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Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 04 e 05/04/2016
Acesse: www.cncafe.com.br
Café especial: Brasil realiza ações no mercado chinês e negocia US$ 3,5 milhões
P1 / Ascom BSCA
05/04/2016
Paulo A. C. Kawasaki
A China registrou ascensão
financeira nas últimas décadas e,
com a consolidação de sua
economia, passou a ser um
mercado atrativo aos exportadores
mundiais. Atentas a esse cenário, a
Associação Brasileira de Cafés
Especiais (BSCA, sigla em inglês) e
a Agência Brasileira de Promoção
de Exportações e Investimentos
(Apex-Brasil), através do projeto
setorial Brazilian Specialty and
Sustainable Coffees, levaram, de 29
de março a 1º de abril, sete
empresas brasileiras à Hotelex
Shanghai Expo Finefoods, maior feira do setor de hotelaria e food service no país asiático, que
contou com a participação de aproximadamente mil empresas e público de 22 mil pessoas.
Segundo estimativas dos participantes nacionais, foram realizados US$ 500 mil em negócios
nos quatro dias de evento e há a possibilidade para concretizar mais US$ 3 milhões nos
próximos 12 meses. "Por se tratar de um mercado novo no cenário da cafeicultura, onde o
hábito do consumo ainda não faz parte da cultura local, o resultado alcançado é significativo,
pois demonstra o interesse das empresas chinesas pela qualidade oferecida pelo Brasil através
de nossos cafés especiais. A tendência é que esse volume de negócios siga em uma crescente
nos próximos anos, à medida que nossos trabalhos de promoção auxiliem os chineses a
aprimorarem seu paladar para a bebida", destaca Adolfo Henrique Vieira Ferreira, presidente
da BSCA.
Apesar de a China estar em seu estágio inicial no cenário cafeeiro, consumindo, conforme a
Organização Internacional do Café (OIC), cerca de 2 milhões de sacas ao ano, alguns números
revelam o potencial desse mercado. A instituição aponta que o consumo atual mais que
quadruplicou em relação aos dados de uma década atrás, quando os chineses bebiam o
equivalente a quase 450 mil sacas. "Nessa linha de excelentes perspectivas, acreditamos em
um futuro promissor no consumo de cafés especiais, nicho que apresenta um crescimento
anual de 50%. Como resultado, é visível a proliferação de cafeterias nas principais cidades
chinesas, mesmo que este fenômeno ainda seja restrito às áreas mais prósperas e
ocidentalizadas", completa Ferreira.
No ano passado, os chineses investiram US$ 1,364 milhão na aquisição dos cafés especiais do
Brasil, volume quase 10 vezes superior ao registrado em 2009 (US$ 139,5 mil), quando teve
início o projeto setorial coordenado pela parceria entre Apex-Brasil e BSCA. Até 2015,
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conforme os dados do Brazilian Specialty and Sustainable Coffees, a China já realizou
investimentos da ordem de US$ 3,868 milhões nas importações do produto especial brasileiro.
SOBRE O PROJETO
O Brazilian Specialty and Sustainable Coffees é desenvolvido em parceria pela Associação
Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e
Investimentos (Apex-Brasil), tendo como foco a promoção comercial dos cafés especiais
brasileiros no mercado externo. O objetivo é reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo
o mundo e posicionar o Brasil como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia
de ponta decorrente de pesquisas realizadas no País.
O projeto visa, também, a expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade
adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade
socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros. Iniciado em
2009, a vigência do atual projeto vai de abril de 2014 ao mesmo mês de 2016 e os mercados-
alvo são Estados Unidos, Japão, Coréia do Sul, Reino Unido e Austrália. As empresas que
ainda não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA,
através dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br.
Cocapec: 8º Simcafé será realizado na próxima semana
DeCom Cocapec
04/04/2016
Criado em 2009 pela Cocapec, o Simcafé
(Simpósio do Agronegócio Café da Alta
Mogiana), chega a sua 8ª edição e
novamente promete ser um sucesso. O
evento é voltado para cooperados e
produtores rurais, e acontecerá nos dias 12,
13 e 14 de abril, no espaço Villa Ventura em
Franca/SP.
Uma das novidades este ano é a inclusão de
mais um dia para visitação. Com este período
adicional, os visitantes terão mais tempo de
aproveitar tudo o que o Simcafé tem a oferecer. Serão mais de 70 expositores que trarão as
últimas novidades em insumos agrícolas, criação animal, tecnologia para gestão, adequações
ambientais entre outras.
O setor de máquinas e implementos foi novamente reestruturado, pensando no maior conforto
e funcionalidade, tanto para o visitante, quanto para o expositor. Neste local é realizada a maior
parte das transações comerciais e por isso tem movimentação intensa durante o Simpósio.
Sobre as palestras, outra mudança é para a realização de uma por dia, sempre iniciando às
17h, trazendo temas atuais do agronegócio com foco especial na cafeicultura, apresentados
por profissionais renomados em cada seguimento. Vejam quais serão:
Dia 12 - Alexandre Mendonça de Barros e César de Castro Alves, engenheiros agrônomos,
com o tema: “Panorama Macroeconômico e os Efeitos na Cafeicultura”;
Dia 13 - André Luiz Alvarenga Gárcia, engenheiro agrônomo Procafé, fala sobre “Novos
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manejos de poda para uma lavoura mais produtiva”;
Dia 14 - Silas Brasileiro, presidente executivo do CNC, abordará sobre “Políticas Públicas para
Defesa e Desenvolvimento da Cafeicultura Promovidas pelo CNC”.
No dia 12 os portões abrem às 13h para visitação aos stands. Já a cerimônia de abertura
acontece neste dia a partir das 16h30. Na sequencia, ocorrerá o lançamento do novo produto
da Cocapec: as Cápsulas Senhor Café. Nos dias 13 e 14 a abertura do pavilhão será às 9h.
Nestas duas datas acontecem também workshops de fornecedores a partir das 14h.
A Cafeteria Senhor Café promete ser novamente uma das sensações. Diversas bebidas serão
preparadas mostrando a variedade de preparo dos grãos. O local também é uma ótima opção
de descanso e um excelente ponto de encontro para os freqüentadores.
Os profissionais do Fussol – Fundo de Social de Solidariedade de Franca – estarão presentes
mais uma vez e trarão oficinas de artesanatos para as mulheres, além de exposição dos
trabalhos que realizam durante o ano todo.
