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Como o conhecimento do comportamento felino pode ajudar na rotina clínica

Notas do Editor

  1. Objetivo = conversar sobre o comportamento natural do gato, o que nós fazemos com ele no apartamento, o que podemos melhorar. Adicional = responder a muitas perguntas habituais da rotina clinica, muitas vezes até de consultas para vacinas...
  2. Disfunção cognitiva Cegueira
  3. Estima-se que a área de um apartamento citadino nos EUA seja 10 vezes inferior à área ocupada em média por um gato de rua (Overall & Dyer, 2005). Um gato, deixado em casa sozinho, durante todo o dia, pode tornar-se ansioso, deprimido e com problemas médicos e comportamentais. Além disso, se viver num ambiente sem estímulo ou com pouca actividade, passará a maior parte do dia a dormir em vez de se exercitar, tornando-se um gato pouco saudável e muitas das vezes obeso (Cornell Feline Health Center, 2008). Carlstead e Shepherdson (2000) afirmam que animais expostos ao bem-estar animal não exibem comportamentos anormais, estereotipados ou outros indicativos de medo e frustração. Interagem activamente com o meio que os rodeia, exibindo uma multiplicidade de comportamentos similares aos encontrados na natureza e demonstrando flexibilidade e capacidade de adaptação às mudanças ambientais Diez & Nguyen (2006) apontam algumas diferenças óbvias entre o gato doméstico e o gato selvagem que contribuem para aumento de peso dos gatos domésticos:  A falta de conhecimento, por parte dos proprietários, sobre as suas necessidades comportamentais. Os gatos domésticos vivem frequentemente em espaços restritos e realizam pouco exercício diário, tanto a nível do tempo de duração como na intensidade;  Geralmente tem um modo de vida extremamente sedentário, são esterilizados e na maioria dos casos sobrealimentados;  Os gatos sedentários tendem a dormir mais do que os gatos em estado selvagem, o que induz a uma diminuição no gasto energético e consequentemente um aumento do peso. Os factores ambientais também estão envolvidos na contribuição para o excesso de peso. Segundo German (2005), o desenvolvimento da obesidade pode ser causado por ansiedade, depressão e incapacidade para estabelecer um comportamento alimentar normal que resulta numa falha no controlo da saciedade.
  4. Gato junto da população humana so desde o egito... Domesticação muito recente... Praticamente pegamos um animal selvagem e colocamos dentro de um apartamento de poucos metros quadrados... Actualmente o gato tem vindo a tornar-se o animal de estimação ideal para a população que reside em urbanizações nas grandes cidades. Certas características como a independência de outros e a sua capacidade de sobreviver sem grande acompanhamento diário, completamente distinto do cão, tornaram-no o animal de estimação predilecto para ter em casa (Mendes et al., 2013) Desde cedo que o ambiente externo foi reconhecido como sendo perigoso para os animais de estimação. Cada vez mais, os proprietários restringem os seus animais, a um estilo de vida exclusivamente de interior (“indoor”) por questões de segurança: para evitar possíveis atropelamentos nas cidades, lutas entre machos, gestações indesejadas assim como doenças parasitárias, virais e bacterianas. Em 2001, a própria Associação Americana de Médicos Veterinários fez a seguinte afirmação: “strongly encourages owners of domestic cats in urban and suburban areas to keep them indoors” (Kahler, 2001, p. 164).
  5. Duração 45 segundos A cada x tentativas x acertos O comportamento alimentar do gato selvagem está directamente relacionado com a caça, pelo que dois terços do seu tempo são empregues na actividade predatória (Diez & Nguyen, 2006)
  6. Deixou de haver qualquer necessidade por parte do gato em procurar, perseguir e capturar as suas presas, passando assim a viver num ambiente aborrecido, previsível e sem novidade - 26 - (Little, 2007). Neste estudo foi analisado o número de horas que o animal despende sozinho. A ausência de interacção com o dono durante o dia pode incrementar o número de horas de sono, a ansiedade e a depressão, que por consequência pode contribuir para comportamento alimentar anormal que resulta numa falha no controlo da saciedade (German, 2010).
