7. Portugal no novo quadro internacional
• Integração Europeia
– 1 de janeiro de 1986:
• Espanha;
• Portugal.
– Implicações:
• Na económica;
• na sociedade;
• Na cultura;
• Na política.
7Assinatura do Tratado de adesão à CEE - 1977
9. Portugal no novo quadro internacional
• Antecedentes
– Período pós 25 de Abril;
– Grandes dificuldades:
• Ao nível político;
• Ao nível económico-financeiras:
– elevadas taxas de juro;
– forte inflação;
– desemprego;
– pouco desenvolvimento tecnológico;
– débil dinamismo empresarial;
– carências na rede de comunicações.
9
10. Portugal no novo quadro internacional
• De 1986 a 1992
– Grandes alterações
• apoios de ordem técnica;
• fluxo de capitais:
– fundos estruturais;
– fundos de coesão.
• Objetivo
– aproximar o país dos níveis de desenvolvimento dos outros países da
Comunidade.
10
11. Portugal no novo quadro internacional
• Programas de desenvolvimento
– PEDAP -> setor agrícola;
– PEDIP -> setor industrial;
– PODAEEF -> emprego e na formação profissional
– PRODAC -> criação de infraestruturas viárias
– PRODEF -> educação.
11
12. Portugal no novo quadro internacional
• Consequências:
– aumento das PME’s;
– crescimento significativo do PIB;
– moderniza-se a estrutura da economia, com o aumento do setor
terciário;
– programa de obras públicas;
– redução do défice da balança de transações correntes;
– diminuição da taxa de desemprego;
– aumento das remunerações;
– melhoria das regalias sociais, como pensões e subsídios de
desemprego;
– aumento do consumo privado.
12
13. Portugal no novo quadro internacional
• Teoria do Oásis
– Criada pelo Ministro das Finanças,
Braga de Macedo em 1992;
– Situação:
• Perante uma acumulação de sinais
negativos do desempenho da
economia portuguesa…que acabaria
mesmo por cair numa fase de
recessão em 1993 com uma quebra
do PIB de cerca de 1,2% em relação
ao ano anterior, defendia-se que tudo
estava a correr bem.
13
14. Portugal no novo quadro internacional
• De 1993 a 2000
– Mantêm-se o caminho na modernização;
– Aumento da classe média.
– Problemas
• Declínio da agricultura face à concorrência europeia;
• Diminuição da importância da siderurgia, da química, da construção
naval e a eletromecânica.
14
15. Portugal no novo quadro internacional
– Desenvolvimento
• setor terciário:
– proliferação das grandes superfícies comerciais;
– expansão da área das telecomunicações e do audiovisual;
– progressos da informatização.
15
Centro Comercial Colombo, Lisboa
17. Portugal no novo quadro internacional
• Exportação
– Setores tradicionais
• Têxteis
• Vestuário
• Calçado
• Madeira
• Cortiça
– Novos setores
• máquinas e material de transporte:
– ultrapassam os setores tradicionais.
17
18. Portugal no novo quadro internacional
– Trocas comerciais
• Aumento das trocas com:
– os países da União Europeia;
– a Espanha.
18
19. Portugal no novo quadro internacional
• Projetos de obras públicas
– Ponte Vasco da Gama;
– infraestruturas para a Expo'98;
– Aeroportos;
– Autoestradas;
– Estádios de futebol.
• Privatização
– Algumas empresas são privatizadas:
• Aumento de receitas adicionais.
19
25. Portugal no novo quadro internacional
• Projetos adiados
25
Aeroporto de Alcochete Linha TGV
26. Portugal no novo quadro internacional
• Tratado de Maastricht
– Integração na União Económica e Monetária;
– Define-se
• cumprimento dos critérios de convergência:
– desinflação;
– estabilidade cambial;
– redução das taxas de juro
• Tratado de Amesterdão
– Reforço das medidas do tratado de Maastricht.
• Criação da moeda única - 1999
– 11 membros
26
28. Portugal no novo quadro internacional
• Industria
– beneficia do investimento de
multinacionais:
• AutoEuropa, em Palmela.
