SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 18
UNIFESSP
A
Tópicos Especiais em Psicologia IV:
Introdução à Filosofia da Mente
Aula 5:
Funcionalismos
UNIFESSP
A
Definição geral
● Doutrina na qual o que faz de algo um estado mental de um tipo particular não depende
de sua constituição interna, mas da forma como funciona, ou do papel que representa,
no sistema do qual é parte.
– Mais precisamente, a identidade de um estado mental é determinada por suas relações causais
com estimulações sensoriais, outros estados mentais, e comportamento
● “A dor, por exemplo, resulta de traumas ou danos ao corpo; ela causa sofrimento, iritação
e uma avalação prática, visando a seu alívio; ela também provoca comportamentos de
esquiva e empalidecimento e o tratamento da área traumatizada” (Churchland, p. 68)
– Se há algum tipo distinto de atividade neural (atividade no trato neoespinotalâmico, por exemplo)
que atenda a essas condições, considera-se que o sujeito apresente dor tão somente pela
estimulação dessa atividade.
CHURCHLAND, P. M. Matéria e consciência. Uma introdução contemporânea à filosofia da mente. São Paulo: Editora
UNESP, 1998.
UNIFESSP
A
Antecedentes do
funcionalismo
● De Anima, livro II, cap. 1: a alma é a forma de
um corpo humano natural organizado
● Forma = conjunto de poderes ou capacidades
que permitem que algo expresse suas
características essenciais
● Essa expressão é o cumprimento da função ou
objetivo que define uma coisa como o que é
By After Lysippos - Jastrow (2006),
Public Domain,
https://commons.wikimedia.org/w/in
dex.php?curid=1359807
UNIFESSP
A
Antecedentes do
funcionalismo
● Leviatã (1651): o raciocínio é um tipo de
computação que procede a partir de
princípios mecanísticos comparáveis às
regras da aritmética
● O raciocínio – assim como a
imaginação, a sensação, e a
deliberação – pode ser realizado por
sistemas de diferentes tipos físicos
Por John Michael Wright - National Portrait Gallery:
NPG 225 Domínio público,
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?
curid=172855
UNIFESSP
A
Antecedentes do
funcionalismo
● Funcionalismo psicológico americano (James,
Dewey, Mead, Carr, Angell)
● A vida mental e o comportamento devem ser
considerados em termos da adaptação ativa ao
ambiente
UNIFESSP
A
Antecedentes do
funcionalismo
●
Teste de Turing (1950): a questão “é possível que
máquinas pensem?” deve ser substituída pela questão
“há como imaginar um computador digital que faria bem
o ‘jogo da imitação’?”
●
Se a substituição for legítima, e se a resposta for “sim”,
Turing identifica pensamentos com os estados de um
sistema definidos somente por suas funções de
produzir estados internos e saídas verbais
Por Fonte, Conteúdo restrito,
https://pt.wikipedia.org/w/index.php
?curid=4595222
TURING, A.. Computing machinery and intelligence. Mind, 61: 433-460, 1950
UNIFESSP
A
Antecedentes do
funcionalismo
● A Primeira Revolução Cognitiva: 1950’s
● McCulloch e Pitts (1943) – cibernética, redes neurais artificiais
● 1956 – Ano-chave (Vasconcellos, 2007)
– Simpósio no MIT congregando Noam Chomsky, George Miller, Allen Newell, e
Herbert Simon – limitações da memória humana, inatismo de alguns
mecanismos de produção da linguagem e a execução de certos teoremas pela
máquina
– “A study of thinking” (Bruner, Goodnow e Austin); “Three models for the
description of language” (Chomsky), “The magical number seven, plus or minus
two” (Miller); “The logic theory of machine” (Newell e Simon); “Language,
thought and reality” (Whorf)
VASCONCELLOS, SJJ; VASCONCELLOS, CTDV..Uma análise das duas revoluções cognitivas. Psicologia em
Estudo, 12: 385-391, 2007
UNIFESSP
A
Antecedentes do
funcionalismo
● Behaviorismo: o comportamento pode ser explicado unicamente por apelo a
disposições comportamentais ou a tendências tipo-lei dos organismos de
comportar-se de certa maneira em função da estimulação ambiental
● Críticas a partir da teoria da identidade ocorrência: teorias que fazem apelo
explícito aos estados mentais de um organismo, além dos estímulos e
respostas, podem produzir uma eplicação mais completa das causas
● Psicofuncionalismo: Para que isso ocorra sem que a psicologia perca sua
objetividade, é preciso que os estados mentais sejam definidos em termos
causais em relação ao comportamento, e não como estados identificáveis
somente por introspecção
UNIFESSP
A
Antecedentes do
funcionalismo
●
“Duas ocorrências de estado cerebral diferentes seriam ocorrências do mesmo tipo de estado
mental sse os dois estados cerebrais tivessem as mesmas relações causais com os estímulos
de input que o organismo recebe, com seus diversos outros estados ‘mentais’ e com seu
comportamento de output correspondente” (Searle, pp. 62-63)
●
“ao identificar estados mentais em termos de relações causais […], os teóricos da identidade
ocorrência imediatamente evitavam duas objeções ao behaviorismo. Uma delas era a de que o
behaviorismo tinha negligenciado as relações causais dos estados mentais e, de acordo com a
segunda, havia uma circularidade no behaviorismo, no sentido de que as crenças tinham que
ser analisadas em termos de desejos, e estes em termos de crença” (Searle, p. 63)
SEARLE, J. A redescoberta da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1997
UNIFESSP
A
Estados funcionais e
estados mentais
● Qual exatamente é a tese metafísica do funcionalismo?
● O funcionalismo faz uma distinção entre um estado/propriedade em
particular depender de algo e ser esse algo: estados mentais
dependem de estados cerebrais da mesma forma que um programa
de computador depende do hardware
● Em termos funcionalistas: estados cerebrais ajudam a realizar estados
mentais, e a mente é de fato um “sistema funcional total” (i.e., composta
