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A Cultura da Catedral
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 1
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É no século XII que se formaram a maioria das cidades
europeias;
Nasceram do desenvolvimento económico, demográfico,
social, cultural e político dos séculos XII a XIV (Baixa Idade
Média).
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 2
Vieira da Silva
Manuel Cargaleiro
Cidade em expansão
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 3
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 4
Os construtores de catedrais
Gráfico da
população europeia
As cidades e Deus
A Europa das cidades – do renascimento do século XII a
meados de Quatrocentos (O tempo e o espaço)
5
Séculos XI e XII – feudalismo, fase expansionista;
Século XIII – conjuntura económica favorável, grande
dinamismo económico;
Século XIV – recessão, guerras, fomes e pestes.
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Melhorias climáticas;
Progressos agrícolas.
Vão provocar:
Produção excedentária  crescimento demográfico;
O comércio e a indústria desenvolvem-se;
Fatores que contribuíram para o desenvolvimento dos
séculos XI a XIII:
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 7
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Reaparecimento das feiras e mercados que vai provocar o
crescimento das cidades;
Surgem relações comerciais com a Ásia e África.
Estabelece-se uma economia de mercado (circulação de
moeda, produtos e riqueza);
Surge uma economia monetária e capitalista;
Surgem cambistas e bancos, inventam-se formas de
pagamento (cheques, letras);
Surgem grandes fortunas – Jacques Coeur, Cosme de
Médicis, etc.
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HCA, Curso Turismo, Módulo 4 10
As cidades europeias enriquecem e crescem;
Surge um novo grupo social, a burguesia (artesãos,
mercadores, lojistas, letrados, banqueiros, etc.;
Surge um novo estilo de vida, mais cortesão e pacífico;
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Desenvolvem-se hábitos de luxo. Um banquete medieval
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 12
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 13
Desenvolve-se a cultura escrita;
Surgem novas escolas nas cidades (Universidades);
As cidades foram o berço de uma nova sociedade mais
laica, pragmática e individualista;
As cidades transformaram-se em centros de novos
saberes;
Desenvolvem-se as trocas comerciais e culturais.
Grandes alterações sociais e políticas:
Burguesia (habitantes do burgo) – cresceu, cultivou-se,
organizou-se;
Surgem organismos profissionais:
As corporações ou mesteres de artes e ofícios para associar
os artesãos;
E as Guildas ou Hansas (associações de comerciantes). A
Liga Hanseática era constituída por cerca de 150 cidades.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 14
Os habitantes das cidades organizam-se procurando a
emancipação administrativa da cidade, surgem as comunas;
Desenrolam-se lutas nos campos e cidades, procurando
melhorar a sua situação.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 15
As monarquias aliam-se à burguesia contra a nobreza e
inicia-se um movimento de centralização do poder real.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 16
Século XIV – mudanças climáticas,
excesso de consumo, crescimento
urbano desequilibrado e fomes
vão iniciar uma grave recessão
económica.
Surge a Guerra dos Cem Anos,
entre a França e Inglaterra mas
que envolve grande parte dos
países europeus.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 17
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 18
Muitas cidades cresceram:
Cidades industriais (produção artesanal);
Cidades comerciais (sobretudo portos de mar);
Cidades de peregrinação;
Cidades universitárias…
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 19
Cidades portuárias no Mediterrâneo: Génova, Pisa, Marselha,
Barcelona, etc.
No Atlântico e Báltico: Lisboa, Amesterdão, Hamburgo,
Lubeque, etc.
O barco era o transporte mais prático e mais barato.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 20
Surgem novas rotas terrestres, sobretudo entre Itália e o norte
da Europa;
Surgem feiras internacionais: Champagne, Bruges, Troyes,
etc.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 21
Desenvolvem-se as Universidades;
Os estudos começavam pelas Artes: Trivium (Gramática,
Retórica e Dialéctica) e o Quadrivium (Aritmética, Geometria,
Astronomia e Música);
Depois frequentavam as Universidades de grau superior:
Direito Canónico, Medicina, Teologia, etc.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 22
Professores e alunos
organizavam-se em nações
(origem);
O ensino tinha por base a
filosofia escolástica – ensino
teórico;
Estudo e comentário das obras
de filosofia clássica ( Platão,
Aristóteles, Sócrates) e de
autores cristãos (Santo
Agostinho).
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 23
Universidade de Salamanca
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 24
S. Tomás de Aquino (1214-
74) procurou a união entre a fé
e a razão;
Entre a revelação divina e a
inteligência humana;
O crente poderia alcançar
Deus pela sua inteligência,
pelo conhecimento do mundo
que era o reflexo de Deus
Humanização da religião;
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 25
Estas novas maneiras de pensar suscitam um maior
interesse pelo mundo material e um ensino mais
experimental;
Roger Bacon (1214-95);
Guilherme de Ockam (1285-1349).
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 26
Casa
Comunal
Catedral
Formas de urbanismo medieval
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 27
Até ao século XII a Europa era rural;
A partir do século XIII há um crescimento significativo das
cidades mais antigas;
Surgem novas cidades (cruzamentos de estradas, locais
de feira, portos de mar, etc.):
A catedral é um dos símbolos da cidade;
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 28
Cidade de Tournai, França
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 29
Diversificam-se:
Umas crescem ordenadamente (malha reticular, concêntricas);
Outras crescem caoticamente;
Crescem para fora das muralhas.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 30
Reconstituição de uma feira
medieval.
Igrejas, conventos, casa
comunal, casas de
nobres e burgueses,
bairros populares,
oficinas, lojas, praças,
ruas (algumas
agrupavam um
determinado ofício ou
loja, rua do ouro, dos
mercadores, etc.)
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 31
Não tinham água canalizada, nem esgotos, nem segurança
(polícia);
As ruas eram estreitas e sinuosas (incêndios frequentes);
As cidades tornam-se polos de atracão – emigração do
campo para a cidade;
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 32
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 33
A Europa das catedrais (O local)
“A arte das Catedrais significou em primeiro lugar o
renascimento das cidades. Estas ao longo dos séculos XII e
XIII não pararam de crescer;
A catedral (gótica) é a igreja do bispo, portanto a igreja da
cidade.”;
George Duby, O tempo das catedrais
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 34
Florença 1336-38:
25000 homens entre os 15 e 60 anos;
1500 ricos e nobres;
110 igrejas, 24 mosteiros;
30 hospitais com mais de mil camas;
200 oficinas de lã – 30000 operários;
8 bancos.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 35
A catedral torna-se
o símbolo da
cidade;
Igreja (bispo) e
burgueses, todos
contribuem para a
construção da
Catedral.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 36
Deus é luz. (…) Luz absoluta,
deus está mais ou menos
velado em cada criatura,
consoante ela é menos ou
mais refratária à sua
iluminação. Esta conceção
contém a chave da nova arte,
da arte de França. Arte de
claridade e de irradiação (…).
G. Duby, O tempo das catedrais
37
A luz, que aparece
simultaneamente como o
próprio Deus e como o agente
de união entre a alma e deus,
deve encher inteiramente o
reino cujo campo os muros
da catedral simbolicamente
delimitam.
G. Duby, O tempo das catedrais
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 38
O Abade Suger, da Abadia de S. Dinis (arredores de Paris)
foi o grande ideólogo (teólogo), criador do estilo gótico;
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 39
Na reconstrução da cabeceira da Igreja incentivou os mestres
de obras a deixarem entrar a luz;
Fez da catedral o reino de Deus na Terra;
Surge uma nova teologia: “Deus é luz”.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 40
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 41
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 42
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 43
“Deus é Luz. Cada criatura recebe e transmite a iluminação divina
segundo a sua capacidade. … O universo é um fluxo luminoso… Deus
é luz absoluta”
George Duby, O tempo das catedrais
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 44
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 45
Esta conceção contém a chave da nova arte, Arte de França,
de que a Igreja de S. Dinis, de Suger foi o modelo.
George Duby, O tempo das catedrais
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 46
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 47
As catedrais góticas;
A catedral de Colónia;
A partir do século XII desenvolve-se uma nova cultura
baseada no ideal cavaleiresco e cortês;
Valorização da lealdade, cortesia, amor, a paz, a alegria, a
elegância, etc.;
Surgem poetas, trovadores, jograis.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 48
A cultura cortesã
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 49
Surgiu uma nova cultura popular, mais profana (menos
religiosa) e mais humanista (preocupada com o homem);
Desenvolvem-se festas e romarias com procissões e autos
teatrais, com dançares e cantares;
Surgem as poesias trovadorescas;
Estas poesias eram escritas e cantadas em língua vulgar (a
que era falada pelo povo) e não em latim;
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 50
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 51
Os grandes da época (nobreza e clero) cultivaram o
conforto e o luxo;
Saraus, representações teatrais, bailes e banquetes
acompanhados por música; (ver)
Surgem as primeiras práticas de mecenato (proteção das
artes);
Nos meios cortesãos (nobreza) surgem novas regras
sociais caracterizadas por uma maior civilidade e cortesia.
Literatura surgem os romances de cavalaria, narrativas de
viagens e até romances sentimentais:
Como por exemplo o “Romance da Rosa”;
Em Portugal surgem as “cantigas de amor, de amigo, de
escárnio e maldizer”.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 52
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 53
Surge um mundo mais culto
e letrado;
Desenvolvem-se as línguas
faladas pelas pessoas;
Surge um mundo mais
humanizado.
A música diversifica-se surge a polifonia, vários
instrumentos e ritmos, popular ou erudita, religiosa ou
profana;
Surgem as danças coletivas e individuais.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 54
Desenvolve-se o teatro religioso, representado no adro da
igreja ou nas praças – funções pedagógicas e recreativas;
Surgem atores ambulantes;
Surge um teatro mais profano;
A nobreza e burguesia organizam festas particulares.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 55
Em conclusão:
Divulgam-se os prazeres mundanos, a alegria de viver;
A Igreja crítica estes exageros;
No século XIV, o avanço da peste provoca modificações na
arte – reflete o medo e inquietação;
O século XV devolve a confiança ao Homem no mundo.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 56
Dante Alighieri
(1265-1321)
Biografia
57
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 58
Nasce em Florença em 1265;
Apaixona-se por Beatriz Portinari (m. 1290) – dedica-lhe
quase toda a sua poesia;
A partir de 1295 passa a ter uma vida política ativa;
Por motivos políticos é desterrado de Florença;
Vive em Verona, Pádua, Paris, Oxford, Pisa e Ravena;
Dedicou a sua vida à literatura e à política.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 59
Escreveu toda a sua obra em italiano, o que para a época foi
muito inovador, a maior parte dos autores escrevia em latim;
Dante cortou com a tradição medieval e contribuiu para o
aperfeiçoamento da língua italiana;
Na poesia criou um novo estilo, “dolce stil nuovo” (doce estilo
novo);
Foi o percursor (inspirador) da literatura do Renascimento.
