SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 86
Módulo 8
A Cultura da Gare
Contextualização
Histórica.
11º Ano HCA Curso Profissional de Design de Moda Prof. Carla Freitas
O Tempo, o Espaço e o Local
• O Tempo
– 1815 - Batalha de Waterloo (marca o fim
do império napoleónico e da supremacia
francesa na Europa)
– 1905 - Exposição dos Fauves (marca o
fim do período da Bélle-Époque)
• O Espaço
– Europa das linhas férreas
• O Local
– A Gare
Jornal “L'Illustration”, 4 November 1905}
O Tempo (1815-1905)
• Finais do século XVIII a meados do XIX,
período de instabilidade
– Revoluções
• Liberais
• Agrícola
• Industrial
• Demográfica
• Dos Transportes
– 1814-1815 – Santa Aliança (países
absolutistas)
Congresso de Viena
O Tempo (1815-1905)
Congresso de Viena
O Tempo (1815-1905)
MAS…
Plano Político
•Afirmação do Liberalismo
– Expansão de ideologias liberais, nacionalistas e
socialistas
– Revoluções liberais (Portugal, Espanha,…)
– Movimentos nacionalistas (Alemanha; Itália;…)
– Revoluções independentistas na América Latina
O Tempo (1815-1905)
Plano Económico
•Industrialização e afirmação do capitalismo
–Exploração da mão de obra assalariada
–Crises de superprodução
O Tempo (1815-1905)
Plano Social
•Nova Estrutura Social – Sociedade de Classes
– Predomínio da burguesia
– Aumento do peso das classes médias
– Agravamento das condições das classes
assalariadas (operários)
•Desenvolvimento do sindicalismo e do socialismo
•Revoluções Sociais
– França – 1830 a 1848 (Deposição de Carlos X e
instauração de monarquia constitucional)
O Tempo (1815-1905)
Plano Cultural
•Revolução Científica
– Confiança na ciência e no progresso
– Novos inventos
• 1804, Locomotiva (Richard Trevithick)
• 1817, Bicicleta, (Barão Karl Von Drais)
• 1830, Máquina de Costura
(Barthélemy Thimonnier)
• 1832, Telégrafo (Samuel F. B. Morse)
• 1835, Lâmpada incandescente (Thomas
Edison)
• 1839, Máquina fotográfica (William Fox
Talbot)
• 1869, Aspirador (Ives McGaffey)
• 1875 , Frigorífico (Carl von Linde)
• 1876, Telefone (Alexander Graham Bell)
• 1881, Pilha elétrica (Alessandro Volta)
• 1886, Automóvel (Karl Benz) 
• 1894, Cinematógrafo (Irmãos Lumiére)
O Tempo (1815-1905)
Plano Cultural
•Desenvolvimento de uma cultura urbana
–Cidade: centro de diversão e lazer
• Grandes avenidas, parques, jardins,
teatros, ópera, cafés, cafés-
concertos, cabarets (animada vida
nocturna)
–Cidades: centro de novidades científicas e
técnicas
• Melhoram as condições de vida
• Clima de confiança e optimismo
–Defesa da modernidade e da vida material
• Grandes Exposições Universais
Acontecimento
1ª Exposição Universal – Londres - 1851
Acontecimento
1ª Exposição Universal – Londres - 1851
Acontecimento
1ª Exposição Universal – Londres - 1851
Acontecimento
1ª Exposição Universal – Londres - 1851
Acontecimento
1ª Exposição Universal – Londres - 1851
Machinery Hall, Crystal Palace Exhibition, London, 1851
Acontecimento
1ª Exposição Universal – Londres - 1851
The Indian Court, Great Exhibition of the Works of Industry of All
Nations, 1851. Colour lithograph by Joseph Nash, published 1854.
Museum no. 19536:11
Acontecimento
1ª Exposição Universal – Londres - 1851
Acontecimento
1ª Exposição Universal – Londres - 1851
Acontecimento
1ª Exposição Universal – Londres - 1851
Acontecimento
1ª Exposição Universal – Londres - 1851
Acontecimento
1ª Exposição Universal – Londres - 1851
Great Exhibition of the Works of Industry of all
Nations)
https://www.youtube.com/watch?v=xFFN3o2-Re0
•Realizada na Grã-Bretanha o país mais poderoso e
avançado a nível tecnológico (hegemonia
económica)
•Iniciativa do príncipe Albert, marido da Rainha
Vitória
•Objetivos
– Celebrar a moderna tecnologia industrial e o
design da época
– Mostrar a superioridade da indústria
britânica
– Promover a paz, o trabalho, a
responsabilidade cívica
– Promover a cooperação entre as nações
Acontecimento
1ª Exposição Universal – Londres - 1851
Great Exhibition of the Works of Industry of all
Nations)
•Realizou-se no Palácio de Cristal de Joseph Paxton
(exemplo de arquitetura do ferro)
– Alas do palácio divididas pelos diferentes
países participantes (entre eles Portugal
com uma pequena participação com
litografias e produtos agrícolas)
– Exposição dividida por setores, sendo o das
máquinas o mais visitado
– Entre os objetos mais curiosos encontramos
um enorme martelo a vapor, o telescópio de
Ross e o modelo da ponte suspensa sobre
o rio Dniepre
•Foi um sucesso tão estrondoso que as exposições
se realizam até hoje.
Biografia
O engenheiro Gustave Eiffel (1832-1923)
Contexto da sua vida e obra:
•Expansão Revolução Industrial e Primazia da
tecnologia e progresso
•ARQUITECTURA DO FERRO:
– Origem: Inglaterra
– Novos materiais – ferro e vidro
– Fabrico em massa
– 1ªas construções: pontes e pavilhões
•Exposições Universais: divulgação
Arquitectura
dos
engenheiros
Biografia
O engenheiro Gustave Eiffel (1832-1923)
Papel de Eiffel:
•Vencer a resistência à aceitação de novos
métodos e materiais de construção
•Divulgar as suas potencialidades e
vantagens
•Promover um novo gosto estético
Biografia
O engenheiro Gustave Eiffel (1832-1923)
Príncipais Obras
Ponte ferróviária em Bordéus
Biografia
O engenheiro Gustave Eiffel (1832-1923)
Príncipais Obras
Viaduto de Garabit – Gustave Eiffel – 1880-84
Altura do vão central
é maior que a soma
da Catedral de Notre
Dame e A Bastilha
Altura do vão central
é maior que a soma
da Catedral de Notre
Dame e A Bastilha
Biografia
O engenheiro Gustave Eiffel (1832-1923)
Príncipais Obras
Ponte D. Maria Pia - Porto
Biografia
O engenheiro Gustave Eiffel (1832-1923)
Príncipais Obras
Torre Eiffel - Paris
Biografia
O engenheiro Gustave Eiffel (1832-1923)
Príncipais Obras
•Projectada por Gustave Eiffel para a Exposição
Universal de 1889.
•Os estudos para a sua construção começaram
em 1884 e os primeiros trabalhos em 1887.
