1.
Como a Farmácia Universitária Pode Contribuir
para a Formação nas Atividades de Ensino-
aprendizagem Aplicadas ao Eixo Cuidado à
Saúde?
Dra. Angelita C. Melo
Docente de Farmácia Clínica - UFSJ
Grupo de Pesquisa em Farmácia Clínica e Assistência Farmacêutica
Grupo de Estudos em Simulação em Saúde Junho - 2018

2.
pt.slideshare.net/angelitamelo
Declaração de conflito de interesses
Relação de trabalho como professora associada da UFSJ, portanto
com compromisso de defender a saúde coletiva e o SUS.
Acredito no empoderamento dos farmacêuticos enquanto
profissionais da saúde envolvidos nas atividades-fim do sistema
de saúde, ou seja, cuidado direto ao paciente, à família e à
comunidade, bem como dos educadores em reavaliar o processo
de formação e avaliação de novos profissionais.
Defendo a atuação profissional e no ensino farmacêutico
embasada em evidência científica e em processos de trabalho
definidos.

3.
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Declaração de conflito de interesses
Relação de trabalho como professora associada da UFSJ, portanto
com compromisso de defender a saúde coletiva e o SUS.
Acredito no empoderamento dos farmacêuticos enquanto
profissionais da saúde envolvidos nas atividades-fim do sistema
de saúde, ou seja, cuidado direto ao paciente, à família e à
comunidade, bem como dos educadores em reavaliar o processo
de formação e avaliação de novos profissionais.
Defendo a atuação profissional e no ensino farmacêutico
embasada em evidência científica e em processos de trabalho
definidos.

4.
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Declaração de conflito de interesses
Relação de trabalho como professora associada da UFSJ, portanto
com compromisso de defender a saúde coletiva e o SUS.
Acredito no empoderamento dos farmacêuticos enquanto
profissionais da saúde envolvidos nas atividades-fim do sistema
de saúde, ou seja, cuidado direto ao paciente, à família e à
comunidade, bem como dos educadores em reavaliar o processo
de formação e avaliação de novos profissionais.
Defendo a atuação profissional e no ensino farmacêutico
embasada em evidência científica e em processos de trabalho
definidos.

5.
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Direcionamento: além as DCN’s da Graduação em
Farmácia
5
Diretrizes Nacionais de Saúde (2001)
MATRIZ DE COMPETÊNCIAS PARA A
ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NO
AMBIENTE HOSPITALAR E EM
SERVIÇOS DE SAÚDE – SBRAFH
Atendimento das
necessidades da
sociedade
Trabalho
em
equipes
Atenção
primária
à saúde
Atuação
no SUS

6.
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Eixo Cuidado à Saúde: áreas de competência
PIC’s
Estética
Cuidado
Farmacêutico

7.
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Cuidado Farmacêutico: três dimensões...
Área de competência: cuidado
à família e à comunidade
• Identificar e avaliar a
demanda de saúde da
comunidade
• Planejar, executar e avaliar
ações de saúde coletiva
Área de competência: cuidado ao paciente
• Fazer acolhimento
• Identificar as necessidades e os problemas
de saúde do paciente
• Elaborar o plano de cuidado
• Realizar intervenções estabelecidas no plano
de cuidado
• Avaliar os resultados das intervenções
realizadasÁrea de competência: organização e gestão de serviços/desenvolvimento
profissional e pessoal para o cuidado à saúde

8.
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Aprofundando um pouco mais...
Ação-chave Performance ou atividade
Fazer
acolhimento
Proceder à escuta qualificada, a fim de acolher e identificar as
demandas, de forma humanizada, responsabilizando-se pela
continuidade do cuidado, e viabilizando o estabelecimento de vínculo
paciente/ profissional/ serviço;
Avaliar e proceder à estratificação de risco do paciente;
Identificar situações que requerem intervenção do farmacêutico, a
partir de critérios definidos, e dar continuidade ao cuidado;
Identificar alertas de encaminhamentos do paciente e referenciar a
outro profissional ou serviço de saúde;
Documentar o acolhimento.
Rapidamente....

9.
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Aprofundando um pouco mais...
Ação-
chave
Performance ou atividade
Identificarasnecessidadeseosproblemas
desaúdedopaciente
Fazer anamnese farmacêutica;
Verificar parâmetros clínicos, por meio da realização de semiotécnica, de testes rápidos,
da solicitação e interpretação de exames clínico-laboratoriais e parâmetros
farmacocinéticos;
Avaliar risco e vulnerabilidade do paciente;
Avaliar a farmacoterapia, considerando a necessidade, o acesso, a efetividade, a
segurança e a comodidade, bem como os aspectos legais e técnicos da prescrição;
Avaliar experiências prévias, processos de uso do medicamento e itinerários terapêuticos
dos pacientes;
Analisar as informações por meio do raciocínio clínico, baseado em evidências
científicas, para identificar sinais e sintomas característicos de problemas de saúde
autolimitados, outras condições de saúde não controladas ou que requeiram
diagnóstico, bem como eventos adversos relacionados aos medicamentos;
Comunicar de forma efetiva ao paciente, e quando pertinente ao cuidador, à família e a
outros profissionais, as necessidades e os problemas de saúde;
Documentar as necessidades e os problemas de saúde.

