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O Maneirismo:
DA REGRA À
TRANSGRESSÃO
Pietá(s) de Miguel Ângelo
Fase renascentista Fase maneirista
Pintura
Características principais
• Composições complexas, fluidas, sinuosas e dinâmicas;
• Uso de “trompe l’oeil” ou ilusão de ótica;
• Forte carga emocional;
• Figuras representadas em escorço, técnica no qual uma
parte do desenho ou da pintura se projeta para "fora" dela.
• Os objetos são representados em proporções menores que
a realidade;
• Contrastes cromáticos fortes, expressões fisionómicas e
corporais tensas e alteradas;
• Sentido cenográfico das composições;
• As imagens são alongadas, em forma de “S”.
“A Transfiguração”, de Rafael
• Obra de forte carga
emocional;
• expressões fisionómicas
e corporais tensas e
alteradas;
“Moisés e as Filhas de Jetro”, Rosso Fiorentino
• A obra apresenta intensos
contrastes cromáticos e corpos
em escorço que ocupam a
totalidade da tela.
• É uma obra intensa, de grande
dinamismo e violência.
“Alegoria com Vénus e Cúpido”, de Agnolo Bronzino.“Nossa Senhora do Pescoço Alto”, Parmigianino
“Deposição” de Pontormo
• Nesta obra é visível uma composição
sinuosa, reforçada pela intensidade
cromática, luminosa e contrastante
• O sofrimento está representado nos
rostos.
• Há uma verdadeira agitação em toda a
composição.
Principais Autores
• Rosso Fiorentino.
• Pontormo.
• Parmigiano.
• Agnolo Bronzino.
• Tintoretto.
• Veronese…
Arquitetura
• O Maneirismo introduziu na arquitetura uma rutura
relativamente aos cânones e às regras clássicas.
• Sobre essas estruturas foram introduzidas irregularidades;
usadas consolas para dividir o espaço entre as janelas;
• A decoração tornou-se caprichosa e exagerada (colunas
cobertas com pedra almofadada, uso de silharia rude, salas
estreitas e longitudinais,
efeitos de fuga espacial,
entre outros).
• Tipologias: palácios, villas
bibliotecas, igrejas.
• Esta igreja constituirá o
modelo das igrejas Jesuíticas
e mesmo Barrocas.
• A fachada é quebrada por
linhas de saliência e
reentrâncias, com dois corpos
ligados por aletas ou volutas.
• A Igreja tende a tornar-se de
salão único com púlpitos
laterais para estarem mais
próximos dos fiéis.
“Igreja de Il Gesú”, de Vignola.
• Nota-se a solidez pesada das paredes;
• A nave é única, com cobertura em abóbada
de berço;
• O transepto é pouco saliente;
• Miguel Ângelo e Vasari são os primeiros a
construir de modo maneirista;
• Destacam-se Júlio Romano, Vignola,
Palladio...
Igreja de Santo Estevão, Salamanca,
de Juan de Álava
“planta da villa Capra”, de Palladio.
Escultura
Características principais
• Perda de rigor da representação clássica.
• Perda de realismo racional.
• Pureza técnica e formal.
• Privilegiam os sentimentos, a subjetividade, a
sensualidade e os efeitos plásticos e decorativos.
• A escultura maneirista não adquiriu a mesma perfeição da
pintura, nem da arquitetura. Em parte isso resultou da
fama que por longos anos acompanhou a obra de Miguel
Ângelo, o que condicionou o aparecimento de outros “Tão
grandes" escultores.
• Privilegiando a subjetividade e os sentimentos, a forma
mais comum foi a estatuária de grandes dimensões,
com funções representativas e decorativas, com cunho
mais profano que religioso.
• Comporta estatuária individual, grupos escultóricos,
estátuas equestres e fontes esculpidas.
• A figura contorcionada sobre si mesma, numa linha
sinuosa e helicoidal é uma das marcas deste período.
• Nos grupos escultóricos foi substituído o caráter
unifacial da obra por uma perspetiva estereométrica e
multivisual, o que permite a observação omnilateral da
obra.
“O Rapto das Sabinas”de Giovanni di Bologna
“Perseu com a cabeça da Medusa” de Benvenuto Cellini
“Carro de Neptuno” de Bartolomeo Ammannati
“Saleiro de Francisco I (Reha e Neptuno)” de Cellini
A Europa entre o
Renascimento e o
Maneirismo
A França
• A pintura renascentista continua o gótico internacional.
• A influência italiana nota-se em Jean Fouquet.
• Com a escola de Fontainebleau desenvolvem-se tendências
mais maneiristas: François Clout.
