Este documento descreve os principais acontecimentos econômicos e políticos em Portugal entre 1851 e 1914, durante o período conhecido como Regeneração. Resume a transição de uma economia agrícola para uma economia industrial mais moderna, o desenvolvimento de infraestruturas e a crescente dependência em relação ao capital estrangeiro, levando a uma crise financeira na década de 1880. Também discute o crescimento do republicanismo e da insatisfação com a monarquia no final deste período.
1. História A
Preparação para o
Exame Nacional de 2017
Parte 3
Módulo 6
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2. História A - Módulo 6
A civilização industrial – economia e sociedade;
nacionalismos e choques imperialistas
Unidade 4
Portugal, uma sociedade capitalista dependente
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3. Módulo 6, História A 3
A Regeneração entre o livre-cambismo e o protecionismo (1851-
1880)
Um golpe de estado, em 1851,
liderada pelo Duque de Saldanha,
depôs Costa Cabral e iniciou uma
nova etapa do liberalismo
português conhecida por
Regeneração;
4. Módulo 6, História A 4
Os principais objetivos deste movimento eram conciliar as diversas
fações do Liberalismo e harmonizar os interesses da alta burguesia
com os da pequena e média burguesia bem como dos camponeses;
Revisão da Carta Constitucional;
Ato Adicional (1852) alarga o sufrágio, determina eleições diretas
para o Parlamento;
Consagra-se o rotativismo partidário (alternância de partidos no
poder);
5. A nível económico desenvolveram uma política livre-cambista,
desenvolvem reformas para modernizar o país;
Livre-cambismo é um modelo de mercado no qual o
comércio entre países não é afetado por restrições (taxas
aduaneiras) do estado. Livre-cambismo é contrário
ao protecionismo, que é a política económica que pretende
restringir o comércio entre países.
6. Módulo 6, História A 6
O desenvolvimento de infraestruturas:
A Regeneração desenvolveu os
transportes e os meios de
comunicação (infraestruturas
essenciais);
O seu principal dinamizador foi o
ministro das Obras Públicas,
Comércio e Indústria (1852-1856),
António Fontes Pereira de Melo
(1819-1887),
A esta política de desenvolvimento
das atividades económicas chama-
se fontismo;
7. Módulo 6, História A 7
Revolução dos transportes:
Construção de estradas (macadamizadas);
Desenvolvimento dos transportes ferroviários;
Construção de pontes;
Construção e remodelação de portos;
Instalação do telégrafo (1857);
Estabelecimento do telefone (1882) em Lisboa e Porto;
Reforma dos correios (1853, primeiros selos adesivos);
8. Módulo 6, História A 8
Vantagens do desenvolvimentos dessas políticas económicas:
Criação de um mercado nacional, os produtos chegam a áreas
até então isoladas;
Incremento da produção agrícola e industrial;
Desenvolvimento das relações internacionais, sobretudo com a
Europa mais evoluída;
9. Módulo 6, História A 9
No entanto estes melhoramentos exigiram um grande esforço
financeiro;
Os governos regeneradores recorreram a empréstimos obtidos na
banca internacional, muitas vezes a juros elevados;
Uma consequência foi o endividamento do estado;
Para resolver esta situação os governos socorreram-se de sucessivos
aumentos de impostos, o que piorou a situação económica do país;
10.
11. Módulo 6, História A 11
Por outro lado o desenvolvimento das comunicações criou
condições de concorrência económica para a qual, a maior parte
dos portugueses não estava preparado;
Portugal vai caindo nas mãos dos credores estrangeiros;
Apesar dos problemas a economia portuguesa entre 1850-1875
vive um período de expansão.