Na sua obra desenvolve a reflexão sobre o pensamento, a
crítica filosóficas, teológicas, literárias, e socioeconómicas da
época;
Este entendimento da fé e dos sentimentos religiosos
aproxima Dante dos escritores do Renascimento;
Dante, na poesia, e Giotto, na pintura, encerraram uma
época da história e foram os precursores de outra.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 60
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 61
A sua obra-prima foi a Divina Comédia;
Uma peça poética dividida em três partes ou capítulos
(Inferno, Purgatório e Paraíso);
Nessa obra relata-nos uma visão ou sonho durante o qual
realiza uma viagem simbólica pelo mundo dos mortos;
Esta viagem foi o pretexto para analisar a vida humana,
expor o seu pensamento sobre a filosofia, e a teologia,
Em resumo, os escritos de Dante resumem todo o
pensamento filosófico, científico e teológico da Idade
Média, harmonizando-o com a Antiguidade Clássica,
enunciando, o Renascimento.
O Casamento de Frederico III com D. Leonor de Portugal
de Nicolau Lanckman de Valckenstein
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 62
D. Leonor (1434-1467), filha dos reis D. Duarte e D. Leonor, casou
em 1451 com Frederico III, imperador da Alemanha;
Nicolau Lanckman de Valckenstein era capelão do Imperador e veio
a Portugal celebrar o casamento por procuração, escreveu um
diário de viagem onde relata os acontecimentos.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 63
O rei Afonso V, irmão de D. Leonor, deu uma festa, que se
prolongou por vários dias, entre 13 e 25 de Outubro;
Decorreram várias ações pela cidade, destinadas a vários públicos.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 64
A Peste Negra (1348-1350)
(Acontecimento)
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 65
A Peste Negra vai provocar a morte de 30% a 50% da
população europeia muitas aldeias e até algumas cidades
desapareceram completamente.
66
Veio do Oriente, chegou a Messina, porto italiano, através de
barcos de comércio;
A enorme mortalidade provocou um enorme terror na
população.
Ars Moriendi – Arte
de morrer
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 67
A moeda desvalorizou,
provoca a subida dos preços
(inflação);
Os impostos aumentaram
(monarcas precisavam de
dinheiro para manter a
guerra);
Surgem revoltas populares
nos campos e nas cidades;
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 68
Perseguições aos judeus e leprosos vistos como os
causadores das desgraças;
Procissões coletivas de flagelantes;
Crise coletiva de mentalidades.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 69
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 70
O contágio fazia-se por picada de pulgas ou mordidelas de
ratos;
Normalmente matava em 3 a 4 dias.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 71
O desaparecimento de um terço da população europeia
teve consequências graves:
Alterou o quotidiano;
Paralisou a produção e o comércio (falta da mão-de-
obra);
Provocou uma depressão económica, espalhando a
carestia e a fome;
Generaliza-se a insegurança e instabilidade, eclodem
revoltas populares que causam pânico e violência;
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 72
O medo da morte provocou, em muitas pessoas, o recurso
exagerado à fé, surgem práticas extremistas de penitências;
Outros, pelo contrários, vão-se dedicar à heresia e a práticas
satânicas;
Outros por sua vez, descrentes de tudo, dedicam-se à
ociosidade, vadiagem e marginalidade;
A Peste Negra perturbou as estruturas económicas e
sociais e provocou uma crise de valores e
comportamentos.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 73
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 74
Esquema do século XIV
A crise atinge a Igreja:
Surgem dois papas ( Roma e o de Avinhão, França,
imposto pelo rei Francês);
É o Grande Cisma do Ocidente (1373-1417).
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 75
Apesar da gravidade da crise, nos grandes centros urbanos
surgiram os fatores que vão permitir o florescimento
económico e cultural no século XV.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 76
A Arte Gótica
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Cabeceira da igreja de S. Dinis
A Arquitectura Gótica
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 78
Catedral de Chartes,
fachada
79
A Catedral gótica é construída em honra
de Deus e dos Homens;
Representa o novo pensamento
teológico:
Deus é luz (conhecimento), que desce até
aos homens, e as almas elevam o seu
espírito até Deus.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 80
Cabeceira de S. Dinis foi
reconstruída por ordem do
abade Suger
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 81
S. Dinis, deambulatório
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 82
A catedral incita ao fervor
religioso e exaltação espiritual;
Os amplos interiores, a luz
filtrada pelos vitrais procuram
criar uma atmosfera de forte
espiritualidade.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 83
Louvor dos Homens –
símbolo da riqueza da
cidade, todos contribuem
para a sua construção, com
dinheiro ou trabalho
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 84
Igreja de Santa Madalena de
Vézelay, 1120, estilo românico
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 85
Não foi um estilo completamente novo;
Mas um ponto de chegada do aperfeiçoamento da arquitetura
românica, sobretudo na Borgonha.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 86
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 87
A arte gótica nasceu nos arredores de
Paris, S. Dinis, e o seu principal mentor
foi o Abade Suger – reconstrução da
cabeceira da Igreja de S. Dinis;
Na época era conhecida por “Arte de
França”;
Durante o século XIII difundiu-se por
toda a Europa.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 88
Maior uniformidade que a arte românica (maior e mais rápida
circulação de pessoas e de ideias);
É o primeiro estilo Ocidental sem influências orientais (Bizantinas
ou Gregas).
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 89
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 90
A arquitetura gótica vai-se concretizar a partir de 3 áreas
específicas:
Inovações técnicas;
Nova estética;
Alterações das estruturas formais
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 91
Inovações técnicas;
Nova estética;
Alterações das estruturas formais
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 92
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 93
A principal inovação:
Arco ogival (utilizado na românico da Borgonha c. 1100);
Surgiu da necessidade de criar um tramo retangular.
Arco Ogival, Abóbada de cruz
Nervuras
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 94
Panos – enchimento da
abóbada
A maior parte do peso é descarregado nas colunas
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 95
Abóbada ogival simples
4 panos
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 96
O arco ogival é mais dinâmico;
O peso é distribuído através das nervuras do arco;
O peso é descarregado nas colunas e nos contrafortes exteriores;
O peso é melhor distribuído, mais fácil de sustentar.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 97
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 98
As abóbadas tornam-se mais
leves, elásticas e dinâmicas;
Adaptam-se às formas e
dimensões dos espaços a
cobrir;
Permitem aumentar as áreas
de construção.
99
As abóbadas inicialmente com 4
panos, diversificam-se,
chegando a apresentar 16 panos.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 100
Abóbada cruzada
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 101
Abóbada reticulada (típica do gótico alemão)
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 102
Abóbada estrelada
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 103
Abóbada de leque (típica do gótico inglês)
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 104
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 105
Catedral de Colónia,
abóbadas a cerca de 60
metros de altura
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 106
Mais leves, as abóbadas elevam-se cada vez mais alto (de acordo
com a estética da época), impulso vertical;
Não só aumenta a altura como aumenta a proporção
altura/largura:
Chartes é 1:2,6, Colónia é 1:3,8
Isso obriga a reforçar os apoios exteriores com um novo tipo de
contrafortes.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 107
Contrafortes góticos
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 108
Botaréu Arcobotantes
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 109
Pináculos
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 110
Contraforte gótico é constituído por:
Botaréu (elemento maciço e
vertical, adossado às paredes das
naves laterais);
Arcobotantes (meios arcos) que
ajudam a descarregar o peso da nave
central nos botaréus, quando as
construções se tornam mais altas
constroem-se arcobotantes duplos.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 111
A construção de catedrais góticas assentou:
Abóbadas de cruzaria ogival;
Apoiadas num novo e complexo sistema de pilares e contrafortes.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 112
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 113
Chão de risco, Catedral de Wells
Guindaste
A complexidade da obra obrigou a um planeamento cuidadoso e a
utilização de maquinaria
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 114
Principais inovações técnicas:
Arco ogival;
Vários tipos de abóbadas (cruzaria ogival), mais altas;
Novo contraforte: botaréu, arcobotantes;
Complexo sistema de contrafortes e pilares;
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 115
Inovações técnicas;
Nova estética;
Alterações das estruturas formais
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 116
Sainte-Chapelle - cabeceira
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 117
A técnica teve consequências ao nível
estético:
A altura das abóbadas aumentou;
Pilares e colunas adelgaçaram-se;
Acentua-se a verticalidade;
As paredes libertem-se do papel de
suporte – rasgam-se amplas janelas;
Criando interiores fortemente iluminados.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 118
Crescente verticalidade;
Novo aproveitamento da luz.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 119
A nova estética introduz alterações nas formas, dimensões e
estruturas dos edifícios;
Criou novas tipologias na arquitetura civil;
Palácios urbanos e casas comunais.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 120
Nova estética:
Crescente
verticalidade;
Novo aproveitamento
da luz.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 121
Inovações técnicas;
Nova estética;
Alterações das estruturas formais
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 122
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 123
A catedral (A casa de Deus) pelas suas dimensões evidenciava-se
na paisagem urbana;
Era o centro religioso, cultural, social e por vezes económico da
cidade;
A conceptualização inicial cabia aos encomendadores – os bispos
ou aos reis.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 124
A catedral gótica reflete a
estruturação do pensamento
filosófico escolástico;
Ao mesmo tempo que se divide o
texto em capítulos;
O plano da catedral é dividido em
várias ordens de naves e em vários
níveis de elevação.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 125
Cabeceira
Transepto
Naves
A catedral é tripartida - planta
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 126
Arcadas (tripartido)
Trifório (tripartido)
Clerestório (tripartido)
Paredes laterais tripartidas
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 127
Notre Dame de Paris
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 128
Inicialmente as paredes laterais apresentavam 4
divisões, a galeria desaparece a partir do século
XIII
Clerestório
Trifório
Galeria
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 129
Catedral de Laon
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 130
A elaboração do projeto cabe aos mestres-pedreiros (arquitetos
e engenheiros);
A planificação obedecia a uma planificação e a cálculos
matemáticos e geométricos;
Os arquitetos do gótico necessitavam de ser cultos.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 131
Catedrais góticas ( tal como no românico):
Planta em cruz latina;
Cabeceira virada para este;
Geralmente 3 naves, por vezes, 5 naves;
No entanto surgem alterações.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 132
Planta de Chartres
Planta de Paris
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 133
Transepto de 3 ou 5 naves, quase tão
largo como o corpo principal, mas
torna-se menos saliente;
Cabeceira mais complexa, ocupa cerca
de um terço da área da igreja, o
deambulatório, por vezes duplo,
prolonga-se até ao transepto.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 134
Fachada da Catedral de Reims
Rosácea
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 135
Surgem enormes rosáceas nas
fachadas;
As aberturas, revestidas por vitrais
coloridos, permitem um interior
iluminado, de acordo com a
teologia Deus-Luz;
Eliminam-se as barreiras físicas
entre as diversas partes da igreja;
A Igreja é concebida como um
todo.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 136
Catedral de Chartres, fachada
Catedral de Reims, fachada
Gablete
Agulhas
Torres sineiras
Exterior das catedrais
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 137
A catedral de Chartres
Portais góticos:
Tornam-se mais esguios e
monumentais;
Normalmente portal triplo;
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 138
Notre Dame,Paris
Torre do Cruzeiro
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 139
A noção de verticalidade era acentuada pelas agulhas, pináculos,
torres;
Escondiam-se as linhas horizontais, acentuavam-se as linhas
verticais;
O exterior foi abundantemente decorado com estatuária e relevo
pintado.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 140
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 141
Novas tipologias:
Transepto – menos saliente;
Cabeceira – ocupa de um terço da área da igreja, o deambulatório,
por vezes duplo, prolonga-se até ao transepto;
As aberturas, revestidas por vitrais coloridos;
A noção de verticalidade era acentuada pelas agulhas, pináculos,
torres.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 142
O gótico nasceu em França, durante o século XIII, mais tarde surgiu
noutros países onde deu origem a escolas próprias – Variações
regionais;
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 143
A Catedral de Amiens é por muitos considerada a mais perfeita das
catedrais francesas;
Foi construída por Robert de Luzarches, Tomás de Cormont e René
de Cormont;
c.1220 a 1247.
