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História
2o Bimestre – Aula 3
Ensino Fundamental: Anos Finais
O Novo Mundo
● Grandes Navegações;
● Novo Mundo.
● Identificar e analisar o termo
“Novo Mundo”;
● Compreender o contexto
histórico que levou ao uso
do termo “Novo Mundo”.
a) O que vem à mente quando vocês ouvem a expressão “Novo
Mundo”?
b) Por que a expressão “Novo Mundo” foi usada historicamente
para se referir a certas regiões do planeta? O que ela sugere
sobre a perspectiva da época?
1- Responda as questões:
Quando nos deparamos com a expressão Novo Mundo,
imediatamente somos levados a imagens de descobertas,
exploradores e, talvez, um sentido de novidade e desconhecido. A
simples menção dessa expressão evoca a era das Grandes
Navegações, quando as sociedades europeias lançaram-se aos mares
em busca de terras distantes, desconhecidas até aquele momento.
Essa ideia de Novo Mundo foi construída pelos europeus a partir da
concepção de que existia apenas um mundo conhecido até então, que
era o Mundo Antigo.
Correção
Estudante,
Ao definirmos o termo Novo Mundo, cada um de nós pode atribuir
significados pessoais a essa expressão. Para alguns, pode
representar a descoberta de terras inexploradas; para outros, pode
sugerir a interação entre diferentes culturas e civilizações. Essa
definição individual reflete a pluralidade de interpretações que esse
conceito pode abranger.
A partir das fontes históricas e texto historiográfico nos slides a
seguir, analisem:
“Ha dias lhe escrevi extensamente acerca do meu regresso das terras
novas, que, na frota a expensas deste Sereníssimo rei de Portugal,
corremos e descobrimos, as quais terras nos deve ser permitido chamar
Novo Mundo, porque, entre os nossos maiores não houve o menor
conhecimento de que fossem habitadas, e para todos que ouvirem será uma
novidade. E, entretanto, esta opinião vai além da dos antigos, pois deles a
maior parte dizem que, além da equinocial, para a banda do meio-dia, não
existia terra continental, mas somente o mar Atlântico, e os que afirmaram
haver ai terra negaram que fosse habitada de racionais.
Em 1503, Américo Vespúcio redigiu a carta Mundus Novus em Lisboa,
endereçada a Lorenzo em Florença, com o seguinte parágrafo de
abertura:
Mas o ser esta opinião falsa, e a verdade o contrário,
se provou nesta minha última viagem, pois naqueles
meridianos encontrei terra continental habitada de
mais povos e animais que a nossa Europa e a Ásia ou
África, e os ares mais temperados e amenos que em
qualquer outra região conhecida conforme direi,
tratando do que vi ou ouvi digno de notar neste Novo
Mundo, segundo se verá mais abaixo [...]”
RIBEIRO, D.; NETO, C. de A. M. A fundação do Brasil: testemunhos
1500-1700 (Petrópolis, Vozes, 1992. p. 101).
A expressão Novo Mundo,
historicamente, refere-se às regiões
descobertas pelas expedições
europeias, principalmente, às
Américas.
Na época, essa designação refletia
a visão eurocêntrica que via essas
terras como novas fronteiras,
repletas de possibilidades
desconhecidas e desafios.
O “Mundo Antigo” incluía a Europa, a Ásia e a África, regiões que eram
consideradas as principais responsáveis pelo desenvolvimento da
civilização ocidental.
A ocupação das Américas, portanto, representou uma ruptura dessa
concepção, pois a existência de um continente inteiro desconhecido pelos
europeus pôs em xeque a ideia de que o conhecimento do mundo estava
completo.
Com as Grandes Navegações, percebemos como os objetivos
religiosos, por exemplo, a expansão da fé cristã e a missão de “salvar”
os chamados povos “primitivos”, reforçavam uma visão etnocêntrica
que os europeus carregavam consigo, perpetuando a ideia de uma missão
divina de disseminação da civilização ocidental.
O mapa de Santo Isidoro de Sevilha oferece uma
janela fascinante para explorar a predominância da
visão religiosa de mundo na Idade Média,
destacando não apenas a cartografia física, mas
também os aspectos religiosos intrínsecos. Este
mapa medieval, com sua representação "T e O",
reflete sua época, em que Jerusalém
frequentemente ocupava o centro e a Ásia era
ampliada, simbolizando a importância espiritual.