– Problemas
• dependência de fatores
externos e conjunturais;
• dificuldades em competir nos
mercados internacionais;
• pouca aposta na Investigação e
no Desenvolvimento;
• pouco competitiva.
28
29. Portugal no novo quadro internacional
• Aposta em novos mercados
– América do Sul;
– Europa de Leste.
– Áreas
• das telecomunicações;
• de cimentos;
• de cortiça;
• de eletromecânica;
• banca;
• distribuidores alimentares.
29
30. Portugal no novo quadro internacional
• A partir de 2001
– Período de dificuldades externas:
• choques petrolíferos (desde 1999);
• recrudescimento do terrorismo;
• efeitos da quebra económica norte-americana e da recessão
mundial (agravam-se desde 2008);
• aumento do desemprego;
• deslocalização das empresas multinacionais e do encerramento de
outras;
• entrada de novos membros na CEE, principalmente a leste.
30
33. Portugal no novo quadro internacional
• Período de dificuldades internas:
– estrutura deformada da pirâmide demográfica;
– dependência energética dos combustíveis fósseis;
– baixo nível de escolaridade;
– débil formação profissional;
– dificuldade em desburocratizar os serviços;
– défice orçamental crónico;
– nível excessivo de consumo público;
– baixo investimento em Investigação e Desenvolvimento;
– endividamento das famílias;
– problemas sociais;
– diminuição dos padrões de vida das populações.
33
35. Portugal no novo quadro internacional
• Demografia
– Alterações:
• envelhecimento da população;
• assimetrias regionais de desenvolvimento;
• desertificação do interior;
• aumento da população nas periferias de Lisboa, Porto, Algarve e
Setúbal;
• os centros das grandes cidades perdem vitalidade;
• aumento das áreas suburbanas:
– desordem urbana;
– falta de qualidade das construções.
35
36. Portugal no novo quadro internacional
• País de Imigrantes
– Alteração de fluxos migratórios.
36
39. Portugal no novo quadro internacional
• País de Imigrantes
– 1º -> fim dos anos 70:
• países africanos de língua portuguesa;
• mão de obra desqualificada para a construção civil.
39
Distribuição por país de origem de africanos em
Portugal que vivem com HIV. Fonte: CVEDT -2007
40. Portugal no novo quadro internacional
• País de Imigrantes
– 2º - > fins dos anos 80:
• imigrantes brasileiros.
• restauração e comércio;
• facilidade em entrar na Europa devido isenção de visto de entrada.
40
41. Portugal no novo quadro internacional
• País de Imigrantes
– 3º -> Década de 90
• leste da Europa- > ucranianos, russos, romenos, moldavos…;
• qualificações superiores ao habitual.
41
42. Portugal no novo quadro internacional
• País de Imigrantes
– 4º -> Pós 2000
• comunidade chinesa;
• comércio a retalho e restauração.
42
43. Portugal no novo quadro internacional
• Sociedade e cultura
– Existe uma evolução;
– Redução das barreiras entre os grupos sociais;
– afirmação do papel da mulher:
• Melhores qualificações;
• Entrada no mercado de trabalho.
– Papel da Família
• as relações homem-mulher democratizam-se;
• filhos cada vez mais escolarizados;
• família tradicional:
– Recua devido:
» aumento das mães-solteiras;
» aumento dos divórcios;
» aumento das uniões de facto. 43
44. Portugal no novo quadro internacional
• Modificação na sociedade
– o nível de instrução de pais/filhos altera-se;
– mais de dois terços da população possuí casa própria;
– mais de um automóvel por família;
– aumento dos níveis de leitura (jornais, revistas e livros);
– idas ao cinema e outros espetáculos
– aumento do número de ginásios;
– proliferação:
• da TV por cabo;
• da Internet;
• do Telemóvel.