• A arquitetura foi essencialmente palaciana, combinando a
estrutura gótica com a renascentista (castelos do Vale do
Loire).
• A escultura foi usada na decoração de monumento fúnebres
e decoração arquitetónica.
• Manifesta-se na sobriedade e expressão formal, bem como
nas temáticas mitológicas.
“Virgem do Dítico de Melun” de Jean Fouquet
“Dama no banho” de François Clouet
“Castelo das Sete Damas” de Delorme
“fachada ocidental, Louvre” de Lescot
Norte da Europa - pintura
• Na Flandres não se verificam fortes influências italianas.
• Quadros de grande realismo empírico, seguro, minucioso.
• Pintura de género e paisagens trabalhadas com rigor.
• Na Alemanha, com Albrecht Durer desenvolvem-se os
estudos de geometria, proporção, perspetiva e medida.
• Fortemente influenciada pela pintura flamenga e italiana.
• Elaboração de retratos de forte componente psicológica.
• É exemplo desta evolução
na Alemanha, o retábulo de
Issenheim, de Grunewald.
”Autorretrato com luvas” ”Os quatro cavaleiros do Apocalipse”
Norte da Europa - arquitetura
• Na arquitetura perdura a verticalidade do gótico.
• As formas decorativas dos edifícios são interpretadas
segundo o gosto maneirista (com a construção de volutas,
arabescos, vegetalistas…).
• Em Inglaterra há maior sobriedade construtiva, com edifícios
menos trabalhados, mas mantendo as formas sinuosas.
Wolsey, Palácio de Hampton Court
Norte da Europa - escultura
• Mantém-se a inspiração gótica, mas com traços marcadamente maneiristas:
Hans Daucher, Capela dos Fugger
Hubert Gehard, Mercúrio
Na Espanha
• Na pintura espanhola do século XVI o artista mais importante
foi El Greco. Marcado pela arte maneirista italiana, da qual
adotou as harmonias cromáticas e uma execução
espontânea, construiu uma pintura em que sobressaem as
formas rítmicas e alongadas dos corpos, em posições
complexas e movimentadas.
• Na arquitetura, a Espanha criou um estilo decorativo próprio,
o Plateresco.
• À sua escultura, juntaram-se durante este período, influencias
Góticas, Flamengas e Italianas.
“Enterro do conde de Orgaz”, El Greco
S. Estevão e o filho do pintor
Palácio de Carlos V, Granada
Biblioteca do Escorial, Espanha
Bartolomé Ordóñez, Sacrifício de Isaac
Portugal
• Sob influência dos descobrimentos, da consolidação do
poder real e do fausto da vida cortesã, renova-se a estética
gótica.
• Surge em Portugal um estilo híbrido a que se chama o
Manuelino. Esta é uma corrente de arte heterogénea que se
manifesta fundamentalmente na arquitetura e na decoração
arquitetónica.
• Nesta arte manuelina fundem-se diversos estilos:
• O gótico final (flamejante);
• O plateresco (estilo espanhol);
• O mudjar (de influência árabe);
• O naturalismo (troncos, ramagens…);
• A heráldica régia (escudo, esfera armilar…).
• A arquitetura maneirista em Portugal é também conhecida por
“estilo Chão”, devido à singularidade das suas fachadas,
sóbrias, simples e despojadas de decoração (resultado da
arquitetura militar e das imposições da contrarreforma).
Interior da Igreja de S. Roque
• O exterior dos edifícios é
sóbrio, contrastando com o
resta da Europa.
• No entanto, o interior é mais
decorado: uso da talha
dourada, azulejos, quadros a
óleo, entre outros e nos
palácios, as baixelas,
faianças, porcelanas.
Em Portugal, as igrejas maneiristas possuem diversas tipologias:
• Igreja jesuítica (Igreja dos Grilos e Igreja de S. Roque) – Uma só nave com um
ou mais púlpitos.
• Igreja “à Romana” (Igreja de S. Vicente de Fora) – De raíz serliana e
palladiana.
• Igreja de tipo flamengo (Mosteiro de S. Salvador de Grijó, Gaia) – Maior
diversidade decorativa.
• Igreja à Espanhola (Sé de Viseu) – Estrutura arquitectónica quase tapada pela
ornamentação.
Mosteiro de S. Salvador
de Grijó, Gaia
Juan de Herrera, Igreja de
S. Vicente de Fora
A escultura
• As obras escultóricas eram fortemente ligadas à temática arquitetónica, o
que se explica pela persistência do gótico em Portugal.
• Entre finais do séc. XV e a segunda metade do séc. XVI verificou-se um
forte surto escultórico, multifacetado.
