SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 79
História da Cultura e das
Artes
Módulo VI – A Cultura do Palco
A Arte Barroca em
Portugal
Carlos Jorge Canto Vie
Finais do séc. XVII e séc. XVIII
•Contexto político/económico e social:
– Domínio filipino
– Perda de colónias
– Guerra da Restauração
– Crise dinástica
– Controlo do Santo Ofício
2Prof. Carlos Vieira
O Barroco em Portugal
•Tempos de esplendor:
– Reinados
D. João V (1706-50) D. José I (1750-77)
↓
absolutismo régio / ouro e diamantes do Brasil
3Prof. Carlos Vieira
O Barroco em Portugal
ARQUITECTURA
4Prof. Carlos Vieira
• 1ª Fase
– prolongamento do Maneirismo tardio (orientações do
Concílio de Trento):
• através da influência espanhola.
– Tipologia:
• Igrejas de planta rectangular;
• Fachadas simples e regulares com duas torres;
• Sobriedade decorativa, excepto nos altares.
– Arquitectos:
• João Nunes Tinoco;
• João Antunes.
O Barroco em Portugal
5Prof. Carlos Vieira
Igreja do Mosteiro de Tibães, 1628-1661, Braga (início das obras –
maneirista, com o desenvolvimento posterior das obras – triunfo do
barroco). Arq. Manuel Álvares/André Soares
O Barroco em Portugal
6
• 2ª Fase – Reinado de D. João V
– Barroco Pleno
– Barroco influenciado por
• Loduvice a Sul
• Nasoni a Norte.
O Barroco em Portugal
7Prof. Carlos Vieira
Igreja de Santa Engrácia,
Lisboa,
1682-1966
João Nunes Tinoco e João Antunes
O Barroco em Portugal
8
• Planta:
– Estrutura centrada – cruz grega
– Encimada por uma cúpula
– Fachadas
– Espaço interno
– Cornija saliente
– Escadaria
– Nichos profundos na cúpula
Ondulantes
( jogo do claro/escuro)
O Barroco em Portugal
9Prof. Carlos Vieira
Prof. Carlos Vieira 10
O Barroco em Portugal
Interior: ondulante, decoração policroma de mármore
11Prof. Carlos Vieira
O Barroco em Portugal
Prof. Carlos Vieira 12
Senhora da Pedra
Óbidos
Inaugurado em 1747.
Arq. Capitão Rodrigo Franco
O Barroco em Portugal
Prof. Carlos Vieira 13
O Barroco em Portugal
Prof. Carlos Vieira 14
Planta:
Articulação de um volume cilíndrico (exterior) com um polígono
hexagonal (interior), em planta centrada à qual se anexam três corpos
(dois correspondentes às torres e outro que corresponde à sacristia).
O Barroco em Portugal
Final séc. XVII e a partir do Reinado de D. João V ( 1706-1750)
- revitalização das artes ( ouro do Brasil)
- artistas estrangeiros convidados a trabalhar em Portugal
O Barroco em Portugal
15Prof. Carlos Vieira
Convento de Mafra,
Mafra,
1713-1730
João Frederico Ludovice
O Barroco em Portugal
16Prof. Carlos Vieira
1
3
4
Sector
maior
Sector
menor
22
6
3
5 5 1 – Basílica
2 – Palácio
3 – Torreões
4 – Escadaria
5 – Mosteiro
6 - Claustro
O Barroco em Portugal
17Prof. Carlos Vieira
18Prof. Carlos Vieira
19Prof. Carlos Vieira
O Barroco em Portugal
20Prof. Carlos Vieira
O Barroco em Portugal
21Prof. Carlos Vieira
22Prof. Carlos Vieira
• Mafra
– Imponência arquitectónica
– Magnificência escultórica
– Sumptuosa decoração
– Dignidade dos materiais
– Maior cúpula construída em Portugal
– Equilíbrio torres/torreões
– Portal mais decorado
O Barroco em Portugal
23Prof. Carlos Vieira
Mafra concretiza o conceito de “obra de arte total”
todas as artes convergem num mesmo discurso estético, plástico e
conceptual
Contribuindo para a mais extraordinária manifestação da glória e
absolutismo do soberano.
O Barroco em Portugal
24Prof. Carlos Vieira
Representa – a estabilidade política do centralismo de D. João V
apoiado no ouro do Brasil.
É uma novidade absoluta pela articulação
central de um templo basílica envolvido pela
estrutura de um palácio-bloco.
O Barroco em Portugal
25Prof. Carlos Vieira
• Barroco no Norte
– influência: Nicolau Nasoni
(conjuga a sua formação italiana com o gosto português e
a expressão do granito)
Igreja de S. Pedro dos Clérigos
Porto,
1713-1730
Nicolau Nasoni
O Barroco em Portugal
26Prof. Carlos Vieira
O Barroco em Portugal
27
Igreja do Senhor Bom Jesus de Matosinhos
O Barroco em Portugal
28Prof. Carlos Vieira
• Igreja do Bom Jesus do
Monte - Braga
• É o resultado de múltiplas
intervenções arquitectónicas (XVI-