12. Módulo 6, História A 12
A dinamização da atividade produtiva
A Regeneração procurou aumentar e diversificar as atividades
produtivas no país;
Defendeu políticas de liberalização do comércio, contrárias ao
protecionismo;
O livre-cambismo está expresso na pauta alfandegária (impostos
que os produtos pagam na alfandega) de 1852, publicada por
Fontes Pereira de Melo;
13. Módulo 6, História A 13
As taxas alfandegárias foram reduzidas com a argumentação:
A diminuição das taxas contribuía para a redução do contrabando;
A redução de preços das matérias-primas ajudava a indústria
nacional;
Permitia a baixa de preço dos produtos importados, beneficiando o
consumidor;
Até 1880, Portugal, vai adotar uma política livre-cambista, embora
por vezes se tenham tomado medidas protecionistas;
14. Módulo 6, História A 14
Nesta fase da vida económica, Portugal participou e até promoveu
exposições internacionais;
Estas exposições são o símbolo do progresso e desenvolvimento
industrial;
15. Módulo 6, História A 15
A exploração capitalista dos campos
Em 1863, foi decretada a abolição definitiva dos morgadios e foram
promulgadas leis no sentido de terminar com todas as obrigações de
carácter feudal;
São abolidos os baldios e pastos comuns o que vai contribuir para o
aumento das terras cultivadas;
16. Arroteadas terras;
Introduzidas novas máquinas agrícolas;
Aplicadas técnicas de cultivo que permitem uma agricultura mais
intensiva com a diminuição do pousio;
Divulgação da utilização dos adubos químicos;
17. Módulo 6, História A 17
Apesar de todos esses progressos, a inovação tecnológico foi
travada pela falta de dinheiro para investir e propriedades
agrícolas reduzidas, em especial no Norte e Centro do país;
As inovações foram sobretudo realizadas no Sul (Alentejo (trigo) e
Ribatejo (arroz));
18. A produção portuguesa foi orientada para a exportação:
Vinhos (Dão, Bairrada, Douro, Estremadura, Ribatejo);
Laranjas e frutos secos;
Cortiça, casulos de seda, gado vivo;
Esta especialização na exportação da agricultura portuguesa criou
graves problemas na nossa economia;
19. Módulo 6, História A 19
A industrialização: o difícil crescimento
O arranque industrial português começou com muito atraso
em relação aos países mais desenvolvidos;
Inicia-se a partir de 1870:
Difusão da energia do vapor;
Diversificação das atividades (têxtil, vidro, tabaco, cortiça,
conservas de peixe, metalurgia, cerâmica, etc.;
Aperfeiçoamento tecnológico;
20. Módulo 6, História A 20
Aumento do número de sociedades anónimas (lei de 22 de junho
de 1867);
Aumento da população operária;
Maiores investimentos na indústria;
Introdução da energia elétrica na indústria no século XX;
Sociedade anónima (S.A.) é uma forma jurídica de constituição
de empresas na qual o capital social não se encontra atribuído a um
nome específico, mas está dividido em ações que podem ser
transacionadas livremente.
21. Módulo 6, História A 21
Apesar de todos estes investimentos a indústria portuguesa tem
muitas dificuldades em competir internacionalmente, e demonstra
muitas dificuldades de crescimento, demonstrado pelo lento
aumento da população ativa no setor secundários:
1890= 18,4%
1900=19,4%
1911=21,1%
22. Módulo 6, História A 22
A Portugal faltam matérias-primas no território nacional (carvão,
algodão);
O arranque industrial português começou com cerca de 100 anos
de atraso em relação à Inglaterra;
Falta de operários especializados;
23. Orientação dos investimentos para a especulação e para as
atividades imobiliárias em detrimento das atividades industriais;
Dependência do capital estrangeiro;
Mercado interno muito pequeno;
Sistema económico baseado nas atividades comerciais e agrícolas;
O nosso mercado era abastecido por produtos estrangeiros , cujos
preços eram muito competitivos;
24. Módulo 6, História A 24
A necessidade de capitais e os mecanismos de dependência
A política dos sucessivos governos da Regeneração levaram à
abertura da economia portuguesa ao capital estrangeiro;
As obras públicas (estradas, comboio) foram realizadas com recurso
a capitais estrangeiros (Inglaterra, França, Brasil, Espanha);
Os investimentos estrangeiros tornaram possível o desenvolvimento
das companhias de telégrafos, telefones, águas, gás, transportes
urbanos, seguros, atividades bancárias e comerciais;
A própria indústria foi, em muitos casos, desenvolvida com recurso
a capitais estrangeiros;
25. Módulo 6, História A 25
Os governos da Regeneração caíram na dependência dos capitais
estrangeiros;
O défice das finanças públicas não parou de crescer ( o estado tinha
mais despesas do que receitas);
Os sucessivos aumentos de impostos não conseguiram criar uma
situação de equilíbrio;
A solução foi recorrer a mais empréstimos estrangeiros;
Entrou-se num círculo vicioso: as despesas e os juros da dívida
pública eram pagos com recurso a empréstimos estrangeiros, isto
leva a que o défice vá ficando progressivamente fora de controlo;
26. Módulo 6, História A 26
Entre a depressão e a expansão (1880-1914)
A crise financeira de 1880-1890
A política dos governos da Regeneração de livre-cambismo
favoreceu as exportações agrícolas, a partir da década de 70 os
nossos produtos vítimas de doenças e da concorrência perderam
mercados;
As importações de produtos industrias aumentaram;
Em consequência a balança comercial é negativa, em 1889-90, o
valor das importações é quase o dobro das exportações;
27. Módulo 6, História A 27
Os juros e a dívida pública continuam a aumentar, fruto dos
sucessivos empréstimos contraídos;
Entre 1851-1890, a dívida pública aumentou quase 8 vezes;
Grande parte do desenvolvimento português foi realizado com
investimentos estrangeiros, logo uma parte substancial dos lucros
revertia para fora do país;
Um dos grandes credores de Portugal, o banco inglês, Baring &
Brothers, abriu falência, depois de terem acordado um grande
empréstimo ao governo português;
As remessas de emigrantes no Brasil diminuíram;
28. Módulo 6, História A 28
Não havia dinheiro para pagar as dívidas;
Entre 1890 e 1892, Portugal viveu uma situação financeira muito
grave;
Em janeiro de 1892, o governo português declarou a bancarrota;
A crise levou ao repensar do modelo económico da Regeneração;
29.