• Pias batismais, túmulos, portais e altares transmitem essa obra onde os
vários estilos se fundem em pleno.
• As obras escultóricas maneiristas mantém uma forte componente pictórica.
• Com João de Ruão, as figuras eram modeladas de forma algo hierática, de
movimentos comedidos.
João de Ruão, Deposição de Cristo
João de Ruão, Jardim da Manga
• Nicolau Chanterenne apresenta já um estilo
clássico e italianizado, com naturalismo.
• Modelação anatómica das figuras, cheias de
movimento, como no retábulo da igreja de S.
Marcos em Coimbra.
A pintura
• A pintura sofre uma grande renovação, destacando-se
diversas escolas ou oficinas: Coimbra (fortemente ligada à
estética gótica); Lisboa; Évora (Francisco Henriques) e Viseu
(oficina de Vasco Fernandes).
• Foi usada a pintura a óleo e
seguiram-se as tendências da
perspetiva e as representações
naturalistas.
• Nomes grande da pintura foram
Grão Vasco, Cristóvão de Morais (já
maneirista) ou Nuno Gonçalves.
Cristóvão Morais, D. Sebastião
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“Descida da cruz”, Pedro Nunes
• Etapas fundamentais do maneirismo português:
• Absorção dos modelos de influência italiana.
• Desenvolvimento do modo de trabalhar à maneira
italiana.
• Necessidade de um discurso coerente, organizado e
activo defensor dos valores espirituais da contrarreforma,
precursores do barroco.
• Influência da arte italiana.
• Destaque para Francisco de Holanda que, durante a sua
estadia na Itália contactou com artistas como Parmigiano ou
Rosso.
• Os temas tratam principalmente assuntos religiosos ou
históricos (através de retratos).
• Caracteriza-se por:
• Uma rutura com o modelo clássico.
• Culto do bizarro e da individualidade.
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António Nogueira, Descida da cruzDiogo Teixeira, Incredulidade de S. Tomé
• Técnica e estética das composições:
• Composições com uma organização espacial movimentada, curvilínea,
elíptica e com diagonais.
• Importância dada ao desenho, vigoroso e serpenteante.
• Proporções e atitudes dinâmicas das figuras que por vezes são
dramáticas.
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O Maneirismo: da regra à transgressão

  • 1. O Maneirismo: DA REGRA À TRANSGRESSÃO
  • 2. Pietá(s) de Miguel Ângelo Fase renascentista Fase maneirista
  • 3.
  • 5. Características principais • Composições complexas, fluidas, sinuosas e dinâmicas; • Uso de “trompe l’oeil” ou ilusão de ótica; • Forte carga emocional; • Figuras representadas em escorço, técnica no qual uma parte do desenho ou da pintura se projeta para "fora" dela. • Os objetos são representados em proporções menores que a realidade; • Contrastes cromáticos fortes, expressões fisionómicas e corporais tensas e alteradas; • Sentido cenográfico das composições; • As imagens são alongadas, em forma de “S”.
  • 6. “A Transfiguração”, de Rafael • Obra de forte carga emocional; • expressões fisionómicas e corporais tensas e alteradas;
  • 7. “Moisés e as Filhas de Jetro”, Rosso Fiorentino • A obra apresenta intensos contrastes cromáticos e corpos em escorço que ocupam a totalidade da tela. • É uma obra intensa, de grande dinamismo e violência.
  • 8. “Alegoria com Vénus e Cúpido”, de Agnolo Bronzino.“Nossa Senhora do Pescoço Alto”, Parmigianino
  • 9. “Deposição” de Pontormo • Nesta obra é visível uma composição sinuosa, reforçada pela intensidade cromática, luminosa e contrastante • O sofrimento está representado nos rostos. • Há uma verdadeira agitação em toda a composição.
  • 10. Principais Autores • Rosso Fiorentino. • Pontormo. • Parmigiano. • Agnolo Bronzino. • Tintoretto. • Veronese…
  • 12. • O Maneirismo introduziu na arquitetura uma rutura relativamente aos cânones e às regras clássicas. • Sobre essas estruturas foram introduzidas irregularidades; usadas consolas para dividir o espaço entre as janelas; • A decoração tornou-se caprichosa e exagerada (colunas cobertas com pedra almofadada, uso de silharia rude, salas estreitas e longitudinais, efeitos de fuga espacial, entre outros). • Tipologias: palácios, villas bibliotecas, igrejas.
  • 13. • Esta igreja constituirá o modelo das igrejas Jesuíticas e mesmo Barrocas. • A fachada é quebrada por linhas de saliência e reentrâncias, com dois corpos ligados por aletas ou volutas. • A Igreja tende a tornar-se de salão único com púlpitos laterais para estarem mais próximos dos fiéis. “Igreja de Il Gesú”, de Vignola.