44
47. Portugal no novo quadro internacional
• Democracia portuguesa
– Está ligada à Europa:
• Pedido de adesão à CEE em 1977;
– Percurso democrático sem grandes sobressaltos;
– Fortalecimento da sociedade democrática:
• contato com modelos e padrões de intervenção pública comuns
aos países europeus;
• convivência entre os políticos de vários países com tradições de
democracia;
• contacto com instituições homólogas;
• criação de teias e vínculos comuns.
47
48. Portugal no novo quadro internacional
• Normal funcionamento das instituições democráticas
• Portugueses em lugares de destaque:
48
Freitas do Amaral
Presidente da Assembleia-
Geral das Nações Unidas
1995-1996
Durão Barroso
Presidente da comissão europeia
Desde 2004
António Guterres
Presidente do Alto-Comissariado da
ONU para os Refugiados
Desde 2005
50. Portugal no novo quadro internacional
• Lusofonia
– Problemas:
• Portugal virado para a Europa;
• ex-colónias com economias
precárias e dominadas pela
instabilidade política.
– Reaproximação:
50
51. Portugal no novo quadro internacional
• Relações com Angola
– Primeiro parceiro comercial dos
Palop;
– Absorve 60% das exportações
portuguesas;
– Protocolos
• 1982 - protocolo de cooperação
económica;
• 1996 - acordo de cooperação
financeira:
51
52. Portugal no novo quadro internacional
• Relações com Moçambique
– Situação problemática;
• Integra a Commonwealth desde
1995;
– 1996
• adere à Comunidade de Países de
Língua Portuguesa (CPLP).
52
53. Portugal no novo quadro internacional
• Relações com Cabo Verde
– importância geostratégica;
– país muito empenhados no
aprofundamento dos laços
linguísticos e culturais no
seio da CPLP.
53
54. Portugal no novo quadro internacional
• Relações com São Tomé e Príncipe
– Cooperação na tentativa de diminuir o isolamento
geográfico e a escassez de recursos.
54
55. Portugal no novo quadro internacional
• Relações com a Guiné-Bissau
– país inserido em zona francófona;
– problemas devido à instabilidade
política local;
– constantes criticas de atitudes
coloniais para com o país
africano.
55
57. Portugal no novo quadro internacional
• Portugal e o Brasil
– Caso diferente;
– Anos 90:
• Incremento das relações económicas;
– Brasil contribui com produtos primários;
– Portugal contribui com investimentos na metalomecânica, no
têxtil, em energias alternativas, no turismo, nas telecomunicações.
57
58. Portugal no novo quadro internacional
• Intercâmbio cultural
– Fluxos migratórios em ambos os sentidos;
– Laços familiares;
– Telenovelas;
– Espetáculos;
– Exposições, congressos, colóquios….
58
60. Portugal no novo quadro internacional
• A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
– Fundada em 1996;
– Abrange mais de 200 milhões de pessoas.
60
61. Portugal no novo quadro internacional
• Desenvolvimento ao nível:
– da concertação político-diplomática em matéria de
relações internacionais;
– da cooperação económica, social, cultural, jurídica e
técnico-científica;
– acordo Ortográfico da Língua Portuguesa:
• tentativa de uniformização da língua.
61
65. Lusofonia e Ibero-americano
• Comunidade Ibero-Americana
– Portugal, a Espanha e os países da América Latina;
– Desenvolvimento de intercâmbios:
• nível científico-técnico;
• económico-empresarial;
• cultural;
• educativo.
65
66. Lusofonia e Ibero-americano
– Intercâmbio possibilita
• difusão da língua portuguesa;
• reforço da solidariedade de valores comuns;
• cooperação económica e cultural;
• combate ao terrorismo, ao crime organizado e à droga.
66
68. 68
Mário Soares
23/07/1976-29/08/1978
Nobre da Costa
29/08/1978-22/11/1978
Mota Pinto
22/11/1979-02/08/1979
M. Lurdes Pintassilgo
02/08/1979-03/01/1980
Sá Carneiro
03/01/1980-04/12/1980
Freitas do Amaral
04/12/1980-05/01/1981
Pinto Balsemão
09/01/1981-09/06/1983
Mário Soares
09/06/1983-06/11/1985