A Pop Art surgiu nos anos 1950 em Londres e Nova Iorque e utilizou imagens e objetos da cultura popular e do quotidiano como símbolos da sociedade de consumo. Andy Warhol foi uma das figuras mais influentes do movimento ao centrar a sua obra em produtos e ícones americanos como a Coca-Cola. A Op Art explorou ilusões óticas através de padrões geométricos que sugeriam movimento. A arte conceitual questionou a própria noção de obra de arte e valorizou mais a ideia do que a sua
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
As artes na atualidade
1.
2.
3. Numa sociedade caracterizada
pelo consumo, estimulado por
uma publicidade agressiva que
cria necessidades, a Arte surge
como reflexo de novas formas de
relacionamento social, onde
certos objectos e imagens se
impõe como ícones.
Andy Warhol serviu-se dessas
imagens, objectos e até figuras
com notoriedade para formular a
essência da PopArt.
Peter Blake,The otingns of POP(1961)
4. Nascida ainda nos anos
50, sobretudo nos centros
urbanos, primeiro Londres e
depois Nova Iorque, a Pop Art
utilizou uma linguagem
figurativa recorrendo a
símbolos, figuras e objectos
próprios da cidade e do seu
quotidiano.
Peter Blake, Capa do álbum
Sgt.Pepper's Lonnely hearts club
band. –Beatles – Feito a partir de
colagens de imagens de pessoas
famosas
5. A sua temática esteve ligada à
“cultura popular” constituída
por imagens do
quotidiano, retiradas da BD, das
revistas e dos jornais, da
fotografia, do cinema e da
televisão.
São conhecidos os retratos de
Marilyn Monroe, Jackie
Kennedy, Liz Taylor e Elvis
Presley.
AndyWarhol
6. A Pop Art foi influenciada pelas recolhas
dadaístas e surrealistas efetuadas por
Robert Motherwell nos anos 50 (The Dada
Paintings and Poets), pelos ready-made de
Duchamp e pelas colagens de Kurt
Schwuitters.
De relembrar que estes dois movimentos
também utilizaram a descontextualização
dos objectos em relação ao quotidiano,
tornando-os ícones da sociedade de
consumo.
AndyWarhol
7. - Inglaterra – Richard Hamilton, Peter
Blake, David Hockney (objectos de
consumo); Allen Jones ( temas
eróticos e sexuais).
Richard Hamilton
8. - EUA – 1ª vertente:
- “neodadaísta”: Robert Rauchenberg
(“combine paitings”), Jasper Jones
(bandeiras americanas, alvos e letras), Jim
Dine (combinações de objectos reais
colados sobre fundos de pintura)
Robert RauchenbergJasper Jones
9. - EUA – 2ª vertente:
- Andy Warhol (imagens de BD, objectos
de consumo, retratos de
personalidades), Roy Lichtenstein
(personagens da Walt Disney e da BD
pintadas com cores puras , lisas e
brilhantes), Tom Wesselmann
(ambientes de tipo “classe média”
AndyWarhol
14. Andy Warhol é a figura mais
conhecida e controversa da Pop
Art.
A sua obra centra-se na cultura de
massas americanas, como
símbolos das grandes marcas e
produtos, como o simples
hamburger ou à garrafa de Coca-
Cola, cujo objectivo é denunciar a
vulgaridade e o mau gosto que
caracterizavam a cultura de
massas e que conduziram à
globalização.
15. A popularização da sua obra torna-se
evidente com a imortalização de
ícones de referência da sociedade de
consumo tais como o Rato Mickey ou
garrafa da CocaCola.
De realçar que ícones como a Coca
Cola estão também relacionados
com a verdadeira democratização da
sociedade na qual os consumidores
ricos compravam essencialmente as
mesmas coisas que os pobres.
16. Fazia arte a partir de marcas e
produtos massificados (símbolos do
american way of life) mas, por outro
lado, convertia a arte num produto
de massas
17.
18. Abreviatura de Optical Arte ou
Arte Ótica, designa uma forma
de arte que utiliza a ilusão de
ótica do movimento, ou seja, o
mesmo que cinetismo.