  • 14. • Nota-se a solidez pesada das paredes; • A nave é única, com cobertura em abóbada de berço; • O transepto é pouco saliente; • Miguel Ângelo e Vasari são os primeiros a construir de modo maneirista; • Destacam-se Júlio Romano, Vignola, Palladio... Igreja de Santo Estevão, Salamanca, de Juan de Álava “planta da villa Capra”, de Palladio.
  • 16. Características principais • Perda de rigor da representação clássica. • Perda de realismo racional. • Pureza técnica e formal. • Privilegiam os sentimentos, a subjetividade, a sensualidade e os efeitos plásticos e decorativos. • A escultura maneirista não adquiriu a mesma perfeição da pintura, nem da arquitetura. Em parte isso resultou da fama que por longos anos acompanhou a obra de Miguel Ângelo, o que condicionou o aparecimento de outros “Tão grandes" escultores.
  • 17. • Privilegiando a subjetividade e os sentimentos, a forma mais comum foi a estatuária de grandes dimensões, com funções representativas e decorativas, com cunho mais profano que religioso. • Comporta estatuária individual, grupos escultóricos, estátuas equestres e fontes esculpidas. • A figura contorcionada sobre si mesma, numa linha sinuosa e helicoidal é uma das marcas deste período. • Nos grupos escultóricos foi substituído o caráter unifacial da obra por uma perspetiva estereométrica e multivisual, o que permite a observação omnilateral da obra. “O Rapto das Sabinas”de Giovanni di Bologna
  • 18. “Perseu com a cabeça da Medusa” de Benvenuto Cellini
  • 19. “Carro de Neptuno” de Bartolomeo Ammannati “Saleiro de Francisco I (Reha e Neptuno)” de Cellini
  • 20. A Europa entre o Renascimento e o Maneirismo
  • 21. A França • A pintura renascentista continua o gótico internacional. • A influência italiana nota-se em Jean Fouquet. • Com a escola de Fontainebleau desenvolvem-se tendências mais maneiristas: François Clout. • A arquitetura foi essencialmente palaciana, combinando a estrutura gótica com a renascentista (castelos do Vale do Loire). • A escultura foi usada na decoração de monumento fúnebres e decoração arquitetónica. • Manifesta-se na sobriedade e expressão formal, bem como nas temáticas mitológicas.
  • 22. “Virgem do Dítico de Melun” de Jean Fouquet “Dama no banho” de François Clouet
  • 23. “Castelo das Sete Damas” de Delorme “fachada ocidental, Louvre” de Lescot
  • 24. Norte da Europa - pintura • Na Flandres não se verificam fortes influências italianas. • Quadros de grande realismo empírico, seguro, minucioso. • Pintura de género e paisagens trabalhadas com rigor. • Na Alemanha, com Albrecht Durer desenvolvem-se os estudos de geometria, proporção, perspetiva e medida. • Fortemente influenciada pela pintura flamenga e italiana. • Elaboração de retratos de forte componente psicológica. • É exemplo desta evolução na Alemanha, o retábulo de Issenheim, de Grunewald.
  • 25. ”Autorretrato com luvas” ”Os quatro cavaleiros do Apocalipse”
  • 26. Norte da Europa - arquitetura • Na arquitetura perdura a verticalidade do gótico. • As formas decorativas dos edifícios são interpretadas segundo o gosto maneirista (com a construção de volutas, arabescos, vegetalistas…). • Em Inglaterra há maior sobriedade construtiva, com edifícios menos trabalhados, mas mantendo as formas sinuosas. Wolsey, Palácio de Hampton Court
  • 27. Norte da Europa - escultura • Mantém-se a inspiração gótica, mas com traços marcadamente maneiristas: Hans Daucher, Capela dos Fugger Hubert Gehard, Mercúrio
  • 28. Na Espanha • Na pintura espanhola do século XVI o artista mais importante foi El Greco. Marcado pela arte maneirista italiana, da qual adotou as harmonias cromáticas e uma execução espontânea, construiu uma pintura em que sobressaem as formas rítmicas e alongadas dos corpos, em posições complexas e movimentadas. • Na arquitetura, a Espanha criou um estilo decorativo próprio, o Plateresco. • À sua escultura, juntaram-se durante este período, influencias Góticas, Flamengas e Italianas.
