O documento descreve o desenvolvimento das cidades europeias entre os séculos XII e XIV, período conhecido como Baixa Idade Média. Neste período as cidades cresceram significativamente impulsionadas pelo desenvolvimento econômico, demográfico e cultural. A catedral tornou-se um símbolo importante da cidade e centro da vida urbana.
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
01 cultura da catedral
1. A Cultura da Catedral
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2. É no século XII que se formaram a maioria das cidades
europeias;
Nasceram do desenvolvimento económico, demográfico,
social, cultural e político dos séculos XII a XIV (Baixa Idade
Média).
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5. Gráfico da
população europeia
As cidades e Deus
A Europa das cidades – do renascimento do século XII a
meados de Quatrocentos (O tempo e o espaço)
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6. Séculos XI e XII – feudalismo, fase expansionista;
Século XIII – conjuntura económica favorável, grande
dinamismo económico;
Século XIV – recessão, guerras, fomes e pestes.
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7. Melhorias climáticas;
Progressos agrícolas.
Vão provocar:
Produção excedentária crescimento demográfico;
O comércio e a indústria desenvolvem-se;
Fatores que contribuíram para o desenvolvimento dos
séculos XI a XIII:
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Reaparecimento das feiras e mercados que vai provocar o
crescimento das cidades;
Surgem relações comerciais com a Ásia e África.
9. Estabelece-se uma economia de mercado (circulação de
moeda, produtos e riqueza);
Surge uma economia monetária e capitalista;
Surgem cambistas e bancos, inventam-se formas de
pagamento (cheques, letras);
Surgem grandes fortunas – Jacques Coeur, Cosme de
Médicis, etc.
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As cidades europeias enriquecem e crescem;
Surge um novo grupo social, a burguesia (artesãos,
mercadores, lojistas, letrados, banqueiros, etc.;
Surge um novo estilo de vida, mais cortesão e pacífico;
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Desenvolvem-se hábitos de luxo. Um banquete medieval
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Desenvolve-se a cultura escrita;
Surgem novas escolas nas cidades (Universidades);
As cidades foram o berço de uma nova sociedade mais
laica, pragmática e individualista;
As cidades transformaram-se em centros de novos
saberes;
Desenvolvem-se as trocas comerciais e culturais.
14. Grandes alterações sociais e políticas:
Burguesia (habitantes do burgo) – cresceu, cultivou-se,
organizou-se;
Surgem organismos profissionais:
As corporações ou mesteres de artes e ofícios para associar
os artesãos;
E as Guildas ou Hansas (associações de comerciantes). A
Liga Hanseática era constituída por cerca de 150 cidades.
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15. Os habitantes das cidades organizam-se procurando a
emancipação administrativa da cidade, surgem as comunas;
Desenrolam-se lutas nos campos e cidades, procurando
melhorar a sua situação.
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16. As monarquias aliam-se à burguesia contra a nobreza e
inicia-se um movimento de centralização do poder real.
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17. Século XIV – mudanças climáticas,
excesso de consumo, crescimento
urbano desequilibrado e fomes
vão iniciar uma grave recessão
económica.
Surge a Guerra dos Cem Anos,
entre a França e Inglaterra mas
que envolve grande parte dos
países europeus.
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19. Muitas cidades cresceram:
Cidades industriais (produção artesanal);
Cidades comerciais (sobretudo portos de mar);
Cidades de peregrinação;
Cidades universitárias…
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20. Cidades portuárias no Mediterrâneo: Génova, Pisa, Marselha,
Barcelona, etc.
No Atlântico e Báltico: Lisboa, Amesterdão, Hamburgo,
Lubeque, etc.
O barco era o transporte mais prático e mais barato.
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21. Surgem novas rotas terrestres, sobretudo entre Itália e o norte
da Europa;
Surgem feiras internacionais: Champagne, Bruges, Troyes,
etc.
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22. Desenvolvem-se as Universidades;
Os estudos começavam pelas Artes: Trivium (Gramática,
Retórica e Dialéctica) e o Quadrivium (Aritmética, Geometria,
Astronomia e Música);
Depois frequentavam as Universidades de grau superior:
Direito Canónico, Medicina, Teologia, etc.
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23. Professores e alunos
organizavam-se em nações
(origem);
O ensino tinha por base a
filosofia escolástica – ensino
teórico;
Estudo e comentário das obras
de filosofia clássica ( Platão,
Aristóteles, Sócrates) e de
autores cristãos (Santo
Agostinho).
