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Aline Santana
CRÔNICAS
DE UMA TURMA
Escola Adventista de São Brás
Sumário
APRESENTAÇÃO..............................................................................................4
A CASA DE VOVÓ.............................................................................................5
A INFÂNCIA ......................................................................................................6
DADOS E IMAGINAÇÃO...................................................................................7
O GOL DE ACESSO .........................................................................................8
ÉPOCA QUE NÃO VOLTA.................................................................................9
ARRASO CULINÁRIO.....................................................................................10
A FESTA DO GUI.............................................................................................11
QUEM NUNCA?...............................................................................................12
AS AVENTURAS DE VERÃO DE HELENA.....................................................15
NOSTALGIAS DA MINHA INFÂNCIA..............................................................17
O APITO FINAL...............................................................................................18
A VIAGEM........................................................................................................19
SUSTO EM PORTO ALEGRE.........................................................................20
HÁ DISTRAÇÕES POR AQUI.........................................................................21
ÚLTIMA HORA.................................................................................................22
O INESQUECÍVEL ANIVERSÁRIO DE SEU MELHOR AMIGO......................23
4
APRESENTAÇÃO
Dentro das páginas deste livro reside um universo de histórias, reflexões
e memórias cuidadosamente tecidas por mentes jovens, da Escola Adventista
de São Brás. "Crônicas de uma turma" é o fruto da criatividade e da sensibilidade
de alunos do 9o
ano, que mergulharam nas profundezas de suas experiências
pessoais para oferecer histórias autênticas, comoventes e engraçadas de suas
vidas.
Nesta coleção de crônicas, você encontrará narrativas que fluem como
igarapés, carregando consigo os tesouros da infância, os desafios da
adolescência e as alegrias e dores da vida familiar. Cada página é um convite
para adentrar os corações e mentes dos autores, que compartilham suas
perspectivas únicas sobre o mundo que os cerca.
Entre as linhas, você descobrirá relatos de amizades forjadas em
momentos inesquecíveis, laços familiares que resistem ao teste do tempo e
reflexões profundas sobre os altos e baixos da jornada da vida. Dos sorrisos
mais genuínos aos momentos de incerteza, estas crônicas capturam a essência
da experiência humana em toda a sua complexidade e beleza.
Ao folhear este livro, prepare-se para se emocionar, para sorrir e para se
identificar com as narrativas sinceras que transbordam das páginas. Por trás de
cada crônica está uma voz jovem, mas madura, ansiosa para compartilhar suas
histórias com o mundo.
. "Crônicas de uma turma" é mais do que um simples livro; é um
testemunho do poder da escrita como ferramenta de expressão e conexão. É um
lembrete de que, por trás de cada rosto na sala de aula, há uma história a ser
contada e uma voz a ser ouvida.
Então, mergulhe nesta jornada íntima e inspiradora através das páginas
deste livro, e deixe-se envolver pelas histórias que ecoam as experiências de
uma turma de alunos extraordinários.
Sejam bem-vindos a essa aventura literária!
5
A CASA DE VOVÓ
Por Yasmin Nicole
Certa vez, fecho os olhos e lembro da minha incrível infância, quando
era muito mais feliz.
Na casa da vovó, o tempo parecia ganhar um ritmo diferente, mais calmo
e acolhedor.
Ao cruzar a porta da casa da vovó, eu me sentia livre, feliz e amada.
Sentia de longe o cheiro do bolo que perfumava a casa; quando estamos na casa
da nossa vó, podemos tudo! Somos mais felizes esperando a hora de ir para o
igarapé.
As tardes na casa da vovó eram preenchidas com conversas animadas,
brincadeiras caseiras e o maravilhoso sabor de seu bolo.
Enfim, a casa da vovó é uma maravilha.
6
A INFÂNCIA
Por Joel Filipe
A infância é um tempo que não volta, fica para trás e nos traz saudade e
felicidade. Lembranças como brincadeiras, conversas e tudo o que ela ofereceu
para aquela criança que hoje se tornou um homem.
A nossa infância sempre volta para nós de formas diferentes, como uma
receita ou uma canção; pode ser também um brinquedo que não víamos há
muito tempo ou uma foto que traz essas lembranças, de um tempo em que as
cores tinham mais vida e os sonhos nos levavam até o paraíso.
Nós sonhamos em voltar para esse tempo, onde brincávamos sem olhar
para o amanhã, onde podíamos dormir tranquilos, sem as preocupações
batendo em nossa porta, ou quando estávamos com medo e nossa mãe nos
acolhia com suas palavras de carinho e amor, nos fazendo dormir.
Mas mesmo tendo crescido e amadurecido, quero manter esse espírito
da infância. Quero ver as coisas da vida como uma criança, sempre sorrindo e
brincando, e quero realizar os sonhos que fiz enquanto criança.
7
DADOS E IMAGINAÇÃO
Por João Guilherme
Era uma vez, um garoto chamado João, morador do bairro do Marco,
cuja infância era permeada pelo som dos passos apressados de quem seguia
em busca de seus afazeres. Enquanto seus pais passavam o dia no trabalho
para o sustento da família, seu irmão mais velho, Pedro, era o responsável e sua
companhia na maior parte do dia.
No tranquilo lar dos irmãos João e Pedro, um pequeno conflito começou
a brotar. João, o mais novo, queria atividades ao ar livre, como jogar futebol ou
andar de bicicleta, enquanto Pedro preferia imergir em mundos virtuais através
de seus jogos de celular e computador. Os desentendimentos eram frequentes,
pois não conseguiam encontrar um terreno comum para se divertirem juntos.
Após mais uma discussão, Pedro decidiu mudar de tática. Ele sugeriu
que procurassem algo novo, algo que ambos pudessem desfrutar. Foi durante
um momento aleatório de navegação no YouTube que encontraram um vídeo
sobre RPG de mesa. O mais velho já conhecia tal conceito e até já havia jogado
com os amigos, mas nunca havia pensado em jogar com seu irmão, então surgiu
a ideia.
Assim, decidiram tentar. Pedro assumiu o papel de mestre do jogo,
criando mundos repletos de magia e desafios, enquanto João se aventurava
como herói em busca de glória e tesouros. A partir desse momento, algo mágico
aconteceu. Entre dados lançados e histórias criadas, os irmãos encontraram
uma nova forma de conexão, uma linguagem comum que deixava de lado suas
diferenças.
Por fim, as tensões do passado deram lugar a risadas compartilhadas e
estratégias colaborativas. Em vez de competir um contra o outro, eles se
tornaram aliados na busca pela vitória contra os inimigos imaginários que
habitavam as páginas das aventuras de RPG. Essa experiência não apenas os
uniu, mas também os ensinou a valorizar as diferenças um do outro,
reconhecendo que, mesmo em seus interesses distintos, poderiam encontrar
algo em comum que os unia.
Assim, através do RPG de mesa, João e Pedro descobriram não apenas
um novo passatempo, mas também uma nova maneira de fortalecer os laços
entre irmãos com dados e imaginação.
8
O GOL DO ACESSO
Por Luana Maria
O dia era 17/09/2023, e mais uma vez lá estava eu e meu pai nos
arrumando para irmos a mais um jogo do Paysandu. A partida de hoje seria ainda
mais especial, já que seria a primeira vez que eu estaria indo ao Mangueirão, o
estádio aqui do Pará.
Almoçamos e fomos para o estádio, porém só para chegar lá demorou
praticamente uma eternidade, e mais uma eternidade apenas para entrar no
local. Quando finalmente chegamos lá, o jogo já havia começado: as torcidas
estavam fazendo o estádio vibrar com seus cantos criados para apoiar o time,
os jogadores se movimentavam de um lado para o outro tentando criar
possibilidades para fazer um gol.
E assim foi durante todo o primeiro tempo, os dois times tentando e
tentando, mas sem fazer nenhum gol. Como era de se esperar, os torcedores
começaram a ficar inquietos e nervosos, porém acreditavam que no segundo
tempo algo bom viria.
O intervalo serviu para acalmar um pouco aquelas pessoas, fazendo
com que voltassem com as forças renovadas para dar suporte ao time. Quando
o segundo tempo começou, quase nada mudou. O Paysandu até estava
tentando mais, porém sem nenhum êxito. Após centenas de “quase gols”,
chegaram os acréscimos de mais 10 minutos, e novamente nada aconteceu.
Lembro de quando faltavam menos de 5 minutos para acabar e eu logo
entrei em desespero pensando que sairia dali vendo um empate. Aflita, comecei
a orar pedindo para que Deus ajudasse algum jogador do meu querido Papão a
fazer um gol.
Dito e feito, quando chegou aos 10 minutos, foi concedido um escanteio
para o meu time. Com o escanteio cobrado, Jacy Maranhão pulou na grande
área e deu uma cabeçada na bola, que entrou direto no gol, não dando chances
para o goleiro tentar fazer uma defesa. A partir daí foi uma loucura, os torcedores
começaram a gritar, distribuir abraços a qualquer um que vissem na frente e
pular, os jogadores foram comemorar junto a eles.
Recordo do momento em que começou toda essa muvuca: caí para
longe do meu pai sendo abraçada por mais de uma pessoa ao mesmo tempo.
