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Chuva atrasa colheita de café e causa pre
G1 Sul de Minas
06/06/2016
Do G1 Sul de Minas
jeito. Então a gente está parado, está todo mundo parado”, lamenta.
Barzagli até chegou a colher uma parte do café. Cerca de 12 a 15 sacas de grãos foram
colocados no terreiro e protegidos por uma lona. No entanto, o café está embolorando, o que já
é sinal de prejuízo. “O bolor indica a fermentação e indica que já perdeu qualidade, então vai
ser vendido por um preço menor. Dependendo do mercado, chega a 40, 50% [de prejuízo] até”.
O jeito tem sido esperar para colher, mas mesmo assim a alternativa não garante a qualidade
do produto, porque os grãos podem rachar com a chuva. “Essa rachadura no grão, ela vai
entrar fungo. Então não sabe quanto tempo esse café ainda vai ficar no pé até ser colhido.
Então vai ter mais chuva, vai vir mais chuva, e vai entrar mais fungos”, expli
presidente da Associação dos Agricultores Familiares do Córrego D'antas (AssoDantas).
E dependendo da intensidade da chuva, os grãos chegam até mesmo a cair no chão. “O chão
está molhado, não consegue colher todo esse café agora. Ele vai rec
meses, o que dá 60 dias. Esse café, com 60 dias, ele já perdeu no chão”, completa Piva.
A situação é uma decepção para os produtores, já que a expectativa é que em 2016 a colheita
seja em média 8,7% maior do que em 2015. De acor
Abastecimento (Conab), a produção estimada para a safra no Sul de Minas é de quase 14
milhões de sacas de café, o que representa um aumento de 29,48% em relação ao ano
passado.
O problema é que, molhada, a safra não se perde
de R$ 460 a 470, que seria uma bebida boa, para um café de R$ 300 a 320”, conta o produtor
Paulo Flora.
Conselho Nacional do Café – CNC
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Chuva atrasa colheita de café e causa prejuízos em lavouras no Sul de MG
A chuva dos últimos dias causou prejuízos
aos cafeicultores do Sul de Minas. A água,
além de atrapalhar a colheita, faz com que
os grãos rachem, caiam na terra molhada e
percam qualidade (foto: reprodução EPTV
Em Poços de Caldas (MG), o produtor
Diego Barzagli já está com pés de café
carregados, mas com a chuva, a colheita
vem sendo adiada. “A gente está com dois
problemas: chovendo muito, está perdendo
a lavoura, e se você colher também e
colocar no terreiro, vai perder do mesmo
nte está parado, está todo mundo parado”, lamenta.
Barzagli até chegou a colher uma parte do café. Cerca de 12 a 15 sacas de grãos foram
colocados no terreiro e protegidos por uma lona. No entanto, o café está embolorando, o que já
bolor indica a fermentação e indica que já perdeu qualidade, então vai
ser vendido por um preço menor. Dependendo do mercado, chega a 40, 50% [de prejuízo] até”.
O jeito tem sido esperar para colher, mas mesmo assim a alternativa não garante a qualidade
do produto, porque os grãos podem rachar com a chuva. “Essa rachadura no grão, ela vai
entrar fungo. Então não sabe quanto tempo esse café ainda vai ficar no pé até ser colhido.
Então vai ter mais chuva, vai vir mais chuva, e vai entrar mais fungos”, expli
presidente da Associação dos Agricultores Familiares do Córrego D'antas (AssoDantas).
E dependendo da intensidade da chuva, os grãos chegam até mesmo a cair no chão. “O chão
está molhado, não consegue colher todo esse café agora. Ele vai recolher esse café daqui dois
meses, o que dá 60 dias. Esse café, com 60 dias, ele já perdeu no chão”, completa Piva.
