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CLIPPING – 06/06/2018
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Temer e Maggi anunciam R$ 194,3 bi para Plano Agrícola e Pecuário
Ascom MAPA
06/06/2018
Com redução de 1,5 ponto percentual nas taxas de juros
do crédito rural, o presidente Michel Temer anunciou,
nesta quarta-feira, no Palácio do Planalto, junto com o
ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo
Maggi, R$ 194,37 bilhões para financiar e apoiar a
comercialização da produção agropecuária brasileira.
Os recursos do Plano Agrícola e Pecuário (PAP)
2018/2019 poderão ser acessados pelos agricultores
entre 1º de julho deste ano e 30 de junho de 2019.
Do montante, são destinados R$ 151,1 bilhões para o crédito de custeio, sendo R$ 118,8
bilhões com juros controlados (taxas fixadas pelo governo) e R$ 32,3 bilhões com juros livres
(livre negociação entre a instituição financeira e o produtor). O crédito para investimentos ficou
em R$ 40 bilhões.
Além dos recursos de crédito para custeio e para investimentos de R$ 191,1 bilhões, estão
sendo destinados R$ 2,6 bilhões para o apoio à comercialização (Aquisição do Governo
Federal, contratos de opções, Prêmio para Escoamento do Produto, Prêmio Equalizador Pago
ao Produtor Rural) e R$ 600 milhões para subvenção ao seguro rural.
O ministro Blairo Maggi destacou ganhos de produtividade e de eficiência do setor durante seu
discurso. “Na medida em que ficamos mais fortes e presentes no mundo, enfrentamos mais
resistências. E concorrentes se voltam contra o Brasil. É nesse momento que o protecionismo
mostra suas garras e o país sofre fortemente. Mas o objetivo é continuar a crescer cada vez
com o uso da ciência e da tecnologia”.
Como avanço do plano 2018/2019, Maggi lembrou dos recursos para armazenagem com juros
atrativos. Disse também que o setor mais capitalizado, tem produtores em condições de
realizar investimentos e de custear a produção com recursos próprios, além de ser crescente a
presença do setor privado como financiador.
Segundo o ministro, a necessidade de financiamento do agro é de R$ 390 bilhões ante os R$
191,1 bilhões de fontes oficiais ofertados (a diferença em relação aos R$ 194,3 bilhões se
refere a seguro rural e apoio à comercialização).
“Hoje, 50% da produção não depende mais do crédito oficial e outros agentes estão também
chegando para financiar. Com a política responsável do governo, produtores também estão
bancando sua própria produção. Com o passar tempo, o setor vai ganhando condições para
andar sozinho”. Maggi encerrou sua fala de maneira otimista sobre o agro “que dá muita alegria
ao país, à economia”, afirmando: “Rumo a 250 milhões de toneladas na próxima safra”.
O secretário de Política Agrícola do ministério, Wilson Vaz de Araujo, lembrou que a origem
dos recursos de financiamento não são do Tesouro, mas de caderneta de poupança rural,
fundos constitucionais, letras de crédito do agronegócio.
Maior produção por ha
Araujo apresentou dados a partir da safra 1991/1992, ressaltando que enquanto a produção de
grãos cresceu, desde então, 3,4 vezes, passando de 68,4 milhões de toneladas para 232,6
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milhões de toneladas, o total de área plantada aumentou apenas 1,6, passando de 38,5
milhões de hectares para 61,5 milhões de hectares, no mesmo período.
O presidente Temer lembrou o Certificado de país Livre sem Aftosa recebido recentemente
pelo governo da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em sua última reunião realizada
em Paris. Sobre o montante destinado ao agro pelo PAP, afirmou que são recursos que
estimulam a produção e impulsionam o crescimento da economia.
Linhas de crédito
Para o apoio ao setor cafeeiro, o Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira) está
destinando R$ 4,9 bilhões para financiamentos de custeio e de comercialização.
As taxas de juros de custeio foram reduzidas para 6% ao ano para os médios produtores (com
renda bruta anual de até R$ 2 milhões) e para 7% ao ano para os demais. Já as taxas para os
financiamentos de investimento ficaram entre 5,25% a.a. e 7,5% a.a.. Parte dos recursos
captados em Letras de Crédito do Agronegócio será destinada ao financiamento complementar
de custeio e de comercialização, com juros de até 8,5% ao ano.