A catedral de Notre-Dame de Amiens, França
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 144
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 145
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 146
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 147
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 148
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 149
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 150
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 151
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 152
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 153
Catedral de Salisbury
King’s College
Inglaterra
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 154
Cabeceiras quadradas;
Duplo transepto;
Abóbadas de leque;
Em Inglaterra o gótico prolongou-se até ao século XIX (através do
Neogótico).
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 155
Catedral de Friburgo
Igreja de Santa Cruz
Alemanha
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 156
Alemanha:
Torre única na fachada;
Igrejas-salão (3 naves com a mesma altura);
Abóbadas reticuladas
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 157
Catedral Nova de Salamanca
Espanha
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 158
Espanha:
Decoração com motivos de influência árabe, estilo plateresco.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 159
Catedral de Siena
Itália
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 160
Itália
Utilizam o arco em ogiva mas não há impulso vertical;
Paredes com poucas aberturas;
Pintura mural em vez de vitral.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 161
Fase final do gótico, século XV, surge o gótico flamejante
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 162
Catedral de Milão
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 163
A casa Comunal,
Palácio Vecchio, Florença
Arquitectura civil
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 164
O castelo – Castelo de Vayres, França
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 165
Palácio urbano – Casa de Jacques Coeur, Bégica
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 166
O Gótico em Portugal
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 167
Gótico desenvolve-se após o fim da Reconquista e prolonga-se até
ao século XVI (Manuelino);
Norte apego ao Românico;
Gótico ligado às ordens monásticas ;
Seguindo os princípios estéticos franceses o gótico português foi
simples.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 168
Igreja do Mosteiro de
Alcobaça, 1178-1252
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 169
Alcobaça, interior
Igreja de Santa Clara, Coimbra
Igreja de Leça do Balio
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 170
Características do gótico português até ao século XV:
Dimensões modestas;
Verticalidade menos acentuada;
Janelas pequenas e em número reduzido;
Contrafortes “românicos”;
Decoração menos rica e abundante.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 171
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 172
No século XV, inicia-se a construção do Mosteiro da Batalha
(apogeu do gótico português) – reinado de D. João I;
Afonso Domingues fez o projeto inicial.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 173
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 174
Arcobotantes;
Mais iluminação;
Maior decoração;
Apresenta um aspeto mais próximo das grandes catedrais
europeias;
Influenciou a Igreja do Convento do Carmo (Lisboa), Igreja de Vila
Franca do Campo (Açores), etc..
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 175
No final do século XV, surge o Manuelino (reinados de D. Manuel
I e D. João III)
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 176
Planta de Igreja do Manuelino,
Portal do Mosteiro dos Jerónimos
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 177
Janela e Portal do Convento de Cristo, Tomar
Torre de Belém, Lisboa
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 178
Mantém a estrutura gótica;
Igrejas-salão (alturas das naves igual);
Ornamentação exuberante (rendilhado na pedra);
Influências: gótico plateresco, gótico flamejante;
Decoração inspirada nos Descobrimentos: cordas, velas, motivos
marítimos e na Heráldica: brasões, esfera armilar.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 179
Escultura e Pintura gótica
http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
A Escultura Gótica
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 181
Principais características da escultura gótica:
Proporcionalidade, Expressividade, Humanização, Naturalismo;
Maior liberdade criativa;
Mensagem: doçura, beleza, graciosidade, desejo de viver;
A escultura era realizada nas oficinas e depois colocada
(pousada) nos seus lugares.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 182
Gótico inicial
Gótico pleno
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 183
Gótico inicial:
Estátuas em pose rígida e pouco natural;
Os rostos vão-se individualizando;
As esculturas são coloridas com cores
convencionais e simbólicas:
Cabelos louros, vestes policromadas, etc.
Gótico inicial
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 184
Gótico pleno (século XIII/XIV):
Estátuas ( e relevos) mais naturalistas e
realistas;
Pose em “S”, quase em contraposto, maior
correção anatómica;
Os rostos (com mais pormenores)
refletem sensibilidade, ternura – é a
humanização do céu;
A expressão procura exprimir a perfeição
espiritual.
Gótico pleno
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 185
A escultura gótica atingiu o seu auge, em Itália, com Nicola e
Giovanni Pisano
Nicola Pisano, Natividade
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 186
Nicola e Giovanni Pisano, Natividade
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 187
Giovanni Pisano, Madona
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 188
Nos finais do século XIV e XV, fruto da Peste Negra e da crise
religiosa surge uma representação onde a dor e o sofrimento
transparecem, sobretudo na Alemanha;
Pietà da Renânia, XV
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 189
A escultura decorativa: as fachadas e portais das catedrais
Catedral de Reims
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 190
Catedral de Chartres
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 191
Horror ao vazio;
Estátuas, relevos, pináculos, flechas, rosáceas, vitrais;
Um dos elementos fundamentais é o tímpano dos portais, agora
com gablete;
Temas: Cristo em Majestade, Juízo Final, Nascimento de Cristo,
episódios da Vida de Santos.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 192
A Arte de decorar os portais atingiu o seu auge em Amiens
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 193
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 194
Em contraste com o exterior
o interior é discreto – limita-
se aos púlpitos e capitéis
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 195
Estátuas jacentes
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 196
No século XIII tornou-se moda as estátuas jacentes – decorando os
túmulos;
A evolução é semelhante – evoluiu no sentido de um maior
naturalismo e expressividade.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 197
Final do século XIII é agitado:
Papa em Avinhão, declínio do sistema feudal;
O gótico final revela preocupações humanistas;
Na escultura com Nicola e Giovanni Pisano.
Pintura Gótica
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 198
Pintura evolui a partir de 4 técnicas distintas:
Vitral;
Iluminura;
Pintura sobre madeira (Flandres);
Fresco (Itália)
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 199
A pintura do século XIV, foi chamada de Estilo Internacional ou
Estilo 1400;
Várias influências e gostos:
Bizantinas (dourados);
Realismo e verismo;
Nova conceção espacial (Itália);
Refinado tratamento técnico (Flandres)
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 200
Vitral
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 201
Apogeu entre 1200 e 1600;
Substituiu a pintura mural;
A essência é a luz e provocar o êxtase religioso;
Temática religiosa;
Formas simples e lineares, contornadas por fios de chumbo.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 202
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 203
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 204
A iluminura
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 205
As iluminuras passaram a ser realizadas por iluminadores
profissionais nas cidades;
Mais realista, mas interessou-se tardiamente pela representação do
espaço, isto é, tentar representar em perspetiva;
Temática essencialmente religiosa;
Divulgação dos Livros de Horas;
Riqueza cromática.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 206
Retábulo (Díptico)
Melchior Broederlam
Díptico de Wilton
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 207
Retábulos – são obras de arte concebidas para serem
colocadas em altares.
No Estilo Internacional também se executou
Pintura mural (embora as igrejas tivessem poucas paredes) e
sobre madeira (retábulos).
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 208
Retábulos
Díptico, Tríptico, Políptico
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 209
As igrejas italianas tinham poucas janelas;
As cidades italianas tornaram-se cidades-estado, Florença, Veneza,
Milão, Pisa, etc.;
Prosperidade económica;
Grande desenvolvimento artístico;
Desenvolvimento do humanismo.
A pintura em Itália
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 210
Cimabue (c. 1240-1329) Maestá
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 211
Duccio (c. 1255-1318),
Entrada de Cristo em Jerusalém
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 212
Cimabue e Duccio iniciaram a renovação da pintura, sobretudo
pela rutura com a tradição bizantina;
Introduzem na pintura uma maior naturalidade;
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 213
O grande génio da pintura gótica italiana é Giotto, aluno de Cimabue
(c. 1267-1337)
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 214
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 215
216
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Giotto, capela dos Scroveni
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 220
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HCA, Curso Turismo, Módulo 4 223
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 224
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 225
Giotto, famoso na época;
Foi o primeiro a tentar pintar em perspetiva, procurando
representar a terceira dimensão;
Procura pintar os objetos como os vemos;
Pintura expressiva;
Foi o principal pioneiro daquilo que viria a ser a maior revolução
na arte – O Renascimento do século XV.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 226
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 227
Ambrogio Lorenzetti,
O Bom governo da cidade (1338-40)
Irmãos Lorenzetti, revelam influências de Giotto
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 228
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 229
Obra pintada no Palácio Público de Siena;
Em finais do século XIII, Siena era uma das mais prósperas
repúblicas italianas;
Expulsou os nobres da cidade e era governada pela burguesia
mercantil;
O tema deste fresco celebra o resultado dessa governação;
Mostra-nos a vida quotidiana da cidade, próspera, fruto do
bom governo.