XIX)
Escadatório – barroco
testemunhos rococó e neoclássicos.
O Barroco em Portugal
29Prof. Carlos Vieira
30Prof. Carlos Vieira
ARQUITECTURA CIVIL
Prof. Carlos Vieira 31
• Arquitectura civil – Palácios e solares
– 1.º segue os princípios da arquitectura chã
(desenvolve-se durante o domínio filipino) :
• Basicamente maneirista;
• Estrutura clara e robusta;
• Com superfícies lisas e pouca decoração (limitações
económicas da época).
O Barroco em Portugal
32Prof. Carlos Vieira
• Arquitectura civil – Palácios e solares
– No séc. XVIII – adopta o modelo barroco imitando os
palácios franceses:
• dois andares;
• planta em U;
• pátios, escadarias;
• jardins e fontes
à italiana;
• decoração sóbria.
O Barroco em Portugal
33Prof. Carlos Vieira
Palácio Correio-Mor
Loures
Séc XVIII
Autor Desconhecido
34Prof. Carlos Vieira
Paço dos Arcebispos
Loures
Séc XVIII
António Canevari
35Prof. Carlos Vieira
Paço dos Arcebispos
Loures
Séc XVIII
António Canevari
(Fonte Monumental)
O Barroco em Portugal
36Prof. Carlos Vieira
Paço dos Arcebispos
Loures
Séc XVIII
António Canevari
(Igreja)
O Barroco em Portugal
37Prof. Carlos Vieira
Paço dos Arcebispos
Loures
Séc XVIII
António Canevari
(Praça)
O Barroco em Portugal
38Prof. Carlos Vieira
Paço dos Arcebispos
Loures
Séc XVIII
António Canevari
O Barroco em Portugal
39
40Prof. Carlos Vieira
Solar de Mateus,
Vila Real
Nicolau Nasoni
O Barroco em Portugal
41Prof. Carlos Vieira
Palácio do Freixo
Porto
Nicolau Nasoni
O Barroco em Portugal
42Prof. Carlos Vieira
Palácio dos Marqueses de Fronteira
Lisboa ( Benfica )
Autor desconhecido
O Barroco em Portugal
43Prof. Carlos Vieira
Palácio dos Marqueses de Fronteira
Lisboa ( Benfica )
Autor desconhecido
O Barroco em Portugal
44Prof. Carlos Vieira
ESCULTURA
45Prof. Carlos Vieira
• Dois períodos:
– XVII – limiar do Barroco (marcado por crises internas)
– XVIII – Barroco pleno – D. João V
• 1.º período – influência espanhola
• 2.º período – influência Italiana e francesa
O Barroco em Portugal
46Prof. Carlos Vieira
• Século XVII
– Dois tipos:
• estatuária vulto – redondo
• baixos – relevos decorativos
predominantemente religiosos
• Século XVIII
– Com Mafra início de escultura em pedra de vulto –
redondo de influência berniniana
madeira
e barro policromados
O Barroco em Portugal
47Prof. Carlos Vieira
• Séc. XVII
Manuel Pereira
Frei Cipriano da Cruz Sousa
Mestres barristas de Alcobaça
S. Ana
Santa Ana,
mestres barristas
O Barroco em Portugal
48Prof. Carlos Vieira
• Séc. XVIII
– Claude Laprade (1682-1738)
• Escultor francês (Avignon)
• Recebe influências dos irmãos Puget e de Bernini;
• Chega a Portugal em 1699.
O Barroco em Portugal
49Prof. Carlos Vieira
• Séc. XVIII
– Claude Laprade (nova plástica):
• escorços difíceis;
• anatomias com forte rotação de
planos;
• vestes de pregas amplas e volumosas.
O Barroco em Portugal
50Prof. Carlos Vieira
túmulo do Bispo de Miranda
Capela da Nossa Senhora de França
Ílhavo, Aveiro
• A Talha:
– arte decorativa (não é pintura, escultura ou arquitectura, mas molda-se
e adapta-se a todas):
• expressão essencialmente escultórica;
• a mais genuína e característica arte do Barroco em Portugal;
• complemento decorativo dos interiores arquitectónicos;
• organizou os espaços, emoldurando áreas destinadas à pintura e
azulejo;
• revestiu todas as superfícies.
51Prof. Carlos Vieira
• Três Estilos
– Século XVI e XVII Estilo nacional
– Século XVIII Estilo Joanino
– Século XVIII Período do Rocóco
Carácter plástico e escultórico
Decoração de gosto italianizante
Introdução do rocaille
O Barroco em Portugal
52Prof. Carlos Vieira
• Estilo Nacional - retábulos de altar
O Barroco em Portugal
53Prof. Carlos Vieira
• Estilo Joanino
– Os retábulos absorvem cada vez mais uma linguagem
arquitectónica;
– A talha portuense - torna-se um género artístico autónomo;
– Não depende da arquitectura, coexiste e rivaliza com ela
– Expande-se para fora do altar envolvendo toda a igreja.
O Barroco em Portugal
54Prof. Carlos Vieira
Igreja de Santa Clara, Porto
Igreja de S. Francisco, Porto
Capela de Nossa Senhora do Rosário