Uma senhorinha que estava do meu lado me ajudou a levantar e colocou seus
braços ao meu redor, me chamando de bicolor linda e dizendo que nunca iria
sentir uma sensação como aquela, nem quando tivesse 70 anos igual a ela.
Fui embora do estádio rouca e mais feliz do que nunca, realizada por
assistir a uma vitória daquela. O mais incrível aconteceu depois: por conta
daquele gol, o Paysandu conseguiu uma vaga na série B, voltando para aquela
divisão depois de 5 anos. Com esse dia, aprendi que realmente, a esperança é
a última que morre.
9
ÉPOCA QUE NÃO VOLTA
Por Guilherme Gabriel
A infância é uma fase da nossa vida em que todos tiveram experiências
boas ou ruins.
A minha infância foi boa. Eu acordava e ia assistir TV para ver meus
desenhos favoritos, como "Apenas um Show", "O Incrível Mundo de Gumball",
"Steven Universo", entre outros. Logo depois, ia dormir e, ao acordar, brincava
com meus brinquedos até minha mãe chegar do trabalho para que eu tomasse
banho e jantasse.
Refazia essa rotina todos os dias. Gostaria de voltar a essa época, mas
infelizmente não podemos.
Hoje, tenho que acordar cedo para ir para a escola e fazer os trabalhos
que nos mandam. Continuo crescendo para poder ter um trabalho e ser bem-
sucedido, para que no futuro eu possa ter um filho e ele possa ter a mesma
experiência de infância que tive.
Uma dica: aproveite a infância.
10
ARRASO CULINÁRIO
Por Jordana Vinagre
Um dia, Jordana estava em casa tendo um dia terrivelmente tedioso, até
que lembrou de uma receita de bolinho de chuva que sua avó havia mencionado
alguns tempos atrás. Ela vasculhou o quarto para encontrar onde tinha guardado
a anotação da receita, procurou tão desesperadamente que chegou a tropeçar
no pé da cama, batendo o mindinho devido ao desespero.
Depois de alguns minutos de busca, ela finalmente encontrou e
exclamou: "Finalmente! Não aguentava mais procurar, e meu dedo ainda dói...
ai!" Ela ainda sentia dor no dedo por causa da batida, mas decidiu ignorar e
desceu para a cozinha no andar de baixo. Ela olhou para a folha escrita com
caneta azul e viu seis ingredientes na lista, então leu: "Dois ovos, um copo de
leite, uma xícara de farinha, uma colher de chá de fermento, uma pitada de sal
e uma xícara de açúcar... fácil, fácil!", disse ela.
Então, Jordana foi pegar os utensílios para cozinhar o bolinho de chuva.
Pegou um pote médio, uma colher e os ingredientes. Foi pegar a farinha de trigo
no armário para medir a quantidade certa na xícara, então colocou-a sobre a
bancada e abriu com as mãos, mas a farinha espirrou em seu rosto, deixando-o
branco por causa da força usada para abrir o pacote. Tudo se tornou uma
bagunça desde o início do preparo, mas ela continuou mesmo assim.
Em seguida, ela adicionou os outros ingredientes: ovos, leite, fermento,
sal e açúcar, e misturou tudo até obter a consistência perfeita. Depois de
misturar, aqueceu o óleo na frigideira para fritar, mas estava com medo de que
o óleo espirrasse e a queimasse. Então, teve uma ideia genial: pegou uma blusa
com capuz e uma tampa de panela transparente. Vestiu a blusa, colocou o capuz
e segurou a tampa na frente do rosto, prendendo-a com o capuz. Olhou para a
frigideira com óleo quente e disse: "Agora, a guerra vai começar". Jordana
começou a colocar as quantidades certas em uma concha de feijão e a despejar
no óleo quente.
Por fim, depois de uma hora, terminou de fritar os bolinhos de chuva.
Ficaram um pouco achatados e levemente queimados, mas isso não a abalou.
Sentiu-se orgulhosa do seu trabalho e os deixou sobre a mesa, preparando um
bom café para esperar seu pai chegar e provar os bolinhos de chuva que havia
preparado. Mesmo que alguns estivessem queimados e achatados, na mente
dela, seu pai talvez gostasse deles.
11
A FESTA DE GUI
Por João Vitor
Guilherme é um garoto de 7 anos, que é um grande fã de One Piece e
estava querendo fazer sua festa de 8 anos em sua casa com o tema proposto.
Ele organizou o tema da festa com ajuda de sua família, chamou os
convidados e viu o orçamento de cada elemento da festa (comida, decoração,
etc ).
O garoto pediu permissão aos seus pais para realizar a festa. De início
seus pais ficaram receosos em aceitar o pedido, pois não gostavam de receber
muitas visitas em casa. Porém, depois aceitaram, pois achavam que era um
momento muito importante para o filho
No início da festa, estava muito animada, pois na porta tinha um cartaz
de procurado com sua cara, mas se surpreendeu ao ver que tinha ganhado uma
“action figure“ do Luffy que tanto queria e se emocionou e agradeceu aos
convidados e ficou brincando com seus novos brinquedos.
Uma noite inesquecível.
12
A FESTA DE GUI
Por Carlos Eduardo
O sol brilhava intensamente no céu, anunciando o início de mais um dia
na pacata cidade. As ruas estavam movimentadas, com pessoas apressadas a
caminho do trabalho e estudantes a caminho da escola. Era um cenário comum,
mas havia algo diferente no ar, uma sensação de expectativa que pairava sobre
todos.
No centro da cidade, uma pequena praça era o ponto de encontro de
amigos e conhecidos. Era lá que eles se reuniam para conversar, trocar histórias
e compartilhar risadas. Era também o lugar escolhido por aqueles que buscavam
um momento de tranquilidade em meio ao caos cotidiano.
Era ali, naquela praça, que um casal apaixonado se encontrava todas as
tardes. Sentados em um banco de madeira, eles aproveitavam a companhia um
do outro e observavam o movimento ao seu redor. Gostavam de imaginar as
histórias das pessoas que passavam por ali, criando narrativas em suas mentes.
Naquele dia, porém, algo inusitado aconteceu. Um senhor idoso, com
um olhar nostálgico, sentou-se ao lado do casal. Começou a contar histórias de
tempos passados, de amores perdidos e sonhos realizados. Sua voz era suave
e carregada de emoção, fazendo com que todos ao redor parassem para escutar.
Aos poucos, a praça foi se enchendo de pessoas interessadas nas
histórias do senhor. Era como se o tempo tivesse parado, e todos ali estavam
mergulhados em um mundo de fantasia e saudade. As histórias eram tão
envolventes que lágrimas escorriam pelos rostos dos ouvintes, mas também
havia risos e suspiros de encantamento.
13
QUEM NUNCA?
Por Gabriela Kichize
Vou logo ressaltando que sobreviver à infância com irmãos é um desafio
mortal ainda não reconhecido pela sociedade, e eu fui uma sobrevivente.
Sendo a caçula dos 4 filhos de minha mãe, era claro que eu era bem
agitada (creio que até demais, pelo menos para o ambiente em que eu estava).
A única que conseguia me acompanhar nessa época era minha irmã Yasmin,
apenas 3 anos mais velha, porém, com poucas ideias para me entreter, já que
tinha zero tolerância para "coisas de criança". Eu adorava não respeitar o espaço
pessoal dela, mas não era minha culpa se o dela sempre parecia melhor do que
o meu próprio. Vocês já devem imaginar o quanto ela "me adorava" nesses
momentos. Além disso, minha ignorância misturada com a falta de instinto de
sobrevivência, nada incomum para alguém que acabou de começar a vida,
acabou resultando em uma das causas dessa história.
Estava de noite naquele dia, e é geralmente nesse horário que a
adrenalina do meu corpo parece dobrar. Minha mãe estava com alguns
aparelhos para medir a pressão, então não podia se exaltar por nada, caso não
quisesse refazer os exames tudo de novo. Ela estava conversando com mais
alguns dos meus parentes na sala. Eu estava no meu canto quando, do nada,
Yasmin me chama para o quarto porque ela tinha armado a rede, e eu já sabia
exatamente o que me aguardava lá, e sem pensar duas vezes, fui. A brincadeira
consistia em balançar uma a outra até a outra desistir por medo, e eu
particularmente adorava, então não podia lutar contra minhas vontades. Eu e
Yasmin já estávamos nisso há um bom tempo, escondidas, é claro, até que
chegou minha vez novamente de balançar a querida. Eu comecei devagar para
acelerar depois e dar medo, fazendo-a desistir mais rápido. Só que quanto mais
alto eu balançava, mais ela queria, até que eu decidi ficar louca e girar a rede
em 360° para ter minha tão esperada vez e, bem, não deu muito certo, já que só
consegui ver a pobre da Yasmin voando para fora da rede e caindo como um
saco de batatas no chão. Eu só conseguia pegar ar com a boca naquele
momento porque o TANTO que eu estava chorando de RIR dela não consigo
descrever com palavras, mas nem tudo que é bom dura muito, não é mesmo?
Logo vieram meus tios (mamãe não veio, graças a Deus e aos aparelhos de
pressão) verificar a origem do barulho e, minha nossa... Yasmin havia acabado
de quebrar a clavícula (osso responsável pela sustentação do peso do braço) e
ela não conseguia falar nada além de palavras pela metade de tanta dor. Quase
morri só de sentir a aura da minha mãezinha querida me olhando e pensando
qual seria o melhor lugar para me deixar sem que ninguém a visse. Sinto pena
da minha irmãzinha querida até hoje, mas me acabo de rir só de lembrar da cena.