•Mede 318m de altura e pesa cerca de 7300
toneladas.
•A sua estrutura é composta por 18.038 partes
de ferro presas por 2.500.000 rebites.
•Em 1916 foi colocada uma antena que permitiu
o primeiro serviço de telefone de rádio através
do Atlântico, e em 1957 serviu como emissor
para a Televisão Francesa.
•O seu topo, quando sopram ventos fortes,
pode mover-se até 12cm.
Torre Eiffel - Paris
Biografia
O engenheiro Gustave Eiffel (1832-1923)
Príncipais Obras
•Autor: Frédéric Auguste Bartholdi (1834-
1904)
•Para a construção da estrutura metálica
interna da estátua, Bartholdi contou com a
assistência do engenheiro francês
Gustave Eiffel
Estrutura metálica da estátua da Liberdade
A Europa das Linhas Férreas
O Espaço
A Revolução nos transportes
•Inglaterra – pioneira nos caminhos
de ferro:
– 1º – séc. XVIII
– 2º - c. 1830 – Georges
Stephenson
(1825: 1ª linha entre Stockton e a
região mineira de Darlington com 61
km de comprimento)
•Aplicação da força do vapor:
– Comboio
– Navio a vapor
A Rocket, locomotiva usada por
Stephenson na linha Liverpool-
Manchester, que atingia a velocidade
de 30km/h
A Europa das Linhas Férreas
O Espaço
A Revolução nos transportes
•Rápida expansão:
– Europa:
– Inglaterra
– EUA
– Japão
– Portugal – 1856 (Regeneração,
Fontes Pereira de Melo) –
Lisboa/Carregado, com 36 KM;
em 1920: 2974 km
•Instalação:
– zonas industriais e comerciais
– maior densidade populacional
– de desenvolvimento agrícola
Inauguração do caminho de ferro entre
Lisboa e o Carregado a 28 de Outubro de
1856.
1865 – Inauguração da Estação de Santa
Apolónia (Cais dos Soldados)
A Europa das Linhas Férreas
O Espaço
1877 - Inauguração da Ponte sobre o Douro
Pela primeira vez é possível a ligação ferroviária entre Lisboa e Porto.
A Europa das Linhas Férreas
O Espaço
Consequências
•Economia: expansão da Rev. Industrial e
capitalismo industrial e financeiro
•Urbanismo
•Abastecimento
•Combate ao isolamento
•Mobilidade geográfica e social da
população
•Novos empregos e profissões
•Desenvolvimento financeiro
•Correios
•Difusão da informação e da cultura
•Unidade política nacional e internacional
•Controlo militar e estratégico
1840
1880
A Gare
O Local
Desenvolvimento das linhas férreas
•Novos equipamentos: a gare
– esperar e apanhar o comboio
– carregar / descarregar
– manutenção das máquinas
•Arquitetonicamente:
– edifícios grandes e modernos:
ferro / vidro / alvenaria
– fachada decorada em vários estilos
Gare é o salão da cidade
Great Hall, Euston Station
Architect: Philip Charles Hardwick
(1846)
A Gare
O Local
Claude Monet- A gare de Sainte-Lazare, 1877, óleo sobre tela
A Gare
O Local
T. W. Frith, Estação de Paddington, 1862, Londres
A Gare
O Local
TGeorges d' ESPAGNAT, La gare de banlieue
A Gare
O Local
Gare de Euston, Londres, 1837
A Gare
O Local
José Luís Monteiro – Estação do Rossio - Lisboa
A Gare
O Local
A importância da gare na cidade
•Inseridas no tecido urbano : no centro
•Promove o desenvolvimento urbano
– novas e largas vias de circulação
– crescimento populacional
– crescimento económico (cafés,
lojas, hospedarias)
•Desenvolvimento cultural da cidade
– fascinam intelectuais e artistas
•Símbolo da civilização moderna do séc.
XIX Gare D’Orsay
Atual Museu de Orsay
O Individuo e a Natureza
Síntese
Valorização do indivíduo e da Natureza no
séc. XIX
•Iluminismo e Liberalismo
•Romantismo: corrente cultural :
– Visão pessimista sobre o mundo
moderno, racionalista e materialista;
efeitos negativos (económicos e sociais
da industrialização)
– Natureza: imaginação, liberdade,
misticismo
– Mundo rural e seus costumes: alma das
nações (valoriza-se a Idade Média)
– Natureza: refúgio do herói; partilha dos
seus estados de alma
•Outras correntes que valorizam a
Natureza: Naturalismo, Realismo
Caspar David Friedrich; O
caminhante sobre o mar de névoa;
c. 1818, óleo sobre tela
94.8 x 74.8 cm
O Individuo e a Natureza
Síntese
A Liberdade guiando o povo, de Eugène Delacroix em comemoração à
Revolução de Julho de 1830, com a queda de Carlos X.
O Individuo e a Natureza
Síntese
Os jardins ingleses
O Individuo e a Natureza
Síntese
Os jardins ingleses
O Individuo e a Natureza
Síntese
Os jardins ingleses
O Individuo e a Natureza
Síntese
Os jardins ingleses
O Individuo e a Natureza
Síntese
O INDIVÍDUO ROMÂNTICO
•Originalidade
•Herói abnegado, revolucionário:
– Lord Byron
– Goya
– Almeida Garret e Alexandre Herculano
•Insatisfeito, introvertido, fatalista
•Identifica-se com a natureza:
– Rejeita a cidade e a civilização =
corrompem
– Exalta a Natureza:
• Identifica-se com as suas emoções:
– Na literatura e na arte. Ex.s Jardins
românticos ingleses
• Livre e impetuosa, selvagem
• Imaginada
• exótica
A Moda no século XIX
Os Historicismos
A Moda Feminina Romântica
(1820 a meados do século XIX)
•Início do século moda império mas
gradualmente impõe-se o
romantismo e a inspiração
medieval
•Senhoras deviam ser frágeis e
distante, delicadas e decorativas,
“sexo frágil”
•Bebiam litros de vinagre e sumo
de limão para adquirirem a tez
pálida e doentia
•Surge a imitação de vários estilos
baseados em épocas anteriores
A Moda no século XIX
Os Historicismos
Bertha Collar
A Moda no século XIX
Os Historicismos
Gola Van Dyke com
entradas profundas e
pontas decoradas
Inspiração nas obras de
Van Dyck
A Moda no século XIX
Os Historicismos
A Moda Feminina Romântica (1820 a
meados do século XIX)
•Vestidos:
– com cores claras ou vibrantes, com
estampados delicados e florais, listras e xadrez
– Cintura muito fina e ligeiramente acima da
natural com corset pontiagudo
– Mangas bufantes a que se acrescenta outra
por cima maior e transparente
– Saias volumosas e muito decoradas até ao
tornozelo
•Vestidos de noite decotados com ombros à
mostra
•Utilização de acessórios como xales,
mantos, jóias
•Pelerines, casacos longos e capas nos dias
frios
A Moda no século XIX
Os Historicismos
A Moda Feminina Romântica (1820 a
