2. Contexto
O termo Op Art é uma abreviação de Optical Art, que significa
arte óptica. Surgiu nos anos 1960, simultaneamente nos
Estados Unidos e Europa.
3. Pop Art e Op Art
No auge da popularidade da Pop Art, a Op Art surgiu como uma contraposição
à arte figurativa valorizando as mudanças contínuas e radicais na arte
abstrata.
Pop Art – Arte Figurativa
Marilyn Monroe, Andy Wahol
Op Art – Arte Abstrata
Drought, Kenneth Noland
4. Influências
As influências da Op Art vem do construtivismo russo e de artistas ligados à
escola de arquitetura alemã Bauhaus.
Fotografia do Construtivista russo
Aleksandr Rodchenko (1921)
Pintura “Circulos”do suíço
Johannes Itten – um dos
fundadores da Bauhaus
5. O criador
É atribuído a criação desse estilo ao artista húngaro Victor Vasarely
que estudou na Mühely, uma extensão da Bauhaus em Budapeste, na
Hungria.
Vega-Nor, Victor Vasarely,
1969
6. Op Art e Arte Conceitual
“A finalização da pintura por meio da visão” estava de acordo com a opinião
que Marcel Duchamp manifestara em relação à interdependência do objeto e
do espectador dentro da estrutura do ato criativo, e pronunciou o que viria a
ser chamado de Arte Conceitual.
Esse mictório masculino exposto em 1917 por Duchamp com o nome de “A Fonte” mudou o rumo das artes ao
questionar o mundo da arte, o papel do artista e a própria obra de arte. Dessa forma se tornou um símbolo da
Arte Conceitual que defende que a ideia por trás da construção do objeto artístico é mais importante do que o
próprio objeto.
7. Ilusão Óptica
A característica principal da Op Art era a conjugação de formas geométricas e
cores planas que são colocadas de uma maneira tal em um plano que o
observador tem a impressão que estão em pleno dinamismo, ou seja, se
movendo.
Quando confrontado com obras
desse tipo, o que o espectador via
era algo que dependia das reações
fisiológicas do olho – o mecanismo
da visão – aos contrastes de matriz
e tonalidade que produziam a ilusão
de movimento; Circule o olhar por
toda a imagem e perceba esse
movimento.
10. Op Art e Arte Cinética
Em outras obras esse efeito é proporcionado por meio de objetos
tridimensionais dotados de movimento próprio. Nesse tipo de arte,
também chamada de Arte Cinética, a obra se movimento literalmente
e não por uma ilusão causada por efeitos gráficos (elementos
visuais).
Black Tulip in the Air, 1975
Alexander Calder foi um dos idealizadores da Arte Cinética com construção de objetos
que se movem livremente suspensos no ar com arame.
11. Elementos visuais na op art
Numa pintura, para dar
efeito de movimento
utilizam-se cores que dão
a sensação de imensos
contrastes, além de
diversos níveis de
iluminação, explorando a
criação de formas virtuais
e efeitos ópticos criativos e
sedutores.
Tente identificar todos esses
elementos na imagem ao
lado!
Vonal-Stri, Victor Vasarely, 1975
12. Primeira exposição
A primeira exposição de Op Art foi organizada em 1965 no Museu de Arte
Moderna de Nova York entitulada "The Responsive Eye" (O Olho que
Responde).
Capa do catálogo da Exposição no MOMA - 1965
21. Hércules Barsotti Luis Sacilotto
Op Art no Brasil
No Brasil já conhecemos alguns artistas ligados ao Movimento
Concretismo que se relacionam com esse tipo de arte:
Concreção 9984, 1984Entidade Múltipla II, 1966
22. Op Art hoje em dia.....
Nas décadas de 60 e 70 a Op Art não fez o
sucesso que se esperava por que estava
sendo ofuscada pela Pop Art. Mas hoje em
dia, com o avanço da tecnologia digital as
pessoas tem demonstrado maior interesse
nesse tipo de arte por causa da manipulação
digital da imagem criando um efeito óptico
divertido, colorido e dinâmico que chama
muita atenção. Além das artes gráficas ainda
encontramos op art na moda e no design.
23. Artes Gráficas
Cobras Rotativas,criadas pelo professor de psicologia Akiyoshi Kitaoka
(Na psicologia o efeito de movimento é chamado de Ilusão de Tração Periférica)
29. falandodeartes.com.br
Bibliografia:
•Estudo Dirigido de Artes: Ensino Médio: volume
único/ Borges e Ribeiro. Brasília, DF:Editora do
Centro, 2011.
•Os movimentos artísticos a partir de 1945/Edward
Lucie-Smith; tradução Cássia Maria Nasser; revisão
da tradução Marcelo Brandão Cipolla. – São Paulo:
Martins Fontes, 2006