30. Módulo 6, História A 30
O surto industrial de final do século
Devido ao fracasso do livre-cambismo o governo publicou uma
nova pauta aduaneira em 1892, era o retorno do protecionismo;
Garantiam-se à agricultura e indústria condições vantajosas para
colocar os seus produtos nos mercados nacional e colonial;
Entre 1892 e 1914, o comércio colonial foi um fator importante
para o desenvolvimento económico português;
31. Módulo 6, História A 31
Dá-se a concentração empresarial e surgem grandes empresas que
estão mais bem preparadas para suportar as crises económicas:
CUF (produção de adubos);
Companhia Aliança (têxteis), Companhia dos Tabacos, Companhia
dos Fósforos, Companhia de Cimentos Tejo, etc.;
Surgem também grandes companhias nos transportes Caminhos de
Ferro e Carris), serviços públicos (água, eletricidade, gás, telefones),
Seguros (Fidelidade, Bonança), na exploração colonial, etc.;
Também surgem novos bancos;
32. Módulo 6, História A 32
Desenvolvimento tecnológico com a difusão da eletricidade,
indústria química, metalurgia, etc.;
Surgem polos urbanos e de industrialização em Lisboa, Porto, Braga,
Setúbal, Barreiro, Guimarães;
No entanto apesar deste crescimento a população urbana em
Portugal era reduzida se comparada com países europeus
desenvolvidos;
33. Módulo 6, História A 33
As transformações do regime político na viragem do século
Os problemas da sociedade portuguesa e a contestação da
monarquia
Apesar de Portugal continuar um país essencialmente rural, as
cidades cresceram e nelas desenvolveram-se a classe média e o
proletariado;
Os progresso ocorridos no ensino permitiram o desenvolvimento da
imprensa;
Estes fatores contribuíram para que nas últimas décadas da
monarquia se tivesse criado a opinião pública, fator que os
governos tiveram de passar a considerar;
34. Módulo 6, História A 34
Nas últimas décadas do século XIX, o país tomava consciência dos
seus problemas agravados com a crise económica;
O descontentamento com a monarquia cresce:
O rotativismo partidário entre o Partido Progressista e o Partido
Regenerador provocava desânimo pois não conseguiam resolver a
crise económica. O rei era culpado pela opinião pública por não
conseguir que os partidos resolvessem a situação;
35. A crise económica de 1880-1890 e a bancarrota de 1892 deixaram
marcas na sociedade portuguesa apesar das políticas protecionistas
e de desenvolvimento industrial;
Os problemas estruturais não foram resolvidos (falta de
investimento em atividades produtivas, atraso da agricultura,
emigração);
Sucedem-se vários escândalos financeiros;
36. Módulo 6, História A 36
O Ultimato inglês opondo-se ao mapa cor de rosa, ameaçando
recorrer à força contra Portugal foi aceite pelo governo português, o
que gerou muita contestação entre a população. A monarquia foi
acusada de não defender os interesses nacionais;
Curiosidade – Nesta altura foi composto “A Portuguesa”, o atual
Hino Nacional. O atual verso “Contra os canhões marchar” na
versão inicial era “Contra os Bretões marchar”;
37. Módulo 6, História A 37
O Partido Republicano,
fundado em 1876, conquistou
grande parte deste
descontentamento, sobretudo
no seio da classe média;
As suas críticas ao sistema iam
granjeando apoios;
Obteve 6% dos votos nas
eleições de 1879 e 33% em
1884;
38. Módulo 6, História A 38
Em 31 de janeiro de 1891, dá-se no Porto uma tentativa de
derrube da monarquia e implantação da República realizada por
militares;
A tentativa gorou-se mas era um sinal do descontentamento
popular que grassava entre a população;
A agitação social, greves, protestos estudantis e contestação
generalizada aos governos monárquicos vai aumentando;
Criaram-se associações secretas com o intuito de derrubar a
monarquia. A mais importante foi a Carbonária;
39. Módulo 6, História A 39
Em 1907, o rei D. Carlos dissolveu o parlamento e o primeiro-
ministro, João Franco governa com plenos poderes, este período foi
denominado a ditadura de João Franco, esta situação contribuiu
para o reforço do descontentamento;
O rei D. Carlos e o príncipe herdeiro, D. Luís Filipe foram