Uma das novidades do Plano é a inserção da piscicultura integrada nos financiamentos de
custeio, com juros de 7% a.a.. A piscicultura integrada, assim como a suinocultura e avicultura
integradas, contam com até R$ 200 mil por beneficiário e por atividade. Para cooperativas de
produção agropecuária o limite nessa modalidade de financiamento é de R$ 500 mil (para o
conjunto dessa atividade).
Outros destaques são o maior apoio para o financiamento de construção de armazéns com
capacidade de até 6 mil toneladas nas propriedades dos pequenos e médios produtores rurais
e à recuperação de reserva legal e de áreas de preservação permanente no âmbito do
Programa ABC. Para essas finalidades, o governo concede taxas de juros favorecidas de
5,25% a.a..
O Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono), que objetiva financiar práticas e tecnologias
agropecuárias sustentáveis, a exemplo dos sistemas integrados Lavoura-Pecuária-Floresta,
teve o limite alterado de R$ 2,2 milhões para R$ 5 milhões para todas as finalidades
financiáveis. A implantação de florestas comerciais já previa esse limite de financiamento.
A pecuária também foi beneficiada com as medidas do governo. O apoio contempla prazo de
até dois anos no crédito de custeio para a retenção de matrizes bovinas de leite, suínas,
caprinas e ovinas. Também foi aprovada linha de financiamento de até R$ 50 milhões para
capital de giro a cooperativas de leite, com juros de 7% a.a. e 12 meses de prazo para
pagamento.
Os pecuaristas também podem contar com empréstimos para aquisição de animais para
reprodução ou criação, a juros controlados de 7% ao ano e limite de R$ 450 mil por beneficiário
no ano agrícola.
Para melhorar a produtividade pecuária e a qualidade do rebanho, foi reforçado, dentro do
Inovagro (Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária), o apoio
para aquisição de matrizes e reprodutores com registro genealógico. O limite de financiamento
para essa finalidade aumentou de R$ 330 mil para R$ 650 mil por beneficiário.
O limite de renda para o enquadramento dos produtores rurais no Pronamp (Programa
Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural) foi aumentado. Agora o limite é de R$ 2 milhões,
ante R$ 1,76 milhão na safra anterior.
Além desse benefício, o produtor rural conta com mais flexibilidade para ser enquadrado no
Pronamp e se beneficiar das condições do Programa, sendo revogada a condição que exigia
ser de no mínimo 80% da renda para enquadramento oriunda das atividades agropecuárias.
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SP: Colheita do café atinge 5% na Alta Mogiana
Canal Rural
06/06/2018
A colheita da safra 2018/2019 de
café na região da conhecida como
Alta Mogiana, no sudeste de São
Paulo, ainda está no início. Segundo
o gerente de comercialização da
Cooperativa de Cafeicultores e
Agropecuaristas (Cocapec), Jandir
de Castro, apenas 5% da produção
esperada para a temporada já foi
colhida.
"Ainda não chegou café nos
armazéns da cooperativa", disse
Castro. O tempo mais nebuloso,
assim como a previsão de chuvas
até a quinta-feira, dia 7, na região
desanimaram o produtor. "Está tudo muito devagar. E ainda houve complicações por conta da
greve dos caminhoneiros", completou ele, que prevê trabalhos mais acelerados apenas o
próximo dia 10, data em que normalmente isso acontece todos os anos.
A produção deve crescer expressivamente devido ao ciclo bianual da cultura do café arábica
na área de atuação da cooperativa, passando de 1,4 milhão de sacas para 2,950 milhões de
sacas, ou seja, mais do que dobrando de tamanho.
Setor de café já nota aumento de 100% no frete; não vê impacto na exportação
Último Instante
06/06/2018
Reuters, por José Roberto Gomes e Roberto Samora
Reuters – O setor de café do Brasil já notou um aumento de até 100 por cento nos fretes após
o governo estabelecer uma tabela de referências para esses preços, algo que tende a distorcer
o mercado e gerar prejuízos, embora por ora a comercialização se mantenha, disseram
representantes nesta quarta-feira à Reuters.
O tabelamento foi anunciado pelo governo como uma das medidas para estancar os protestos
de caminhoneiros, que assolaram diversos setores da economia. Para os exportadores de café,
as manifestações representaram 900 mil sacas que deixaram de ser embarcadas em maio.
"Praticamente é impossível fazer tabelamento de fretes em um país continental como o Brasil.
Isso gera um efeito cascata para custos com frete, não condiz com a realidade… Todas as
intervenções que ocorreram no passado geraram distorções e grandes prejuízos", afirmou o
presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Nelson Carvalhaes.
