A cidade de Patrocínio, em Minas Gerais, teve o maior saldo positivo na geração de empregos em maio deste ano graças à cafeicultura. O setor agropecuário ofereceu 1.618 novas vagas, impulsionado pela colheita de café manual entre maio e setembro, que movimenta a economia local durante todo o ano. Uma geada moderada atingiu lavouras de café no Sudeste do Brasil e pode prejudicar a safra de 2017.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 18/07/2016
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Cafeicultura eleva Patrocínio ao topo do ranking do Caged em MG em maio
G1 Triângulo Mineiro
18/07/2016
Bárbara Almeida
Patrocínio é a cidade de Minas
Gerais que apresentou melhor
saldo positivo em relação a
geração de empregos em maio
deste ano. Os números são
balanço da quantidade de
admissão menos o número de
demitidos. O município do Alto
Paranaíba, conhecido pela
cafeicultura, teve saldo de 1.263
novas vagas.
Os dados do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados
(Caged), do Ministério do Trabalho
e Previdência Social, apontam que o setor que criou maior oportunidade na cidade foi o de
agropecuária (prática da agricultura e da pecuária), ofertando 1.618 novas vagas em apenas
um mês.
A produção de café é a base da economia que movimenta o comércio e a prestação de
serviços na cidade (foto: Éder Ribeiro/EPTV). De acordo com senso do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), Patrocínio tem mais de 80 mil habitantes, 85 bairros, além de
ruas e avenidas largas.
O presidente do Sindicato Rural de Patrocínio, Osmar Pereira Nunes Junior, afirma que a
cidade está entre as maiores produtoras de café do mundo. Atualmente são mais de 200
milhões de pés espalhados em 45 mil hectares de lavouras.
"Na época da colheita do café as pessoas que estão desempregadas vêm para Patrocínio. É
um crescimento ocasional que ocorre de maio a setembro, mas que movimenta a economia do
município por todo o ano. Após terminar o período de colheita observamos que os homens
migram para a construção civil e mulheres muitas vezes para trabalhos domésticos", explicou.
De acordo com o Sindicato Rural, a remuneração diária dos trabalhadores que prestam
serviços na colheita de café varia de R$ 80 a R$ 100. O presidente da entidade conta que os
empregados trabalham cinco vezes por semana e muitas vezes de hospedam em alojamentos
nas fazendas.
"O café novinho tem que ser colhido manualmente. Observamos que na época da colheita o
movimento da cidade aumenta demais. Pensando nisso o Sindicato mudou a data da Expo
Patrocínio de abril para julho. De maio a setembro é difícil ver gente desempregada aqui",
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afirmou o presidente do Sindicato Rural.
Oportunidades
Os interessados em buscar empregos em Patrocínio devem procurar a unidade do Sistema
Nacional de Emprego (Sine), que fica localizada na Rua Governador Valadares, nº 957, no
Centro da cidade. É necessário levar documentos pessoais, carteira de trabalho e um currículo.
Dados Estaduais
Em Minas Gerais, o Caged demonstrou saldo na criação de vagas em todas as faixas etárias
até 65 anos. A faixa para a qual foram disponibilizadas mais vagas é a de 18 a 24 anos (4.790),
que teve média salarial de admissão de R$ 956,48.
A segunda posição ficou com trabalhadores que têm idades entre 40 e 49 anos (1.871 vagas),
com média salarial de R$ 1.098,76; seguidos por aqueles de até 17 anos (1.462), pagos pela
média de R$ 641,71. A maior média salarial foi oferecida a trabalhadores de 20 a 24 anos (R$
1.105,34), para os quais foram oferecidos 234 postos de trabalho em maio no.
As contratações no Estado foram impulsionadas, especialmente, pela agricultura, que havia
oferecido 5.694 vagas em abril deste ano, pulando para 21.350 postos ofertados em maio. Em
abril, ainda de acordo com o Caged, Minas Gerais havia ocupado o segundo lugar nesse
ranking, atrás de Goiás.
Geada inesperada atinge áreas de café no Sudeste do Brasil
Thomson Reuters
18/07/2016
Reese Ewing
Reuters - Uma geada moderada surpreendeu produtores em diversas regiões do cinturão
cafeeiro do Brasil na manhã desta segunda-feira, onde poderá haver prejuízos à safra de 2017,
disse o engenheiro agrônomo André Alvarenga da Fundação Procafé.
O grau de danos causados pela geada nos pés de café, que são altamente vulneráveis a
temperaturas perto de zero, será perceptível apenas dentro de alguns dias, disse ele.
Contudo, ele afirmou que espera que algumas áreas sofram perda de produtividade.