O Mediterrâneo era dividido em três
continentes: Europa, Ásia e África, sendo o "O"
um Oceano circundante.
Essa ideia de “Novo Mundo” também
trouxe consequências importantes para a
forma como os europeus viam os povos
originários (indígenas) das Américas.
Eles eram considerados “selvagens” e
“primitivos”, pois não se enquadravam
nos padrões de civilização e cultura dos
europeus. Isso levou os europeus a
justificar a colonização e a exploração
das Américas como uma forma de
“civilizar” e “educar” os povos originários.
Observe e
analise a
imagem ao
lado.
a) Como as representações visuais na pintura podem refletir as
perspectivas históricas da época em que foram criadas? Identifique
elementos que indiquem visões culturais, ideológicas ou políticas da
descoberta do “Novo Mundo”. Explique.
2- Considerando a pintura Alegoria do Novo Mundo: Américo Vespúcio
desperta a América adormecida, A gravura de Jean van
der Straet representa a chegada dos europeus – na figura de Américo
Vespúcio –, à América (na figura da indígena nua). Junto aos relatos
escritos sobre o “Novo Mundo”, as gravuras produzidas tinham por
objetivo, reforçar, consolidar e legitimar o conteúdo apresentado nesses
relatos. Assim, em conjunto com o que apreendemos até agora na aula,
responda à questão proposta em seu caderno:
Resposta: Na pintura Alegoria do Novo Mundo: Américo Vespúcio
desperta a América adormecida, as representações visuais refletem as
perspectivas históricas da época. A presença simbólica de Américo
Vespúcio despertando a América adormecida sugere uma visão de
conquista. Isso pode ser identificado por elementos como vestimentas,
objetos tecnológicos da época nas mãos, expressões faciais e
posicionamento dos personagens, em que o europeu mais alto, superior
e imponente desperta uma mulher sem roupas em uma posição mais
baixa.
a) Como as representações visuais na pintura podem refletir
as perspectivas históricas da época em que foram criadas?
Identifique elementos que indiquem visões culturais, ideológicas ou
políticas da descoberta do “Novo Mundo”. Explique.
• Visão eurocêntrica: Europa como centro do mundo e berço da
civilização.
• Sentimento de superioridade: Europa como modelo a ser seguido.
• Termo colonialista: América como terra vazia a ser conquistada.
• Negação das civilizações nativas: ignora milhões de pessoas e suas
culturas.
• Visão distorcida da história: ignora contribuições de outras culturas.
• Legitimação da colonização: justifica a dominação e a exploração.
• Preconceitos e estereótipos: perpetua a marginalização de povos
não europeus.
Novo Mundo
3- Vamos explorar o conceito de Novo Mundo. Em grupos de até três
estudantes, responda às questões:
a) Quais são as implicações de chamar a Europa de “Velho Mundo”?
b) Como a expressão “Novo Mundo” reflete a perspectiva europeia
sobre a América?
c) A visão histórica eurocêntrica exclui as contribuições dos povos
originários. Que impacto essa exclusão gera? Explique.
a) Quais são as implicações de chamar a Europa de “Velho Mundo”?
Resposta: Chamar a Europa de “Velho Mundo” implica em uma
visão que considera sua civilização como mais antiga e avançada,
perpetuando a ideia de superioridade cultural.
b) Como a expressão “Novo Mundo” reflete a perspectiva europeia
sobre a América?
Resposta: A expressão “Novo Mundo” reflete a perspectiva
europeia sobre a América ao sugerir que o continente recém-
descoberto era uma novidade em relação aos continentes já
conhecidos, reforçando uma visão de eurocentrismo e
desconhecimento prévio.
Correção
c) A visão histórica eurocêntrica exclui as contribuições dos povos
originários. Que impacto essa exclusão gera? Explique.
Resposta: A exclusão das civilizações nativas, na visão histórica
eurocêntrica, resulta na negação de suas contribuições
significativas, reforçando a ideia de que a história significativa
começou apenas com a chegada dos europeus, ignorando as
ricas culturas e civilizações que existiam nesses locais
anteriormente.