É uma arte que explora a
fiabilidade do olho e o uso de
ilusões ópticas.
Defendia para a arte "menos
expressão e mais visualização".
Apesar do rigor com que é
construída, simboliza um mundo
mutável e instável, que não se
mantém nunca o mesmo.VictorVasarely,Veja 200, 1968
19. Os trabalhos de Op Art são
em geral abstratos, e
muitas das peças mais
conhecidas usam apenas o
preto e o branco.
Quando são
observados, dão a
impressão de
movimento, clarões ou
vibração, ou por vezes
parecem inchar ou
deformar-se.
Ilusões de ótica VictorVasarely
20. Apesar de ter ganho força na
metade da década de 1950, a
Op Art passou por um
desenvolvimento relativamente
lento. Ela não tem o apelo
emocional da Pop Art; em
comparação, parece
excessivamente cerebral e
sistemática, mais próxima das
ciências do que das
humanidades.
Bridget Riley
21. Artistas:
- Alexander Calder: “mobiles”
com movimentos permanentes
devido a um equilíbrio instável;
“stabiles”, figuras abstractas
estáticas
-VictorVasarely
- Bridget Riley: jogos
geométrico, normalmente a
preto e branco, que provocam
sensações dinâmicas e ilusões de
ótica que sugerem movimento e
solicitam a participação ativa do
espectador.
Alexander Calder
25. A arte-Acontecimento é uma
arte efémera que recebeu
influências das primeiras
vanguardas (
Futurismo, Dadaísmo, Surreali
smo) pois assumiram o
desenraizamento do objecto.
Também recebeu influência do
Informalismo, em particular do
Action Paiting, pois entende a
acção como atitude.
Allan Kaprow
26. As primeiras manifestações da “arte
como atitude e como acontecimento”
estiveram ligadas às acções
desenvolvidas pelo músico John Cage e
pelo coreógrafo Merce Cunningham, que
constituíram verdadeiros happenings.
Nestas obras, não se conta uma história
mas o drama está presente pela
intensidade cinética e teatral do
movimento.
27. Os bailarinos não pretendem
representar nada, senão eles
próprios, e muitas vezes nem
tinham conhecimento prévio da
música.
Como dizia Cunningham, em palco
“ tu não estás necessariamente
no teu melhor, mas no mais
humano”.
Nestas novas formas de arte, tem
um papel fundamental a relação
física do bailarino consigo próprio
e com o outro, sugerida por
atitudes, gestos ou expressões
faciais.
28. Happening Enquanto movimento, esta forma de arte
não tem definição nem regras específicas,
podendo apenas ser considerada como
uma vivência que põe em relevo uma
estreita ligação entre a Arte e aVida.
Não é uma representação teatral na
medida em que não é uma narrativa.
Coloca o espectador e o seu autor numa
atitude expectante e atenta a
determinados factos, acontecimentos ou
vivências. E, como vive de uma só vez,
nascendo e desparecendo no ato de fazer,
constitui a mais pura expressão de arte
efémera.
Allan Kaprow
29. À semelhança dos ready-made
(objectos descontextualizados e
tronados artísticos), também um
facto ou uma acção são
descontextualizados, tomando a
dimensão de um ritual que reaviva
a função mágica da arte.
O Happening pretendeu chegar a
um público vasto, considerado
espectador e participante na
criação e desenvolvimento da
acção. Ao mesmo
tempo, combatia-se o
mercantilismo artístico.
Happening
Allan Kaprow
30. Artistas:
O iniciador do Happening é Allan
Kaprow, nos anos 50. Destaque também
para os artistas do grupo Gutai, criado
em 1954 no Japão.O seu fundador foi Jiro
Yoshihara que levou a cabo diversas
acções onde representou o horror da
guerra e as experiências de Hiroshima e
Nagasáqui.
Happening
Grupo Gutai
31. Na Alemanha foi criado o grupo
Fluxus, cujos protagonistas
foram Wolf Vostel e Joseph
Beüys, sendo este último um
dos mais importantes
protagonistas das grandes
transformações artísticas nas
últimas décadas do século
XX, principalmente com os seus
Environments.