rococó
O Barroco em Portugal
55Prof. Carlos Vieira
PINTURA
56Prof. Carlos Vieira
• Pintura
– 1ª etapa – protobarroca – Séc. XVII:
• influência do tenebrismo espanhol Zurbarán e Ribera;
– 2ª etapa – barroca – Séc. XVII-XVIII:
• liberta-se da influência espanhola, clareia a paleta;
• tratamento da luz e sombra à maneira de Caravaggio
O Barroco em Portugal
57Prof. Carlos Vieira
• Temática:
– Religiosa
– Retrato
– naturezas-mortas
• Tipologia
– Pintura de retábulo
– Pintura móvel – madeira e tela
– Pintura de tectos - influencia a azulejaria
58Prof. Carlos Vieira
O Barroco em Portugal
Especificidade do barroco português – conjugação no
mesmo espaço arquitectónico
pintura + talha + azulejo
O Barroco em Portugal
59Prof. Carlos Vieira
• 1ª Fase – “Protobarroco”
– Josefa de Óbidos (1630-1684)
• Influenciada por Caravaggio e La Tour.
– André Reinoso (act, 1610-1641)
• Contactou com a obra de Carraci e de Caravaggio;
• Grande qualidade na composição.
– Domingos Vieira, o escuro (1699-1763)
• Aplicação de contrastes cromáticos
• Retratos de grande realismo
60Prof. Carlos Vieira
O Barroco em Portugal
• 2ª Fase - Barroca
– André Gonçalves (1685-1762)
• Composições agitadas;
• Diagonais e outras linhas dinâmicas
• Contraste (claro/escuro)
– Vieira Lusitano (1699-1783)
• Formação italiana;
• Composição e cor revelam um sentimentalismo lusitano.
O Barroco em Portugal
61Prof. Carlos Vieira
Josefa de Óbidos
Cordeiro Pascal
c. 1660-70, óleo sobre tela
88 x 116 cm
Museu Regional Évora, Portugal.
O Barroco em Portugal
62Prof. Carlos Vieira
Josefa de Óbidos
O Menino Jesus Salvador do Mundo
1673, óleo sobre tela
95 x 116,5 cm
Igreja Matriz
Cascais, Portugal 63
Josefa de Óbidos
Transverberação de Santa Teresa
c.1672, óleo sobre tela
108 x 140 cm
Igreja Matriz
Cascais, Portugal.
64
Josefa de Óbidos
Santa Maria Madalena
1650, óleo sobre cobre
22,8 x 18,4 cm
Museu Nacional Machado de Castro
Coimbra, Portugal
65Prof. Carlos Vieira
Josefa de Óbidos
Natureza Morta com Doces e Barros
1676, óleo sobre tela
80 x 60 cm
Biblioteca Municipal Braamcamp Freire
Santarém, Portugal
66Prof. Carlos Vieira
Prof. Carlos Vieira 67
Josefa de Óbidos
Calvário
1679, óleo sobre madeira
160 x 174 cm
Santa Casa da Misericórdia
Peniche, Portugal
Prof. Carlos Vieira 68
Josefa de Óbidos
Natividade
c. 1650-60, óleo sobre cobre
21 x 16 cm
Colecção particular
Porto, Portugal.
André Reinoso
S. Francisco Xavier despedindo-se de D. João III antes da viagem para a Índia.
Óleo sobre tela,
c. 1619
Igreja de S. Roque.
69Prof. Carlos Vieira
André Reinoso
S. Francisco Xavier pregando na corte
japonesa do Príncipe Yamaguchi.
Óleo sobre tela,
c.1619 ,
Igreja de S. Roque.
André Reinoso
Pregação de S. Francisco Xavier em Goa.
Óleo sobre tela,
Séc. XVII Lisboa
Igreja de S. Roque
70Prof. Carlos Vieira
André Reinoso
Tempestade da viagem de S. Francisco Xavier do Japão para a Índia.
Óleo sobre tela
c. 1619
Igreja de S. Roque
71Prof. Carlos Vieira
Prof. Carlos Vieira 72
André Reinoso
Milagre de S. Francisco Xavier
1619, óleo sobre tela
Igreja de S. Roque
Lisboa, Portugal
Domingos Vieira
Retrato de D. Isabel de Moura
c.1635, óleo sobre tela
38 x 29 cm
Museu Nacional de Arte Antiga
73Prof. Carlos Vieira
Prof. Carlos Vieira 74
Domingos Vieira
Lopo Furtado de Mendonça
1635, óleo sobre tela
Museu Nacional de Arte Antiga
Lisboa, Portugal
André Gonçalves
Adoração dos Magos
s/ data, óleo sobre tela
Museu Nacional de Machado de Castro
Coimbra
Cromatismo claro e contrastado
Composição movimentada
Organizadas em diagonais
Formas ondulantes das figuras
Panejamentos insuflados
75Prof. Carlos Vieira
Prof. Carlos Vieira 76
André Gonçalves
Assunção de Nossa Senhora
c. 1730, óleo sobre tela
Palácio Nacional de Mafra
Mafra, Portugal
Vieira Lusitano
D. Maria I
77Prof. Carlos Vieira
Vieira Lusitano
D. Lourenço de Lencastre
c.1750, óleo sobre tela
Museu Nacional de Arte
Antiga
78Prof. Carlos Vieira
Prof. Carlos Vieira 79
Vieira Lusitano
Santo Agostinho Calcaldo aos Pés a Heresia
1770, óleo sobre tela
Museu Nacional de Arte Antiga
Lisboa Portugal