de todos os estados funcionais possíveis em interação com inputs e com
outros estados para produzir outputs)
UNIFESSP
A
Uma analogia
● Uma ratoeira é um aparato para capturar ou matar roedores;
pode ser feita de qualquer material, e o que define algo como
uma ratoeira é sua capacidade de capturar ou matar roedores
● Diamantes são valorizados por sua dureza, propriedades
ópticas, e raridade relativa na natureza; mas nem todo cristal
raro, transparente, duro, e esbranquiçado é um diamante (p.
ex., zircônia cúbica) – existe uma diferença física importante
● O funcionalismo é a teoria de que estados mentais são mais
parecidos com ratoeiras do que com diamantes
UNIFESSP
A
Realizabilidade múltipla
● OU SEJA: criaturas com constituições físicas bastante distintas
podem apresentar estados mentais
– Se existem estados baseados em silício de marcianos hipotéticos ou
estados inorgânicos de andróides hipotéticos que alcançam essas
condições, diríamos que essas criaturas também sentem dor
● Como consequência, os estados mentais podem ser
suficientemente explicados sem levar em consideração o
substrato físico (neural) que os realiza; só é necessário levar
em consideração as funções de nível superior dos sistemas
cognitivos
UNIFESSP
A
Realizabilidade múltipla
● Para a teoria da identidade, “o estado físico-químico em questão deve ser um estado
possível de um cérebro mamífero, de um cérebro reptiliano, do cérebro de um molusco
(polvos são moluscos, e certamente sentem dor), etc. Ao mesmo tempo, não deve ser um
estado cerebral (fisicamente) possível (fisicamente possível) de qualquer criatura
fisicamente possível que não sente dor. Mesmo se tal estado possa ser encontrado, deve
ser nomologicamente certo que também pode ser um estado do cérebro de qualquer vida
extraterrestre que possa ser encontrada que possa sentir dor mesmo antes de que
possamos supor que esse estado possa ser de fato dor” (Putnam 1967)
● Implicação óbvia é que a teoria da identidade é falsa, porque outras espécies têm
cérebros diferentes dos nossos, e ainda assim podem sentir dor.
UNIFESSP
A
Funcionalismo e materialismo
● Smart (1959): Descrições que fazem referência somente às relações
causais de um estado mental com estimulação (input), comportamento
(output), e com outros estados mentais não impõem restrições lógicas
sobre os tipos de itens que podem satisfazer essas descrições
● É possível, portanto, que estados não-físicos desempenhem os papéis
relevantes (input, output, outros estados), realizando o estado mental
● Assim, o funcionalismo é compatível com o dualismo e com o
materialismo
SMART, J. J. C.. Sensations and brain processes. Philosophical Review, 68: 141-156
UNIFESSP
A
Funcionalismo e materialismo
● O funcionalismo é uma teste metafísica lato sensu, e não uma tese ontológica (Ned Block,
1996)
– Ou seja, o funcionalismo não está preocupado com o que existe, mas sim com o que define um
certo tipo de estado mental
● Tentativas anteriores de de resolver o problema mente-corpo tentaram resolvê-lo
respondendo as duas questões
– O dualismo de substância afirma que existem duas substâncias, e que estados mentais são
definidos por sua imaterialidade
– O behaviorismo afirma que só há uma substância, e que os estados mentais são definidos por
disposições comportamentais
– A teoria da identidade afirma que só há uma substância, e que os estados mentais são definidos
como idênticos a estados físicos
● Ainda assim, a maioria dos funcionalistas age como se assumissem que as propriedades
que analisam são propriedades físicas
Block, Ned (1996) What is Functionalism? The Encyclopedia of Philosophy Supplement.
UNIFESSP
A
Construindo teorias funcionais
● Sentença de Ramsey: estratégia para definir os
estados mentais de um sistema “todos de uma vez”
como estados que interagem com inputs de
diferentes formas que produzam o comportamento
● Principia pela conjunção lógica de generalizações
sobre um estado mental e segue pela substituição
dos nomes dos diferentes estados, seguida de um
quantificador existencial
UNIFESSP
A
Definições funcionais e
sentenças de Ramsey
● “Supõe-se que as sentenças de Ramsey se livram da ocorrência de termos psicológicos
remanescentes, como ‘desejo’ e ‘percepção’” (Searle, p. 64)
● A sentença só inclui quantificadores que alcançam diferentes estados mentais, termos
que denotam estímulos e respostas, e termos que especificam diferentes relações
causais entre eles
● A sentença de Ramsey provê definições implícítas dos termos mentais da teoria
● “Uma vez que as sentenças de Ramsey sejam compreendidas desse modo, resulta que
o funcionalismo tem a vantagem crucial de mostrar que não há nada de especialmente
mental nos estados mentais. Falar de estaods mentais é simplesmente falar de um
conjunt neutro de relações causais” (Searle, p. 64)
SEARLE, J. A redescoberta da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1997
UNIFESSP
A
Exemplos
● Ex. 1: Generalizações sobre a dor: resulta de traumas ou danos ao corpo;
causa sofrimento, iritação e uma avalação prática, visando a seu alívio;
também provoca comportamentos de esquiva e empalidecimento e o
tratamento da área traumatizada
– ∃x∃y∃z∃w (x resulta de traumas ou danos ao corpo & x tende a produzir os
estados y, z e w & x tende a provocar comportamentos de esquiva…)
● Ex. 2: “suponhamos que John tenha a crença de que p, e que esta e
causada por sua percepção de que p; e, juntamente com seu desejo de
que q, a crença de que p causa sua ação a” (Searle, p. 64)
– ∃x (John tem x & x é causado pela percepção de que p & x juntamente com um
desejo de que q causa a ação a)
SEARLE, J. A redescoberta da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1997

