A colheita de café dos cooperados da Cooxupé atingiu 17,56% do total projetado, ligeiramente atrasada em relação ao ano passado devido às chuvas. A produção total de café no Brasil deve aumentar em 2017, impulsionada pelo crescimento das lavouras no sul da Bahia e em Rondônia. O consumo mundial de café deve crescer 14% até 2020, com potencial de aumento na China.
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CLIPPING – 21/06/2017
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Colheita de café de cooperados da Cooxupé avança para 17,56% do total
Thomson Reuters
21/06/2017
Roberto Samora
Reuters – Os cooperados da Cooxupé haviam colhido até o último sábado 17,56
por cento da produção de café prevista, ou pouco mais de 1 milhão de sacas,
informou nesta terça-feira a maior cooperativa de cafeicultores do Brasil,
apontando um ligeiro atraso no ritmo dos trabalhos ante o mesmo período do
ano passado devido à ocorrência de chuvas.
No mesmo período de
2016, os cooperados
haviam colhido quase
20 por cento do total
projetado. Na
comparação com o
início do mês, a
colheita avançou
cerca de seis pontos
percentuais.
A Cooxupé estima que
seus cooperados
produzirão 6,8 milhões
de sacas de 60 kg de
café em 2017,
enquanto projeta
receber 4,28 milhões
de sacas de seus
associados neste ano.
Em relação ao mesmo
período de 2015,
último ano de baixa do
ciclo bianual do
arábica, a colheita
atual dos cooperados apresenta um avanço cerca de seis pontos percentuais superior.
Os cooperados do Sul de Minas já colheram 20,5 por cento do total; em São Paulo, 10,4 por
cento; e no Cerrado de Minas Gerais 13,1 por cento.
A colheita de café nas regiões de atuação da Cooxupé, um indicador mais abrangente do que a
colheita dos cooperados, atingiu cerca de 17,3 por cento, praticamente em linha com o
registrado no ano passado.
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CAFÉ FORTE: Saiba como colher café em época de chuva
Canal Rural
21/06/2017
Roberta Silveira
Em algumas regiões de São Paulo, a colheita do
café começou com chuva. Como a umidade
prejudica a qualidade os grãos, é necessário tomar
alguns cuidados adicionais com o manejo nessa
situação. Se o trabalho de pós-colheita não for bem
realizado, o café perde qualidade e,
consequentemente, será vendido por um valor mais
baixo.
O engenheiro agrônomo Jonas Ferraresso indica que, em período de chuvas na colheita, o
café fique enleirado para o terreiro abaixo dele possa secar. Com o local seco, os grãos são
novamente espalhado novamente.
Administrador da fazenda Boa Esperança, em Serra Negra (SP), Antônio Carlos Carniel, afirma
que é sempre preferível secar o café no terreiro. Grãos maduros e muito úmidos levados ao
secador também tem risco de fermentar na máquina e até quebrá-la. “(O ideal é) Levar para o
secador com meia-seca, o que seria de 20% a 25% de umidade, aí não tem esse perigo de
fermentar no secador”, diz Carniel.
Quando o clima fica chuvoso por vários dias, os produtores passam a enfrentar problemas com
grãos mofados. Ferraresso lembra que o fungo branco que se forma sobre a casca do grão não
é muito prejudicial à bebida, já que é superficial. O problema são fungos de coloração preta ou
verde escura, que se desenvolvem posteriormente. Geralmente, eles aparecem quando o café
passa muito tempo em contato com a umidade.
Quando o clima esquenta após as chuvas, os cafeicultores se veem às voltas com outra
questão: a fermentação dos grãos. O administrador de fazenda Antônio Carmiel afirma que um
dos processos mais rápidos para verificar se o grão está em processo de fermentação é
colocar a mão no interior da leira e sentir a temperatura dos grãos. “Se estiver quente, pode
estar em processo de fermentação. Se estiver frio, está normal”, conta. Verificado que há alta
temperatura, deve-se esparramar a leira o mais rapidamente possível, aconselha o
administrador.
