1) O documento descreve as primeiras civilizações do Egito, Mesopotâmia, Vale do Indo e China, que surgiram ao longo de grandes rios devido à fertilidade das terras.
2) A sociedade egípcia era dividida em grupos sociais hierarquizados, liderados pelo faraó que detinha poder absoluto.
3) Os egípcios acreditavam na vida após a morte e desenvolveram práticas como a mumificação e o Livro dos Mortos para garantir a imortalidade da alma.
1. ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA IBN MUCANA
FICHA FORMATIVA
HISTÓRIA
7º ANO
NOVEMBRO DE 2013
1. Identifica e localiza as primeiras civilizações.
As primeiras civilizações foram: o Egipto (no nordeste de África, ao longo do rio Nilo), a
Mesopotâmia (no Médio Oriente, entre os rios Tigre e Eufrates), a civilização do vale do Indo (Índia)
e a civilização da China Antiga (no rio Amarelo). Estuda os mapas do manual.
2. Relaciona o aparecimento das primeiras civilizações com os grandes rios.
As primeiras civilizações apareceram junto a grandes rios porque as cheias anuais inundavam as
margens e depositavam sedimentos e limos, o que permitia fertilizar os terrenos agrícolas, conduzindo
à produção de excedentes alimentares.
3. Diz o que entendes por revolução urbana, revolução metalúrgica e civilização.
Revolução urbana – é o processo que leva à passagem dos aldeamentos neolíticos às primeiras
cidades, devido ao crescimento demográfico e ao desenvolvimento das actividades económicas. A
cidade, para além de centro económico torna-se o centro político, a partir da qual o rei governa os
seus territórios.
Revolução metalúrgica – é o processo de descoberta do trabalho dos metais: primeiro do cobre,
depois do bronze e, finalmente, do ferro. Como os instrumentos passam a ser feitos de metal, e não de
pedra, entra-se num novo período da História: a Idade dos Metais.
4. Refere as transformações ocorridas com o aparecimento das primeiras civilizações.
Com o aparecimento das primeiras civilizações, ocorreram as seguintes transformações:
- devido à fertilidade das margens dos grandes rios, aumentou a produção agrícola, o que conduziu ao
aprecimetno de excedentes agrícolas;.
- o aparecimento de excedentes permitiu:
- o aumento da população, o que, por sua vez, conduziu ao aparecimento das cidades;
- o aparecimento do comércio e dos mercados.
- a descoberta da metalurgia, o que permitiu o fabrico de instrumentos mais resistentes.
- devido ao crescimento das cidades e ao aparecimento dos excedentes agrícolas, a sociedade ficou
dividida em estratos (=grupos) sociais, divididos segundo a função, o poder e a riqueza de cada um.
- a invenção da escrita e do cálculo.
5. Localiza, no espaço, o rio Nilo e o Egipto.
Estuda os mapas do manual.
6. Explica a fertilidade das margens do Nilo.
O Egipto é um território desértico, atravessado pelo rio Nilo, de Sul a Norte. A terra fértil limita-se a
uma estreita faixa de terra ao longo do rio, devido às cheias anuais que permitem depositar
sedimentos e limos. Sem o Nilo, essas terras férteis não poderiam existir e seriam, portanto,
desérticas.
7. Justifica a divinização do rio Nilo por parte dos egípcios.
As cheias têm origem nas chuvas tropicais registadas na sua nascente. No entanto, essa origem não
era conhecida pelos egípcios. Como as cheias aconteciam nos meses mais secos e quentes do ano –
Julho e Agosto – e os egípcios não sabiam explicar o fenómeno, vão explicá-lo atribuindo as
inundações a uma “dádiva dos deuses”.
8. Descreve as atividades a que se dedicavam os egípcios.
Os egípcios dedicavam-se a uma série de atividades:
- a agricultura: construíam diques e canais de modo a canalizar a água para zonas mais distantes do
rio; cultivavam cereais, árvores de fruto, vinha
- criação de gado bovino e caprino
- artesanato: ourivesaria, cestaria, cerâmica, metalurgia
- comércio externo e interno
2. 9. Justifica a importância do rio Nilo para o comércio.