Na Flandres desenvolve-se um gótico mais tardio (século XV):
Inventaram a técnica do óleo:
Seca lentamente, podia ser retocada;
Tornava possível as velaturas (transparências);
Empastes (grande espessura de tinta);
Gradações cromáticas.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 230
Mestre Flémalle, A Virgem e o Menino
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 231
Mestre Flémalle, A Virgem e o Menino
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 232
Rogier van der Weyden (c. 1400 – 1464),
Tríptico de Columba
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 233
Pintam as cenas religiosas com um enquadramento de atualidade;
Grande preocupação com o pormenor;
Retrato com grande realismo;
No entanto mantém a simbologia medieval.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 234
Jan van Eyck
(1390 – 1441),
O casamento dos
Arnolfini
Simbolismos: o cão, os
pés descalços, a cama, os
frutos, etc.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 235
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 236
Jan van Eyck, A anunciação
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 237
Jan van Eyck, Políptico, 1432
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 238
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 239
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 240
Jan van Eyck (c. 1390-1441), foi o grande divulgador da técnica do
óleo;
É considerado o grande génio da pintura flamenga do século XV;
O irmão Hubert van Eyck, também foi um pintor de renome.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 241
Hugo van der Goes , Tríptico dos Portinari
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 242
Hieronymus Bosch (c. 1450-1516), Cristo carregando a cruz
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 243
H.Bosch, A Morte do avarento
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 244
H.Bosch,
A Morte do Condenado
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 245
Pintor de visões macabras e apocalípticas, sem paralelo no seu
tempo;
Imagens fantásticas e bizarras;
A presença do pecado e a condenação;
Sermões visuais.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 246
Ainda sob o signo de Alá:
dos reinos de taifas ao reino de Granada
http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
O contexto histórico:
Desde o século VII ao XI o mundo islâmico esteve unido (dinastias
omíada e abássida):
No século XI dá-se a fragmentação política.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 248
No Oriente surgem novas dinastias: Seljúcidas, Iljanis, Fatimitas;
No Ocidente (Península Ibérica) cai o califado de Córdova dando
origem aos reinos de taifas (pequenos reinos envolvidos em guerras
entre eles);
Aproveitando a instabilidade a Reconquista Cristã avança.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 249
Reis das taifas pedem ajuda às dinastias berberes do Norte de
África;
Surgem os Almorávidas e depois os Almóadas;
O domínio islâmico na Península Ibérica sobreviveu até 1492 (queda
do reino de Granada, dinastia nazari).
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 250
A arte dos reinos taifas:
Desenvolvimento da arte do período anterior (Califado de
Córdova), com inovações:
Arquitectura:
O tijolo, estuque e argamassa substituem a pedra e o mármore;
Decoração abundante e exagerada – predomínio dos motivos
florais;
Arte luxuosa mas frágil.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 251
Alcáçova (cidadela) de Malága
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 252
Palácio da Aljaferia,
Saragoça
Sala interior
Mesquita
Sala do trono
253HCA, Curso Turismo, Módulo 4
Palácio da Aljaferia,
Saragoça
Entrada principal
Pormenor arco
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 254
Arte dos Almorávidas:
Primeira fase – arte de uma grande sobriedade decorativa,
mesquitas sem minarete;
Segunda fase – arte de uma maior monumentalidade.
255
Torre do Ouro –
construção militar
Arte almóada: Simplicidade decorativa e uma grande
monumentalidade.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 256
Alcázar de Sevillha
Salão dos Embaixadores
Abóbada
Arcos da entrada
Arte nasride (ou nazari), Granada:
Dois tipos de arquitetura:
Uma funcional – utiliza materiais baratos – muralhas, banhos
públicos, etc.;
Outra mais luxuosa – utiliza mármores, azulejos, decoração
vegetalista e geométrica – palácios.
257HCA, Curso Turismo, Módulo 4
Alhambra, Granada
Pátio dos Leões
Vista geral
Fortaleza vermelha
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 258
Arte mudéjar:
Arte praticada por artífices árabes, sob encomenda cristã, e em
construções cristãs;
Mantém características técnicas e estéticas da arte islâmica
Vai-se manter após a reconquista.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 259
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 260
É uma arte que mistura os elementos cristão e árabes:
Na Arquitectura desenvolveu um novo tipo de igreja:
Planta basilical, 3 naves separadas por arcadas em ferradura;
Torre sineira quadrada em forma de minarete;
A partir do século XIII (influência do gótico) passam a ser mais
altas;
É uma arte que mistura os elementos cristão e árabes;
Na arquitetura desenvolveu um novo tipo de igreja:
Planta basilical, 3 naves separadas por arcadas em ferradura;
Torre sineira quadrada em forma de minarete;
A partir do século XIII (influência do gótico) passam a ser mais altas.
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 261
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 262
Igreja de San Salvador, Teruel, século XIV
263HCA, Curso Turismo, Módulo 4
Igreja de Santo Tirso de Sahagún, século XII
264HCA, Curso Turismo, Módulo 4
Igreja de San Martin, Arévalo, século XIII
Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da
Cultura e das Artes,, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011
HCA, Curso Turismo, Módulo 4 265
1118 Início da centralização do poder real
1130 Construção das primeiras igrejas góticas
1140 D. Afonso Henriques é proclamado rei
1171 Formação do Banco de Veneza
Cronologia do século XII
1212 Criação dos estatutos da Universidade de Paris
1214-74 Vida de S. Tomás de Aquino
1236 Fábrica de tapeçarias e miniaturas na Flandres
1260-91 Viagem de Marco Pólo
1281 Formação da Liga Hanseática
1290 Fundação dos Estudos gerais em Coimbra
1292 Dante começa a Divina Comédia
Cronologia do século XIII
1315 Chuvas, fomes, maus anos agrícolas
1328 Revoltas camponesas em França
1337 Inicio da Guerra dos Cem anos
1346-53 Peste Negra
1378-1417 Grande Cisma do Ocidente
1383-85 Crise da Independência em Portugal
1400 44 Universidades na Europa
Cronologia do século XIV
1420 Brunelleschi inicia a construção da cúpula da
Catedral de Floença
1445 Formação de grandes grupos financeiros
como o de Jacques Coeur
1452-1519 Vida de Leonardo da Vinci
1453 Fim da Guerra dos Cem Anos
1453 Constantinopla é conquistada pelos turcos –
fim da Idade Média, inicio da Idade Moderna
1455 Impressão da Bíblia - Gutenberg
Cronologia do século XV
Estudo comparado do
contexto histórico-cultural do românico com o gótico
Cultural
• Românico
• Monopólio cultural dos
mosteiros.
• Gótico
• Mosteiros;
• Escola das catedrais urbanas;
• Universidades:
• Filosofia escolástica;
• Fim do monopólio cultural da
igreja, cultura cortesã.
Social
• Românico
• Sociedade feudal tripartida:
• Povo (trabalha);
• Clero (reza);
• Nobreza (combate).
• Gótico
• Sociedade feudal em
decadência:
• Desenvolvimento da
burguesia (económico,
social e político).
Demográfico
• Românico
• Estagnação, diminuição
• Gótico
• Crescimento séculos XII e
XIII;
• Diminuição no século XIV.
• Crescimento no século XV.
Político
• Românico
• Poder real diminuiu;
• Poder dividido pelos
senhores feudais;
• Gótico
• Concentração do poder
real;
• Importância das cidades;
• Importância das
corporações.
Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da
Cultura e das Artes,, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011

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01 cultura da catedral

  • 1. A Cultura da Catedral HCA, Curso Turismo, Módulo 4 1 http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
  • 2. É no século XII que se formaram a maioria das cidades europeias; Nasceram do desenvolvimento económico, demográfico, social, cultural e político dos séculos XII a XIV (Baixa Idade Média). HCA, Curso Turismo, Módulo 4 2
  • 3. Vieira da Silva Manuel Cargaleiro Cidade em expansão HCA, Curso Turismo, Módulo 4 3
  • 4. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 4 Os construtores de catedrais
  • 5. Gráfico da população europeia As cidades e Deus A Europa das cidades – do renascimento do século XII a meados de Quatrocentos (O tempo e o espaço) 5
  • 6. Séculos XI e XII – feudalismo, fase expansionista; Século XIII – conjuntura económica favorável, grande dinamismo económico; Século XIV – recessão, guerras, fomes e pestes. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 6
  • 7. Melhorias climáticas; Progressos agrícolas. Vão provocar: Produção excedentária  crescimento demográfico; O comércio e a indústria desenvolvem-se; Fatores que contribuíram para o desenvolvimento dos séculos XI a XIII: HCA, Curso Turismo, Módulo 4 7
  • 8. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 8 Reaparecimento das feiras e mercados que vai provocar o crescimento das cidades; Surgem relações comerciais com a Ásia e África.
  • 9. Estabelece-se uma economia de mercado (circulação de moeda, produtos e riqueza); Surge uma economia monetária e capitalista; Surgem cambistas e bancos, inventam-se formas de pagamento (cheques, letras); Surgem grandes fortunas – Jacques Coeur, Cosme de Médicis, etc. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 9
  • 10. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 10 As cidades europeias enriquecem e crescem; Surge um novo grupo social, a burguesia (artesãos, mercadores, lojistas, letrados, banqueiros, etc.; Surge um novo estilo de vida, mais cortesão e pacífico;
  • 11. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 11 Desenvolvem-se hábitos de luxo. Um banquete medieval
  • 12. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 12
  • 13. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 13 Desenvolve-se a cultura escrita; Surgem novas escolas nas cidades (Universidades); As cidades foram o berço de uma nova sociedade mais laica, pragmática e individualista; As cidades transformaram-se em centros de novos saberes; Desenvolvem-se as trocas comerciais e culturais.