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25. S. Tomás de Aquino (1214-
74) procurou a união entre a fé
e a razão;
Entre a revelação divina e a
inteligência humana;
O crente poderia alcançar
Deus pela sua inteligência,
pelo conhecimento do mundo
que era o reflexo de Deus
Humanização da religião;
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26. Estas novas maneiras de pensar suscitam um maior
interesse pelo mundo material e um ensino mais
experimental;
Roger Bacon (1214-95);
Guilherme de Ockam (1285-1349).
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28. Até ao século XII a Europa era rural;
A partir do século XIII há um crescimento significativo das
cidades mais antigas;
Surgem novas cidades (cruzamentos de estradas, locais
de feira, portos de mar, etc.):
A catedral é um dos símbolos da cidade;
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30. Diversificam-se:
Umas crescem ordenadamente (malha reticular, concêntricas);
Outras crescem caoticamente;
Crescem para fora das muralhas.
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Reconstituição de uma feira
medieval.
31. Igrejas, conventos, casa
comunal, casas de
nobres e burgueses,
bairros populares,
oficinas, lojas, praças,
ruas (algumas
agrupavam um
determinado ofício ou
loja, rua do ouro, dos
mercadores, etc.)
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32. Não tinham água canalizada, nem esgotos, nem segurança
(polícia);
As ruas eram estreitas e sinuosas (incêndios frequentes);
As cidades tornam-se polos de atracão – emigração do
campo para a cidade;
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34. A Europa das catedrais (O local)
“A arte das Catedrais significou em primeiro lugar o
renascimento das cidades. Estas ao longo dos séculos XII e
XIII não pararam de crescer;
A catedral (gótica) é a igreja do bispo, portanto a igreja da
cidade.”;
George Duby, O tempo das catedrais
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35. Florença 1336-38:
25000 homens entre os 15 e 60 anos;
1500 ricos e nobres;
110 igrejas, 24 mosteiros;
30 hospitais com mais de mil camas;
200 oficinas de lã – 30000 operários;
8 bancos.
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36. A catedral torna-se
o símbolo da
cidade;
Igreja (bispo) e
burgueses, todos
contribuem para a
construção da
Catedral.
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37. Deus é luz. (…) Luz absoluta,
deus está mais ou menos
velado em cada criatura,
consoante ela é menos ou
mais refratária à sua
iluminação. Esta conceção
contém a chave da nova arte,
da arte de França. Arte de
claridade e de irradiação (…).
G. Duby, O tempo das catedrais
37
38. A luz, que aparece
simultaneamente como o
próprio Deus e como o agente
de união entre a alma e deus,
deve encher inteiramente o
reino cujo campo os muros
da catedral simbolicamente
delimitam.
G. Duby, O tempo das catedrais
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39. O Abade Suger, da Abadia de S. Dinis (arredores de Paris)
foi o grande ideólogo (teólogo), criador do estilo gótico;
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40. Na reconstrução da cabeceira da Igreja incentivou os mestres
de obras a deixarem entrar a luz;
Fez da catedral o reino de Deus na Terra;
Surge uma nova teologia: “Deus é luz”.
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44. “Deus é Luz. Cada criatura recebe e transmite a iluminação divina
segundo a sua capacidade. … O universo é um fluxo luminoso… Deus
é luz absoluta”
George Duby, O tempo das catedrais
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 44
46. Esta conceção contém a chave da nova arte, Arte de França,
de que a Igreja de S. Dinis, de Suger foi o modelo.
George Duby, O tempo das catedrais
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47. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 47
As catedrais góticas;
A catedral de Colónia;
48. A partir do século XII desenvolve-se uma nova cultura
baseada no ideal cavaleiresco e cortês;
Valorização da lealdade, cortesia, amor, a paz, a alegria, a
elegância, etc.;
Surgem poetas, trovadores, jograis.
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A cultura cortesã
49. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 49
Surgiu uma nova cultura popular, mais profana (menos
religiosa) e mais humanista (preocupada com o homem);
Desenvolvem-se festas e romarias com procissões e autos
teatrais, com dançares e cantares;
Surgem as poesias trovadorescas;
Estas poesias eram escritas e cantadas em língua vulgar (a
que era falada pelo povo) e não em latim;
51. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 51
Os grandes da época (nobreza e clero) cultivaram o
conforto e o luxo;
Saraus, representações teatrais, bailes e banquetes
acompanhados por música; (ver)
Surgem as primeiras práticas de mecenato (proteção das
artes);
Nos meios cortesãos (nobreza) surgem novas regras
sociais caracterizadas por uma maior civilidade e cortesia.