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

A arte barroca em portugal
A arte barroca em portugalA arte barroca em portugal
A arte barroca em portugal
Pedro Silva
 
Arte do Renascimento em Portugal
Arte do Renascimento em PortugalArte do Renascimento em Portugal
Arte do Renascimento em Portugal
Carlos Vieira
 
Rococó da Europa para o mundo
Rococó da Europa para o mundoRococó da Europa para o mundo
Rococó da Europa para o mundo
Ana Barreiros
 
Maneirismo
ManeirismoManeirismo
Maneirismo
cattonia
 
O gótico em portugal
O gótico em portugalO gótico em portugal
O gótico em portugal
Ana Barreiros
 

Mais procurados (20)

A arte barroca em portugal
A arte barroca em portugalA arte barroca em portugal
A arte barroca em portugal
 
Módulo 5 - Contexto Histórico
Módulo 5 - Contexto HistóricoMódulo 5 - Contexto Histórico
Módulo 5 - Contexto Histórico
 
Arte do Renascimento em Portugal
Arte do Renascimento em PortugalArte do Renascimento em Portugal
Arte do Renascimento em Portugal
 
Módulo 6 pintura barroca
Módulo 6   pintura barrocaMódulo 6   pintura barroca
Módulo 6 pintura barroca
 
Módulo 3 - Arquitetura românica
Módulo 3 - Arquitetura românicaMódulo 3 - Arquitetura românica
Módulo 3 - Arquitetura românica
 
Rococó em Portugal
Rococó em PortugalRococó em Portugal
Rococó em Portugal
 
Escultura barroca
Escultura barrocaEscultura barroca
Escultura barroca
 
Arquitetura barroca
Arquitetura barrocaArquitetura barroca
Arquitetura barroca
 
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em Portugal
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em PortugalEstilo Manuelino e Estilo Renascentista Em Portugal
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em Portugal
 
31 - Arte barroca
31  - Arte barroca31  - Arte barroca
31 - Arte barroca
 
Cultura da Catedral - Arte Gótica em Portugal
Cultura da Catedral - Arte Gótica em PortugalCultura da Catedral - Arte Gótica em Portugal
Cultura da Catedral - Arte Gótica em Portugal
 
Rococó da Europa para o mundo
Rococó da Europa para o mundoRococó da Europa para o mundo
Rococó da Europa para o mundo
 
Pintura barroca
Pintura barrocaPintura barroca
Pintura barroca
 
Arte barroca
Arte barrocaArte barroca
Arte barroca
 
Maneirismo
ManeirismoManeirismo
Maneirismo
 
Rococó
RococóRococó
Rococó
 
O gótico em portugal
O gótico em portugalO gótico em portugal
O gótico em portugal
 
Cultura do palco
Cultura do palcoCultura do palco
Cultura do palco
 
Barroco português
Barroco portuguêsBarroco português
Barroco português
 
Palácio da Pena
Palácio da PenaPalácio da Pena
Palácio da Pena
 

Destaque (12)

Cultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura BarrocaCultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura Barroca
 
Barroco em Portugal
Barroco em PortugalBarroco em Portugal
Barroco em Portugal
 
Palácio/ Convento de Mafra
Palácio/ Convento de Mafra Palácio/ Convento de Mafra
Palácio/ Convento de Mafra
 
Convento de Mafra
Convento de MafraConvento de Mafra
Convento de Mafra
 
Real Edificio De Mafra
Real Edificio De MafraReal Edificio De Mafra
Real Edificio De Mafra
 
O Barroco: os regionalismos de um estilo supra-nacional
O Barroco: os regionalismos de um estilo supra-nacionalO Barroco: os regionalismos de um estilo supra-nacional
O Barroco: os regionalismos de um estilo supra-nacional
 
Cultura do Salão – Lisboa pombalina
Cultura do Salão – Lisboa pombalinaCultura do Salão – Lisboa pombalina
Cultura do Salão – Lisboa pombalina
 
Convento de mafra 11º ano
Convento de mafra 11º anoConvento de mafra 11º ano
Convento de mafra 11º ano
 
Cultura do Palco - Arquitectura Barroca
Cultura do Palco - Arquitectura BarrocaCultura do Palco - Arquitectura Barroca
Cultura do Palco - Arquitectura Barroca
 
Palácio de Mafra
Palácio de MafraPalácio de Mafra
Palácio de Mafra
 
O Convento De Mafra
O Convento De MafraO Convento De Mafra
O Convento De Mafra
 
Cultura do Barroco - Palácio de Versalhes
Cultura do Barroco - Palácio de VersalhesCultura do Barroco - Palácio de Versalhes
Cultura do Barroco - Palácio de Versalhes
 

Semelhante a Cultura do Palco - Barroco em Portugal

História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
Paula Poiet
 
arte portuguesa.ppsx
arte portuguesa.ppsxarte portuguesa.ppsx
arte portuguesa.ppsx
cattonia
 
Aula 04 barroco-e_rococo
Aula 04 barroco-e_rococoAula 04 barroco-e_rococo
Aula 04 barroco-e_rococo
Marcio Duarte
 