A história não acaba por aí, não. No caminho para o hospital, meu primo
recém-habilitado estava dirigindo enquanto os mais velhos estavam no banco de
14
trás, confortando minha querida irmã deslocada. Estava tudo indo bem até meu
primo parar em um semáforo, cuja rua estava consideravelmente vazia, e um
grupo de pessoas brotar do nada na frente do carro, armados e gesticulando
para meu primo sair do carro... Adoro meu primo por um motivo, e ele mostrou
exatamente por que eu o amo nesse dia! Ele nem sequer pensou duas vezes,
ACCELEROU COM TUDO, saindo disparado e dobrando na curva mais próxima
que havia lá! É como dizem: "Remédio para doido é outro doido", e eu amo. Bom,
tirando o fato de que nessa curva minha tinha com MUITA massa corporal, se é
que me entendem, acabou indo para cima do ombro recém quebrado da Yasmin,
quase fazendo-a desmaiar de dor e desespero.
O importante é que deu tudo certo! Hoje ela está zerada e pronta para
um "2º Round".
15
AS AVENTURAS DE VERÃO DE HELENA
Por Geovanna Cristina
O verão havia começado e, com isso, uma menina chamada Helena
havia viajado para um sítio de sua família, onde ia todos os anos. Porém, esse
ano era diferente: ela ia andar a cavalo pela primeira vez. Ela iria montar um
cavalo chamado Summer, um animal novinho escolhido especialmente para ela.
Helena se achava bem mais velha e madura do que era na realidade,
pois só tinha 10 anos. Por isso, seus pais, querendo mostrar a ela a realidade,
deixaram-na fazer todos os passos da montaria. Porém, ela não sabia que eles
ousariam pegar o cavalo e subir sozinha nele. A conversa foi inteiramente ela
dizendo que sabia tudo sobre cavalos, que desde a barriga sabia que queria
andar, já tinha visto na TV seus pais andando a cavalo, que sabia coisas que
eles nem sabiam, e que iria mostrar até ficar em pé no cavalo enquanto ele
andava na primeira vez montando, e nem eles sabiam fazer isso.
Com cara de incrédulos, como Helena havia dito, como se os pais,
pessoas mais velhas e com mais experiência, fossem ignorantes, eles
informaram que ela iria ter que se virar e, assim que acordasse cedo no dia
seguinte, seria responsável por si mesma.
No dia seguinte, ela acordou, foi até a mesa e não viu o café, então falou:
-Vocês não fizeram o café? Vamos comer fora hoje?
Os pais falaram:
-Te falamos que hoje você estaria responsável por si mesma pelo dia
inteiro.
Helena decide comer uma maçã, pois era mais fácil do que cozinhar, já
que ela não sabia fazer isso. Em seguida, sua mãe a chamou para ir até o celeiro
e assim foi. Procurou suas botas, procurou, mas não achou. Só quando sua mãe
apontou onde estavam, mas mesmo assim nem as botas ela colocou sem cair.
O próximo passo era sair e pegar seu cavalo. Na hora, não reconheceu Summer,
sua égua, e pegou o cavalo errado. Quando percebeu, teve que caminhar até
chegar no celeiro e assim escolher o cavalo certo. O próximo passo era botar a
sela, porém botou errado e teve que tentar mais 3 vezes até acertar. Quando
finalmente acertou alguma coisa, o dia inteiro, na hora de montar no cavalo, ela
caiu novamente, pela segunda vez no dia. Se levantou, subiu no cavalo, mas
não sabia andar. Tentou pedir orientação aos pais, porém não falaram um Pio,
sem ajuda. O cavalo foi para o lado errado, onde os porcos ficavam, e antes que
batesse, Summer freou e Helena caiu. Não bastava isso, foi no local pior
possível, pois era onde um porco havia defecado, sendo obrigada a ir tomar
banho e passar sua montaria para o dia seguinte, pois estava tarde.
16
Depois do banho, Helena viu seus pais e pediu desculpas, pois percebeu
que não era uma adulta e precisava de orientação ainda, pois não tinha
maturidade suficiente, nem sabedoria, e nem tudo o que aparece na TV é fácil
como parece.
Hoje, Helena conta isso para os netos, pois não quer que eles cresçam
antes do tempo, e mesmo que ela não goste desse dia, hoje percebe que seus
pais não só a ensinaram uma lição, como a ensinaram coisas como botar uma
sela sozinha e outras que ela nunca mais esquecerá.
17
NOSTALGIAS DA MINHA INFÂNCIA
Por Marianne Cristina
Infância, uma fase incrível das nossas vidas, repleta de lembranças
doces que se misturam com saudade e nostalgia. Quando penso nos meus
tempos de criança, sinto uma alegria e tristeza pelo tempo que passou tão
rápido, como se cada lembrança fosse um pedaço de mim que ficou para trás.
Lembro-me de quando brincava no sítio dos meus avós com minhas
primas, de muitas brincadeiras divertidas, dos amigos imaginários, dos segredos
compartilhados e das aventuras vividas. Lembro das tardes de chuva em que o
cheiro de terra molhada me convidava para brincar na poça d'água.
Mas também lembro das preocupações de uma criança, dos medos e
inseguranças que invadiam meu coração tão pequeno e inocente. Lembro das
broncas dos meus pais, que valeram a pena para aprender muitas coisas, e
também das lágrimas derramadas por motivos tão pequenos. Lembro dos
sonhos de criança, das fantasias e dos desejos.
Hoje, olho para trás e vejo como aquela menina inocente e cheia de
sonhos moldou quem eu sou hoje. A infância é o ponto principal para a nossa
personalidade, é o momento em que criamos memórias boas e ruins, e isso
define quem vamos ser. Por isso, é importante nunca esquecer a criança que
fomos um dia, trazendo a alegria e pureza.
Sinto muita saudade daquela época em que os problemas pareciam tão
pequenos. Mas também agradeço por ter vivido cada momento, cada sorriso,
cada lágrima, cada brincadeira e cada joelho ralado. Foi assim que me tornei
quem sou hoje. A infância pode ter ficado para trás, mas as lembranças daquele
tempo continuam vivas em mim, guiando-me em direção ao meu futuro.
18
O APITO FINAL
Por Pamella Benathar
Lá estava eu, ansiosa para assistir à final da Libertadores de 2019 no
estádio Monumental de Lima, para presenciar a épica disputa entre Flamengo e
River Plate. O sentimento misturado de ansiedade e esperança dominava o
ambiente. A última vez que o Flamengo havia levantado a taça da Libertadores
fora em 1981, e a possibilidade de conquistar o bicampeonato após tantos anos
era palpável. Enquanto o narrador anunciava as escalações das equipes, era
possível sentir a energia dos flamenguistas presentes no estádio. Ver os
torcedores cantando e apoiando o time era como mergulhar em um mar
vermelho e preto, onde cada torcedor representava uma onda de paixão
incontrolável.
O jogo começou tenso, com o River Plate demonstrando sua força desde
o início. A cada ataque, meu coração parecia parar, e a tensão no estádio era
palpável. No entanto, aos 14 minutos do primeiro tempo, o jogador do River
Plate, Borré Maury, marcou um gol, trazendo uma sensação de desânimo tanto
para mim quanto para todos os flamenguistas presentes. O Flamengo vinha
tendo uma atuação magnífica na Libertadores, e ver a vitória escapar para um
time argentino era frustrante.
A glória parecia estar se distanciando a cada minuto, com os argentinos
segurando firmemente o Flamengo. O jogo estava prestes a terminar, e o
desespero se misturava com a esperança. Foi então que, quando tudo parecia
perdido, o destino sorriu para nós. Com um passe de Giorgina Arrascaeta aos
89 minutos para Gabigol, que marcou o gol do empate, a torcida do Flamengo
irrompeu em vibrantes comemorações. No entanto, o empate não era suficiente.
Foi aos 90+2 que Gabigol emergiu como um herói ao marcar o gol da virada,
levando a torcida à loucura e consagrando o Flamengo como bicampeão da
Libertadores.
O apito final trouxe uma sensação de celebração que parecia
transcender as arquibancadas do estádio. Lágrimas de alegria escorriam pelo
rosto dos torcedores, abraços calorosos se espalhavam pelo ar, e o hino do
Flamengo ecoava pela cidade como uma sinfonia de triunfo. Aquela noite ficaria
marcada para sempre em nossas memórias, como um conto de fadas vivido em
vermelho e preto.
Após a gloriosa vitória, as ruas de Lima se transformaram em uma festa
sem fim, com torcedores flamenguistas de todos os cantos se abraçando,
cantando e dançando em êxtase. Era como se todo o peso das décadas sem o
título da Libertadores tivesse sido finalmente dissipado, dando lugar a uma
euforia coletiva que unia corações de todos os lugares. Naquele momento
mágico, não éramos apenas torcedores; éramos uma família rubro-negra unida
pela paixão pelo futebol e pelo amor ao Flamengo.