52. Literatura surgem os romances de cavalaria, narrativas de
viagens e até romances sentimentais:
Como por exemplo o “Romance da Rosa”;
Em Portugal surgem as “cantigas de amor, de amigo, de
escárnio e maldizer”.
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53. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 53
Surge um mundo mais culto
e letrado;
Desenvolvem-se as línguas
faladas pelas pessoas;
Surge um mundo mais
humanizado.
54. A música diversifica-se surge a polifonia, vários
instrumentos e ritmos, popular ou erudita, religiosa ou
profana;
Surgem as danças coletivas e individuais.
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55. Desenvolve-se o teatro religioso, representado no adro da
igreja ou nas praças – funções pedagógicas e recreativas;
Surgem atores ambulantes;
Surge um teatro mais profano;
A nobreza e burguesia organizam festas particulares.
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56. Em conclusão:
Divulgam-se os prazeres mundanos, a alegria de viver;
A Igreja crítica estes exageros;
No século XIV, o avanço da peste provoca modificações na
arte – reflete o medo e inquietação;
O século XV devolve a confiança ao Homem no mundo.
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58. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 58
Nasce em Florença em 1265;
Apaixona-se por Beatriz Portinari (m. 1290) – dedica-lhe
quase toda a sua poesia;
A partir de 1295 passa a ter uma vida política ativa;
Por motivos políticos é desterrado de Florença;
Vive em Verona, Pádua, Paris, Oxford, Pisa e Ravena;
Dedicou a sua vida à literatura e à política.
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Escreveu toda a sua obra em italiano, o que para a época foi
muito inovador, a maior parte dos autores escrevia em latim;
Dante cortou com a tradição medieval e contribuiu para o
aperfeiçoamento da língua italiana;
Na poesia criou um novo estilo, “dolce stil nuovo” (doce estilo
novo);
Foi o percursor (inspirador) da literatura do Renascimento.
60. Na sua obra desenvolve a reflexão sobre o pensamento, a
crítica filosóficas, teológicas, literárias, e socioeconómicas da
época;
Este entendimento da fé e dos sentimentos religiosos
aproxima Dante dos escritores do Renascimento;
Dante, na poesia, e Giotto, na pintura, encerraram uma
época da história e foram os precursores de outra.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 60
61. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 61
A sua obra-prima foi a Divina Comédia;
Uma peça poética dividida em três partes ou capítulos
(Inferno, Purgatório e Paraíso);
Nessa obra relata-nos uma visão ou sonho durante o qual
realiza uma viagem simbólica pelo mundo dos mortos;
Esta viagem foi o pretexto para analisar a vida humana,
expor o seu pensamento sobre a filosofia, e a teologia,
Em resumo, os escritos de Dante resumem todo o
pensamento filosófico, científico e teológico da Idade
Média, harmonizando-o com a Antiguidade Clássica,
enunciando, o Renascimento.
62. O Casamento de Frederico III com D. Leonor de Portugal
de Nicolau Lanckman de Valckenstein
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 62
63. D. Leonor (1434-1467), filha dos reis D. Duarte e D. Leonor, casou
em 1451 com Frederico III, imperador da Alemanha;
Nicolau Lanckman de Valckenstein era capelão do Imperador e veio
a Portugal celebrar o casamento por procuração, escreveu um
diário de viagem onde relata os acontecimentos.
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64. O rei Afonso V, irmão de D. Leonor, deu uma festa, que se
prolongou por vários dias, entre 13 e 25 de Outubro;
Decorreram várias ações pela cidade, destinadas a vários públicos.
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65. A Peste Negra (1348-1350)
(Acontecimento)
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66. A Peste Negra vai provocar a morte de 30% a 50% da
população europeia muitas aldeias e até algumas cidades
desapareceram completamente.
66
67. Veio do Oriente, chegou a Messina, porto italiano, através de
barcos de comércio;
A enorme mortalidade provocou um enorme terror na
população.
Ars Moriendi – Arte
de morrer
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68. A moeda desvalorizou,
provoca a subida dos preços
(inflação);
Os impostos aumentaram
(monarcas precisavam de
dinheiro para manter a
guerra);
Surgem revoltas populares
nos campos e nas cidades;
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69. Perseguições aos judeus e leprosos vistos como os
causadores das desgraças;
Procissões coletivas de flagelantes;
Crise coletiva de mentalidades.
