O documento discute a importância de estruturar times de acordo com propósitos do cliente para maximizar a entrega de valor. Ele sugere um modelo "Fit for Purpose" (F4P) onde times são organizados para resolver problemas específicos do cliente e são avaliados por métricas alinhadas a esses propósitos e resultados de negócio. O documento usa o exemplo da Veloe para ilustrar como essa abordagem pode trazer ganhos como foco no cliente, flexibilidade e métricas claras.
2. Você sabe se a estrutura da sua
empresa é feita para maximizar a
entrega de valor do produto?
3. Sintomas
● Você não testa hipóteses com seu cliente final
○ Que cliente final?
○ Ele olha e diz que está bacana
○ Quais métricas importam para o cliente?
● Colocar uma entrega do seu produto no ar é um
parto
○ Porque envolve um monte de gente
○ Porque tem muita burocracia
○ Porque tem várias dependências
● Você comemora entregas, mas não resultados
○ Prazos são renegociados n vezes
○ Onde estão os resultados?
5. Todos os modelos estão errados...
Como montar uma estrutura
que realmente alavanque o
resultado do produto?
6. O desafio:
posicionar a Veloe como referência no mercado,
criando uma cultura de produtização e2e
7. História da Veloe: como tratar produtos
● Começou componentizado
○ simplificação tecnológica
○ complexidade na entrega
○ alta dependência
8. História da Veloe: como tratar produtos
● Começou componentizado
○ simplificação tecnológica
○ complexidade na entrega
○ alta dependência
● Busca por produtização
○ Produtos em TI
○ Redução do time-to-market
○ conflitos x ownership
9. História da Veloe: como tratar produtos
● Começou componentizado
○ simplificação tecnológica
○ complexidade na entrega
○ alta dependência
● Busca por produtização
○ Produtos em TI
○ Redução do time-to-market
○ conflitos x ownership
● Fortalecimento de Produtos
○ Olhar de segmentos
○ Redução do time-to-market
○ Foco no valor para o negócio
○ Comoditização do mercado
13. Mudanças culturais
O esforço é 10% org, 90% cult...
● Preparação da liderança
● Conexão com propósito e métricas do cliente
● Co-responsabilização de áreas patrocinadoras
● Comportamentos inaceitáveis
○ Triangulação
○ Nós x eles
○ "Estou esperando ..."
○ "(...) não tem o que fazer, tá com a área XYZ"
● Comportamentos desejados
○ Colaboração
○ Protagonismo
○ Mindset de aprendizado
15. Leis de Larman
1. As organizações estão implicitamente otimizadas para
evitar a mudança do status quo de posições e estruturas
de poder, dos middle-managers, gestores de primeira linha
e dos especialistas;
2. Como corolário do (1), qualquer iniciativa de mudança
será reduzida a redefinir ou sobrepor a nova terminologia,
para que signifique basicamente o mesmo que o status
quo;
3. Como corolário do (1), qualquer iniciativa de mudança
será ridicularizada como "purista", "revolucionária",
"religiosa", e "que necessita de uma customização
pragmática para atender necessidades locais" - o que a
impede de endereçar as fraquezas e o status quo dos
gestores e especialistas.
4. Como corolário do (1), se após mudar a mudança,
alguns gestores e especialistas ainda forem
desnecessários, eles serão convertidos em
"coaches/trainers" para a mudança, frequentemente
reforçando as leis (2) e (3).
5. A cultura segue a estrutura. (Culture follows structure).
16. 90% cult, mas aqueles 10% org...
É aqui que
queremos chegar?
A gente se expressa com
bastante frequência como se TI
fosse fábrica, esse é o modelo
desejado?
18. Modelos conhecidos
● Especialização
○ Componentes!
○ Otimização local
○ Time-to-market inadequado
○ Não produtizado
● Por segmento de mercado
○ Produtizável
○ Business centric
○ Comoditiza
○ Foco em lançamentos
19. Modelos conhecidos
● Especialização
○ Componentes!
○ Otimização local
○ Time-to-market inadequado
○ Não produtizado
● Por segmento de mercado
○ Produtizável
○ Business centric
○ Comoditiza
○ Foco em lançamentos
● Jornada
○ Produtização complexa
○ Conflito: XP do cliente x negócio
○ Métricas business centric?
20. Viabilizando a produtização e2e
● Abaixo à comoditização
○ Negócios que prosperam são
focados em atender ao propósito do
cliente
○ Preço apenas como barreira de
segmentação
○ Foco total na entrega de valor
● Métricas!
○ KPIs: como o cliente escolhe você
○ Métricas de saúde: como está o seu
negócio
○ Improvement Drivers: OKRs
21. Modelo focado no propósito do cliente
● F4P
○ Customer centric
○ 100% produtizado: problemas claros
do cliente para resolver
○ Tipos de métrica ajudam a manter
customer centricity sem perder o viés
de negócio
○ Métricas claras de sucesso que os
times devem colaborar para atingir
○ Flexibilidade do investimento: times
podem migrar entre propósitos de
forma fluida
22. Propósitos e Métricas: Veloe
Me mover sem
barreiras
Ter uma solução
confiável
Gerir bem meu
negócio
23. Propósitos e Métricas: Veloe
Me mover sem
barreiras
Ter uma solução
confiável
Gerir bem meu
negócio
Que métricas são
importantes para
este cliente?
Que métricas são
importantes para a
empresa?
24. Propósitos e Métricas: Veloe
Me mover sem
barreiras
Ter uma solução
confiável
Gerir bem meu
negócio
● número de
estabelecimentos
● abertura da
cancela
● faturamento
● custo de
integração
● precisão na
cobrança
● tempo de
processamento do
pagamento
● custo de infra
● reembolso por
erro
25. Estrutura por Propósito: times
Me mover sem
barreiras
Ter uma solução
confiável
Gerir bem meu
negócio
Time
A
Time
B
Time
C
27. Ganhos da estrutura F4P
● Foco no que faz o cliente escolher seu
negócio (crescimento robusto)
● Adeus à comoditização
● Flexibilidade de investimento
● Menos projeto, mais produto
● Menos foco em solução, mais foco no
problema do cliente
● Métricas claras de sucesso que podem ser
acompanhadas pelo time e liderança
● Conexão cristalina com estratégia e OKRs