1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 16/07/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
Café: colheita na região de atuação da Cooxupé chega a 49,7%
Agência Safras
16/07/2014
Lessandro Carvalho
A colheita de café nos municípios de atuação da Cooxupé
(Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), que envolve
as regiões do sul de Minas Gerais, cerrado mineiro e partes de São
Paulo, estava em 49,74% até o dia 11 de julho. É o que indica o
levantamento semanal da Cooxupé, na semana de 07 a 11 de
julho. As informações partem do setor de comunicação da cooperativa. Na semana
anterior, o índice de colheita nos municípios era de 42,5. O índice de colheita entre os
cooperados da Cooxupé é de 50,57%.
A colheita está avançada em relação aos últimos anos. Em igual período do ano passado, o total
colhido na área (municípios) que a Cooxupé atua era de 34,68%, e em 2012 era de 32,41%. Já entre
os cooperados o índice em igual período do ano passado era de 36,0% e em 2012 de 32,18%.
No levantamento, a Cooxupé indicou que no sul de Minas Gerais a colheita nos municípios
abrangidos está em 56,48% (contra 50,86% da semana passada); no cerrado mineiro em 39,27%
(30,21% na semana anterior); e nas partes de São Paulo em 58,09% (46,39% na semana passada).
Chuva atrasou a colheita de café no centro-oeste de SP
Agência Safras
16/07/2014
Cândida Schaedler
A chuva que atingiu a região da Cooperativa de Cafeicultores de Marília
(Coopemar), no centro-oeste de São Paulo, atrasou a colheita de café. Segundo o
engenheiro agrônomo Aurélio Giroto, houve precipitação na quarta e na quinta-
feira passadas e os produtores retomaram a colheita apenas ontem.
Ele estima que um índice de 60% a 65% do processo esteja finalizado, contra 50% a 60% há pouco
mais de três semanas. O que o preocupa, porém, é a previsão de mais chuva para este final de
semana.
O engenheiro agrônomo ainda destaca a baixa renda do café na região, pois são necessárias 10
sacas de café em coco para gerar uma saca beneficiada, quando o ideal é precisar de seis a sete
para gerar uma saca beneficiada.
Por isso, comenta que a estimativa de produção foi reduzida de 90 a 100 mil sacas este ano, para 80
mil sacas apenas em Marília. A qualidade da bebida, entretanto, não deve ser prejudicada, pois, de
acordo com Giroto, o clima ajuda nesse ponto.
Mecanização é alternativa para falta de mão de obra na colheita do café
Globo Rural
16/07/2014
Agricultores do sudoeste da Bahia estão colhendo uma boa safra de café arábica. A chuva veio na
época certa e os grãos estão maiores e com mais qualidade. Na zona rural de Barra do Choça, no
sudoeste da Bahia, mãos agéis selecionam grãos maduros do café. É época de colheita no planalto
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de Vitória da Conquista, depois de dois anos consecutivos de seca, as chuvas voltaram a cair na
região, que responde por mais da metade da produção de café arábica da Bahia.
Em uma propriedade de 160 hectares, Ariomar Dias estima uma colheita de 6 mil sacas do grão, 20%
a mais que no ano passado.
Em época de colheita é preciso aproveitar as oportunidades. Umbelina Santos mora há 12 anos no
município de Barra do Choça e veio em busca de emprego nas lavouras cafeeiras. Assim como ela,
outras 80 pessoas cuidam da colheita na propriedade, mas segundo Ariomar, com o amadurecimento
maior dos grãos nos próximos meses, a mão de obra vai ser substituída por máquinas na busca por
mais produtividade e economia na lavoura.
Em outras propriedades, a mão de obra já foi dispensada e não só por causa da redução de custos.
Muitos produtores têm encontrado dificuldades para conseguir mão de obra. Em outra propriedade, o
trabalho manual já foi substituído pela máquina. O produtor ganha em agilidade porque o trabalho de
uma só máquina chega a substituir cerca de 150 pessoas.