assassinados (Regicídio) em Lisboa em 1908, por membros da
Carbonária;
40. Módulo 6, História A 40
A Primeira República
No dia 5 de Outubro é implantada a República em Portugal;
http://www.youtube.com/watch?v=3jVhrnPCV3U
41. Módulo 6, História A 41
Constitui-se um Governo Provisório presidido por Teófilo Braga;
Em 1911 são realizadas eleições para uma Assembleia Nacional
Constituinte;
Em 21 de agosto de 1911 é promulgada a Constituição da
República Portuguesa;
Em 24 de agosto, Manuel de Arriaga é eleito o primeiro Presidente
da República Portuguesa;
42. Módulo 6, História A 42
A Constituição de 1911 estabelece que:
Existe uma superioridade do poder legislativo. A Câmara dos
Deputados e o Senado controla o governo, pode destituir o
Presidente da República;
Esta característica é uma das razões da instabilidade governativa
em que vivei a Primeira República;
O Presidente da República é uma figura simbólica, é eleito pelo
parlamento e não pode vetar as leis;
Estabelece-se o sufrágio direto e universal para os maiores de 21
anos alfabetizados ou que fossem chefes de família;
43. Módulo 6, História A 43
Os governos da República tiveram como principais linhas de
atuação:
A laicização do Estado, a separação do Estado e da Igreja (Lei da
Separação do Estado e da Igreja);
As medidas anticlericais foram mal aceites pelo povo
profundamente católico e originou que a República perdesse uma
grande parte do apoio;
44. Abolição definitiva da sociedade de ordens com a aniquilação
definitiva dos privilégios do clero e da nobreza;
Lei do divórcio;
Defesa da justiça social, é promulgada a lei que reconhece o direito
à greve, é instituído o descanso obrigatório para os trabalhadores ao
domingo;
Em 1916, é criado o ministério do Trabalho e da Previdência Social;
O Registo Civil passa a obrigatório;
45. Módulo 6, História A 45
Desenvolveu-se o ensino público. A taxa de analfabetismo (76%)
era uma das maiores da Europa;
O ensino primário foi tornado obrigatório e gratuito;
Foram criadas novas escolas e programas de formação de
professores;
Foram criadas as universidades do Porto e Lisboa;
46. Módulo 6, História A 46
A Primeira República não conseguiu resolver os problemas
estruturais da sociedade portuguesa;
Foi uma época extremamente conturbada devido a fatores internos
e externos (1ª Guerra Mundial 1914-1918);
47. Módulo 6, História A 47
Os governos da República nunca conseguiram uma estabilidade
governativa, entre 1910 e 1926 existiram 39 governos;
O Partido Republicano, devido a diferenças ideológicas, dividiu-se
em três partidos: Partido Democrático (Afonso Costa), Partido
Evolucionista (António José da Almeida) e União Republicana (Brito
Camacho);
Surgem outros partidos políticos: socialista, independentista,
monárquico, esquerdista, etc.;
48. Módulo 6, História A 48
A oposição ao regime vai crescendo liderada pelos setores mais
conservadores da sociedade:
Igreja, devido ao anticlericalismo do regime;
Os adeptos do retorno à monarquia;
49. A alta burguesia descontente com a legislação de caráter social;
Surge o Integralismo Lusitano, que agrupa os opositores
monárquicos e religiosos;
Este movimento apoiou várias tentativas de derrube da República
(Monarquia do Norte (1919), Ditadura de Sidónio Pais (1917-1918);
As lutas internas entre os partidos republicanos e a oposição
dividiram o país e, por vezes, assumiram o carácter de guerra civil;
50. Módulo 6, História A 50
A situação económica e social do país era marcada por uma
industrialização atrasada e Portugal permanecia essencialmente
rural, setor que se opunha às tentativas de modernização da
República;
A produção continuava deficitária o que provocava a alta dos preços
e a balança de pagamento do estado era negativa;
51. Apesar de toda a legislação promulgada os operários e o
campesinato viam-se numa miséria extrema e sujeitos aos abusos
do patronato;
Esta situação provocou um descontentamento em muitos setores
da população;
No dia 28 de maio de 1926 dá-se um golpe militar que irá
estabelecer uma nova ditadura em Portugal.