meados do século XIX)
•Sapatos de modelo bailarina sem salto
•Cabelos compridos repartidos ao meio e
atados atrás com cachos na testa ou na
lateral do rosto
•Uso de Bonnet’s enormes
•Utilização de sombrinhas (pele branca
símbolo de “Status Social”
A Moda no século XIX
Os Historicismos
A Moda Masculina Romântica (1820 a meados
do século XIX) – Moda Dandy
•Silhueta de ombros largos e cintura fina
•Tecidos lisos de cores primárias
•Roupas justas
•Alguns usavam peças semelhantes a espartilhos
para ajustar a silhueta
•Calças afinadas no tornozelo, claras de dia e escuras
à noite
•Colete quadrado de fechamento simples ou duplo
e muito justos na cintura
•Casacos acolchoados nos ombros e peito e
apertados na cintura
•Gola da camisa para cima com lenços ou “cravat’s”
•Usavam capas largas e preguedas que em 1840 são
substituídas pelo sobretudo
A Moda no século XIX
Os Historicismos
A Moda Masculina Romântica (1820 a meados
do século XIX) – Moda Dandy
•Uso de cartolas
•Usavam patilhas e bigodes
•Uso de bengala era indispensável
•Cabelos curtos e despentedos
•Rapazes românticos
– usavam cabelos longos e despenteados
– rapavam cabelo na testa para parecerem
mais inteligentes
– Depilavam as sobrancelhas para ficarem com
aspeto feroz
– Bigodes aparados e arqueados e barba
pontiaguda para terem um ar de
Mefistófoles
A Moda no século XIX
Os Historicismos
A Moda no século XIX
Os Historicismos
A Moda no século XIX
Os Historicismos
A Moda Feminina segunda metade do século
XIX
•Características rococó
– Mangas e corpete suavemente justos
– Rendas
– Decotes quadrados
– Saia aberta sobre outra saia ou anáguas
decoradas
– Drapeados ou laços
•Vestidos artísticos (mais populares entre as
meninas boémias)
– Influência medieval
– Mangas longas
– Silhueta livre e sem espartilho
•Vestidos de chá
– Herança boémia
– Usados em casa
A Moda no século XIX
Os Historicismos
Influência Rococó
A Moda no século XIX
Os Historicismos
Influência Rococó
A Moda no século XIX
Os Historicismos
Vestidos artísticos
A Moda no século XIX
Os Historicismos
Vestidos de chá
A Moda no século XIX
Os Historicismos
A Moda Feminina segunda metade do século
XIX
•Outros Historicismo
– Diretório
A Moda no século XIX
Os Historicismos
A Moda Feminina segunda metade do século
XIX
•Outros Historicismo
– Renascimento
A Moda no século XIX
Os Historicismos
A Moda Feminina segunda metade do século
XIX
•Outros Historicismo
– Renascimento
A Moda no século XIX
Os Historicismos
A Moda Feminina segunda metade do século
XIX
•Outros Historicismo
– Renascimento
A Moda no século XIX
Os Historicismos
A Moda Feminina segunda metade do século
XIX
•Outros Historicismo
– Barroco
A Moda no século XIX
A Moda Feminina Vitoriana (1837-1901)
•Dois períodos (1837-60) e (1860-1901)
•Early Victorian (1837-60)
– Cores claras ou estampados
– Ombros estreitos
– Cintura baixa
– Espartilhos pontiagudos
– Manga até ao pulso
– Saia passa de cónica a redonda
– Uso da crinolina como armação para as saias (
– Várias camadas de corpetes e de anáguas
– Bolsa em cetim bordada ou estampada ou, em
substituição, bouquets de flores
– No exterior: xailes pesados e grandes toucas
– Cabelos em cacho
– Bocas pequenas e olhos grandes e esuros
– Aparência entre criança e anjo
A Moda no século XIX
A Moda no século XIX
A Moda no século XIX
A Moda no século XIX
A Moda Feminina Vitoriana (1837-1901)
•Late Victorian (1860-1901)
– !861 Principe Albert morre e a rainha vitória
assume o luto até à sua morte
– Cores escurecem ou tornam-se vibrantes
– Uso de diferentes cores ou de um estampado e
um liso
– Silhueta assimétrica e mais pequena
– Crinolina torna-se mais curta e resume-se a
uma anca em metal que a partir de 1880 se
projeta horizontalmente para trás
– Mulheres vão adquirindo a forma de
ampulheta
– A partir de 1890 as ancas desaparecem e a sai
adquire o formato de sino
A Moda no século XIX
A Moda no século XIX
A Moda no século XIX
A Moda no século XIX
A Moda no século XIX
A Moda Feminina Bélle-epoque (1890-1914)
•França
– Cinturas finas
– Quadris volumosos com ancas e anáguas
– Uso de tecidos leves, rendas e drapeados
•Inglaterra (moda eduardiana)
– Espartilhos forçavam o corpo a ficar direito e a ir
para a frente avolumando os bustos e puxando os
quadris para trás
– Silhueta em S
– Saia em formato de sino
– Roupas recatadas e cobrindo todo o corpo,
durante o dia, e muito decotadas à noite
•Muita decoração e uso de rendas
•Surgem cortes masculinos como o tailleur
(saia e casaco com corte masculino)
A Moda no século XIX
França
A Moda no século XIX
França
A Moda no século XIX
Inglaterra
A Moda no século XIX
A Moda no século XIX
Vestidos de chá e de noiva
A Moda no século XIX
A Moda no século XIX
A Moda no século XIX
A Moda Masculina Bélle-epoque (1890-1914)
•Sobrecasaca
•Terno
•Cartola
•Calças curtas e estreitas (os jovens
começaram a usá-las com a bainha virada e
vincada, porque se inventara a máquina de
prensar calças)
•Colarinhos muito altos e engomados, retos
junto ao pescoço
•Barbas pontiagudas e bigodes generosos
A Moda no século XIX
A Saber
Justificar a instabilidade política e social no início do século XIX
Caracterizar o desenvolvimento ocorrido na segunda metade do século XIX nos
diferentes planos
Identificar novos inventos ocorridos neste período
Identificar os objetivos da 1ª exposição universal em Londres.
Explicar a importância desta exposição em termos científicos, culturais e artísticos
Explicar a importância de Gustave Eiffel
Identificar obras de Gustave Eiffel
Relacionar a revolução dos transportes com o desenvolvimento ocorrido na Europa
Explicar a importância da Gare como local
Explicar de que forma o Romantismo levou à valorização do homem, da natureza,
das nacionalidades e da História.
Identificar o Romantismo como um movimento de desconfiança e recusa do
progresso técnico
Caracterizar a evolução da moda ao longo do século XIX