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70. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 70
O contágio fazia-se por picada de pulgas ou mordidelas de
ratos;
Normalmente matava em 3 a 4 dias.
71. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 71
O desaparecimento de um terço da população europeia
teve consequências graves:
Alterou o quotidiano;
Paralisou a produção e o comércio (falta da mão-de-
obra);
Provocou uma depressão económica, espalhando a
carestia e a fome;
Generaliza-se a insegurança e instabilidade, eclodem
revoltas populares que causam pânico e violência;
72. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 72
O medo da morte provocou, em muitas pessoas, o recurso
exagerado à fé, surgem práticas extremistas de penitências;
Outros, pelo contrários, vão-se dedicar à heresia e a práticas
satânicas;
Outros por sua vez, descrentes de tudo, dedicam-se à
ociosidade, vadiagem e marginalidade;
A Peste Negra perturbou as estruturas económicas e
sociais e provocou uma crise de valores e
comportamentos.
75. A crise atinge a Igreja:
Surgem dois papas ( Roma e o de Avinhão, França,
imposto pelo rei Francês);
É o Grande Cisma do Ocidente (1373-1417).
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 75
76. Apesar da gravidade da crise, nos grandes centros urbanos
surgiram os fatores que vão permitir o florescimento
económico e cultural no século XV.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 76
80. A Catedral gótica é construída em honra
de Deus e dos Homens;
Representa o novo pensamento
teológico:
Deus é luz (conhecimento), que desce até
aos homens, e as almas elevam o seu
espírito até Deus.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 80
81. Cabeceira de S. Dinis foi
reconstruída por ordem do
abade Suger
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 81
83. A catedral incita ao fervor
religioso e exaltação espiritual;
Os amplos interiores, a luz
filtrada pelos vitrais procuram
criar uma atmosfera de forte
espiritualidade.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 83
84. Louvor dos Homens –
símbolo da riqueza da
cidade, todos contribuem
para a sua construção, com
dinheiro ou trabalho
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 84
85. Igreja de Santa Madalena de
Vézelay, 1120, estilo românico
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 85
86. Não foi um estilo completamente novo;
Mas um ponto de chegada do aperfeiçoamento da arquitetura
românica, sobretudo na Borgonha.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 86
88. A arte gótica nasceu nos arredores de
Paris, S. Dinis, e o seu principal mentor
foi o Abade Suger – reconstrução da
cabeceira da Igreja de S. Dinis;
Na época era conhecida por “Arte de
França”;
Durante o século XIII difundiu-se por
toda a Europa.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 88
89. Maior uniformidade que a arte românica (maior e mais rápida
circulação de pessoas e de ideias);
É o primeiro estilo Ocidental sem influências orientais (Bizantinas
ou Gregas).
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 89
91. A arquitetura gótica vai-se concretizar a partir de 3 áreas
específicas:
Inovações técnicas;
Nova estética;
Alterações das estruturas formais
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 91
94. A principal inovação:
Arco ogival (utilizado na românico da Borgonha c. 1100);
Surgiu da necessidade de criar um tramo retangular.
Arco Ogival, Abóbada de cruz
Nervuras
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 94
95. Panos – enchimento da
abóbada
A maior parte do peso é descarregado nas colunas
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 95
97. O arco ogival é mais dinâmico;
O peso é distribuído através das nervuras do arco;
O peso é descarregado nas colunas e nos contrafortes exteriores;
O peso é melhor distribuído, mais fácil de sustentar.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 97
99. As abóbadas tornam-se mais
leves, elásticas e dinâmicas;
Adaptam-se às formas e
dimensões dos espaços a
cobrir;
Permitem aumentar as áreas
de construção.