  7. Estudos comportamentais sugerem que os gatos preferem comer individualmente, em locais sossegados, sem serem perturbados por movimentos ou ruídos bruscos, tais como o início de funcionamento de equipamentos domésticos ou o aparecimento de outros animais (Turner & Bateson, 2000). Os gatos são extremamente sensíveis a qualquer alteração na sua comida, em especial no odor, mas também na forma, na textura e na palatabilidade. Outra particularidade da alimentação dos felinos encontra-se na tipologia do seu comedouro – cada gato tem preferências no material, profundidade e largura deste utensílio devendo esta ser respeitada (Hostutler et al., 2005). Tomemos como exemplo as seguintes medidas: disponibilizar mais de uma área de refeição, se possível em diferentes locais da casa; alimentá-los com pequenas quantidades, várias vezes ao dia, mimetizando a frequência com que ocorreria na natureza; esconder pequenas quantidades de comida por vários níveis da casa, promovendo o interesse; utilizar dispensadores de comida (Figura 6 e 7) próprios para gatos, como bolas com orifícios para colocação de biscoitos no interior (“food balls”), para estimular comportamentos de predação como a procura e captura; utilizar puzzles de alimento (“puzzle feeders”) (Figura 8 e 9), dispositivos que estimulam a capacidade mental dos felinos; utilizar apontadores de laser ou brinquedos que se assemelhem a insectos/roedores/passeriformes para contrariar a monotonia do seu dia-a-dia (Ellis, 2009).
  8. Duração 22 segundos
  9. Colocar vídeo do bisturi comendo úmida
  10. O stresse associado à micção pode ser particularmente significativo, em especial nos gatos que sofrem de FIC. Deste modo, é imperativo providenciar um local seguro, de fácil acesso e que assegure alguma privacidade (Little, 2007). Um número apropriado de caixotes de areia é importante para que cada gato tenha um caixote sempre disponível e não o tenha de partilhar com gatos de outros grupos sociais (Gunn-Moore, 2008). Este número pode ser alcançado, implementando a Regra do “1+1”. Assim, se só existir um gato na habitação, devem ser disponibilizados dois caixotes; já se forem dois gatos, deverão existir três caixotes, e assim sucessivamente (Westropp & Buffington, 2004). No entanto, de nada serve ter dois caixotes de areia, lado a lado, se os gatos pertencerem a diferentes grupos sociais (Gunn-Moore, 2008). Relativamente ao local mais apropriado para a colocação dos caixotes, deve-se ter em consideração os seguintes parâmetros: local sossegado, em zonas não movimentadas; longe de locais onde existam equipamentos domésticos com início de funcionamento repentino, o que pode facilmente assustar os animais; que tenha ventilação natural; que seja de fácil acesso, com particular ênfase nas habitações de gatos idosos com problemas de locomoção; e que se disponibilize um caixote de areia por andar, no caso da habitação apresentar mais de um piso (Westropp & Buffington, 2004). O caixote deve ter uma dimensão adequada ao animal, isto é, ter no mínimo uma vez e meia o comprimento do animal (Overall & Dyer, 2005), podendo ser aberto ou fechado consoante as preferências de cada gato. Alguns preferem caixotes fechados por lhes conferir privacidade, outros preferem caixotes abertos por recearem ser encurralados e possivelmente atacados à saída (Gunn-Moore, 2008). O tipo de substrato utilizado deve ser o que maximize a preferência do felino, devendo-se evitar a areia perfumada bem como a que magoa as almofadas plantares, sendo o tipo aglomerado o que os felinos geralmente preferem (Westropp & Buffington, 2004). Deve colocar-se, se necessário, dois caixotes adjacentes com diferentes tipos de substrato, para que o gato possa mostrar a sua preferência. A profundidade do caixote assim como a quantidade de substrato utilizado, devem permitir que o gato exiba o seu comportamento natural de escavar e enterrar os dejectos (Gunn-Moore, 2008). O regime de limpeza dos caixotes deve assegurar que todos os recipientes estejam suficientemente limpos para encorajar o seu uso regular. A remoção diária dos dejectos e da urina é essencial, assim como a remoção semanal de toda a areia e dejectos existentes, seguido de lavagem do caixote com detergente para evitar odores desagradáveis como a amónia, o que desencoraja a sua utilização (Cottam & Dodman, 2007). A limpeza concomitante de áreas onde tenha ocorrido micção em locais inapropriados, é importante, pois esta pode atrair novamente os gatos, mesmo quando o caixote de areia está limpo (Hostutler et al, 2005).
  11. Sofá velho e arranhado
  12. Funciona em melhor em áreas de entradas e saídas = áreas de demarcação de território – feromonio de demarcação Maior que o gato Avaliar gosto por horizontal ou vertical
  13. Hábitos noturnos ????