Ele disse que a entidade não tem, por ora, um cálculo fechado sobre o impacto dos fretes mais
caros, mas ponderou que alguns associados já relataram preços "50 por cento, 100 por cento"
maiores.
Conforme Carvalhaes, dependendo da região produtora, o frete para levar café até os terminais
exportadores, como o Porto de Santos, chega a 2 por cento do valor da saca. Atualmente, a
saca do arábica está perto de 460 reais, enquanto a do robusta, em 338 reais, segundo
acompanhamento do Cepea, da Esalq/USP.
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A imposição de uma tabela de fretes ocorre em um momento delicado para o setor de café do
Brasil, o maior produtor e exportador mundial, já que foi dada a largada à colheita de uma safra
recorde, estimada em mais de 58 milhões de sacas pela Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab).
A maior oferta neste ciclo, dada a bienalidade positiva do arábica, é vista como uma tábua de
salvação para que as exportações do Brasil voltem a reagir, elevando a participação do país no
mercado internacional.
Segundo Carvalhaes, por ora os compromissos assumidos estão mantidos.
O mesmo disse a Cooxupé, a maior cooperativa de café do mundo, com sede em Guaxupé
(MG). "Quanto às exportações, os contratos já haviam sido fechados com as transportadoras e,
então, os valores dos fretes seguem o contratado até o momento."
A cooperativa destacou que não possui caminhões próprios para o transporte de café.
Nesta quarta-feira, representantes do setor de grãos alertaram que a tabela de frete limita o
escoamento de grãos e deve afetar o desempenho das exportações em junho.
Já o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, revelou que a Agência Nacional dos Transportes
Terrestres (ANTT) se comprometeu a reavaliar o assunto.
Cepea: negócios com café são retomados aos poucos
Cepea/Esalq USP
06/06/2018
A greve dos caminhoneiros terminou, mas o mercado brasileiro de cafés arábica e robusta
segue calmo. A maior parte do transporte e dos portos nacionais ainda está retomando o ritmo
normal e, com isso, agentes negociam apenas quando há maior necessidade.
Segundo pesquisadores do Cepea, nos últimos dias, os preços foram influenciados sobretudo
pelo dólar e pela movimentação externa.
Na terça-feira, 5, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto
na capital paulista, fechou a R$ 459,14/saca de 60 kg, aumento de 0,4% em relação ao dia 29.
Quanto ao robusta, o transporte no Espírito Santo esteve mais facilitado que em outras regiões,
permitindo que muitos produtores realizassem algumas entregas atrasadas.
O Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 338,75/saca de 60
kg nessa terça-feira, 1,4% superior ao registrado na terça anterior (Fonte: Cepea –
www.cepea.esalq.usp.br).
Cafeteria Dulcerrado realiza 3º Balaio do Café no sábado, dia 9
Comunicação Expocaccer
06/06/2018
Na tarde do dia 09 de junho será realizada a terceira edição do Balaio do Café (foto: Patrocínio
Online), no estacionamento da Cafeteria Dulcerrado. A feirinha reúne artesanato, eventos
culturais e café. A mistura tem como intuito apresentar o universo de possibilidades que o café
oferece, unindo as pessoas para conhecerem mais sobre o principal produto da cidade, bem
como compartilhar experiências em torno do café.
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Café com Coaching
A edição conta com novidades na
programação. Às 16h, no auditório
da Dulcerrado, será ministrada a
palestra “Café com Coaching” pela
master coach Mirian Menezes e a
gestora da Cafeteria Dulcerrado,
Poliana Gonçalves, as quais
abordaram o tema: “Despertar para
o extraordinário”. Para realização
dessa palestra, a Cafeteria
Dulcerrado conta com apoio da Acip
– CDL e Câmara da Mulher
Empreendedora. O acesso para
palestra é gratuito e as vagas são
limitadas, para fazer inscrição, é
necessário entrar em contato com a
Cafeteria Dulcerrado através das redes sociais ou no telefone (34) 3515-5606.
Logo após a palestra, a feirinha com expositores será aberta, a qual conta com expositores que
estreiam no evento, como por exemplo: Queijo Canastra Marisa, Ponto Natural e Campelle
Chopp e Cervejas Artesanais. Os demais expositores são veteranos no Balaio do Café e vão
abrilhantar mais uma edição, com seus tradicionais e especiais produtos e artesanatos, são
eles: Licores Tradicionais da Edna, Queijo Imperial – Serra do Salitre, Café Caramelo, Doces
Tradicionais, Leninha Artesanatos e Empório Cerrado.