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Escolas da Psicologia e Bases Biológicas do Comportamento
Escolas da Psicologia e Bases Biológicas do ComportamentoEscolas da Psicologia e Bases Biológicas do Comportamento
Escolas da Psicologia e Bases Biológicas do ComportamentoMayara Mônica
 
Diferentes abordagens da psicologia
Diferentes abordagens da psicologiaDiferentes abordagens da psicologia
Diferentes abordagens da psicologiaRita Cristiane Pavan
 
Comportamentalismo ou Behaviorismo
Comportamentalismo ou BehaviorismoComportamentalismo ou Behaviorismo
Comportamentalismo ou BehaviorismoErica Nascimento
 
Aula 4 comportamento verbal
Aula 4 comportamento verbalAula 4 comportamento verbal
Aula 4 comportamento verbalPsicologia_2015
 
Behaviorismo clássico e teóricos
Behaviorismo clássico e teóricosBehaviorismo clássico e teóricos
Behaviorismo clássico e teóricosThales Rocha
 
Psicologia introdução
Psicologia introduçãoPsicologia introdução
Psicologia introduçãoChrys Souza
 
Teorias da aprendizagem
Teorias da aprendizagemTeorias da aprendizagem
Teorias da aprendizagemQuelen Fogaça
 
Fundamentos da Psicologia Social
Fundamentos da Psicologia SocialFundamentos da Psicologia Social
Fundamentos da Psicologia SocialMarcos Pereira
 
Psicologia do trabalho
Psicologia do trabalhoPsicologia do trabalho
Psicologia do trabalhoHugo Cordeiro
 
Psicologia Geral - Psicologia Cientifica
Psicologia Geral - Psicologia CientificaPsicologia Geral - Psicologia Cientifica
Psicologia Geral - Psicologia CientificaDiego Sampaio
 

Mais procurados (20)

Escolas da Psicologia e Bases Biológicas do Comportamento
Escolas da Psicologia e Bases Biológicas do ComportamentoEscolas da Psicologia e Bases Biológicas do Comportamento
Escolas da Psicologia e Bases Biológicas do Comportamento
 
Diferentes abordagens da psicologia
Diferentes abordagens da psicologiaDiferentes abordagens da psicologia
Diferentes abordagens da psicologia
 
Comportamentalismo ou Behaviorismo
Comportamentalismo ou BehaviorismoComportamentalismo ou Behaviorismo
Comportamentalismo ou Behaviorismo
 
Aula 4 comportamento verbal
Aula 4 comportamento verbalAula 4 comportamento verbal
Aula 4 comportamento verbal
 
Behaviorismo
BehaviorismoBehaviorismo
Behaviorismo
 
Origem da Psicologia
Origem da Psicologia Origem da Psicologia
Origem da Psicologia
 
Psicanálise
PsicanálisePsicanálise
Psicanálise
 
Personalidade - Teorias e Testes
Personalidade - Teorias e TestesPersonalidade - Teorias e Testes
Personalidade - Teorias e Testes
 
História da terapia ocupacional
História da terapia ocupacionalHistória da terapia ocupacional
História da terapia ocupacional
 
Behaviorismo clássico e teóricos
Behaviorismo clássico e teóricosBehaviorismo clássico e teóricos
Behaviorismo clássico e teóricos
 
Psicologia introdução
Psicologia introduçãoPsicologia introdução
Psicologia introdução
 
Psicologia social
Psicologia socialPsicologia social
Psicologia social
 
Introdução Psicologia
Introdução Psicologia Introdução Psicologia
Introdução Psicologia
 
Teorias da aprendizagem
Teorias da aprendizagemTeorias da aprendizagem
Teorias da aprendizagem
 
Aula - Introdução à Psicologia 1
Aula - Introdução à Psicologia 1Aula - Introdução à Psicologia 1
Aula - Introdução à Psicologia 1
 
Fundamentos da Psicologia Social
Fundamentos da Psicologia SocialFundamentos da Psicologia Social
Fundamentos da Psicologia Social
 
Psicologia Organizacional e do Trabalho
Psicologia Organizacional e do TrabalhoPsicologia Organizacional e do Trabalho
Psicologia Organizacional e do Trabalho
 
Psicologia humanista
Psicologia humanistaPsicologia humanista
Psicologia humanista
 
Psicologia do trabalho
Psicologia do trabalhoPsicologia do trabalho
Psicologia do trabalho
 
Psicologia Geral - Psicologia Cientifica
Psicologia Geral - Psicologia CientificaPsicologia Geral - Psicologia Cientifica
Psicologia Geral - Psicologia Cientifica
 

Destaque

Teoria funcionalista
Teoria funcionalistaTeoria funcionalista
Teoria funcionalistarodcassio
 
Aula_Psicologia aplicada: Herança do funcionalismo
Aula_Psicologia aplicada: Herança do funcionalismoAula_Psicologia aplicada: Herança do funcionalismo
Aula_Psicologia aplicada: Herança do funcionalismoAna Paula Campos
 