52. Módulo 6, História A 52
Esquema in “Preparação para o
Exame Nacional, História A 11, Porto
Editora
53. Esta apresentação foi construída tendo por base a seguinte
bibliografia:
COUTO, Célia Pinto, ROSAS, Maria Antónia Monterroso, O tempo
da História 11, Porto Editora, 2011
Preparação para o Exame Nacional, História A, 11, Porto Editora,
2013
SANCHES, Mário, História A, Edições ASA, 2006
Módulo 6, História A 53
54. História A - Módulo 6
A civilização industrial – economia e sociedade;
nacionalismos e choques imperialistas
Unidade 5
Os caminhos da cultura
http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
55. Módulo 6, História A 55
A confiança no progresso científico
Na segunda metade do século XIX, os avanços na ciência, na
Revolução Industrial e os seus efeitos na vida quotidiana dos
cidadãos levou ao desenvolvimento da crença na ciência;
Surge o Cientismo, a crença que a ciência resolveria todos os
problemas da Humanidade;
O Universo funcionava segundo regras (leis) e aos cientistas
competia descobrir essas leis. Não havia limite para o conhecimento
humano;
Os fenómenos inexplicáveis, só o eram devido à ignorância;
56. Módulo 6, História A 56
August Comte (1798-1857) criou o Positivismo;
Segundo esta teoria o saber e a Humanidade tinham passado por
três estados:
O teológico – os fenómenos são explicados pela intervenção de
forças sobrenaturais;
O metafísico – os fenómenos são explicados pela intervenção de
entidades abstratas, não observáveis;
O positivo (ou cientifico) – o estudo da natureza, através da
observação e da experimentação, permite conhecer as leis naturais
que determinam os fenómenos;
57. Módulo 6, História A 57
Este pensamento filosófico
foi conhecido através do
livro “Curso de Filosofia
Positiva”;
Estas ideias influenciaram
todo o pensamento do
século XIX e vão levar ao
investimento do Estado na
investigação científica;
Surgem universidades,
institutos e laboratórios
financiados por fundos
públicos,
58. Módulo 6, História A 58
O avanço das ciências exatas e a emergência das ciências sociais
No século XIX o conhecimento da natureza
foi alargado em todas as áreas das ciências:
Na Biologia, Charles Darwin (1809-1882),
publicou a “Origem das Espécies” que
defendia a tese da evolução das espécies;
Johan Mendel (1822-1884) realizou
estudos sobre a hereditariedade;
Na Medicina, Louis Pasteur (1822-1895) e
Robert Koch (1843-1910) fizeram
importantes descobertas;
59. Módulo 6, História A 59
Na Química, Dimitri Mendeleïev (1834-1907) elaborou a tabela
periódica dos elementos;
No campo da Física, o casal Pierre (1859-1906) e Marie Curie
(1867-1934) realizaram estudos sobre a radioatividade;
James Joule (1818-1889) e James Clarck Maxwell (1831-1879)
realizaram descobertas fundamentais na teoria do
eletromagnetismo;
60. Módulo 6, História A 60
Este desenvolvimento científico e tecnológico levou a uma reflexão
mais profunda sobre o funcionamento das sociedades , o que levou
as ciências sociais, procurassem imitar as ciências exatas, e
tentassem encontrar leis que explicassem o funcionamento do
Homem em sociedade;
Em 1838, Comte, criou o termo Sociologia que parte da verificação
que os indivíduos isolados comportam-se de modo diferente dos
grupos;
Comte chamou a esta nova disciplina a “física social”;
Émile Durkheim (1858-1917) sistematizou as leis desta nova
disciplina;
61. Módulo 6, História A 61
O espírito positivista estendeu-se a todas as áreas do
conhecimento:
Karl Marx desenvolveu e teoria do socialismo científico;
A História criou regras para selecionar as fontes e assim
“reconstruir” o passado de forma científica (exata), destacou-se o
trabalho de Fustel de Coulanges (1830-1889);
Desenvolveram-se os estudos sobre Economia;
Sigmund Freud (1856-1939) desenvolveu a Psicologia;
62. Módulo 6, História A 62
A progressiva generalização do ensino público
Este clima de favorável ao desenvolvimento científico
contribuiu para o reforço da importância dada ao ensino,
como, já os iluministas no século XVIII, tinham defendido;
A educação é vista como um instrumento fundamental
para o progresso e a felicidade;
O desenvolvimento do setor terciários (serviços) e os
progressos da democracia liberal exigem a propagação do
ensino e da cultura;
63. Módulo 6, História A 63
Fatores que contribuíram para o desenvolvimento do ensino:
A progressiva extensão do voto a todos os cidadãos exigia que a
população fosse informada e instruída;
O positivismo, ao valorizar o conhecimento científico;
A laicização do Estado que torna necessária a existência de um
grupo numeroso de funcionários instruídos;
As classes médias que veem no ensino uma forma de promoção