Gaino Brito investiu R$ 550 mil em uma colheitadeira. Na área de 70 hectares, ele deve colher 2,5 mil
sacas de café em 60 dias, trabalho que, sem as máquinas, seria feito em 150 dias.
Na Cooperativa Mista Agropecuária, em Vitória da Conquista, 265 pessoas são associadas. No
galpão estão estocadas 25 mil sacas de café, mas novas sacas começam a chegar e a previsão é de
que o número chegue a 100 mil até outubro, 50% a mais do que no ano passado.
Na comercialização já chegam grãos de café maiores, qualidade recuperada para agradar mercados
exigentes como os Estados Unidos e países da Europa. Os produtores esperam, agora, que o preço
aumente ao longo dos meses.
Veja a reportagem do Globo Rural no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=17888.
Café: área colhida no Paraná chega a 59% na safra 2014, aponta Deral
Agência Safras
16/07/2014
Fábio Rübenich
Conforme relatório semanal de acompanhamento das culturas do Departamento
de Economia Rural (Deral), o índice de área colhida da safra 2014/ de café atinge
59 por cento até o dia 14 de julho, com avanço de onze pontos porcentuais em
relação à última atualização, de 07 de julho.
O Deral indica que serão colhidas apenas 31.330 toneladas (522 mil sacas de 60 quilos) de café em
2014, com queda de 69 por cento em comparação à safra anterior, em uma área de 33.868 hectares
(recuo de 48 por cento). A produtividade dos cafezais também será menor, com previsão de 925
quilos de café por hectare cultivado, 40 por cento a menos que em 2013 (1.531 quilos por hectare).
As condições são consideradas boas para 44 por cento das lavouras de café do Paraná. O estado é
classificado como médio para 40 por cento delas, e as demais 16 por cento são consideradas ruins.
Já há um índice de 87 por cento de frutos em maturação, prontos para a colheita, enquanto 13 por
cento ainda está em frutificação.
As geadas do ano passado e ainda a estiagem do último verão reduziram a produtividade dos
cafezais paranaenses, também com muitas lavouras sendo podadas e erradicadas.
O Deral acompanha também a comercialização da safra 2014 de café. O índice de produção de café
já comercializada alcança dezesseis por cento até 14 de julho, contra doze por cento na semana
anterior.
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Curva futura das cotações do café: arábica estável e robusta em alta
IEA - Assessoria de Imprensa
16/07/2014
Nara Guimarães
Os contratos futuros de juros e câmbio, os mais negociados na BM&F-
Bovespa, mantiveram em junho a tendência já registrada no mês
anterior. Com a recente revisão para baixo da estimativa de
crescimento da economia em 2014, a procura por contratos de juros e
dólar deve permanecer aquecida por parte dos participantes destes mercados, informa o Instituto de
Economia Agrícola (IEA/Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Menor crescimento econômico não será exclusividade brasileira em 2014. Tanto países centrais
quanto emergentes estão vivenciando momento de desaceleração econômica, comentam Celso
Vegro, pesquisador do IEA e Félix Schouchana, economista e consultor de Mercados Futuros,
autores do artigo.
“Esse fenômeno produz, por um lado, cenário de menor demanda por matérias-primas e, por outro,
busca por proteção patrimonial sob prevalência de incertezas, induzindo os investidores a preferirem
liquidez imediata (como são os casos dos contratos de juros e dólar e em menor medida os de
commodities), afirmam.
Em junho de 2014, as cotações futuras praticadas pelo mercado de café nova-iorquino pouco se
alteraram frente ao mês anterior. As médias semanais para o contrato C, em segunda posição,
estabilizaram-se no patamar de US$¢180,00/lbp para as três primeiras semanas do mês. Bom ritmo
dos embarques brasileiros, associado à recuperação da oferta colombiana e ao incremento da
vietnamita, tem satisfeito as necessidades imediatas para o suprimento mundial.