Escola Funcionalista
Escola  FuncionalistaEscola  Funcionalista
Escola FuncionalistaOmec
 
Materialismo eliminativista e naturalismo
Materialismo eliminativista e naturalismoMaterialismo eliminativista e naturalismo
Materialismo eliminativista e naturalismoCaio Maximino
 
Funcionalismo psicológico
Funcionalismo psicológicoFuncionalismo psicológico
Funcionalismo psicológicoyesseniaamador
 
O funcionalismo linguistico
O funcionalismo linguisticoO funcionalismo linguistico
O funcionalismo linguisticoFrancione Brito
 
Behaviorismo filosófico
Behaviorismo filosóficoBehaviorismo filosófico
Behaviorismo filosóficoCaio Maximino
 
Transtornos de ansiedade
Transtornos de ansiedadeTranstornos de ansiedade
Transtornos de ansiedadeCaio Maximino
 
Psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticos
Psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticosPsicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticos
Psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticosCaio Maximino
 
Neurociência da esquizofrenia
Neurociência da esquizofreniaNeurociência da esquizofrenia
Neurociência da esquizofreniaCaio Maximino
 
Materialismo reducionista: As teorias da identidade
Materialismo reducionista: As teorias da identidadeMaterialismo reducionista: As teorias da identidade
Materialismo reducionista: As teorias da identidadeCaio Maximino
 
Interação fármaco-receptor
Interação fármaco-receptorInteração fármaco-receptor
Interação fármaco-receptorCaio Maximino
 
Espectro agonista-antagonista
Espectro agonista-antagonistaEspectro agonista-antagonista
Espectro agonista-antagonistaCaio Maximino
 
Memória e aprendizagem
Memória e aprendizagemMemória e aprendizagem
Memória e aprendizagemCaio Maximino
 
Revisão de anatomia e fisiologia do sistema nervoso
Revisão de anatomia e fisiologia do sistema nervosoRevisão de anatomia e fisiologia do sistema nervoso
Revisão de anatomia e fisiologia do sistema nervosoCaio Maximino
 

Destaque (20)

Teoria funcionalista
Teoria funcionalistaTeoria funcionalista
Teoria funcionalista
 
Aula_Psicologia aplicada: Herança do funcionalismo
Aula_Psicologia aplicada: Herança do funcionalismoAula_Psicologia aplicada: Herança do funcionalismo
Aula_Psicologia aplicada: Herança do funcionalismo
 
Escola Funcionalista
Escola  FuncionalistaEscola  Funcionalista
Escola Funcionalista
 
Aula 04 - Teoria Funcionalista
Aula 04 - Teoria FuncionalistaAula 04 - Teoria Funcionalista
Aula 04 - Teoria Funcionalista
 
Materialismo eliminativista e naturalismo
Materialismo eliminativista e naturalismoMaterialismo eliminativista e naturalismo
Materialismo eliminativista e naturalismo
 
Funcionalismo
FuncionalismoFuncionalismo
Funcionalismo
 
Funcionalismo psicológico
Funcionalismo psicológicoFuncionalismo psicológico
Funcionalismo psicológico
 
Funcionalismo
FuncionalismoFuncionalismo
Funcionalismo
 
O funcionalismo linguistico
O funcionalismo linguisticoO funcionalismo linguistico
O funcionalismo linguistico
 
Behaviorismo filosófico
Behaviorismo filosóficoBehaviorismo filosófico
Behaviorismo filosófico
 
Transtornos de ansiedade
Transtornos de ansiedadeTranstornos de ansiedade
Transtornos de ansiedade
 
Psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticos
Psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticosPsicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticos
Psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticos
 
Neurociência da esquizofrenia
Neurociência da esquizofreniaNeurociência da esquizofrenia
Neurociência da esquizofrenia
 
Materialismo reducionista: As teorias da identidade
Materialismo reducionista: As teorias da identidadeMaterialismo reducionista: As teorias da identidade
Materialismo reducionista: As teorias da identidade
 
Interação fármaco-receptor
Interação fármaco-receptorInteração fármaco-receptor
Interação fármaco-receptor
 
Aula 5 - Medicina 1
Aula 5 - Medicina 1Aula 5 - Medicina 1
Aula 5 - Medicina 1
 
Espectro agonista-antagonista
Espectro agonista-antagonistaEspectro agonista-antagonista
Espectro agonista-antagonista
 
Memória e aprendizagem
Memória e aprendizagemMemória e aprendizagem
Memória e aprendizagem
 
Revisão de anatomia e fisiologia do sistema nervoso
Revisão de anatomia e fisiologia do sistema nervosoRevisão de anatomia e fisiologia do sistema nervoso
Revisão de anatomia e fisiologia do sistema nervoso
 
Cérebro x Mente
Cérebro x MenteCérebro x Mente
Cérebro x Mente
 

Semelhante a Funcionalismo

O problema mente-cérebro por Jerry Fodor - Scientific American 1981
O problema mente-cérebro por Jerry Fodor - Scientific American 1981O problema mente-cérebro por Jerry Fodor - Scientific American 1981
O problema mente-cérebro por Jerry Fodor - Scientific American 1981Rodnei Reis
 
Resumo Psicologia Aplicada ao Direito
Resumo Psicologia Aplicada ao DireitoResumo Psicologia Aplicada ao Direito
Resumo Psicologia Aplicada ao DireitoThaisremo
 
Psicologia objeto e método.
Psicologia objeto e método.Psicologia objeto e método.
Psicologia objeto e método.Nuno Pereira
 