  • 14. Grandes alterações sociais e políticas: Burguesia (habitantes do burgo) – cresceu, cultivou-se, organizou-se; Surgem organismos profissionais: As corporações ou mesteres de artes e ofícios para associar os artesãos; E as Guildas ou Hansas (associações de comerciantes). A Liga Hanseática era constituída por cerca de 150 cidades. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 14
  • 15. Os habitantes das cidades organizam-se procurando a emancipação administrativa da cidade, surgem as comunas; Desenrolam-se lutas nos campos e cidades, procurando melhorar a sua situação. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 15
  • 16. As monarquias aliam-se à burguesia contra a nobreza e inicia-se um movimento de centralização do poder real. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 16
  • 17. Século XIV – mudanças climáticas, excesso de consumo, crescimento urbano desequilibrado e fomes vão iniciar uma grave recessão económica. Surge a Guerra dos Cem Anos, entre a França e Inglaterra mas que envolve grande parte dos países europeus. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 17
  • 18. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 18
  • 19. Muitas cidades cresceram: Cidades industriais (produção artesanal); Cidades comerciais (sobretudo portos de mar); Cidades de peregrinação; Cidades universitárias… HCA, Curso Turismo, Módulo 4 19
  • 20. Cidades portuárias no Mediterrâneo: Génova, Pisa, Marselha, Barcelona, etc. No Atlântico e Báltico: Lisboa, Amesterdão, Hamburgo, Lubeque, etc. O barco era o transporte mais prático e mais barato. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 20
  • 21. Surgem novas rotas terrestres, sobretudo entre Itália e o norte da Europa; Surgem feiras internacionais: Champagne, Bruges, Troyes, etc. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 21
  • 22. Desenvolvem-se as Universidades; Os estudos começavam pelas Artes: Trivium (Gramática, Retórica e Dialéctica) e o Quadrivium (Aritmética, Geometria, Astronomia e Música); Depois frequentavam as Universidades de grau superior: Direito Canónico, Medicina, Teologia, etc. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 22
  • 23. Professores e alunos organizavam-se em nações (origem); O ensino tinha por base a filosofia escolástica – ensino teórico; Estudo e comentário das obras de filosofia clássica ( Platão, Aristóteles, Sócrates) e de autores cristãos (Santo Agostinho). HCA, Curso Turismo, Módulo 4 23
  • 24. Universidade de Salamanca HCA, Curso Turismo, Módulo 4 24
  • 25. S. Tomás de Aquino (1214- 74) procurou a união entre a fé e a razão; Entre a revelação divina e a inteligência humana; O crente poderia alcançar Deus pela sua inteligência, pelo conhecimento do mundo que era o reflexo de Deus Humanização da religião; HCA, Curso Turismo, Módulo 4 25
  • 26. Estas novas maneiras de pensar suscitam um maior interesse pelo mundo material e um ensino mais experimental; Roger Bacon (1214-95); Guilherme de Ockam (1285-1349). HCA, Curso Turismo, Módulo 4 26
  • 27. Casa Comunal Catedral Formas de urbanismo medieval HCA, Curso Turismo, Módulo 4 27
  • 28. Até ao século XII a Europa era rural; A partir do século XIII há um crescimento significativo das cidades mais antigas; Surgem novas cidades (cruzamentos de estradas, locais de feira, portos de mar, etc.): A catedral é um dos símbolos da cidade; HCA, Curso Turismo, Módulo 4 28
  • 29. Cidade de Tournai, França HCA, Curso Turismo, Módulo 4 29
  • 30. Diversificam-se: Umas crescem ordenadamente (malha reticular, concêntricas); Outras crescem caoticamente; Crescem para fora das muralhas. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 30 Reconstituição de uma feira medieval.
  • 31. Igrejas, conventos, casa comunal, casas de nobres e burgueses, bairros populares, oficinas, lojas, praças, ruas (algumas agrupavam um determinado ofício ou loja, rua do ouro, dos mercadores, etc.) HCA, Curso Turismo, Módulo 4 31
  • 32. Não tinham água canalizada, nem esgotos, nem segurança (polícia); As ruas eram estreitas e sinuosas (incêndios frequentes); As cidades tornam-se polos de atracão – emigração do campo para a cidade; HCA, Curso Turismo, Módulo 4 32
  • 33. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 33
  • 34. A Europa das catedrais (O local) “A arte das Catedrais significou em primeiro lugar o renascimento das cidades. Estas ao longo dos séculos XII e XIII não pararam de crescer; A catedral (gótica) é a igreja do bispo, portanto a igreja da cidade.”; George Duby, O tempo das catedrais HCA, Curso Turismo, Módulo 4 34
  • 35. Florença 1336-38: 25000 homens entre os 15 e 60 anos; 1500 ricos e nobres; 110 igrejas, 24 mosteiros; 30 hospitais com mais de mil camas; 200 oficinas de lã – 30000 operários; 8 bancos. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 35
  • 36. A catedral torna-se o símbolo da cidade; Igreja (bispo) e burgueses, todos contribuem para a construção da Catedral. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 36
  • 37. Deus é luz. (…) Luz absoluta, deus está mais ou menos velado em cada criatura, consoante ela é menos ou mais refratária à sua iluminação. Esta conceção contém a chave da nova arte, da arte de França. Arte de claridade e de irradiação (…). G. Duby, O tempo das catedrais 37
  • 38. A luz, que aparece simultaneamente como o próprio Deus e como o agente de união entre a alma e deus, deve encher inteiramente o reino cujo campo os muros da catedral simbolicamente delimitam. G. Duby, O tempo das catedrais HCA, Curso Turismo, Módulo 4 38
  • 39. O Abade Suger, da Abadia de S. Dinis (arredores de Paris) foi o grande ideólogo (teólogo), criador do estilo gótico; HCA, Curso Turismo, Módulo 4 39
  • 40. Na reconstrução da cabeceira da Igreja incentivou os mestres de obras a deixarem entrar a luz; Fez da catedral o reino de Deus na Terra; Surge uma nova teologia: “Deus é luz”. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 40
  • 41. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 41
  • 42. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 42
  • 43. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 43
  • 44. “Deus é Luz. Cada criatura recebe e transmite a iluminação divina segundo a sua capacidade. … O universo é um fluxo luminoso… Deus é luz absoluta” George Duby, O tempo das catedrais HCA, Curso Turismo, Módulo 4 44
  • 45. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 45
  • 46. Esta conceção contém a chave da nova arte, Arte de França, de que a Igreja de S. Dinis, de Suger foi o modelo. George Duby, O tempo das catedrais HCA, Curso Turismo, Módulo 4 46
  • 47. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 47 As catedrais góticas; A catedral de Colónia;
  • 48. A partir do século XII desenvolve-se uma nova cultura baseada no ideal cavaleiresco e cortês; Valorização da lealdade, cortesia, amor, a paz, a alegria, a elegância, etc.; Surgem poetas, trovadores, jograis. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 48 A cultura cortesã
  • 49. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 49 Surgiu uma nova cultura popular, mais profana (menos religiosa) e mais humanista (preocupada com o homem); Desenvolvem-se festas e romarias com procissões e autos teatrais, com dançares e cantares; Surgem as poesias trovadorescas; Estas poesias eram escritas e cantadas em língua vulgar (a que era falada pelo povo) e não em latim;
  • 50. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 50
  • 51. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 51 Os grandes da época (nobreza e clero) cultivaram o conforto e o luxo; Saraus, representações teatrais, bailes e banquetes acompanhados por música; (ver) Surgem as primeiras práticas de mecenato (proteção das artes); Nos meios cortesãos (nobreza) surgem novas regras sociais caracterizadas por uma maior civilidade e cortesia.
  • 52. Literatura surgem os romances de cavalaria, narrativas de viagens e até romances sentimentais: Como por exemplo o “Romance da Rosa”; Em Portugal surgem as “cantigas de amor, de amigo, de escárnio e maldizer”. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 52
  • 53. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 53 Surge um mundo mais culto e letrado; Desenvolvem-se as línguas faladas pelas pessoas; Surge um mundo mais humanizado.
  • 54. A música diversifica-se surge a polifonia, vários instrumentos e ritmos, popular ou erudita, religiosa ou profana; Surgem as danças coletivas e individuais. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 54
  • 55. Desenvolve-se o teatro religioso, representado no adro da igreja ou nas praças – funções pedagógicas e recreativas; Surgem atores ambulantes; Surge um teatro mais profano; A nobreza e burguesia organizam festas particulares. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 55
  • 56. Em conclusão: Divulgam-se os prazeres mundanos, a alegria de viver; A Igreja crítica estes exageros; No século XIV, o avanço da peste provoca modificações na arte – reflete o medo e inquietação; O século XV devolve a confiança ao Homem no mundo. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 56
  • 58. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 58 Nasce em Florença em 1265; Apaixona-se por Beatriz Portinari (m. 1290) – dedica-lhe quase toda a sua poesia; A partir de 1295 passa a ter uma vida política ativa; Por motivos políticos é desterrado de Florença; Vive em Verona, Pádua, Paris, Oxford, Pisa e Ravena; Dedicou a sua vida à literatura e à política.
  • 59. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 59 Escreveu toda a sua obra em italiano, o que para a época foi muito inovador, a maior parte dos autores escrevia em latim; Dante cortou com a tradição medieval e contribuiu para o aperfeiçoamento da língua italiana; Na poesia criou um novo estilo, “dolce stil nuovo” (doce estilo novo); Foi o percursor (inspirador) da literatura do Renascimento.
  • 60. Na sua obra desenvolve a reflexão sobre o pensamento, a crítica filosóficas, teológicas, literárias, e socioeconómicas da época; Este entendimento da fé e dos sentimentos religiosos aproxima Dante dos escritores do Renascimento; Dante, na poesia, e Giotto, na pintura, encerraram uma época da história e foram os precursores de outra. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 60
  • 61. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 61 A sua obra-prima foi a Divina Comédia; Uma peça poética dividida em três partes ou capítulos (Inferno, Purgatório e Paraíso); Nessa obra relata-nos uma visão ou sonho durante o qual realiza uma viagem simbólica pelo mundo dos mortos; Esta viagem foi o pretexto para analisar a vida humana, expor o seu pensamento sobre a filosofia, e a teologia, Em resumo, os escritos de Dante resumem todo o pensamento filosófico, científico e teológico da Idade Média, harmonizando-o com a Antiguidade Clássica, enunciando, o Renascimento.