O Simcafé, realizado pela Cocapec, tem como objetivo difundir conhecimento e trazer novas
oportunidades aos agricultores da região. A cada ano o evento se consolida como o principal
evento da cafeicultura da Alta Mogiana e um dos mais importantes do país. Por conta disso, a
expectativa da organização é que a edição de 2016 supere o público do ano passado, que foi
de aproximadamente 2 mil pessoas, durante os dois dias.
As inscrições foram prorrogadas até o dia 8 de abril, próxima sexta-feira exclusivamente no
site: www.simcafe.com.br.
Expocaccer elege nova diretoria
Ascom Expocaccer
04/04/2016
Polliana Dias
Eleito na última Assembleia Geral Ordinária
(AGO), ocorrida em 22 de março, o novo
Conselho de Administração da Expocaccer
escolheu, em sua primeira reunião, no dia 31
de março, sua nova diretoria. Pelo período
de três anos a Expocaccer conta com
Ricardo Bartholo (foto ao centro) como
presidente, Gláucio de Castro (foto à
esquerda) como vice-presidente e Érika
Cristina Pires Ruiz como secretária do
Conselho de Administração.
Após três mandatos consecutivos como
vice-presidente, Ricardo Bartholo assume
novamente o mais alto cargo da Expocaccer, o qual comandou pelo período de 1998 a 2001 e
2001 a 2004. “Assumir a presidência do Conselho de Administração da Expocaccer é algo que
honra qualquer conselheiro. O patamar que a cooperativa atingiu nos últimos anos torna o
cargo mais desafiador e de extrema responsabilidade. Atitude e inovação sempre fizeram parte
da história da Expocaccer e este é o caminho que nós, Conselho de Administração e equipe da
Expocaccer, queremos continuar trilhando. O foco sempre foi e continua sendo ampliar nossos
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mercados, valorizando o café produzido na nossa Região e agregando valor ao negócio do
cooperado. Solidez, transparência e bons negócios para os nossos cooperados, sempre foi a
bandeira da nossa cooperativa e esses pilares nos projetaram sempre à frente de todas as
expectativas”, declarou o novo presidente.
Ele também ressaltou, durante a reunião, a dedicação do presidente anterior, Lázaro Ribeiro de
Oliveira, em conduzir com seriedade e firmeza os caminhos da Expocaccer pelos nove anos
em que esteve à frente da cooperativa. Emocionado, Lázaro Ribeiro agradeceu a todos os
conselheiros que lhe acompanharam em seus três mandatos como presidente e afirmou que
sente-se realizado por todas as conquistas alcançadas no período em que liderou a
Expocaccer.
Novos Conselhos de Administração e Fiscal – Além da diretoria, a Expocaccer também
conta com novos membros no Conselho de Administração para conduzir a cooperativa, sendo
eles: Carlos Walter Behrend; Fernando Nogues Beloni; Helvécio Sebastião Batista; Jorge
Moreira Marra; José Aparecido Naimeg; José Astrogildo de Oliveira; Lázaro Ribeiro de Oliveira;
Marcelo Queiroz; Mariana Velloso Heitor; Maurício Carvalho Brandão; Mauro Galheri e Osmar
Pereira Nunes como membros efetivos e como membros suplentes: Enéas Ferreira de Aguiar
Neto; Gil César de Melo, Rogério Nunes dos Santos; Valter Batista Reges e Vicente de Paula
Arantes.
Para o Conselho Fiscal, que é eleito anualmente, foram escolhidos os cooperados: Eduardo de
Carvalho Carneiro, Francisco Pinheiro de Campos e Sebastião Henrique Amaral. Este
Conselho tem com função analisar as contas da cooperativa com o objetivo de garantir, aos
demais cooperados, segurança e transparência nos negócios.
Meta para 2016 – Durante a Assembleia Geral Ordinária foi apresentada para os cooperados a
principal meta da cooperativa para 2016, a qual é a conclusão da segunda etapa da Unidade 2,
inaugurada em setembro de 2015, que consiste na entrega da nova planta industrial com linha
de preparo de cafés de última geração para 600 sacas/hora e linha de recebimento de 2.700
sacas/hora. “Esta é a nossa grande meta para este ano, pois com este empreendimento iremos
proporcionar redução de custos com locação de espaço, logística e processamento de café de
forma terceirizada, bem como teremos aumento da eficiência e agilidade em nossos
processos”, avalia Sérgio Geraldo Dornelas, superintendente da Expocaccer.
UFLA e Embrapa pesquisam cultivares de café tolerantes à seca em tempo recorde
Ascom UFLA
04/04/2016
Vanessa Trevisan – Ascom InovaCafé
O estresse hídrico tem sido um dos efeitos
frequentes das mudanças climáticas, causando
prejuízos na cafeicultura, e para mudar essa
realidade pesquisadores têm trabalhado na seleção
e obtenção de novas cultivares tolerantes ao déficit
hídrico. Diante disso, uma pesquisa desenvolvida
por pesquisadores da Universidade Federal de
Lavras (UFLA) e da Empresa Brasileira de Pesquisa
e Agropecuária (Embrapa) analisou clones da
espécie Coffea Canephora com tecnologias
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inovadoras para a pré-seleção de materiais tolerantes à seca, envolvendo anatomia e fisiologia
do cafeeiro.
O trabalho desenvolvido pela mestranda do Programa de Pós-Graduação em
Agronomia/Fitotecnia da UFLA, Nagla Maria Sampaio de Matos, avaliou sete clones da espécie
Coffea canephora Pierre buscando características anatômicas e fisiológicas que apresentaram
modificações após um período de estresse hídrico controlado e, ou após a hidratação com o
retorno da irrigação, para possível utilização no pré-melhoramento genético para tolerância à
seca. “Nas condições experimentais estudadas foi possível perceber que a espessura da
cutícula, da epiderme adaxial, do floema e do parênquima paliçádico, bem como o potencial
hídrico, eficiência do uso da água e o índice de área foliar são potenciais características que
podem ser utilizadas na seleção de plantas de cafeeiro no pré-melhoramento para tolerância à
seca” explicou Nagla.
Falta de água afeta produção
Segundo levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a
produção brasileira de sacas de café tem apresentado quedas causadas pela restrição hídrica,
atingindo as principais regiões produtoras de café do país, o que ocorreu principalmente na
safra de 2015. Como estratégia importante para o combate a essa causa de queda de
produção, a seleção de plantas tolerantes e o lançamento de novas variedades é uma
alternativa sustentável no campo.
