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ARCADA Uma  arcada  é formada por uma sequência de arcos, em geral formando um plano divisor de espaços, os quais assentam-se em colunas. São tradicionalmente encontradas em claustros.
Abóbada A  abóbada  é uma cobertura côncava. Caracteriza-se por um tecto arqueado, usualmente constituído por pedras aparelhadas, tijolos ou betão. É um elemento pesado e que gera varios impulsos, em diversas direcções, que devem ser equilibrados ou apoiados. Assim, enquanto que as forças verticais se distribuem pelas paredes ou pelos arcos e pilares, os impulsos horizontais são contidos através do uso de contrafortes ou arcobotantes.
Clerestório Em arquitectura  Clerestório  é o nome que se dá à parte da parede de uma nave, iluminada naturalmente por um conjunto de janelas laterais do andar superior das igrejas medievais do estilo gótico. De uma forma geral, refere-se à fiada de janelas altas, dispostas sobre um telhado adjacente. O seu uso remonta às basílicas romanas.
Rosácea A  rosácea  é um elemento arquitectónico ornamental usado no seu auge em catedrais durante o período gótico. Dentro do eixo condutor deste período artístico, a rosácea transmite, através da luz e da cor, o contacto com a espiritualidade e a ascensão ao sagrado. Caracterização Trata-se de uma abertura circular onde um desenho geométrico de bandas de pedra (traceria) é preenchido com vidro colorido, vitral. As cores são fortes, acentuando o realismo da representação pela combinação de variados tons da mesma cor. Localização na catedral   A rosácea apresenta-se sobre o portal da fachada principal a Oeste ou no transepto, em pelo menos um dos seus extremos. Temas de representação   A decoração é feita no sentido radial, estilizando a representação das pétalas de uma rosa (daí o nome), e relata a história bíblica de uma figura que surge ao centro da composição. Os temas mais retratados abrangem a Virgem com o Menino, cenas da vida de Cristo e dos apóstolos e as mais variadas histórias bíblicas. Raramente se observam símbolos zodiacais ou das estações do ano, assim como referências a heráldica medieval.
 
 
Trifório O termo arquitectónico  Trifório  refere-se a uma galeria estreita, aberta (ou arcada cega) sobre o andar das arcadas e sob o clerestório nas paredes laterais que separam a nave principal das colaterais nas igrejas ou catedrais medievais. Esta zona sem janelas faz a ligação estética entre os outros dois elementos do conjunto dando outra plasticidade à parede que de outro modo ficaria vazia e fechada para o exterior por aí se encontrar o telhado das naves laterais (mais baixas que a nave central). Com o desenvolvimento do estilo gótico outras coberturas para as alas laterais são desenvolvidas permitindo rasgar aberturas para o exterior na zona do trifório. Deste modo esta zona perde o seu objectivo e função originais.
 
Vitrais Os  vitrais  são constituídos de pedaços de vidro, geralmente coloridos, combinados para formar desenhos. Tal como o vidro, o vitral originou-se no Oriente por volta do século X, tendo florescido na Europa durante a Idade Média. Amplamente utilizados na ornamentação de igrejas e catedrais, o efeito da luz solar que por eles penetrava, conferia uma maior imponência e espiritualidade ao ambiente, efeito reforçado pelas imagens retratadas, em sua maioria, cenas religiosas. Adicionalmente, serviam como meio didáctico de instrução do catolicismo, frente a uma população inculta e analfabeta. A técnica clássica de fabricação de vitrais utilizava chumbo nas junções e soldaduras. A cor nas peças de vidro era obtida pela adição de substâncias como o bismuto, o cádmio, o cobalto, o ouro, o cobre e outros, à massa de vidro em fusão. De peso elevado, os vitrais assim construídos apresentavam problemas de estrutura, estanquiedade, fragilidade, deformação, corrosão electrolítica, manutenção difícil, além de elevado custo.
 