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Neoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugalNeoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugalAna Barreiros
 
As grandes ruturas no início do seculo xx
As grandes ruturas no início do seculo xxAs grandes ruturas no início do seculo xx
As grandes ruturas no início do seculo xxAna Barreiros
 
Módulo 8 - Naturalismo e Realismo
Módulo 8 - Naturalismo e RealismoMódulo 8 - Naturalismo e Realismo
Módulo 8 - Naturalismo e RealismoCarla Freitas
 
O romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pinturaO romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pinturaCarlos Pinheiro
 
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"Ana Barreiros
 
Pintura e escultura neoclássica
Pintura e escultura neoclássicaPintura e escultura neoclássica
Pintura e escultura neoclássicaAna Barreiros
 
As artes na atualidade
As artes na atualidadeAs artes na atualidade
As artes na atualidadeAna Barreiros
 
Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"Ana Barreiros
 
Naturalismo, realismo
Naturalismo, realismo Naturalismo, realismo
Naturalismo, realismo Ana Barreiros
 
Palácio da Pena - caso prático
Palácio da Pena - caso práticoPalácio da Pena - caso prático
Palácio da Pena - caso práticoHca Faro
 
A escultura no final do século XIX - Rodin
A escultura no final do século XIX - RodinA escultura no final do século XIX - Rodin
A escultura no final do século XIX - RodinCarlos Pinheiro
 
Módulo 9 em portugal
Módulo 9  em portugalMódulo 9  em portugal
Módulo 9 em portugalcattonia
 
Módulo 7 arquitetura neoclássica
Módulo 7   arquitetura neoclássicaMódulo 7   arquitetura neoclássica
Módulo 7 arquitetura neoclássicaCarla Freitas
 
Pintura e escultura do romantismo
Pintura e escultura do romantismoPintura e escultura do romantismo
Pintura e escultura do romantismoAna Barreiros
 

Mais procurados (20)

Neoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugalNeoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugal
 
Cultura do salao
Cultura do salaoCultura do salao
Cultura do salao
 
As grandes ruturas no início do seculo xx
As grandes ruturas no início do seculo xxAs grandes ruturas no início do seculo xx
As grandes ruturas no início do seculo xx
 
Módulo 8 - Naturalismo e Realismo
Módulo 8 - Naturalismo e RealismoMódulo 8 - Naturalismo e Realismo
Módulo 8 - Naturalismo e Realismo
 
Rococó
RococóRococó
Rococó
 
O romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pinturaO romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pintura
 
Impressionismo
ImpressionismoImpressionismo
Impressionismo
 
A Arte Neoclássica
A Arte NeoclássicaA Arte Neoclássica
A Arte Neoclássica
 
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"
 
Pintura e escultura neoclássica
Pintura e escultura neoclássicaPintura e escultura neoclássica
Pintura e escultura neoclássica
 
As artes na atualidade
As artes na atualidadeAs artes na atualidade
As artes na atualidade
 
Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"
 
Naturalismo, realismo
Naturalismo, realismo Naturalismo, realismo
Naturalismo, realismo
 
A cultura da gare
A cultura da gareA cultura da gare
A cultura da gare
 
Palácio da Pena - caso prático
Palácio da Pena - caso práticoPalácio da Pena - caso prático
Palácio da Pena - caso prático
 
A escultura no final do século XIX - Rodin
A escultura no final do século XIX - RodinA escultura no final do século XIX - Rodin
A escultura no final do século XIX - Rodin
 
A arte nova
A arte novaA arte nova
A arte nova
 
Módulo 9 em portugal
Módulo 9  em portugalMódulo 9  em portugal
Módulo 9 em portugal
 
Módulo 7 arquitetura neoclássica
Módulo 7   arquitetura neoclássicaMódulo 7   arquitetura neoclássica
Módulo 7 arquitetura neoclássica
 
Pintura e escultura do romantismo
Pintura e escultura do romantismoPintura e escultura do romantismo
Pintura e escultura do romantismo
 

Semelhante a Módulo 8 contextualização histórica

Segunda revolução industrial
Segunda revolução industrialSegunda revolução industrial
Segunda revolução industrialMaria Gomes
 
A cultura da gare contexto
A cultura da gare contextoA cultura da gare contexto
A cultura da gare contextocattonia
 
A 2ª fase da industrialização - PPT trabalho individual de história.pptx
A 2ª fase da industrialização - PPT trabalho individual de história.pptxA 2ª fase da industrialização - PPT trabalho individual de história.pptx
A 2ª fase da industrialização - PPT trabalho individual de história.pptxisabellagracemillard
 
História do Design - Mov Reforma - Hd04
História do Design - Mov Reforma - Hd04História do Design - Mov Reforma - Hd04
História do Design - Mov Reforma - Hd04Valdir Soares
 
A Arquitectura do Ferro no século XIX
A Arquitectura do Ferro no século XIXA Arquitectura do Ferro no século XIX
A Arquitectura do Ferro no século XIXJorge Almeida
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1Nequinho
 
Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrialMaria Gomes
 
1ª Grande Exposição de Londres
1ª Grande Exposição de Londres1ª Grande Exposição de Londres
1ª Grande Exposição de Londreshcaslides
 