19
A VIAGEM
Por Vinícius Pereira
Na vastidão do litoral cearense, encontra-se um paraíso escondido
conhecido como Jericoacoara. Nessa jornada, acompanhamos João, um
viajante ávido por aventuras, que se viu atraído pelas lendas das dunas douradas
e praias intocadas. Ao chegar, João foi recebido pelo calor acolhedor do sol e
pela brisa fresca do mar, que anunciavam uma jornada repleta de descobertas.
Explorando as dunas de areia, João se viu imerso em um cenário de tirar
o fôlego, onde o contraste entre o azul do oceano e o amarelo do deserto criava
uma pintura deslumbrante. Com um guia local, ele deslizou pelas dunas em um
emocionante passeio de buggy, sentindo a adrenalina correr em suas veias
enquanto as dunas pareciam dançar ao seu redor.
Nas praias de águas cristalinas, João se entregou à serenidade do mar,
mergulhando nas ondas refrescantes e deixando-se levar pela calmaria da
natureza. Entre mergulhos e caminhadas pela costa, ele encontrou pescadores
locais compartilhando suas histórias de vida e tradições antigas, proporcionando
uma visão autêntica da cultura costeira.
Nos vilarejos pitorescos, João experimentou a vida simples e acolhedora
dos habitantes locais, saboreando pratos tradicionais à base de frutos do mar e
se perdendo nas ruelas coloridas adornadas com artesanato local. A cada
esquina, ele descobria uma nova faceta da hospitalidade cearense, sentindo-se
verdadeiramente em casa longe de casa.
Ao partir de Jericoacoara, João levou consigo memórias inesquecíveis e
um coração pleno de gratidão pela experiência única que viveu. Enquanto o sol
se punha sobre o horizonte, pintando o céu com tons de laranja e rosa, ele sabia
que, embora sua viagem pudesse ter chegado ao fim, as lembranças e lições
aprendidas em Jericoacoara permaneceriam para sempre em seu coração.
20
SUSTO EM PORTO ALEGRE
Por Rebecca Emanuelle
Era uma noite escura e silenciosa, típica daquelas que só acontecem
quando você está perdido em uma cidade desconhecida. Nossa família havia
decidido fazer uma viagem para Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Tudo estava
indo bem até que, ao tentarmos descansar em um hotel em Porto Alegre, o GPS
nos traiu, levando-nos para outra localização.
E agora? Estávamos perdidos, cansados e desorientados. As ruas
estavam desertas, como se todos os habitantes de Porto Alegre tivessem
desaparecido misteriosamente. Apenas algumas figuras estranhas vagavam
pelas sombras daquela cidade.
Meu pai, com olheiras profundas e um semblante cansado, segurava o
volante com firmeza. Minha avó, sempre curiosa e destemida, estava prestes a
sair do carro para perguntar a um desses estranhos onde ficava o nosso hotel.
Paramos próximo de um viaduto, e alguns homens se aproximaram com passos
lentos, olhares esquisitos e... armas? Sim, armas! Era como se estivéssemos em
um filme de suspense, e eu estava prestes a gritar: "Os homens estão armados,
pai!
Meu pai, percebendo o perigo iminente, agiu rápido. Ele acelerou o carro
abruptamente, impedindo que minha avó abrisse a porta e se expusesse ao
perigo. "Fiquem dentro!", ordenou ele, com os olhos arregalados. "Esses caras
poderiam fazer algo pior com a gente!" Minha avó, confusa e assustada, recuou
e fechou a porta. Eu, no banco de trás, estava paralisada. Nunca pensei que
uma viagem em família pudesse se transformar em um episódio de "CSI: Porto
Alegre".
Finalmente, encontramos um posto de combustível, recalibramos o GPS
e seguimos para o destino correto do nosso hotel. A adrenalina ainda corria em
nossas veias enquanto nos acomodávamos nos quartos. Minha avó, agora
segura e protegida, roncava alto no quarto ao lado. Meu pai, ainda com um olhar
cansado, disse: "Bem, pelo menos isso vai render uma boa história para contar
aos amigos."
E assim, nossa viagem em família se tornou uma aventura inesperada.
Porto Alegre nos deu uma lição valiosa: nunca confie cegamente no GPS e, se
você se encontrar em uma rua deserta com pessoas estranhas, mantenha as
portas trancadas, o senso de alerta ligado e o humor afiado. Afinal, é nas
situações mais improváveis que as melhores histórias acontecem. E, quem sabe,
talvez tenhamos até ganhou um novo enredo para o próximo filme de suspense
brasileiro: "Susto em Porto Alegre".
21
HÁ DISTRAÇÕES POR AQUI
Por Sophia Gabrielle
Em Belém do Pará, onde até o caranguejo dança samba, vou contar uma
história engraçada que parece até mentira, mas não é drama. Era uma vez um
paraense tão distraído que confundia muitas coisas do seu dia a dia, causando
várias confusões.
Um certo dia, ele acabou pintando sua casa com açaí, pensando que era
tinta roxa. Isso virou uma tremenda piada na vizinhança e uma grande confusão
dentro de casa.
Mas não acabou por aí, pois ele decidiu fazer um churrasco para
comemorar o campeonato de futebol do seu time. Convidou os amigos e, todo
contente, foi temperar a carne. Pegou a pimenta pensando que era mostarda. E
qual foi a confusão? Todos ficaram com a boca ardente.
A água que havia na geladeira era pouca para tanta gente, e até o amigo
crente tomou água da chuva que estava na panela usada para lavar dentes.
Todos riam tanto que até o sol, constrangido, se mostrou num grito.
Então, se um dia você visitar Belém do Pará, preste atenção nas
confusões que por aqui podem acontecer. Até os tropeços viram motivo para
soltar um belo "Égua!" E saiba que na terra do açaí e do morador distraído, o
humor é o ingrediente principal e causa de muitos conflitos.
A cada história, por mais atrapalhada que seja, se torna um conto genial
e muito divertido.
22
ÚLTIMA HORA
Por Gabriel Henrique
Numa tarde, eu estava deitado em minha cama, ouvindo música, quando
de repente meu amigo começou a me ligar. Assim que atendi, ele me perguntou
se eu tinha feito as atividades de matemática. Fiquei confuso e perguntei por que
ele estava falando sobre isso, ao que ele respondeu que o professor cobraria as
atividades no dia seguinte.
Fiquei em choque, pois não tinha feito nada e mal podia acreditar que
isso estava acontecendo. Sentei-me na cadeira e comecei a fazer as atividades.
Não sabia nada, mas fiz de qualquer jeito, sem me importar se estava certo ou
não. Após cerca de cinco horas, eu ainda não tinha completado nem a metade e
estava desesperado. Então, tive uma brilhante ideia: peguei meu celular e
comecei a assistir aulas online sobre os assuntos. As coisas começaram a fluir
a partir daí, mas o tempo não estava do meu lado. Quando deu meia-noite, ainda
faltava muito, e, infelizmente, tive que fazer algo de que não me orgulho.
Peguei meu celular e comecei a pesquisar as respostas. Não era porque
eu não sabia fazer as questões, mas porque precisava ser rápido. Tudo estava
indo bem até que coloquei meu fone e continuei ouvindo música. Porém, quando
olhei no relógio do celular, já eram três e meia da manhã e eu precisava acordar
às seis. Então, não tive escolha: guardei minhas coisas e fui dormir, se é que
posso chamar esse cochilo de duas horas de sono.
No dia seguinte, quando cheguei na escola, comecei a ficar muito
nervoso, pois meu caderno estava uma bagunça e faltavam dois tópicos para
terminar. O professor entrou na sala, e eu estava quase tendo um infarto, mas
ele apenas disse: “Não irei cobrar as atividades, pois darei pontos pelo seu
esforço no bimestre.
23
O INESQUECÍVEL ANIVERSÁRIO DO SEU
MELHOR AMIGO.
Por Arthur Mozart
Na pacata cidade de Belém do Pará, onde o tempo parecia passar em
compasso de tranquilidade, vivia um menino chamado Mozart. Seu nome bonito
e incomum tinha origem austríaca. Com cachos rebeldes e olhos curiosos,
Mozart era conhecido por seu jeito alegre e sua personalidade incrível.
No dia 25 de outubro de 2022, seu amigo Luiz o convidou para sua festa
de aniversário, que seria realizada no dia 27 de outubro de 2022. Mozart, muito
animado, perguntou aos seus amigos próximos — Nicole, Rafael, Gabriel, Maria
e Vinícius — se eles iriam comparecer à festa. Com a confirmação de todos,
ficou ainda mais animado e ansioso para o dia.
Ao chegar o grande dia, Mozart acordou mais ansioso ainda, pois
naquela data também ocorreria o jogo do Brasil contra a Suíça. Chegando à
festa, encontrou seus amigos reunidos, aguardando o início do jogo. Ao final da
partida, aos 45 minutos do segundo tempo, Vinícius Júnior, uma das estrelas do
Brasil, marcou um golaço de fora da área. Seu amigo Cascas, emocionado, saiu
correndo pela rua para comemorar o gol. Quando o jogo terminou, todos estavam
felizes com a vitória do Brasil, e, ainda com muita adrenalina, foram para a rua
jogar uma partida de travinha. Durante a brincadeira, uma chuva começou a cair,
adicionando mais emoção ao momento. Eles aproveitaram ainda mais,
brincando sob a chuva.