Happening
Grupo Fluxus
32. A Performance
A Performance é uma
actividade artística que se
confunde com o
Happening.
Tem uma raiz conceptual
mas a sua acção é de
carácter único e
irrepetível, esgotando-se
no próprio ato de fazer. Hermann Nitsch, performance
33. O autor ou autores
desenvolvem uma actividade
baseada na expressão
corporal, estando presente a
estética do espectáculo mas
sem se assemelhar nem à
dança, nem ao teatro.
Os performers são, na
maioria, artistas que se
dedicam ao Happening, como
Kaprow e Joseph
Beüys, Günter Brus e Hermann
Nitsch.
A Performance
Günter Brus
34. A Body Art
A Body Art também
desenvolve acções de curta
duração e rápido desgaste.
Enraíza-se no conceito de Arte-
Acontecimento e confunde-se
com o Happening e a
Performance, pois todas são
performativas.
No entanto, aqui o corpo é o
protagonista, sendo utilizado
como principal meio de
expressão. Nesta arte
estiveram incluídas acções
muito variadas que levaram a
práticas brutais, de tipo
sadomasoquista.
35. O grupo vienense, onde
se incluem Günter Brus
e Hermann Nitsch, é
conhecido pelas suas
performances onde o
corpo é violentamente
agredido.
Outros artistas deste
movimento foram
Gilbert e George, Vito
Acconci eYves Klein.
A Body Art
Yves Klein
37. Pina Bausch
(1940-2009)
20 de maio de 1978
Nova estética no
bailado:
os espaços
fragmentados e as
cenografias impõem-se
à dança
Link noYoutube
38. destruir a barreira existente entre a
vida real e a representação cénica
+
evidenciar a artificialidade
existente do quotidiano
dançarinos vestem roupas vulgares
+
Espaços realistas
+
coreografias baseiam-se em movimentos e
gestos recolhidos na vulgaridade do dia-a-dia
que, em palco, adquirem uma função estética.
39. As coreografias baseiam-se em movimentos e
gestos recolhidos na vulgaridade do dia-a-dia
que, em palco, adquirem uma função estética.
Assunto centrado na repetição
ritmada de gestos comuns e na
integração de elementos do
quotidiano no espaço
cénico, causando um forte impacto
plástico e dramático
40. espectáculo de dança-teatro, mistura
de dança e de teatro;
performance livre dos actores e
bailarinos, que improvisam
movimentos e histórias;
um único cenário – um café – como
local de acção, um café;
envolvimento de um grupo alargado
de artes e de artistas
performativos, bailarinos, actores e
cantores;
introdução de movimento a solo, que
permite focar momentaneamente a
acção no desempenho de um único
bailarino.
41.
42. Obra
surrealista, demonstra, pela
negação, o carácter
conceptual das obras deste
movimento, através da
destruição das
correspondências entre as
imagens e os objetivos.
Magritte é considerado o
percursor do movimento
conceptual
René Magritte, ATraição das Imagens, 1929
43. A arte conceptual, iniciada em 1965, prolongou-se pela década de 70 e implicou
uma profunda revisão nos processos criativos e expressivos, passando a ser
mais importante a ideia (o conceito ou conceção do objecto) do que a sua
realização enquanto obra acabada.
Joseph
Kosuth
44. Passou a ser valorizado o processo mental e a reflexão sobre o
trabalho, tendo a teoria ocupado o lugar da prática concreta.
Joseph
Kosuth
45. Recorreu a referências e bases
teóricas, questionando os
fundamentos da arte, a
colocação da obra de arte na
sociedade e o reconhecimento
público do artista.
KeithArnatt, Autofuneral, 1969
46. Pôs, portanto, em causa, a razão de
existir e a função da arte, afirmando
que a “arte é uma coisa
mental”, uma “reflexão filosófica
desprovida de aplicação prática”.
Como diziam os artistas do grupo
Art and Language, “o artista da
sociedade multimédia e da era da
informática trata exclusivamente de
problemas filosóficos.