Semelhante a Cultura do Palco - Barroco em Portugal (20)

15 a arte e a mentalidade barrocas
15   a arte e a mentalidade barrocas15   a arte e a mentalidade barrocas
15 a arte e a mentalidade barrocas
 
Cultura do Salão – Rococo internacional
Cultura do Salão – Rococo internacionalCultura do Salão – Rococo internacional
Cultura do Salão – Rococo internacional
 
Arte em portugal curso pt
Arte em portugal curso ptArte em portugal curso pt
Arte em portugal curso pt
 
F2 portugal na europa do antigo regime
F2 portugal na europa do antigo regimeF2 portugal na europa do antigo regime
F2 portugal na europa do antigo regime
 
O Barroco
O BarrocoO Barroco
O Barroco
 
Barroco(s)
Barroco(s)Barroco(s)
Barroco(s)
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
 
arte portuguesa.ppsx
arte portuguesa.ppsxarte portuguesa.ppsx
arte portuguesa.ppsx
 
História do Porto - Igreja e Torre dos Clérigos
História do Porto - Igreja e Torre dos Clérigos  História do Porto - Igreja e Torre dos Clérigos
História do Porto - Igreja e Torre dos Clérigos
 
Aula 04 barroco-e_rococo
Aula 04 barroco-e_rococoAula 04 barroco-e_rococo
Aula 04 barroco-e_rococo
 
2-1-2-barroco-mineiro.ppt
2-1-2-barroco-mineiro.ppt2-1-2-barroco-mineiro.ppt
2-1-2-barroco-mineiro.ppt
 
02 arte rococó
02 arte rococó02 arte rococó
02 arte rococó
 
Barroco mineiro.ppt
Barroco mineiro.pptBarroco mineiro.ppt
Barroco mineiro.ppt
 
A arte barroca na Europa
A arte barroca na EuropaA arte barroca na Europa
A arte barroca na Europa
 
Barroco em Portugal
Barroco em Portugal Barroco em Portugal
Barroco em Portugal
 
Módulo 7 neoclacissismo portugal
Módulo 7   neoclacissismo portugalMódulo 7   neoclacissismo portugal
Módulo 7 neoclacissismo portugal
 
Arte barrocaoo1
Arte barrocaoo1Arte barrocaoo1
Arte barrocaoo1
 
Cultura do Palácio - Maneirismo internacional
Cultura do Palácio - Maneirismo internacionalCultura do Palácio - Maneirismo internacional
Cultura do Palácio - Maneirismo internacional
 
História do porto igreja e torre dos clérigos, irmandade dos clérigos pobre...
História do porto   igreja e torre dos clérigos, irmandade dos clérigos pobre...História do porto   igreja e torre dos clérigos, irmandade dos clérigos pobre...
História do porto igreja e torre dos clérigos, irmandade dos clérigos pobre...
 
História do porto igreja e torre dos clérigos, irmandade dos clérigos pobre...
História do porto   igreja e torre dos clérigos, irmandade dos clérigos pobre...História do porto   igreja e torre dos clérigos, irmandade dos clérigos pobre...
História do porto igreja e torre dos clérigos, irmandade dos clérigos pobre...
 

Mais de Carlos Vieira

Mais de Carlos Vieira (20)

Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
 
Abstracionismo
AbstracionismoAbstracionismo
Abstracionismo
 
O Patriota
O PatriotaO Patriota
O Patriota
 
As sufragistas
As sufragistasAs sufragistas
As sufragistas
 
Madame bovary
Madame bovaryMadame bovary
Madame bovary
 
Cavalo de guerra
Cavalo de guerraCavalo de guerra
Cavalo de guerra
 
Danton
DantonDanton
Danton
 
Cultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
Cultura do Salão – Introdução ao NeoclassicoCultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
Cultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
 
Cultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococóCultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococó
 
Cultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococoCultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococo
 
Cultura do Salão - Origens do rococo
Cultura do Salão - Origens do rococoCultura do Salão - Origens do rococo
Cultura do Salão - Origens do rococo
 
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
 
Cultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura Barroca
 
Cultura do Palácio - Arquitectura Maneirista
Cultura do Palácio - Arquitectura ManeiristaCultura do Palácio - Arquitectura Maneirista
Cultura do Palácio - Arquitectura Maneirista
 
Cultura do Palácio - Maneirismo
Cultura do Palácio - ManeirismoCultura do Palácio - Maneirismo
Cultura do Palácio - Maneirismo
 
Cultura do Palácio - Escultura do renascimento
Cultura do Palácio - Escultura do renascimentoCultura do Palácio - Escultura do renascimento
Cultura do Palácio - Escultura do renascimento
 
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentista
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentistaCultura do Palácio - Arquitectura renascentista
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentista
 
Cultura do Palácio - Pintura do renascimento
Cultura do Palácio - Pintura do renascimentoCultura do Palácio - Pintura do renascimento
Cultura do Palácio - Pintura do renascimento
 
Cultura do Palácio - Humanismo
Cultura do Palácio - HumanismoCultura do Palácio - Humanismo
Cultura do Palácio - Humanismo
 
Módulo 5 – Cultura do Palácio
Módulo 5 – Cultura do PalácioMódulo 5 – Cultura do Palácio
Módulo 5 – Cultura do Palácio
 