“Com a técnica proposta como pré-melhoramento genético, espera-se que num futuro próximo
haja expressiva redução no tempo necessário para o desenvolvimento de novas cultivares de
café, que serão oferecidas aos cafeicultores como mais uma ferramenta para mitigação dos
efeitos da seca na cafeicultura” explica o professor titular da UFLA e orientador da pesquisa,
Rubens José Guimarães.
16 º Circuito Mineiro da Cafeicultura começa no dia 5 de abril
Ascom Emater-MG
04/04/2016
Na terça-feira, 5 de abril, o município de Ibiraci, no Sul de
Minas, recebe a primeira etapa do 16º Circuito Mineiro de
Cafeicultura. O evento terá início às 13 horas, no Ginásio
Poliesportivo Manuel Saturnino de Andrade. O Circuito
Mineiro é uma promoção da Emater–MG, em parceria com a
Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, Universidade Federal de Lavras e
prefeituras.
O objetivo do Circuito é promover a troca de tecnologias e informações entre técnicos,
empresários e produtores, visando à melhoria da qualidade do café, redução de custos na
produção, aumento na renda dos produtores, manutenção e criação de novos empregos,
melhoria na gestão e comercialização e sustentabilidade da cadeia cafeeira. Em 2016, serão
realizadas 25 etapas do circuito nas principais regiões produtores de Minas Gerais,
Durante o evento em Ibiraci, serão realizadas palestras com temas de grande interesse para os
cafeicultores. Entre os assuntos abordados estão a “Identificação dos Distúrbios Fisiológicos do
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Cafeeiro”, que terá a condução do engenheiro agrônomo e coordenador de Desenvolvimento
Técnico da Cooxupé, Maciel Yukio Nishioka; “Sistemas de Bioativação do Solo”, com o
engenheiro agrônomo Ademir Callegari, e “Tecnologias para Nutrição do Cafeeiro”, com
Marcelo Frota, engenheiro agrônomo do Café Brasil.
O coordenador técnico regional da Emater-MG em Passos, Kleso Júnior, que irá fechar o ciclo
de palestras, com o tema “Qualidade e Sustentabilidade da Planta à Xícara”, explica a
importância do Circuito de Cafeicultura: “Nesta palestra, trabalharemos na busca por
incrementos de produtividade e qualidade do café. Vamos procurar, nesse evento, discutir e
encontrar soluções que possam aumentar a produtividade, reduzir custos e também melhorar a
qualidade do café”, declarou.
Para Frederico Ozanam de Souza, gerente regional em Passos da Emater-MG, o Circuito
Mineiro de Cafeicultura em Ibiraci será muito importante e afirma que certamente boas ideias
surgirão neste encontro. “A importância dessa etapa em Ibiraci é extremamente significativa.
Acredito que vamos sair de lá com mais conhecimento e com sugestões para buscarmos
melhorar a cafeicultura na região”.
Novo método facilita detecção de fraude no café
Eatglobe
05/04/2016
Mila Bozhkova
Pesquisadores italianos da Segunda Universidade
de Nápoles desenvolveram um novo método de
identificar o café falsificado, avaliando a presença e
a quantidade de um composto químico de uma
planta específica, conhecido como homostaquidrina.
O novo método utiliza técnicas existentes e
acessíveis de análise química, mas vai um passo
além, isolando um composto vegetal que tem
concentrações específicas nas diferentes
variedades de grãos de café comercialmente
disponíveis.
Apesar das centenas de espécies de café no mundo, somente duas delas são comercializadas
em uma escala global, Coffea arabica (café Arábica) e Coffea canephora (café Robusta). O
café Arabica representa 70 por cento da produção mundial, e tem um alto valor comercial por
causa de seu sabor superior. Entretanto, o café Robusta, que é mais rico em cafeína e mais
amargo no sabor, é mais produtivo e resistente à doenças.
O contínuo aumento global no consumo de café, estimado em 9 milhões de toneladas apenas
em 2014, assim como a recente tendência de especialidades de café, tem colocado uma
crescente pressão nos produtores para suprir a demanda. Isso também incentiva as fraudes,
como jogar alguns grãos de robusta em misturas de café arábica para reduzir os custos. Por
exemplo, um estudo de 2009 conduzido pela Associação Brasileira de Indústrias de Café
(ABIC) revelou que 583 das marcas nacionais, ou 25 por cento, exportaram café adulterado.
O novo método desenvolvido pelos cientistas italianos testa o percentual de Arábica e Robusta
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em uma mistura. É mais rápido, mais fácil de ser realizado, e utiliza equipamentos
relativamente baratos para medir os compostos em um líquido, semelhante aos utilizados em
testes de doping. Ele envolve misturar o café moído em uma solução de água e ácido
metanoico, e colocar o líquido em um instrumento de cromatografia líquida de alta eficiência
(HPLC) – Foto: Superchilum/Wikimedia Commons – para identificar as quantidades de
homostaquidrina do café.
Os resultados mostram que o teor médio de homostaquidrina é de 1,5 ± 0,5 miligramas por
quilograma de grãos Arábica e 31,0 ± 10,0 nos grãos Robusta. Estes valores são uma base na
identificação do café adulterado. Outra vantagem da homostaquidrina é a sua elevada
estabilidade ao calor, pois é extremamente difícil de rastrear a fraude do café quando os grãos
foram torrados.
Um teste semelhante baseado em um composto vegetal diferente, encontrado nos grãos da
café Robusta, já foi certificado pelo Instituto Alemão de Padronização, contudo, ainda é
complicado e menos correto.
Embora este novo método seja certamente bastante promissor, ele não abrange todas as
adulterações da café possíveis. Elas podem envolver a qualidade do grão em si, como a adição
de grãos defeituosos, ou a mistura com outras substâncias, tais como cascas e talos, açúcar
mascavo, milho, sêmea de trigo, cevada, soja, chicória, centeio e sementes de açaí. Enquanto
a adição de açúcar mascavo possa não ser tão nociva, a adição de grãos defeituosos pode
espalhar uma substância tóxica produtora de fungos, chamada ocratoxina A (OTA) que é
comumente associada a tumores e doenças nos rins.
