8 milhões
de sacas de café, com uma média de 120 municípios envolvidos. Para o presidente, a colheita,
em comparação os três anos anteriores de aflição e angústia do café, trouxe esperanças para
todos os produtores e foi fundamental para manter e garantir a presença dos produtores na
cafeicultura.
A qualidade desse café também se encontrou em níveis importantes, assim como os preços
praticados para cada tipo. O café rio, que encontrou espaço de valorização em substituição ao
conilon, que passou por problemas no Espírito Santo, representa cerca de 20% a 25% da
safra, está sendo vendido em torno de R$340 a saca. Já o café bebida, tipos 6 e 7, está em
torno de R$480 a saca, com negociações que chegaram até mesmo a R$500 a saca.
4. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Cerca de 40% dos produtores, no entanto, mantém o café guardado. De acordo com o
presidente, esses produtores estão satisfeitos com o valor, mas aguardam a movimentação do
cenário político e uma melhora na economia para colocarem seus produtos no mercado. “Para
quem está podendo segurar o café, essa é uma grande motivação”, aponta.
Técnicos do Incaper de Marilândia, ES, fazem curso sobre seca
G1 Espírito Santo
04/10/2016
Mayara Mello, da TV Gazeta
O Espírito Santo vive a maior estiagem da história. Os prejuízos na agricultura já passam de R$
3 bilhões em dois anos. Com o período de chuva chegando, os técnicos do Instituto Capixaba
de Pesquisa, Assistência Técnina e Extensão Rural (Incaper) de Marilândia, na região noroeste
do estado fizeram um curso para orientar os produtores.
O município de Marilândia produzia em média 280 sacas de café por ano e, em 2016, a
produção deve cair pela metade. A propriedade de Gustavo Altoé que fica no interior do
município perdeu metade dos 50 mil pés de café que tinha.
Irrigando a produção apenas uma vez na semana, a água do poço não é suficiente e os pés
que sobrevivem estão castigados pelo sol. O produtor pensa em investir em outras culturas
enquanto espera pela chuva.
“Não tinha como salvar o pé, estava bem judiado, porque se fosse salvar do jeito que ela
estava ia demorar uns dois anos até voltar a ter uma produção boa. Vou esperar a chuva e
quando vier a gente vai plantar melancia, que é uma plantação rápida de ciclo curto e nós
precisamos de dinheiro rápido assim. Depois a gente volta a plantar o café e esperar”, disse.
Para tentar amenizar essas perdas e preparar o produtor para o futuro, cerca de 60 técnicos do
Incaper participam de um curso voltado para o uso racional da água e do solo.
O curso foi realizado em vários módulos e eles aprenderam a usar novas técnicas. O
coordenador do curso, Lúcio Demuner, declarou que o curso é para a convivência com a seca.
“O que a gente tem que entender é que conservar o solo e conservar a água representa
segurança na produção de café e de alimento. Existem diversas tecnologias e a gente tem que
usar para que haja eficiência na
preservação do solo e da água. A primeira
coisa é plantar em curva de nível, utilizar
roçadas, uma variedade tolerante”.
Nessa aula prática, os técnicos aprenderam
como deve ser feita as caixas secas (foto:
reprodução TV Gazeta) nas estradas. Se
forem feitas da maneira correta podem
ajudar a reter água nas propriedades e
contribuir com a preservação das
nascentes.
5. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
O engenheiro agrônomo Aliamar Comério acredita no potencial das caixas secas para diminuir
diversos danos.
“A gente costuma falar que esse é um projeto milagroso, porque reduz o volume de enchentes
e aumenta a disponibilidade de água na seca, além de evitar o assoreamento dos mananciais.
Ou seja, em um quilômetro de estrada e cinco metro de largura, em um município que chove
1000 milímetros por ano, a gente consegue armazenar cinco milhões de milímetros de água no
ano ou 5 mil metros cúbicos” declarou.
O diretor técnico do Incaper, Mauro Rossini Júnior, que o curso tem o objetivo de conscientizar
os produtores.
“A gente está expandindo esse trabalho e conscientizando o produtor. Agora, vários técnicos
sendo capacitados tem o compromisso de levar isso para o campo e complementar as outras
ações”.
Os técnicos funcionam como multiplicadores, o extensionista do Incaper Nilson Araújo vai levar
o conhecimento do curso para Barra de São Francisco.
“A gente tem que pensar em trabalhar a conservação do solo, para que nós também possamos
produzir água, que é o que interessa tanto para o público alvo nosso que são os agricultores,
como também para quem está na cidade”.
Até o final do ano, o Incaper pretende realizar o curso de capacitação também na região Sul.