"Nós não estávamos esperando. Tanto produtores de áreas mais altas quanto produtores de
baixadas foram atingidos", afirmou. "Nós vamos acompanhar no campo nos próximos dias,
para avaliar os estragos."
Alvarenga disse que a região da Mogiana em São Paulo e o sul da região do Cerrado Mineiro
foram as mais afetadas, mas geadas também foram registradas em diversas áreas do Sul de
Minas e em regiões isoladas do Paraná.
Imagens que circulam em redes sociais mostram as extremidades dos ramos de pés de café
com nível moderado de geada cobrindo os novos brotos, que serão a base para a colheita do
ano que vem.
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A geada pode fazer com que as folhas dos cafezais morram, reduzindo o potencial produtivo
da próxima safra.
A atual colheita, que está na metade, não será afetada, já que os grãos estão completamente
desenvolvidos.
Os preços do café na bolsa de Nova York, que habitualmente sobem com notícias de geadas
no Brasil, tinham alta de 1 por cento por volta das 13:00 nesta segunda-feira.
Geada atinge lavouras do cinturão produtivo de café
Notícias Agrícolas
18/07/2016
Jhonatas Simião, com informações da Reuters
Lavouras de café do Paraná, São
Paulo e Sul de Minas Gerais
registraram, mais uma vez, geadas
(foto: Fernando Barbosa) neste final
de semana ocasionadas pela
chegada de uma massa de ar polar
no Centro-Sul do Brasil. Esse já é o
segundo registro da condição
climática no cinturão produtivo do
país em pouco mais de um mês e
no período de colheita dos grãos.
Os prejuízos ainda estão sendo quantificados.
Segundo o engenheiro agrônomo da Fundação Procafé, André Luís Garcia Alvarenga, a maior
parte das lavouras do Sul e Cerrado Mineiro foram atingidas pela geada. "Consideramos que
foi uma geada mediana. No entanto, num primeiro momento, os produtores podem achar que
não houve prejuízos, mas eles devem aparecer até o final da semana", pondera.
O especialista explica ainda que a condição deve impactar diretamente a safra 2017/18 e não a
colheita da atual temporada. "Quando os cafezais são expostos a temperaturas abaixo de zero,
eles perdem o potencial produtivo", explica. "As previsões climáticas apontam que os próximos
meses deverão ser de muita atenção para os produtores", afirma Alvarenga.
De acordo com o cafeicultor de São Pedro da União (MG) e presidente do Conselho da
Associação dos municípios da Microrregião da Baixa Mogiana (AMOG), Fernando Barbosa,
durante a madrugada deste domingo (18) os termômetros chegaram a marcar temperaturas
abaixo de zero em áreas cafeeiras da Baixa Mogiana.
ambém houve relato da condição climática por produtores das cidades de Ibiraci (MG), Poços
de Caldas (MG), Muzambinho (MG), Nova Resende (MG), São Sebastião da Bela Vista (MG),
Andradas (MG), Campos Altos (MG), Ilicinea (MG), Ouro Fino (MG), Santa Rita do Sapucaí
(MG), Serra do Salitre (MG), Monte Belo (MG), Cabo Verde (MG), Cristais Paulista (SP),
Franca (SP), Garça (SP), Caconde (SP) e Ribeirão Corrente (SP). (Veja mais fotos abaixo)
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O IAPAR (Instituto Agronômico do Paraná) já havia alertado os produtores de café em seu site
no domingo (18) sobre a ocorrência de geadas de fraca intensidade em locais de baixada e
áreas com dificuldade de escoamento do ar frio.
O Instituto recomenda, como medida preventiva, em caso de geada, amontoar terra no tronco
até o primeiro par de folhas ou ramos em lavouras de 6 a 24 meses, o chamado "chegamento
de terra". Já como medida emergencial, quando é emitido o Alerta Geada, é indicado fazer o
enterrio total das mudas de até seis meses e retirar a terra assim que cessar o risco de geada.
De acordo com mapas da Climatempo, a previsão de geadas continua para o cinturão
produtivo de café do Brasil, principalmente na divisa entre São Paulo e Minas Gerais. No
entanto, em menor escala e intensidade. Para quarta-feira (20), só há previsão de geada para
algumas áreas das serras do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
Consumo de café no Brasil cresce em 2016
G1 AGRO
18/07/2016
O consumo de café no Brasil
aumentou 3,48% entre novembro
de 2015 e fevereiro de 2016. A
informação é da Associação
Brasileira da Indústria de Café
(Abic).
A indústria do café conseguiu
avançar no consumo interno
apesar da crise que afeta o país.
