O documento discute o manejo da doença renal crônica (DRC) em felinos, enfatizando a importância da dieta, hidratação e controle de sinais como náusea, vômito e anorexia. O documento também destaca a avaliação da dor crônica, o uso de estimulantes de apetite e mudanças ambientais no tratamento, com o objetivo de manter o gato e seu tutor bem.
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Manejo drc: muito mais do que medicações
1. Manejo da DRC: muito
mais do que
Medicina Felina
Prof.ª Msc. Carolina Trochmann Cordeiro
Medicina Veterinária - UFPR
Residência em clínica médica de cães e gatos – UTP
Especialização em clínica médica de felinos – Qualittas
Mestre em ciências veterinárias – UFPR
Doutoranda em ciências veterinárias – UFPR
2. Dieta
» Muito mais do que restringir proteínas
» Proteínas = carnívoros = perda de peso = discussão!!!
» Boa qualidade e fácil absorção = prot. útil
» Uma para cada paciente !?
» Fósforo, Sódio, Potássio ...
3. Dieta
» Palatabilidade = pct dificil
» Adaptação da dieta
» Sem hiporexia
» Nuncaaaa no hospital
» Antes de sinais graves
» Só quando necessário (estágio 2...)
» Caso não aceite
= idoso... De qualidade... Ou o que comer...
8. Hidratação
» Melhor forma
= estímulo ! ! !
» Parte crucial do tto
» + Estável
» Progressão + lenta
» - Cálculos
9. Hidratação
» Segunda opção = SONDAS!
< Use of feeding tubes Water can also be
administered via a feeding tube, and this may
be preferable to subcutaneous fluids (see
below) in many cases. A feeding tube is suitable
for long-term maintenance of hydration and is
a more physiological approach. it also allows
for nutritional support when needed.
10. Hidratação
» (só) Terceira opção = SC
» 75-150 ml a cada 1 a 3 dias
» Para pacientes estágio 3 e 4
» Ringer Lactato – Salina 0,45% (potássio)
» Cuidados domiciliares
» Cateter SC permanente
11. Hidratação
» Internamento = pct desidratado/vômito
» Objetivo não é baixar azotemia!!!
» Objetivo é hidratação e estabilização!!!
» Quando azotemia é estável, os fluidos devem ser reduzidos 2-
3 dias antes de o paciente receber alta
12. Acompanhamento
» No paciente crônico
» = retornos com 3 a 6 meses
» = readaptção do tto x novos sinais
» = ensinar fases sempre
» Classificação IRIS
13. Suporte de sinais
» Começa por conhecimento
» Quais são os sinais esperados?
» Como os gatos dizem que estão mal? Como o SEU gato
“fala”?
» O que fazer no sinal?
» Quando ir para o hospital?
» O que é qualidade de vida para você e seu gato?
Management of CKD is largely focused on
supportive and symptomatic therapy
A good relationship and good
communication between the
clinic and the cat’s owner
is vital for successful
management of CKD
14. Suporte de sinais
Cats with CKd can suffer from nausea, vomiting
and inappetence as a result of uraemic toxins
affecting the central chemoreceptor trigger
zone. inappetence is a significant QoL concern
for owners,156 and in the CKd patient could
result in protein and calorie malnutrition with
its many adverse consequences.157 A reduced
appetite should therefore be actively managed,
along with complications of CKd that
can contribute to inappetence, such as
dehydration, hypokalaemia, acidosis and
anaemia.
15. Agnew, Wendy, and Rachel Korman. "Pharmacological appetite stimulation: rational
choices in the inappetent cat." Journal of feline medicine and surgery 16.9 (2014): 749-756.
Estimulantes de apetite
!
!
!
?
?
16. Suporte de sinais
» Muitas medicações com bons resultados, mas...
» Estresse? Gato e tutor
» Palatabilidade ?
» Aversão ao alimento ou manejo ?
» Aversão ao tutor ?
17. Suporte de sinais
» Cuidado com doenças concomitantes:
» Podem piorar anorexia
» Podem confundir a análise da resposta aos ttos e “interpretação”
do gato
» Podem reduzir movimentação = artrose
» Ingestão de água, urina, fezes, ...
18. Avaliação da dor crônica
» Muito mais complexa
» Mudanças de comportamento sutis e lentas
» “Evidentes” em casa
» Analgesia por estresse durante consulta
» Ou comportamento de congelamento
» Alguns são relutantes em acreditar
» Teste analgésico
» Escalas com pontuação e reavaliações
» Recursos de orientação na clinica
19. Monteiro, Beatriz P., and Paulo V. Steagall. "Chronic pain in cats: Recent advances in
clinical assessment." Journal of Feline Medicine and Surgery 21.7 (2019): 601-614.
Avaliação pelo tutor e
direcionada pelo vet
Pode ajudar a
reconectar o tutor pela
participação no
processo de tratamento
e investigação
FeLV ocorre em todo o mundo. A sua prevalência pode ser influenciada pela densidade de populações de gato, e pode haver variação geográfica e local perceptível. Há pouca informação confiável sobre a prevalência atual de FeLV em diferentes países. A prevalência da infecção FeLV na Europa e na América do Norte diminuiu muito; em gatos mantidos individualmente é baixa, muitas vezes, - mas não em todos os lugares - menos de 1% (Hosie et ai, 1989;. Lutz et al, 1990; Levy et ai, 2006; Little, 2011; Englert et ai, 2012... ). Em grandes famílias multi-gato sem medidas preventivas específicas para a introdução de FeLV, a prevalência pode ser superior a 20%. Ao longo dos últimos 25 anos, a prevalência ea importância da infecção FeLV na Europa diminuiu muito devido à disponibilidade de testes fiáveis, os programas de teste e de remoção de iniciados, melhor entendimento da patogênese e da introdução de vacinas FeLV altamente eficazes.