Dualismo de propriedades
Dualismo de propriedadesDualismo de propriedades
Dualismo de propriedadesCaio Maximino
 
Portfólio Historia da Psicologia.pdf
Portfólio Historia da Psicologia.pdfPortfólio Historia da Psicologia.pdf
Portfólio Historia da Psicologia.pdfVilciele
 
AULA BECK E ALFORD - Prof. Lina - 2010
AULA BECK E ALFORD - Prof. Lina - 2010AULA BECK E ALFORD - Prof. Lina - 2010
AULA BECK E ALFORD - Prof. Lina - 2010Lina Sue
 
Emoções cognição
Emoções cogniçãoEmoções cognição
Emoções cogniçãoAulas Abel
 
Teorias da Aprendizagen
Teorias da AprendizagenTeorias da Aprendizagen
Teorias da AprendizagenUFC
 
Origens históricas do behaviorismo
Origens históricas do behaviorismoOrigens históricas do behaviorismo
Origens históricas do behaviorismoCaio Maximino
 
Psicologia da personalidade AULA 2.pdf
Psicologia da personalidade  AULA 2.pdfPsicologia da personalidade  AULA 2.pdf
Psicologia da personalidade AULA 2.pdfElionayFigueiredo1
 
Jung neurose e psicose psicologia arquetípica - por ajax salvador
Jung   neurose e psicose psicologia arquetípica - por ajax salvadorJung   neurose e psicose psicologia arquetípica - por ajax salvador
Jung neurose e psicose psicologia arquetípica - por ajax salvadorAlex C. Ribeiro
 

Semelhante a Funcionalismo (20)

Passo 1 2007 1
Passo 1 2007 1Passo 1 2007 1
Passo 1 2007 1
 
O problema mente-cérebro por Jerry Fodor - Scientific American 1981
O problema mente-cérebro por Jerry Fodor - Scientific American 1981O problema mente-cérebro por Jerry Fodor - Scientific American 1981
O problema mente-cérebro por Jerry Fodor - Scientific American 1981
 
Resumo Psicologia Aplicada ao Direito
Resumo Psicologia Aplicada ao DireitoResumo Psicologia Aplicada ao Direito
Resumo Psicologia Aplicada ao Direito
 
Unidade 01 psicologia (1)
Unidade 01   psicologia (1)Unidade 01   psicologia (1)
Unidade 01 psicologia (1)
 
Psicologia objeto e método.
Psicologia objeto e método.Psicologia objeto e método.
Psicologia objeto e método.
 
Dualismo de propriedades
Dualismo de propriedadesDualismo de propriedades
Dualismo de propriedades
 
1286
12861286
1286
 
Portfólio Historia da Psicologia.pdf
Portfólio Historia da Psicologia.pdfPortfólio Historia da Psicologia.pdf
Portfólio Historia da Psicologia.pdf
 
AULA 1 - PSICOLOGIA.pptx
AULA 1 - PSICOLOGIA.pptxAULA 1 - PSICOLOGIA.pptx
AULA 1 - PSICOLOGIA.pptx
 
AULA BECK E ALFORD - Prof. Lina - 2010
AULA BECK E ALFORD - Prof. Lina - 2010AULA BECK E ALFORD - Prof. Lina - 2010
AULA BECK E ALFORD - Prof. Lina - 2010
 
Etapa 5
Etapa 5Etapa 5
Etapa 5
 
Emoções cognição
Emoções cogniçãoEmoções cognição
Emoções cognição
 
Concepções da mente
Concepções da menteConcepções da mente
Concepções da mente
 
Slides de neuro
Slides de neuroSlides de neuro
Slides de neuro
 
Teorias da Aprendizagen
Teorias da AprendizagenTeorias da Aprendizagen
Teorias da Aprendizagen
 
Psicologia geral fabiola
Psicologia geral fabiolaPsicologia geral fabiola
Psicologia geral fabiola
 
Origens históricas do behaviorismo
Origens históricas do behaviorismoOrigens históricas do behaviorismo
Origens históricas do behaviorismo
 
Psicologia da personalidade AULA 2.pdf
Psicologia da personalidade  AULA 2.pdfPsicologia da personalidade  AULA 2.pdf
Psicologia da personalidade AULA 2.pdf
 
Jung neurose e psicose psicologia arquetípica - por ajax salvador
Jung   neurose e psicose psicologia arquetípica - por ajax salvadorJung   neurose e psicose psicologia arquetípica - por ajax salvador
Jung neurose e psicose psicologia arquetípica - por ajax salvador
 
Aula 4_SFC (1).ppt
Aula 4_SFC (1).pptAula 4_SFC (1).ppt
Aula 4_SFC (1).ppt
 

Mais de Caio Maximino

Papel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebra
Papel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebraPapel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebra
Papel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebraCaio Maximino
 
Efectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipo
Efectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipoEfectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipo
Efectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipoCaio Maximino
 
Impacto del pez cebra en biología y neurociencias
Impacto del pez cebra en biología y neurocienciasImpacto del pez cebra en biología y neurociencias
Impacto del pez cebra en biología y neurocienciasCaio Maximino
 
El pez cebra en el estudio de psicofarmacos
El pez cebra en el estudio de psicofarmacosEl pez cebra en el estudio de psicofarmacos
El pez cebra en el estudio de psicofarmacosCaio Maximino
 
Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"
Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"
Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"Caio Maximino
 
A cerebralização do sofrimento psíquico
A cerebralização do sofrimento psíquicoA cerebralização do sofrimento psíquico
A cerebralização do sofrimento psíquicoCaio Maximino
 
