1. 2ª PARTE DE BLOCOS
ECONÔMICOS
A UNIÃO EUROPEIA
1944: Criação do BENELUX;
1950: A França propôs a integração das indústrias do
carvão e do aço da Europa Ocidental. (CECA - 1951);
1957: Assinatura do Tratado de Roma cria a Comunidade
Europeia da Energia Atômica (EURATOM) e a Comunidade
Econômica Europeia (CEE).
1967: Ocorre a fusão da CECA com a EURATOM e a CEE,
passando a existir apenas a Comunidade Econômica Europeia
- CEE.
Etapas da Integração Europeia:
2. 1992: Assinatura do Tratado de Maastricht, cria a UE;
1999: É oficializado o Euro (apenas unidade de referência);
2002: Em 1º de janeiro o Euro começa a circular oficialmente
(exceto DIN, RU e SUÉCIA);
A partir de 2004 a UE começou a abrigar países do Leste
Europeu.
Obs.: Na UE foram desenvolvidas políticas comuns em vários
setores: agricultura, cultura, concorrência, meio ambiente,
energia, transportes e comércio.
Etapas da Integração Europeia:
Durante a década de 1990, tornou-se cada vez mais fácil para
os cidadãos deslocarem-se na Europa, com a suspensão dos
controles de identidade e aduaneiros.
Com isso muitos jovens europeus passaram a ter
oportunidade de estudar e trabalhar em outros países
Importante
CRISE NA UE
O principal motivo gerador da crise é a falência de
países que se endividaram. A dívida é resultado
direto de uma grande recessão, que leva à calote
e consequentemente à quebra do sistema
financeiro.
No plano econômico mundial, o ano de 2011 foi marcado
pela crise econômica na União Europeia. Em função da
globalização econômica que vivemos na atualidade, a
crise se espalhou pelos quatro cantos do mundo,
derrubando índices das bolsas de valores e criando um
clima de pessimismo na esfera econômica mundial.
Causas da crise: - Endividamento público elevado,
principalmente de países como a Grécia, Portugal,
Espanha, Itália e Irlanda.
- Falta de coordenação política da União Europeia para
resolver questões de endividamento público das nações
do bloco.
Consequências da crise:
- Fuga de capitais de investidores; - Escassez de crédito;
- Aumento do desemprego; - Descontentamento popular
com medidas de redução de gastos adotadas pelos
países como forma de conter a crise; - Diminuição dos
ratings (notas dadas por agências de risco) das nações e
bancos dos países mais envolvidos na crise; - Queda ou
baixo crescimento do PIB dos países da União Europeia
em função do desaquecimento da econômica dos países
do bloco.
3. - Contaminação da crise para países, fora do bloco, que
mantém relações comerciais com a União Europeia,
inclusive o Brasil. A crise pode, de acordo com alguns
economistas, causar recessão econômica mundial.
(PUCSP) Leia com atenção:
“Hoje é um marco no relacionamento entre a Europa e a Turquia. Uma Turquia estável, moderna e
democrática é um objetivo que devemos apoiar ativamente na União Europeia e na Turquia [...] É claro que o
caminho em direção a admissão da Turquia será longo e difícil [...] As negociações devem ser justas e
rigorosas [...]
- Sobre as negociações para a admissão da Turquia na União Europeia pode ser dito que:
a) a Turquia não tem grandes interesses econômicos e políticos para ingressar na União Europeia, mas está
sendo pressionada pela entidade europeia em razão de uma estratégia geopolítica do ocidente que visa, via
Turquia, ampliar sua influência no Oriente Médio.
b) há uma rejeição popular na Europa e de alguns países da UE à Turquia por temerem o ingresso de um
país que sozinho representaria quase a metade da população da entidade europeia, o que daria a ele força
excessiva no parlamento europeu.
c) algumas das dificuldades para se admitir a Turquia na União Europeia se relacionam ao temor de que o
fato de a população turca ser 99,8% muçulmana significaria uma influência muito perigosa numa Europa que
não tem a experiência de convívio com muçulmanos.
d) com exceção de parte da cidade de Istambul, o restante do território turco não pertence à Europa e com a
admissão desse país na UE, formalmente a Europa passaria a ter fronteiras com países considerados como
problemáticos (Iraque, Síria e Irã, por exemplo)
e) a União Europeia interessa-se em atrair a Turquia para sua entidade, porque desse modo teria acesso
mais garantido e facilitado à mão-de-obra turca, um recurso importante para uma Europa carente de recursos
humanos, em razão dos baixos índices de natalidade.