  • 29. “Enterro do conde de Orgaz”, El Greco S. Estevão e o filho do pintor
  • 30. Palácio de Carlos V, Granada Biblioteca do Escorial, Espanha Bartolomé Ordóñez, Sacrifício de Isaac
  • 31. Portugal • Sob influência dos descobrimentos, da consolidação do poder real e do fausto da vida cortesã, renova-se a estética gótica. • Surge em Portugal um estilo híbrido a que se chama o Manuelino. Esta é uma corrente de arte heterogénea que se manifesta fundamentalmente na arquitetura e na decoração arquitetónica. • Nesta arte manuelina fundem-se diversos estilos: • O gótico final (flamejante); • O plateresco (estilo espanhol); • O mudjar (de influência árabe); • O naturalismo (troncos, ramagens…); • A heráldica régia (escudo, esfera armilar…).
  • 32. • A arquitetura maneirista em Portugal é também conhecida por “estilo Chão”, devido à singularidade das suas fachadas, sóbrias, simples e despojadas de decoração (resultado da arquitetura militar e das imposições da contrarreforma). Interior da Igreja de S. Roque • O exterior dos edifícios é sóbrio, contrastando com o resta da Europa. • No entanto, o interior é mais decorado: uso da talha dourada, azulejos, quadros a óleo, entre outros e nos palácios, as baixelas, faianças, porcelanas.
  • 33. Em Portugal, as igrejas maneiristas possuem diversas tipologias: • Igreja jesuítica (Igreja dos Grilos e Igreja de S. Roque) – Uma só nave com um ou mais púlpitos. • Igreja “à Romana” (Igreja de S. Vicente de Fora) – De raíz serliana e palladiana. • Igreja de tipo flamengo (Mosteiro de S. Salvador de Grijó, Gaia) – Maior diversidade decorativa. • Igreja à Espanhola (Sé de Viseu) – Estrutura arquitectónica quase tapada pela ornamentação. Mosteiro de S. Salvador de Grijó, Gaia Juan de Herrera, Igreja de S. Vicente de Fora
  • 34. A escultura • As obras escultóricas eram fortemente ligadas à temática arquitetónica, o que se explica pela persistência do gótico em Portugal. • Entre finais do séc. XV e a segunda metade do séc. XVI verificou-se um forte surto escultórico, multifacetado. • Pias batismais, túmulos, portais e altares transmitem essa obra onde os vários estilos se fundem em pleno.
  • 35. • As obras escultóricas maneiristas mantém uma forte componente pictórica. • Com João de Ruão, as figuras eram modeladas de forma algo hierática, de movimentos comedidos. João de Ruão, Deposição de Cristo João de Ruão, Jardim da Manga • Nicolau Chanterenne apresenta já um estilo clássico e italianizado, com naturalismo. • Modelação anatómica das figuras, cheias de movimento, como no retábulo da igreja de S. Marcos em Coimbra.
  • 36. A pintura • A pintura sofre uma grande renovação, destacando-se diversas escolas ou oficinas: Coimbra (fortemente ligada à estética gótica); Lisboa; Évora (Francisco Henriques) e Viseu (oficina de Vasco Fernandes). • Foi usada a pintura a óleo e seguiram-se as tendências da perspetiva e as representações naturalistas. • Nomes grande da pintura foram Grão Vasco, Cristóvão de Morais (já maneirista) ou Nuno Gonçalves. Cristóvão Morais, D. Sebastião
  • 37. “S. Pedro”, Vasco Fernandes “Descida da cruz”, Pedro Nunes
  • 38. • Etapas fundamentais do maneirismo português: • Absorção dos modelos de influência italiana. • Desenvolvimento do modo de trabalhar à maneira italiana. • Necessidade de um discurso coerente, organizado e activo defensor dos valores espirituais da contrarreforma, precursores do barroco. • Influência da arte italiana. • Destaque para Francisco de Holanda que, durante a sua estadia na Itália contactou com artistas como Parmigiano ou Rosso. • Os temas tratam principalmente assuntos religiosos ou históricos (através de retratos).
  • 39. • Caracteriza-se por: • Uma rutura com o modelo clássico. • Culto do bizarro e da individualidade. • Assunção de referências intelectualizadas a pintores e poetas. António Nogueira, Descida da cruzDiogo Teixeira, Incredulidade de S. Tomé
  • 40. • Técnica e estética das composições: • Composições com uma organização espacial movimentada, curvilínea, elíptica e com diagonais. • Importância dada ao desenho, vigoroso e serpenteante. • Proporções e atitudes dinâmicas das figuras que por vezes são dramáticas. • Cromatismo vibrante que acentua a vivacidade das cenas e fundos arquitectónicos ou paisagísticos. Gregório Lopes, Martírio de S. Sebastião