Human physiological response in perspective: Focus on the capitalocene
Human physiological response in perspective: Focus on the capitaloceneHuman physiological response in perspective: Focus on the capitalocene
Human physiological response in perspective: Focus on the capitaloceneCaio Maximino
 
Vertebrate stress mechanisms under change
Vertebrate stress mechanisms under changeVertebrate stress mechanisms under change
Vertebrate stress mechanisms under changeCaio Maximino
 
The nervous system: an evolutionary approach
The nervous system: an evolutionary approachThe nervous system: an evolutionary approach
The nervous system: an evolutionary approachCaio Maximino
 
O monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividade
O monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividadeO monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividade
O monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividadeCaio Maximino
 
Por um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência crítica
Por um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência críticaPor um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência crítica
Por um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência críticaCaio Maximino
 
Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...
Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...
Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...Caio Maximino
 
Métodos quantitativos na pesquisa em educação e ensino
Métodos quantitativos na pesquisa em educação e ensinoMétodos quantitativos na pesquisa em educação e ensino
Métodos quantitativos na pesquisa em educação e ensinoCaio Maximino
 
Aula 2: Um pouco de filosofia da ciência
Aula 2: Um pouco de filosofia da ciênciaAula 2: Um pouco de filosofia da ciência
Aula 2: Um pouco de filosofia da ciênciaCaio Maximino
 
Inferência estatística nas ciências experimentais
Inferência estatística nas ciências experimentaisInferência estatística nas ciências experimentais
Inferência estatística nas ciências experimentaisCaio Maximino
 
Aprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remoto
Aprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remotoAprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remoto
Aprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remotoCaio Maximino
 
A importância das práticas corporais para a saúde mental
A importância das práticas corporais para a saúde mentalA importância das práticas corporais para a saúde mental
A importância das práticas corporais para a saúde mentalCaio Maximino
 
Transtornos do neurodesenvolvimento
Transtornos do neurodesenvolvimentoTranstornos do neurodesenvolvimento
Transtornos do neurodesenvolvimentoCaio Maximino
 
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapia
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapiaEvidências científicas de eficácia em farmacoterapia
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapiaCaio Maximino
 
Transtornos alimentares
Transtornos alimentaresTranstornos alimentares
Transtornos alimentaresCaio Maximino
 

Mais de Caio Maximino (20)

Papel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebra
Papel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebraPapel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebra
Papel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebra
 
Efectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipo
Efectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipoEfectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipo
Efectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipo
 
Impacto del pez cebra en biología y neurociencias
Impacto del pez cebra en biología y neurocienciasImpacto del pez cebra en biología y neurociencias
Impacto del pez cebra en biología y neurociencias
 
El pez cebra en el estudio de psicofarmacos
El pez cebra en el estudio de psicofarmacosEl pez cebra en el estudio de psicofarmacos
El pez cebra en el estudio de psicofarmacos
 
Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"
Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"
Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"
 
A cerebralização do sofrimento psíquico
A cerebralização do sofrimento psíquicoA cerebralização do sofrimento psíquico
A cerebralização do sofrimento psíquico
 
Human physiological response in perspective: Focus on the capitalocene
Human physiological response in perspective: Focus on the capitaloceneHuman physiological response in perspective: Focus on the capitalocene
Human physiological response in perspective: Focus on the capitalocene
 
Vertebrate stress mechanisms under change
Vertebrate stress mechanisms under changeVertebrate stress mechanisms under change
Vertebrate stress mechanisms under change
 
The nervous system: an evolutionary approach
The nervous system: an evolutionary approachThe nervous system: an evolutionary approach
The nervous system: an evolutionary approach
 
O monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividade
O monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividadeO monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividade
O monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividade
 
Por um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência crítica
Por um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência críticaPor um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência crítica
Por um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência crítica
 
Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...
Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...
Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...
 
Métodos quantitativos na pesquisa em educação e ensino
Métodos quantitativos na pesquisa em educação e ensinoMétodos quantitativos na pesquisa em educação e ensino
Métodos quantitativos na pesquisa em educação e ensino
 
Aula 2: Um pouco de filosofia da ciência
Aula 2: Um pouco de filosofia da ciênciaAula 2: Um pouco de filosofia da ciência
Aula 2: Um pouco de filosofia da ciência
 
Inferência estatística nas ciências experimentais
Inferência estatística nas ciências experimentaisInferência estatística nas ciências experimentais
Inferência estatística nas ciências experimentais
 
Aprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remoto
Aprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remotoAprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remoto
Aprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remoto
 
A importância das práticas corporais para a saúde mental
A importância das práticas corporais para a saúde mentalA importância das práticas corporais para a saúde mental
A importância das práticas corporais para a saúde mental
 
Transtornos do neurodesenvolvimento
Transtornos do neurodesenvolvimentoTranstornos do neurodesenvolvimento
Transtornos do neurodesenvolvimento
 
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapia
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapiaEvidências científicas de eficácia em farmacoterapia
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapia
 
Transtornos alimentares
Transtornos alimentaresTranstornos alimentares
Transtornos alimentares
 

Último

Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfArthurRomanof1
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxfabiolalopesmartins1
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 

Último (20)

Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 

Funcionalismo

  • 1. UNIFESSP A Tópicos Especiais em Psicologia IV: Introdução à Filosofia da Mente Aula 5: Funcionalismos
  • 2. UNIFESSP A Definição geral ● Doutrina na qual o que faz de algo um estado mental de um tipo particular não depende de sua constituição interna, mas da forma como funciona, ou do papel que representa, no sistema do qual é parte. – Mais precisamente, a identidade de um estado mental é determinada por suas relações causais com estimulações sensoriais, outros estados mentais, e comportamento ● “A dor, por exemplo, resulta de traumas ou danos ao corpo; ela causa sofrimento, iritação e uma avalação prática, visando a seu alívio; ela também provoca comportamentos de esquiva e empalidecimento e o tratamento da área traumatizada” (Churchland, p. 68) – Se há algum tipo distinto de atividade neural (atividade no trato neoespinotalâmico, por exemplo) que atenda a essas condições, considera-se que o sujeito apresente dor tão somente pela estimulação dessa atividade. CHURCHLAND, P. M. Matéria e consciência. Uma introdução contemporânea à filosofia da mente. São Paulo: Editora UNESP, 1998.
  • 3. UNIFESSP A Antecedentes do funcionalismo ● De Anima, livro II, cap. 1: a alma é a forma de um corpo humano natural organizado ● Forma = conjunto de poderes ou capacidades que permitem que algo expresse suas características essenciais ● Essa expressão é o cumprimento da função ou objetivo que define uma coisa como o que é By After Lysippos - Jastrow (2006), Public Domain, https://commons.wikimedia.org/w/in dex.php?curid=1359807
  • 4. UNIFESSP A Antecedentes do funcionalismo ● Leviatã (1651): o raciocínio é um tipo de computação que procede a partir de princípios mecanísticos comparáveis às regras da aritmética ● O raciocínio – assim como a imaginação, a sensação, e a deliberação – pode ser realizado por sistemas de diferentes tipos físicos Por John Michael Wright - National Portrait Gallery: NPG 225 Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php? curid=172855
  • 5. UNIFESSP A Antecedentes do funcionalismo ● Funcionalismo psicológico americano (James, Dewey, Mead, Carr, Angell) ● A vida mental e o comportamento devem ser considerados em termos da adaptação ativa ao ambiente
  • 6. UNIFESSP A Antecedentes do funcionalismo ● Teste de Turing (1950): a questão “é possível que máquinas pensem?” deve ser substituída pela questão “há como imaginar um computador digital que faria bem o ‘jogo da imitação’?” ● Se a substituição for legítima, e se a resposta for “sim”, Turing identifica pensamentos com os estados de um sistema definidos somente por suas funções de produzir estados internos e saídas verbais Por Fonte, Conteúdo restrito, https://pt.wikipedia.org/w/index.php ?curid=4595222 TURING, A.. Computing machinery and intelligence. Mind, 61: 433-460, 1950
  • 7. UNIFESSP A Antecedentes do funcionalismo ● A Primeira Revolução Cognitiva: 1950’s ● McCulloch e Pitts (1943) – cibernética, redes neurais artificiais ● 1956 – Ano-chave (Vasconcellos, 2007) – Simpósio no MIT congregando Noam Chomsky, George Miller, Allen Newell, e Herbert Simon – limitações da memória humana, inatismo de alguns mecanismos de produção da linguagem e a execução de certos teoremas pela máquina – “A study of thinking” (Bruner, Goodnow e Austin); “Three models for the description of language” (Chomsky), “The magical number seven, plus or minus two” (Miller); “The logic theory of machine” (Newell e Simon); “Language, thought and reality” (Whorf) VASCONCELLOS, SJJ; VASCONCELLOS, CTDV..Uma análise das duas revoluções cognitivas. Psicologia em Estudo, 12: 385-391, 2007
  • 8. UNIFESSP A Antecedentes do funcionalismo ● Behaviorismo: o comportamento pode ser explicado unicamente por apelo a disposições comportamentais ou a tendências tipo-lei dos organismos de comportar-se de certa maneira em função da estimulação ambiental ● Críticas a partir da teoria da identidade ocorrência: teorias que fazem apelo explícito aos estados mentais de um organismo, além dos estímulos e respostas, podem produzir uma eplicação mais completa das causas ● Psicofuncionalismo: Para que isso ocorra sem que a psicologia perca sua objetividade, é preciso que os estados mentais sejam definidos em termos causais em relação ao comportamento, e não como estados identificáveis somente por introspecção
  • 9. UNIFESSP A Antecedentes do funcionalismo ● “Duas ocorrências de estado cerebral diferentes seriam ocorrências do mesmo tipo de estado mental sse os dois estados cerebrais tivessem as mesmas relações causais com os estímulos de input que o organismo recebe, com seus diversos outros estados ‘mentais’ e com seu comportamento de output correspondente” (Searle, pp. 62-63) ● “ao identificar estados mentais em termos de relações causais […], os teóricos da identidade ocorrência imediatamente evitavam duas objeções ao behaviorismo. Uma delas era a de que o behaviorismo tinha negligenciado as relações causais dos estados mentais e, de acordo com a segunda, havia uma circularidade no behaviorismo, no sentido de que as crenças tinham que ser analisadas em termos de desejos, e estes em termos de crença” (Searle, p. 63) SEARLE, J. A redescoberta da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1997
  • 10. UNIFESSP A Estados funcionais e estados mentais ● Qual exatamente é a tese metafísica do funcionalismo? ● O funcionalismo faz uma distinção entre um estado/propriedade em particular depender de algo e ser esse algo: estados mentais dependem de estados cerebrais da mesma forma que um programa de computador depende do hardware ● Em termos funcionalistas: estados cerebrais ajudam a realizar estados mentais, e a mente é de fato um “sistema funcional total” (i.e., composta de todos os estados funcionais possíveis em interação com inputs e com outros estados para produzir outputs)