Correção
● Identificamos e analisamos o termo “Novo
Mundo”, compreendendo-o não apenas como
uma designação geográfica, mas explorando
as complexidades do contexto histórico que
levaram os europeus a utilizar essa expressão
durante as Grandes Navegações.
CERTEAU, M. de. Ethno-graphie. L’oralité, ou l’espace de l’autre: Léry. In: L’écriture de l’histoire. Paris:
Gallimard, 1975.
GRUZINSKI, S. Reconhecimentos. In: A guerra das imagens: de Cristóvão Colombo a Blade Runner. São
Paulo: Companhia das Letras, 2006.
LEMOV, D. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto Alegre: Penso, 2023.
PIGAFETTA, A. A primeira viagem ao redor do mundo: O diário da expedição de Fernão de Magalhães. Porto
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RIBEIRO, D.; NETO, C. de A. M. A fundação do Brasil: testemunhos 1500-1700 (Petrópolis, Vozes, 1992. p.
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04/mundus_novus.pdf. Acesso em: 5 fev. 2024.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista, 2019: Etapas Educação Infantil e
Ensino Fundamental /Secretaria da Educação – São Paulo: SEDUC-SP.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria Pedagógica COPED, 2023. Currículo em Ação,
2023 – 7o ano, Volume 1, São Paulo.
VESPÚCIO, A. Novo Mundo: as cartas que batizaram a América. Apresentação e notas de Eduardo Bueno.
São Paulo: Ed. Planeta do Brasil, 2003.
Slide 7 - Imagem Américo Vespúcio (1451/54-1512), explorador italiano, gravura em madeira,
publicado em 1888 . Disponível em:https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Amerigo_Vespucci_-
_Project_Gutenberg_etext_19997.jpg Acesso 23 fev. 2024.
Slide 8 – Imagem: Mapa-mundo de Henricus Martellus Germanus (por volta de 1489), o mais
antigo que chegou aos nossos dias com os resultados da viagem de Bartolomeu Dias (1487-
1488). Disponível em: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Ptolemy_Cosmographia_1467_-
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Mapa_T_e_O#/media/Ficheiro:Diagrammatic_T-O_world_map_-
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Slide 11 – Imagem: História do Novo Mundo História antipodum oder newe Welt. Matthäus
Merian, 1631. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Graverat_titelblad_-
_Skoklosters_slott_-_93404.tif. Acesso em: 5 fev. 2024.
Slide 12 – Imagem: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Stradanus_America.jpg
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  • 1. História 2o Bimestre – Aula 3 Ensino Fundamental: Anos Finais O Novo Mundo
  • 2. ● Grandes Navegações; ● Novo Mundo. ● Identificar e analisar o termo “Novo Mundo”; ● Compreender o contexto histórico que levou ao uso do termo “Novo Mundo”.
  • 3. a) O que vem à mente quando vocês ouvem a expressão “Novo Mundo”? b) Por que a expressão “Novo Mundo” foi usada historicamente para se referir a certas regiões do planeta? O que ela sugere sobre a perspectiva da época? 1- Responda as questões:
  • 4. Quando nos deparamos com a expressão Novo Mundo, imediatamente somos levados a imagens de descobertas, exploradores e, talvez, um sentido de novidade e desconhecido. A simples menção dessa expressão evoca a era das Grandes Navegações, quando as sociedades europeias lançaram-se aos mares em busca de terras distantes, desconhecidas até aquele momento. Essa ideia de Novo Mundo foi construída pelos europeus a partir da concepção de que existia apenas um mundo conhecido até então, que era o Mundo Antigo. Correção
  • 5. Estudante, Ao definirmos o termo Novo Mundo, cada um de nós pode atribuir significados pessoais a essa expressão. Para alguns, pode representar a descoberta de terras inexploradas; para outros, pode sugerir a interação entre diferentes culturas e civilizações. Essa definição individual reflete a pluralidade de interpretações que esse conceito pode abranger. A partir das fontes históricas e texto historiográfico nos slides a seguir, analisem:
  • 6. “Ha dias lhe escrevi extensamente acerca do meu regresso das terras novas, que, na frota a expensas deste Sereníssimo rei de Portugal, corremos e descobrimos, as quais terras nos deve ser permitido chamar Novo Mundo, porque, entre os nossos maiores não houve o menor conhecimento de que fossem habitadas, e para todos que ouvirem será uma novidade. E, entretanto, esta opinião vai além da dos antigos, pois deles a maior parte dizem que, além da equinocial, para a banda do meio-dia, não existia terra continental, mas somente o mar Atlântico, e os que afirmaram haver ai terra negaram que fosse habitada de racionais. Em 1503, Américo Vespúcio redigiu a carta Mundus Novus em Lisboa, endereçada a Lorenzo em Florença, com o seguinte parágrafo de abertura:
  • 7. Mas o ser esta opinião falsa, e a verdade o contrário, se provou nesta minha última viagem, pois naqueles meridianos encontrei terra continental habitada de mais povos e animais que a nossa Europa e a Ásia ou África, e os ares mais temperados e amenos que em qualquer outra região conhecida conforme direi, tratando do que vi ou ouvi digno de notar neste Novo Mundo, segundo se verá mais abaixo [...]” RIBEIRO, D.; NETO, C. de A. M. A fundação do Brasil: testemunhos 1500-1700 (Petrópolis, Vozes, 1992. p. 101).
  • 8. A expressão Novo Mundo, historicamente, refere-se às regiões descobertas pelas expedições europeias, principalmente, às Américas. Na época, essa designação refletia a visão eurocêntrica que via essas terras como novas fronteiras, repletas de possibilidades desconhecidas e desafios.
  • 9. O “Mundo Antigo” incluía a Europa, a Ásia e a África, regiões que eram consideradas as principais responsáveis pelo desenvolvimento da civilização ocidental. A ocupação das Américas, portanto, representou uma ruptura dessa concepção, pois a existência de um continente inteiro desconhecido pelos europeus pôs em xeque a ideia de que o conhecimento do mundo estava completo. Com as Grandes Navegações, percebemos como os objetivos religiosos, por exemplo, a expansão da fé cristã e a missão de “salvar” os chamados povos “primitivos”, reforçavam uma visão etnocêntrica que os europeus carregavam consigo, perpetuando a ideia de uma missão divina de disseminação da civilização ocidental.
  • 10. O mapa de Santo Isidoro de Sevilha oferece uma janela fascinante para explorar a predominância da visão religiosa de mundo na Idade Média, destacando não apenas a cartografia física, mas também os aspectos religiosos intrínsecos. Este mapa medieval, com sua representação "T e O", reflete sua época, em que Jerusalém frequentemente ocupava o centro e a Ásia era ampliada, simbolizando a importância espiritual. O Mediterrâneo era dividido em três continentes: Europa, Ásia e África, sendo o "O" um Oceano circundante.
  • 11. Essa ideia de “Novo Mundo” também trouxe consequências importantes para a forma como os europeus viam os povos originários (indígenas) das Américas. Eles eram considerados “selvagens” e “primitivos”, pois não se enquadravam nos padrões de civilização e cultura dos europeus. Isso levou os europeus a justificar a colonização e a exploração das Américas como uma forma de “civilizar” e “educar” os povos originários.
  • 13. a) Como as representações visuais na pintura podem refletir as perspectivas históricas da época em que foram criadas? Identifique elementos que indiquem visões culturais, ideológicas ou políticas da descoberta do “Novo Mundo”. Explique. 2- Considerando a pintura Alegoria do Novo Mundo: Américo Vespúcio desperta a América adormecida, A gravura de Jean van der Straet representa a chegada dos europeus – na figura de Américo Vespúcio –, à América (na figura da indígena nua). Junto aos relatos escritos sobre o “Novo Mundo”, as gravuras produzidas tinham por objetivo, reforçar, consolidar e legitimar o conteúdo apresentado nesses relatos. Assim, em conjunto com o que apreendemos até agora na aula, responda à questão proposta em seu caderno:
  • 14. Resposta: Na pintura Alegoria do Novo Mundo: Américo Vespúcio desperta a América adormecida, as representações visuais refletem as perspectivas históricas da época. A presença simbólica de Américo Vespúcio despertando a América adormecida sugere uma visão de conquista. Isso pode ser identificado por elementos como vestimentas, objetos tecnológicos da época nas mãos, expressões faciais e posicionamento dos personagens, em que o europeu mais alto, superior e imponente desperta uma mulher sem roupas em uma posição mais baixa. a) Como as representações visuais na pintura podem refletir as perspectivas históricas da época em que foram criadas? Identifique elementos que indiquem visões culturais, ideológicas ou políticas da descoberta do “Novo Mundo”. Explique.