Arquivoltas Arquivolta , termo de origem latina - arco + volta, é um elemento arquitectónico decorativo utilizado em conjunto (várias arquivoltas) a emoldurar uma abertura em arco, referindo-se geralmente à sua aplicação em portais de entrada de igrejas ou catedrais em estilo românico ou gótico. Esta série de bandas volumétricas percorre concentricamente a zona interior do arco, localizando-se no vão, imediatamente acima da abertura. As faixas recolhem-se progressivamente para o interior em sulcos ou degraus apoiando-se numa sequência de suportes planos ou colunas estreitas “embebidas” nas laterais do vão de entrada. No caso de se tratar de uma abertura rectangular fala-se de arquitrave, elemento horizontal que encima a abertura. Românico  Durante o românico as arquivoltas são guiadas por um arco romano (ou arco de volta perfeita) e surgem geralmente como bandas ornamentadas de perfil circular (ver imagem da Catedral de Speyer). Gótico  Já no gótico as arquivoltas percorrem um arco quebrado (ou de ogiva) e são decoradas por uma profusão de esculturas figurativas que se relacionam intimamente com os relatos em relevo do tímpano (ver imagem da Catedral de Freiberg com organização formal de transição para o gótico).
 
Cogulho O elemento arquitectónico  cogulho , também  crochet ,  colchete  ou  cogoilo , designa um pequeno elemento decorativo em pedra representando folhas estilizadas, de uso comum na arquitectura do estilo gótico. Estes elementos encurvados e retorcidos surgem em repetição, e colocados à mesma distância entre si, especialmente a rematar arestas de pináculos (coroados no pico com um florão ou crista), gabletes e arcos. No gótico primitivo estas formas são bastante simplificadas passando a formas extremamente trabalhadas no gótico flamejante, quando a profusão de decoração atinge o auge do estilo e se acentua a ideia de verticalidade e de movimento em direcção ao céu.
 
Arcobotante O  arcobotante  é uma construção em forma de meio arco, erguida na parte exterior dos Sedifícios góticos para apoiar as paredes e repartir o peso das paredes e colunas. Só assim se conseguiu aumentar as alturas das edificaçoes.
 
Gárgulas Na arquiterura, as  gárgulas  são desaguadouros, ou seja, são a parte saliente das calhas de telhados que se destina a escoar águas pluviais a certa distância da parede e que, especialmente na Idade Média, eram ornadas com figuras monstruosas, humanas ou animalescas, comumente presentes na arquitetura gótica. O termo se origina do francês  gargouille,  originado de gargalo ou garganta, em Latim  gurgulio, gula, . Palavras similares derivam da raíz  gar,  engolir, a palavra representando o gorgulhante som da água; em italiano:  doccione;  alemão:  Ausguss ,  Wasserspeier . Acreditava-se que as gárgulas eram os guardiões das catedrais e que durante a noite, ganhavam vida. Uma quimera, ou uma figura grotesca, é um tipo de escultura similar que não funciona como desaguadouros e serve apenas para funções artísticas e ornamentáis. Elas também são popularmente conhecidas como gárgulas.
 
Florão O elemento arquitectónico  florão , também  crista , designa um pequeno elemento decorativo em pedra difundido em edifícios da Idade Média, especialmente durante o estilo gótico. Geralmente situado em locais altos como parte integrante de elementos de acentuação de verticalidade, o florão surge como remate isolado no topo de pináculos, gabletes, etc., onde proliferam também cogulhos. Este elemento é a representação estilizada de uma flor (por exemplo a Flor-de-lis) e é composto por um elemento central vertical rodeado de quatro folhas ou pétalas que se abrem para o exterior e que, em conjugação, formam uma planta e alçado cruciformes. Florões podem também surgir em par (um por cima do outro).
 
 
Tramo O  tramo  é uma unidade rítmica, formada por uma abóbada e seus elementos de descarga de força. É definido transversalmente por dois arcos torais ou dobrados; longitudinalmente, por dois arcos formeiros, que separam a nave principal das laterais, e por arcos cruzeiros, que formam as arestas ou nervuras da abóbada.