Lançamento Edição do Produtor
Ao mesmo tempo que serão expostos os produtos, será lançada a Edição do Produtor do mês
de junho. O produtor que terá seu café e seu trabalho reconhecido será o cooperado da
Expocaccer, Devanir Rossini. O lançamento acontece às 17h30min e os participantes do
Balaio, poderão degustar o café do produtor, que é um café excepcional e possui nuances de
chocolate e caramelo e doçura de açúcar mascavo. Sabor de frutas vermelhas similar a
groselha. Acidez cítrica de limão. Corpo cremoso e finalização intensa.
Chef Show
Encerrando o lançamento do produtor, a programação continuará com aula do Chef Show
Ronie Peterson. Com apoio do Senac e do Sindcomércio, o chefe irá fazer receitas utilizando o
café, que é um ótimo ingrediente tanto para o preparo de receitas salgadas como sobremesas.
Ronie apresenta um currículo com vasta experiência na gastronomia: Formado pelo Senac,
com certificação internacional em Gastronomia pelo CIA Culinay Institute OF América
(California) EUA. Atua na capacitação e formação técnica dos alunos e profissionais do Senac
Minas. Atualmente Chef executivo no Senac Minas onde é o responsável pela representação
do Senac em competições nacionais e internacionais de Gastronomia. Atuou com coach dos
competidores de cozinha na WorldSkills em London na Inglaterra, Leipzig na Alemanha,
Bogotá na Colômbia e São Paulo no Brasil. Tem efetiva participação no Festival de Cultura e
Gastronomia de Tiradentes que é o principal evento do seguimento do país.
Apresentações culturais
Seguindo a mesma linha das edições anteriores, na terceira Edição do Balaio do Café
acontecem as apresentações culturais, sobretudo musicais, com artistas locais, valorizando a
cultura e as pessoas de Patrocínio.
“Promovemos o Balaio do Café, com o intuito de trazer para Patrocínio uma diversificação das
atividades que já são realizadas na cidade, além, é claro, de enaltecer a cultura e valorizar o
comércio local. Contamos com a participação das famílias e a população patrocinense.
Venham prestigiar e se divertir”, convida Poliana Gonçalves.
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Colheita de café da safra 2018/19 se situa entre 10% e 15% na região de Caratinga (MG)
Agência SAFRAS
06/06/2018
Fábio Rübenich
A colheita da safra 2018/19 de café arábica iniciou em maio e abrange neste momento cerca
de 10% a 15% da produção esperada na região de Caratinga, Minas Gerais. "O clima seco,
sem chuvas, tem beneficiado os trabalhos", disse o gerente administrativo da Copercafé,
Carlos Urbano, em entrevista à Agência SAFRAS.
A safra deve ser "boa, pois choveu bem", disse Urbano, sem apontar o tamanho da produção
que será colhida, apenas indicando que será maior que a do ano passado.
Com a previsão do tempo indicando que o clima continuará seco nos próximos dias, a
expectativa é de que a colheita continue avançando. Até o final da segunda quinzena de junho,
os trabalhos já deverão estar até 30% concluídos, disse Urbano.
O mercado local está mais forte devido à alta do dólar. O café arábica bebida dura com 20% de
catação, safra remanescente, vai sendo negociado entre R$ 460,00 a R$ 480,00 por saca de
60 quilos, "um preço adequado", na avaliação do gerente da Copercafé.
Produção colombiana de café dispara 32% em maio
Reuters via Último Instante
06/06/2018
REUTERS, por Luis Jaime Acosta / Tradução Redação Último Instante São Paulo
Reuters – A colheita de café da Colômbia cresceu cerca de 32 por cento em maio, a 1,18
milhão de sacas de 60 quilos, por uma melhor floração das plantações nas áreas de produção,
enquanto as exportações aumentaram 15 por cento, informou nesta terça-feira a federação
nacional do produtores.
Em maio de 2017, a colheita da Colômbia, maior produtor mundial de café arábica lavado,
havia sido de 901 mil sacas. As exportações colombianas de café cresceram para 961,479
sacas no mês passado.
Entre janeiro e maio, a safra cresceu 2 por cento a 5,44 milhões de sacas, e nos últimos 12
meses aumentou 1 por cento, a pouco mais de 14,3 milhões de sacas.
As exportações entre janeiro e maio caíram 4 por cento, para 5,02 milhões de sacas, enquanto
que nos últimos 12 meses a redução foi de 1 por cento, para 12,7 milhões de sacas.