Último

O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
AntonioVieira539017
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 

Último (20)

LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdfAPRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxclasse gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 

Cultura do Palco - Barroco em Portugal

  • 1. História da Cultura e das Artes Módulo VI – A Cultura do Palco A Arte Barroca em Portugal Carlos Jorge Canto Vie
  • 2. Finais do séc. XVII e séc. XVIII •Contexto político/económico e social: – Domínio filipino – Perda de colónias – Guerra da Restauração – Crise dinástica – Controlo do Santo Ofício 2Prof. Carlos Vieira O Barroco em Portugal
  • 3. •Tempos de esplendor: – Reinados D. João V (1706-50) D. José I (1750-77) ↓ absolutismo régio / ouro e diamantes do Brasil 3Prof. Carlos Vieira O Barroco em Portugal
  • 5. • 1ª Fase – prolongamento do Maneirismo tardio (orientações do Concílio de Trento): • através da influência espanhola. – Tipologia: • Igrejas de planta rectangular; • Fachadas simples e regulares com duas torres; • Sobriedade decorativa, excepto nos altares. – Arquitectos: • João Nunes Tinoco; • João Antunes. O Barroco em Portugal 5Prof. Carlos Vieira
  • 6. Igreja do Mosteiro de Tibães, 1628-1661, Braga (início das obras – maneirista, com o desenvolvimento posterior das obras – triunfo do barroco). Arq. Manuel Álvares/André Soares O Barroco em Portugal 6
  • 7. • 2ª Fase – Reinado de D. João V – Barroco Pleno – Barroco influenciado por • Loduvice a Sul • Nasoni a Norte. O Barroco em Portugal 7Prof. Carlos Vieira
  • 8. Igreja de Santa Engrácia, Lisboa, 1682-1966 João Nunes Tinoco e João Antunes O Barroco em Portugal 8
  • 9. • Planta: – Estrutura centrada – cruz grega – Encimada por uma cúpula – Fachadas – Espaço interno – Cornija saliente – Escadaria – Nichos profundos na cúpula Ondulantes ( jogo do claro/escuro) O Barroco em Portugal 9Prof. Carlos Vieira
  • 10. Prof. Carlos Vieira 10 O Barroco em Portugal
  • 11. Interior: ondulante, decoração policroma de mármore 11Prof. Carlos Vieira O Barroco em Portugal
  • 12. Prof. Carlos Vieira 12 Senhora da Pedra Óbidos Inaugurado em 1747. Arq. Capitão Rodrigo Franco O Barroco em Portugal
  • 13. Prof. Carlos Vieira 13 O Barroco em Portugal
  • 14. Prof. Carlos Vieira 14 Planta: Articulação de um volume cilíndrico (exterior) com um polígono hexagonal (interior), em planta centrada à qual se anexam três corpos (dois correspondentes às torres e outro que corresponde à sacristia). O Barroco em Portugal
  • 15. Final séc. XVII e a partir do Reinado de D. João V ( 1706-1750) - revitalização das artes ( ouro do Brasil) - artistas estrangeiros convidados a trabalhar em Portugal O Barroco em Portugal 15Prof. Carlos Vieira
  • 16. Convento de Mafra, Mafra, 1713-1730 João Frederico Ludovice O Barroco em Portugal 16Prof. Carlos Vieira
  • 17. 1 3 4 Sector maior Sector menor 22 6 3 5 5 1 – Basílica 2 – Palácio 3 – Torreões 4 – Escadaria 5 – Mosteiro 6 - Claustro O Barroco em Portugal 17Prof. Carlos Vieira
  • 20. O Barroco em Portugal 20Prof. Carlos Vieira
  • 21. O Barroco em Portugal 21Prof. Carlos Vieira
  • 23. • Mafra – Imponência arquitectónica – Magnificência escultórica – Sumptuosa decoração – Dignidade dos materiais – Maior cúpula construída em Portugal – Equilíbrio torres/torreões – Portal mais decorado O Barroco em Portugal 23Prof. Carlos Vieira
  • 24. Mafra concretiza o conceito de “obra de arte total” todas as artes convergem num mesmo discurso estético, plástico e conceptual Contribuindo para a mais extraordinária manifestação da glória e absolutismo do soberano. O Barroco em Portugal 24Prof. Carlos Vieira
  • 25. Representa – a estabilidade política do centralismo de D. João V apoiado no ouro do Brasil. É uma novidade absoluta pela articulação central de um templo basílica envolvido pela estrutura de um palácio-bloco. O Barroco em Portugal 25Prof. Carlos Vieira
  • 26. • Barroco no Norte – influência: Nicolau Nasoni (conjuga a sua formação italiana com o gosto português e a expressão do granito) Igreja de S. Pedro dos Clérigos Porto, 1713-1730 Nicolau Nasoni O Barroco em Portugal 26Prof. Carlos Vieira
  • 27. O Barroco em Portugal 27
