A colheita de café na área da Cooxupé atingiu 94% e a safra brasileira de café foi reduzida para 47,8 milhões de sacas. As chuvas anteciparam as floradas no Sul de Minas, o que pode afetar a qualidade do café.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 06/09/2016
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Colheita de café na área de atuação da Cooxupé chega a 94%
P1 / Ascom CNC
06/09/2016
Paulo André Colucci Kawasaki
A Cooperativa Regional de
Cafeicultores em Guaxupé
(Cooxupé), associada ao Conselho
Nacional do Café (CNC), informou
que a colheita total de café na sua
área de atuação chegou a 94,19%
em todos os municípios da
abrangência, apresentando avanço
em relação aos trabalhos
realizados até o mesmo período de
2015, que tinham alcançado
84,42%.
Em relação à colheita somente dos
cooperados da Cooxupé, os trabalhos atingiram 94,25%, também com evolução frente ao
andamento do ano passado, quando os associados à cooperativa haviam realizado a cata de
85,03%.
Por área de atuação, a Cooxupé informa que a colheita total chegou a 96,72% em São Paulo,
95,67% no Sul de Minas Gerais e a 90,10% no Cerrado Mineiro. Já os cooperados realizaram a
cata, nessas mesmas áreas, de 97,38% (SP), 96,28% (Sul de MG) e 90,73% (Cerrado),
respectivamente.
IBGE reduz safra 2016 de café do Brasil em 2,7%, para 47,8 mi sacas
Thomson Reuters
06/09/2016
Roberto Samora
Reuters - A safra de café do Brasil deste
ano foi estimada nesta terça-feira em 47,8
milhões de sacas de 60 kg, queda de 2,7
por cento ante a projeção divulgada no mês
passado, com impacto de uma produção
menor na Bahia devido à seca, segundo
dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
A colheita de café arábica, que responde
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pela maior parte do café produzido no país, foi estimada em 39,8 milhões de sacas de 60 kg,
queda de 1,5 por cento na comparação com o mês anterior.
O volume colhido na Bahia influenciou diretamente na revisão da safra.
"Em fase final de colheita das lavouras, os produtores da Bahia depararam-se com um produto
de menor tamanho e peso, havendo necessidade de maior número de grãos para encher uma
saca", disse o IBGE em nota.
Segundo o instituto, o clima excessivamente seco na Bahia proporcionou períodos de
estresses hídricos nas plantas, repercutindo em baixa fixação e desenvolvimento dos
chumbinhos e menor preenchimento dos grãos.
O IBGE reduziu a produção da Bahia em 28,2 por cento, com reduções de 24,9 por cento no
rendimento médio e de 4,4 por cento na área colhida, para 1,6 milhão de sacas de arábica.
Já a safra de café robusta do Brasil foi reduzida em 8,3 por cento frente ao mês anterior, para
aproximadamente 8 milhões de sacas, repercutindo também a queda da estimativa da
produção na Bahia, projetada em 764,6 mil sacas.
A colheita de café deste ano do Brasil, o maior produtor e exportador global, está sendo
finalizada.
Antecipação de floradas preocupa Sul de Minas
Diário do Comércio
06/09/2016
Michelle Valverde
As chuvas que atingiram os cafezais do Sul de Minas Gerais, entre
junho e julho, anteciparam as floradas do café (foto: Café Santa
Mônica/divulgação), causando apreensão ao setor. Com a
antecipação, a tendência é de maturação irregular dos grãos ao longo
do desenvolvimento da safra, uma vez que a florada mais expressiva
deve ocorrer após a regularização das chuvas, o que normalmente
acontece em setembro. A maturação irregular pode afetar a
qualidade final da bebida, caso o cafeicultor não fique atento à
separação do café.
As floradas eram esperadas somente a partir da segunda quinzena
de setembro e o início do outubro, logo após as primeiras chuvas, o
que permitiria o crescimento e a maturação homogênea do grão. Porém, este ano, os primeiros
botões foram observados ao longo de agosto, em um período em que ainda ocorre a colheita
do café da safra 2016.
De acordo com o degustador da Cooperativa Regional Agropecuária de Santa Rita do Sapucaí
(CooperRita), no Sul do Estado, Cláudio Lúcio Domingues, os cafezais da área de atuação da
cooperativa estão com botões, que devem abrir nos próximos dias.
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“A flor é sempre bem-vinda, mas o desequilíbrio do clima fez com que o fenômeno fosse
antecipado. Esta é uma situação que vem ocorrendo nos últimos anos, mas que normalmente
aconteceria no início da primavera, o que é mais indicado”, explicou.
A tendência é que os cafezais da região registrem novas floradas até outubro, fazendo com
que a produção do café apresente períodos de desenvolvimentos diferentes em um mesmo
cafeeiro. Ao longo da safra os cafeicultores devem encontrar nas árvores grãos com
maturações diferentes, do café verde, passando pelo maduro até o seco.
“A produção tende a ser irregular, tecnicamente não dá para afirmar se vai prejudicar a
qualidade da bebida. O produtor que registrar áreas com várias florações tem que ficar atento e
investir, no período da colheita, na seleção dos grãos porque a tendência é encontrar na
mesma área café chumbinho, seco e maduro. O ideal para uma safra de alta qualidade e grãos
homogêneos seria uma florada volumosa próxima ao dia 12 de outubro”, disse Domingues.
