Objetivo da arquitetura gótica
Louvar Deus Louvar os homens
“Deus é Luz” Os pobres, que Os ricos, que
participavam na construção financiavam a construção
Catedrais são as Catedrais eram motivo de
moradas de Deus orgulho dos habitantes das cidades
Expansão da cidade em torno da catedral
Originalidade da
arquitetura
gótica
Alterações na
Inovações
Nova estética estrutura
técnicas
formal
Inovações técnicas
Arco ogival, surgido na Borgonha, devido à
necessidade de elevar os 4 arcos
(principais e formeiros) à mesma altura, o
que só se poderia fazer agudizando os
arcos dos lados menores
Abóbadas de cruz ou cruzaria de ogivas
Inovações técnicas
Vantagens:
- É exercida menos
pressão lateral,
permitindo uma melhor
articulação de forças
- Através das nervuras
estruturais dos arcos em
ogiva, as forças eram
desviadas para os
pilares de sustentação e
para os contrafortes no
exterior
Inovações técnicas
Consequências: necessidade de reforçar os apoios
exteriores com contrafortes mais esbeltos e elegantes:
1. Nave central
2. Naves laterais
3. Botaréus
4. Arcobotantes
Os botaréus eram elementos
maciços verticais adossados
às paredes exteriores das
naves laterais; os
arcobotantes eram uma
espécie de meios arcos
construídos por cima da
cobertura das naves laterais.
A nova estética
• Aumentou a altura das
abóbadas
• Pilares e colunelos mais
delgados
• Acentuação da verticalidade
• Espaços internos mais amplos
• Paredes libertas do seu papel de
suporte, passando a delimitar e
proteger espaços
• Interiores iluminados (melhor
aproveitamento da luz)
Catedral de Notre-Dame de Amiens
Alterações na estrutura formal
-Planta tipo basilical,
em cruz latina
- cabeceira virada para
este
- Corpo geralmente
com 3 naves
Alterações na estrutura formal
- Transepto quase tão largo como
o corpo principal mas, em
compensação, pouco ou nada
saliente
Alterações na estrutura formal
A cabeceira tornou-se mais
complexa, ocupando cerca de um
terço da área da igreja
Alterações na estrutura formal
-os pilares das arcadas
interiores aumentam em
número e são colocados mais
próximos uns dos outros pois
os tramos eram retangulares
(e não quadrados);
- em contrapartida, ficam mais
finos e altos, o que,
juntamente com a maior altura
dos tetos, criava a noção de
verticalidade.
Alterações na estrutura formal
- os pilares das arcadas
interiores aumentam em
número e são colocados mais
próximos uns dos outros pois
os tramos eram retangulares
(e não quadrados);
- em contrapartida, ficam mais
finos e altos, o que,
juntamente com a maior altura
dos tetos, criava a noção de
verticalidade.
Alterações na estrutura formal
- Nova ordenação nas paredes laterais: devido ao desaparecimento da galeria,
passam a ter 3 níveis (arcadas, trifório e janelas clerestóricas)
Alongamento das arcadas e do clerestório, sublinhando as linhas verticais
1. Arcadas da nave
central
2. Galeria
3. Trifório
4. Janelas do
clerestório
Laon, 1160-90 Paris, 1183-1270 Ameins, 1220-69
Alterações na estrutura formal
- as janelas, mais alongadas, ocupavam toda a
largura das paredes
- as rosáceas tornam-se imponentes, permitindo uma
melhor iluminação
Alterações na estrutura formal
Alterações nos portais:
- portais talhados num corpo saliente
da fachada, o qual avançava até à
espessura da base dos contrafortes
- as arquivoltas ogivais tornam-se
mais esguias, acentuado pelos
gabletes (empenas decorativas, de
forma triangular, que servem de
moldura e remate), em que, em
alguns casos, estavam contidas
Catedral de Amiens
Alterações na estrutura formal
- Acentuação da verticalidade pelas torres sineiras, elevando-se em relação ao
cruzeiro, terminando em telhados cónicos ou em flechas rendilhadas e
prolongando-se em pináculos e agulhas
Catedral de Chartes
Alterações na estrutura formal
- Interligação da catedral
com o espaço que a rodeia:
os contrafortes afastados
das paredes parecem
prolongar a igreja pelo
espaço circundante,
enquanto, no alto das torres
e telhados, pináculos e
flechas se perdem no céu.
Catedral de Notre Dame, Paris
Escolas
França: foi o modelo que se impôs, seguido em
vários países
Inglaterra: mais austero pela prevalência das
catedrais monásticas (corpo alongado, aberturas
menores, cabeceiras quadradas, transeptos duplos)
Catedral de Gloucester
Alemanha: estilo Hallenkirchen
ou igrejas-salão, pelo seu
espaço unificado
Catedral de Friburgo
Escolas
Espanha: desenvolveu-se a partir do século
XIII e distinguiu-se pela inclusão de
elementos decorativos de e influência árabe
(estilo plateresco)
Catedral Nova de Salamanca
Itália: introdução tardia, com a manutenção
de poucas aberturas nas paredes e da
pintura mural em detrimento dos vitrais; a
Catedral de Milão é dos finais do século
Catedral de Milão XV, exemplo do Gótico flamejante