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  • 1. ARCADA Uma arcada é formada por uma sequência de arcos, em geral formando um plano divisor de espaços, os quais assentam-se em colunas. São tradicionalmente encontradas em claustros.
  • 2. Abóbada A abóbada é uma cobertura côncava. Caracteriza-se por um tecto arqueado, usualmente constituído por pedras aparelhadas, tijolos ou betão. É um elemento pesado e que gera varios impulsos, em diversas direcções, que devem ser equilibrados ou apoiados. Assim, enquanto que as forças verticais se distribuem pelas paredes ou pelos arcos e pilares, os impulsos horizontais são contidos através do uso de contrafortes ou arcobotantes.
  • 3. Clerestório Em arquitectura Clerestório é o nome que se dá à parte da parede de uma nave, iluminada naturalmente por um conjunto de janelas laterais do andar superior das igrejas medievais do estilo gótico. De uma forma geral, refere-se à fiada de janelas altas, dispostas sobre um telhado adjacente. O seu uso remonta às basílicas romanas.
  • 4. Rosácea A rosácea é um elemento arquitectónico ornamental usado no seu auge em catedrais durante o período gótico. Dentro do eixo condutor deste período artístico, a rosácea transmite, através da luz e da cor, o contacto com a espiritualidade e a ascensão ao sagrado. Caracterização Trata-se de uma abertura circular onde um desenho geométrico de bandas de pedra (traceria) é preenchido com vidro colorido, vitral. As cores são fortes, acentuando o realismo da representação pela combinação de variados tons da mesma cor. Localização na catedral A rosácea apresenta-se sobre o portal da fachada principal a Oeste ou no transepto, em pelo menos um dos seus extremos. Temas de representação A decoração é feita no sentido radial, estilizando a representação das pétalas de uma rosa (daí o nome), e relata a história bíblica de uma figura que surge ao centro da composição. Os temas mais retratados abrangem a Virgem com o Menino, cenas da vida de Cristo e dos apóstolos e as mais variadas histórias bíblicas. Raramente se observam símbolos zodiacais ou das estações do ano, assim como referências a heráldica medieval.
  • 5.  
  • 6.  
  • 7. Trifório O termo arquitectónico Trifório refere-se a uma galeria estreita, aberta (ou arcada cega) sobre o andar das arcadas e sob o clerestório nas paredes laterais que separam a nave principal das colaterais nas igrejas ou catedrais medievais. Esta zona sem janelas faz a ligação estética entre os outros dois elementos do conjunto dando outra plasticidade à parede que de outro modo ficaria vazia e fechada para o exterior por aí se encontrar o telhado das naves laterais (mais baixas que a nave central). Com o desenvolvimento do estilo gótico outras coberturas para as alas laterais são desenvolvidas permitindo rasgar aberturas para o exterior na zona do trifório. Deste modo esta zona perde o seu objectivo e função originais.
  • 8.  
  • 9. Vitrais Os vitrais são constituídos de pedaços de vidro, geralmente coloridos, combinados para formar desenhos. Tal como o vidro, o vitral originou-se no Oriente por volta do século X, tendo florescido na Europa durante a Idade Média. Amplamente utilizados na ornamentação de igrejas e catedrais, o efeito da luz solar que por eles penetrava, conferia uma maior imponência e espiritualidade ao ambiente, efeito reforçado pelas imagens retratadas, em sua maioria, cenas religiosas. Adicionalmente, serviam como meio didáctico de instrução do catolicismo, frente a uma população inculta e analfabeta. A técnica clássica de fabricação de vitrais utilizava chumbo nas junções e soldaduras. A cor nas peças de vidro era obtida pela adição de substâncias como o bismuto, o cádmio, o cobalto, o ouro, o cobre e outros, à massa de vidro em fusão. De peso elevado, os vitrais assim construídos apresentavam problemas de estrutura, estanquiedade, fragilidade, deformação, corrosão electrolítica, manutenção difícil, além de elevado custo.
  • 10.  