Keith Arnatt, Autofuneral, 1969
47. Este movimento considerou
a arte como acção
linguística, como
comunicação e formação do
pensamento. Foi utilizada a
fotografia, vídeo, gravações,
telefonemas, documentos
escritos e telegramas.
Joseph Kosuth
48. Esta proposta artística controversa
inspirou-se em Marcel
Duchamp, considerado seu
percursor, e teve como
antecedentes remotos o
Construtivismo, o Abstracionismo, o
Action Painting e o Informalismo.
Entre os autores, destacam-se:
Bruce Nauman, Joseph Kosuth, Hans
Haacke, Joseph Beüys, Keith Arnatt
e Denis Oppenheim
Denis Oppenheim
49. Esteve ligada a preocupações
ecológicas, questionou a obra de
arte como objecto comercial e
integrou o grupo das atividades
artísticas de tipo conceptual.
Esta forma de arte efémera
esgota-se no próprio ato da sua
execução. Consiste numa
intervenção interventiva na
paisagem, em grandes espaços
naturais.
Land Art:
Robert Smithson, Spiral Jetty, 1970
50. Utilizou elementos naturais
que se degradam ou
elementos artificiais que se
desmontam. As criações
mais conhecidas são de
Robert Smithson, Walter de
Maria, Denis
Oppenheim, Jean
Dibbets, Richard
Long, Christo e a sua mulher
Jeanne-Claude.
Land Art:
Christo e Jeanne-Claude, Os guarda-sóis, 1984-91
52. Foi o nome atribuído por Richard Wollheim, em
1965, à forma de arte que apelou para a
necessidade de recorrer a elementos básicos e
essenciais da matéria plástica.
Decorrente da Land Art, manifestou desprezo
pela figuração e empregou um número mínimo
de elementos plásticos cujo efeito impessoal é
devido ao uso de materiais industriais.
Minimal Art
Donald Judd
53. Surge nos E.U.A. por volta de
1960-1970
Necessidade de reduzir a arte
ao básico
Reação contra o
expressionismo abstracto e o
pop
Erradicaram a emoção, a
imagem, e mensagem e tudo
que é considerado essencial à
arte
Aspecto limpo, nu, simplesT
écnica feito á máquina,
materiais pré-fabricados em
formas geométricas
Donald Judd
54. Na maioria, as obras são
tridimensionais, chamadas “estruturas
primordiais”.
Minimal Art
Richard Serra, Casa de
Cartas, 1968-69
55. Na pintura utilizam-se um número reduzido de
elementos, sendo maioritariamente constituída por
superfícies monocromáticas, sem qualquer alteração
tonal.
Entre os seus representantes destacam-se Donald
Judd, Richard Serra, Carl Andre, Júlio Paolini, Claudio
Parmigiano, Robert Smithson e Christo.
Minimal Art
Frank Stella
56. Filiada na Arte Conceptual, surge na década de 70 e define-se como um
processo de realização plástica que contempla a construção de cenários e
ambientes, muitas vezes povoados de objectos e detritos do quotidiano.
Instalação
Martin
Kippenberger
57. A sua expressão é
complexa, contestando
também aspectos sociais. O
pendor crítico e satírico é
revelado também pelo
carácter não comercial das
suas obras.
Instalação
Bruce Nauman
58. Nas décadas de 80 e 90 integrou
as novas tecnologias
(fotografia, vídeo, computador), c
riando ambientes e narrativas
com som e imagem.
Os artistas mais representativos
são: Joseph Beüys, Wolf
Vostell, Peter Campus, Daniel
Buren, Pistoletto, Nam
Hoover, Fabrizio Plassi, Bruce
Nauman, Christian
Boltanski, Martin Kippenberger e
Marie Jo Lafontaine.
Instalação
59. Nascido nos EUA, no final dos anos 60 e
prolongando-se pela década de 70, o
Hiper-Realismo abrangeu as artes
plásticas (pintura/escultura) e propôs uma
visão fotográfica de aproximação à
realidade.
Reagiu às artes mais
intelectualizadas das duas
décadas anteriores.