A situação é uma decepção para os produtores, já que a expectativa é que em 2016 a colheita
seja em média 8,7% maior do que em 2015. De acordo com a Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab), a produção estimada para a safra no Sul de Minas é de quase 14
milhões de sacas de café, o que representa um aumento de 29,48% em relação ao ano
O problema é que, molhada, a safra não se perde, mas perde o valor. “Só para ilustrar, cairia
de R$ 460 a 470, que seria uma bebida boa, para um café de R$ 300 a 320”, conta o produtor
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juízos em lavouras no Sul de MG
A chuva dos últimos dias causou prejuízos
aos cafeicultores do Sul de Minas. A água,
além de atrapalhar a colheita, faz com que
os grãos rachem, caiam na terra molhada e
foto: reprodução EPTV).
Em Poços de Caldas (MG), o produtor
iego Barzagli já está com pés de café
carregados, mas com a chuva, a colheita
vem sendo adiada. “A gente está com dois
problemas: chovendo muito, está perdendo
a lavoura, e se você colher também e
colocar no terreiro, vai perder do mesmo
Barzagli até chegou a colher uma parte do café. Cerca de 12 a 15 sacas de grãos foram
colocados no terreiro e protegidos por uma lona. No entanto, o café está embolorando, o que já
bolor indica a fermentação e indica que já perdeu qualidade, então vai
ser vendido por um preço menor. Dependendo do mercado, chega a 40, 50% [de prejuízo] até”.
O jeito tem sido esperar para colher, mas mesmo assim a alternativa não garante a qualidade
do produto, porque os grãos podem rachar com a chuva. “Essa rachadura no grão, ela vai
entrar fungo. Então não sabe quanto tempo esse café ainda vai ficar no pé até ser colhido.
Então vai ter mais chuva, vai vir mais chuva, e vai entrar mais fungos”, explica João Piva,
presidente da Associação dos Agricultores Familiares do Córrego D'antas (AssoDantas).
E dependendo da intensidade da chuva, os grãos chegam até mesmo a cair no chão. “O chão
olher esse café daqui dois
meses, o que dá 60 dias. Esse café, com 60 dias, ele já perdeu no chão”, completa Piva.
A situação é uma decepção para os produtores, já que a expectativa é que em 2016 a colheita
do com a Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab), a produção estimada para a safra no Sul de Minas é de quase 14
milhões de sacas de café, o que representa um aumento de 29,48% em relação ao ano
, mas perde o valor. “Só para ilustrar, cairia
de R$ 460 a 470, que seria uma bebida boa, para um café de R$ 300 a 320”, conta o produtor
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Chuva já compromete qualidade do café arábica no Sudeste
Canal Rural
06/06/2016
Larissa Pansani
No Sudeste brasileiro as chuvas frequentes não estão dando trégua para a colheita do café
arábica. No sul de Minas Gerais, as atividades estão paralisadas há 3 dias e os grãos
começam a perder qualidade.
Durante entrevista à segunda edição de Mercado & Companhia desta sexta, dia 3, o presidente
da Fundação Procafé, José Edgard Pinto Paiva, disse que as chuvas não estavam previstas
para essa época do ano. Cerca de 15% da área já foi colhida até o momento, mas com a
paralisação da colheita os grãos podem cair dos pés e aumentar as perdas, que não devem ser
acentuadas.
O presidente finaliza dizendo que a perda de qualidade do produto é preocupante porque os
estoques mundiais estão muito baixos, assim como os estoques internos no Brasil. Se as
chuvas continuarem impactando no avanço da colheita, tanto o mercado interno quanto
internacional devem apresentar altas nas cotações daqui para frente.
A meteorologista Pryscilla Paiva adianta que as chuvas na região Sudeste não devem ir
embora tão cedo. A previsão é 120 milímetros na próxima semana, com risco de granizo nas
áreas produtoras de café.
Chuva paralisa colheita do café em Minas Gerais
Canal Rural
06/06/2016
Henrique Bighetti
A colheita de café no cerrado mineiro está paralisada por causa da chuva e a preocupação é
que a chegada de uma nova frente fria prejudique a qualidade dos grãos. O excesso de água
prejudica principalmente o pós-colheita, dificultando a secagem do café, o que pode impactar
na perda de qualidade do produto.