99
100. As abóbadas inicialmente com 4
panos, diversificam-se,
chegando a apresentar 16 panos.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 100
107. Mais leves, as abóbadas elevam-se cada vez mais alto (de acordo
com a estética da época), impulso vertical;
Não só aumenta a altura como aumenta a proporção
altura/largura:
Chartes é 1:2,6, Colónia é 1:3,8
Isso obriga a reforçar os apoios exteriores com um novo tipo de
contrafortes.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 107
111. Contraforte gótico é constituído por:
Botaréu (elemento maciço e
vertical, adossado às paredes das
naves laterais);
Arcobotantes (meios arcos) que
ajudam a descarregar o peso da nave
central nos botaréus, quando as
construções se tornam mais altas
constroem-se arcobotantes duplos.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 111
112. A construção de catedrais góticas assentou:
Abóbadas de cruzaria ogival;
Apoiadas num novo e complexo sistema de pilares e contrafortes.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 112
114. Chão de risco, Catedral de Wells
Guindaste
A complexidade da obra obrigou a um planeamento cuidadoso e a
utilização de maquinaria
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 114
115. Principais inovações técnicas:
Arco ogival;
Vários tipos de abóbadas (cruzaria ogival), mais altas;
Novo contraforte: botaréu, arcobotantes;
Complexo sistema de contrafortes e pilares;
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 115
118. A técnica teve consequências ao nível
estético:
A altura das abóbadas aumentou;
Pilares e colunas adelgaçaram-se;
Acentua-se a verticalidade;
As paredes libertem-se do papel de
suporte – rasgam-se amplas janelas;
Criando interiores fortemente iluminados.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 118
120. A nova estética introduz alterações nas formas, dimensões e
estruturas dos edifícios;
Criou novas tipologias na arquitetura civil;
Palácios urbanos e casas comunais.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 120
124. A catedral (A casa de Deus) pelas suas dimensões evidenciava-se
na paisagem urbana;
Era o centro religioso, cultural, social e por vezes económico da
cidade;
A conceptualização inicial cabia aos encomendadores – os bispos
ou aos reis.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 124
125. A catedral gótica reflete a
estruturação do pensamento
filosófico escolástico;
Ao mesmo tempo que se divide o
texto em capítulos;
O plano da catedral é dividido em
várias ordens de naves e em vários
níveis de elevação.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 125
128. Notre Dame de Paris
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 128
129. Inicialmente as paredes laterais apresentavam 4
divisões, a galeria desaparece a partir do século
XIII
Clerestório
Trifório
Galeria
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 129
131. A elaboração do projeto cabe aos mestres-pedreiros (arquitetos
e engenheiros);
A planificação obedecia a uma planificação e a cálculos
matemáticos e geométricos;
Os arquitetos do gótico necessitavam de ser cultos.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 131
132. Catedrais góticas ( tal como no românico):
Planta em cruz latina;
Cabeceira virada para este;
Geralmente 3 naves, por vezes, 5 naves;
No entanto surgem alterações.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 132
134. Transepto de 3 ou 5 naves, quase tão
largo como o corpo principal, mas
torna-se menos saliente;
Cabeceira mais complexa, ocupa cerca
de um terço da área da igreja, o
deambulatório, por vezes duplo,
prolonga-se até ao transepto.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 134
136. Surgem enormes rosáceas nas
fachadas;
As aberturas, revestidas por vitrais
coloridos, permitem um interior
iluminado, de acordo com a
teologia Deus-Luz;
Eliminam-se as barreiras físicas
entre as diversas partes da igreja;
A Igreja é concebida como um
todo.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 136
137. Catedral de Chartres, fachada
Catedral de Reims, fachada
Gablete
Agulhas
Torres sineiras
Exterior das catedrais
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 137
A catedral de Chartres
140. A noção de verticalidade era acentuada pelas agulhas, pináculos,
torres;
Escondiam-se as linhas horizontais, acentuavam-se as linhas
verticais;
O exterior foi abundantemente decorado com estatuária e relevo
pintado.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 140
142. Novas tipologias:
Transepto – menos saliente;
Cabeceira – ocupa de um terço da área da igreja, o deambulatório,
por vezes duplo, prolonga-se até ao transepto;
As aberturas, revestidas por vitrais coloridos;
A noção de verticalidade era acentuada pelas agulhas, pináculos,
torres.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 142
143. O gótico nasceu em França, durante o século XIII, mais tarde surgiu
noutros países onde deu origem a escolas próprias – Variações
regionais;
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 143
144. A Catedral de Amiens é por muitos considerada a mais perfeita das
catedrais francesas;
Foi construída por Robert de Luzarches, Tomás de Cormont e René
de Cormont;
c.1220 a 1247.