ENEM - 2010
4. SISTEMA COC
- O Mercosul é um bloco regional da América do Sul com atuação mundial. Sua
estrutura organizacional busca diferentes níveis de integração: área de livre-comércio,
união aduaneira e mercado comum, apesar das evidentes assimetrias entre os países-
membros. Com sua criação em 1991, buscou-se principalmente a:
a. Integração econômico-comercial entre os países-membros e maior presença em
âmbito internacional.
b. Diminuição das disparidades econômicas e sociais entre os países-membros com
a transferência de capitas e tecnologias dos países mais ricos para os mais
pobres.
c. Abertura dos mercados nacionais dos países-membros para os países ricos, por
meio da eliminação das barreiras alfandegárias.
d. Industrialização do Paraguai e Uruguai, países mais pobres do bloco, que têm
grandes potenciais energéticos (petróleo e carvão mineral) e minerais metálicos.
e. Integração de todos os países da América do Sul, exceto os países não alinhados
aos Estados Unidos, como a Venezuela, o Equador e a Bolívia.
MERCOSUL
Mercado
Comum do Sul
MERCOSUL – Mercado Comum do Sul
1991: Assinatura do Tratado de Assunção;
Membros Fund.: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai;
Objetivos: eliminação progressiva das tarifas alfandegárias
entre os países-membros e da adoção de uma TEC após
1995.
5. MERCOSUL – Mercado Comum do Sul
1996: Membros associados - Bolívia e Chile / 2004:
Venezuela, Colômbia, Equador e Peru;
2006: Venezuela anuncia desejo de ser país-membro, fato
consumado em Julho de 2012;
2010: Lula anuncia que Israel é parceiro de Livre Comércio
do Mercosul. Egito também foi convidado.
MÉXICO É MEMBRO OBSERVADOR
BRASIL - DILMA VANA ROUSSEFF
ARGENTINA - CRISTINA KIRCHNER
PARAGUAI - HORACIO MANUEL CARTES
URUGUAI - TABARÉ RAMÓN VÁZQUEZ
VENEZUELA - NICOLÁS MADURO
6. NAFTA
Acordo de Livre
Comércio da
América do Norte
Acordo de Livre Comércio da América do Norte
• Membros: EUA + CANADÁ + MÉXICO
• 1992: Oficialização;
• 1994: Entra em funcionamento;
• 2009: Aberto para Américas Central e Sul e eliminou boa
parte da barreiras entre membros oficiais;
• Problemas:
NAFTA
Concorrência com a U.E;
Imigrantes ilegais;
Desequilíbrio entre membros;
Crise econômica nos EUA.
Objetivos do NAFTA:
• Garantir aos membros uma situação de livre comércio,
derrubando as barreiras alfandegárias;
• Reduzir os custos comerciais entre os países membros;
• Ajustar a economia dos membros para ganhar
competitividade no cenário da Globalização;
• Aumentar exportações de mercadorias e serviços entre os
membros.
NAFTA
7. Em relação à formação e às regras internas dos principais blocos econômicos regionais do mundo,
marque a alternativa correta.
Um aspecto de caráter político, econômico e social que diferencia a União Europeia do Nafta e,
também, da proposta dos Estados Unidos para a Alca é
a) a UE, o Nafta e a proposta norte-americana para a Alca alicerçam-se no interesse de defesa
mútua, em caso de ameaças militares aos seus integrantes. Entretanto, apenas a UE avançou
também na integração econômica.
b) a UE criou uma moeda única − o Euro − e um sistema bancário e financeiro comum. Dessa
forma, os cidadãos podem circular livremente pelos países integrantes, enquanto a política dos
EUA para o Nafta e para a Alca é mais voltada para as vantagens comerciais que esse país
pode obter dos demais países do continente americano
c) o Nafta e a proposta dos EUA para a Alca visam apenas maior integração comercial entre
todos os países americanos. Já, a UE tem buscado definir políticas públicas comuns para seus
países, como aquelas voltadas para a educação, a imigração e para as leis trabalhistas.
d) a UE não aceita países europeus menos desenvolvidos, como a Turquia, nem os ex-socialistas
do Leste Europeu, enquanto os EUA propõem a extinção do Nafta para a criação da Alca, mas
não aceitam a inclusão de Cuba, um dos últimos países do chamado socialismo real.