LópezGarcia, Lavabo y Espejo, 1967
60.
61. Utilizou o recurso à máquina
fotográfica e às técnicas de
fotografia como fonte de
informação e de registo da
realidade. Usou meios
mecânicos ou semi-
mecânicos para transporte
dessas imagens para a tela
(projecção de diapositivos) e
telas fotossensíveis como
suporte plástico. Daí ser
designado, também, fotorre
alismo.
Don Eddy
62. Constituiu uma expressão artística mais
fria e impessoal, onde não estão patentes
as acções ou emoções do artista. A
pintura apresenta-se lisa e sem marcas de
individualidade, parecendo fotografias de
formato gigante.
GrantWood, Gótico Amereicano, 1930
63. Andrey Flack referiu que a “Níkon se tinha convertido no prolongamento dos seus
olhos. Outros representantes desta pintura foram Chuck Close, Robert
Cottingham, Don Eddy, Grant Wood e John Salt.
Andrey Flack
64. O Hiper-Realismo teve algumas
repercussões na Europa, apesar de
não muito significativas. Este novo
interesse pela figuração, que levou
alguns artistas europeus a usarem a
máquina fotográfica, foi designado
por Nova Figuração ou Novo
Realismo Europeu. Entre os artistas
europeus destacam-se López
Garcia, Lucian Freud, Francis Bacon
e Paula Rego.
Lucien Freud, Retrato da Mãe do
Artista Descansando, 1976
65.
66. Foi um movimento estritamente formal, nascido na América, nos anos
60, sendo caracterizada por uma certa frieza e impessoalidade.
Frank
Stella,Quathlamba, 1964
67. Constitui uma arte estruturalista ou
literalista, pois a forma ou a estrutura
foram o seu único veículo de
significação, não permitindo juízos de
valor de carácter subjectivo.
Foi uma pintura de tipo
geométrico, caracterizada pela
bidimensionalidade e pela pureza
plástica. São obras reducionistas nas
estruturas, nas formas e nas cores.
Muitos autores enveredaram, mais
tarde, pela arte minimalista.
Frank Stella, Six Mile Bottom, 1960
68. Os pintores mais significativos foram Frank
Stella, Ellsworth Kelly, Kenneth Noland e
Jules Olitsky.
Ellsworth KellyKenneth Noland
69.
70. Surgiu em Itália, em
1967, através do
manifesto do crítico de
arte genovês Germano
Celant.
É uma forma de arte
constituída por
actividades artísticas
variadas, pouco
definidas, cujo ponto em
comum é a sua
elaboração com materiais
pobres, já
usados, desgastados ou
pouco usuais em arte.
Jannis Kounellis
71. Criticada por alguns como repressora da criatividade artística devido à escassez
dos materiais empregues, teve inúmeros adeptos em Itália, como Piero
Manzoni, Mario Merz, Jannis Kounellis, Luciano Fabro e Giullio Paolini.
Mario
Merz,Che
Fare?, 1968
74. Nascida na década de
80, é o mais recente
movimento artístico de
características
figurativas, considerado
como uma metamorfose
do Expres-sionismo e
constituindo a primeira
manifestação pós-
moderna.
Enzo Cucchi, Un sospiro di un onda, 1983
75. É tida como a mais recente
tendência artística
contemporânea, sendo uma
resposta europeia à arte minimal e
conceptual que se tinha afirmado
naAmérica.
Retomando a tradição da pintura
convencional, teve como principais
artistas Sandro Chia, Enzo Cuchi e
FrancescoClemente.
Francesco Clemente
76. Achille Bonito Oliva classificou-a
como “instrumento de
transição, de passagem, de uma
obra para outra, e de um estilo
para outro. Tem uma atitude
inconstante, revertendo todas
as linguagens artísticas do
passado”.
Sandro Chia
77. Nas últimas décadas do
século XX, a arte
diversificou-se e
desmultiplicou-se em
inúmeras correntes e
expressões
individuais, que, de algum
modo, retomam conceitos e
expressões do passado mas
agora com novas roupagens
e conceitos.
Enzo Cuchi