Este documento discute estratégias de ensino em farmácias universitárias, incluindo o uso de guias de prática clínica. Apresenta debates sobre a importância do desenvolvimento docente e de metodologias ativas de ensino-aprendizagem, como simulação em saúde e educação baseada na comunidade. Também aborda competências profissionais e processos de avaliação.
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Guias de prática clínica como estratégia de ensino em farmácias universitárias enfaruni 2017
1.
2. Guias de prática clínica
como estratégia de ensino
em Farmácias
Universitárias
Guias de prática clínica
como estratégia de ensino
em Farmácias
UniversitáriasDra. Angelita C. Melo
Docente de Farmácia Clínica - UFSJ
3. angelitamelo@ufsj.edu.br
Declaração de conflito de interesses
• Declaro ausência de conflito de interesses em relação a esta oficina de
desenvolvimento docente para a formação de farmacêuticos por
competência.
• Declaro que sou pesquisadora da área de ensino, portanto tenho
interesse em analisar a influência desta oficina na docência dos
participantes.
6. angelitamelo@ufsj.edu.br
Farmácia Universitária?
Privada própria
Privada terceirizada
Venda de
medicamentos
Pública própria
Pública terceirizada
Dispensação de
med. SUS
Sem venda ou
dispensação
Manipulação de
produtos
Consultório em uma
clínica
Estrutura completa
de uma Farmácia
Somente consultório
Parceria com
USF/UBS ou clínica
Demanda própria
7. angelitamelo@ufsj.edu.br
Porque é tão importante discutirmos
formação?
Porque fazer desenvolvimento docente?
"Estamos preocupados com a ausência de uma estratégia nacional abrangente a longo prazo para assegurar a
mão-de-obra devidamente qualificada, bem treinada e empenhada que o sistema de saúde e assistência
necessitará nos próximos 10 a 15 anos. Em nossa opinião, isso representa a maior ameaça interna à
sustentabilidade do NHS. Grande parte do trabalho que está sendo realizado para remodelar a força de trabalho
está fragmentada em diferentes órgãos com pouca direção estratégica do Departamento de Saúde. Embora
reconheçamos que a Health Education England empreendeu algum trabalho de planejamento a longo prazo
para a força de trabalho, isso claramente não é suficiente. A meta de educação para a saúde a Inglaterra foi
incapaz de cumprir."
9. angelitamelo@ufsj.edu.br
Saying Goodbye to Lectures in Medical School
— Paradigm Shift or Passing Fad?
• “A onipresente presença de tecnologia pessoal e institucional permite acesso rápido
a informações médicas e permite que os educadores se concentrem em ajudar os
alunos a desenvolver uma compreensão mais profunda da saúde humana e
doenças, habilidades de resolução de problemas e a capacidade de transferir o
conhecimento aprendido em um contexto para outra situação.2 Os educadores que
dão uma palestra tradicional com dezenas de slides de PowerPoint com conteúdo
pesado podem confundir o que eles ensinam com o que os alunos aprendem: o fato
de um professor apresentar uma informação não significa que os alunos tenham
aprendido. Na verdade, a teoria da carga cognitiva sugere que nossos cérebros são
limitados na quantidade de informações que podem processar ao mesmo tempo3; 60
slides em 45 minutos podem parecer uma maneira eficaz de aprender, mas é
improvável que seja eficaz.”
http://www.nejm.org/doi/pdf/10.1056/NEJMp1706474
10. angelitamelo@ufsj.edu.br
Saying Goodbye to Lectures in Medical School
— Paradigm Shift or Passing Fad?
• “A onipresente presença de tecnologia pessoal e institucional permite acesso rápido
a informações médicas e permite que os educadores se concentrem em ajudar os
alunos a desenvolver uma compreensão mais profunda da saúde humana e
doenças, habilidades de resolução de problemas e a capacidade de transferir o
conhecimento aprendido em um contexto para outra situação.2 Os educadores que
dão uma palestra tradicional com dezenas de slides de PowerPoint com conteúdo
pesado podem confundir o que eles ensinam com o que os alunos aprendem: o fato
de um professor apresentar uma informação não significa que os alunos tenham
aprendido. Na verdade, a teoria da carga cognitiva sugere que nossos cérebros são
limitados na quantidade de informações que podem processar ao mesmo tempo3; 60
slides em 45 minutos podem parecer uma maneira eficaz de aprender, mas é
improvável que seja eficaz.”
http://www.nejm.org/doi/pdf/10.1056/NEJMp1706474
Foco no conteúdo
13. angelitamelo@ufsj.edu.br
Quais problemas de saúde?
• Condições mais prevalentes na Atenção Primária à Saúde
Gripe e resfriado
Enxaqueca
Dor lombar
Insônia
Diarreia...
O que
perceberam?
O que
perceberam?
15. angelitamelo@ufsj.edu.br
Declaração de conflito de interesses
• Declaro ausência de conflito de interesses em relação a esta oficina de
desenvolvimento docente para a formação de farmacêuticos por
competência.
• Declaro que sou pesquisadora da área de ensino, portanto tenho
interesse em analisar a influência desta oficina na docência dos
participantes.
16. angelitamelo@ufsj.edu.br
Declaração de conflito de interesses
• Declaro ausência de conflito de interesses em relação a esta oficina de
desenvolvimento docente para a formação de farmacêuticos por
competência.
• Declaro que sou pesquisadora da área de ensino, portanto tenho
interesse em analisar a influência desta oficina na docência dos
participantes.