O manejo bem feito traz bons resultados. Na fazenda Boa Esperança, 10% da produção é de
cafés finos, que seguem até para a Coreia do Sul. “Quando o cliente quer um café fino, ele não
aceita muito erro. Se ele não tiver esse padrão, a gente não consegue exportar de forma
direta”, diz o agrônomo Jonas Ferraresso.
Agro gerou mais de 46 mil empregos formais em maio
Revista Globo Rural
21/06/2017
A agropecuária brasileira encerrou o mês de maio com saldo positivo de 46,049 mil postos de
trabalho com carteira assinada, informou, nesta terça-feira (20/6) o Ministério do Trabalho. Os
segmentos de café em Minas Gerais, cana-de-açúcar em São Paulo e Rio de Janeiro e laranja
em São Paulo foram os principais responsáveis pelo desempenho.
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Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Além do agro,
tiveram desempenho positivo os segmentos de serviços, indústria de transformação e
administração pública. Os quatro compensaram o fechamento de vagas no Comércio,
Construção Civil, Indústria Extrativista Mineral e Serviços Industriais de Utilidade Pública.
Segundo o governo, o maior saldo positivo de empregos em maio veio do campo, ajudando no
resultado geral da economia. Na contabilidade de todos os setores no país, as contratações
superaram as demissões em 34,253 mil. Foi o segundo mês seguido de geração de empregos
neste ano.
Para o Ministério do Trabalho, os números sinalizam que o mercado está se recuperando das
perdas causadas pela crise econômica. No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, o
Caged mostra um saldo positivo de 48,543 mil vagas com carteira assinada em todo o país.
CEPEA: ritmo de negócios é lento e preços do café recuam
Cepea/Esalq USP
21/06/2017
O feriado de Corpus Christi (15) e as oscilações nos preços internacionais do
café na última semana reduziram o ritmo de negócios no mercado brasileiro.
Além disso, conforme pesquisadores do Cepea, produtores estão retraídos,
focados nas atividades de colheita.
Nesse cenário, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para
melhor, posto na capital paulista, caiu 1,26% entre 13 e 20 de junho, fechando a R$
445,37/saca de 60 kg nessa terça-feira, 20.
Quanto ao robusta, as negociações têm ocorrido apenas quando há necessidade de caixa ou
de repor estoques. Nessa terça-feira, 20, o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6, peneira
13 acima fechou a R$ 409,97/saca de 60 kg, baixa de 2,05% na mesma comparação. Fonte:
Cepea – www.cepea.esalq.usp.br
Lavouras de café conilon da BA se recuperam e produção deve crescer
Globo Rural
12/06/2017
Camila Oliveira
As lavouras de café conilon do sul da Bahia se recuperam da estiagem do ano passado. A
produção nesta safra deve crescer quase 80%.
A safra de 2017 está sendo um alívio. O ano passado foi muito ruim e os produtores tiveram
que buscar ajuda para continuar mantendo a lavoura. Os prejuízos foram com a pouca
quantidade e qualidade do fruto e o preço menor na hora da venda.
Em 2016 foram colhidas 45,8 mil toneladas de café conilon na Bahia. Esse ano, a previsão é
de colher 82,4 mil. O tempo tem ajudado. De janeiro a maio choveu 900 milímetros, 300
milímetros a mais que em todo o ano de 2016.
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Não foi só por causa do tempo que a produção aumentou, mas também porque os agricultores
estão investindo cada vez mais. A estimativa da cooperativa de cafeicultores é que a cada ano
a área plantada na Bahia aumente cerca de 30%.
Uma fazenda da região é um exemplo. Começou com oito hectares de café, está hoje com 40
hectares e já tem mais cinco hectares prontos para receber novas mudas. O pessoal que antes
apostava só no cacau, agora investe na diversificação. “Apesar de não ser uma cultura barata,
é uma cultura que produz mais”, explica o gerente de fazenda, Lucas Almeida.