A Colômbia, conhecida por seu café suave e de alta qualidade, colheu 14,2 milhões de sacas
em 2017.
Entre 2009 e 2012, a Colômbia, terceiro maior produtor mundial de café, depois do Brasil e do
Vietnã, não cumpriu sua meta de produção em decorrência das fortes chuvas e uma queda na
safra em decorrência de um programa de renovação de pés de café.

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Plano Agrícola 2018/2019 destina R$ 194 bi para financiar agro

  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 06/06/2018 Acesse: www.cncafe.com.br Temer e Maggi anunciam R$ 194,3 bi para Plano Agrícola e Pecuário Ascom MAPA 06/06/2018 Com redução de 1,5 ponto percentual nas taxas de juros do crédito rural, o presidente Michel Temer anunciou, nesta quarta-feira, no Palácio do Planalto, junto com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, R$ 194,37 bilhões para financiar e apoiar a comercialização da produção agropecuária brasileira. Os recursos do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2018/2019 poderão ser acessados pelos agricultores entre 1º de julho deste ano e 30 de junho de 2019. Do montante, são destinados R$ 151,1 bilhões para o crédito de custeio, sendo R$ 118,8 bilhões com juros controlados (taxas fixadas pelo governo) e R$ 32,3 bilhões com juros livres (livre negociação entre a instituição financeira e o produtor). O crédito para investimentos ficou em R$ 40 bilhões. Além dos recursos de crédito para custeio e para investimentos de R$ 191,1 bilhões, estão sendo destinados R$ 2,6 bilhões para o apoio à comercialização (Aquisição do Governo Federal, contratos de opções, Prêmio para Escoamento do Produto, Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural) e R$ 600 milhões para subvenção ao seguro rural. O ministro Blairo Maggi destacou ganhos de produtividade e de eficiência do setor durante seu discurso. “Na medida em que ficamos mais fortes e presentes no mundo, enfrentamos mais resistências. E concorrentes se voltam contra o Brasil. É nesse momento que o protecionismo mostra suas garras e o país sofre fortemente. Mas o objetivo é continuar a crescer cada vez com o uso da ciência e da tecnologia”. Como avanço do plano 2018/2019, Maggi lembrou dos recursos para armazenagem com juros atrativos. Disse também que o setor mais capitalizado, tem produtores em condições de realizar investimentos e de custear a produção com recursos próprios, além de ser crescente a presença do setor privado como financiador. Segundo o ministro, a necessidade de financiamento do agro é de R$ 390 bilhões ante os R$ 191,1 bilhões de fontes oficiais ofertados (a diferença em relação aos R$ 194,3 bilhões se refere a seguro rural e apoio à comercialização). “Hoje, 50% da produção não depende mais do crédito oficial e outros agentes estão também chegando para financiar. Com a política responsável do governo, produtores também estão bancando sua própria produção. Com o passar tempo, o setor vai ganhando condições para andar sozinho”. Maggi encerrou sua fala de maneira otimista sobre o agro “que dá muita alegria ao país, à economia”, afirmando: “Rumo a 250 milhões de toneladas na próxima safra”. O secretário de Política Agrícola do ministério, Wilson Vaz de Araujo, lembrou que a origem dos recursos de financiamento não são do Tesouro, mas de caderneta de poupança rural, fundos constitucionais, letras de crédito do agronegócio. Maior produção por ha Araujo apresentou dados a partir da safra 1991/1992, ressaltando que enquanto a produção de grãos cresceu, desde então, 3,4 vezes, passando de 68,4 milhões de toneladas para 232,6
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck milhões de toneladas, o total de área plantada aumentou apenas 1,6, passando de 38,5 milhões de hectares para 61,5 milhões de hectares, no mesmo período. O presidente Temer lembrou o Certificado de país Livre sem Aftosa recebido recentemente pelo governo da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em sua última reunião realizada em Paris. Sobre o montante destinado ao agro pelo PAP, afirmou que são recursos que estimulam a produção e impulsionam o crescimento da economia. Linhas de crédito Para o apoio ao setor cafeeiro, o Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira) está destinando R$ 4,9 bilhões para financiamentos de custeio e de comercialização. As taxas de juros de custeio foram reduzidas para 6% ao ano para os médios produtores (com renda bruta anual de até R$ 2 milhões) e para 7% ao ano para os demais. Já as taxas para os financiamentos de investimento ficaram entre 5,25% a.a. e 7,5% a.a.. Parte dos