Recente relatório do Departamento de Agricultura Estadunidense (USDA) previu, para a safra
2014/15, ligeiro déficit (960 mil sacas) no balanço global de oferta e demanda de café.
Aparentemente, essa foi a única informação com capacidade de oferecer suporte para as cotações
em junho.
A média de preços recebidos pelos cafeicultores em junho de 2014 na região de Franca/SP (principal
polo da cafeicultura paulista) foi de R$402,36/sc., segundo dados do IEA/CATI, representando queda
de 5,6% frente ao registrado no mês anterior. Na posição futura de dezembro de 2014, para a média
da terceira semana do mês, a cotação atingia os US$¢176,59/lbp.
Procedendo-se com as necessárias conversões, essa cotação representaria R$551,24/sc., ou seja,
diferença de R$118,88/sc. frente à cotação praticada na praça de Franca, mantendo a estratégia de
contratação de hedge como estratégia recomendável para uma favorável comercialização.
Na Bolsa de Londres, em junho de 2014, as cotações do robusta mantiveram tendência altista. A
amplitude do diferencial entre as cotações (arábica x robusta) estimulou os torrefadores a ampliar a
fatia de robusta no blend, buscando suprimento nas origens do grão que ofereceu suporte para suas
cotações.
Permanece grande grau de incerteza nos fundamentos relativos ao mercado de café, induzindo os
fundos e os grandes investidores a manterem suas posições de compra. A oscilação baixista nas
cotações do arábica não foi suficiente para que os possuidores desses contratos deles se
desfizessem, mas ao contrário, houve até um ligeiro incremento na posição comprada (de 37.138
para 37.473) e diminuição na posição vendida (de 10.839 para 9.842).
A dinâmica do mercado indica que se esperam ganhos com a inclusão de contratos de café na
carteira de investimento sendo essa uma sinalização favorável aos cafeicultores que já estão
comercializando seus lotes recém-colhidos.
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Acompanhamento climatológico indica que haverá 70% a 80% de chances de ocorrência do
fenômeno “El Niño” moderado no segundo semestre do ano. Em anos anteriores, fenômeno de
proporções similares trouxe incremento da produção cafeeira no Brasil, derrubando as cotações do
produto.
O contexto atual guarda diferenças que podem neutralizar esse esperado efeito. A anomalia climática
do primeiro semestre do ano acarretará em perdas para a safra 2015/16 (com menor
desenvolvimento dos ramos produtivos e mais reduzida diferenciação floral). Tais repercussões
negativas, constatadas nas lavouras brasileiras, não serão revertidas com uma primavera mais
chuvosa sobre os cinturões produtores.
Para ler o artigo completo, acesse: http://www.iea.sp.gov.br/out/verTexto.php?codTexto=13451.
Exportação de café pelo porto de Santos cresce 13% no semestre
Revista Portos e Navios
16/07/2014
Fonte: Tribuna Online
As exportações de café pelo Porto de Santos aumentaram em 13% no primeiro semestre deste ano,
se comparadas com o volume movimentado no mesmo período de 2013. Ao todo, o cais santista
embarcou 13.459.192 sacas, o que representada mais de 77% na participação da movimentação do
produto em todo o País, conforme levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil
(Cecafé).
O balanço da entidade mostra também que o volume total do produto exportado no sexto mês de
2014 teve um aumento de 20,9% na comparação com junho do ano passado e alcançou 2.858.012
sacas.
Já a receita obtida com a venda da commodity apresentou uma alta de 37,3%, se comparada à
registrada no mesmo mês em 2013, atingindo US$ 539,7 milhões, o equivalente a R$ 1,1 bilhão.
De acordo com o levantamento, no primeiro semestre deste ano, 83,7% do café exportado foi da
variedade arábica, 9,5% de solúvel, 6,8% de robusta, além de 0,1% do tipo torrado e moído. Durante
este período, os cafés diferenciados (arábica e conillon) tiveram participação de 24,3% nas
exportações em termos de volume e de 32,5% na receita cambial.