O Conselho Internacional do Café (ICC) iniciou um Programa de Melhoria da Qualidade do
Café (CQP) em 2001 para os seus 45 países membros, estabelecendo um limite máximo de
defeitos por 300 gramas de amostra. O Brasil, maior produtor de café do mundo, também tem
ajustado suas políticas para garantir a pureza de seu café. Porém, depois de torrado e moído,
a adição de tais materiais somente podia, até agora, ser detectada por meios de análises
laboratoriais elaboradas. Com o novo teste, isso será possível de forma muito mais fácil. Fonte:
Critical Reviews in Analytical Chemistry, Food Chemistry Journal and International Coffee
Organisation
Laboratório da Ufes analisa presença de pragas em mudas de café
TV Gazeta / G1 ES
05/04/2016
Serli Santos
Um laboratório do campus de São Mateus, na
Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), no
Norte do estado, está analisando a presença de
nematóides das galhas nas mudas de café (foto:
Reprodução/TV Gazeta). Trata-se de uma praga que
ataca a raiz da planta e impede a absorção de
nutrientes.
O laboratório é um dos três credenciados em todo o
país e o primeiro do estado. Os outros dois são em
Minas Gerais e no Paraná. As análises são
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obrigatórias desde 2013, são fiscalizadas pelo Ministério da Agricultura, e ajudam a garantir a
qualidade das mudas.
O nematóide é capaz de contaminar o solo permanentemente, e destruir lavouras inteiras.
"Ele tem como característica a propagação junto a raiz. As fêmeas, na fase juvenil, penetram
na raiz e fazem a infecção dessa raiz. Ela rapidamente se reproduz e coloca milhares de ovos
que vão novamente infestar o solo e voltar para a raiz, formando um ciclo ali na beira da raiz
de café", disse o responsável técnico pelo laboratório, Helder Ivo Pnadolfi.
Ele explica que o parasita atua silenciosamente, e muitas vezes o produtor demora para
perceber a infecção.
"É uma perda oculta que se faz de produção. O produtor não sabe que está perdendo, mas tá
perdendo", explicou Pnadolfi.
Desde 2013, uma portaria do Ministério da Agricultura passou a exigir que todos os viveiros de
café tenham amostras das mudas analisadas, para identificar a presença do parasita.
Para a análise, as mudas são divididas em lotes, de onde são recolhidas diversas amostras.
Caso, durante a análise, for detectada a presença de nematóides em uma das mudas, todo o
lote é obrigatoriamente destruído.
Esse procedimento é necessário porque, se uma muda que tem o nematóide for plantada no
campo, ela contamina todo o solo e propaga a doença em toda a lavoura.
"Se tiver o nematóide nas amostras, o responsável técnico tem que destruir a muda
contaminada, protegendo o produtor de comprar material contaminado", explicou o professor
Marcelo Barreto.
Os viveristas enviam amostras de solo e de raiz para que seja analisada a presença da
espécie. O professor explica que a análise é fundamental, porque hoje não existe nenhum
método para eliminar a praga do solo.
"Nós temos algumas pesquisas em andamento tentando vários métodos de controle dessa
praga. Mas não é fácil porque ela está de 20 a 30 cm para dentro do solo, então você não tem
produto químico que alcance esse nematóide", explicou o professor.
Qualidade
O viveirista Ademir Antônio Basso cultiva mudas de café há 23 anos. A primeira medida após a
exigência da análise foi tirar as mudas do solo e plantar em tubos que protegem mais o café.
"A análise em si garante a qualidade da muda, e essa garantia é essencial para a pessoa que
está implantando, para fazer um bom investimento", disse o viveirista.
Além do café, o nematoíde também pode atingir outras culturas. Na região Norte do estado, há
casos registrados em plantações de pimenta do reino e mamão. No entanto, a análise só é
obrigatória para mudas de café.
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Mostra de Sebastião Salgado que explora o universo do café chega a SP
Glamurama UOL
04/04/2016
Em sua última expedição pelo mundo, sempre com
uma câmera na mão, Sebastião Salgado teve como
missão traduzir em cliques a essência dos cafezais,
assim como homenagear homens e mulheres que
trabalham nas plantações de café.
O resultado desta jornada realizada entre os anos
de 2004 e 2012, a convite da marca italiana Illycaffé,
será exibido pela primeira vez no Brasil a partir do
dia 07 de abril, no Instituto Tomie Ohtake.
Trata-se de uma das maiores reportagens já produzidas sobre o mundo do café, percorrendo
dez países produtores do grão: Brasil, Índia, Indonésia, Etiópia, Guatemala, Colômbia, China,
Costa Rica, El Salvador e Tanzânia.
Com a curadoria de Lélia Wanick Salgado, mulher do fotógrafo, “Perfume de Sonho. Uma
jornada ao mundo do café” (foto: Sebastião Salgado/Divulgação) reúne 80 fotos que exprimem,
a partir da visão particular de um dos maiores fotógrafos contemporâneos, cultivo, colheita,
secagem e seleção dos grãos, pessoas, paisagens e o relacionamento com a terra.
Apresentada pela primeira vez em Veneza, em 2015, a mostra virou livro, à venda na Livraria
Cultura por R$ 233.
A relação que Salgado tem com o café vem da infância. Nascido em 1944 em Aimorés, Minas
Gerais, dos 7 aos 14 anos ajudava seu pai na secagem dos grãos e na costura de sacos.
Em 1998, fundou ao lado de sua mulher o Instituto Terra, que tem como intuito conservar e
restaurar uma parte Mata Atlântica, um dos mais importantes ecossistemas do mundo.
O Instituto Tomie Ohtake recebe as fotos a partir do dia 06 de abril, apenas para convidados.
Com entrada gratuita, a visitação acontece de 07 de abril a 08 de maio, de terça a domingo,
das 11h às 20h.
Índia: exportações de café avançam 13,4% no ano fiscal 2016
Agência Estado
05/04/2016
As exportações de café pela Índia avançaram 13,4% no ano fiscal 2016, encerrado em 31 de
março, na comparação com o registrado no ano passado, somando cerca de 320 mil toneladas
(5,33 milhões de sacas de 60 kg), afirmou o Conselho do Café local.
Os principais mercados compradores do café indiano, com absorção de cerca de 75% da
produção, são Itália, Alemanha e Bélgica. A Índia é o sexto maior produtor global, produzindo
os tipos arábica e robusta, além do café solúvel. Fonte: Dow Jones Newswires.
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Uganda: exportações de café avançam 12% entre novembro e março
Agência Estado
05/04/2016
As exportações de café em Uganda, o principal país exportador no continente africano,
avançaram 12% nos cinco primeiros meses da safra 2015/16, iniciada em novembro, na
comparação com o ciclo anterior. A informação é da Autoridade para Desenvolvimento do Café
em Uganda (UCDA, na sigla em inglês).