recursos captados em Letras de Crédito do Agronegócio será destinada ao financiamento complementar de custeio e de comercialização, com juros de até 8,5% ao ano. Uma das novidades do Plano é a inserção da piscicultura integrada nos financiamentos de custeio, com juros de 7% a.a.. A piscicultura integrada, assim como a suinocultura e avicultura integradas, contam com até R$ 200 mil por beneficiário e por atividade. Para cooperativas de produção agropecuária o limite nessa modalidade de financiamento é de R$ 500 mil (para o conjunto dessa atividade). Outros destaques são o maior apoio para o financiamento de construção de armazéns com capacidade de até 6 mil toneladas nas propriedades dos pequenos e médios produtores rurais e à recuperação de reserva legal e de áreas de preservação permanente no âmbito do Programa ABC. Para essas finalidades, o governo concede taxas de juros favorecidas de 5,25% a.a.. O Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono), que objetiva financiar práticas e tecnologias agropecuárias sustentáveis, a exemplo dos sistemas integrados Lavoura-Pecuária-Floresta, teve o limite alterado de R$ 2,2 milhões para R$ 5 milhões para todas as finalidades financiáveis. A implantação de florestas comerciais já previa esse limite de financiamento. A pecuária também foi beneficiada com as medidas do governo. O apoio contempla prazo de até dois anos no crédito de custeio para a retenção de matrizes bovinas de leite, suínas, caprinas e ovinas. Também foi aprovada linha de financiamento de até R$ 50 milhões para capital de giro a cooperativas de leite, com juros de 7% a.a. e 12 meses de prazo para pagamento. Os pecuaristas também podem contar com empréstimos para aquisição de animais para reprodução ou criação, a juros controlados de 7% ao ano e limite de R$ 450 mil por beneficiário no ano agrícola. Para melhorar a produtividade pecuária e a qualidade do rebanho, foi reforçado, dentro do Inovagro (Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária), o apoio para aquisição de matrizes e reprodutores com registro genealógico. O limite de financiamento para essa finalidade aumentou de R$ 330 mil para R$ 650 mil por beneficiário. O limite de renda para o enquadramento dos produtores rurais no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural) foi aumentado. Agora o limite é de R$ 2 milhões, ante R$ 1,76 milhão na safra anterior. Além desse benefício, o produtor rural conta com mais flexibilidade para ser enquadrado no Pronamp e se beneficiar das condições do Programa, sendo revogada a condição que exigia ser de no mínimo 80% da renda para enquadramento oriunda das atividades agropecuárias.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck SP: Colheita do café atinge 5% na Alta Mogiana Canal Rural 06/06/2018 A colheita da safra 2018/2019 de café na região da conhecida como Alta Mogiana, no sudeste de São Paulo, ainda está no início. Segundo o gerente de comercialização da Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas (Cocapec), Jandir de Castro, apenas 5% da produção esperada para a temporada já foi colhida. "Ainda não chegou café nos armazéns da cooperativa", disse Castro. O tempo mais nebuloso, assim como a previsão de chuvas até a quinta-feira, dia 7, na região desanimaram o produtor. "Está tudo muito devagar. E ainda houve complicações por conta da greve dos caminhoneiros", completou ele, que prevê trabalhos mais acelerados apenas o próximo dia 10, data em que normalmente isso acontece todos os anos. A produção deve crescer expressivamente devido ao ciclo bianual da cultura do café arábica na área de atuação da cooperativa, passando de 1,4 milhão de sacas para 2,950 milhões de sacas, ou seja, mais do que dobrando de tamanho. Setor de café já nota aumento de 100% no frete; não vê impacto na exportação Último Instante 06/06/2018 Reuters, por José Roberto Gomes e Roberto Samora Reuters – O setor de café do Brasil já notou um aumento de até 100 por cento nos fretes após o governo estabelecer uma tabela de referências para esses preços, algo que tende a distorcer o mercado e gerar prejuízos, embora por ora a comercialização se mantenha, disseram representantes nesta quarta-feira à Reuters. O tabelamento foi anunciado pelo governo como uma das medidas para estancar os protestos de caminhoneiros, que assolaram diversos setores da economia. Para os exportadores de café, as manifestações representaram 900 mil sacas que deixaram de ser embarcadas em maio. "Praticamente é impossível fazer tabelamento de fretes em um país continental como o Brasil. Isso gera um efeito cascata para custos com