Apresentado no XII Congresso Mundial de Farmacêuticos de Língua Portuguesa

1. Formação do farmacêutico para a
atuação clínica
Angelita C Melo
Doutora em Saúde Pública
Docente Universidade Federal de São João Del-Rei área de Farmácia Clínica
Consultora ad hoc Conselho Federal de Farmácia na área clínica

2. Como ensinar tantos conteúdos?

3. Quais conteúdos?
• Fisiologia
• Patologia
• Parasitologia
• Farmacologia
• Semiologia
• Comunicação
• Terapêutica
• Boas práticas de
prescrição
• XXXXXXXXX
• XXXXXXXXX
• XXXXXXXXX

4. Matriz de Competências para atuação clínica: formar
para quê?
Cuidado individual
Ações em saúde
coletiva
Organização e gestão de
serviços/desenvolvimento
profissional e pessoal
para o cuidado à saúde
Atuação
clínica

5. Competências para atuação clínica?
Competências/Ações-chave
Fazer acolhimento
Identificar as necessidades e os problemas de saúde do
paciente
Elaborar o plano de cuidado
Realizar intervenções estabelecidas no plano de cuidado
Avaliar os resultados das intervenções realizadas
Competências/Ações-chave
Reconhecer e avaliar a organização dos serviços de saúde e
sua integração com as redes de atenção à saúde
Identificar e avaliar a demanda de saúde da comunidade
Planejar, executar e avaliar ações de saúde coletiva
Ações em saúde coletiva
Cuidado Individual

6. Competências para atuação clínica?
Competências/Ações-chave
Realizar comunicação e gestão da tecnologia de informação em saúde, e
atuar com competência cultural
Gerenciar pessoas
Desenvolver comportamento ético, legal e responsabilidade profissional
Gerenciar processos administrativos e clínicos no cuidado à saúde
Gerenciar conhecimento e educação permanentes
Gerenciar políticas públicas de saúde
Organização e gestão de serviços/desenvolvimento profissional e pessoal
para o cuidado à saúde

7. Métodos
adequados
Ensino-aprendizagem e avaliação
• “Ensinar não é transmitir conhecimento”
• “Ensinar exige rigorosidade metódica, pesquisa e criticidade
(Paulo Freire)
Ambiente real
Aprendiz Docente Aprendizagem
Avaliação
• Aprendizagem
significativa
• Feedback
• Performance
profissional
satisfatória
Tarefa clínica

8. Execução de prática habitual (acompanhado)
•Paciente real
•Práticas na comunidade, estágios, farmácias
ou clínicas escolas
Cenário prático de simulação
• Paciente simulado
• Lab. Habilidades ou de Simulação
Cenário com contexto
Casos clínicos, filmes, imagens...
Instrumentalizar para
acessar ao conhecimento
(textos e bibliografias)
Faz
Demonstra
como fazer
Conhece como
fazer
Conhece
Adaptação Pirâmide de Miller (1990)
Estímulos para a formação

9. aprender a
aprender
expressão e
comunicação
liderança
trabalhar em
grupo
reflexão
sobre a
práxis
Auto-
avaliação
Meta habilidades: ambiente multiprofissional com
distintas complexidades e pacientes

10. Processo de Avaliação
• “O feedback sozinho pode ser o mais poderoso facilitador do
aprendizado na educação”
(Veloski et al., 2006)
• “A tendência atual em desenvolvimento curricular em direção
a um currículo baseado em competências tem estimulado a
uma atenção crescente na avaliação de performance no local
de trabalho.”
Paulo Freire

11. Cuidado direto ao paciente em ambiente real
Mini-CEX, Long Case, Vídeos, observação docente direta, revisão de
prontuário, exame oral após observação de atendimento, avaliação
por
pares
Demonstra habilidades clínicas em ambiente
simulado:
ECOE/OSCE, pacientes padronizados, Mini-CEX
Aplicação conhecimento com testes cognitivos
contextualizados:
Casos clínicos e problemas
Conhecimento: teste cognitivo
(oral ou escrito)
Dados factuais
Faz
Demonstra
como fazer
Conhece como
fazer
Conhece
Pirâmide de Miller (1990)
Processo de Avaliação: tipos de avaliação e níveis de
competências clínicas

12. Cuidados Farmacêuticos II – Semiologia, Problemas de
Saúde Autolimitados e Serviços Farmacêuticos
Desenvolver
nos aprendizes
as
competências
para:
Conduzir o
processo
semiológico e
semiotécnica
Prestação de
serviços
farmacêuticos
direcionados ao
paciente, família e
comunidade
Cuidar de
pacientes com
problemas de
saúde
autolimitados

13. Cuidados Farmacêuticos II – Semiologia, Problemas de
Saúde Autolimitados e Serviços Farmacêuticos
Antes da aula: Estudo do roteiro semiológico e processo
de cuidado do paciente em livro texto (estudo prévio)
Aula: primeiro momento
Condução do processo semiológico e da intervenção por
um estudante sorteado
Aula: segundo momento
Correção do cuidado prestado pelos demais estudantes
da turma
Aula: terceiro momento
Exposição pelo docente do conteúdo (e sinalização dos
equívocos ou omissões)
Pós-aula:
1) Envio para o ambiente virtual de aprendizagem
2) Atribuição de nota conforme barema de avaliação

14. Cuidados Farmacêuticos II – Semiologia, Problemas de
Saúde Autolimitados e Serviços Farmacêuticos
Observação
Observação e
simulação
Simulação
Debriefing
Organização de medicamentos
para os pacientes SERSAM

15. Só se aprende a andar andando...
• Oficina Bebê Chiador e Rastreamento em Saúde
Pacientes com Dificuldade Respiratória
• Oficina Escola para Gestão da Farmácia Caseira,
Contracepção, Avaliação Antropométrica e de
Pressão Arterial
• Organização da medicação e treinamento
cuidadoras: creche e abrigos

16. No início precisamos de apoio e feedback para
caminhar...

17. Farmácia Comunitária Privada
• Serviço de Manejo de condição clínica autolimitada

18. Processo semiológico e semitécnica: formação geral

19. Pacientes sob tratamento e com problemas de saúde que
não são autolimitados

20. Fonte com a análise da evidência científica
Assinatura paga
Ausência completa de
conflito de interesse?

21. Portal Saúde Baseada em Evidências: passo a passo

22. Micromedex: informações sobre medicamentos, doenças
e outras condições de saúde

23. Obrigada!
angelitamelo@ufsj.edu.br