Rondônia deve colher 4 milhões de sacas de café clonal até 2019
CaféPoint
21/06/2017
O estado de Rondônia deve produzir até 2019 cerca de 4 milhões de sacas de
café clonal. Em 2011, a região estava com uma marca de 800 sacas colhidas.
Segundo o presidente estadual da Empresa de Assistência Técnica e Extensão
Rural do Estado de Rondônia (Emater/RO), Francisco Mendes Sá, todos os
anos estão indo para o campo 10 milhões de mudas da espécie.
Para esse ano, a expectativa é de que o estado produza aproximadamente dois milhões de
sacas de café, um aumento de mais de 150% de produção nos últimos cinco anos, graças a
um conjunto de tecnificações implantadas nas lavouras pelos produtores, como adubação, uso
de calcário, sistema de irrigação e poda.
De acordo com o extensionista da Emater de Cacoal, Wesley Gama, o município tem
aproximadamente 4,5 mil propriedades rurais, onde cerca de 950 cultivam o café clonal -
espécie que está sendo favorecida com o uso de tecnologias nas áreas de plantações. Ao que
tudo indica, a seleção das mudas foi um dos fatores que mais contribuiu para o aumento do
rendimento, pois "antes o café era plantado por sementes e muitas vezes não possuía material
genético bom, com o tempo a tecnologia da técnica clonal tornou as plantas mais produtivas”.
Apesar da Emater oferecer apoio ao agricultor com os Dias de Campo, ainda existem
cafeicultores que preferem trabalhar com os métodos tradicionais. Para o presidente do órgão,o
trabalho da empresa é voltado à assistência técnica de forma social, ambiental e econômica,
levando tecnologia ao campo e melhoria de vida ao produtor rural.
OIC projeta aumento de 14% do consumo mundial de café até 2020
Valor Econômico
12/06/2017
Alda do Amaral Rocha
O novo diretor-executivo da Organização Internacional
do Café (OIC), o brasileiro José Sette, disse na sexta-
feira, durante o evento Coffee Summit, que o consumo
mundial de café, que hoje é de cerca de 154 milhões de
sacas, pode atingir 175 milhões em 2020 - um aumento, portanto, de quase 14%.
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“O Brasil pode contribuir com 10 milhões de sacas dessa demanda adicional”, afirmou o
dirigente. A OIC vê um potencial de crescimento na demanda de países exportadores de café e
também nos emergentes. A China, disse Sette, consome atualmente apenas 2 milhões de
sacas por ano - ou seja, tem um consumo per capita “insignificante”.
“Enquanto a economia chinesa crescer, vai agregar mais e mais consumidores”, previu.
Conteúdo original: http://www.valor.com.br/agro/5000566/oic-projeta-aumento-de-14-do-
consumo-mundial-de-cafe-ate-2020
Coffee Science publica pesquisas que avaliam perfis sensoriais de cultivares de café
Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café
21/06/2017
Lucas Tadeu Ferreira, Eduardo Aiache e Anísio Diniz
A Coffee Science, revista científica especializada em cafeicultura,
publicada pela Universidade Federal de Lavras – UFLA, no âmbito do
Consórcio Pesquisa Café, publicou 15 artigos científicos na segunda
edição de 2017, entre os quais vale destacar dois que avaliaram perfis
sensoriais de cultivares de café. Tais artigos, intitulados ‘Perfil
sensorial de cultivares de café processados por via seca e via úmida
após armazenamento’ e ‘Ambiente e variedades influenciam a
qualidade de cafés das Matas de Minas’, concluíram que a
combinação dos fatores do ambiente (altitude e orientação da encosta
da montanha), atributos positivos das cultivares e processamento
(beneficiamento) exercem influência na qualidade da bebida.
Os atributos positivos das cultivares de cafés estão relacionados às características
agronômicas desejáveis, como resistência a pragas e doenças, tolerância à seca e insolação,
eficiência na absorção de nutrientes, produtividade, entre outras, que associadas às boas
práticas de colheita, processamento e beneficiamento melhoram a qualidade da bebida dos
cafés. Nesse contexto, a qualidade é determinada por meio de análises sensoriais que
consistem basicamente na aplicação de metodologias de avaliação da qualidade baseadas no
preparo e prova dos cafés.