frete, não condiz com a realidade… Todas as intervenções que ocorreram no passado geraram distorções e grandes prejuízos", afirmou o presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Nelson Carvalhaes. Ele disse que a entidade não tem, por ora, um cálculo fechado sobre o impacto dos fretes mais caros, mas ponderou que alguns associados já relataram preços "50 por cento, 100 por cento" maiores. Conforme Carvalhaes, dependendo da região produtora, o frete para levar café até os terminais exportadores, como o Porto de Santos, chega a 2 por cento do valor da saca. Atualmente, a saca do arábica está perto de 460 reais, enquanto a do robusta, em 338 reais, segundo acompanhamento do Cepea, da Esalq/USP.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck A imposição de uma tabela de fretes ocorre em um momento delicado para o setor de café do Brasil, o maior produtor e exportador mundial, já que foi dada a largada à colheita de uma safra recorde, estimada em mais de 58 milhões de sacas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A maior oferta neste ciclo, dada a bienalidade positiva do arábica, é vista como uma tábua de salvação para que as exportações do Brasil voltem a reagir, elevando a participação do país no mercado internacional. Segundo Carvalhaes, por ora os compromissos assumidos estão mantidos. O mesmo disse a Cooxupé, a maior cooperativa de café do mundo, com sede em Guaxupé (MG). "Quanto às exportações, os contratos já haviam sido fechados com as transportadoras e, então, os valores dos fretes seguem o contratado até o momento." A cooperativa destacou que não possui caminhões próprios para o transporte de café. Nesta quarta-feira, representantes do setor de grãos alertaram que a tabela de frete limita o escoamento de grãos e deve afetar o desempenho das exportações em junho. Já o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, revelou que a Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) se comprometeu a reavaliar o assunto. Cepea: negócios com café são retomados aos poucos Cepea/Esalq USP 06/06/2018 A greve dos caminhoneiros terminou, mas o mercado brasileiro de cafés arábica e robusta segue calmo. A maior parte do transporte e dos portos nacionais ainda está retomando o ritmo normal e, com isso, agentes negociam apenas quando há maior necessidade. Segundo pesquisadores do Cepea, nos últimos dias, os preços foram influenciados sobretudo pelo dólar e pela movimentação externa. Na terça-feira, 5, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 459,14/saca de 60 kg, aumento de 0,4% em relação ao dia 29. Quanto ao robusta, o transporte no Espírito Santo esteve mais facilitado que em outras regiões, permitindo que muitos produtores realizassem algumas entregas atrasadas. O Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 338,75/saca de 60 kg nessa terça-feira, 1,4% superior ao registrado na terça anterior (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br). Cafeteria Dulcerrado realiza 3º Balaio do Café no sábado, dia 9 Comunicação Expocaccer 06/06/2018 Na tarde do dia 09 de junho será realizada a terceira edição do Balaio do Café (foto: Patrocínio Online), no estacionamento da Cafeteria Dulcerrado. A feirinha reúne artesanato, eventos culturais e café. A mistura tem como intuito apresentar o universo de possibilidades que o café oferece, unindo as pessoas para conhecerem mais sobre o principal produto da cidade, bem como compartilhar experiências em torno do café.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Café com Coaching A edição conta com novidades na programação. Às 16h, no auditório da Dulcerrado, será ministrada a palestra “Café com Coaching” pela master coach Mirian Menezes e a gestora da Cafeteria Dulcerrado, Poliana Gonçalves, as quais abordaram o tema: “Despertar para o extraordinário”. Para realização dessa palestra, a Cafeteria Dulcerrado conta com apoio da Acip – CDL e Câmara da Mulher Empreendedora. O acesso para palestra é gratuito e as vagas são limitadas, para fazer inscrição, é necessário entrar em contato com a Cafeteria Dulcerrado através das redes sociais ou no telefone (34) 3515-5606. Logo após a palestra, a feirinha com expositores será aberta, a qual conta com expositores que estreiam no evento, como por exemplo: Queijo Canastra Marisa, Ponto Natural e Campelle Chopp e Cervejas Artesanais. Os demais expositores são veteranos no Balaio do Café e vão abrilhantar mais uma edição, com seus tradicionais e especiais produtos e artesanatos, são eles: Licores Tradicionais da Edna, Queijo Imperial – Serra do Salitre, Café Caramelo, Doces