  • 62. O Casamento de Frederico III com D. Leonor de Portugal de Nicolau Lanckman de Valckenstein HCA, Curso Turismo, Módulo 4 62
  • 63. D. Leonor (1434-1467), filha dos reis D. Duarte e D. Leonor, casou em 1451 com Frederico III, imperador da Alemanha; Nicolau Lanckman de Valckenstein era capelão do Imperador e veio a Portugal celebrar o casamento por procuração, escreveu um diário de viagem onde relata os acontecimentos. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 63
  • 64. O rei Afonso V, irmão de D. Leonor, deu uma festa, que se prolongou por vários dias, entre 13 e 25 de Outubro; Decorreram várias ações pela cidade, destinadas a vários públicos. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 64
  • 65. A Peste Negra (1348-1350) (Acontecimento) HCA, Curso Turismo, Módulo 4 65
  • 66. A Peste Negra vai provocar a morte de 30% a 50% da população europeia muitas aldeias e até algumas cidades desapareceram completamente. 66
  • 67. Veio do Oriente, chegou a Messina, porto italiano, através de barcos de comércio; A enorme mortalidade provocou um enorme terror na população. Ars Moriendi – Arte de morrer HCA, Curso Turismo, Módulo 4 67
  • 68. A moeda desvalorizou, provoca a subida dos preços (inflação); Os impostos aumentaram (monarcas precisavam de dinheiro para manter a guerra); Surgem revoltas populares nos campos e nas cidades; HCA, Curso Turismo, Módulo 4 68
  • 69. Perseguições aos judeus e leprosos vistos como os causadores das desgraças; Procissões coletivas de flagelantes; Crise coletiva de mentalidades. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 69
  • 70. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 70 O contágio fazia-se por picada de pulgas ou mordidelas de ratos; Normalmente matava em 3 a 4 dias.
  • 71. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 71 O desaparecimento de um terço da população europeia teve consequências graves: Alterou o quotidiano; Paralisou a produção e o comércio (falta da mão-de- obra); Provocou uma depressão económica, espalhando a carestia e a fome; Generaliza-se a insegurança e instabilidade, eclodem revoltas populares que causam pânico e violência;
  • 72. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 72 O medo da morte provocou, em muitas pessoas, o recurso exagerado à fé, surgem práticas extremistas de penitências; Outros, pelo contrários, vão-se dedicar à heresia e a práticas satânicas; Outros por sua vez, descrentes de tudo, dedicam-se à ociosidade, vadiagem e marginalidade; A Peste Negra perturbou as estruturas económicas e sociais e provocou uma crise de valores e comportamentos.
  • 73. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 73
  • 74. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 74 Esquema do século XIV
  • 75. A crise atinge a Igreja: Surgem dois papas ( Roma e o de Avinhão, França, imposto pelo rei Francês); É o Grande Cisma do Ocidente (1373-1417). HCA, Curso Turismo, Módulo 4 75
  • 76. Apesar da gravidade da crise, nos grandes centros urbanos surgiram os fatores que vão permitir o florescimento económico e cultural no século XV. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 76
  • 78. Cabeceira da igreja de S. Dinis A Arquitectura Gótica HCA, Curso Turismo, Módulo 4 78
  • 80. A Catedral gótica é construída em honra de Deus e dos Homens; Representa o novo pensamento teológico: Deus é luz (conhecimento), que desce até aos homens, e as almas elevam o seu espírito até Deus. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 80
  • 81. Cabeceira de S. Dinis foi reconstruída por ordem do abade Suger HCA, Curso Turismo, Módulo 4 81
  • 82. S. Dinis, deambulatório HCA, Curso Turismo, Módulo 4 82
  • 83. A catedral incita ao fervor religioso e exaltação espiritual; Os amplos interiores, a luz filtrada pelos vitrais procuram criar uma atmosfera de forte espiritualidade. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 83
  • 84. Louvor dos Homens – símbolo da riqueza da cidade, todos contribuem para a sua construção, com dinheiro ou trabalho HCA, Curso Turismo, Módulo 4 84
  • 85. Igreja de Santa Madalena de Vézelay, 1120, estilo românico HCA, Curso Turismo, Módulo 4 85
  • 86. Não foi um estilo completamente novo; Mas um ponto de chegada do aperfeiçoamento da arquitetura românica, sobretudo na Borgonha. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 86
  • 87. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 87
  • 88. A arte gótica nasceu nos arredores de Paris, S. Dinis, e o seu principal mentor foi o Abade Suger – reconstrução da cabeceira da Igreja de S. Dinis; Na época era conhecida por “Arte de França”; Durante o século XIII difundiu-se por toda a Europa. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 88
  • 89. Maior uniformidade que a arte românica (maior e mais rápida circulação de pessoas e de ideias); É o primeiro estilo Ocidental sem influências orientais (Bizantinas ou Gregas). HCA, Curso Turismo, Módulo 4 89
  • 90. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 90
  • 91. A arquitetura gótica vai-se concretizar a partir de 3 áreas específicas: Inovações técnicas; Nova estética; Alterações das estruturas formais HCA, Curso Turismo, Módulo 4 91
  • 92. Inovações técnicas; Nova estética; Alterações das estruturas formais HCA, Curso Turismo, Módulo 4 92
  • 93. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 93
  • 94. A principal inovação: Arco ogival (utilizado na românico da Borgonha c. 1100); Surgiu da necessidade de criar um tramo retangular. Arco Ogival, Abóbada de cruz Nervuras HCA, Curso Turismo, Módulo 4 94
  • 95. Panos – enchimento da abóbada A maior parte do peso é descarregado nas colunas HCA, Curso Turismo, Módulo 4 95
  • 96. Abóbada ogival simples 4 panos HCA, Curso Turismo, Módulo 4 96
  • 97. O arco ogival é mais dinâmico; O peso é distribuído através das nervuras do arco; O peso é descarregado nas colunas e nos contrafortes exteriores; O peso é melhor distribuído, mais fácil de sustentar. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 97
  • 98. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 98
  • 99. As abóbadas tornam-se mais leves, elásticas e dinâmicas; Adaptam-se às formas e dimensões dos espaços a cobrir; Permitem aumentar as áreas de construção. 99
  • 100. As abóbadas inicialmente com 4 panos, diversificam-se, chegando a apresentar 16 panos. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 100
  • 101. Abóbada cruzada HCA, Curso Turismo, Módulo 4 101
  • 102. Abóbada reticulada (típica do gótico alemão) HCA, Curso Turismo, Módulo 4 102
  • 103. Abóbada estrelada HCA, Curso Turismo, Módulo 4 103
  • 104. Abóbada de leque (típica do gótico inglês) HCA, Curso Turismo, Módulo 4 104
  • 105. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 105
  • 106. Catedral de Colónia, abóbadas a cerca de 60 metros de altura HCA, Curso Turismo, Módulo 4 106
  • 107. Mais leves, as abóbadas elevam-se cada vez mais alto (de acordo com a estética da época), impulso vertical; Não só aumenta a altura como aumenta a proporção altura/largura: Chartes é 1:2,6, Colónia é 1:3,8 Isso obriga a reforçar os apoios exteriores com um novo tipo de contrafortes. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 107
  • 108. Contrafortes góticos HCA, Curso Turismo, Módulo 4 108
  • 109. Botaréu Arcobotantes HCA, Curso Turismo, Módulo 4 109
  • 111. Contraforte gótico é constituído por: Botaréu (elemento maciço e vertical, adossado às paredes das naves laterais); Arcobotantes (meios arcos) que ajudam a descarregar o peso da nave central nos botaréus, quando as construções se tornam mais altas constroem-se arcobotantes duplos. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 111
  • 112. A construção de catedrais góticas assentou: Abóbadas de cruzaria ogival; Apoiadas num novo e complexo sistema de pilares e contrafortes. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 112
  • 113. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 113
  • 114. Chão de risco, Catedral de Wells Guindaste A complexidade da obra obrigou a um planeamento cuidadoso e a utilização de maquinaria HCA, Curso Turismo, Módulo 4 114
  • 115. Principais inovações técnicas: Arco ogival; Vários tipos de abóbadas (cruzaria ogival), mais altas; Novo contraforte: botaréu, arcobotantes; Complexo sistema de contrafortes e pilares; HCA, Curso Turismo, Módulo 4 115
  • 116. Inovações técnicas; Nova estética; Alterações das estruturas formais HCA, Curso Turismo, Módulo 4 116
  • 117. Sainte-Chapelle - cabeceira HCA, Curso Turismo, Módulo 4 117
  • 118. A técnica teve consequências ao nível estético: A altura das abóbadas aumentou; Pilares e colunas adelgaçaram-se; Acentua-se a verticalidade; As paredes libertem-se do papel de suporte – rasgam-se amplas janelas; Criando interiores fortemente iluminados. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 118
  • 119. Crescente verticalidade; Novo aproveitamento da luz. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 119
  • 120. A nova estética introduz alterações nas formas, dimensões e estruturas dos edifícios; Criou novas tipologias na arquitetura civil; Palácios urbanos e casas comunais. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 120
  • 121. Nova estética: Crescente verticalidade; Novo aproveitamento da luz. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 121
  • 122. Inovações técnicas; Nova estética; Alterações das estruturas formais HCA, Curso Turismo, Módulo 4 122
  • 123. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 123
  • 124. A catedral (A casa de Deus) pelas suas dimensões evidenciava-se na paisagem urbana; Era o centro religioso, cultural, social e por vezes económico da cidade; A conceptualização inicial cabia aos encomendadores – os bispos ou aos reis. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 124
  • 125. A catedral gótica reflete a estruturação do pensamento filosófico escolástico; Ao mesmo tempo que se divide o texto em capítulos; O plano da catedral é dividido em várias ordens de naves e em vários níveis de elevação. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 125
  • 126. Cabeceira Transepto Naves A catedral é tripartida - planta HCA, Curso Turismo, Módulo 4 126
  • 127. Arcadas (tripartido) Trifório (tripartido) Clerestório (tripartido) Paredes laterais tripartidas HCA, Curso Turismo, Módulo 4 127
  • 128. Notre Dame de Paris HCA, Curso Turismo, Módulo 4 128
  • 129. Inicialmente as paredes laterais apresentavam 4 divisões, a galeria desaparece a partir do século XIII Clerestório Trifório Galeria HCA, Curso Turismo, Módulo 4 129
  • 130. Catedral de Laon HCA, Curso Turismo, Módulo 4 130
  • 131. A elaboração do projeto cabe aos mestres-pedreiros (arquitetos e engenheiros); A planificação obedecia a uma planificação e a cálculos matemáticos e geométricos; Os arquitetos do gótico necessitavam de ser cultos. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 131