2C14 Romantismo e National Gallery of Art of Washington 2012
2C14 Romantismo e National Gallery of Art of Washington 20122C14 Romantismo e National Gallery of Art of Washington 2012
2C14 Romantismo e National Gallery of Art of Washington 2012www.historiadasartes.com
 
a história da arte
a história da artea história da arte
a história da arteLuiz Philip
 
Caderno 2 - Arquitetura do Ferro.pptx
Caderno 2 - Arquitetura do Ferro.pptxCaderno 2 - Arquitetura do Ferro.pptx
Caderno 2 - Arquitetura do Ferro.pptxmafaldateixeira11
 
Apresentação | Cidadania EUropeia
Apresentação | Cidadania EUropeia Apresentação | Cidadania EUropeia
Apresentação | Cidadania EUropeia Centro Jacques Delors
 
A Arquitectura do Ferro
A Arquitectura do FerroA Arquitectura do Ferro
A Arquitectura do FerroMichele Pó
 

Semelhante a Módulo 8 contextualização histórica (20)

M8
M8M8
M8
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Cultura da Gare
Cultura da Gare Cultura da Gare
Cultura da Gare
 
Segunda revolução industrial
Segunda revolução industrialSegunda revolução industrial
Segunda revolução industrial
 
Cultura da gare
Cultura da gareCultura da gare
Cultura da gare
 
A cultura da gare contexto
A cultura da gare contextoA cultura da gare contexto
A cultura da gare contexto
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
A 2ª fase da industrialização - PPT trabalho individual de história.pptx
A 2ª fase da industrialização - PPT trabalho individual de história.pptxA 2ª fase da industrialização - PPT trabalho individual de história.pptx
A 2ª fase da industrialização - PPT trabalho individual de história.pptx
 
História do Design - Mov Reforma - Hd04
História do Design - Mov Reforma - Hd04História do Design - Mov Reforma - Hd04
História do Design - Mov Reforma - Hd04
 
A Arquitectura do Ferro no século XIX
A Arquitectura do Ferro no século XIXA Arquitectura do Ferro no século XIX
A Arquitectura do Ferro no século XIX
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrial
 
1ª Grande Exposição de Londres
1ª Grande Exposição de Londres1ª Grande Exposição de Londres
1ª Grande Exposição de Londres
 
2C14 Romantismo e National Gallery of Art of Washington 2012
2C14 Romantismo e National Gallery of Art of Washington 20122C14 Romantismo e National Gallery of Art of Washington 2012
2C14 Romantismo e National Gallery of Art of Washington 2012
 
a história da arte
a história da artea história da arte
a história da arte
 
R.i.
R.i.R.i.
R.i.
 
Caderno 2 - Arquitetura do Ferro.pptx
Caderno 2 - Arquitetura do Ferro.pptxCaderno 2 - Arquitetura do Ferro.pptx
Caderno 2 - Arquitetura do Ferro.pptx
 
Apresentação | Cidadania EUropeia
Apresentação | Cidadania EUropeia Apresentação | Cidadania EUropeia
Apresentação | Cidadania EUropeia
 
A Arquitectura do Ferro
A Arquitectura do FerroA Arquitectura do Ferro
A Arquitectura do Ferro
 
Aula 09 engenharia sec xix
Aula 09   engenharia sec xixAula 09   engenharia sec xix
Aula 09 engenharia sec xix
 

Mais de Carla Freitas

Mais de Carla Freitas (20)

11 ha m6 u1
11 ha m6 u111 ha m6 u1
11 ha m6 u1
 
11 Ha M5 u3
11 Ha M5 u311 Ha M5 u3
11 Ha M5 u3
 
11 Ha M5 u5 1
11 Ha M5 u5 111 Ha M5 u5 1
11 Ha M5 u5 1
 
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismoMódulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
 
11 ha m5 u4
11 ha m5 u411 ha m5 u4
11 ha m5 u4
 
11 ha m5 u2
11 ha m5 u211 ha m5 u2
11 ha m5 u2
 
11 ha m4 u3 3
11 ha m4 u3 311 ha m4 u3 3
11 ha m4 u3 3
 
11 ha m5 u1
11 ha m5 u111 ha m5 u1
11 ha m5 u1
 
11 ha m4 u4 3
11 ha m4 u4 311 ha m4 u4 3
11 ha m4 u4 3
 
11 ha m4 u4 2
11 ha m4 u4 211 ha m4 u4 2
11 ha m4 u4 2
 
11 ha m4 u4 1
11 ha m4 u4 111 ha m4 u4 1
11 ha m4 u4 1
 
11 ha m4 u3 2
11 ha m4 u3 211 ha m4 u3 2
11 ha m4 u3 2
 
11 ha m4 u3 1
11 ha m4 u3 111 ha m4 u3 1
11 ha m4 u3 1
 
11 ha m4 u2 2
11 ha m4 u2 211 ha m4 u2 2
11 ha m4 u2 2
 
11 ha m4 u2 1
11 ha m4 u2 111 ha m4 u2 1
11 ha m4 u2 1
 
11 ha m4 u1
11 ha m4 u111 ha m4 u1
11 ha m4 u1
 
11 ha m4 u2 3
11 ha m4 u2 311 ha m4 u2 3
11 ha m4 u2 3
 
Módulo 5 - Pintura Renascentista
Módulo 5 - Pintura RenascentistaMódulo 5 - Pintura Renascentista
Módulo 5 - Pintura Renascentista
 
Módulo 5 - Contexto Histórico
Módulo 5 - Contexto HistóricoMódulo 5 - Contexto Histórico
Módulo 5 - Contexto Histórico
 
Módulo 10 - Caso Prático Inicial
Módulo 10 - Caso Prático InicialMódulo 10 - Caso Prático Inicial
Módulo 10 - Caso Prático Inicial
 

Último

Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira partecoletivoddois
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxDeyvidBriel
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfdottoor
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoSilvaDias3
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdfProfGleide
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfangelicass1
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?MrciaRocha48
 

Último (20)

Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppttreinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
 