Sempre de olho na previsão do tempo, o cafeicultor Marcelo Montanari está apreensivo com a
colheita de 200 hectares em sua fazenda em Patrocínio (MG), que começou há dez dias e teve
que ser paralisada por causa da chuva da última madrugada. “Todo dia nós temos que enleirar
o café ou amontar. Às vezes nós aplicamos até uma cal virgem nos cafés que não são
descascados para evitar que ocorra a fermentação dos grãos”, disse Montanari.
A colheita do café
no cerrado mineiro
ocorre entres os
meses de junho e
setembro e, neste
ano, a qualidade da safra na região deve ser superior. O clima favoreceu a maturação dos
grãos e os primeiros resultados são otimistas. “Nós temos lotes com nível de peneira 17 e 18
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que mostra o nominal da região do cerrado. Nós temos 30% a 35% de grãos 17 e 18, temos
também lotes com qualidade inferior, mas, no geral, acho que vamos atender as expectativas
sim”, analisou Joel de Souza Borges, trader da Expocaccer.
Crescimento – Após três anos em queda, a produção de café no Alto Paranaíba voltou a
crescer. Nesta safra, o cerrado mineiro deve produzir aproximadamente 6 milhões de sacas de
café, o maior valor já registrado na região e 33% maior do que a última safra.
“Nas últimas duas safras nós sofremos muito em função da falta de água. Nosso índice
pluviométrico foi muito baixo em relação à nossa média dos últimos 15 anos. Esse ano nós
devemos ter uma safra recorde aqui na região do cerrado, próximo dos 6 milhões de de sacas”,
disse Joel de Souza Borges.
Chuvas constantes paralisam a colheita do café em São Sebastião do Paraíso (MG)
Notícias Agrícolas
06/06/2016
Fernanda Custódio
Com chuvas há mais de 12 dias, a colheita do café arábica está paralisada na região de São
Sebastião do Paraíso (MG). Além disso, a queda de granizo em algumas localidades derrubou
muitos grãos no chão, elevando as preocupações em relação à qualidade do café para essa
temporada. E as previsões climáticas indicam a continuidade das chuvas nos próximos 7 dias.
“Temos muitos grãos que foram colhidos e estão no terreiro e não têm condições de ir para o
secador. Esse café já está sendo comprometido, é um café chuvado. E o café que caiu no chão
irá atrasar a colheita, os produtores terão que salvar o grão para depois dar continuidade aos
trabalhos de colheita. Isso sem contar que, temos muitos grãos que estão no pé rachando e é
perigoso entrar fungo e comprometer a bebida”, destaca o presidente do Sindicato Rural do
município, Antônio Jacinto Caetano.
Ao contrário das últimas safras, as precipitações esse ano contribuíram para a granação dos
grãos. “E a perspectiva é de uma safra um pouco maior do que a do ano anterior, e com um
rendimento melhor. Ainda assim, os produtores devem estar atentos ao café de terreiro, para
não deixar fermentar”, orienta a liderança sindical.
Em relação aos preços, a saca do café é cotada entre R$ 460,00 a R$ 470,00 na região.
“Todos estão com expectativa boa, esperando cotações melhores, pois não temos estoques. A
safra não será grande, mas teremos uma remuneração melhor”, pondera Caetano.
Conab levanta custo de produção de café na Bahia e no Espírito Santo
Conab - Gerência de Imprensa
06/06/2016
Técnicos da Superintendência de Informação do Agronegócio da Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab) começam, nesta segunda-feira (6), a levantar, pela primeira vez, o
custo de produção de café das cidades de Vitória da Conquista (arábica) e Itamaraju (conilon),
no sul da Bahia, além de Jaguaré (conilon), no norte do Espírito Santo.
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Os valores vão embasar o cálculo de preço mínimo realizado pela Conab para a Política de
Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Durante uma semana, serão colhidas informações sobre
gastos na implantação, formação e produção de café, com o preenchimento de
formados por mais de 300 itens, que incluem desde o preparo de solo, plantio, adubação a
tratos culturais, mecanização entre outros.