Isso se deve ao fato que de para
os brasileiros o tradicional
cafézinho é um hábito diário e de baixo custo no geral. Segundo Ricardo de Souza Silveira,
presidente em exercício da Abic, um quilo de café equivale a menos de 2% do salário mínimo e
por isso não causa grande impacto no orçamento doméstico.
Em 2015, o consumo brasileiro de café alcançou 20,5 milhões de sacas. Se o ritmo de
aumento registrado no início de 2016 se mantiver, o Brasil deve chegar a marca de 21,3
milhões de sacas consumidas em um ano.
Consumo em cápsulas
O café em pó ainda é o tipo mais consumido no Brasil, mas no último ano o consumo de café
em cápsulas dobrou para 1,1%, de acordo com pesquisa feita pela consultoria Euromonitor, a
pedido da Abic.
Receita bilionária
Em 2015, o café fechou o ano com renda de R$20 bilhões. A estimativa é que em 2016 as
propriedades aumentem a renda com o café em 15% e a renda bruta fique em R$23,1 bilhões.
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Cecafé promove inclusão digital e sustentabilidade para pequenos produtores
CeCafé / CDN Comunicação
18/07/2016
O programa Produtor Informado, projeto criado há dez anos pelo Cecafé - Conselho dos
Exportadores de Café do Brasil –, cujo objetivo é promover a inclusão digital junto aos
pequenos produtores de café do Brasil, planeja totalizar ao longo deste ano 1.500 alunos
formados em diferentes regiões do Brasil. Desde sua criação, o programa já capacitou 2.000
participantes.
“Desde o ano passado buscamos aprimorar ainda mais esse projeto e estabelecemos uma
parceria com o Programa Café Sustentável da Global Coffee Platform, ampliando a
abrangência da atuação e escopo”, explica Luciana Florêncio, Diretora Executiva do Cecafé.
“Além da inclusão digital, agora também disseminamos as boas práticas agrícolas, com ênfase
na sustentabilidade”. Essa parceria permitiu ao Cecafé firmar termos de cooperação junto a
extensionistas, que disponibilizam técnicos agrícolas para ministrarem cursos com o propósito
de capacitar os produtores rurais, principalmente em relação às ações de sustentabilidade para
a cafeicultura brasileira. Atualmente o projeto conta com a parceria da EMATER-RO, EMATER-
MG, Incaper, Fundação Hanns Neumann, Ifes-Agrifes, Coocapec e Cooxupé, atingindo 45
municípios nos principais estados produtores (MG, ES, SP e RO).
O Produtor Informado foi desenvolvido com foco na agricultura familiar, pequenos produtores
ou trabalhadores rurais nas principais regiões produtoras de café. Seu objetivo é estimular a
inclusão digital para o aprendizado da informática e noções de acesso à Internet como
ferramenta para o trabalho no campo e na gestão da propriedade. Cafeicultores aprendem a
usar as ferramentas digitais para obter informações sobre clima, preços, mercados, técnicas de
produção e boas práticas agrícolas, ajudando no cultivo de produtos saudáveis, livres de
contaminação (física, química e biológica) e buscando, assim, aumentar a rentabilidade dos
seus negócios, além de garantir a sustentabilidade do meio ambiente e a melhoria da
qualidade da população rural em geral.
A 13ª edição do Programa Produtor Informado, realizada no primeiro semestre de 2016, contou
com a participação de 784 cafeicultores e trabalhadores rurais em 42 municípios nos principais
Estados Produtores de café, MG, ES, SP e RO, cobrindo uma área total de oito mil hectares de
café. A maioria dos alunos eram proprietários ou trabalhadores de pequenas e médias lavouras
de café com até 200 hectares e idade média de 40 anos. O curso contou também com a
participação das mulheres (30%) e dos jovens entre 15 a 30 anos (40%). Mais de 40% dos
produtores formados pelo curso possuem algum tipo de certificação, sendo as principais Fair
Trade (11%), Certifica Minas (4%), 4C (4%) e RainForest Alliance (1%). O programa organizou
ainda quatro Dias de Campo com Formatura em São Paulo, Minas Gerais e Rondônia, dos
quais 148 produtores participaram.
O curso tem alcançado resultados imediatos na aplicação das boas práticas agrícolas pelos
produtores alunos do programa. Segundo Luciana Florêncio, "somente na região de Coqueiral
(MG) durante a realização do curso foram implantadas oito fossas sépticas, três produtores já
adequaram suas estruturas para armazenamento de agrotóxicos e a maioria passou a usar o
computador, que estava sem uso, para registrar seus custos".
6. Conselho Nacional do Café – CNC
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La Niña pode afetar qualidade do café do Vietnã e reduzir oferta da Ásia
Thomson Reuters
18/07/2016
Ho Binh Minh
Reuters – O fenômeno climático La Niña pode causar chuvas mais para o final do ano que
poderiam afetar a qualidade do café no Vietnã, maior produtor de robusta, reduzindo o volume
de grãos exportáveis e cortando a oferta da Ásia na temporada 2016/17, disse uma fonte
oficial.