10.
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Aprofundando um pouco mais...
Ação-chave Performance ou atividade
Elaborar o
plano de
cuidado
Definir, em consonância com as políticas públicas, o tipo de cuidado em
saúde: prover serviço farmacêutico, fazer matriciamento em saúde e/ou
referenciar o paciente a outro profissional ou serviço de saúde;
Selecionar condutas baseadas em evidências científicas, a fim de solucionar as
necessidades e/ou problemas de saúde identificados;
Construir o plano de cuidado pactuado com o paciente e articulado com a
equipe de saúde;

11.
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Aprofundando um pouco mais...
Ação-
chave
Performance ou atividade
Realizarintervençõesestabelecidasnoplano
decuidado
Referenciar pacientes para cuidados de outro profissional da saúde, de forma
articulada com o sistema de saúde;
Fazer o rastreamento em saúde;
Promover e fazer educação em saúde;
Dispensar medicamentos e outros produtos para a saúde;
Manejar problemas de saúde autolimitados;
Prescrever medidas farmacológicas, não farmacológicas e outras intervenções
relativas ao cuidado;
Fazer a monitorização terapêutica de medicamentos;
Conciliar medicamentos;
Revisar a farmacoterapia;

12.
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Aprofundando um pouco mais...
Ação-
chave
Performance ou atividade
Realizarintervençõesestabelecidasno
planodecuidado
Fazer a gestão da condição de saúde;
Acompanhar a farmacoterapia;
Determinar parâmetros clínicos;
Administrar medicamentos e vacinas;
Adequar a prescrição à rotina do paciente (aprazamento), orientar e/ou organizar os
medicamentos;
Fazer pequenos curativos;
Comunicar de forma efetiva ao paciente, e quando pertinente ao cuidador, à família e
a outros profissionais as intervenções realizadas e notícias relevantes ao tratamento;
Documentar as intervenções.

13.
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Aprofundando um pouco mais...
Ação-chave Performance ou atividade
Avaliar os
resultados das
intervenções
realizadas
Verificar os resultados alcançados e, quando pertinente, revisar o plano de
cuidado e estabelecer novas condutas;
Avaliar o impacto das intervenções realizadas, considerando indicadores.

14.
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Uma Farmácia Universitária?
Como?
Processo....

15.
pt.slideshare.net/angelitamelo
Farmácia Universitária e alinhamento da formação
Métodos de ensino-
aprendizagem
Cenário de prática
Métodos de avaliação
Autonomia e
supervisão do
estudante
FarmáciaS
UniversitáriaS

16.
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Currículo baseado em competências
“Um currículo que enfatiza os resultados complexos de um
processo de aprendizagem (ou seja, conhecimentos,
habilidades e atitudes a serem aplicados pelos alunos) ao invés de
se concentrar principalmente no que se espera que os alunos
aprendam em termos de conteúdos de assuntos tradicionalmente
definidos.”

17.
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Currículo baseado em competências
Concebidos em torno de um conjunto de competências,
competências-chave que podem ser transversais e/ou sujeitas a
obrigações.
É centrado na relação aluno-docente
Atividades e os ambientes de aprendizagem são escolhidos para
contemplar:
• Domínio cognitivo: conhecimentos
• Domínio psicomotor: habilidades
• Domínio afetivo: atitudes
Situações cotidiano
profissional

18.
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Farmácia Universitária como cenários de
aprendizagem
Competências iniciais
• Cognitivo e cognitivo superior Conhece como fazer
• Cenários: Casa, área verde, lab. informática, sala de aula...
• Métodos de ensino-aprendizagem: aula tradicional, TBL, sala de aula invertida...
• Avaliação: testes escritos ou orais
Competências intermediárias
• Cognitivo superior, afetivo e psicomotor Demonstra como fazer
• Cenários: Ambiente simulado (baixa, média e alta fidelidade)
• Métodos de ensino-aprendizagem: aula tradicional, TBL, sala de aula invertida...
• Avaliação: Simulação de saúde4, classificação global, viva voz, observação direta17, OSCE,
OSATS, TOACS, PACES22, GOSCE
Competências avançadas
• Cognitivo superior, afetivo e psicomotor Faz (atua profissionalmente)
• Cenário: Atenção primária, secundária, terciária; indústria farmacêutica e similares; laboratório
de análises clínicas e toxicologia
• Métodos de ensino-aprendizagem: prática baseada na comunidade, estágio supervisionado
e internato rural
• Avaliação: Exame oral após observação do cuidado4, caso longo, autoavaliação, observação
direta, diários reflexivos17, caso curto19, OSATS, P-MEX, DOPS, MiniCEX, logbook, revisão de
prontuário22, PS23, Consultas de pacientes4, paciente padronizado22, avaliação 360˚25, notas de
campo da EPA26

19.
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Formação por competências ao invés de por
estrutura ou conteúdos
1) Vivência profissional
(simulada ou real)
2) Reflexão sobre a vivência
profissional
(impressões e sentimentos)
3) Análise e aplicação de
conhecimentos para identificar
problemas e soluções
(tomada da decisão baseada nas
melhores evidências)
4) Julgamento profissional para
elaboração e implantação de
intervenções
(O que você vai fazer? Faça.)
A cada momento performances
mais complexas....
Como ensinar
em Farmácia
Universitária?

20.
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Ensino-aprendizagem e avaliação: aspectos
essenciais da formação por competências
“Ninguém é sujeito da autonomia de ninguém.”
Motivação
• Construir o
conhecimento
• Ativação de
redes neurais
Definem
seus
objetivos
educacion
ais
• Desejo
• Necessid
ade
Identificam o
que já sabem
e as lacunas
• Desafios
Elaboram o
conhecimento
• Processo de
análise e
síntese
Avaliam a
consequência
de suas
decisões
• Autoavaliaç
ão
• Feedback
Knowles, 1990; Coles,1998

21.
pt.slideshare.net/angelitamelo
Farmácia Universitária: tecnologia de ensino
baseada em evidência

22.
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Meta de um programa de desenvolvimento
docente
“Caminhante, não há caminho,
o caminho se faz ao caminhar”
Antônio Machado