  • 132. Catedrais góticas ( tal como no românico): Planta em cruz latina; Cabeceira virada para este; Geralmente 3 naves, por vezes, 5 naves; No entanto surgem alterações. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 132
  • 133. Planta de Chartres Planta de Paris HCA, Curso Turismo, Módulo 4 133
  • 134. Transepto de 3 ou 5 naves, quase tão largo como o corpo principal, mas torna-se menos saliente; Cabeceira mais complexa, ocupa cerca de um terço da área da igreja, o deambulatório, por vezes duplo, prolonga-se até ao transepto. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 134
  • 135. Fachada da Catedral de Reims Rosácea HCA, Curso Turismo, Módulo 4 135
  • 136. Surgem enormes rosáceas nas fachadas; As aberturas, revestidas por vitrais coloridos, permitem um interior iluminado, de acordo com a teologia Deus-Luz; Eliminam-se as barreiras físicas entre as diversas partes da igreja; A Igreja é concebida como um todo. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 136
  • 137. Catedral de Chartres, fachada Catedral de Reims, fachada Gablete Agulhas Torres sineiras Exterior das catedrais HCA, Curso Turismo, Módulo 4 137 A catedral de Chartres
  • 138. Portais góticos: Tornam-se mais esguios e monumentais; Normalmente portal triplo; HCA, Curso Turismo, Módulo 4 138
  • 139. Notre Dame,Paris Torre do Cruzeiro HCA, Curso Turismo, Módulo 4 139
  • 140. A noção de verticalidade era acentuada pelas agulhas, pináculos, torres; Escondiam-se as linhas horizontais, acentuavam-se as linhas verticais; O exterior foi abundantemente decorado com estatuária e relevo pintado. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 140
  • 141. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 141
  • 142. Novas tipologias: Transepto – menos saliente; Cabeceira – ocupa de um terço da área da igreja, o deambulatório, por vezes duplo, prolonga-se até ao transepto; As aberturas, revestidas por vitrais coloridos; A noção de verticalidade era acentuada pelas agulhas, pináculos, torres. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 142
  • 143. O gótico nasceu em França, durante o século XIII, mais tarde surgiu noutros países onde deu origem a escolas próprias – Variações regionais; HCA, Curso Turismo, Módulo 4 143
  • 144. A Catedral de Amiens é por muitos considerada a mais perfeita das catedrais francesas; Foi construída por Robert de Luzarches, Tomás de Cormont e René de Cormont; c.1220 a 1247. A catedral de Notre-Dame de Amiens, França HCA, Curso Turismo, Módulo 4 144
  • 145. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 145
  • 146. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 146
  • 147. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 147
  • 148. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 148
  • 149. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 149
  • 150. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 150
  • 151. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 151
  • 152. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 152
  • 153. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 153
  • 154. Catedral de Salisbury King’s College Inglaterra HCA, Curso Turismo, Módulo 4 154
  • 155. Cabeceiras quadradas; Duplo transepto; Abóbadas de leque; Em Inglaterra o gótico prolongou-se até ao século XIX (através do Neogótico). HCA, Curso Turismo, Módulo 4 155
  • 156. Catedral de Friburgo Igreja de Santa Cruz Alemanha HCA, Curso Turismo, Módulo 4 156
  • 157. Alemanha: Torre única na fachada; Igrejas-salão (3 naves com a mesma altura); Abóbadas reticuladas HCA, Curso Turismo, Módulo 4 157
  • 158. Catedral Nova de Salamanca Espanha HCA, Curso Turismo, Módulo 4 158
  • 159. Espanha: Decoração com motivos de influência árabe, estilo plateresco. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 159
  • 160. Catedral de Siena Itália HCA, Curso Turismo, Módulo 4 160
  • 161. Itália Utilizam o arco em ogiva mas não há impulso vertical; Paredes com poucas aberturas; Pintura mural em vez de vitral. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 161
  • 162. Fase final do gótico, século XV, surge o gótico flamejante HCA, Curso Turismo, Módulo 4 162
  • 163. Catedral de Milão HCA, Curso Turismo, Módulo 4 163
  • 164. A casa Comunal, Palácio Vecchio, Florença Arquitectura civil HCA, Curso Turismo, Módulo 4 164
  • 165. O castelo – Castelo de Vayres, França HCA, Curso Turismo, Módulo 4 165
  • 166. Palácio urbano – Casa de Jacques Coeur, Bégica HCA, Curso Turismo, Módulo 4 166
  • 167. O Gótico em Portugal HCA, Curso Turismo, Módulo 4 167
  • 168. Gótico desenvolve-se após o fim da Reconquista e prolonga-se até ao século XVI (Manuelino); Norte apego ao Românico; Gótico ligado às ordens monásticas ; Seguindo os princípios estéticos franceses o gótico português foi simples. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 168
  • 169. Igreja do Mosteiro de Alcobaça, 1178-1252 HCA, Curso Turismo, Módulo 4 169
  • 170. Alcobaça, interior Igreja de Santa Clara, Coimbra Igreja de Leça do Balio HCA, Curso Turismo, Módulo 4 170
  • 171. Características do gótico português até ao século XV: Dimensões modestas; Verticalidade menos acentuada; Janelas pequenas e em número reduzido; Contrafortes “românicos”; Decoração menos rica e abundante. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 171
  • 172. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 172
  • 173. No século XV, inicia-se a construção do Mosteiro da Batalha (apogeu do gótico português) – reinado de D. João I; Afonso Domingues fez o projeto inicial. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 173
  • 174. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 174
  • 175. Arcobotantes; Mais iluminação; Maior decoração; Apresenta um aspeto mais próximo das grandes catedrais europeias; Influenciou a Igreja do Convento do Carmo (Lisboa), Igreja de Vila Franca do Campo (Açores), etc.. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 175
  • 176. No final do século XV, surge o Manuelino (reinados de D. Manuel I e D. João III) HCA, Curso Turismo, Módulo 4 176
  • 177. Planta de Igreja do Manuelino, Portal do Mosteiro dos Jerónimos HCA, Curso Turismo, Módulo 4 177
  • 178. Janela e Portal do Convento de Cristo, Tomar Torre de Belém, Lisboa HCA, Curso Turismo, Módulo 4 178
  • 179. Mantém a estrutura gótica; Igrejas-salão (alturas das naves igual); Ornamentação exuberante (rendilhado na pedra); Influências: gótico plateresco, gótico flamejante; Decoração inspirada nos Descobrimentos: cordas, velas, motivos marítimos e na Heráldica: brasões, esfera armilar. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 179
  • 180. Escultura e Pintura gótica http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
  • 181. A Escultura Gótica HCA, Curso Turismo, Módulo 4 181
  • 182. Principais características da escultura gótica: Proporcionalidade, Expressividade, Humanização, Naturalismo; Maior liberdade criativa; Mensagem: doçura, beleza, graciosidade, desejo de viver; A escultura era realizada nas oficinas e depois colocada (pousada) nos seus lugares. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 182
  • 183. Gótico inicial Gótico pleno HCA, Curso Turismo, Módulo 4 183
  • 184. Gótico inicial: Estátuas em pose rígida e pouco natural; Os rostos vão-se individualizando; As esculturas são coloridas com cores convencionais e simbólicas: Cabelos louros, vestes policromadas, etc. Gótico inicial HCA, Curso Turismo, Módulo 4 184
  • 185. Gótico pleno (século XIII/XIV): Estátuas ( e relevos) mais naturalistas e realistas; Pose em “S”, quase em contraposto, maior correção anatómica; Os rostos (com mais pormenores) refletem sensibilidade, ternura – é a humanização do céu; A expressão procura exprimir a perfeição espiritual. Gótico pleno HCA, Curso Turismo, Módulo 4 185
  • 186. A escultura gótica atingiu o seu auge, em Itália, com Nicola e Giovanni Pisano Nicola Pisano, Natividade HCA, Curso Turismo, Módulo 4 186
  • 187. Nicola e Giovanni Pisano, Natividade HCA, Curso Turismo, Módulo 4 187
  • 188. Giovanni Pisano, Madona HCA, Curso Turismo, Módulo 4 188
  • 189. Nos finais do século XIV e XV, fruto da Peste Negra e da crise religiosa surge uma representação onde a dor e o sofrimento transparecem, sobretudo na Alemanha; Pietà da Renânia, XV HCA, Curso Turismo, Módulo 4 189
  • 190. A escultura decorativa: as fachadas e portais das catedrais Catedral de Reims HCA, Curso Turismo, Módulo 4 190
  • 191. Catedral de Chartres HCA, Curso Turismo, Módulo 4 191
  • 192. Horror ao vazio; Estátuas, relevos, pináculos, flechas, rosáceas, vitrais; Um dos elementos fundamentais é o tímpano dos portais, agora com gablete; Temas: Cristo em Majestade, Juízo Final, Nascimento de Cristo, episódios da Vida de Santos. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 192
  • 193. A Arte de decorar os portais atingiu o seu auge em Amiens HCA, Curso Turismo, Módulo 4 193
  • 194. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 194
  • 195. Em contraste com o exterior o interior é discreto – limita- se aos púlpitos e capitéis HCA, Curso Turismo, Módulo 4 195
  • 196. Estátuas jacentes HCA, Curso Turismo, Módulo 4 196
  • 197. No século XIII tornou-se moda as estátuas jacentes – decorando os túmulos; A evolução é semelhante – evoluiu no sentido de um maior naturalismo e expressividade. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 197
  • 198. Final do século XIII é agitado: Papa em Avinhão, declínio do sistema feudal; O gótico final revela preocupações humanistas; Na escultura com Nicola e Giovanni Pisano. Pintura Gótica HCA, Curso Turismo, Módulo 4 198
  • 199. Pintura evolui a partir de 4 técnicas distintas: Vitral; Iluminura; Pintura sobre madeira (Flandres); Fresco (Itália) HCA, Curso Turismo, Módulo 4 199
  • 200. A pintura do século XIV, foi chamada de Estilo Internacional ou Estilo 1400; Várias influências e gostos: Bizantinas (dourados); Realismo e verismo; Nova conceção espacial (Itália); Refinado tratamento técnico (Flandres) HCA, Curso Turismo, Módulo 4 200
  • 201. Vitral HCA, Curso Turismo, Módulo 4 201
  • 202. Apogeu entre 1200 e 1600; Substituiu a pintura mural; A essência é a luz e provocar o êxtase religioso; Temática religiosa; Formas simples e lineares, contornadas por fios de chumbo. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 202
  • 203. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 203
  • 204. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 204
  • 205. A iluminura HCA, Curso Turismo, Módulo 4 205
  • 206. As iluminuras passaram a ser realizadas por iluminadores profissionais nas cidades; Mais realista, mas interessou-se tardiamente pela representação do espaço, isto é, tentar representar em perspetiva; Temática essencialmente religiosa; Divulgação dos Livros de Horas; Riqueza cromática. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 206
  • 207. Retábulo (Díptico) Melchior Broederlam Díptico de Wilton HCA, Curso Turismo, Módulo 4 207 Retábulos – são obras de arte concebidas para serem colocadas em altares.