O relatório aponta ainda que, de janeiro a junho de 2014, a Europa foi o principal mercado
importador, responsável pela aquisição de 54% do total embarcado do produto brasileiro. A América
do Norte comprou 25% do total de sacas exportadas, a Ásia, 15%, e a América do Sul, 3%.
Neste período, os Estados Unidos lideraram a lista de países importadores, com 3.623.025 sacas
compradas, o equivalente a 21% do total exportado, seguido pela Alemanha, com 3.367.342 sacas
importadas, 19% do total, e a Itália, que foi responsável pela aquisição de 1.358.958 sacas, 8% das
vendas brasileiras. A Bélgica ocupou a quarta posição, com 1.148.099 sacas, 7% dos embarques,
enquanto o Japão, que comprou 1.118.887 sacas, 6% das exportações brasileiras, ficou em quinto
lugar.
Depois do Porto de Santos, os portos do Rio de Janeiro, escoaram 17,4% do total, o equivalente a 3
milhões de sacas. Já o Porto de Vitória (ES), por onde saiu 2,7% do total, 467.352 sacas, foi outra via
de exportação do café no primeiro semestre deste ano.
ANO-SAFRA – Em relação ao ano-safra, que vai de julho de 2013 até junho de 2014, os resultados
foram 9,9% superiores em termos de volume e 11,6% menores em receita se comparados aos dos 12
meses anteriores. O número de sacas exportadas fechou em 33.971.542 e a receita registrada no
período ficou em US$ 5,327 bilhões, o equivalente a R$11 bilhões. “Com relação à receita, reflete o
quadro de baixa continuada nos preços, que se observou até janeiro de 2014”, explica o diretor-geral
do Cecafé, Guilherme Braga.
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Vendas da Indústria crescem 11,76% em maio
CaféPoint
16/07/2014
Foto: Felipe Gombossy/ Café Editora
De acordo com a Sondagem Conjuntural da Indústria
de Café (SCIC), realizada pela Associação Brasileira
da Indústria de Café (Abic), a Indústria do
seguimento alcançou 11,76% de aumento em seu
desempenho nas vendas, em maio de 2014, em
relação a abril de 2014. A pesquisa avalia mês a mês
o desempenho das vendas.
O aumento continua, quando se compara a avaliação de agora
com o mesmo mês do ano anterior, maio de 2013, com 9,63% a
mais nas vendas de 2014.
A comparação das médias móveis de 12 meses, de maio de 2014
(média de junho de 2013 a maio de 2014), igual a 178,37 pontos,
contra a média móvel de maio do ano anterior, igual a 164,85
pontos, demonstra o aumento de 8,20%.
A pesquisa conta com as indicações de 50 empresas do setor,
sendo que o Índice de Vendas em maio de 2014 foi de 207,53
pontos, havendo aumento do índice das indústrias Pequenas,
Médias e Grandes, em relação ao mês anterior.
Universidade do Café ensina gestão de custos de produção em curso à distância
Portal do Agronegócio
16/07/2014
Com Assessoria
Seguindo a programação de cursos à distância oferecidos em 2014, a Università del Caffè Brazil
(UDC) abriu inscrições para mais uma atividade. Com início em 5 de agosto, “Custos de produção e
prevenção de perdas econômicas na cafeicultura” é a novidade da UDC, que resulta de uma parceria
da illycaffè com o Centro de Conhecimentos em Agronegócios (Pensa), programa de pesquisa da
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (USP) e da
Fundação Instituto de Administração.