Entre novembro e março deste ano, os embarques somaram 1,42 milhão de sacas de 60 kg, ou
alta de 11,8% ante 1,27 milhões de sacas registrados no ano passado. Já as remessas de
robusta, que representam cerca de 70% do total exportado, avançaram 5%, para 1,03 milhões
de sacas. A UCDA afirmou que o resultado foi impulsionado por condições climáticas mais
favoráveis.
Em compensação, as exportações no mês de fevereiro tiveram um recuo de 7% na
comparação com o mesmo mês do ano passado, caindo para 271,94 mil sacas. Já a receita
com as exportações caiu ainda mais (16%), para US$ 139 milhões, pressionada pelos preços
internacionais inferiores aos verificados no ciclo anterior, afirmou a UCDA. Fonte: Dow Jones
Newswires.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 04 e 05/04/2016 Acesse: www.cncafe.com.br Café especial: Brasil realiza ações no mercado chinês e negocia US$ 3,5 milhões P1 / Ascom BSCA 05/04/2016 Paulo A. C. Kawasaki A China registrou ascensão financeira nas últimas décadas e, com a consolidação de sua economia, passou a ser um mercado atrativo aos exportadores mundiais. Atentas a esse cenário, a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), através do projeto setorial Brazilian Specialty and Sustainable Coffees, levaram, de 29 de março a 1º de abril, sete empresas brasileiras à Hotelex Shanghai Expo Finefoods, maior feira do setor de hotelaria e food service no país asiático, que contou com a participação de aproximadamente mil empresas e público de 22 mil pessoas. Segundo estimativas dos participantes nacionais, foram realizados US$ 500 mil em negócios nos quatro dias de evento e há a possibilidade para concretizar mais US$ 3 milhões nos próximos 12 meses. "Por se tratar de um mercado novo no cenário da cafeicultura, onde o hábito do consumo ainda não faz parte da cultura local, o resultado alcançado é significativo, pois demonstra o interesse das empresas chinesas pela qualidade oferecida pelo Brasil através de nossos cafés especiais. A tendência é que esse volume de negócios siga em uma crescente nos próximos anos, à medida que nossos trabalhos de promoção auxiliem os chineses a aprimorarem seu paladar para a bebida", destaca Adolfo Henrique Vieira Ferreira, presidente da BSCA. Apesar de a China estar em seu estágio inicial no cenário cafeeiro, consumindo, conforme a Organização Internacional do Café (OIC), cerca de 2 milhões de sacas ao ano, alguns números revelam o potencial desse mercado. A instituição aponta que o consumo atual mais que quadruplicou em relação aos dados de uma década atrás, quando os chineses bebiam o equivalente a quase 450 mil sacas. "Nessa linha de excelentes perspectivas, acreditamos em um futuro promissor no consumo de cafés especiais, nicho que apresenta um crescimento anual de 50%. Como resultado, é visível a proliferação de cafeterias nas principais cidades chinesas, mesmo que este fenômeno ainda seja restrito às áreas mais prósperas e ocidentalizadas", completa Ferreira. No ano passado, os chineses investiram US$ 1,364 milhão na aquisição dos cafés especiais do Brasil, volume quase 10 vezes superior ao registrado em 2009 (US$ 139,5 mil), quando teve início o projeto setorial coordenado pela parceria entre Apex-Brasil e BSCA. Até 2015,
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck conforme os dados do Brazilian Specialty and Sustainable Coffees, a China já realizou investimentos da ordem de US$ 3,868 milhões nas importações do produto especial brasileiro. SOBRE O PROJETO O Brazilian Specialty and Sustainable Coffees é desenvolvido em parceria pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), tendo como foco a promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O objetivo é reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de pesquisas realizadas no País. O projeto visa, também, a expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros. Iniciado em 2009, a vigência do atual projeto vai de abril de 2014 ao mesmo mês de 2016 e os mercados- alvo são Estados Unidos, Japão, Coréia do Sul, Reino Unido e Austrália. As empresas que ainda não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br. Cocapec: 8º Simcafé será realizado na próxima semana DeCom Cocapec 04/04/2016 Criado em 2009 pela Cocapec, o Simcafé (Simpósio do Agronegócio Café da Alta Mogiana), chega a sua 8ª edição e novamente promete ser um sucesso. O evento é voltado para cooperados e produtores rurais, e acontecerá nos dias 12, 13 e 14 de abril, no espaço Villa Ventura em Franca/SP. Uma das novidades este ano é a inclusão de mais um dia para visitação. Com este período adicional, os visitantes terão mais tempo de aproveitar tudo o que o Simcafé tem a oferecer. Serão mais de 70 expositores que trarão as últimas novidades em insumos agrícolas, criação animal, tecnologia para gestão, adequações ambientais entre outras. O setor de máquinas e implementos foi novamente reestruturado, pensando no maior conforto e funcionalidade, tanto para o visitante, quanto para o expositor. Neste local é realizada a maior parte das transações comerciais e por isso tem movimentação intensa durante o Simpósio. Sobre as palestras, outra mudança é para a realização de uma por dia, sempre iniciando às 17h, trazendo temas atuais do agronegócio com foco especial na cafeicultura, apresentados por profissionais renomados em cada seguimento. Vejam quais serão: Dia 12 - Alexandre Mendonça de Barros e César de Castro Alves, engenheiros agrônomos, com o tema: “Panorama Macroeconômico e os Efeitos na Cafeicultura”; Dia 13 - André Luiz Alvarenga Gárcia, engenheiro agrônomo Procafé, fala sobre “Novos