Ao fim do dia, cantaram parabéns, entregaram os presentes a Luiz,
aproveitaram um pouco mais e então se despediram. Mozart, muito cansado,
tomou mais um banho, jantou e se deitou na cama. Em seus pensamentos, ele
estava muito feliz e realizado, pois havia sido um dia incrível: assistiram ao jogo,
brincaram de travinha, tomaram banho na chuva, brincaram de esconde-
esconde e comeram muito. Antes de dormir, concluiu claramente que aquele
tinha sido um dos melhores dias de sua vida, agradeceu a Deus e adormeceu.
24
Escola Adventista de São Brás
25

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CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB

  • 1.
  • 2. Org. Prof.a Aline Santana CRÔNICAS DE UMA TURMA Escola Adventista de São Brás
  • 3. Sumário APRESENTAÇÃO..............................................................................................4 A CASA DE VOVÓ.............................................................................................5 A INFÂNCIA ......................................................................................................6 DADOS E IMAGINAÇÃO...................................................................................7 O GOL DE ACESSO .........................................................................................8 ÉPOCA QUE NÃO VOLTA.................................................................................9 ARRASO CULINÁRIO.....................................................................................10 A FESTA DO GUI.............................................................................................11 QUEM NUNCA?...............................................................................................12 AS AVENTURAS DE VERÃO DE HELENA.....................................................15 NOSTALGIAS DA MINHA INFÂNCIA..............................................................17 O APITO FINAL...............................................................................................18 A VIAGEM........................................................................................................19 SUSTO EM PORTO ALEGRE.........................................................................20 HÁ DISTRAÇÕES POR AQUI.........................................................................21 ÚLTIMA HORA.................................................................................................22 O INESQUECÍVEL ANIVERSÁRIO DE SEU MELHOR AMIGO......................23
  • 4. 4 APRESENTAÇÃO Dentro das páginas deste livro reside um universo de histórias, reflexões e memórias cuidadosamente tecidas por mentes jovens, da Escola Adventista de São Brás. "Crônicas de uma turma" é o fruto da criatividade e da sensibilidade de alunos do 9o ano, que mergulharam nas profundezas de suas experiências pessoais para oferecer histórias autênticas, comoventes e engraçadas de suas vidas. Nesta coleção de crônicas, você encontrará narrativas que fluem como igarapés, carregando consigo os tesouros da infância, os desafios da adolescência e as alegrias e dores da vida familiar. Cada página é um convite para adentrar os corações e mentes dos autores, que compartilham suas perspectivas únicas sobre o mundo que os cerca. Entre as linhas, você descobrirá relatos de amizades forjadas em momentos inesquecíveis, laços familiares que resistem ao teste do tempo e reflexões profundas sobre os altos e baixos da jornada da vida. Dos sorrisos mais genuínos aos momentos de incerteza, estas crônicas capturam a essência da experiência humana em toda a sua complexidade e beleza. Ao folhear este livro, prepare-se para se emocionar, para sorrir e para se identificar com as narrativas sinceras que transbordam das páginas. Por trás de cada crônica está uma voz jovem, mas madura, ansiosa para compartilhar suas histórias com o mundo. . "Crônicas de uma turma" é mais do que um simples livro; é um testemunho do poder da escrita como ferramenta de expressão e conexão. É um lembrete de que, por trás de cada rosto na sala de aula, há uma história a ser contada e uma voz a ser ouvida. Então, mergulhe nesta jornada íntima e inspiradora através das páginas deste livro, e deixe-se envolver pelas histórias que ecoam as experiências de uma turma de alunos extraordinários. Sejam bem-vindos a essa aventura literária!
  • 5. 5 A CASA DE VOVÓ Por Yasmin Nicole Certa vez, fecho os olhos e lembro da minha incrível infância, quando era muito mais feliz. Na casa da vovó, o tempo parecia ganhar um ritmo diferente, mais calmo e acolhedor. Ao cruzar a porta da casa da vovó, eu me sentia livre, feliz e amada. Sentia de longe o cheiro do bolo que perfumava a casa; quando estamos na casa da nossa vó, podemos tudo! Somos mais felizes esperando a hora de ir para o igarapé. As tardes na casa da vovó eram preenchidas com conversas animadas, brincadeiras caseiras e o maravilhoso sabor de seu bolo. Enfim, a casa da vovó é uma maravilha.
  • 6. 6 A INFÂNCIA Por Joel Filipe A infância é um tempo que não volta, fica para trás e nos traz saudade e felicidade. Lembranças como brincadeiras, conversas e tudo o que ela ofereceu para aquela criança que hoje se tornou um homem. A nossa infância sempre volta para nós de formas diferentes, como uma receita ou uma canção; pode ser também um brinquedo que não víamos há muito tempo ou uma foto que traz essas lembranças, de um tempo em que as cores tinham mais vida e os sonhos nos levavam até o paraíso. Nós sonhamos em voltar para esse tempo, onde brincávamos sem olhar para o amanhã, onde podíamos dormir tranquilos, sem as preocupações batendo em nossa porta, ou quando estávamos com medo e nossa mãe nos acolhia com suas palavras de carinho e amor, nos fazendo dormir. Mas mesmo tendo crescido e amadurecido, quero manter esse espírito da infância. Quero ver as coisas da vida como uma criança, sempre sorrindo e brincando, e quero realizar os sonhos que fiz enquanto criança.
  • 7. 7 DADOS E IMAGINAÇÃO Por João Guilherme Era uma vez, um garoto chamado João, morador do bairro do Marco, cuja infância era permeada pelo som dos passos apressados de quem seguia em busca de seus afazeres. Enquanto seus pais passavam o dia no trabalho para o sustento da família, seu irmão mais velho, Pedro, era o responsável e sua companhia na maior parte do dia. No tranquilo lar dos irmãos João e Pedro, um pequeno conflito começou a brotar. João, o mais novo, queria atividades ao ar livre, como jogar futebol ou andar de bicicleta, enquanto Pedro preferia imergir em mundos virtuais através de seus jogos de celular e computador. Os desentendimentos eram frequentes, pois não conseguiam encontrar um terreno comum para se divertirem juntos. Após mais uma discussão, Pedro decidiu mudar de tática. Ele sugeriu que procurassem algo novo, algo que ambos pudessem desfrutar. Foi durante um momento aleatório de navegação no YouTube que encontraram um vídeo sobre RPG de mesa. O mais velho já conhecia tal conceito e até já havia jogado com os amigos, mas nunca havia pensado em jogar com seu irmão, então surgiu a ideia. Assim, decidiram tentar. Pedro assumiu o papel de mestre do jogo, criando mundos repletos de magia e desafios, enquanto João se aventurava como herói em busca de glória e tesouros. A partir desse momento, algo mágico aconteceu. Entre dados lançados e histórias criadas, os irmãos encontraram uma nova forma de conexão, uma linguagem comum que deixava de lado suas diferenças. Por fim, as tensões do passado deram lugar a risadas compartilhadas e estratégias colaborativas. Em vez de competir um contra o outro, eles se tornaram aliados na busca pela vitória contra os inimigos imaginários que habitavam as páginas das aventuras de RPG. Essa experiência não apenas os uniu, mas também os ensinou a valorizar as diferenças um do outro, reconhecendo que, mesmo em seus interesses distintos, poderiam encontrar algo em comum que os unia. Assim, através do RPG de mesa, João e Pedro descobriram não apenas um novo passatempo, mas também uma nova maneira de fortalecer os laços entre irmãos com dados e imaginação.
  • 8. 8 O GOL DO ACESSO Por Luana Maria O dia era 17/09/2023, e mais uma vez lá estava eu e meu pai nos arrumando para irmos a mais um jogo do Paysandu. A partida de hoje seria ainda mais especial, já que seria a primeira vez que eu estaria indo ao Mangueirão, o estádio aqui do Pará. Almoçamos e fomos para o estádio, porém só para chegar lá demorou praticamente uma eternidade, e mais uma eternidade apenas para entrar no local. Quando finalmente chegamos lá, o jogo já havia começado: as torcidas estavam fazendo o estádio vibrar com seus cantos criados para apoiar o time, os jogadores se movimentavam de um lado para o outro tentando criar possibilidades para fazer um gol. E assim foi durante todo o primeiro tempo, os dois times tentando e tentando, mas sem fazer nenhum gol. Como era de se esperar, os torcedores começaram a ficar inquietos e nervosos, porém acreditavam que no segundo tempo algo bom viria. O intervalo serviu para acalmar um pouco aquelas pessoas, fazendo com que voltassem com as forças renovadas para dar suporte ao time. Quando o segundo tempo começou, quase nada mudou. O Paysandu até estava tentando mais, porém sem nenhum êxito. Após centenas de “quase gols”, chegaram os acréscimos de mais 10 minutos, e novamente nada aconteceu. Lembro de quando faltavam menos de 5 minutos para acabar e eu logo entrei em desespero pensando que sairia dali vendo um empate. Aflita, comecei a orar pedindo para que Deus ajudasse algum jogador do meu querido Papão a fazer um gol. Dito e feito, quando chegou aos 10 minutos, foi concedido um escanteio para o meu time. Com o escanteio cobrado, Jacy Maranhão pulou na grande área e deu uma cabeçada na bola, que entrou direto no gol, não dando chances para o goleiro tentar fazer uma defesa. A partir daí foi uma loucura, os torcedores começaram a gritar, distribuir abraços a qualquer um que vissem na frente e pular, os jogadores foram comemorar junto a eles. Recordo do momento em que começou toda essa muvuca: caí para longe do meu pai sendo abraçada por mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Uma senhorinha que estava do meu lado me ajudou a levantar e colocou seus braços ao meu redor, me chamando de bicolor linda e dizendo que nunca iria sentir uma sensação como aquela, nem quando tivesse 70 anos igual a ela. Fui embora do estádio rouca e mais feliz do que nunca, realizada por assistir a uma vitória daquela. O mais incrível aconteceu depois: por conta daquele gol, o Paysandu conseguiu uma vaga na série B, voltando para aquela divisão depois de 5 anos. Com esse dia, aprendi que realmente, a esperança é a última que morre.