Conforme demonstrado nos dois artigos em referência da Coffee Science da edição de 2017
(volume 12, número 2), a qual está disponível na íntegra no site do Observatório do Café do
Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, os cafés objeto das pesquisas
foram avaliados segundo o ambiente e variedades (cultivares) para determinar os principais
fatores que influenciam a qualidade de cafés.
Assim, em relação especificamente ao artigo Perfil sensorial de cultivares de café processados
por via seca e via úmida após armazenamento, convém ressaltar que essa pesquisa visou
descrever o perfil sensorial de diferentes cultivares de café processados por via seca (natural) e
via úmida (desmucilado), após um ano de armazenamento.
Para tanto, foram avaliados sensorialmente quatro cultivares de café (Catuaí Vermelho IAC
144, Iapar 59, Bourbon Amarelo e Paraíso MG H 419-1), da espécie Coffea arabica L. da safra
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de 2012/2013. A análise sensorial foi realizada por dois provadores credenciados e habilitados
por meio do protocolo da Specialty Coffee Association of America – SCAA.
Dessa forma, os cafés obtidos do processamento natural destacaram-se na maioria dos
atributos sensoriais avaliados em relação aos cafés desmucilados, após um ano de
armazenamento. As cultivares Catuaí Vermelho IAC 144 e Iapar 59 apresentaram melhor
qualidade quando submetidas ao processamento natural. Já os cafés desmucilados obtiveram
maiores notas atribuídas às cultivares Bourbon Amarelo e Paraíso.
Com relação ao artigo Ambiente e variedades influenciam a qualidade de cafés das Matas de
Minas, ficou demonstrado que os efeitos da orientação da encosta da montanha, altitude e
variedade da planta exercem influência na qualidade potencial dos cafés produzidos na região
das Matas de Minas (entre altitudes que variam de 600 a 1200 m). No caso, frutos de café
(Coffea arabica) das cultivares Catuaí Vermelho e Catuaí Amarelo, provenientes de 14
municípios da região, foram colhidos manualmente no ponto de maturação fisiológica, os quais
foram processados, beneficiados e armazenados.
Em seguida foram feitas análises descritivas qualitativas por juízes certificadores, pelo teste de
degustação, segundo os mesmos critérios da SCAA adotados pela Brazil Specialty Coffee
Association – BSCA. Assim, por meio de análises sensoriais da bebida, foram aplicadas notas
aos atributos de qualidade dos cafés objetivando classificá-los de acordo com a influência dos
fatores do ambiente e das cultivares. A pesquisa demonstrou que as variáveis fatores do
ambiente e cultivares não exerceram muita influência nas notas dos cafés, quando analisadas
de forma isolada. A combinação dos fatores do ambiente (altitude e orientação da encosta da
montanha) e a variedade (cultivar) da planta exerceu mais influência na qualidade final da
bebida do café produzido nas Matas de Minas. Dos atributos analisados, os que mais
contribuíram para a caracterização dos cafés da Região foram corpo e doçura.
A revista Coffee Science na edição de 2017 (volume 12, número 2) traz ainda mais treze
artigos que também valem a pena serem conferidos na íntegra: Tolerância ao déficit hídrico em
mudas de genótipos de café portadores de genes de diferentes espécies; Mapeamento da
cultura cafeeira por meio de classificação automática utilizando atributos espectrais, texturais e
fator de iluminação; Uso excessivo de nitrogênio gera perda monetária para cafeicultores do
Cerrado Baiano; Irrigação por gotejamento e manejo do fósforo no progresso da ferrugem do
cafeeiro; Influência da adubação no crescimento vegetativo de cafeeiros na Amazônia sul
ocidental; ‘Impacto do controle de plantas espontâneas sobre propágulos de “fmas” e
micorrização de cafeeiro; Influência da densidade foliar na distribuição de calda no dossel do
cafeeiro (Coffea arabica L.); Estatística multivariada aplicada em dados de custos da fase de
pós-colheita do café; Análise da variabilidade espacial da força de desprendimento dos frutos
do cafeeiro sob pivô central; Fluorescência transiente da clorofila a e crescimento vegetativo
em cafeeiro conilon sob diferentes fontes nitrogenadas; Variabilidade espacial de atributos
físicos do solo em terra preta de índio sob cultivo de café conilon; Comparação entre
amostragem foliar convencional e de precisão para análise de micronutrientes na cafeicultura; e
Ácido naftalenoacético associado à adubação potássica na brotação de café conilon.