Módulo 8 contextualização histórica

  • 1. Módulo 8 A Cultura da Gare Contextualização Histórica. 11º Ano HCA Curso Profissional de Design de Moda Prof. Carla Freitas
  • 2. O Tempo, o Espaço e o Local • O Tempo – 1815 - Batalha de Waterloo (marca o fim do império napoleónico e da supremacia francesa na Europa) – 1905 - Exposição dos Fauves (marca o fim do período da Bélle-Époque) • O Espaço – Europa das linhas férreas • O Local – A Gare Jornal “L'Illustration”, 4 November 1905}
  • 3. O Tempo (1815-1905) • Finais do século XVIII a meados do XIX, período de instabilidade – Revoluções • Liberais • Agrícola • Industrial • Demográfica • Dos Transportes – 1814-1815 – Santa Aliança (países absolutistas) Congresso de Viena
  • 5. O Tempo (1815-1905) MAS… Plano Político •Afirmação do Liberalismo – Expansão de ideologias liberais, nacionalistas e socialistas – Revoluções liberais (Portugal, Espanha,…) – Movimentos nacionalistas (Alemanha; Itália;…) – Revoluções independentistas na América Latina
  • 6. O Tempo (1815-1905) Plano Económico •Industrialização e afirmação do capitalismo –Exploração da mão de obra assalariada –Crises de superprodução
  • 7. O Tempo (1815-1905) Plano Social •Nova Estrutura Social – Sociedade de Classes – Predomínio da burguesia – Aumento do peso das classes médias – Agravamento das condições das classes assalariadas (operários) •Desenvolvimento do sindicalismo e do socialismo •Revoluções Sociais – França – 1830 a 1848 (Deposição de Carlos X e instauração de monarquia constitucional)
  • 8. O Tempo (1815-1905) Plano Cultural •Revolução Científica – Confiança na ciência e no progresso – Novos inventos • 1804, Locomotiva (Richard Trevithick) • 1817, Bicicleta, (Barão Karl Von Drais) • 1830, Máquina de Costura (Barthélemy Thimonnier) • 1832, Telégrafo (Samuel F. B. Morse) • 1835, Lâmpada incandescente (Thomas Edison) • 1839, Máquina fotográfica (William Fox Talbot) • 1869, Aspirador (Ives McGaffey) • 1875 , Frigorífico (Carl von Linde) • 1876, Telefone (Alexander Graham Bell) • 1881, Pilha elétrica (Alessandro Volta) • 1886, Automóvel (Karl Benz)  • 1894, Cinematógrafo (Irmãos Lumiére)
  • 9. O Tempo (1815-1905) Plano Cultural •Desenvolvimento de uma cultura urbana –Cidade: centro de diversão e lazer • Grandes avenidas, parques, jardins, teatros, ópera, cafés, cafés- concertos, cabarets (animada vida nocturna) –Cidades: centro de novidades científicas e técnicas • Melhoram as condições de vida • Clima de confiança e optimismo –Defesa da modernidade e da vida material • Grandes Exposições Universais
  • 14. Acontecimento 1ª Exposição Universal – Londres - 1851 Machinery Hall, Crystal Palace Exhibition, London, 1851
  • 15. Acontecimento 1ª Exposição Universal – Londres - 1851 The Indian Court, Great Exhibition of the Works of Industry of All Nations, 1851. Colour lithograph by Joseph Nash, published 1854. Museum no. 19536:11
  • 20. Acontecimento 1ª Exposição Universal – Londres - 1851 Great Exhibition of the Works of Industry of all Nations) https://www.youtube.com/watch?v=xFFN3o2-Re0 •Realizada na Grã-Bretanha o país mais poderoso e avançado a nível tecnológico (hegemonia económica) •Iniciativa do príncipe Albert, marido da Rainha Vitória •Objetivos – Celebrar a moderna tecnologia industrial e o design da época – Mostrar a superioridade da indústria britânica – Promover a paz, o trabalho, a responsabilidade cívica – Promover a cooperação entre as nações
  • 21. Acontecimento 1ª Exposição Universal – Londres - 1851 Great Exhibition of the Works of Industry of all Nations) •Realizou-se no Palácio de Cristal de Joseph Paxton (exemplo de arquitetura do ferro) – Alas do palácio divididas pelos diferentes países participantes (entre eles Portugal com uma pequena participação com litografias e produtos agrícolas) – Exposição dividida por setores, sendo o das máquinas o mais visitado – Entre os objetos mais curiosos encontramos um enorme martelo a vapor, o telescópio de Ross e o modelo da ponte suspensa sobre o rio Dniepre •Foi um sucesso tão estrondoso que as exposições se realizam até hoje.
  • 22. Biografia O engenheiro Gustave Eiffel (1832-1923) Contexto da sua vida e obra: •Expansão Revolução Industrial e Primazia da tecnologia e progresso •ARQUITECTURA DO FERRO: – Origem: Inglaterra – Novos materiais – ferro e vidro – Fabrico em massa – 1ªas construções: pontes e pavilhões •Exposições Universais: divulgação Arquitectura dos engenheiros
  • 23. Biografia O engenheiro Gustave Eiffel (1832-1923) Papel de Eiffel: •Vencer a resistência à aceitação de novos métodos e materiais de construção •Divulgar as suas potencialidades e vantagens •Promover um novo gosto estético
  • 24. Biografia O engenheiro Gustave Eiffel (1832-1923) Príncipais Obras Ponte ferróviária em Bordéus
  • 25. Biografia O engenheiro Gustave Eiffel (1832-1923) Príncipais Obras Viaduto de Garabit – Gustave Eiffel – 1880-84 Altura do vão central é maior que a soma da Catedral de Notre Dame e A Bastilha Altura do vão central é maior que a soma da Catedral de Notre Dame e A Bastilha
  • 26. Biografia O engenheiro Gustave Eiffel (1832-1923) Príncipais Obras Ponte D. Maria Pia - Porto
  • 27. Biografia O engenheiro Gustave Eiffel (1832-1923) Príncipais Obras Torre Eiffel - Paris
  • 28. Biografia O engenheiro Gustave Eiffel (1832-1923) Príncipais Obras •Projectada por Gustave Eiffel para a Exposição Universal de 1889. •Os estudos para a sua construção começaram em 1884 e os primeiros trabalhos em 1887. •Mede 318m de altura e pesa cerca de 7300 toneladas. •A sua estrutura é composta por 18.038 partes de ferro presas por 2.500.000 rebites. •Em 1916 foi colocada uma antena que permitiu o primeiro serviço de telefone de rádio através do Atlântico, e em 1957 serviu como emissor para a Televisão Francesa. •O seu topo, quando sopram ventos fortes, pode mover-se até 12cm. Torre Eiffel - Paris