  • 28. Igreja do Senhor Bom Jesus de Matosinhos O Barroco em Portugal 28Prof. Carlos Vieira
  • 29. • Igreja do Bom Jesus do Monte - Braga • É o resultado de múltiplas intervenções arquitectónicas (XVI- XIX) Escadatório – barroco testemunhos rococó e neoclássicos. O Barroco em Portugal 29Prof. Carlos Vieira
  • 32. • Arquitectura civil – Palácios e solares – 1.º segue os princípios da arquitectura chã (desenvolve-se durante o domínio filipino) : • Basicamente maneirista; • Estrutura clara e robusta; • Com superfícies lisas e pouca decoração (limitações económicas da época). O Barroco em Portugal 32Prof. Carlos Vieira
  • 33. • Arquitectura civil – Palácios e solares – No séc. XVIII – adopta o modelo barroco imitando os palácios franceses: • dois andares; • planta em U; • pátios, escadarias; • jardins e fontes à italiana; • decoração sóbria. O Barroco em Portugal 33Prof. Carlos Vieira
  • 34. Palácio Correio-Mor Loures Séc XVIII Autor Desconhecido 34Prof. Carlos Vieira
  • 35. Paço dos Arcebispos Loures Séc XVIII António Canevari 35Prof. Carlos Vieira
  • 36. Paço dos Arcebispos Loures Séc XVIII António Canevari (Fonte Monumental) O Barroco em Portugal 36Prof. Carlos Vieira
  • 37. Paço dos Arcebispos Loures Séc XVIII António Canevari (Igreja) O Barroco em Portugal 37Prof. Carlos Vieira
  • 38. Paço dos Arcebispos Loures Séc XVIII António Canevari (Praça) O Barroco em Portugal 38Prof. Carlos Vieira
  • 39. Paço dos Arcebispos Loures Séc XVIII António Canevari O Barroco em Portugal 39
  • 41. Solar de Mateus, Vila Real Nicolau Nasoni O Barroco em Portugal 41Prof. Carlos Vieira
  • 42. Palácio do Freixo Porto Nicolau Nasoni O Barroco em Portugal 42Prof. Carlos Vieira
  • 43. Palácio dos Marqueses de Fronteira Lisboa ( Benfica ) Autor desconhecido O Barroco em Portugal 43Prof. Carlos Vieira
  • 44. Palácio dos Marqueses de Fronteira Lisboa ( Benfica ) Autor desconhecido O Barroco em Portugal 44Prof. Carlos Vieira
  • 46. • Dois períodos: – XVII – limiar do Barroco (marcado por crises internas) – XVIII – Barroco pleno – D. João V • 1.º período – influência espanhola • 2.º período – influência Italiana e francesa O Barroco em Portugal 46Prof. Carlos Vieira
  • 47. • Século XVII – Dois tipos: • estatuária vulto – redondo • baixos – relevos decorativos predominantemente religiosos • Século XVIII – Com Mafra início de escultura em pedra de vulto – redondo de influência berniniana madeira e barro policromados O Barroco em Portugal 47Prof. Carlos Vieira
  • 48. • Séc. XVII Manuel Pereira Frei Cipriano da Cruz Sousa Mestres barristas de Alcobaça S. Ana Santa Ana, mestres barristas O Barroco em Portugal 48Prof. Carlos Vieira
  • 49. • Séc. XVIII – Claude Laprade (1682-1738) • Escultor francês (Avignon) • Recebe influências dos irmãos Puget e de Bernini; • Chega a Portugal em 1699. O Barroco em Portugal 49Prof. Carlos Vieira
  • 50. • Séc. XVIII – Claude Laprade (nova plástica): • escorços difíceis; • anatomias com forte rotação de planos; • vestes de pregas amplas e volumosas. O Barroco em Portugal 50Prof. Carlos Vieira túmulo do Bispo de Miranda Capela da Nossa Senhora de França Ílhavo, Aveiro
  • 51. • A Talha: – arte decorativa (não é pintura, escultura ou arquitectura, mas molda-se e adapta-se a todas): • expressão essencialmente escultórica; • a mais genuína e característica arte do Barroco em Portugal; • complemento decorativo dos interiores arquitectónicos; • organizou os espaços, emoldurando áreas destinadas à pintura e azulejo; • revestiu todas as superfícies. 51Prof. Carlos Vieira
  • 52. • Três Estilos – Século XVI e XVII Estilo nacional – Século XVIII Estilo Joanino – Século XVIII Período do Rocóco Carácter plástico e escultórico Decoração de gosto italianizante Introdução do rocaille O Barroco em Portugal 52Prof. Carlos Vieira
  • 53. • Estilo Nacional - retábulos de altar O Barroco em Portugal 53Prof. Carlos Vieira
  • 54. • Estilo Joanino – Os retábulos absorvem cada vez mais uma linguagem arquitectónica; – A talha portuense - torna-se um género artístico autónomo; – Não depende da arquitectura, coexiste e rivaliza com ela – Expande-se para fora do altar envolvendo toda a igreja. O Barroco em Portugal 54Prof. Carlos Vieira