A Revista Coffee Science, da Universidade Federal de Lavras – UFLA, tem periodicidade
trimestral e é publicada online com acesso gratuito. Contempla artigos técnico-científicos
originais, os quais estão disponíveis nesta edição postada no Observatório do Café e no site da
revista Coffee Science.
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Etiópia: mudanças climáticas ameaçam produção de café, diz estudo
Agência Estado
21/06/2017
Secas frequentes e a diminuição das chuvas ameaçam o cultivo de café na Etiópia, levantando
incertezas sobre a oferta futura de arábica no principal produtor africano da variedade. As
mudanças nos padrões climáticos podem tornar metade das regiões de café da Etiópia
imprópria para o cultivo até o fim do século, de acordo com um estudo publicado esta semana
na Nature Plants.
No ano passado, a Etiópia enfrentou sua pior seca em 50 anos. O Departamento de Agricultura
dos EUA (USDA) observa que a produção de café da Etiópia se estagnou em cerca de 6,5
milhões de sacas nos últimos cinco anos, apesar dos esforços para aumentar a produção. O
estudo mostra que as chuvas em toda a Etiópia diminuíram entre 15% e 20% desde meados da
década de 1970. Fonte: Dow Jones Newswires.
Peru: exportações de café podem chegar a US$ 800 milhões em 2017
CaféPoint
21/06/2017
Depois do duro impacto nas plantações de café causado pela ferrugem, este
ano, finalmente, se verá uma recuperação no Peru. De acordo com o diretor
geral agrícola do Ministério da Agricultura e Irrigação (Minagri), Ángel Manero
Campos, determinadas medidas permitirão que as exportações de café (US$
756 milhões em 2016) cheguem a US$ 800 milhões em 2017, segundo
projeção.
Para Manero, entre as atitudes que possibilitarão este crescimento, estão a implementação do
Plano Nacional de Renovação Cafeeira, a formação de um Conselho Nacional do Café (CNC),
o fortalecimento das cooperativas e a forte campanha de promoção do consumo de café.
Nesse sentido, um dos desafios para a indústria de café este ano é elevar o consumo per
capita, que atualmente é de 500 gramas por ano no mercado local. Portanto, a instituição
informou que o Conselho Nacional do Café, a Câmara Nacional de Café e a Plataforma de
Café vão promover a competição "Cup of Excellence" (franquia), que será realizada entre
setembro e outubro, e cujo evento terá pela primeira vez reconhecimento internacional.
Competição de classe mundial
Nesta competição podem participar mais de 250 mil pequenos produtores. Sua primeira etapa
será realizada em setembro, na cidade de Villa Rica (Pasco), no marco da II Feira Internacional
de Cafés Especiais do Peru (FICAFE), onde as melhores amostras das 14 regiões do país
serão apresentadas.
A segunda etapa do evento acontecerá em outubro, em Lima, na Expocafé 2017, onde se
prevê a presença de 25 provadores internacionais. Na competição serão selecionados 50 lotes
de cafés e, em seguida, ocorrerá o leilão do produto.
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O diretor também destacou a presença de potenciais compradores internacionais de café
durante os dias de competição. Deste modo, serão abertas as portas para novos mercados
internacionais, podendo propiciar maiores rendas às famílias que se dedicam ao cultivo.
As informações são do http://diariocorreo.pe / Tradução Juliana Santin