social;
65. Módulo 6, História A 65
No século XIX iniciaram-se campanhas de alfabetização e o ensino
público é progressivamente alargado a todas as classes sociais;
O ensino primário torna-se progressivamente gratuito e sustentado
pelo estado;
Surge a escola pública, obrigatória e laica;
O ensino secundário e superior também se desenvolvem devido à
necessidade, cada vez maior, de quadros instruídos;
Modificam-se os currículos e as pedagogias , organiza-se um ensino
com base científica que se contrapõe ao ensino de base humanista
herdado do Renascimento;
66. Módulo 6, História A 66
Os países que estão na vanguarda da modernização do ensino,
sobretudo do superior, são os Estados Unidos e a Alemanha;
Desenvolve-se o conceito de que o professor universitário é um
orientador do trabalho dos alunos e juntos formam uma equipa de
investigação;
Surge o MIT (Massachusetts Institute of Techonology);
O investimento no ensino vai levar à liderança destes dois países no
capítulo da investigação científica;
67. Módulo 6, História A 67
O interesse pela realidade social na literatura e nas artes – as
novas correntes estéticas na viragem do século
68. Módulo 6, História A 68
A fuga para o passado, nomeadamente para a Idade Média, parecia,
agora desadequada ao espírito positivista;
Surge uma corrente que pretende mostrar o Mundo com Realismo;
69. Módulo 6, História A 69
O Realismo começou por ser, na pintura, a representação de
paisagens de forma desapaixonada e neutra;
Depois evoluiu no sentido de representar temas do quotidiano de
forma simples e realista;
70. Módulo 6, História A 70
Gustave Courbet afirmou: “Eu não posso pintar um anjo porque
nunca vi nenhum. Mostrem-me um anjo e eu pintá-lo-ei”;
O Realismo abandona as temáticas religiosas, fantasistas de
inspiração histórica, mitológica ou literária;
Procuram libertar a arte do subjetivismo e sentimentalismo;
71. Módulo 6, História A 71
Triunfa o desejo de representar
com objetividade;
As personagens já não são
heróis mas pessoas banais;
72. Módulo 6, História A 72
Alguns artistas usam a arte como
instrumento de denúncia política e
social;
A Arte tem uma utilidade;
Daumier, A lavadeira, 1863
73. Módulo 6, História A 73
Alguns destas pinturas escandalizaram a sociedade pelos temas
tratados (banais), pelo tratamento menos cuidado da composição;
Courbet, Proudhon
75. Módulo 6, História A 75
Principais artistas ligados ao Realismo:
James Whistler (1834-1903);
Gustave Courbet (1819-1877);
Honoré Daumier (1808-1879);
Jean François Millet (1814-1875);
Camile Corot (1796-1875);
Édouard Manet (1832 -1883).
76. Módulo 6, História A 76
Na literatura centram-se na crítica da sociedade e na denúncia das
injustiças sociais;
Destacam-se Émile Zola (1840-1902) e Gustave Flaubert (1821-
1880);
77. Módulo 6, História A 77
Claude Monet, Impressão, Sol Nascente,
1872, óleo sobre tela, 47x64 cm
Impressionismo
78. Módulo 6, História A 78
Um novo olhar sobre a realidade: Claude Monet, A catedral de
Ruão, 1894
Claude Monet, A catedral de Ruão, 1894
Na Aurora;
Sol Matinal, Harmonia Azul;
De Manhã, Harmonia Branca;
Em pleno Sol, Harmonia Azul;
Tempo Cinzento, Harmonia Cinzenta;
A fachada vista de frente, Harmonia Castanha;
79. Módulo 6, História A 79
O real em mudança;
A realidade estava em
constante mutação;
A pintura devia ser capaz de
traduzir esta ideia de mudança;
É um método científico de
análise da realidade através da
observação e da utilização das
técnicas adequadas para a
reproduzir;
Renoir, o baloiço
80. Módulo 6, História A 80
Os impressionistas pretendiam
uma pintura espontânea e
realizada perante o motivo (no
local, fora do atelier);
Pretendiam captar uma
realidade em mutação ou seja
os efeitos da luz sobre os
objetos, a natureza e as
pessoas;
O tema não era importante;
Pintaram a vida quotidiana e
alegre de Paris;
81. Tecnicamente caracteriza-se
por:
Executar-se no momento,
perante o motivo, não há
estudos nem esboços;
Feita exclusivamente com a
cor pura, aplicada
diretamente dos tubos de
tinta;
81Módulo 6, História A
82. Módulo 6, História A 82
A tinta é aplicada em pinceladas
curtas, rápidas, fragmentadas;
Muitas vezes em forma de vírgula;
Justapostas de acordo com a lei das
complementares, de modo a obter
a fusão dos tons nos olhos do
observador, em vez de se
misturarem na paleta;
84. Esta técnica produziu quadros com um aspeto de inacabados e
rugosos (tinta não alisada);
As cores eram aplicadas com base nos estudos científicos da cor;
Tentavam reproduzir o carácter prismático da luz natural servindo-se
das cores do arco-íris;
84Módulo 6, História A
85. Módulo 6, História A 85
Esta técnica veio permitir a captação dos efeitos coloridos da luz do