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck manejos de poda para uma lavoura mais produtiva”; Dia 14 - Silas Brasileiro, presidente executivo do CNC, abordará sobre “Políticas Públicas para Defesa e Desenvolvimento da Cafeicultura Promovidas pelo CNC”. No dia 12 os portões abrem às 13h para visitação aos stands. Já a cerimônia de abertura acontece neste dia a partir das 16h30. Na sequencia, ocorrerá o lançamento do novo produto da Cocapec: as Cápsulas Senhor Café. Nos dias 13 e 14 a abertura do pavilhão será às 9h. Nestas duas datas acontecem também workshops de fornecedores a partir das 14h. A Cafeteria Senhor Café promete ser novamente uma das sensações. Diversas bebidas serão preparadas mostrando a variedade de preparo dos grãos. O local também é uma ótima opção de descanso e um excelente ponto de encontro para os freqüentadores. Os profissionais do Fussol – Fundo de Social de Solidariedade de Franca – estarão presentes mais uma vez e trarão oficinas de artesanatos para as mulheres, além de exposição dos trabalhos que realizam durante o ano todo. O Simcafé, realizado pela Cocapec, tem como objetivo difundir conhecimento e trazer novas oportunidades aos agricultores da região. A cada ano o evento se consolida como o principal evento da cafeicultura da Alta Mogiana e um dos mais importantes do país. Por conta disso, a expectativa da organização é que a edição de 2016 supere o público do ano passado, que foi de aproximadamente 2 mil pessoas, durante os dois dias. As inscrições foram prorrogadas até o dia 8 de abril, próxima sexta-feira exclusivamente no site: www.simcafe.com.br. Expocaccer elege nova diretoria Ascom Expocaccer 04/04/2016 Polliana Dias Eleito na última Assembleia Geral Ordinária (AGO), ocorrida em 22 de março, o novo Conselho de Administração da Expocaccer escolheu, em sua primeira reunião, no dia 31 de março, sua nova diretoria. Pelo período de três anos a Expocaccer conta com Ricardo Bartholo (foto ao centro) como presidente, Gláucio de Castro (foto à esquerda) como vice-presidente e Érika Cristina Pires Ruiz como secretária do Conselho de Administração. Após três mandatos consecutivos como vice-presidente, Ricardo Bartholo assume novamente o mais alto cargo da Expocaccer, o qual comandou pelo período de 1998 a 2001 e 2001 a 2004. “Assumir a presidência do Conselho de Administração da Expocaccer é algo que honra qualquer conselheiro. O patamar que a cooperativa atingiu nos últimos anos torna o cargo mais desafiador e de extrema responsabilidade. Atitude e inovação sempre fizeram parte da história da Expocaccer e este é o caminho que nós, Conselho de Administração e equipe da Expocaccer, queremos continuar trilhando. O foco sempre foi e continua sendo ampliar nossos
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck mercados, valorizando o café produzido na nossa Região e agregando valor ao negócio do cooperado. Solidez, transparência e bons negócios para os nossos cooperados, sempre foi a bandeira da nossa cooperativa e esses pilares nos projetaram sempre à frente de todas as expectativas”, declarou o novo presidente. Ele também ressaltou, durante a reunião, a dedicação do presidente anterior, Lázaro Ribeiro de Oliveira, em conduzir com seriedade e firmeza os caminhos da Expocaccer pelos nove anos em que esteve à frente da cooperativa. Emocionado, Lázaro Ribeiro agradeceu a todos os conselheiros que lhe acompanharam em seus três mandatos como presidente e afirmou que sente-se realizado por todas as conquistas alcançadas no período em que liderou a Expocaccer. Novos Conselhos de Administração e Fiscal – Além da diretoria, a Expocaccer também conta com novos membros no Conselho de Administração para conduzir a cooperativa, sendo eles: Carlos Walter Behrend; Fernando Nogues Beloni; Helvécio Sebastião Batista; Jorge Moreira Marra; José Aparecido Naimeg; José Astrogildo de Oliveira; Lázaro Ribeiro de Oliveira; Marcelo Queiroz; Mariana Velloso Heitor; Maurício Carvalho Brandão; Mauro Galheri e Osmar Pereira Nunes como membros efetivos e como membros suplentes: Enéas Ferreira de Aguiar Neto; Gil César de Melo, Rogério Nunes dos Santos; Valter Batista Reges e Vicente de Paula Arantes. Para o Conselho Fiscal, que é eleito anualmente, foram escolhidos os cooperados: Eduardo de Carvalho Carneiro, Francisco Pinheiro de Campos e Sebastião Henrique Amaral. Este Conselho tem com função analisar as contas da cooperativa com o objetivo de garantir, aos demais cooperados, segurança e transparência nos negócios. Meta para 2016 – Durante a Assembleia Geral Ordinária foi apresentada para os cooperados a principal meta da cooperativa para 2016, a qual é a conclusão da segunda etapa da Unidade 2, inaugurada em setembro de 2015, que consiste na entrega da nova planta industrial com linha de preparo de cafés de última geração para 600 sacas/hora e linha de recebimento de 2.700 sacas/hora. “Esta é a nossa grande meta para este ano, pois com este empreendimento iremos proporcionar redução de custos com locação de espaço, logística e processamento de café de forma terceirizada, bem como teremos aumento da eficiência e agilidade em nossos processos”, avalia Sérgio Geraldo Dornelas, superintendente da Expocaccer. UFLA e Embrapa pesquisam cultivares de café tolerantes à seca em tempo recorde Ascom UFLA 04/04/2016 Vanessa Trevisan – Ascom InovaCafé O estresse hídrico tem sido um dos efeitos frequentes das mudanças climáticas, causando prejuízos na cafeicultura, e para mudar essa realidade pesquisadores têm trabalhado na seleção e obtenção de novas cultivares tolerantes ao déficit hídrico. Diante disso, uma pesquisa desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Agropecuária (Embrapa) analisou clones da espécie Coffea Canephora com tecnologias
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck inovadoras para a pré-seleção de materiais tolerantes à seca, envolvendo anatomia e fisiologia do cafeeiro. O trabalho desenvolvido pela mestranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia/Fitotecnia da UFLA, Nagla Maria Sampaio de Matos, avaliou sete clones da espécie Coffea canephora Pierre buscando características anatômicas e fisiológicas que apresentaram modificações após um período de estresse hídrico controlado e, ou após a hidratação com o retorno da irrigação, para possível utilização no pré-melhoramento genético para tolerância à seca. “Nas condições experimentais estudadas foi possível perceber que a espessura da cutícula, da epiderme adaxial, do floema e do parênquima paliçádico, bem como o potencial hídrico, eficiência do uso da água e o índice de área foliar são potenciais características que podem ser utilizadas na seleção de plantas de cafeeiro no pré-melhoramento para tolerância à seca” explicou Nagla. Falta de água afeta produção Segundo levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção brasileira de sacas de café tem apresentado quedas causadas pela restrição hídrica, atingindo as principais regiões produtoras de café do país, o que ocorreu principalmente na safra de 2015. Como estratégia importante para o combate a essa causa de queda de produção, a seleção de plantas tolerantes e o lançamento de novas variedades é uma alternativa sustentável no campo. “Com a técnica proposta como pré-melhoramento genético, espera-se que num futuro próximo haja expressiva redução no tempo necessário para o desenvolvimento de novas cultivares de café, que serão oferecidas aos cafeicultores como mais uma ferramenta para mitigação dos efeitos da seca na cafeicultura” explica o professor titular da UFLA e orientador da pesquisa, Rubens José Guimarães. 