  • 9. 9 ÉPOCA QUE NÃO VOLTA Por Guilherme Gabriel A infância é uma fase da nossa vida em que todos tiveram experiências boas ou ruins. A minha infância foi boa. Eu acordava e ia assistir TV para ver meus desenhos favoritos, como "Apenas um Show", "O Incrível Mundo de Gumball", "Steven Universo", entre outros. Logo depois, ia dormir e, ao acordar, brincava com meus brinquedos até minha mãe chegar do trabalho para que eu tomasse banho e jantasse. Refazia essa rotina todos os dias. Gostaria de voltar a essa época, mas infelizmente não podemos. Hoje, tenho que acordar cedo para ir para a escola e fazer os trabalhos que nos mandam. Continuo crescendo para poder ter um trabalho e ser bem- sucedido, para que no futuro eu possa ter um filho e ele possa ter a mesma experiência de infância que tive. Uma dica: aproveite a infância.
  • 10. 10 ARRASO CULINÁRIO Por Jordana Vinagre Um dia, Jordana estava em casa tendo um dia terrivelmente tedioso, até que lembrou de uma receita de bolinho de chuva que sua avó havia mencionado alguns tempos atrás. Ela vasculhou o quarto para encontrar onde tinha guardado a anotação da receita, procurou tão desesperadamente que chegou a tropeçar no pé da cama, batendo o mindinho devido ao desespero. Depois de alguns minutos de busca, ela finalmente encontrou e exclamou: "Finalmente! Não aguentava mais procurar, e meu dedo ainda dói... ai!" Ela ainda sentia dor no dedo por causa da batida, mas decidiu ignorar e desceu para a cozinha no andar de baixo. Ela olhou para a folha escrita com caneta azul e viu seis ingredientes na lista, então leu: "Dois ovos, um copo de leite, uma xícara de farinha, uma colher de chá de fermento, uma pitada de sal e uma xícara de açúcar... fácil, fácil!", disse ela. Então, Jordana foi pegar os utensílios para cozinhar o bolinho de chuva. Pegou um pote médio, uma colher e os ingredientes. Foi pegar a farinha de trigo no armário para medir a quantidade certa na xícara, então colocou-a sobre a bancada e abriu com as mãos, mas a farinha espirrou em seu rosto, deixando-o branco por causa da força usada para abrir o pacote. Tudo se tornou uma bagunça desde o início do preparo, mas ela continuou mesmo assim. Em seguida, ela adicionou os outros ingredientes: ovos, leite, fermento, sal e açúcar, e misturou tudo até obter a consistência perfeita. Depois de misturar, aqueceu o óleo na frigideira para fritar, mas estava com medo de que o óleo espirrasse e a queimasse. Então, teve uma ideia genial: pegou uma blusa com capuz e uma tampa de panela transparente. Vestiu a blusa, colocou o capuz e segurou a tampa na frente do rosto, prendendo-a com o capuz. Olhou para a frigideira com óleo quente e disse: "Agora, a guerra vai começar". Jordana começou a colocar as quantidades certas em uma concha de feijão e a despejar no óleo quente. Por fim, depois de uma hora, terminou de fritar os bolinhos de chuva. Ficaram um pouco achatados e levemente queimados, mas isso não a abalou. Sentiu-se orgulhosa do seu trabalho e os deixou sobre a mesa, preparando um bom café para esperar seu pai chegar e provar os bolinhos de chuva que havia preparado. Mesmo que alguns estivessem queimados e achatados, na mente dela, seu pai talvez gostasse deles.
  • 11. 11 A FESTA DE GUI Por João Vitor Guilherme é um garoto de 7 anos, que é um grande fã de One Piece e estava querendo fazer sua festa de 8 anos em sua casa com o tema proposto. Ele organizou o tema da festa com ajuda de sua família, chamou os convidados e viu o orçamento de cada elemento da festa (comida, decoração, etc ). O garoto pediu permissão aos seus pais para realizar a festa. De início seus pais ficaram receosos em aceitar o pedido, pois não gostavam de receber muitas visitas em casa. Porém, depois aceitaram, pois achavam que era um momento muito importante para o filho No início da festa, estava muito animada, pois na porta tinha um cartaz de procurado com sua cara, mas se surpreendeu ao ver que tinha ganhado uma “action figure“ do Luffy que tanto queria e se emocionou e agradeceu aos convidados e ficou brincando com seus novos brinquedos. Uma noite inesquecível.
  • 12. 12 A FESTA DE GUI Por Carlos Eduardo O sol brilhava intensamente no céu, anunciando o início de mais um dia na pacata cidade. As ruas estavam movimentadas, com pessoas apressadas a caminho do trabalho e estudantes a caminho da escola. Era um cenário comum, mas havia algo diferente no ar, uma sensação de expectativa que pairava sobre todos. No centro da cidade, uma pequena praça era o ponto de encontro de amigos e conhecidos. Era lá que eles se reuniam para conversar, trocar histórias e compartilhar risadas. Era também o lugar escolhido por aqueles que buscavam um momento de tranquilidade em meio ao caos cotidiano. Era ali, naquela praça, que um casal apaixonado se encontrava todas as tardes. Sentados em um banco de madeira, eles aproveitavam a companhia um do outro e observavam o movimento ao seu redor. Gostavam de imaginar as histórias das pessoas que passavam por ali, criando narrativas em suas mentes. Naquele dia, porém, algo inusitado aconteceu. Um senhor idoso, com um olhar nostálgico, sentou-se ao lado do casal. Começou a contar histórias de tempos passados, de amores perdidos e sonhos realizados. Sua voz era suave e carregada de emoção, fazendo com que todos ao redor parassem para escutar. Aos poucos, a praça foi se enchendo de pessoas interessadas nas histórias do senhor. Era como se o tempo tivesse parado, e todos ali estavam mergulhados em um mundo de fantasia e saudade. As histórias eram tão envolventes que lágrimas escorriam pelos rostos dos ouvintes, mas também havia risos e suspiros de encantamento.
  • 13. 13 QUEM NUNCA? Por Gabriela Kichize Vou logo ressaltando que sobreviver à infância com irmãos é um desafio mortal ainda não reconhecido pela sociedade, e eu fui uma sobrevivente. Sendo a caçula dos 4 filhos de minha mãe, era claro que eu era bem agitada (creio que até demais, pelo menos para o ambiente em que eu estava). A única que conseguia me acompanhar nessa época era minha irmã Yasmin, apenas 3 anos mais velha, porém, com poucas ideias para me entreter, já que tinha zero tolerância para "coisas de criança". Eu adorava não respeitar o espaço pessoal dela, mas não era minha culpa se o dela sempre parecia melhor do que o meu próprio. Vocês já devem imaginar o quanto ela "me adorava" nesses momentos. Além disso, minha ignorância misturada com a falta de instinto de sobrevivência, nada incomum para alguém que acabou de começar a vida, acabou resultando em uma das causas dessa história. Estava de noite naquele dia, e é geralmente nesse horário que a adrenalina do meu corpo parece dobrar. Minha mãe estava com alguns aparelhos para medir a pressão, então não podia se exaltar por nada, caso não quisesse refazer os exames tudo de novo. Ela estava conversando com mais alguns dos meus parentes na sala. Eu estava no meu canto quando, do nada, Yasmin me chama para o quarto porque ela tinha armado a rede, e eu já sabia exatamente o que me aguardava lá, e sem pensar duas vezes, fui. A brincadeira consistia em balançar uma a outra até a outra desistir por medo, e eu particularmente adorava, então não podia lutar contra minhas vontades. Eu e Yasmin já estávamos nisso há um bom tempo, escondidas, é claro, até que chegou minha vez novamente de balançar a querida. Eu comecei devagar para acelerar depois e dar medo, fazendo-a desistir mais rápido. Só que quanto mais alto eu balançava, mais ela queria, até que eu decidi ficar louca e girar a rede em 360° para ter minha tão esperada vez e, bem, não deu muito certo, já que só consegui ver a pobre da Yasmin voando para fora da rede e caindo como um saco de batatas no chão. Eu só conseguia pegar ar com a boca naquele momento porque o TANTO que eu estava chorando de RIR dela não consigo descrever com palavras, mas nem tudo que é bom dura muito, não é mesmo? Logo vieram meus tios (mamãe não veio, graças a Deus e aos aparelhos de pressão) verificar a origem do barulho e, minha nossa... Yasmin havia acabado de quebrar a clavícula (osso responsável pela sustentação do peso do braço) e ela não conseguia falar nada além de palavras pela metade de tanta dor. Quase morri só de sentir a aura da minha mãezinha querida me olhando e pensando qual seria o melhor lugar para me deixar sem que ninguém a visse. Sinto pena da minha irmãzinha querida até hoje, mas me acabo de rir só de lembrar da cena. A história não acaba por aí, não. No caminho para o hospital, meu primo recém-habilitado estava dirigindo enquanto os mais velhos estavam no banco de
  • 14. 14 trás, confortando minha querida irmã deslocada. Estava tudo indo bem até meu primo parar em um semáforo, cuja rua estava consideravelmente vazia, e um grupo de pessoas brotar do nada na frente do carro, armados e gesticulando para meu primo sair do carro... Adoro meu primo por um motivo, e ele mostrou exatamente por que eu o amo nesse dia! Ele nem sequer pensou duas vezes, ACCELEROU COM TUDO, saindo disparado e dobrando na curva mais próxima que havia lá! É como dizem: "Remédio para doido é outro doido", e eu amo. Bom, tirando o fato de que nessa curva minha tinha com MUITA massa corporal, se é que me entendem, acabou indo para cima do ombro recém quebrado da Yasmin, quase fazendo-a desmaiar de dor e desespero. O importante é que deu tudo certo! Hoje ela está zerada e pronta para um "2º Round".