Sol e da sua atmosfera e teve como resultado a:
Dissolução da forma, da superfície e dos volumes;
Os seus quadros tem um aspeto fluído, dinâmico;
Libertando-se das velhas noções de claro-escuro;
86. C. Monet,
Nenúfares
A pintura desmaterializava-se e tornava-se cada vez mais uma
atmosfera de transparências;
As imagens deixam de ser delimitadas pela linha de contorno;
86Módulo 6, História A
87. A. Renoir, Baile no Moinho de La Gallette
87Módulo 6, História A
89. Módulo 6, História A 89
O impressionismo foi constituído por um grupo de jovens
pintores:
Claude Monet,
Camille Pissarro,
Edgar Degas;
Paul Cézanne,
August Renoir,
Frédéric Basile,
Alfred Sisley,
Berthe Morisot,
Mary Cassat, etc.;
91. Módulo 6, História A 91
Gauguin, O que somos? De onde vimos? Para onde vamos? (1897)
92. Módulo 6, História A 92
O Simbolismo opõe-se à arte representativa e objetiva
(Naturalismo, Realismo e Impressionismo);
Valoriza o mundo subjetivo e a interioridade;
Influenciados pelos Românticos e pelos pré-Rafaelistas;
Baseiam-se em estados emocionais (angústias, sonhos,
fantasias), separam a arte da representação fiel da Natureza;
As formas cores e linhas possuem significados próprios;
Não reproduzem a realidade natural mas a realidade espiritual;
93. Módulo 6, História A 93
Os simbolista procuram uma realidade introspetiva, para além do
visível;
Pretendem representar, não a realidade, mas a representação
simbólica das ideias;
A arte deve libertar-se da submissão aos princípios da lógica e
mergulhar nos mistérios da alma e do pensamento;
Demonstram um grande desejo de fuga, de procura do primitivo;
95. Módulo 6, História A 95
Paul Gauguin (1848-1903) admira as artes e as civilizações
primitivas, em oposição à industrialização europeia;
Procura a pureza original na vida e na arte;
Foi o pintor da evasão, da recusa da vida moderna, do exotismo;
Vai viver para uma aldeia na Bretanha, Pont-Aven;
Mais tarde para as ilhas da Polinésia Francesa (Tahiti), onde viveu a
fase final da sua vida;
97. Módulo 6, História A 97
Outros pintores Simbolistas:
Puvis de Chavannes (1824-1898);
Gustave Moreau (1826-1898);
Odilon Redon (1840-1916);
Gustave Moreau,
A Esfinge; As
Sereias
98. Módulo 6, História A 98
Puvis de Chavannes, A esperança; O sonho; Raparigas à beira-
mar;
99. Módulo 6, História A 99
Odilon Redon, Pandora, Retrato de
Mademoiselle Violette Heyman
100. Módulo 6, História A 100
O simbolismo literário caracterizou-se pela valorização do
subjetivo e do sobrenatural;
Foi uma literatura hermética e para iniciados;
Baudelaire (1821-1867) e Edgar Allan Poe (1809-1849)
foram os principais representantes desta corrente literária;
101. Módulo 6, História A 101
Arte Nova – movimento cultural e artístico
que atingiu todas as artes (pintura, escultura,
arquitetura e design);
Procurou a rutura com a tradição (formal,
estética e técnica);
Procurou adaptar-se aos novos gostos que as
sociedades ocidentais haviam desenvolvido;
Privilegiavam a sensibilidade, a fantasia, a
imaginação, o refinamento estético, o gosto
pelo decorativo, pelo pitoresco;
J. Rippi-Ronai, Vaso
cerâmico, Hungria
103. Módulo 6, História A 103
A Arte nova foi uma reação ao facto da industrialização ter inundado
a sociedade com objetos de mau gosto estético;
Foi um movimento complexo e com muitas variações regionais;
Modernismo Catalão (Catalunha, Espanha);
Jugendstile (Alemanha);
Art Noveau (França e Bélgica);
Sezession (Secessão Vienense) (Áustria);
Liberty e Floreale (Itália);
Modern Style (Inglaterra);
Escola de Chicago (Estados Unidos);
Escola de Glasgow (Escócia);
104. Módulo 6, História A 104
Estes movimentos apresentam alguns princípios unificadores:
Inovação formal, procura de originalidade e criatividade;
Rejeição dos princípios académicos, históricos e revivalistas da
época;
Formas inspiradas na natureza (fauna e flora) e no Homem;
105. Movimentos sinuosos, formas estilizadas, sintetizadas ou
geometrizadas;
Adesão ao progresso, recursos aos novos materiais e técnicas;
Adoção de uma nova estética expressa através da linha sinuosa,
elástica, flexível, estilizada ou geometrizada,
Procura do movimento, do ritmo, da expressão;
Apelo à sensibilidade estética e à fantasia do observador;
106. Módulo 6, História A 106
Desenvolveram o conceito de unidade das artes – Conceito que
tende a apagar todas as diferenças tradicionais entre as várias
modalidades artísticas (artes maiores, artes menores) considerando
que todas elas são merecedoras de igual qualidade plástica e devem,
por isso, nortear-se pelos mesmos princípios formais e estéticos;
107. Módulo 6, História A 107
Hoffmann, serviço de café