A catedral de Notre-Dame de Amiens, França
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 144
161. Itália
Utilizam o arco em ogiva mas não há impulso vertical;
Paredes com poucas aberturas;
Pintura mural em vez de vitral.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 161
162. Fase final do gótico, século XV, surge o gótico flamejante
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 162
164. A casa Comunal,
Palácio Vecchio, Florença
Arquitectura civil
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 164
165. O castelo – Castelo de Vayres, França
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 165
166. Palácio urbano – Casa de Jacques Coeur, Bégica
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 166
167. O Gótico em Portugal
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 167
168. Gótico desenvolve-se após o fim da Reconquista e prolonga-se até
ao século XVI (Manuelino);
Norte apego ao Românico;
Gótico ligado às ordens monásticas ;
Seguindo os princípios estéticos franceses o gótico português foi
simples.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 168
169. Igreja do Mosteiro de
Alcobaça, 1178-1252
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 169
171. Características do gótico português até ao século XV:
Dimensões modestas;
Verticalidade menos acentuada;
Janelas pequenas e em número reduzido;
Contrafortes “românicos”;
Decoração menos rica e abundante.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 171
173. No século XV, inicia-se a construção do Mosteiro da Batalha
(apogeu do gótico português) – reinado de D. João I;
Afonso Domingues fez o projeto inicial.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 173
175. Arcobotantes;
Mais iluminação;
Maior decoração;
Apresenta um aspeto mais próximo das grandes catedrais
europeias;
Influenciou a Igreja do Convento do Carmo (Lisboa), Igreja de Vila
Franca do Campo (Açores), etc..
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 175
176. No final do século XV, surge o Manuelino (reinados de D. Manuel
I e D. João III)
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 176
177. Planta de Igreja do Manuelino,
Portal do Mosteiro dos Jerónimos
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 177
178. Janela e Portal do Convento de Cristo, Tomar
Torre de Belém, Lisboa
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 178
179. Mantém a estrutura gótica;
Igrejas-salão (alturas das naves igual);
Ornamentação exuberante (rendilhado na pedra);
Influências: gótico plateresco, gótico flamejante;
Decoração inspirada nos Descobrimentos: cordas, velas, motivos
marítimos e na Heráldica: brasões, esfera armilar.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 179
182. Principais características da escultura gótica:
Proporcionalidade, Expressividade, Humanização, Naturalismo;
Maior liberdade criativa;
Mensagem: doçura, beleza, graciosidade, desejo de viver;
A escultura era realizada nas oficinas e depois colocada
(pousada) nos seus lugares.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 182
184. Gótico inicial:
Estátuas em pose rígida e pouco natural;
Os rostos vão-se individualizando;
As esculturas são coloridas com cores
convencionais e simbólicas:
Cabelos louros, vestes policromadas, etc.
Gótico inicial
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 184
185. Gótico pleno (século XIII/XIV):
Estátuas ( e relevos) mais naturalistas e
realistas;
Pose em “S”, quase em contraposto, maior
correção anatómica;
Os rostos (com mais pormenores)
refletem sensibilidade, ternura – é a
humanização do céu;
A expressão procura exprimir a perfeição
espiritual.
Gótico pleno
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 185
186. A escultura gótica atingiu o seu auge, em Itália, com Nicola e
Giovanni Pisano
Nicola Pisano, Natividade
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 186
187. Nicola e Giovanni Pisano, Natividade
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 187
189. Nos finais do século XIV e XV, fruto da Peste Negra e da crise
religiosa surge uma representação onde a dor e o sofrimento
transparecem, sobretudo na Alemanha;
Pietà da Renânia, XV
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 189
190. A escultura decorativa: as fachadas e portais das catedrais
Catedral de Reims
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 190
192. Horror ao vazio;
Estátuas, relevos, pináculos, flechas, rosáceas, vitrais;
Um dos elementos fundamentais é o tímpano dos portais, agora
com gablete;
Temas: Cristo em Majestade, Juízo Final, Nascimento de Cristo,
episódios da Vida de Santos.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 192
193. A Arte de decorar os portais atingiu o seu auge em Amiens
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 193
197. No século XIII tornou-se moda as estátuas jacentes – decorando os
túmulos;
A evolução é semelhante – evoluiu no sentido de um maior
naturalismo e expressividade.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 197
198. Final do século XIII é agitado:
Papa em Avinhão, declínio do sistema feudal;
O gótico final revela preocupações humanistas;
Na escultura com Nicola e Giovanni Pisano.