APEC
Cooperação
Econômica da
Ásia e do Pacífico
Cooperação Econômica Ásia-Pacífico
• 1993 (CONFERÊNCIA DE SEATTLE): Oficializado com mais de
vinte países (½ do PIB e 40% do comércio mundial);
• Até 2020: Espera realizar ampla liberação comercial e
de investimentos, além de cooperação econômica e
técnica entre os membros.
Concorrência com: UE + MERCOSUL
APEC
8. APEC
OBJETIVOS:
Os objetivos principais são: reduzir as taxas alfandegárias entre os
membros e promover o livre comércio. Em 1994 ficou estabelecido que
até 2010 os países desenvolvidos estabeleceriam uma ZLC, e os
subdesenvolvidos, até 2020.
A APEC é mantida por meio de contribuições dos países-membros. O
bloco também funciona como um fórum de discussão para diversas
questões.
G-8:
Atual G-7 2014. Em 1997 agregou a Rússia.
* EUA+JAP+ING+FRA+
ALE+ITA+CAN+RUS
Grupo que reúne os sete países mais industrializados e
desenvolvidos economicamente do mundo;
Grande poder geopolítico;
Alvo dos movimentos anti-globlização.
A sigla G-8 corresponde ao grupo dos 8 países mais ricos
e influentes do mundo, fazem parte os Estados Unidos,
Japão, Alemanha, Canadá, França, Itália, Reino Unido e
Rússia. Antes chamada de G-7, a sigla alterou-se com a
inserção da Rússia, que ingressou no grupo em 1998.
Explicitamente, a função do G-8 é a de decidir qual ou
quais caminhos o mundo deve seguir, pois esses países
possuem economias consolidadas e suas forças políticas
exercem grande influência nas instituições e organizações
mundiais, como ONU, FMI, OMC. A discussão gira em
torno do processo de globalização, abertura de mercados,
problemas ambientais, ajudas financeiras para economias
em crise, entre outros.
O embrião do G-8 foi gerado em 1975, na França, nas
proximidades de Paris em um castelo chamado
Ramboullet, onde ocorreu uma reunião informal com
alguns líderes de países importantes. Fizeram parte da
reunião: EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Japão e
Itália, para discussões sobre os problemas regionais e
internacionais, logo em 1976, houve a inserção do
Canadá no grupo, totalizando 7 países, referência que
deu origem à sigla G-7, naquele momento. Essa
configuração permaneceu até 1998, quando a Rússia
integrou o grupo, formando o atual G-8. Apesar do
discurso homogêneo dos países membros, fica claro o
protecionismo de cada participante. Desde 2014 a Rússia
deixou de ser convidada para reuniões do G8, agora G7.
9. G-20: 2003
Países emergentes:
* ênfase na agricultura
* contra subsídios dos país ricos
* liberalização do comercial global
AFS+NIG+TAN+EGI+ZIM //
FIL+IND+INDO+PAQ+TAI+TUR //
ARG+BOL+BRA+CHI+CUB+GUA+MEX+PAR+URU+VEN
G7, Rússia e UE.
É um grupo criado em 1999 que inclui 20 países
desenvolvidos e em desenvolvimento para discutir a
economia global. O G20 foi inaugurado em Berlim e,
neste ano, será reunido na Austrália. Os 19 membros são:
Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França,
Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Rússia,
Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Turquia,
Reino Unido e EUA. A última cadeira sobra para a União
Europeia. Em geral, o G20 se reúne uma vez ao ano, mas
pode acontecer de haver mais de um encontro anual
também –como em 2009 e 2010, durante a crise
financeira.
10. QUEM SÃO OS BRICS?
BRICS é um acrônimo que se refere a Brasil, Rússia, Índia e China (+
África do Sul).
Os países não formam um bloco econômico formal, mas procuram
formar um "clube político“ e converter seu poder econômico em uma
maior influência geopolítica. Desde 2009, os líderes do grupo realizam
cúpulas anuais.