Palácio Stoclet
A sua popularidade transformou-a numa moda que se aplicou a
todas as modalidades artísticas (arquitetura, pintura, escultura,
artes aplicadas, artes gráficas, dança, etc.);
108. Módulo 6, História A 108
H. Van de Velde, Salão de cabeleireiro; projeto para um museu;
secretária
109. Módulo 6, História A 109
António Gaudí (1852-1926)
destacou-se na arquitetura;
110. Módulo 6, História A 110
A Arte Nova foi aplicada ao design e surgem peças de
superfícies ondulantes;
Procuram a graciosidade e elegância;
As formas são inspiradas no corpo feminino e na
Natureza;
114. Módulo 6, História A 114
O enorme sucesso artístico e comercial identificam a época e a sua
excessiva divulgação trouxe o rápido declínio;
Os objetos foram copiados cada vez em maior número e vão
perdendo qualidade estética;
A Arte Nova desaparece com a I Guerra Mundial;
Marcou a época história (final do século XIX e início do século XX)
conhecida como Belle Époque;
115. Módulo 6, História A 115
Portugal: o dinamismo cultural do último terço do século
A ligação ferroviária construída pelos
governos da Regeneração permitiu
uma maior circulação de ideias entre
Portugal e o resto da Europa;
A Geração do 70 foi responsável por
agitar a cultura portuguesa, foi
constituída por um grupo de
estudantes de Coimbra (Antero
Quental, Teófilo Braga, Eça de
Queirós, etc.);
116. Módulo 6, História A 116
Em 1865 surgiu a Questão Coimbrã ou Bom Senso e Bom Gosto,
título de uma carta dirigida por Antero a António Feliciano de
Castilho;
Esta carta é contra a “escola literária de Coimbra” e o
conservadorismo dos intelectuais portugueses;
Em Lisboa, alguns anos mais tarde, constituem um cenáculo literário
ao qual aderem, entre outros, Ramalho Ortigão, Oliveira Martins e
Guerra Junqueiro;
117.
118. Módulo 6, História A 118
Constituem uma elite jovem que adere à fé no progresso e
ciência e vê na literatura como um meio de transformação da
sociedade;
Organizam, em 1871, as Conferências Democráticas, no Casino
Lisbonense;
Estas conferências abrangem uma temática variada: política,
sociedade, ensino, literatura e religião;
O ciclo das conferências não chegou ao fim;
O Governo proibiu-as com o pretexto que eram contra as leis
do reino;
119. Módulo 6, História A 119
O grupo persistiu na sua intervenção política, social e literária;
Na década seguinte sentiram-se derrotados pelo imobilismo
nacional;
Autodenominam-se “Os vencidos da vida”, desalentados com a
falta de mudança do país;
A Geração de 70 teve um papel importante na introdução do
Modernismo em Portugal e agitou a cultura portuguesa;
120. Módulo 6, História A 120
O primado da pintura naturalista
O Naturalismo, na pintura, foi sentimental e romântico, e irá
sobreviver até meados do século XX;
Silva Porto,
Cancela
Vermelha
121. Os introdutores do naturalismo em Portugal foram:
António da Silva Porto (1850-1894);
João Marques de Oliveira (1853-1927);
Estiveram em França como estudante e Bolseiro da Academia
Portuense;
Contactaram os pintores realistas e impressionistas (pintura ao ar
livre);
Professores da Academia de Lisboa e Porto;
Fizeram parte do Grupo do Leão (Café Leão de Ouro);
122. Módulo 6, História A 122
O Naturalismo tem como temas fundamentais a Natureza e a vida
do quotidiano;
Silva Porto, Barco de Avintes;
Guardando o Rebanho;
123. Módulo 6, História A 123
Este tipo de pintura já tinha deixado de chocar o público e foi muito
bem aceite em Portugal;
Transformou-se em “arte oficial”;
Formaram o “Grupo do Leão”, pois reuniam-se na “Cervejaria
Leão”;
124. Módulo 6, História A 124
Deste grupo destacam-se dois artistas:
Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929);
José Malhoa ((1855-1933);
Malhoa, Promessas; O fado
125. Módulo 6, História A 125
Columbano, Concerto de Amadores; Retrato de Antero de Quental;
126. Módulo 6, História A 126
O Naturalismo foi um ciclo longo que se prolongou pelas primeiras
décadas do século XX;
Surgem vários pintores ligados a esta corrente artística:
António Ramalho (1858-1916);
Aurélia de Sousa (1865-1922);
O rei D. Carlos;
128. Módulo 6, História A 128
O artista mais inovador foi António Carneiro (1872-1930), rejeitou a
estética naturalista e enveredou pelo Simbolismo;
António
Carneiro, A
Vida
129. Módulo 6, História A 129
Esquema in “Preparação para o Exame Nacional, História A 11, Porto Editora
130. Esta apresentação foi construída tendo por base a seguinte
bibliografia:
COUTO, Célia Pinto, ROSAS, Maria Antónia Monterroso, O tempo
da História 11, Porto Editora, 2011
Preparação para o Exame Nacional, História A, 11, Porto Editora,
2013
SANCHES, Mário, História A, Edições ASA, 2006
Módulo 6, História A 130