  • 29. Biografia O engenheiro Gustave Eiffel (1832-1923) Príncipais Obras •Autor: Frédéric Auguste Bartholdi (1834- 1904) •Para a construção da estrutura metálica interna da estátua, Bartholdi contou com a assistência do engenheiro francês Gustave Eiffel Estrutura metálica da estátua da Liberdade
  • 30. A Europa das Linhas Férreas O Espaço A Revolução nos transportes •Inglaterra – pioneira nos caminhos de ferro: – 1º – séc. XVIII – 2º - c. 1830 – Georges Stephenson (1825: 1ª linha entre Stockton e a região mineira de Darlington com 61 km de comprimento) •Aplicação da força do vapor: – Comboio – Navio a vapor A Rocket, locomotiva usada por Stephenson na linha Liverpool- Manchester, que atingia a velocidade de 30km/h
  • 31. A Europa das Linhas Férreas O Espaço A Revolução nos transportes •Rápida expansão: – Europa: – Inglaterra – EUA – Japão – Portugal – 1856 (Regeneração, Fontes Pereira de Melo) – Lisboa/Carregado, com 36 KM; em 1920: 2974 km •Instalação: – zonas industriais e comerciais – maior densidade populacional – de desenvolvimento agrícola Inauguração do caminho de ferro entre Lisboa e o Carregado a 28 de Outubro de 1856. 1865 – Inauguração da Estação de Santa Apolónia (Cais dos Soldados)
  • 32. A Europa das Linhas Férreas O Espaço 1877 - Inauguração da Ponte sobre o Douro Pela primeira vez é possível a ligação ferroviária entre Lisboa e Porto.
  • 33. A Europa das Linhas Férreas O Espaço Consequências •Economia: expansão da Rev. Industrial e capitalismo industrial e financeiro •Urbanismo •Abastecimento •Combate ao isolamento •Mobilidade geográfica e social da população •Novos empregos e profissões •Desenvolvimento financeiro •Correios •Difusão da informação e da cultura •Unidade política nacional e internacional •Controlo militar e estratégico 1840 1880
  • 34. A Gare O Local Desenvolvimento das linhas férreas •Novos equipamentos: a gare – esperar e apanhar o comboio – carregar / descarregar – manutenção das máquinas •Arquitetonicamente: – edifícios grandes e modernos: ferro / vidro / alvenaria – fachada decorada em vários estilos Gare é o salão da cidade Great Hall, Euston Station Architect: Philip Charles Hardwick (1846)
  • 35. A Gare O Local Claude Monet- A gare de Sainte-Lazare, 1877, óleo sobre tela
  • 36. A Gare O Local T. W. Frith, Estação de Paddington, 1862, Londres
  • 37. A Gare O Local TGeorges d' ESPAGNAT, La gare de banlieue
  • 38. A Gare O Local Gare de Euston, Londres, 1837
  • 39. A Gare O Local José Luís Monteiro – Estação do Rossio - Lisboa
  • 40. A Gare O Local A importância da gare na cidade •Inseridas no tecido urbano : no centro •Promove o desenvolvimento urbano – novas e largas vias de circulação – crescimento populacional – crescimento económico (cafés, lojas, hospedarias) •Desenvolvimento cultural da cidade – fascinam intelectuais e artistas •Símbolo da civilização moderna do séc. XIX Gare D’Orsay Atual Museu de Orsay
  • 41. O Individuo e a Natureza Síntese Valorização do indivíduo e da Natureza no séc. XIX •Iluminismo e Liberalismo •Romantismo: corrente cultural : – Visão pessimista sobre o mundo moderno, racionalista e materialista; efeitos negativos (económicos e sociais da industrialização) – Natureza: imaginação, liberdade, misticismo – Mundo rural e seus costumes: alma das nações (valoriza-se a Idade Média) – Natureza: refúgio do herói; partilha dos seus estados de alma •Outras correntes que valorizam a Natureza: Naturalismo, Realismo Caspar David Friedrich; O caminhante sobre o mar de névoa; c. 1818, óleo sobre tela 94.8 x 74.8 cm
  • 42. O Individuo e a Natureza Síntese A Liberdade guiando o povo, de Eugène Delacroix em comemoração à Revolução de Julho de 1830, com a queda de Carlos X.
  • 43. O Individuo e a Natureza Síntese Os jardins ingleses
  • 44. O Individuo e a Natureza Síntese Os jardins ingleses
  • 45. O Individuo e a Natureza Síntese Os jardins ingleses
  • 46. O Individuo e a Natureza Síntese Os jardins ingleses
  • 47. O Individuo e a Natureza Síntese O INDIVÍDUO ROMÂNTICO •Originalidade •Herói abnegado, revolucionário: – Lord Byron – Goya – Almeida Garret e Alexandre Herculano •Insatisfeito, introvertido, fatalista •Identifica-se com a natureza: – Rejeita a cidade e a civilização = corrompem – Exalta a Natureza: • Identifica-se com as suas emoções: – Na literatura e na arte. Ex.s Jardins românticos ingleses • Livre e impetuosa, selvagem • Imaginada • exótica
  • 48. A Moda no século XIX Os Historicismos A Moda Feminina Romântica (1820 a meados do século XIX) •Início do século moda império mas gradualmente impõe-se o romantismo e a inspiração medieval •Senhoras deviam ser frágeis e distante, delicadas e decorativas, “sexo frágil” •Bebiam litros de vinagre e sumo de limão para adquirirem a tez pálida e doentia •Surge a imitação de vários estilos baseados em épocas anteriores
  • 49. A Moda no século XIX Os Historicismos Bertha Collar
  • 50. A Moda no século XIX Os Historicismos Gola Van Dyke com entradas profundas e pontas decoradas Inspiração nas obras de Van Dyck
  • 51. A Moda no século XIX Os Historicismos A Moda Feminina Romântica (1820 a meados do século XIX) •Vestidos: – com cores claras ou vibrantes, com estampados delicados e florais, listras e xadrez – Cintura muito fina e ligeiramente acima da natural com corset pontiagudo – Mangas bufantes a que se acrescenta outra por cima maior e transparente – Saias volumosas e muito decoradas até ao tornozelo •Vestidos de noite decotados com ombros à mostra •Utilização de acessórios como xales, mantos, jóias •Pelerines, casacos longos e capas nos dias frios
  • 52. A Moda no século XIX Os Historicismos A Moda Feminina Romântica (1820 a meados do século XIX) •Sapatos de modelo bailarina sem salto •Cabelos compridos repartidos ao meio e atados atrás com cachos na testa ou na lateral do rosto •Uso de Bonnet’s enormes •Utilização de sombrinhas (pele branca símbolo de “Status Social”