A colheita na região de atuação da CooperRita está bem avançada, com índice de conclusão
variando entre 80% e 85%. Ao todo serão colhidas 150 mil sacas de 60 quilos de café, volume
12% menor que o esperado. As chuvas de junho e julho, além de anteciparem a florada,
provocaram a queda e perda do café.
Os cafezais da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha Ltda (Minasul), no Sul do
Estado, também estão floridos. De acordo com o engenheiro agrônomo, Cláudio Afonso
Rosendo, a florada adiantada pode trazer alguns problemas, como a diferença de tamanho dos
grãos e maior catação na hora da colheita.
“Se os cafezais florirem novamente entre setembro e outubro a safra ficará desigual e com
grãos de tamanhos variados. Isso aumenta o trabalho na hora da separação e classificação
dos grãos durante a colheita”, disse Rosendo.
Na área da Minasul, a colheita do café caminha para o final, com índice de conclusão próximo
a 75%. A estimativa inicial é de um rendimento de 1,3 milhão sacas de 60 quilos. A Minasul
possui mais de 5,5 mil cooperados e recebe café de mais de 100 municípios mineiros.
Secex: exportações de café chegam a 233,6 mil sacas em setembro até dia 4
Agência SAFRAS
06/09/2016
Lessandro Carvalho
As exportações brasileiras de café em grão em setembro, até o dia 4, com
2 dias úteis contabilizados, foram de 233,6 mil sacas de 60 quilos, com
receita de US$ 38,9 milhões e um preço médio de US$ 166,70 por saca.
Como comparação, em agosto de 2016, as exportações brasileiras de café
em grão totalizaram 2,624 milhões de sacas e alcançaram 2,918 milhões
de sacas em setembro de 2015. As informações partem do Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e foram divulgadas pela Secretaria de Comércio Exterior
(Secex).
A receita média diária obtida com as exportações de café em grão foi de US$ 22,708 milhões
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na primeira semana de setembro (01 a 04). A média diária até agora no acumulado do mês é
10,3% maior no comparativo com a média diária de agosto de 2016, que foi de US$ 20,585
milhões. Em relação a setembro/2015, quando a média diária dos embarques totais de café
atingira US$ 24,082 milhões, a receita média de exportações de café de setembro/2016 (US$
22,708 milhões) é 5,7% menor, conforme os dados acumulados até o dia 4.
Produção de café da Colômbia cai 6% em agosto para 1,1 mi de sacas
Thomson Reuters
06/09/2016
Julia Symmes Cobb
Reuters - A Colômbia produziu 1,18 milhão de sacas de 60 quilos de café arábica lavado
durante agosto, 6 por cento abaixo do produzido durante o mesmo mês do ano anterior, disse a
Federação Nacional de Produtores de Café nesta segunda-feira.
As exportações subiram 16 por cento no último mês para 1,25 milhão de sacas, disse a
federação em comunicado.
A produção e a exportação foram atingidas nos últimos meses pela greve de caminhoneiros
que durou 45 dias e pelo estrago provocado a muitos pés de cafés pela seca relacionada ao El
Niño.
A produção de 12 meses até agosto foi de 14 milhões de sacas, um aumento de 6 por cento
com relação ao ano anterior.
Os números foram divulgados no momento em que produtores de café na Colômbia, o maior
produtor mundial de arábica lavado de sabor suave, se preparam para o esperado fenômeno
La Niña e potenciais chuvas fortes.
Café robusta atinge máxima de 18 meses por estoques apertados
Thomson Reuters
06/09/2016
Nigel Hunt
Reuters – Os contratos futuros do café robusta subiram para uma máxima de 18 meses na
segunda-feira, impulsionados por estoques apertados em fracas condições de negociação com
os mercados dos Estados Unidos fechados para o feriado do Dia do Trabalho.
O café robusta para novembro encerrou com alta de 12 dólares, ou 0,6 por cento, a 1.877
dólares por tonelada. O contrato, de referência do segundo mês de vencimento, havia subido
mais cedo para 1.881 dólares, a máxima desde março de 2015.
Operadores disseram que o clima adverso prejudicou a produção de robusta no Brasil e na
Indonésia neste ano e uma safra menor também é esperada no Vietnã, outro grande produtor.
"Há um déficit de robusta (para a atual safra 2016/17) e precisa haver uma mudança do uso do
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café robusta para o café arábica e o único lugar que em que isso está acontecendo no
momento é o Brasil", disse um operador de Londres.
Os futuros do açúcar bruto subiram, com o contrato para outubro fechando em alta de 1,20
dólar, ou 0,2 por cento, a 540,20 dólares por tonelada.
Operadores disseram que o mercado foi sustentado parcialmente pela força no mercado do
petróleo e por um dólar ligeiramente mais fraco.
Camarões: preço do café cai cerca de 5% em duas semanas com maiores estoques
Agência Estado
06/09/2016
Os preços do café robusta caíram cerca de 5% no acumulado de duas semanas em Camarões,
pressionados pelos estoques mais robustos no país. Os agricultores estavam aceitando entre
400 e 505 francos da África Central (US$ 0,68 - US$ 0,85) por quilo de café robusta vendidos
semana passada, 5,72% abaixo do preço na semana anterior.
A colheita do café robusta aumentou nos últimos meses no país, principalmente por causa de
intensas chuvas em regiões importantes de produção da commodity. O país enfrentou uma
forte seca no começo do ano, que elevaram os preços no período. Fonte: Dow Jones
Newswires.