O trabalho de levantamento contará com painéis com a participação de representantes de
sindicatos rurais, cooperativas, órgãos públicos, produtores e técnicos agrícolas, além de
agentes financeiros e consultores ligados à agricultura, cada um dando sua contribuição para a
finalização do estudo.
Após esta etapa, começa a tabulação dos dados e a finalização do cál
dias. O valor final será utilizado pela Superintendência de Gestão da Oferta da Conab para
definição de uma proposta de preço mínimo a ser submetido ao Tesouro Nacional.
Expocafé 2016 começa nesta semana em Três Pontas (MG)
Ascom EPAMIG
06/06/2016
exposição nacional de máquinas para o agronegócio café, vai reunir cerca de 150 empresas
que irão apresentar tecnologias e equipamentos como secadores, tratores, roçadeiras,
adubadeiras, plantadeiras, poda
setor. Serão 204 estandes em 12 mil m2 de feira.
Além da exposição de máquinas, a programação contará com dinâmicas de campo,
minicursos, workshop, dentre outras ações de transferência tecnológica
EPAMIG e parceiros. Durante as dinâmicas, os participantes poderão conhecer na prática o
funcionamento de equipamentos instalados nas lavouras de café do Campo Experimental.
Nos minicursos, painel e workshop, pesquisadores e demais especialistas apresentarão
resultados de estudos na região, qualidade e produtividade de cultivares de café, manejo e
nutrição do cafeeiro e qualidade do grão e da bebida. Além disso, serão realizad
degustações comentadas de azeite e de vinho.
A entrada na EXPOCAFÉ e a participação nos minicursos e dinâmicas de máquinas são
gratuitas. A exposição ficará aberta ao público de 8 a 10 de junho, de 8h às 18horas. A
EXPOCAFÉ 2016 deve movimentar mais de
prospectados e a expectativa de público é de cerca de 20 mil visitantes.
Café de qualidade – Durante a Dinâmica de campo, os participantes irão conhecer cultivares
de café desenvolvidas pela EPAMIG, como a Ara
materiais que estão em fase de registro. Três deles têm resistência à ferrugem, principal
doença da cafeicultura, e um se destacou por ter o grão maior. De acordo com o pesquisador
da EPAMIG Gladyston Carvalho a introd
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Os valores vão embasar o cálculo de preço mínimo realizado pela Conab para a Política de
Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Durante uma semana, serão colhidas informações sobre
gastos na implantação, formação e produção de café, com o preenchimento de
formados por mais de 300 itens, que incluem desde o preparo de solo, plantio, adubação a
tratos culturais, mecanização entre outros.
O trabalho de levantamento contará com painéis com a participação de representantes de
erativas, órgãos públicos, produtores e técnicos agrícolas, além de
agentes financeiros e consultores ligados à agricultura, cada um dando sua contribuição para a
Após esta etapa, começa a tabulação dos dados e a finalização do cálculo deve durar mais 30
dias. O valor final será utilizado pela Superintendência de Gestão da Oferta da Conab para
definição de uma proposta de preço mínimo a ser submetido ao Tesouro Nacional.
esta semana em Três Pontas (MG)
Começa nesta semana a 19ª
edição da EXPOCAFÉ entre 8 e 10
de junho, no Campo Experimental
da EPAMIG em Três Pontas. O
evento, considerado a maior
exposição nacional de máquinas para o agronegócio café, vai reunir cerca de 150 empresas
que irão apresentar tecnologias e equipamentos como secadores, tratores, roçadeiras,
adubadeiras, plantadeiras, podadeiras, derriçadeiras, além de softwares e serviços para o
setor. Serão 204 estandes em 12 mil m2 de feira.
Além da exposição de máquinas, a programação contará com dinâmicas de campo,
minicursos, workshop, dentre outras ações de transferência tecnológica
EPAMIG e parceiros. Durante as dinâmicas, os participantes poderão conhecer na prática o
funcionamento de equipamentos instalados nas lavouras de café do Campo Experimental.