  • 53. A Moda no século XIX Os Historicismos A Moda Masculina Romântica (1820 a meados do século XIX) – Moda Dandy •Silhueta de ombros largos e cintura fina •Tecidos lisos de cores primárias •Roupas justas •Alguns usavam peças semelhantes a espartilhos para ajustar a silhueta •Calças afinadas no tornozelo, claras de dia e escuras à noite •Colete quadrado de fechamento simples ou duplo e muito justos na cintura •Casacos acolchoados nos ombros e peito e apertados na cintura •Gola da camisa para cima com lenços ou “cravat’s” •Usavam capas largas e preguedas que em 1840 são substituídas pelo sobretudo
  • 54. A Moda no século XIX Os Historicismos A Moda Masculina Romântica (1820 a meados do século XIX) – Moda Dandy •Uso de cartolas •Usavam patilhas e bigodes •Uso de bengala era indispensável •Cabelos curtos e despentedos •Rapazes românticos – usavam cabelos longos e despenteados – rapavam cabelo na testa para parecerem mais inteligentes – Depilavam as sobrancelhas para ficarem com aspeto feroz – Bigodes aparados e arqueados e barba pontiaguda para terem um ar de Mefistófoles
  • 55. A Moda no século XIX Os Historicismos
  • 56. A Moda no século XIX Os Historicismos
  • 57. A Moda no século XIX Os Historicismos A Moda Feminina segunda metade do século XIX •Características rococó – Mangas e corpete suavemente justos – Rendas – Decotes quadrados – Saia aberta sobre outra saia ou anáguas decoradas – Drapeados ou laços •Vestidos artísticos (mais populares entre as meninas boémias) – Influência medieval – Mangas longas – Silhueta livre e sem espartilho •Vestidos de chá – Herança boémia – Usados em casa
  • 58. A Moda no século XIX Os Historicismos Influência Rococó
  • 59. A Moda no século XIX Os Historicismos Influência Rococó
  • 60. A Moda no século XIX Os Historicismos Vestidos artísticos
  • 61. A Moda no século XIX Os Historicismos Vestidos de chá
  • 62. A Moda no século XIX Os Historicismos A Moda Feminina segunda metade do século XIX •Outros Historicismo – Diretório
  • 63. A Moda no século XIX Os Historicismos A Moda Feminina segunda metade do século XIX •Outros Historicismo – Renascimento
  • 64. A Moda no século XIX Os Historicismos A Moda Feminina segunda metade do século XIX •Outros Historicismo – Renascimento
  • 65. A Moda no século XIX Os Historicismos A Moda Feminina segunda metade do século XIX •Outros Historicismo – Renascimento
  • 66. A Moda no século XIX Os Historicismos A Moda Feminina segunda metade do século XIX •Outros Historicismo – Barroco
  • 67. A Moda no século XIX A Moda Feminina Vitoriana (1837-1901) •Dois períodos (1837-60) e (1860-1901) •Early Victorian (1837-60) – Cores claras ou estampados – Ombros estreitos – Cintura baixa – Espartilhos pontiagudos – Manga até ao pulso – Saia passa de cónica a redonda – Uso da crinolina como armação para as saias ( – Várias camadas de corpetes e de anáguas – Bolsa em cetim bordada ou estampada ou, em substituição, bouquets de flores – No exterior: xailes pesados e grandes toucas – Cabelos em cacho – Bocas pequenas e olhos grandes e esuros – Aparência entre criança e anjo
  • 68. A Moda no século XIX
  • 69. A Moda no século XIX
  • 70. A Moda no século XIX
  • 71. A Moda no século XIX A Moda Feminina Vitoriana (1837-1901) •Late Victorian (1860-1901) – !861 Principe Albert morre e a rainha vitória assume o luto até à sua morte – Cores escurecem ou tornam-se vibrantes – Uso de diferentes cores ou de um estampado e um liso – Silhueta assimétrica e mais pequena – Crinolina torna-se mais curta e resume-se a uma anca em metal que a partir de 1880 se projeta horizontalmente para trás – Mulheres vão adquirindo a forma de ampulheta – A partir de 1890 as ancas desaparecem e a sai adquire o formato de sino
  • 72. A Moda no século XIX
  • 73. A Moda no século XIX
  • 74. A Moda no século XIX
  • 75. A Moda no século XIX
  • 76. A Moda no século XIX A Moda Feminina Bélle-epoque (1890-1914) •França – Cinturas finas – Quadris volumosos com ancas e anáguas – Uso de tecidos leves, rendas e drapeados •Inglaterra (moda eduardiana) – Espartilhos forçavam o corpo a ficar direito e a ir para a frente avolumando os bustos e puxando os quadris para trás – Silhueta em S – Saia em formato de sino – Roupas recatadas e cobrindo todo o corpo, durante o dia, e muito decotadas à noite •Muita decoração e uso de rendas •Surgem cortes masculinos como o tailleur (saia e casaco com corte masculino)
  • 77. A Moda no século XIX França
  • 78. A Moda no século XIX França
  • 79. A Moda no século XIX Inglaterra
  • 80. A Moda no século XIX
  • 81. A Moda no século XIX Vestidos de chá e de noiva
  • 82. A Moda no século XIX
  • 83. A Moda no século XIX
  • 84. A Moda no século XIX A Moda Masculina Bélle-epoque (1890-1914) •Sobrecasaca •Terno •Cartola •Calças curtas e estreitas (os jovens começaram a usá-las com a bainha virada e vincada, porque se inventara a máquina de prensar calças) •Colarinhos muito altos e engomados, retos junto ao pescoço •Barbas pontiagudas e bigodes generosos
  • 85. A Moda no século XIX
  • 86. A Saber Justificar a instabilidade política e social no início do século XIX Caracterizar o desenvolvimento ocorrido na segunda metade do século XIX nos diferentes planos Identificar novos inventos ocorridos neste período Identificar os objetivos da 1ª exposição universal em Londres. Explicar a importância desta exposição em termos científicos, culturais e artísticos Explicar a importância de Gustave Eiffel Identificar obras de Gustave Eiffel Relacionar a revolução dos transportes com o desenvolvimento ocorrido na Europa Explicar a importância da Gare como local Explicar de que forma o Romantismo levou à valorização do homem, da natureza, das nacionalidades e da História. Identificar o Romantismo como um movimento de desconfiança e recusa do progresso técnico Caracterizar a evolução da moda ao longo do século XIX