Tradicionais, Leninha Artesanatos e Empório Cerrado. Lançamento Edição do Produtor Ao mesmo tempo que serão expostos os produtos, será lançada a Edição do Produtor do mês de junho. O produtor que terá seu café e seu trabalho reconhecido será o cooperado da Expocaccer, Devanir Rossini. O lançamento acontece às 17h30min e os participantes do Balaio, poderão degustar o café do produtor, que é um café excepcional e possui nuances de chocolate e caramelo e doçura de açúcar mascavo. Sabor de frutas vermelhas similar a groselha. Acidez cítrica de limão. Corpo cremoso e finalização intensa. Chef Show Encerrando o lançamento do produtor, a programação continuará com aula do Chef Show Ronie Peterson. Com apoio do Senac e do Sindcomércio, o chefe irá fazer receitas utilizando o café, que é um ótimo ingrediente tanto para o preparo de receitas salgadas como sobremesas. Ronie apresenta um currículo com vasta experiência na gastronomia: Formado pelo Senac, com certificação internacional em Gastronomia pelo CIA Culinay Institute OF América (California) EUA. Atua na capacitação e formação técnica dos alunos e profissionais do Senac Minas. Atualmente Chef executivo no Senac Minas onde é o responsável pela representação do Senac em competições nacionais e internacionais de Gastronomia. Atuou com coach dos competidores de cozinha na WorldSkills em London na Inglaterra, Leipzig na Alemanha, Bogotá na Colômbia e São Paulo no Brasil. Tem efetiva participação no Festival de Cultura e Gastronomia de Tiradentes que é o principal evento do seguimento do país. Apresentações culturais Seguindo a mesma linha das edições anteriores, na terceira Edição do Balaio do Café acontecem as apresentações culturais, sobretudo musicais, com artistas locais, valorizando a cultura e as pessoas de Patrocínio. “Promovemos o Balaio do Café, com o intuito de trazer para Patrocínio uma diversificação das atividades que já são realizadas na cidade, além, é claro, de enaltecer a cultura e valorizar o comércio local. Contamos com a participação das famílias e a população patrocinense. Venham prestigiar e se divertir”, convida Poliana Gonçalves.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Colheita de café da safra 2018/19 se situa entre 10% e 15% na região de Caratinga (MG) Agência SAFRAS 06/06/2018 Fábio Rübenich A colheita da safra 2018/19 de café arábica iniciou em maio e abrange neste momento cerca de 10% a 15% da produção esperada na região de Caratinga, Minas Gerais. "O clima seco, sem chuvas, tem beneficiado os trabalhos", disse o gerente administrativo da Copercafé, Carlos Urbano, em entrevista à Agência SAFRAS. A safra deve ser "boa, pois choveu bem", disse Urbano, sem apontar o tamanho da produção que será colhida, apenas indicando que será maior que a do ano passado. Com a previsão do tempo indicando que o clima continuará seco nos próximos dias, a expectativa é de que a colheita continue avançando. Até o final da segunda quinzena de junho, os trabalhos já deverão estar até 30% concluídos, disse Urbano. O mercado local está mais forte devido à alta do dólar. O café arábica bebida dura com 20% de catação, safra remanescente, vai sendo negociado entre R$ 460,00 a R$ 480,00 por saca de 60 quilos, "um preço adequado", na avaliação do gerente da Copercafé. Produção colombiana de café dispara 32% em maio Reuters via Último Instante 06/06/2018 REUTERS, por Luis Jaime Acosta / Tradução Redação Último Instante São Paulo Reuters – A colheita de café da Colômbia cresceu cerca de 32 por cento em maio, a 1,18 milhão de sacas de 60 quilos, por uma melhor floração das plantações nas áreas de produção, enquanto as exportações aumentaram 15 por cento, informou nesta terça-feira a federação nacional do produtores. Em maio de 2017, a colheita da Colômbia, maior produtor mundial de café arábica lavado, havia sido de 901 mil sacas. As exportações colombianas de café cresceram para 961,479 sacas no mês passado. Entre janeiro e maio, a safra cresceu 2 por cento a 5,44 milhões de sacas, e nos últimos 12 meses aumentou 1 por cento, a pouco mais de 14,3 milhões de sacas. As exportações entre janeiro e maio caíram 4 por cento, para 5,02 milhões de sacas, enquanto que nos últimos 12 meses a redução foi de 1 por cento, para 12,7 milhões de sacas. A Colômbia, conhecida por seu café suave e de alta qualidade, colheu 14,2 milhões de sacas em 2017. Entre 2009 e 2012, a Colômbia, terceiro maior produtor mundial de café, depois do Brasil e do Vietnã, não cumpriu sua meta de produção em decorrência das fortes chuvas e uma queda na safra em decorrência de um programa de renovação de pés de café.