Pintura Gótica
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 198
199. Pintura evolui a partir de 4 técnicas distintas:
Vitral;
Iluminura;
Pintura sobre madeira (Flandres);
Fresco (Itália)
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 199
200. A pintura do século XIV, foi chamada de Estilo Internacional ou
Estilo 1400;
Várias influências e gostos:
Bizantinas (dourados);
Realismo e verismo;
Nova conceção espacial (Itália);
Refinado tratamento técnico (Flandres)
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 200
202. Apogeu entre 1200 e 1600;
Substituiu a pintura mural;
A essência é a luz e provocar o êxtase religioso;
Temática religiosa;
Formas simples e lineares, contornadas por fios de chumbo.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 202
206. As iluminuras passaram a ser realizadas por iluminadores
profissionais nas cidades;
Mais realista, mas interessou-se tardiamente pela representação do
espaço, isto é, tentar representar em perspetiva;
Temática essencialmente religiosa;
Divulgação dos Livros de Horas;
Riqueza cromática.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 206
208. No Estilo Internacional também se executou
Pintura mural (embora as igrejas tivessem poucas paredes) e
sobre madeira (retábulos).
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 208
210. As igrejas italianas tinham poucas janelas;
As cidades italianas tornaram-se cidades-estado, Florença, Veneza,
Milão, Pisa, etc.;
Prosperidade económica;
Grande desenvolvimento artístico;
Desenvolvimento do humanismo.
A pintura em Itália
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 210
213. Cimabue e Duccio iniciaram a renovação da pintura, sobretudo
pela rutura com a tradição bizantina;
Introduzem na pintura uma maior naturalidade;
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 213
214. O grande génio da pintura gótica italiana é Giotto, aluno de Cimabue
(c. 1267-1337)
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 214
226. Giotto, famoso na época;
Foi o primeiro a tentar pintar em perspetiva, procurando
representar a terceira dimensão;
Procura pintar os objetos como os vemos;
Pintura expressiva;
Foi o principal pioneiro daquilo que viria a ser a maior revolução
na arte – O Renascimento do século XV.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 226
228. Ambrogio Lorenzetti,
O Bom governo da cidade (1338-40)
Irmãos Lorenzetti, revelam influências de Giotto
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 228
229. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 229
Obra pintada no Palácio Público de Siena;
Em finais do século XIII, Siena era uma das mais prósperas
repúblicas italianas;
Expulsou os nobres da cidade e era governada pela burguesia
mercantil;
O tema deste fresco celebra o resultado dessa governação;
Mostra-nos a vida quotidiana da cidade, próspera, fruto do
bom governo.
230. Na Flandres desenvolve-se um gótico mais tardio (século XV):
Inventaram a técnica do óleo:
Seca lentamente, podia ser retocada;
Tornava possível as velaturas (transparências);
Empastes (grande espessura de tinta);
Gradações cromáticas.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 230
233. Rogier van der Weyden (c. 1400 – 1464),
Tríptico de Columba
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 233
234. Pintam as cenas religiosas com um enquadramento de atualidade;
Grande preocupação com o pormenor;
Retrato com grande realismo;
No entanto mantém a simbologia medieval.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 234
235. Jan van Eyck
(1390 – 1441),
O casamento dos
Arnolfini
Simbolismos: o cão, os
pés descalços, a cama, os
frutos, etc.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 235
241. Jan van Eyck (c. 1390-1441), foi o grande divulgador da técnica do
óleo;
É considerado o grande génio da pintura flamenga do século XV;
O irmão Hubert van Eyck, também foi um pintor de renome.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 241
242. Hugo van der Goes , Tríptico dos Portinari
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 242
246. Pintor de visões macabras e apocalípticas, sem paralelo no seu
tempo;
Imagens fantásticas e bizarras;
A presença do pecado e a condenação;
Sermões visuais.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 246
247. Ainda sob o signo de Alá:
dos reinos de taifas ao reino de Granada
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248. O contexto histórico:
Desde o século VII ao XI o mundo islâmico esteve unido (dinastias
omíada e abássida):
No século XI dá-se a fragmentação política.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 248
249. No Oriente surgem novas dinastias: Seljúcidas, Iljanis, Fatimitas;
No Ocidente (Península Ibérica) cai o califado de Córdova dando
origem aos reinos de taifas (pequenos reinos envolvidos em guerras
entre eles);
Aproveitando a instabilidade a Reconquista Cristã avança.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 249
250. Reis das taifas pedem ajuda às dinastias berberes do Norte de
África;
Surgem os Almorávidas e depois os Almóadas;
O domínio islâmico na Península Ibérica sobreviveu até 1492 (queda
do reino de Granada, dinastia nazari).