Destinado a cafeicultores, gestores de fazendas, engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas da
área cafeeira, o curso visa apresentar ao aluno as metodologias utilizadas para cálculo de custos de
produção, como também o passo a passo para que ele elabore sua planilha e saiba gerenciá-la. Os
inscritos terão dois meses para completar as atividades das oito aulas, que totalizam 10 horas, sobre
os seguintes temas:
- Sistemas de produção de café arábica no Brasil;
- Metodologias de cálculo de custos de produção;
- Elaboração de planilha de cálculo de custos por sistema de produção;
- Ferramentas de gestão de custos;
- Tecnologias visando aumento da competitividade na cafeicultura.
O curso será ministrado pelo professor e engenheiro agrônomo Guy Carvalho Filho. São oferecidas
100 vagas e há descontos, na taxa de inscrição, para cafeicultores fornecedores da illycaffè e grupos
acima de 10 pessoas. O valor integral é R$ 200. Para inscrições e mais informações, acesse
http://universidadedocafe.com/. Outros contatos: dilmass@fia.com.br e (11) 3818-4005.
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Café: aumento da oferta da Colômbia pode pressionar mercado, diz Fedecafé
Agência Estado
16/07/2014
Produtores de café da Colômbia têm ampliado a área plantada com variedades mais produtivas e
resistentes à doenças, afirmou o grupo de produtores Fedecafé - desde 2009, foram 575 mil hectares,
ou 60% da área semeada com café no país. Com o aumento da produção dessas lavouras, o
mercado do arábica pode ser pressionado.
Desde o início da atual temporada, a Colômbia, o segundo maior produtor da variedade, produziu 8,8
milhões de sacas de 60 kg, volume 21% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. O
crescimento da safra da Colômbia pode ajudar a compensar a queda da produção do Brasil, o
principal produtor mundial de arábica, que sofreu uma severa estiagem este ano. Fonte: Dow Jones
Newswires.
GCA: estoques de café verde dos EUA crescem 259.062 sacas em junho
Agência Safras
16/07/2014
Fábio Rübenich
Os estoques norte-americanos de café verde (em grão) cresceram 259.062 sacas
de 60 quilos no mês de junho na comparação com maio, conforme relatório
mensal da Green Coffee Association (GCA).
O total de café verde depositado nos armazéns credenciados pela GCA em 30 de
junho de 2014 chegava a 5.655.804 sacas, ante as 5.396.742 sacas em 30 de abril de 2014.
Colômbia reduz compra de café no exterior
CaféPoint
16/07/2014
Apesar de a Colômbia seguir como um grande consumidor de produtos importados e as
compras externas de produtos agropecuários terem aumentado 8,4% em abril com
relação ao mesmo mês do ano anterior, as importações de café sem torrar e
descafeinado tiveram uma queda de 66% no quarto mês do ano, de acordo com o
relatório mais recente do Departamento Administrativo Nacional de Estatística (Dane),
sobre o comportamento das importações, que foram movidas por produtos processados
e artigos para a indústria extrativa.
O aumento na produção interna de café que, segundo a Federação de Cafeicultores chegou a 11,5
milhões de sacas de 60 quilos em comparação às 9 milhões de sacas produzidas no mesmo período
do ano anterior está relacionado à redução nas importações do produto pela Colômbia.
De acordo com os dados do Dane, o total de importações agropecuárias até abril foi de US$ 613,9
milhões, o que implica um crescimento de 8,4% com relação a 2013, com US$ 5828 milhões. No
caso do café, aconteceu o contrário: enquanto em abril de 2013 foram importados US$ 7,6 milhões,
no quarto mês desse ano as importações caíram para US$ 2,5 milhões. Nos primeiros quatro meses
de 2014, as compras de café no exterior pela Colômbia alcançaram US$ 11,2 milhões, em
comparação a US$ 28,1 milhões no primeiro quadrimestre de 2013.
A redução nas compras externas de café é um indicador positivo que mostra que a qualidade do café
colombiano está levando o consumidor interno a demandar mais o produto nacional que cada vez
compete mais com os estrangeiros.
A reportagem é do http://www.eltiempo.com/. Tradução por Juliana Santin.