16 º Circuito Mineiro da Cafeicultura começa no dia 5 de abril Ascom Emater-MG 04/04/2016 Na terça-feira, 5 de abril, o município de Ibiraci, no Sul de Minas, recebe a primeira etapa do 16º Circuito Mineiro de Cafeicultura. O evento terá início às 13 horas, no Ginásio Poliesportivo Manuel Saturnino de Andrade. O Circuito Mineiro é uma promoção da Emater–MG, em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Universidade Federal de Lavras e prefeituras. O objetivo do Circuito é promover a troca de tecnologias e informações entre técnicos, empresários e produtores, visando à melhoria da qualidade do café, redução de custos na produção, aumento na renda dos produtores, manutenção e criação de novos empregos, melhoria na gestão e comercialização e sustentabilidade da cadeia cafeeira. Em 2016, serão realizadas 25 etapas do circuito nas principais regiões produtores de Minas Gerais, Durante o evento em Ibiraci, serão realizadas palestras com temas de grande interesse para os cafeicultores. Entre os assuntos abordados estão a “Identificação dos Distúrbios Fisiológicos do
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Cafeeiro”, que terá a condução do engenheiro agrônomo e coordenador de Desenvolvimento Técnico da Cooxupé, Maciel Yukio Nishioka; “Sistemas de Bioativação do Solo”, com o engenheiro agrônomo Ademir Callegari, e “Tecnologias para Nutrição do Cafeeiro”, com Marcelo Frota, engenheiro agrônomo do Café Brasil. O coordenador técnico regional da Emater-MG em Passos, Kleso Júnior, que irá fechar o ciclo de palestras, com o tema “Qualidade e Sustentabilidade da Planta à Xícara”, explica a importância do Circuito de Cafeicultura: “Nesta palestra, trabalharemos na busca por incrementos de produtividade e qualidade do café. Vamos procurar, nesse evento, discutir e encontrar soluções que possam aumentar a produtividade, reduzir custos e também melhorar a qualidade do café”, declarou. Para Frederico Ozanam de Souza, gerente regional em Passos da Emater-MG, o Circuito Mineiro de Cafeicultura em Ibiraci será muito importante e afirma que certamente boas ideias surgirão neste encontro. “A importância dessa etapa em Ibiraci é extremamente significativa. Acredito que vamos sair de lá com mais conhecimento e com sugestões para buscarmos melhorar a cafeicultura na região”. Novo método facilita detecção de fraude no café Eatglobe 05/04/2016 Mila Bozhkova Pesquisadores italianos da Segunda Universidade de Nápoles desenvolveram um novo método de identificar o café falsificado, avaliando a presença e a quantidade de um composto químico de uma planta específica, conhecido como homostaquidrina. O novo método utiliza técnicas existentes e acessíveis de análise química, mas vai um passo além, isolando um composto vegetal que tem concentrações específicas nas diferentes variedades de grãos de café comercialmente disponíveis. Apesar das centenas de espécies de café no mundo, somente duas delas são comercializadas em uma escala global, Coffea arabica (café Arábica) e Coffea canephora (café Robusta). O café Arabica representa 70 por cento da produção mundial, e tem um alto valor comercial por causa de seu sabor superior. Entretanto, o café Robusta, que é mais rico em cafeína e mais amargo no sabor, é mais produtivo e resistente à doenças. O contínuo aumento global no consumo de café, estimado em 9 milhões de toneladas apenas em 2014, assim como a recente tendência de especialidades de café, tem colocado uma crescente pressão nos produtores para suprir a demanda. Isso também incentiva as fraudes, como jogar alguns grãos de robusta em misturas de café arábica para reduzir os custos. Por exemplo, um estudo de 2009 conduzido pela Associação Brasileira de Indústrias de Café (ABIC) revelou que 583 das marcas nacionais, ou 25 por cento, exportaram café adulterado. O novo método desenvolvido pelos cientistas italianos testa o percentual de Arábica e Robusta
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck em uma mistura. É mais rápido, mais fácil de ser realizado, e utiliza equipamentos relativamente baratos para medir os compostos em um líquido, semelhante aos utilizados em testes de doping. Ele envolve misturar o café moído em uma solução de água e ácido metanoico, e colocar o líquido em um instrumento de cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) – Foto: Superchilum/Wikimedia Commons – para identificar as quantidades de homostaquidrina do café. Os resultados mostram que o teor médio de homostaquidrina é de 1,5 ± 0,5 miligramas por quilograma de grãos Arábica e 31,0 ± 10,0 nos grãos Robusta. Estes valores são uma base na identificação do café adulterado. Outra vantagem da homostaquidrina é a sua elevada estabilidade ao calor, pois é extremamente difícil de rastrear a fraude do café quando os grãos foram torrados. Um teste semelhante baseado em um composto vegetal diferente, encontrado nos grãos da café Robusta, já foi certificado pelo Instituto Alemão de Padronização, contudo, ainda é complicado e menos correto. Embora este novo método seja certamente bastante promissor, ele não abrange todas as adulterações da café possíveis. Elas podem envolver a qualidade do grão em si, como a adição de grãos defeituosos, ou a mistura com outras substâncias, tais como cascas e talos, açúcar mascavo, milho, sêmea de trigo, cevada, soja, chicória, centeio e sementes de açaí. Enquanto a adição de açúcar mascavo possa não ser tão nociva, a adição de grãos defeituosos pode espalhar uma substância tóxica produtora de fungos, chamada ocratoxina A (OTA) que é comumente associada a tumores e doenças nos rins. O Conselho Internacional do Café (ICC) iniciou um Programa de Melhoria da Qualidade do Café (CQP) em 2001 para os seus 45 países membros, estabelecendo um limite máximo de defeitos por 300 gramas de amostra. O Brasil, maior produtor de café do mundo, também tem ajustado suas políticas para garantir a pureza de seu café. Porém, depois de torrado e moído, a adição de tais materiais somente podia, até agora, ser detectada por meios de análises laboratoriais elaboradas. Com o novo teste, isso será possível de forma muito mais fácil. Fonte: Critical Reviews in Analytical Chemistry, Food Chemistry Journal and International Coffee Organisation Laboratório da Ufes analisa presença de pragas em mudas de café TV Gazeta / G1 ES 05/04/2016 Serli Santos Um laboratório do campus de São Mateus, na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), no Norte do estado, está analisando a presença de nematóides das galhas nas mudas de café (foto: Reprodução/TV Gazeta). Trata-se de uma praga que ataca a raiz da planta e impede a absorção de nutrientes. O laboratório é um dos três credenciados em todo o país e o primeiro do estado. Os outros dois são em Minas Gerais e no Paraná. As análises são