  • 15. 15 AS AVENTURAS DE VERÃO DE HELENA Por Geovanna Cristina O verão havia começado e, com isso, uma menina chamada Helena havia viajado para um sítio de sua família, onde ia todos os anos. Porém, esse ano era diferente: ela ia andar a cavalo pela primeira vez. Ela iria montar um cavalo chamado Summer, um animal novinho escolhido especialmente para ela. Helena se achava bem mais velha e madura do que era na realidade, pois só tinha 10 anos. Por isso, seus pais, querendo mostrar a ela a realidade, deixaram-na fazer todos os passos da montaria. Porém, ela não sabia que eles ousariam pegar o cavalo e subir sozinha nele. A conversa foi inteiramente ela dizendo que sabia tudo sobre cavalos, que desde a barriga sabia que queria andar, já tinha visto na TV seus pais andando a cavalo, que sabia coisas que eles nem sabiam, e que iria mostrar até ficar em pé no cavalo enquanto ele andava na primeira vez montando, e nem eles sabiam fazer isso. Com cara de incrédulos, como Helena havia dito, como se os pais, pessoas mais velhas e com mais experiência, fossem ignorantes, eles informaram que ela iria ter que se virar e, assim que acordasse cedo no dia seguinte, seria responsável por si mesma. No dia seguinte, ela acordou, foi até a mesa e não viu o café, então falou: -Vocês não fizeram o café? Vamos comer fora hoje? Os pais falaram: -Te falamos que hoje você estaria responsável por si mesma pelo dia inteiro. Helena decide comer uma maçã, pois era mais fácil do que cozinhar, já que ela não sabia fazer isso. Em seguida, sua mãe a chamou para ir até o celeiro e assim foi. Procurou suas botas, procurou, mas não achou. Só quando sua mãe apontou onde estavam, mas mesmo assim nem as botas ela colocou sem cair. O próximo passo era sair e pegar seu cavalo. Na hora, não reconheceu Summer, sua égua, e pegou o cavalo errado. Quando percebeu, teve que caminhar até chegar no celeiro e assim escolher o cavalo certo. O próximo passo era botar a sela, porém botou errado e teve que tentar mais 3 vezes até acertar. Quando finalmente acertou alguma coisa, o dia inteiro, na hora de montar no cavalo, ela caiu novamente, pela segunda vez no dia. Se levantou, subiu no cavalo, mas não sabia andar. Tentou pedir orientação aos pais, porém não falaram um Pio, sem ajuda. O cavalo foi para o lado errado, onde os porcos ficavam, e antes que batesse, Summer freou e Helena caiu. Não bastava isso, foi no local pior possível, pois era onde um porco havia defecado, sendo obrigada a ir tomar banho e passar sua montaria para o dia seguinte, pois estava tarde.
  • 16. 16 Depois do banho, Helena viu seus pais e pediu desculpas, pois percebeu que não era uma adulta e precisava de orientação ainda, pois não tinha maturidade suficiente, nem sabedoria, e nem tudo o que aparece na TV é fácil como parece. Hoje, Helena conta isso para os netos, pois não quer que eles cresçam antes do tempo, e mesmo que ela não goste desse dia, hoje percebe que seus pais não só a ensinaram uma lição, como a ensinaram coisas como botar uma sela sozinha e outras que ela nunca mais esquecerá.
  • 17. 17 NOSTALGIAS DA MINHA INFÂNCIA Por Marianne Cristina Infância, uma fase incrível das nossas vidas, repleta de lembranças doces que se misturam com saudade e nostalgia. Quando penso nos meus tempos de criança, sinto uma alegria e tristeza pelo tempo que passou tão rápido, como se cada lembrança fosse um pedaço de mim que ficou para trás. Lembro-me de quando brincava no sítio dos meus avós com minhas primas, de muitas brincadeiras divertidas, dos amigos imaginários, dos segredos compartilhados e das aventuras vividas. Lembro das tardes de chuva em que o cheiro de terra molhada me convidava para brincar na poça d'água. Mas também lembro das preocupações de uma criança, dos medos e inseguranças que invadiam meu coração tão pequeno e inocente. Lembro das broncas dos meus pais, que valeram a pena para aprender muitas coisas, e também das lágrimas derramadas por motivos tão pequenos. Lembro dos sonhos de criança, das fantasias e dos desejos. Hoje, olho para trás e vejo como aquela menina inocente e cheia de sonhos moldou quem eu sou hoje. A infância é o ponto principal para a nossa personalidade, é o momento em que criamos memórias boas e ruins, e isso define quem vamos ser. Por isso, é importante nunca esquecer a criança que fomos um dia, trazendo a alegria e pureza. Sinto muita saudade daquela época em que os problemas pareciam tão pequenos. Mas também agradeço por ter vivido cada momento, cada sorriso, cada lágrima, cada brincadeira e cada joelho ralado. Foi assim que me tornei quem sou hoje. A infância pode ter ficado para trás, mas as lembranças daquele tempo continuam vivas em mim, guiando-me em direção ao meu futuro.
  • 18. 18 O APITO FINAL Por Pamella Benathar Lá estava eu, ansiosa para assistir à final da Libertadores de 2019 no estádio Monumental de Lima, para presenciar a épica disputa entre Flamengo e River Plate. O sentimento misturado de ansiedade e esperança dominava o ambiente. A última vez que o Flamengo havia levantado a taça da Libertadores fora em 1981, e a possibilidade de conquistar o bicampeonato após tantos anos era palpável. Enquanto o narrador anunciava as escalações das equipes, era possível sentir a energia dos flamenguistas presentes no estádio. Ver os torcedores cantando e apoiando o time era como mergulhar em um mar vermelho e preto, onde cada torcedor representava uma onda de paixão incontrolável. O jogo começou tenso, com o River Plate demonstrando sua força desde o início. A cada ataque, meu coração parecia parar, e a tensão no estádio era palpável. No entanto, aos 14 minutos do primeiro tempo, o jogador do River Plate, Borré Maury, marcou um gol, trazendo uma sensação de desânimo tanto para mim quanto para todos os flamenguistas presentes. O Flamengo vinha tendo uma atuação magnífica na Libertadores, e ver a vitória escapar para um time argentino era frustrante. A glória parecia estar se distanciando a cada minuto, com os argentinos segurando firmemente o Flamengo. O jogo estava prestes a terminar, e o desespero se misturava com a esperança. Foi então que, quando tudo parecia perdido, o destino sorriu para nós. Com um passe de Giorgina Arrascaeta aos 89 minutos para Gabigol, que marcou o gol do empate, a torcida do Flamengo irrompeu em vibrantes comemorações. No entanto, o empate não era suficiente. Foi aos 90+2 que Gabigol emergiu como um herói ao marcar o gol da virada, levando a torcida à loucura e consagrando o Flamengo como bicampeão da Libertadores. O apito final trouxe uma sensação de celebração que parecia transcender as arquibancadas do estádio. Lágrimas de alegria escorriam pelo rosto dos torcedores, abraços calorosos se espalhavam pelo ar, e o hino do Flamengo ecoava pela cidade como uma sinfonia de triunfo. Aquela noite ficaria marcada para sempre em nossas memórias, como um conto de fadas vivido em vermelho e preto. Após a gloriosa vitória, as ruas de Lima se transformaram em uma festa sem fim, com torcedores flamenguistas de todos os cantos se abraçando, cantando e dançando em êxtase. Era como se todo o peso das décadas sem o título da Libertadores tivesse sido finalmente dissipado, dando lugar a uma euforia coletiva que unia corações de todos os lugares. Naquele momento mágico, não éramos apenas torcedores; éramos uma família rubro-negra unida pela paixão pelo futebol e pelo amor ao Flamengo.