  • 11. UNIFESSP A Uma analogia ● Uma ratoeira é um aparato para capturar ou matar roedores; pode ser feita de qualquer material, e o que define algo como uma ratoeira é sua capacidade de capturar ou matar roedores ● Diamantes são valorizados por sua dureza, propriedades ópticas, e raridade relativa na natureza; mas nem todo cristal raro, transparente, duro, e esbranquiçado é um diamante (p. ex., zircônia cúbica) – existe uma diferença física importante ● O funcionalismo é a teoria de que estados mentais são mais parecidos com ratoeiras do que com diamantes
  • 12. UNIFESSP A Realizabilidade múltipla ● OU SEJA: criaturas com constituições físicas bastante distintas podem apresentar estados mentais – Se existem estados baseados em silício de marcianos hipotéticos ou estados inorgânicos de andróides hipotéticos que alcançam essas condições, diríamos que essas criaturas também sentem dor ● Como consequência, os estados mentais podem ser suficientemente explicados sem levar em consideração o substrato físico (neural) que os realiza; só é necessário levar em consideração as funções de nível superior dos sistemas cognitivos
  • 13. UNIFESSP A Realizabilidade múltipla ● Para a teoria da identidade, “o estado físico-químico em questão deve ser um estado possível de um cérebro mamífero, de um cérebro reptiliano, do cérebro de um molusco (polvos são moluscos, e certamente sentem dor), etc. Ao mesmo tempo, não deve ser um estado cerebral (fisicamente) possível (fisicamente possível) de qualquer criatura fisicamente possível que não sente dor. Mesmo se tal estado possa ser encontrado, deve ser nomologicamente certo que também pode ser um estado do cérebro de qualquer vida extraterrestre que possa ser encontrada que possa sentir dor mesmo antes de que possamos supor que esse estado possa ser de fato dor” (Putnam 1967) ● Implicação óbvia é que a teoria da identidade é falsa, porque outras espécies têm cérebros diferentes dos nossos, e ainda assim podem sentir dor.
  • 14. UNIFESSP A Funcionalismo e materialismo ● Smart (1959): Descrições que fazem referência somente às relações causais de um estado mental com estimulação (input), comportamento (output), e com outros estados mentais não impõem restrições lógicas sobre os tipos de itens que podem satisfazer essas descrições ● É possível, portanto, que estados não-físicos desempenhem os papéis relevantes (input, output, outros estados), realizando o estado mental ● Assim, o funcionalismo é compatível com o dualismo e com o materialismo SMART, J. J. C.. Sensations and brain processes. Philosophical Review, 68: 141-156
  • 15. UNIFESSP A Funcionalismo e materialismo ● O funcionalismo é uma teste metafísica lato sensu, e não uma tese ontológica (Ned Block, 1996) – Ou seja, o funcionalismo não está preocupado com o que existe, mas sim com o que define um certo tipo de estado mental ● Tentativas anteriores de de resolver o problema mente-corpo tentaram resolvê-lo respondendo as duas questões – O dualismo de substância afirma que existem duas substâncias, e que estados mentais são definidos por sua imaterialidade – O behaviorismo afirma que só há uma substância, e que os estados mentais são definidos por disposições comportamentais – A teoria da identidade afirma que só há uma substância, e que os estados mentais são definidos como idênticos a estados físicos ● Ainda assim, a maioria dos funcionalistas age como se assumissem que as propriedades que analisam são propriedades físicas Block, Ned (1996) What is Functionalism? The Encyclopedia of Philosophy Supplement.
  • 16. UNIFESSP A Construindo teorias funcionais ● Sentença de Ramsey: estratégia para definir os estados mentais de um sistema “todos de uma vez” como estados que interagem com inputs de diferentes formas que produzam o comportamento ● Principia pela conjunção lógica de generalizações sobre um estado mental e segue pela substituição dos nomes dos diferentes estados, seguida de um quantificador existencial
  • 17. UNIFESSP A Definições funcionais e sentenças de Ramsey ● “Supõe-se que as sentenças de Ramsey se livram da ocorrência de termos psicológicos remanescentes, como ‘desejo’ e ‘percepção’” (Searle, p. 64) ● A sentença só inclui quantificadores que alcançam diferentes estados mentais, termos que denotam estímulos e respostas, e termos que especificam diferentes relações causais entre eles ● A sentença de Ramsey provê definições implícítas dos termos mentais da teoria ● “Uma vez que as sentenças de Ramsey sejam compreendidas desse modo, resulta que o funcionalismo tem a vantagem crucial de mostrar que não há nada de especialmente mental nos estados mentais. Falar de estaods mentais é simplesmente falar de um conjunt neutro de relações causais” (Searle, p. 64) SEARLE, J. A redescoberta da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1997
  • 18. UNIFESSP A Exemplos ● Ex. 1: Generalizações sobre a dor: resulta de traumas ou danos ao corpo; causa sofrimento, iritação e uma avalação prática, visando a seu alívio; também provoca comportamentos de esquiva e empalidecimento e o tratamento da área traumatizada – ∃x∃y∃z∃w (x resulta de traumas ou danos ao corpo & x tende a produzir os estados y, z e w & x tende a provocar comportamentos de esquiva…) ● Ex. 2: “suponhamos que John tenha a crença de que p, e que esta e causada por sua percepção de que p; e, juntamente com seu desejo de que q, a crença de que p causa sua ação a” (Searle, p. 64) – ∃x (John tem x & x é causado pela percepção de que p & x juntamente com um desejo de que q causa a ação a) SEARLE, J. A redescoberta da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1997