EUA = levy et al,2011 com 62.301 gatos = 1 - 8% gatos com FELV e 4 a 24% FIV
CANADA = little et alo, 2009 com 11.444 gatos = 4,3% FIV e 3,4% FELV e 0,5% FIV e
Estudos comportamentais sugerem que os gatos preferem comer individualmente, em locais
sossegados, sem serem perturbados por movimentos ou ruídos bruscos, tais como o início de
funcionamento de equipamentos domésticos ou o aparecimento de outros animais (Turner &
Bateson, 2000). Os gatos são extremamente sensíveis a qualquer alteração na sua comida, em
especial no odor, mas também na forma, na textura e na palatabilidade. Outra particularidade
da alimentação dos felinos encontra-se na tipologia do seu comedouro – cada gato tem
preferências no material, profundidade e largura deste utensílio devendo esta ser respeitada
(Hostutler et al., 2005).
Tomemos como exemplo as seguintes medidas: disponibilizar
mais de uma área de refeição, se possível em diferentes locais da casa; alimentá-los com
pequenas quantidades, várias vezes ao dia, mimetizando a frequência com que ocorreria na
natureza; esconder pequenas quantidades de comida por vários níveis da casa, promovendo o
interesse; utilizar dispensadores de comida (Figura 6 e 7) próprios para gatos, como bolas com
orifícios para colocação de biscoitos no interior (“food balls”), para estimular
comportamentos de predação como a procura e captura; utilizar puzzles de alimento (“puzzle
feeders”) (Figura 8 e 9), dispositivos que estimulam a capacidade mental dos felinos; utilizar
apontadores de laser ou brinquedos que se assemelhem a insectos/roedores/passeriformes para
contrariar a monotonia do seu dia-a-dia (Ellis, 2009).
Colocar vídeo do bisturi comendo úmida
Panel recommendations: hydration
Although studies confirming the clinical
benefit of maintaining hydration in CKd are
lacking, the Panel considers it a crucial part of
management. it is likely to be important for
maintaining QoL, and could affect progression,
as dehydration may compromise renal
blood flow. in addition to maintaining hydration,
fluid therapy may be beneficial in
addressing electrolyte and acid–base disturbances,
and diluting uraemic toxins.
Subcutaneous fluid therapy Repeated
subcutaneous fluid therapy (75–150 ml every
1–3 days) can be used on an outpatient basis
(Figure 9) or by owners at home to maintain
hydration. This is most commonly employed
in cats with advanced (stages 3 and 4) CKd,
but should be considered on a case-by-case
basis. Cats should be carefully monitored to
ensure there is clinical benefit and to avoid
overhydration.
Although a balanced electrolyte solution
such as lactated Ringer’s solution is often used,
a hypotonic solution (half-strength lactated
Ringer’s or 0.45% saline, with added potassium
as needed) may be preferable to reduce the
sodium load. Fluids can be administered via a
needle and giving set, or through an indwelling
subcutaneous catheter, although there is the
risk of the latter becoming blocked or infected.
Subcutaneous fluid therapy Repeated
subcutaneous fluid therapy (75–150 ml every
1–3 days) can be used on an outpatient basis
(Figure 9) or by owners at home to maintain
hydration. This is most commonly employed
in cats with advanced (stages 3 and 4) CKd,
but should be considered on a case-by-case
basis. Cats should be carefully monitored to
ensure there is clinical benefit and to avoid
overhydration.
Although a balanced electrolyte solution
such as lactated Ringer’s solution is often used,
a hypotonic solution (half-strength lactated
Ringer’s or 0.45% saline, with added potassium
as needed) may be preferable to reduce the
sodium load. Fluids can be administered via a
needle and giving set, or through an indwelling
subcutaneous catheter, although there is the
risk of the latter becoming blocked or infected.
Panel recommendations: hydration
Although studies confirming the clinical
benefit of maintaining hydration in CKd are
lacking, the Panel considers it a crucial part of
management. it is likely to be important for
maintaining QoL, and could affect progression,
as dehydration may compromise renal
blood flow. in addition to maintaining hydration,
fluid therapy may be beneficial in
addressing electrolyte and acid–base disturbances,
and diluting uraemic toxins.
Na dor crônica, mudanças na
comportamento são sutis e lentos, e
só pode ser evidente em casa
meio Ambiente. Assim, os proprietários são
sempre envolvido na avaliação da dor crônica. Sua participação ajuda
capacitá-los como parte da equipe de saúde e eles muitas vezes
"reconectar" com seus gatos durante o processo de tratamento
É bem reconhecido que uma simples visita ao
veterinário pode ser estressante para gatos (Figura
4). Eles geralmente escondem seu comportamento relacionado à dor.
no cenário clínico devido ao estresse, que
pode envolver, pelo menos em parte, um elemento de
analgesia induzida por estresse. Gatos podem se tornar
'paralisado' na clínica, o que aumentará
adicionar ao desafio da avaliação da dor crônica
mento. Por estas razões, a maioria das escalas de dor
na avaliação do proprietário de mudanças no comportamento
e a rotina diária do gato. 2–4,7,14,15,21,2
A importância da participação do proprietário na avaliação da dor crônica felina já foi enfatizada. No entanto,
A experiência sugere que os proprietários podem estar relutantes em aceitar que seu gato sente dor e / ou
mudanças são simplesmente devido ao envelhecimento. O uso de instrumentos de metrologia clínica e de QVRS eo conceito de desafio analgésico
O lenge (ver quadro na página 608) pode ajudar o engajamento do proprietário na avaliação e tratamento da dor crônica. Alguns adicionais
Recursos orientados ao proprietário estão listados abaix