  • 19. 19 A VIAGEM Por Vinícius Pereira Na vastidão do litoral cearense, encontra-se um paraíso escondido conhecido como Jericoacoara. Nessa jornada, acompanhamos João, um viajante ávido por aventuras, que se viu atraído pelas lendas das dunas douradas e praias intocadas. Ao chegar, João foi recebido pelo calor acolhedor do sol e pela brisa fresca do mar, que anunciavam uma jornada repleta de descobertas. Explorando as dunas de areia, João se viu imerso em um cenário de tirar o fôlego, onde o contraste entre o azul do oceano e o amarelo do deserto criava uma pintura deslumbrante. Com um guia local, ele deslizou pelas dunas em um emocionante passeio de buggy, sentindo a adrenalina correr em suas veias enquanto as dunas pareciam dançar ao seu redor. Nas praias de águas cristalinas, João se entregou à serenidade do mar, mergulhando nas ondas refrescantes e deixando-se levar pela calmaria da natureza. Entre mergulhos e caminhadas pela costa, ele encontrou pescadores locais compartilhando suas histórias de vida e tradições antigas, proporcionando uma visão autêntica da cultura costeira. Nos vilarejos pitorescos, João experimentou a vida simples e acolhedora dos habitantes locais, saboreando pratos tradicionais à base de frutos do mar e se perdendo nas ruelas coloridas adornadas com artesanato local. A cada esquina, ele descobria uma nova faceta da hospitalidade cearense, sentindo-se verdadeiramente em casa longe de casa. Ao partir de Jericoacoara, João levou consigo memórias inesquecíveis e um coração pleno de gratidão pela experiência única que viveu. Enquanto o sol se punha sobre o horizonte, pintando o céu com tons de laranja e rosa, ele sabia que, embora sua viagem pudesse ter chegado ao fim, as lembranças e lições aprendidas em Jericoacoara permaneceriam para sempre em seu coração.
  • 20. 20 SUSTO EM PORTO ALEGRE Por Rebecca Emanuelle Era uma noite escura e silenciosa, típica daquelas que só acontecem quando você está perdido em uma cidade desconhecida. Nossa família havia decidido fazer uma viagem para Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Tudo estava indo bem até que, ao tentarmos descansar em um hotel em Porto Alegre, o GPS nos traiu, levando-nos para outra localização. E agora? Estávamos perdidos, cansados e desorientados. As ruas estavam desertas, como se todos os habitantes de Porto Alegre tivessem desaparecido misteriosamente. Apenas algumas figuras estranhas vagavam pelas sombras daquela cidade. Meu pai, com olheiras profundas e um semblante cansado, segurava o volante com firmeza. Minha avó, sempre curiosa e destemida, estava prestes a sair do carro para perguntar a um desses estranhos onde ficava o nosso hotel. Paramos próximo de um viaduto, e alguns homens se aproximaram com passos lentos, olhares esquisitos e... armas? Sim, armas! Era como se estivéssemos em um filme de suspense, e eu estava prestes a gritar: "Os homens estão armados, pai! Meu pai, percebendo o perigo iminente, agiu rápido. Ele acelerou o carro abruptamente, impedindo que minha avó abrisse a porta e se expusesse ao perigo. "Fiquem dentro!", ordenou ele, com os olhos arregalados. "Esses caras poderiam fazer algo pior com a gente!" Minha avó, confusa e assustada, recuou e fechou a porta. Eu, no banco de trás, estava paralisada. Nunca pensei que uma viagem em família pudesse se transformar em um episódio de "CSI: Porto Alegre". Finalmente, encontramos um posto de combustível, recalibramos o GPS e seguimos para o destino correto do nosso hotel. A adrenalina ainda corria em nossas veias enquanto nos acomodávamos nos quartos. Minha avó, agora segura e protegida, roncava alto no quarto ao lado. Meu pai, ainda com um olhar cansado, disse: "Bem, pelo menos isso vai render uma boa história para contar aos amigos." E assim, nossa viagem em família se tornou uma aventura inesperada. Porto Alegre nos deu uma lição valiosa: nunca confie cegamente no GPS e, se você se encontrar em uma rua deserta com pessoas estranhas, mantenha as portas trancadas, o senso de alerta ligado e o humor afiado. Afinal, é nas situações mais improváveis que as melhores histórias acontecem. E, quem sabe, talvez tenhamos até ganhou um novo enredo para o próximo filme de suspense brasileiro: "Susto em Porto Alegre".
  • 21. 21 HÁ DISTRAÇÕES POR AQUI Por Sophia Gabrielle Em Belém do Pará, onde até o caranguejo dança samba, vou contar uma história engraçada que parece até mentira, mas não é drama. Era uma vez um paraense tão distraído que confundia muitas coisas do seu dia a dia, causando várias confusões. Um certo dia, ele acabou pintando sua casa com açaí, pensando que era tinta roxa. Isso virou uma tremenda piada na vizinhança e uma grande confusão dentro de casa. Mas não acabou por aí, pois ele decidiu fazer um churrasco para comemorar o campeonato de futebol do seu time. Convidou os amigos e, todo contente, foi temperar a carne. Pegou a pimenta pensando que era mostarda. E qual foi a confusão? Todos ficaram com a boca ardente. A água que havia na geladeira era pouca para tanta gente, e até o amigo crente tomou água da chuva que estava na panela usada para lavar dentes. Todos riam tanto que até o sol, constrangido, se mostrou num grito. Então, se um dia você visitar Belém do Pará, preste atenção nas confusões que por aqui podem acontecer. Até os tropeços viram motivo para soltar um belo "Égua!" E saiba que na terra do açaí e do morador distraído, o humor é o ingrediente principal e causa de muitos conflitos. A cada história, por mais atrapalhada que seja, se torna um conto genial e muito divertido.
  • 22. 22 ÚLTIMA HORA Por Gabriel Henrique Numa tarde, eu estava deitado em minha cama, ouvindo música, quando de repente meu amigo começou a me ligar. Assim que atendi, ele me perguntou se eu tinha feito as atividades de matemática. Fiquei confuso e perguntei por que ele estava falando sobre isso, ao que ele respondeu que o professor cobraria as atividades no dia seguinte. Fiquei em choque, pois não tinha feito nada e mal podia acreditar que isso estava acontecendo. Sentei-me na cadeira e comecei a fazer as atividades. Não sabia nada, mas fiz de qualquer jeito, sem me importar se estava certo ou não. Após cerca de cinco horas, eu ainda não tinha completado nem a metade e estava desesperado. Então, tive uma brilhante ideia: peguei meu celular e comecei a assistir aulas online sobre os assuntos. As coisas começaram a fluir a partir daí, mas o tempo não estava do meu lado. Quando deu meia-noite, ainda faltava muito, e, infelizmente, tive que fazer algo de que não me orgulho. Peguei meu celular e comecei a pesquisar as respostas. Não era porque eu não sabia fazer as questões, mas porque precisava ser rápido. Tudo estava indo bem até que coloquei meu fone e continuei ouvindo música. Porém, quando olhei no relógio do celular, já eram três e meia da manhã e eu precisava acordar às seis. Então, não tive escolha: guardei minhas coisas e fui dormir, se é que posso chamar esse cochilo de duas horas de sono. No dia seguinte, quando cheguei na escola, comecei a ficar muito nervoso, pois meu caderno estava uma bagunça e faltavam dois tópicos para terminar. O professor entrou na sala, e eu estava quase tendo um infarto, mas ele apenas disse: “Não irei cobrar as atividades, pois darei pontos pelo seu esforço no bimestre.
  • 23. 23 O INESQUECÍVEL ANIVERSÁRIO DO SEU MELHOR AMIGO. Por Arthur Mozart Na pacata cidade de Belém do Pará, onde o tempo parecia passar em compasso de tranquilidade, vivia um menino chamado Mozart. Seu nome bonito e incomum tinha origem austríaca. Com cachos rebeldes e olhos curiosos, Mozart era conhecido por seu jeito alegre e sua personalidade incrível. No dia 25 de outubro de 2022, seu amigo Luiz o convidou para sua festa de aniversário, que seria realizada no dia 27 de outubro de 2022. Mozart, muito animado, perguntou aos seus amigos próximos — Nicole, Rafael, Gabriel, Maria e Vinícius — se eles iriam comparecer à festa. Com a confirmação de todos, ficou ainda mais animado e ansioso para o dia. Ao chegar o grande dia, Mozart acordou mais ansioso ainda, pois naquela data também ocorreria o jogo do Brasil contra a Suíça. Chegando à festa, encontrou seus amigos reunidos, aguardando o início do jogo. Ao final da partida, aos 45 minutos do segundo tempo, Vinícius Júnior, uma das estrelas do Brasil, marcou um golaço de fora da área. Seu amigo Cascas, emocionado, saiu correndo pela rua para comemorar o gol. Quando o jogo terminou, todos estavam felizes com a vitória do Brasil, e, ainda com muita adrenalina, foram para a rua jogar uma partida de travinha. Durante a brincadeira, uma chuva começou a cair, adicionando mais emoção ao momento. Eles aproveitaram ainda mais, brincando sob a chuva. Ao fim do dia, cantaram parabéns, entregaram os presentes a Luiz, aproveitaram um pouco mais e então se despediram. Mozart, muito cansado, tomou mais um banho, jantou e se deitou na cama. Em seus pensamentos, ele estava muito feliz e realizado, pois havia sido um dia incrível: assistiram ao jogo, brincaram de travinha, tomaram banho na chuva, brincaram de esconde- esconde e comeram muito. Antes de dormir, concluiu claramente que aquele tinha sido um dos melhores dias de sua vida, agradeceu a Deus e adormeceu.
  • 25. 25