  • 208. No Estilo Internacional também se executou Pintura mural (embora as igrejas tivessem poucas paredes) e sobre madeira (retábulos). HCA, Curso Turismo, Módulo 4 208
  • 209. Retábulos Díptico, Tríptico, Políptico HCA, Curso Turismo, Módulo 4 209
  • 210. As igrejas italianas tinham poucas janelas; As cidades italianas tornaram-se cidades-estado, Florença, Veneza, Milão, Pisa, etc.; Prosperidade económica; Grande desenvolvimento artístico; Desenvolvimento do humanismo. A pintura em Itália HCA, Curso Turismo, Módulo 4 210
  • 211. Cimabue (c. 1240-1329) Maestá HCA, Curso Turismo, Módulo 4 211
  • 212. Duccio (c. 1255-1318), Entrada de Cristo em Jerusalém HCA, Curso Turismo, Módulo 4 212
  • 213. Cimabue e Duccio iniciaram a renovação da pintura, sobretudo pela rutura com a tradição bizantina; Introduzem na pintura uma maior naturalidade; HCA, Curso Turismo, Módulo 4 213
  • 214. O grande génio da pintura gótica italiana é Giotto, aluno de Cimabue (c. 1267-1337) HCA, Curso Turismo, Módulo 4 214
  • 215. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 215
  • 216. 216
  • 217. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 217
  • 218. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 218
  • 219. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 219
  • 220. Giotto, capela dos Scroveni HCA, Curso Turismo, Módulo 4 220
  • 221. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 221
  • 222. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 222
  • 223. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 223
  • 224. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 224
  • 225. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 225
  • 226. Giotto, famoso na época; Foi o primeiro a tentar pintar em perspetiva, procurando representar a terceira dimensão; Procura pintar os objetos como os vemos; Pintura expressiva; Foi o principal pioneiro daquilo que viria a ser a maior revolução na arte – O Renascimento do século XV. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 226
  • 227. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 227
  • 228. Ambrogio Lorenzetti, O Bom governo da cidade (1338-40) Irmãos Lorenzetti, revelam influências de Giotto HCA, Curso Turismo, Módulo 4 228
  • 229. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 229 Obra pintada no Palácio Público de Siena; Em finais do século XIII, Siena era uma das mais prósperas repúblicas italianas; Expulsou os nobres da cidade e era governada pela burguesia mercantil; O tema deste fresco celebra o resultado dessa governação; Mostra-nos a vida quotidiana da cidade, próspera, fruto do bom governo.
  • 230. Na Flandres desenvolve-se um gótico mais tardio (século XV): Inventaram a técnica do óleo: Seca lentamente, podia ser retocada; Tornava possível as velaturas (transparências); Empastes (grande espessura de tinta); Gradações cromáticas. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 230
  • 231. Mestre Flémalle, A Virgem e o Menino HCA, Curso Turismo, Módulo 4 231
  • 232. Mestre Flémalle, A Virgem e o Menino HCA, Curso Turismo, Módulo 4 232
  • 233. Rogier van der Weyden (c. 1400 – 1464), Tríptico de Columba HCA, Curso Turismo, Módulo 4 233
  • 234. Pintam as cenas religiosas com um enquadramento de atualidade; Grande preocupação com o pormenor; Retrato com grande realismo; No entanto mantém a simbologia medieval. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 234
  • 235. Jan van Eyck (1390 – 1441), O casamento dos Arnolfini Simbolismos: o cão, os pés descalços, a cama, os frutos, etc. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 235
  • 236. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 236
  • 237. Jan van Eyck, A anunciação HCA, Curso Turismo, Módulo 4 237
  • 238. Jan van Eyck, Políptico, 1432 HCA, Curso Turismo, Módulo 4 238
  • 239. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 239
  • 240. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 240
  • 241. Jan van Eyck (c. 1390-1441), foi o grande divulgador da técnica do óleo; É considerado o grande génio da pintura flamenga do século XV; O irmão Hubert van Eyck, também foi um pintor de renome. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 241
  • 242. Hugo van der Goes , Tríptico dos Portinari HCA, Curso Turismo, Módulo 4 242
  • 243. Hieronymus Bosch (c. 1450-1516), Cristo carregando a cruz HCA, Curso Turismo, Módulo 4 243
  • 244. H.Bosch, A Morte do avarento HCA, Curso Turismo, Módulo 4 244
  • 245. H.Bosch, A Morte do Condenado HCA, Curso Turismo, Módulo 4 245
  • 246. Pintor de visões macabras e apocalípticas, sem paralelo no seu tempo; Imagens fantásticas e bizarras; A presença do pecado e a condenação; Sermões visuais. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 246
  • 247. Ainda sob o signo de Alá: dos reinos de taifas ao reino de Granada http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
  • 248. O contexto histórico: Desde o século VII ao XI o mundo islâmico esteve unido (dinastias omíada e abássida): No século XI dá-se a fragmentação política. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 248
  • 249. No Oriente surgem novas dinastias: Seljúcidas, Iljanis, Fatimitas; No Ocidente (Península Ibérica) cai o califado de Córdova dando origem aos reinos de taifas (pequenos reinos envolvidos em guerras entre eles); Aproveitando a instabilidade a Reconquista Cristã avança. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 249
  • 250. Reis das taifas pedem ajuda às dinastias berberes do Norte de África; Surgem os Almorávidas e depois os Almóadas; O domínio islâmico na Península Ibérica sobreviveu até 1492 (queda do reino de Granada, dinastia nazari). HCA, Curso Turismo, Módulo 4 250
  • 251. A arte dos reinos taifas: Desenvolvimento da arte do período anterior (Califado de Córdova), com inovações: Arquitectura: O tijolo, estuque e argamassa substituem a pedra e o mármore; Decoração abundante e exagerada – predomínio dos motivos florais; Arte luxuosa mas frágil. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 251
  • 252. Alcáçova (cidadela) de Malága HCA, Curso Turismo, Módulo 4 252
  • 253. Palácio da Aljaferia, Saragoça Sala interior Mesquita Sala do trono 253HCA, Curso Turismo, Módulo 4
  • 254. Palácio da Aljaferia, Saragoça Entrada principal Pormenor arco HCA, Curso Turismo, Módulo 4 254
  • 255. Arte dos Almorávidas: Primeira fase – arte de uma grande sobriedade decorativa, mesquitas sem minarete; Segunda fase – arte de uma maior monumentalidade. 255 Torre do Ouro – construção militar
  • 256. Arte almóada: Simplicidade decorativa e uma grande monumentalidade. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 256 Alcázar de Sevillha Salão dos Embaixadores Abóbada Arcos da entrada
  • 257. Arte nasride (ou nazari), Granada: Dois tipos de arquitetura: Uma funcional – utiliza materiais baratos – muralhas, banhos públicos, etc.; Outra mais luxuosa – utiliza mármores, azulejos, decoração vegetalista e geométrica – palácios. 257HCA, Curso Turismo, Módulo 4
  • 258. Alhambra, Granada Pátio dos Leões Vista geral Fortaleza vermelha HCA, Curso Turismo, Módulo 4 258
  • 259. Arte mudéjar: Arte praticada por artífices árabes, sob encomenda cristã, e em construções cristãs; Mantém características técnicas e estéticas da arte islâmica Vai-se manter após a reconquista. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 259
  • 260. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 260 É uma arte que mistura os elementos cristão e árabes: Na Arquitectura desenvolveu um novo tipo de igreja: Planta basilical, 3 naves separadas por arcadas em ferradura; Torre sineira quadrada em forma de minarete; A partir do século XIII (influência do gótico) passam a ser mais altas;
  • 261. É uma arte que mistura os elementos cristão e árabes; Na arquitetura desenvolveu um novo tipo de igreja: Planta basilical, 3 naves separadas por arcadas em ferradura; Torre sineira quadrada em forma de minarete; A partir do século XIII (influência do gótico) passam a ser mais altas. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 261
  • 262. HCA, Curso Turismo, Módulo 4 262
  • 263. Igreja de San Salvador, Teruel, século XIV 263HCA, Curso Turismo, Módulo 4
  • 264. Igreja de Santo Tirso de Sahagún, século XII 264HCA, Curso Turismo, Módulo 4
  • 265. Igreja de San Martin, Arévalo, século XIII Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da Cultura e das Artes,, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011 HCA, Curso Turismo, Módulo 4 265
  • 266. 1118 Início da centralização do poder real 1130 Construção das primeiras igrejas góticas 1140 D. Afonso Henriques é proclamado rei 1171 Formação do Banco de Veneza Cronologia do século XII
  • 267. 1212 Criação dos estatutos da Universidade de Paris 1214-74 Vida de S. Tomás de Aquino 1236 Fábrica de tapeçarias e miniaturas na Flandres 1260-91 Viagem de Marco Pólo 1281 Formação da Liga Hanseática 1290 Fundação dos Estudos gerais em Coimbra 1292 Dante começa a Divina Comédia Cronologia do século XIII
  • 268. 1315 Chuvas, fomes, maus anos agrícolas 1328 Revoltas camponesas em França 1337 Inicio da Guerra dos Cem anos 1346-53 Peste Negra 1378-1417 Grande Cisma do Ocidente 1383-85 Crise da Independência em Portugal 1400 44 Universidades na Europa Cronologia do século XIV
  • 269. 1420 Brunelleschi inicia a construção da cúpula da Catedral de Floença 1445 Formação de grandes grupos financeiros como o de Jacques Coeur 1452-1519 Vida de Leonardo da Vinci 1453 Fim da Guerra dos Cem Anos 1453 Constantinopla é conquistada pelos turcos – fim da Idade Média, inicio da Idade Moderna 1455 Impressão da Bíblia - Gutenberg Cronologia do século XV
  • 270. Estudo comparado do contexto histórico-cultural do românico com o gótico
  • 271. Cultural • Românico • Monopólio cultural dos mosteiros. • Gótico • Mosteiros; • Escola das catedrais urbanas; • Universidades: • Filosofia escolástica; • Fim do monopólio cultural da igreja, cultura cortesã.
  • 272. Social • Românico • Sociedade feudal tripartida: • Povo (trabalha); • Clero (reza); • Nobreza (combate). • Gótico • Sociedade feudal em decadência: • Desenvolvimento da burguesia (económico, social e político).
  • 273. Demográfico • Românico • Estagnação, diminuição • Gótico • Crescimento séculos XII e XIII; • Diminuição no século XIV. • Crescimento no século XV.
  • 274. Político • Românico • Poder real diminuiu; • Poder dividido pelos senhores feudais; • Gótico • Concentração do poder real; • Importância das cidades; • Importância das corporações. Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da Cultura e das Artes,, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011