Uma produção menor da Ásia pode pressionar os preços globais, minando a demanda de
torrefadoras, que cresceu após a recente alta nos descontos do robusta ante o arábica em
contratos futuros, embora uma produção recorde de arábica no Brasil possa ajudar a
compensar os impactos.
As chuvas no principal cinturão produtor de café do Vietnã, atingido mais cedo neste ano pela
pior seca em 30 anos, poderiam ficar entre 5 e 15 por cento acima da média em outubro e
novembro, disse o centro meteorológico nacional neste mês.
A colheita começa em outubro e tem seu pico em novembro. A chuva pode interromper a
secagem e atrasar a colheita das cerejas. Ela pode também fazer as cerejas caírem antes do
tempo e levar a grãos pretos, e não marrons, um defeito para as variedades destinadas a
exportação, disse o presidente do Conselho da Associação de Café e Cacau do Vietnã, Luong
Van Tu.
"A qualidade dos grãos será afetada porque os produtores não têm muitos equipamentos para
secagem e têm que confiar no clima", disse ele à Reuters.
Os contratos futuros de robusta na ICE podem atingir 1.900 dólares por tonelada no final do
ano, em parte devido ao impacto das chuvas sobre o ritmo das colheitas e a qualidade dos
grãos no Vietnã, disse o analista independente Nguyen Quang Binh. Ele ressaltou, no entanto,
que a produção não será afetada.
Exportação de café ao mundo árabe cai 17%
ANBA
18/07/2016
As exportações de café aos países árabes caíram 17% em volume e 27% em receita no
primeiro semestre deste ano sobre igual período do ano passado, segundo informações
divulgadas nesta quarta-feira (13) pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Os produtores de café enviaram 585 mil sacas de 60 quilos do produto ao mercado árabe de
janeiro a junho deste ano, contra 706 mil nos mesmos meses de 2015. A queda foi de 121 mil
sacas. As vendas geraram receita de US$ 106,8 milhões para o Brasil nos primeiros seis
meses do ano passado e de US$ 77,5 milhões em igual período deste ano, queda de US$ 29,3
milhões.
A participação dos países árabes como destino de café brasileiro foi de 3,6% em volume e de
7. Conselho Nacional do Café – CNC
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3,2% em receita no primeiro semestre deste ano. A diferença em relação à representatividade
do mercado árabe nas exportações dos primeiros seis meses de 2015, porém, não foi muita.
Ela era apenas um pouco maior: 3,9% do total em volume e 4,4% em receita.
As exportações de café como um todo também recuaram no primeiro semestre. Elas caíram de
US$ 3,1 bilhões de janeiro a junho de 2015 para US$ 2,3 bilhões nos mesmos meses deste
ano, um recuo de 25%. Em quantidades, as vendas internacionais do segmento caíram 8,7%,
de 17,7 milhões de sacas para 16,1 milhões de sacas, na mesma comparação.
“Por conta de fatores climáticos e baixos estoques, houve uma retração nos últimos meses.
Mas, a expectativa com a abertura da nova safra é que as exportações voltem ao patamar de
crescimento ao longo do ano”, disse o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes.
A última safra de café foi de julho de 2015 a junho de 2016, período no qual o Brasil exportou
35 milhões de sacas, a um preço médio de US$ 151,26. A receita gerada com o comércio
internacional foi de US$ 5,3 bilhões. Houve queda de 22% no faturamento e de 3,2% no
volume. A partir de julho começa a ser contabilizada nova safra no setor.
Camarões: preços domésticos do café atingem máxima histórica
Agência Estado
18/07/2016
O preço pago pelo café robusta durante os últimos três dias, no porto de Douala, em
Camarões, subiu cerca de 4%, atingindo um pico histórico, em meio uma forte demanda pelo
produto, afirmaram exportadores e comerciantes neste domingo.
O aumento foi registrado depois do fim do recesso regular de exportadores e comerciantes.
Paralelamente, a chuva tem favorecido a produção da variedade.
"Acreditamos que deverá haver café suficiente tanto nos portos, quanto nas fazendas, mas
alguns produtores decidiram reter os grãos estrategicamente para forçar exportadores a pagar
mais", disse um exportador que não quis ser identificado.
A produção de café robusta de Camarões na temporada 2014/15 caiu para 21.846 toneladas,
de 29.958 toneladas na temporada anterior. A queda foi amplamente atribuído às condições
climáticas desfavoráveis. Fonte: Dow Jones Newswires.