19. angelitamelo@ufsj.edu.br
Novas diretrizes curriculares de Farmácia
Cuidado à saúde 50%Cuidado à saúde 50%
Tecnologia e Inovação 40%Tecnologia e Inovação 40%
Gestão 10%Gestão 10%
- Cuidado Farmacêutico ao paciente, à família e à
comunidade
- PIC´s
- Manipulação e indústria de medicamentos
- Análises clínicas e tóxicológicas
- Alimentos
- Estética
20. angelitamelo@ufsj.edu.br
Renovação
de registro Certificação
Regras de
mudança ou
expansão da
atuação
Padrões de
avaliação de
performance
Relevância Profissional Competências
Competência
Graduação
Certificação
Farmacêutico
FARMACÊUTICO
Prática
profissional
Descrição
trabalho
Diretrizes
Curriculares
21. angelitamelo@ufsj.edu.br
Métodos
adequados
Ensino-aprendizagem e avaliação
• “Ensinar não é transmitir conhecimento”
• “Ensinar exige rigorosidade metódica, pesquisa e criticidade”
(Paulo Freire)
Ambiente real
Aprendiz Docente
Aprendizagem
Avaliação
• Aprendizagem
significativa
• Feedback
• Performance
profissional
satisfatória
Tarefa
clínica
Paciente
22. angelitamelo@ufsj.edu.br
Competência
• “capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos,
habilidades e valores necessários ao desempenho eficiente e efetivo
das atividades requeridas no contexto do trabalho. Compreende o uso
habitual e criterioso do conhecimento, comunicação, habilidades
técnicas, raciocínio clínico, valores, emoções e reflexões na prática
clínica diária a serviço do indivíduo e da comunidade”.
O farmacêutico realiza anamnese paciente hipertenso sem
controle satisfatório
TAREFA:
23. angelitamelo@ufsj.edu.br
Processo de formação
Fase 0
• Lembra
de um
dado
assunto
Fase 1
Descreve a
técnica/
serviço
Fase 2
Observa a
técnica/
serviço
realizada
por
especialista
Fase 3
Realiza sob
observação
do
especialista,
com
parecer
favorável,
pelo menos
3 vezes
Fase 4
Autonomia
para fazer
sozinho
(Souza, 2012)
24. angelitamelo@ufsj.edu.br
Execução de prática habitual (acompanhado)
•Paciente real
•Práticas na comunidade, estágios, farmácias
ou clínicas escolas
Execução de prática habitual (acompanhado)
•Paciente real
•Práticas na comunidade, estágios, farmácias
ou clínicas escolas
Cenário prático de simulação
• Paciente simulado
• Lab. Habilidades ou de Simulação
Cenário prático de simulação
• Paciente simulado
• Lab. Habilidades ou de Simulação
Cenário com contexto
Casos clínicos, filmes, imagens...
Cenário com contexto
Casos clínicos, filmes, imagens...
Instrumentalizar para
acessar ao conhecimento
(textos e bibliografias)
Instrumentalizar para
acessar ao conhecimento
(textos e bibliografias)
Faz
Demonstra
como fazer
Conhece como
fazer
Lembra
Adaptação Pirâmide de Miller
(1990)
Metodologias ativas para a formação
27. angelitamelo@ufsj.edu.br
Aplicação conhecimento com testes cognitivos contextualizados:
Casos clínicos e problemas
Aplicação conhecimento com testes cognitivos contextualizados:
Casos clínicos e problemas
Cuidado direto ao paciente em ambiente real
Mini-CEX, Long Case, Vídeos, observação docente direta, revisão de prontuário, exame oral
após observação de atendimento, avaliação por
pares
Cuidado direto ao paciente em ambiente real
Mini-CEX, Long Case, Vídeos, observação docente direta, revisão de prontuário, exame oral
após observação de atendimento, avaliação por
pares
Demonstra habilidades clínicas em ambiente simulado:
ECOE/OSCE, pacientes padronizados, Mini-CEX
Demonstra habilidades clínicas em ambiente simulado:
ECOE/OSCE, pacientes padronizados, Mini-CEX
Conhecimento: teste cognitivo
(oral ou escrito)
Dados factuais
Conhecimento: teste cognitivo
(oral ou escrito)
Dados factuais
Pirâmide de Miller (1990)
Processo de Avaliação: tipos de avaliação e
níveis de competências clínicas
Faz
Demonstra
como fazer
Conhece como
fazer
Lembra
28. angelitamelo@ufsj.edu.br
Reflexão: competências pretendidas e
cenários de aprendizagem
Competências
iniciais
Competências
iniciais
Competências
intermediárias
Competências
intermediárias
Competências
avançadas
Competências
avançadas
ExpertExpert
SimulaçõesSimulações
Farmácia EscolaFarmácia Escola
Aprendizagem baseada na comunidade:
CENÁRIO DE EXCELÊNCIA PARA
FORMAÇÃO
Aprendizagem baseada na comunidade:
CENÁRIO DE EXCELÊNCIA PARA
FORMAÇÃO
Atuação
profissional
Atuação
profissional
USF
Atenção
secundária Hospitais
Aulas teóricas e
teórico-práticas
29. angelitamelo@ufsj.edu.br
Algumas metodologias de ensino-
aprendizagem
Educação dos profissionais da saúde baseada na comunidade:
problematização (competências finais)
Prática integrada ensino-
serviço-comunidade
Estágio
Simulação em saúde
Competências
intermediárias
Pacientes e cenários
simulados
30. Simulação de alta fidelidade
em saúde
Dra. Angelita C. Melo
Docente de Farmácia Clínica - UFSJ
31. angelitamelo@ufsj.edu.br
Simulação em saúde
• Lab Simulação de alta fidelidade
• Lab Habilidades
Realística ou de alta fidelidade?
Role playing?
Paciente padronizado?
De baixa fidelidade?