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck obrigatórias desde 2013, são fiscalizadas pelo Ministério da Agricultura, e ajudam a garantir a qualidade das mudas. O nematóide é capaz de contaminar o solo permanentemente, e destruir lavouras inteiras. "Ele tem como característica a propagação junto a raiz. As fêmeas, na fase juvenil, penetram na raiz e fazem a infecção dessa raiz. Ela rapidamente se reproduz e coloca milhares de ovos que vão novamente infestar o solo e voltar para a raiz, formando um ciclo ali na beira da raiz de café", disse o responsável técnico pelo laboratório, Helder Ivo Pnadolfi. Ele explica que o parasita atua silenciosamente, e muitas vezes o produtor demora para perceber a infecção. "É uma perda oculta que se faz de produção. O produtor não sabe que está perdendo, mas tá perdendo", explicou Pnadolfi. Desde 2013, uma portaria do Ministério da Agricultura passou a exigir que todos os viveiros de café tenham amostras das mudas analisadas, para identificar a presença do parasita. Para a análise, as mudas são divididas em lotes, de onde são recolhidas diversas amostras. Caso, durante a análise, for detectada a presença de nematóides em uma das mudas, todo o lote é obrigatoriamente destruído. Esse procedimento é necessário porque, se uma muda que tem o nematóide for plantada no campo, ela contamina todo o solo e propaga a doença em toda a lavoura. "Se tiver o nematóide nas amostras, o responsável técnico tem que destruir a muda contaminada, protegendo o produtor de comprar material contaminado", explicou o professor Marcelo Barreto. Os viveristas enviam amostras de solo e de raiz para que seja analisada a presença da espécie. O professor explica que a análise é fundamental, porque hoje não existe nenhum método para eliminar a praga do solo. "Nós temos algumas pesquisas em andamento tentando vários métodos de controle dessa praga. Mas não é fácil porque ela está de 20 a 30 cm para dentro do solo, então você não tem produto químico que alcance esse nematóide", explicou o professor. Qualidade O viveirista Ademir Antônio Basso cultiva mudas de café há 23 anos. A primeira medida após a exigência da análise foi tirar as mudas do solo e plantar em tubos que protegem mais o café. "A análise em si garante a qualidade da muda, e essa garantia é essencial para a pessoa que está implantando, para fazer um bom investimento", disse o viveirista. Além do café, o nematoíde também pode atingir outras culturas. Na região Norte do estado, há casos registrados em plantações de pimenta do reino e mamão. No entanto, a análise só é obrigatória para mudas de café.
  • 9. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Mostra de Sebastião Salgado que explora o universo do café chega a SP Glamurama UOL 04/04/2016 Em sua última expedição pelo mundo, sempre com uma câmera na mão, Sebastião Salgado teve como missão traduzir em cliques a essência dos cafezais, assim como homenagear homens e mulheres que trabalham nas plantações de café. O resultado desta jornada realizada entre os anos de 2004 e 2012, a convite da marca italiana Illycaffé, será exibido pela primeira vez no Brasil a partir do dia 07 de abril, no Instituto Tomie Ohtake. Trata-se de uma das maiores reportagens já produzidas sobre o mundo do café, percorrendo dez países produtores do grão: Brasil, Índia, Indonésia, Etiópia, Guatemala, Colômbia, China, Costa Rica, El Salvador e Tanzânia. Com a curadoria de Lélia Wanick Salgado, mulher do fotógrafo, “Perfume de Sonho. Uma jornada ao mundo do café” (foto: Sebastião Salgado/Divulgação) reúne 80 fotos que exprimem, a partir da visão particular de um dos maiores fotógrafos contemporâneos, cultivo, colheita, secagem e seleção dos grãos, pessoas, paisagens e o relacionamento com a terra. Apresentada pela primeira vez em Veneza, em 2015, a mostra virou livro, à venda na Livraria Cultura por R$ 233. A relação que Salgado tem com o café vem da infância. Nascido em 1944 em Aimorés, Minas Gerais, dos 7 aos 14 anos ajudava seu pai na secagem dos grãos e na costura de sacos. Em 1998, fundou ao lado de sua mulher o Instituto Terra, que tem como intuito conservar e restaurar uma parte Mata Atlântica, um dos mais importantes ecossistemas do mundo. O Instituto Tomie Ohtake recebe as fotos a partir do dia 06 de abril, apenas para convidados. Com entrada gratuita, a visitação acontece de 07 de abril a 08 de maio, de terça a domingo, das 11h às 20h. Índia: exportações de café avançam 13,4% no ano fiscal 2016 Agência Estado 05/04/2016 As exportações de café pela Índia avançaram 13,4% no ano fiscal 2016, encerrado em 31 de março, na comparação com o registrado no ano passado, somando cerca de 320 mil toneladas (5,33 milhões de sacas de 60 kg), afirmou o Conselho do Café local. Os principais mercados compradores do café indiano, com absorção de cerca de 75% da produção, são Itália, Alemanha e Bélgica. A Índia é o sexto maior produtor global, produzindo os tipos arábica e robusta, além do café solúvel. Fonte: Dow Jones Newswires.
  • 10. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Uganda: exportações de café avançam 12% entre novembro e março Agência Estado 05/04/2016 As exportações de café em Uganda, o principal país exportador no continente africano, avançaram 12% nos cinco primeiros meses da safra 2015/16, iniciada em novembro, na comparação com o ciclo anterior. A informação é da Autoridade para Desenvolvimento do Café em Uganda (UCDA, na sigla em inglês). Entre novembro e março deste ano, os embarques somaram 1,42 milhão de sacas de 60 kg, ou alta de 11,8% ante 1,27 milhões de sacas registrados no ano passado. Já as remessas de robusta, que representam cerca de 70% do total exportado, avançaram 5%, para 1,03 milhões de sacas. A UCDA afirmou que o resultado foi impulsionado por condições climáticas mais favoráveis. Em compensação, as exportações no mês de fevereiro tiveram um recuo de 7% na comparação com o mesmo mês do ano passado, caindo para 271,94 mil sacas. Já a receita com as exportações caiu ainda mais (16%), para US$ 139 milhões, pressionada pelos preços internacionais inferiores aos verificados no ciclo anterior, afirmou a UCDA. Fonte: Dow Jones Newswires.