3. Giardia – características gerais
Primeiro protozoário humano descrito (1681)
Protozoário flagelado
Habitat: intestino de aves, anfíbios, mamíferos e répteis
Causa Giardíase
Parasito mais comum nos humanos
Causa diarreia
Frequentes surtos epidêmicos de diarreia associada ao consumo de
água
5. G. duodenalis, G. muris (roedores), G. agilis (anfíbios) e
outras.
Homem
Animais
domésticos e
silvestres
Bovinos
Perdas $$
Giardia sp.
Parasitose
Reservatório
7. Formas evolutivas da Giardia - trofozoíto
Habitat: intestino
delgado - duodeno e
jejuno
Forma responsável pelas
manifestações clínicas
Simetria bilateral
8. Simetria lateral
10µm x 20µm
(1)
(2)
Morfologia da Giardia - Trofozoíto
Face ventral côncava (2): disco
ventral, adesivo/ suctorial
Face dorsal lisa e
convexa;
Face lateral
(1);
9. 4 pares de Flagelo -
caudal, ventral, posterior,
anterior.
Disco adesivo – adesão
a mucosa intestinal.
Corpos medianos
Dois núcleos
Ausência de mitocôndria
Morfologia da Giardia - Trofozoíto
RE, ribossomas, AG e
vacúolos de glicogênio
10.
11.
12.
13. Parede cística
glicoproteica - quitina
(0,3-0,5µm)
RESISTENTE
2-4 Núcleo
Fibrilas
(axonemas de
flagelos)
Corpos crescente ou
corpos escuros
Morfologia da Giardia - Cisto
• Forma responsável pela transmissão
• 8 µm X 12µm
• Oval ou elipsóide
27. Cisto de
Giardia sp. permanece viável
nas piscinas
durante
45 minutos
em água clorada.
28. A sintomatologia e a patogenia depende de:
• Cepa
• Número De Cistos Ingeridos
• Deficiência Imunitária Do Paciente
• pH do suco gástrico
•Diarréia autolimitante ou persistente
•Má-absorsão e perda de peso
QUADRO CLÍNICO
29. 1. Quadro assintomático:
• A maioria das infecções por Giardia lamblia é
assintomática.
• Há liberação de cistos nas fezes (por até 6 meses).
QUADRO CLÍNICO
30. 2. Quadro agudo:
• Doença auto-limitada, porém em indivíduos não
imunes pode causar diarreia aquosa, explosiva, de odor
fétido, acompanhada de gases com distensão e dores
abdominais.
•Muco e sangue – raro
•Sintomas podem ser confundidos com
diarreia bacteriana ou viral
QUADRO CLÍNICO
31. 3. Quadro crônico:
• Quadro crônico recorrente
• Quadro crônico persistente
•Diarreia, má absorção de gorduras e nutrientes, como
vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K e B12), perda de
peso acentuada.
•Crianças – esteatorreia, perda de peso e má absoção –
efeitos graves no desenvolvimento físico cognitivo
QUADRO CLÍNICO
32. AÇÃO PATOGÊNICA - PROCESSO MULTIFATORIAL
Mecânica – pela aderência dos parasitos, com
rompimento e distorção da mucosa no local onde o disco
ventral entra em contato com a célula.
(não provoca invasão celular ou tissular)
Liberação de substâncias citopáticas – ex. Proteases
(agem sobre as glicoproteínas da superfície das células
epiteliais e rompem a integridade da membrana)
Ação inflamatória devido a reação imune do hospedeiro –
irritação superficial da mucosa.
33. Achatamento ou atrofia
das microvilosidades.
Impede absorção de
nutrientes.
• Alteração na arquitetura do epitélio intestinal Diarreia e
má absorção
AÇÃO PATOGÊNICA - PROCESSO MULTIFATORIAL
34. DIAGNÓSTICO
Clínico:
• Manifestações clínicas: Diarréia, dor abdominal,
náuseas, flatulência, perda ponderal...
• Crianças: diarréia com eseatorréia, irritabilidade, insônia,
náuseas e vômitos, perda do apetite e dor abdominal...
• Detectar também os assintomáticos
35. Trofozoíto Cisto
NÃO RESISTE
NO
MEIO EXTERNO
NÃO É
INFECTANTE
RESISTENTES
FORMAS
INFECTANTES
TODAS ESTAS FORMAS PODEM SER
ENCONTRADAS NAS FEZES
DIAGNÓSTICO
DIRETO
Diagnóstico laboratorial
37. Profilaxia
Como é a transmissão
- Higiene pessoal – lavar as mãos
- Destino correto das fezes – esgoto, fossas
- Tratamento da água
- Ferver a água (resistência ao cloro)
- Cuidado com os alimentos
- Vacinar e tratar os animais contaminados
- Tratar a fonte de infecção para evitar a disseminação
38. EPIDEMIOLOGIA
• Crianças de 8 meses a 12 anos – hábitos higiênicos;
Alguns aspectos atuais devem ser considerados na epidemiologia desta
parasitose:
• Ingestão de cisto na água proveniente de rede pública (deficiência no
tratamento)
• Resistência do cisto
• O aquecimento a 60°C não é suficiente para sua destruição. A água
fervida por 5 minutos é efetiva na inativação dos cistos, porém o
congelamento não os destrói.