  • 11. Arquivoltas Arquivolta , termo de origem latina - arco + volta, é um elemento arquitectónico decorativo utilizado em conjunto (várias arquivoltas) a emoldurar uma abertura em arco, referindo-se geralmente à sua aplicação em portais de entrada de igrejas ou catedrais em estilo românico ou gótico. Esta série de bandas volumétricas percorre concentricamente a zona interior do arco, localizando-se no vão, imediatamente acima da abertura. As faixas recolhem-se progressivamente para o interior em sulcos ou degraus apoiando-se numa sequência de suportes planos ou colunas estreitas “embebidas” nas laterais do vão de entrada. No caso de se tratar de uma abertura rectangular fala-se de arquitrave, elemento horizontal que encima a abertura. Românico Durante o românico as arquivoltas são guiadas por um arco romano (ou arco de volta perfeita) e surgem geralmente como bandas ornamentadas de perfil circular (ver imagem da Catedral de Speyer). Gótico Já no gótico as arquivoltas percorrem um arco quebrado (ou de ogiva) e são decoradas por uma profusão de esculturas figurativas que se relacionam intimamente com os relatos em relevo do tímpano (ver imagem da Catedral de Freiberg com organização formal de transição para o gótico).
  • 12.  
  • 13. Cogulho O elemento arquitectónico cogulho , também crochet , colchete ou cogoilo , designa um pequeno elemento decorativo em pedra representando folhas estilizadas, de uso comum na arquitectura do estilo gótico. Estes elementos encurvados e retorcidos surgem em repetição, e colocados à mesma distância entre si, especialmente a rematar arestas de pináculos (coroados no pico com um florão ou crista), gabletes e arcos. No gótico primitivo estas formas são bastante simplificadas passando a formas extremamente trabalhadas no gótico flamejante, quando a profusão de decoração atinge o auge do estilo e se acentua a ideia de verticalidade e de movimento em direcção ao céu.
  • 14.  
  • 15. Arcobotante O arcobotante é uma construção em forma de meio arco, erguida na parte exterior dos Sedifícios góticos para apoiar as paredes e repartir o peso das paredes e colunas. Só assim se conseguiu aumentar as alturas das edificaçoes.
  • 16.  
  • 17. Gárgulas Na arquiterura, as gárgulas são desaguadouros, ou seja, são a parte saliente das calhas de telhados que se destina a escoar águas pluviais a certa distância da parede e que, especialmente na Idade Média, eram ornadas com figuras monstruosas, humanas ou animalescas, comumente presentes na arquitetura gótica. O termo se origina do francês gargouille, originado de gargalo ou garganta, em Latim gurgulio, gula, . Palavras similares derivam da raíz gar, engolir, a palavra representando o gorgulhante som da água; em italiano: doccione; alemão: Ausguss , Wasserspeier . Acreditava-se que as gárgulas eram os guardiões das catedrais e que durante a noite, ganhavam vida. Uma quimera, ou uma figura grotesca, é um tipo de escultura similar que não funciona como desaguadouros e serve apenas para funções artísticas e ornamentáis. Elas também são popularmente conhecidas como gárgulas.
  • 18.  
  • 19. Florão O elemento arquitectónico florão , também crista , designa um pequeno elemento decorativo em pedra difundido em edifícios da Idade Média, especialmente durante o estilo gótico. Geralmente situado em locais altos como parte integrante de elementos de acentuação de verticalidade, o florão surge como remate isolado no topo de pináculos, gabletes, etc., onde proliferam também cogulhos. Este elemento é a representação estilizada de uma flor (por exemplo a Flor-de-lis) e é composto por um elemento central vertical rodeado de quatro folhas ou pétalas que se abrem para o exterior e que, em conjugação, formam uma planta e alçado cruciformes. Florões podem também surgir em par (um por cima do outro).
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  • 22. Tramo O tramo é uma unidade rítmica, formada por uma abóbada e seus elementos de descarga de força. É definido transversalmente por dois arcos torais ou dobrados; longitudinalmente, por dois arcos formeiros, que separam a nave principal das laterais, e por arcos cruzeiros, que formam as arestas ou nervuras da abóbada.