A sigla (originalmente "BRIC") foi cunhada por Jim O'Neill – chefe do
grupo financeiro Goldman Sachs em 2001.
O BRICS é um agrupamento econômico atualmente
composto por cinco países: Brasil, Rússia, Índia, China e
África do Sul. Não se trata de um bloco econômico ou
uma instituição internacional, mas de um mecanismo
internacional na forma de um agrupamento informal, ou
seja, não registrado burocraticamente com estatuto e
carta de princípios.
O que era, no início, apenas uma classificação utilizada
por economistas e cientistas políticos para designar um
grupo de países com características econômicas em
comum, passou, a partir de 2006, a ser um mecanismo
internacional. Isso porque Brasil, Rússia, Índia e China
decidiram dar um caráter diplomático a essa expressão
na 61º Assembleia Geral das Nações Unidas, o que
propiciou a realização de ações econômicas coletivas por
parte desses países, bem como uma maior comunicação
entre eles. A partir do ano de 2011, a África do Sul
também foi oficialmente incorporada ao BRIC, que passou
então a se chamar BRICS, com o “S” maiúsculo no final
para designar o ingresso do novo membro (o “S” vem do
nome do país em Inglês: South Africa).
11. PAÍSES PRESIDENTE POPULAÇÃO PIB
BRASIL DILMA ROUSSEF 202 MILHÕES $ 2,2 TRI
RÚSSIA VLADIMIR PUTTIN 140 MILHÕES $ 2.1 TRI
ÍNDIA NARENDA MODI 1,3 BILHÃO $ 1,8 TRI
CHINA XI JINPING 1,4 BILHÃO $ 9,1 TRI
ÁFRICA DO SUL JACOB ZUMA 50 MILHÕES $ 380 BI
TOTAL APROX. 3 BILHÕES $ 15,4 TRI
PIB DOS EUA: HOJE ESTÁ EM 16 TRILHÕES DE DÓLARES
PIB DA UE: HOJE ESTÁ EM 19 TRILHÕES DE DÓLARES (28 NAÇÕES)
BRICS EM NÚMEROS
NBD: NOVO BANCO DE DESENVOLVIMENTO
(ALTERNATIVA AO FMI E BIRD – 150 BILHÕES - INICIAL)
NOVOS ACRÔNIMOS de Jim O'Neal
NEXT ELEVEN MIST
12. UNASUL
É um bloco integrado doze nações sul-americanas. A
criação formal desse bloco ocorreu em 2008, no Brasil.
Desejam criar uma ZLC entre Mercosul e CAN
Visa fortalecer as relações comerciais, culturais,
políticas e sociais entre as doze nações da América do
Sul – ARG, BOL, BRA, CHI, COL, EQU, GUI, PAR, PER,
SUR, URU e VEN.
A Unasul (União das Nações Sul-Americanas) é uma
comunidade formada por doze países sul-americanos.
Fazem parte da Unasul os seguintes países: Argentina,
Brasil, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Colômbia, Equador,
Peru, Chile, Guiana, Suriname e Venezuela. Panamá e
México participam como membros observadores e
poderão, futuramente, integrar a comunidade.
Em 8 de dezembro de 2004, na cidade de Cusco (Peru)
foi realizada a 3ª Reunião de Presidentes da América do
Sul. Nesta ocasião, foi redigido um documento
(Declaração de Cuzco) que criou as bases para a Unasul.
O projeto criado nesta oportunidade ganhou o nome de
Casa (Comunidade Sul-Americana de Nações). Em 2007,
durante a 1ª Reunião Energética da América do Sul
(realizada na Venezuela), o nome foi modificado para
Unasul.
Objetivos: O objetivo principal da Unasul é propiciar a
integração entre os países da América do Sul. Esta
integração ocorrerá nas áreas econômica, social e
política. Dentro deste objetivo, espera-se uma
coordenação e cooperação maior nos segmentos de
educação, cultura, infra-estrutura, energia, ciências e
finanças.
Tratado de Criação: Em 23 de maio de 2008, em Brasília,
representantes dos doze países assinaram um tratado
para a criação da Unasul. Com este tratado, a Unasul
passa a ser um organismo internacional, deixando a fase
de debates para entrar na criação prática de medidas.
Este tratado ainda precisa ser ratificado pelos congressos
dos países membros.