  • 15. • Visão eurocêntrica: Europa como centro do mundo e berço da civilização. • Sentimento de superioridade: Europa como modelo a ser seguido. • Termo colonialista: América como terra vazia a ser conquistada. • Negação das civilizações nativas: ignora milhões de pessoas e suas culturas. • Visão distorcida da história: ignora contribuições de outras culturas. • Legitimação da colonização: justifica a dominação e a exploração. • Preconceitos e estereótipos: perpetua a marginalização de povos não europeus. Novo Mundo
  • 16. 3- Vamos explorar o conceito de Novo Mundo. Em grupos de até três estudantes, responda às questões: a) Quais são as implicações de chamar a Europa de “Velho Mundo”? b) Como a expressão “Novo Mundo” reflete a perspectiva europeia sobre a América? c) A visão histórica eurocêntrica exclui as contribuições dos povos originários. Que impacto essa exclusão gera? Explique.
  • 17. a) Quais são as implicações de chamar a Europa de “Velho Mundo”? Resposta: Chamar a Europa de “Velho Mundo” implica em uma visão que considera sua civilização como mais antiga e avançada, perpetuando a ideia de superioridade cultural. b) Como a expressão “Novo Mundo” reflete a perspectiva europeia sobre a América? Resposta: A expressão “Novo Mundo” reflete a perspectiva europeia sobre a América ao sugerir que o continente recém- descoberto era uma novidade em relação aos continentes já conhecidos, reforçando uma visão de eurocentrismo e desconhecimento prévio. Correção
  • 18. c) A visão histórica eurocêntrica exclui as contribuições dos povos originários. Que impacto essa exclusão gera? Explique. Resposta: A exclusão das civilizações nativas, na visão histórica eurocêntrica, resulta na negação de suas contribuições significativas, reforçando a ideia de que a história significativa começou apenas com a chegada dos europeus, ignorando as ricas culturas e civilizações que existiam nesses locais anteriormente. Correção
  • 19. ● Identificamos e analisamos o termo “Novo Mundo”, compreendendo-o não apenas como uma designação geográfica, mas explorando as complexidades do contexto histórico que levaram os europeus a utilizar essa expressão durante as Grandes Navegações.
  • 20. CERTEAU, M. de. Ethno-graphie. L’oralité, ou l’espace de l’autre: Léry. In: L’écriture de l’histoire. Paris: Gallimard, 1975. GRUZINSKI, S. Reconhecimentos. In: A guerra das imagens: de Cristóvão Colombo a Blade Runner. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. LEMOV, D. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto Alegre: Penso, 2023. PIGAFETTA, A. A primeira viagem ao redor do mundo: O diário da expedição de Fernão de Magalhães. Porto Alegre: Editora L&PM, 2005. RIBEIRO, D.; NETO, C. de A. M. A fundação do Brasil: testemunhos 1500-1700 (Petrópolis, Vozes, 1992. p. 101). Disponível em: https://lemad.fflch.usp.br/sites/lemad.fflch.usp.br/files/2018- 04/mundus_novus.pdf. Acesso em: 5 fev. 2024. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista, 2019: Etapas Educação Infantil e Ensino Fundamental /Secretaria da Educação – São Paulo: SEDUC-SP. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria Pedagógica COPED, 2023. Currículo em Ação, 2023 – 7o ano, Volume 1, São Paulo. VESPÚCIO, A. Novo Mundo: as cartas que batizaram a América. Apresentação e notas de Eduardo Bueno. São Paulo: Ed. Planeta do Brasil, 2003.