O rio Nilo era a principal via de comunicação do Egipto, utilizado também pelos comerciantes, que
transportavam as mercadorias nas suas embarcações.
10. Indica os grupos sociais existentes.
Os grupos privilegiados eram o faraó e a família, os nobres e altos funcionários, os sacerdotes e os
escribas; os grupos não privilegiados eram os comerciantes, os artesãos, os camponeses e os escravos.
11. Distingue esses grupos no que diz respeito às funções e condições de vida.
O Faraó era a figura mais importante do Egipto. Era ele quem governava.Os nobres tinham terras,
gozavam de privilégios concedidos pelo faraó e desempenhavam cargos no governo. Os sacerdotes
organizavam os cultos religiosos e também recebiam uma série de benefícios do faraó. Os escribas
desempenhavam um papel importante na administração porque eram os únicos que sabiam ler e
escrever.
Os camponeses trabalhavam nas terras do Faraó, dos Templos e dos Senhores. Tinham uma vida dura
e pagavam pesados impostos. Os escravos eram prisioneiros de guerra. Eram domésticos ou trabalhavam nos campos ou nas minas.
12. Justifica a importância dos escribas na sociedade egípcia.
Os escribas desempenhavam um papel importante na administração porque dominavam o complexo
sistema de escrita egípcio e possuíam conhecimentos relativos à administração e aos impostos. Eram
eles que registavam as leis e os impostos a pagar por cada um.
13. Caracteriza o poder do faraó.
O faraó tinha um poder sacralizado porque era considerado um deus vivo e, por isso, ninguém
podia desobedecer-lhe. O faraó dispunha, assim, de um poder absoluto.
14. Descreve os seus poderes.
O faraó tinha o poder legislativo, executivo, judicial e militar. Utilizava um conjunto de símbolos
que demonstravam o seu poder: a touca com o abutre e a cobra-capelo que representavam o poder
militar; o chicote, símbolo da justiça; a barba postiça, símbolo de força e divindade; e o cajado,
símbolo da condução suprema do povo egipcío.
15. Caracteriza a religião egípcia.
A religião egípcia era politeísta, ou seja, prestavam culto a vários deuses.
16. Descreve as formas e qualidades atribuídas aos deuses pelos egípcios.
O deuses podiam ter forma humana, animal ou mista; simbolizavam forças da natureza ou aspectos
da vida humana.
17. Diz em que consiste o Livro dos Mortos.
O Livro dos Mortos continha uma série de instruções necessárias para o morto poder ter acesso à
imortalidade da sua alma. Refere, nomeadamente, as boas acções que se devem ter durante a vida
terrena e descreve o que acontece no Tribunal presidido por Osíris: a pesagem do coração numa
balança com uma pena – se o coração fosse mais pesado, o morto seria devorado por um monstro
devorador; se o coração fosse mais leve, o morto seria apresentado a Osíris, que lhe daria acesso à
vida eterna.
18. Descreve o modo como se embalsamava os corpos.
Para a alma do morto poder ser imortal, os egípcios achavam que era necessário conservar o corpo
atrevés da mumificação. Para conservar o corpo, todos os orgãosinternos eram retirados ( e colocados
em vasos canopos) e o corpo era então mergulhado numa espécie de salmoura feita com natrão (um
produto desidratante natural). Depois da secagem, nas cavidades do corpo eram colocadas resinas
perfumadas, mirra e canela. Finalmente, o corpo era coberto com um óleo aromático, enfaixado com
tiras de linho e colocado dentro de um sarcófago.
19. Relaciona a existência do Livro dos Mortos e da técnica de embalsamamento com a crença na vida
depois da morte.
Para a alma do morto poder ser imortal, teria de:
- ter tido boas acções durante a vida terrena para o coração ser mais leve do que uma pena;
- ter o corpo conservado através da mumificação.