Nos minicursos, painel e workshop, pesquisadores e demais especialistas apresentarão
resultados de estudos na região, qualidade e produtividade de cultivares de café, manejo e
nutrição do cafeeiro e qualidade do grão e da bebida. Além disso, serão realizad
degustações comentadas de azeite e de vinho.
A entrada na EXPOCAFÉ e a participação nos minicursos e dinâmicas de máquinas são
gratuitas. A exposição ficará aberta ao público de 8 a 10 de junho, de 8h às 18horas. A
EXPOCAFÉ 2016 deve movimentar mais de R$ 200 milhões de reais em negócios gerados e
prospectados e a expectativa de público é de cerca de 20 mil visitantes.
urante a Dinâmica de campo, os participantes irão conhecer cultivares
de café desenvolvidas pela EPAMIG, como a Aranãs e a Paraíso, além de quatro novos
materiais que estão em fase de registro. Três deles têm resistência à ferrugem, principal
doença da cafeicultura, e um se destacou por ter o grão maior. De acordo com o pesquisador
da EPAMIG Gladyston Carvalho a introdução de cultivares resistentes à ferrugem, praga,
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Os valores vão embasar o cálculo de preço mínimo realizado pela Conab para a Política de
Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Durante uma semana, serão colhidas informações sobre
gastos na implantação, formação e produção de café, com o preenchimento de relatórios
formados por mais de 300 itens, que incluem desde o preparo de solo, plantio, adubação a
O trabalho de levantamento contará com painéis com a participação de representantes de
erativas, órgãos públicos, produtores e técnicos agrícolas, além de
agentes financeiros e consultores ligados à agricultura, cada um dando sua contribuição para a
culo deve durar mais 30
dias. O valor final será utilizado pela Superintendência de Gestão da Oferta da Conab para
definição de uma proposta de preço mínimo a ser submetido ao Tesouro Nacional.
Começa nesta semana a 19ª
edição da EXPOCAFÉ entre 8 e 10
de junho, no Campo Experimental
AMIG em Três Pontas. O
evento, considerado a maior
exposição nacional de máquinas para o agronegócio café, vai reunir cerca de 150 empresas
que irão apresentar tecnologias e equipamentos como secadores, tratores, roçadeiras,
deiras, derriçadeiras, além de softwares e serviços para o
Além da exposição de máquinas, a programação contará com dinâmicas de campo,
minicursos, workshop, dentre outras ações de transferência tecnológica promovidas por
EPAMIG e parceiros. Durante as dinâmicas, os participantes poderão conhecer na prática o
funcionamento de equipamentos instalados nas lavouras de café do Campo Experimental.
Nos minicursos, painel e workshop, pesquisadores e demais especialistas apresentarão
resultados de estudos na região, qualidade e produtividade de cultivares de café, manejo e
nutrição do cafeeiro e qualidade do grão e da bebida. Além disso, serão realizadas
A entrada na EXPOCAFÉ e a participação nos minicursos e dinâmicas de máquinas são
gratuitas. A exposição ficará aberta ao público de 8 a 10 de junho, de 8h às 18horas. A
R$ 200 milhões de reais em negócios gerados e
urante a Dinâmica de campo, os participantes irão conhecer cultivares
nãs e a Paraíso, além de quatro novos
materiais que estão em fase de registro. Três deles têm resistência à ferrugem, principal
doença da cafeicultura, e um se destacou por ter o grão maior. De acordo com o pesquisador
ução de cultivares resistentes à ferrugem, praga,
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doença e nematoide e com potencial para cafés finos traz tranquilidade ao cafeicultor e
garantia de sustentabilidade ao negócio. "Detectamos que as cultivares desenvolvidas pela
EPAMIG têm potencial de bebida maior que as tradicionais. Portanto, a pesquisa tem buscado
mudança no padrão de bebida, agregando valor à venda do café", explica.