  • 21. Slide 7 - Imagem Américo Vespúcio (1451/54-1512), explorador italiano, gravura em madeira, publicado em 1888 . Disponível em:https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Amerigo_Vespucci_- _Project_Gutenberg_etext_19997.jpg Acesso 23 fev. 2024. Slide 8 – Imagem: Mapa-mundo de Henricus Martellus Germanus (por volta de 1489), o mais antigo que chegou aos nossos dias com os resultados da viagem de Bartolomeu Dias (1487- 1488). Disponível em: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Ptolemy_Cosmographia_1467_- _world_map.jpg. Acesso em: 5 fev. 2024. Slide 10 – Imagem: Mapa T e O do Etymologiae de Santo Isidoro de Sevilha. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mapa_T_e_O#/media/Ficheiro:Diagrammatic_T-O_world_map_- _12th_c.jpg. Acesso em: 5 fev. 2024. Slide 11 – Imagem: História do Novo Mundo História antipodum oder newe Welt. Matthäus Merian, 1631. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Graverat_titelblad_- _Skoklosters_slott_-_93404.tif. Acesso em: 5 fev. 2024. Slide 12 – Imagem: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Stradanus_America.jpg

Notas do Editor

  1. (EF07HI02) Identificar conexões, interações e consequências do contato entre as sociedades do chamado Novo Mundo, da Europa, da África e da Ásia no contexto das navegações nos Oceanos Atlântico, Índico e Pacífico.
  2. (EF07HI02) Identificar conexões, interações e consequências do contato entre as sociedades do chamado Novo Mundo, da Europa, da África e da Ásia no contexto das navegações nos Oceanos Atlântico, Índico e Pacífico.
  3. RIBEIRO, D.; NETO, C. de A. M. A fundação do Brasil: testemunhos 1500-1700 (Petrópolis, Vozes, 1992. p. 101). Disponível em: https://lemad.fflch.usp.br/sites/lemad.fflch.usp.br/files/2018-04/mundus_novus.pdf. Acesso em: 5 fev. 2024. Imagem Américo Vespúcio (1451/54-1512), explorador italiano, gravura em madeira, publicado em 1888 . Disponivel em:https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Amerigo_Vespucci_-_Project_Gutenberg_etext_19997.jpg Acesso 23 fev. 2024.
  4. Imagem: Mapa-mundo de Henricus Martellus Germanus (por volta de 1489), o mais antigo que chegou aos nossos dias com os resultados da viagem de Bartolomeu Dias (1487-1488). Disponível em:  https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Ptolemy_Cosmographia_1467_-_world_map.jpg. Acesso em: 5 fev. 2024.
  5. Imagem: Mapa T e O do Etymologiae de Santo Isidoro de Sevilha. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mapa_T_e_O#/media/Ficheiro:Diagrammatic_T-O_world_map_-_12th_c.jpg. Acesso em: 5 fev. 2024.
  6. Imagem: História do Novo Mundo Historia antipodum oder newe Welt. Matthäus Merian, 1631. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Graverat_titelblad_-_Skoklosters_slott_-_93404.tif. Acesso em: 5 fev. 2024.
  7. https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Stradanus_America.jpg  A leitura atenta da imagem permite a identificação da expressão de surpresa da indígena com a chegada de Vespúcio – além de estar deitada na rede, a mulher está desarmada, e os demais indígenas, retratados ao fundo, encontram-se sentados em roda em volta de uma fogueira, alimentando-se de carne humana – atividades tidas, pelos colonizadores, como rotineiras, em clara alusão, ainda que distorcida, ao ritual da antropofagia. “Uma alegoria no contexto da cultura renascentista, Stradanus apresenta dois aspectos que interessa, aqui, abordar. O europeu, imagem recorrente, está vestido e armado. Sua postura ereta e a gestualidade conferem-lhe compostura. A América está nua – com exceção das penas que lhe cobrem a genitália –, deitada em uma rede: clara ideia da negação de um trabalho dignificado. Ao ócio da índia contrapõe-se Vespúcio, a quem cumpre executar uma missão “superior”. Vestimenta e compostura: elementos que caracterizam aquilo que se acreditava ser indícios de civilização e da ausência da civilização. Por esta perspectiva, a imagem do português, leia-se Velho Mundo, é ‘aquela que traz a potencialidade de completar aquilo que falta’” (SEVCENKO, 1996: 121).