O documento descreve eventos históricos da Guerra Fria, como a expansão comunista na Europa e a corrida armamentista, e movimentos de contestação social da década de 1960, como Maio de 68 e o movimento hippie. Também aborda temas como a globalização, a internet, novas linguagens artísticas e a sociedade de consumo. Por fim, resume a chegada do homem à Lua no contexto da corrida espacial entre EUA e URSS.
10. MAIO DE 68
Em Maio de 68, nas ruas de
Paris, os estudantes reclamam
a libertação da sexualidade, da
palavra e das hierarquias e a
sua revolta acabou por arrastar
vastos sectores da sociedade
francesa que também estavam
descontentes com a situação
política, social e laboral.
12. O movimento Hippie nasceu
em S. Francisco, defendiam o
pacifismo, contestavam as
normas sociais e as
preocupações materiais,
oponham-se à sociedade de
consumo, viviam em
comunas, defendiam o amor
livre e consumiam drogas.
O MOVIMENTO HIPPIE
13.
14. A GLOBALIZAÇÃO
Na segunda metade do século XX, com a afirmação do Neoliberalismo
(que defende a libre concorrência e a iniciativa privada), a Humanidade
tomou consciência do fenómeno da Globalização (o estreitamento das
relações internacionais à escala mundial).
15. A GLOBALIZAÇÃO REFERE-SE A TODOS OS PROCESSOS
ATRAVÉS DOS QUAIS TODOS OS POVOS DO PLANETA SE
INCORPORAM NUMA ÚNICA SOCIEDADE MUNDIAL, NUMA
SOCIEDADE GLOBAL.
Martin Albrow,1990
A GLOBALIZAÇÃO
16. A GLOBALIZAÇÃO
O fenómeno, iniciado no
século XV com os
Descobrimentos, foi
aprofundando-se, fruto
do desenvolvimento do
comércio, dos
transportes e, já no
século XX, da electrónica,
da informática e da
cibernética.
17. A GLOBALIZAÇÃO
Hoje em dia, o telemóvel, os computadores e a internet permitem, em
espaço de minutos/segundos, contactos áudio e vídeo entre pessoas de
qualquer parte do mundo.
Estes novos meios de informação, estabelecidos à escala mundial, dão a
noção de um novo espaço – o espaço virtual – onde qualquer um pode
consultar a sua conta bancária, conversar com amigos, realizar reuniões,
procurar distracção, etc…
19. A GLOBALIZAÇÃO
A Globalização permitiu ainda a aculturação do planeta pelas potências
pioneiras das tecnologias (EUA, EU, Japão). É um facto o quanto a cultura
ocidental, anglo-saxónica, sobretudo, se impõe como cultura universal
(hábitos de vestir, habitar, lazer,…)
20. A INTERNET
Após o aparecimento dos primeiros
computadores e, já nos anos 70,
investigadores americanos criaram o
Arpanet, um projecto que pretendia
interligar os computadores das instalações
militares.
A rede foi-se estendendo, levando ao
aparecimento da internet, permitindo a
qualquer um, com um simples
computador e de uma ligação à internet,
ser um internauta e entrar no
ciberespaço.
21. A INTERNET
A internet permite ultrapassar
as distâncias e as fronteiras e
partilhar o poder do
conhecimento e da
intervenção, transformando-
se no quarto poder.
Para além desta vantagem, a
internet contém também
malefícios: a não selecção dos
sites, a fuga à realidade, a
habituação a um pensamento
fragmentado e o isolamento
do real.
22. O CORPO E AS NOVAS
LINGUAGENS
A partir da década de 60, houve profundas alterações na produção
artística, como resultado de fenómenos sociais: as contestações políticas
dos estudantes do Maio de 68, o movimento hippie, a contestação à
Guerra do Vietnam.
A afirmação dos valores individuais sentiu-se primeiro no movimento de
libertação da mulher, no que diz respeito aos papéis que
tradicionalmente lhe eram atribuídos e à defesa de uma maior liberdade
sexual.
23. O CORPO E AS NOVAS
LINGUAGENS
É neste contexto que o corpo
começa a ser utilizado como
meio expressivo, introduzindo
um novo patamar na produção
artística.
Mona Haotoum,So Much I Want to Say
24. A GLOBALIZAÇÃO
O CORPO E AS NOVAS
LINGUAGENS
- o action paiting – a pintura é reduzida ao próprio
ato de pintar, reflectindo o gesto espontâneo do
artista ao projectar tinta numa tela. Deste modo, a
pintura deve ser lida como expressão do estado
do artista no momento da conceção.