Nas regiões Sul de Minas, Cerrado Mineiro e Chapada de Minas, bebidas das cultivares de
café Catiguá 2, Aranãs, Paraíso 1 e 2 têm obtido pontuação acima de 80 pontos na escala da
Sociedade Norte-Americana de Cafés Especiais (SCAA). É o caso do grão cultivado na
Fazenda Pântano em Patos de Minas, que venceu por dois anos consecutivos Concurso
Estadual de Café, com a bebida da Paraíso 2, que recebeu na prova de xícara nota de 87,79
pontos. “Fomos procurados por uma grande empresa que comercializa café expresso e
cápsulas que viu um diferencial na bebida produzida pela Paraíso 2, em nossa propriedade em
Patos de Minas”, comemora o cafeicultor Wagner Ferrero que produz café nas Regiões
Mogiana e Cerrado Mineiro.
Empreendedorismo – Além de máquinas e insumos para a cafeicultura, os participantes terão
a oportunidade de conhecer cosméticos à base de café produzidos pela Kapeh, empresa que
nasceu no município de Três Pontas, há quase 10 anos, e que vai apresentar um mix com mais
de 100 itens na feira. Os produtos são diversificados nas linhas corporal, capilar, teen,
masculina e ambiente, além de kits e acessórios.
Na cidade que sedia a maior feira nacional do café, também são atrativos, na cafeteria Vimi,
cafés finos e diversos métodos de preparo de café. O empreendimento, recentemente
inaugurado, é resultado da vontade do casal Luciano Vitor de Faria e Lidiane Maria Faria de
surpreender o consumidor, amante da bebida, com café de alta qualidade, pontuação acima de
84 pontos na escala SCAA, produzido na região. "Tínhamos como sonho um local que
oferecesse cafés de qualidade ao consumidor e que despertasse no cafeicultor um olhar
diferenciado para produção de lotes de cafés especiais, que para eles pode refletir em valores
60% a mais por saca do que se paga hoje pelo café de commodity", conta.
Pesquisa analisa técnica de miniestaquia na formação de mudas clonais de café arábica
CCCMG
06/06/2016
Fonte: Ascom InovaCafé (Vanessa Trevisan)
Com o objetivo de avaliar a viabilidade técnica do
uso de miniestacas na produção de mudas clonais
de Coffea arabica e estudar as relações entre os
caracteres da parte aérea e do sistema radicular de
mudas obtidas por enraizamento de estacas e
miniestacas, o doutorando do Programa de Pós-
Graduação em Agronomia/Fitotecnia da UFLA, Tiago
Teruel Rezende, apresentou sua pesquisa que vem
contribuir com o melhoramento genético do cafeeiro.
Transformado em dois artigos científicos: “Propagação Vegetativa do Cafeeiro por Miniestacas”
e “Relações entre os caracteres da parte aérea e do sistema radicular em mudas clonais de
cafeeiros obtidas por estacas e miniestacas”, o estudo buscou obter informações que possam
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permitir o estabelecimento de procedimentos que melhorem a eficiência do processo e a
qualidade das mudas clonais, desta forma, a pesquisa constatou que “as práticas culturais de
manejo que evitam a queda de folhas, principalmente das “folhas remanescentes” (aquelas que
já estavam presentes no início do processo de enraizamento das miniestacas), e que propiciam
um ambiente adequado para o crescimento do sistema radicular devem ser adotadas, a fim de
produzir mudas clonais de cafeeiros com boas características” explica Teruel.
A execução do melhoramento genético do cafeeiro apresenta expressivas mudanças na
história da cafeicultura do país e colabora com os avanços da atividade em diversas regiões
produtoras em todo o mundo. A introdução de métodos biotecnológicos, como a clonagem de
plantas por estaquia pode ser útil e favorecer o desenvolvimento de novas cultivares em um
curto período de tempo, pois, permite a seleção e a multiplicação de plantas em qualquer etapa
de melhoramento, tais avanços têm gerado conhecimentos básicos, fundamentais à constante
evolução da ciência, além da disponibilização de novas cultivares para o uso imediato dos
cafeicultores.