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 250
251. A arte dos reinos taifas:
Desenvolvimento da arte do período anterior (Califado de
Córdova), com inovações:
Arquitectura:
O tijolo, estuque e argamassa substituem a pedra e o mármore;
Decoração abundante e exagerada – predomínio dos motivos
florais;
Arte luxuosa mas frágil.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 251
255. Arte dos Almorávidas:
Primeira fase – arte de uma grande sobriedade decorativa,
mesquitas sem minarete;
Segunda fase – arte de uma maior monumentalidade.
255
Torre do Ouro –
construção militar
256. Arte almóada: Simplicidade decorativa e uma grande
monumentalidade.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 256
Alcázar de Sevillha
Salão dos Embaixadores
Abóbada
Arcos da entrada
257. Arte nasride (ou nazari), Granada:
Dois tipos de arquitetura:
Uma funcional – utiliza materiais baratos – muralhas, banhos
públicos, etc.;
Outra mais luxuosa – utiliza mármores, azulejos, decoração
vegetalista e geométrica – palácios.
257HCA, Curso Turismo, Módulo 4
259. Arte mudéjar:
Arte praticada por artífices árabes, sob encomenda cristã, e em
construções cristãs;
Mantém características técnicas e estéticas da arte islâmica
Vai-se manter após a reconquista.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 259
260. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 260
É uma arte que mistura os elementos cristão e árabes:
Na Arquitectura desenvolveu um novo tipo de igreja:
Planta basilical, 3 naves separadas por arcadas em ferradura;
Torre sineira quadrada em forma de minarete;
A partir do século XIII (influência do gótico) passam a ser mais
altas;
261. É uma arte que mistura os elementos cristão e árabes;
Na arquitetura desenvolveu um novo tipo de igreja:
Planta basilical, 3 naves separadas por arcadas em ferradura;
Torre sineira quadrada em forma de minarete;
A partir do século XIII (influência do gótico) passam a ser mais altas.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 261
263. Igreja de San Salvador, Teruel, século XIV
263HCA, Curso Turismo, Módulo 4
264. Igreja de Santo Tirso de Sahagún, século XII
264HCA, Curso Turismo, Módulo 4
265. Igreja de San Martin, Arévalo, século XIII
Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da
Cultura e das Artes,, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 265
266. 1118 Início da centralização do poder real
1130 Construção das primeiras igrejas góticas
1140 D. Afonso Henriques é proclamado rei
1171 Formação do Banco de Veneza
Cronologia do século XII
267. 1212 Criação dos estatutos da Universidade de Paris
1214-74 Vida de S. Tomás de Aquino
1236 Fábrica de tapeçarias e miniaturas na Flandres
1260-91 Viagem de Marco Pólo
1281 Formação da Liga Hanseática
1290 Fundação dos Estudos gerais em Coimbra
1292 Dante começa a Divina Comédia
Cronologia do século XIII
268. 1315 Chuvas, fomes, maus anos agrícolas
1328 Revoltas camponesas em França
1337 Inicio da Guerra dos Cem anos
1346-53 Peste Negra
1378-1417 Grande Cisma do Ocidente
1383-85 Crise da Independência em Portugal
1400 44 Universidades na Europa
Cronologia do século XIV
269. 1420 Brunelleschi inicia a construção da cúpula da
Catedral de Floença
1445 Formação de grandes grupos financeiros
como o de Jacques Coeur
1452-1519 Vida de Leonardo da Vinci
1453 Fim da Guerra dos Cem Anos
1453 Constantinopla é conquistada pelos turcos –
fim da Idade Média, inicio da Idade Moderna
1455 Impressão da Bíblia - Gutenberg
Cronologia do século XV
271. Cultural
• Românico
• Monopólio cultural dos
mosteiros.
• Gótico
• Mosteiros;
• Escola das catedrais urbanas;
• Universidades:
• Filosofia escolástica;
• Fim do monopólio cultural da
igreja, cultura cortesã.
272. Social
• Românico
• Sociedade feudal tripartida:
• Povo (trabalha);
• Clero (reza);
• Nobreza (combate).
• Gótico
• Sociedade feudal em
decadência:
• Desenvolvimento da
burguesia (económico,
social e político).
273. Demográfico
• Românico
• Estagnação, diminuição
• Gótico
• Crescimento séculos XII e
XIII;
• Diminuição no século XIV.
• Crescimento no século XV.
274. Político
• Românico
• Poder real diminuiu;
• Poder dividido pelos
senhores feudais;
• Gótico
• Concentração do poder
real;
• Importância das cidades;
• Importância das
corporações.
Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da
Cultura e das Artes,, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011