Jackson Pollock, No. 5, 1948Franz Kline, Painting Number 2, 1954
25. A GLOBALIZAÇÃO
O CORPO E AS NOVAS
LINGUAGENS
- body art – o artista recorre
ao corpo como suporte e
referência da sua intervenção.
O corpo, através da sua
transfiguração, é reduzido à
essência da obra plástica.
26. A GLOBALIZAÇÃO
O CORPO E AS NOVAS
LINGUAGENS
- happening – manifestação artística que valoriza o ato criativo em
detrimento da obra plástica, isto é, caracteriza o “acontecimento” na
presença do público recorrendo apenas ao corpo.
27. O CORPO E AS NOVAS
LINGUAGENS
Os artistas incorporaram também as
novas tecnologias na conceção artística: a
fotografia, o cinema, o vídeo e as artes
digitais.
São exemplos a obra de alguns artistas,
como Helena Almeida ou o teatro dos
Fura Dels Baus, onde coexiste o ancestral
e a modernidade, tendo como elemento
aglutinador o corpo.
28. “EU COMPRO, LOGO EXISTO”
O consumo é a utilização dos rendimentos
na compra de bens e serviço necessários à
vida.
No entanto, as sociedades atuais - a
sociedade de consumo – favorecem o
consumo exagerado: o consumismo.
Neste contexto, insere-se a subida da
qualidade de vida das pessoas no
chamado “mundo desenvolvido” e a
alteração do conceito de bens
imprescindíveis.
Duane Hanson, Senhora
com Carrinho de
29. “EU COMPRO, LOGO EXISTO”
Por outro lado, as modas e as marcas
determinaram novos comportamentos
consumistas, promovidos pelo marketing
que incentivam o consumidor a comprar.
O poder de compra passou, assim, a
definir ricos e pobres, distanciando-os
cada vez mais.
A única saída será uma melhor
distribuição dos rendimentos e uma luta
contra a pobreza, para que o mundo
possa continuar a consumir e a ser e não a
consumir para ser.
30. A AUTOBIOGRAFIA
Autobiografia é um género literário em
prosa que consiste na narração ulterior do
percurso existencial de um indivíduo pelo
próprio. O termo, de origem alemã,
parece ter sido usado pela primeira vez
por Friedrich Schlegel, em 1789, mas a
sua vertente mais intimista é
relativamente moderna.
Também são tidos como literatura
autobiográfica os diários, as memórias, as
narrativas de viagens, as confissões e os
romances autobiográficos, géneros que
têm em comum a valorização da
individualidade e uma certa expressão
intimista.
31. A AUTOBIOGRAFIA
Partindo da análise do eu (auto), o relator
descreve (grafia) a sua vida (bio), vista de
fora para dentro, descrevendo as
circunstâncias desse tempo vivido.
A autobiografia surge como um olhar para
trás, como uma reflexão crítica, na
procura de um caminho para aquilo que
ainda está para vir.
32. A CHEGADA DO HOMEM À LUA
A chegada do homem à lua (1969) foi o
resultado da concorrência entre as duas
grandes potências (EUA e URSS) na
corrida para a conquista do espaço.
O primeiro marco foi sem dúvida o
lançamento do Sptunik soviético em
1957 e alguns anos depois, em 1961
Yuri Gagarin, era o primeiro humano
a viajar pelo espaço.
33. A CHEGADA DO HOMEM À LUA
Logo, depois os norte-americanos
iniciavam o lançamento de cápsulas
tripuladas com a missão de chegar à
Lua, o que ocorreu a 16 de Julho de
1969, com a chegada da Apolo 11
tripulada por Neil Armstrong, Edwin
Aldrin e Michael Collins.
Este acontecimento ficou marcado
pelo passeio na superfície lunar de
Neil Amstrong e Michael Collins e pela
transmissão televisiva acompanhada
por milhões de pessoas, numa época
em que a “caixa mágica” mudou
decisivamente o mundo.
34. A CHEGADA DO HOMEM À LUA
A célebre frase de Neil Amstrong
“É um pequeno passo para um
homem, mas um grande salto
para a Humanidade”, é
representativa da importância do
acontecimento, que marca uma
etapa importante da descoberta
do Espaço, um dos maiores
desafios colocados à Humanidade.