  • 55. Igreja de Santa Clara, Porto Igreja de S. Francisco, Porto Capela de Nossa Senhora do Rosário rococó O Barroco em Portugal 55Prof. Carlos Vieira
  • 57. • Pintura – 1ª etapa – protobarroca – Séc. XVII: • influência do tenebrismo espanhol Zurbarán e Ribera; – 2ª etapa – barroca – Séc. XVII-XVIII: • liberta-se da influência espanhola, clareia a paleta; • tratamento da luz e sombra à maneira de Caravaggio O Barroco em Portugal 57Prof. Carlos Vieira
  • 58. • Temática: – Religiosa – Retrato – naturezas-mortas • Tipologia – Pintura de retábulo – Pintura móvel – madeira e tela – Pintura de tectos - influencia a azulejaria 58Prof. Carlos Vieira O Barroco em Portugal
  • 59. Especificidade do barroco português – conjugação no mesmo espaço arquitectónico pintura + talha + azulejo O Barroco em Portugal 59Prof. Carlos Vieira
  • 60. • 1ª Fase – “Protobarroco” – Josefa de Óbidos (1630-1684) • Influenciada por Caravaggio e La Tour. – André Reinoso (act, 1610-1641) • Contactou com a obra de Carraci e de Caravaggio; • Grande qualidade na composição. – Domingos Vieira, o escuro (1699-1763) • Aplicação de contrastes cromáticos • Retratos de grande realismo 60Prof. Carlos Vieira O Barroco em Portugal
  • 61. • 2ª Fase - Barroca – André Gonçalves (1685-1762) • Composições agitadas; • Diagonais e outras linhas dinâmicas • Contraste (claro/escuro) – Vieira Lusitano (1699-1783) • Formação italiana; • Composição e cor revelam um sentimentalismo lusitano. O Barroco em Portugal 61Prof. Carlos Vieira
  • 62. Josefa de Óbidos Cordeiro Pascal c. 1660-70, óleo sobre tela 88 x 116 cm Museu Regional Évora, Portugal. O Barroco em Portugal 62Prof. Carlos Vieira
  • 63. Josefa de Óbidos O Menino Jesus Salvador do Mundo 1673, óleo sobre tela 95 x 116,5 cm Igreja Matriz Cascais, Portugal 63
  • 64. Josefa de Óbidos Transverberação de Santa Teresa c.1672, óleo sobre tela 108 x 140 cm Igreja Matriz Cascais, Portugal. 64
  • 65. Josefa de Óbidos Santa Maria Madalena 1650, óleo sobre cobre 22,8 x 18,4 cm Museu Nacional Machado de Castro Coimbra, Portugal 65Prof. Carlos Vieira
  • 66. Josefa de Óbidos Natureza Morta com Doces e Barros 1676, óleo sobre tela 80 x 60 cm Biblioteca Municipal Braamcamp Freire Santarém, Portugal 66Prof. Carlos Vieira
  • 67. Prof. Carlos Vieira 67 Josefa de Óbidos Calvário 1679, óleo sobre madeira 160 x 174 cm Santa Casa da Misericórdia Peniche, Portugal
  • 68. Prof. Carlos Vieira 68 Josefa de Óbidos Natividade c. 1650-60, óleo sobre cobre 21 x 16 cm Colecção particular Porto, Portugal.
  • 69. André Reinoso S. Francisco Xavier despedindo-se de D. João III antes da viagem para a Índia. Óleo sobre tela, c. 1619 Igreja de S. Roque. 69Prof. Carlos Vieira
  • 70. André Reinoso S. Francisco Xavier pregando na corte japonesa do Príncipe Yamaguchi. Óleo sobre tela, c.1619 , Igreja de S. Roque. André Reinoso Pregação de S. Francisco Xavier em Goa. Óleo sobre tela, Séc. XVII Lisboa Igreja de S. Roque 70Prof. Carlos Vieira
  • 71. André Reinoso Tempestade da viagem de S. Francisco Xavier do Japão para a Índia. Óleo sobre tela c. 1619 Igreja de S. Roque 71Prof. Carlos Vieira
  • 72. Prof. Carlos Vieira 72 André Reinoso Milagre de S. Francisco Xavier 1619, óleo sobre tela Igreja de S. Roque Lisboa, Portugal
  • 73. Domingos Vieira Retrato de D. Isabel de Moura c.1635, óleo sobre tela 38 x 29 cm Museu Nacional de Arte Antiga 73Prof. Carlos Vieira
  • 74. Prof. Carlos Vieira 74 Domingos Vieira Lopo Furtado de Mendonça 1635, óleo sobre tela Museu Nacional de Arte Antiga Lisboa, Portugal
  • 75. André Gonçalves Adoração dos Magos s/ data, óleo sobre tela Museu Nacional de Machado de Castro Coimbra Cromatismo claro e contrastado Composição movimentada Organizadas em diagonais Formas ondulantes das figuras Panejamentos insuflados 75Prof. Carlos Vieira
  • 76. Prof. Carlos Vieira 76 André Gonçalves Assunção de Nossa Senhora c. 1730, óleo sobre tela Palácio Nacional de Mafra Mafra, Portugal
  • 77. Vieira Lusitano D. Maria I 77Prof. Carlos Vieira
  • 78. Vieira Lusitano D. Lourenço de Lencastre c.1750, óleo sobre tela Museu Nacional de Arte Antiga 78Prof. Carlos Vieira
  • 79. Prof. Carlos Vieira 79 Vieira Lusitano Santo Agostinho Calcaldo aos Pés a Heresia 1770, óleo sobre tela Museu Nacional de Arte Antiga Lisboa Portugal